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OS TIPOS DE SOLO E A IMPORTÂNCIA DETERMINANTE NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Conhecer os tipos de
solo é de primordial importância
quando o assunto é
construção. Afinal, os
diferentes tipos de solo são
fatores determinantes para as
fundações, as estruturas e o
tipo de edificação a ser erguida
em determinado local. Eles
podem ser um limitador ou um facilitador ao uso do terreno. E no limite, pode
trazer muita dor de cabeça tanto aos profissionais quanto aos proprietários
caso não seja bem conhecido – e trabalhado.
Portanto, cabe ao engenheiro ou arquiteto o mínimo entendimento na
área. Mas, em muitos casos, a assessoria de um geólogo ou geofísico se faz
importante.
O solo arenoso
O solo argiloso
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são visíveis a olho nu. O solo argiloso é altamente denso quando não há
umidade ou presença de água. Ao umidificar-se, ele torna-se viscoso.
Algumas características do solo argiloso:
O terreno argiloso caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores
vivas e de grande impermeabilidade. Como conseqüência do tamanho dos
grãos, as argilas:
• São fáceis de serem moldadas com água;
• Têm dificuldade de desagregação.
• Formam barro plástico e viscoso quando úmido.
• Permitem taludes com ângulos praticamente na vertical. É possível
achar terrenos argilosos cortados assim onde as marcas das máquinas
que fizeram o talude
duraram dezenas de anos.
Ao trabalhar com o tipo de
solo argiloso, portanto, é
altamente recomendado realizar
um estudo de solo aplicando a
geofísica para saber exatamente
qual fundação utilizar.
Porém, normalmente as fundações rasas são as mais utilizadas nesses
tipos de solo, sendo que caso seja necessário reforçar as sapatas, o uso dos
radiers é recomendado. Para atingir mais segurança, o uso de estacas também
é recomendado, mas não usual.
Os solos siltosos
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A mistura dos solos
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comprimido. quanto da profundidades
resistência de maiores para
ponta para aumentar
aborver a capacidade de
carga. carga.
CORTES E Não recomendável, pois Possível, mas é Possível devido à
TALUDES SEM o talude fica instável. preciso levar grande coesão e
PROTEÇÃO em conta a estabilidade.
coesão e o
ângulo de atrito
para
dimensionar o
talude. A altura
de corte é
menor do que
para as argilas.
ESFORÇOS EM Esforços são maiores, Comportamento Esforços são
ESCORAMENTO levando à necessidade idêntico ao solo menores, o
de escoramento arenoso. escoramento
contínuo. pode ser bem
espaçado e não-
contínuo.
RECALQUES Recalques em solo Intermediário Recalques
FRENTE ÀS arenoso são imediatos à entre areia e extremamente
CARGAS aplicação das cargas, argila. lentos, pode levar
mas podem ocorrer décadas para
posteriormente devido à ocorrer a
mudança do lençol estabilização.
freático.
ADENSAMENTO Adensamento ocorre Há Há adensamento
E apenas se houver perda adensamento se houver perda
COMPACTAÇÃO de água. A compactação se houver de água.
se faz com vibração. perda de água. Compactação é
Compactação é feita com
feita com percussão e com
percussão ou rolos.
com rolos (pé-
de-carneiro)
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DRENABILIDADE Ocorre facilmente, mas Aceita água Alta
precisa cuidado com a passante, mas impermeabilidade
instabilidade das paredes necessita dificulta a
e do fundo das valas. verificação drenagem.
cuidadosa da
coesão e
ângulo de
atrito.
MATERIAL DE Não recomendável, por Utilizável desde Recomendável
BARRAMENTO ser permeável e sem que com maior pela
coesão. Os taludes são coeficiente de impermeabilidade,
instáveis e haveria fluxo segurança. coesão e ângulo
intenso de água pela Tem pouca de atrito
barragem. coesão e os favoráveis à
taludes ficam estabilidade.
mais abatidos
(ângulo menor)
FUNDAÇÕES
A fundação é a estrutura
responsável por absorver todas as
cargas emitidas pela edificação e
distribuí-las ao solo.
Para que qualquer obra
permaneça no lugar, sem rupturas
e sem sofrer instabilidade é preciso
de um alicerce. E esse é,
basicamente, o papel das
fundações: estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções
ao solo e, por isso, devem ter resistência adequada para suportar todas as
tensões. Existem diferentes tipos de fundações.
Para que essa estrutura realmente seja eficaz, o solo precisa ter
resistência e rigidez adequadas para não sofrer rupturas ou deformações que
comprometam a construção.
Assim, para escolher o tipo de fundação é preciso saber quais serão os
esforços sobre a edificação, as características do solo e dos elementos que
formam as fundações. Basicamente há dois tipos de fundações: as superficiais
(rasas ou diretas) e as profundas, definidas pela ABNT NBR 6122/2010.
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Os tipos de fundações
Fundações superficiais
Elementos de fundação em
que a carga é transmitida ao terreno,
predominantemente pelas pressões
distribuídas sob a base da fundação.
A profundidade de escavação é
inferior a 3 metros e são utilizadas
em cargas leves, como residências,
ou no caso de solo firme. Incluem-se neste tipo de fundação: sapatas (corrida
ou associada), bloco, radier e viga de fundação.
Sapata
Elemento de concreto armado,
geralmente quadrada, retangular ou
trapezoidal, dimensionado de modo
que as tensões nele produzidas sejam
resistidas pela armadura, não pelo
concreto. A sapata corrida recebe a
carga distribuída linearmente. A sapata
associada recebe vários pilares, cujos
centros não estão no mesmo
alinhamento.
Bloco de fundação
Elemento com base quadrada ou
retangular com elevação que se
assemelha a um pedestal e absorve a
carga, distribuindo-a sem a necessidade
de armadura.
Radier
Semelhante a uma placa que abrange
toda a área da construção, recebendo
toda a carga e distribuindo-a no terreno.
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Viga de fundação
Elemento comum a vários pilares, cujos
centros estão no mesmo alinhamento.
Fundações profundas
Estacas
Elemento executado inteiramente
por equipamentos ou ferramentas,
sem que, em qualquer fase de sua
execução, haja descida de operário.
As estacas têm grandes
comprimentos e seções transversais
pequenas, podem ser de madeira,
aço, concreto pré-moldado, concreto
moldado in loco ou mistos.
Tubulões
Elemento de fundação profunda,
cilíndrico, em que, pelo menos na
sua etapa final, há descida de
operário. Pode ser feito a céu aberto
ou sob ar comprimido (pneumático)
e ter ou não base alargada. Pode
ser de aço ou concreto, com ou sem
revestimento.
Caixões
Elemento de forma prismática, concretado na superfície e instalado por
escavação interna, podendo usar ar comprimido; sua base pode ser alargada
ou não.
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Importância do concreto
ALVENARIA
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Tijolos
Blocos
Os blocos são feitos a partir de
um traço de cimento, areia e brita. Eles
também podem ser estruturais ou de
vedação.
Há também os blocos de
concreto celular autoclavados. São
blocos de grandes dimensões (30cm x
60cm), porém bem leves (menor
densidade), indicados apenas para
vedação (não estruturais).
Alvenaria de Vedação
Encunhamento
Ao terminar de subir toda a
parede, é comum ficar uma fresta
entre o topo da parede e a viga.
A atividade de fechar essa
fresta é chamada de
encunhamento, ou seja, fazer a
união da parede com a estrutura
da edificação.
O encunhamento pode ser
feito de diversas formas. As mais comuns são:
Encunhamento com espuma
expansiva de PU ou PUR –
Poliuretano
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As marcações devem ser efetuadas sobre um pequeno revestimento de
argamassa da mesma da que vai assentar os tijolos e executadas com o bico
da colher e o auxílio de uma régua.
Deve distribuir os tijolos na marcação de forma a que possa prever onde
e com que medida terá que executar os cortes que eventualmente sejam
necessários e a permitir um enquadramento estético aceitável.
O assentamento começa-se por assentar um tijolo inteiro em cada
extremo da parede, (caso esta não termine com cortes nos extremos) se isso
acontecer assentam-se estes. Estas peças devem ser cuidadosamente
aprumadas, alinhadas com as marcações e niveladas.
Em seguida fixa o fio de
alinhamento e assenta todos os
restantes tijolos que compõem a
fiada, deixando sempre o espaço
para a junta vertical (espaço
entre cada tijolo), que deve ser
obtida recorrendo a uma bitola
de madeira de 1 centímetro de
espessura. Depois preenche as
juntas com argamassa da
mesma da do assentamento.
Em seguida, assenta os tijolos correspondestes ao inicio da 2ª fiada, em
cada um dos extremos devidamente aprumados e nivelados e verificados os
espaços entre os tijolos.
Deve esticar o fio de alinhamento, usando dois esticadores de fio, e
proceder ao assentamento dos
restantes tijolos e preenchimento
das juntas.
Para o assentamento da
terceira fiada, repete o processo
usado para a primeira fiada.
Tendo sempre em atenção as
juntas verticais para que estas
concordem em todas as fiadas
alternadas.
Para o assentamento da 4ª
fiada, repete o assentamento da 2ª fiada. Á medida que vai executando o
assentamento, vai limpando os tijolos com um pincel de cerdas de nylon e
bastante água limpa, para que as argamassas do assentamento e os
escorrimentos não venham a manchar os tijolos da parede.
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Deve ir repetindo todo o
processo tendo o cuidado de que
as fiadas impares sejam iguais a
todas as impares e as pares com
todas as pares. Controlando
sempre as espessuras das juntas
quer verticais quer horizontais,
usando a bitola de marcação.
Deve ainda ir afundando as
juntas com o bico da colher para
mais tarde as poder tratar, com
argamassa de areia fina ao mesmo traço do usado no assentamento.
Atenção: A fiada 1 será igual a fiada 3, igual a fiada 5 e assim por diante
nas fiadas ímpares e a fiada 2 será igual a 4, a 6 e assim por diante nas
fiadas pares.
Argamassa
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TRAÇOS (AS MISTURAS) DO CONCRETO
Resistência do concreto
Muito importante:
Usar somente pedra e areia limpas (sem argila ou barro), sem materiais
orgânicos (como raízes, folhas, gravetos etc.) e sem grãos que esfarelam
quando apertados entre os dedos.
A água (doce) também deve ser limpa, clara sem impurezas(boa para
beber).
Lembre-se:
Qualquer material (água ou areia) contendo SAL é um inimigo do concreto.
Traços do Concreto
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1:4 - 1 lata de cimento para 4 latas de areia - massa indicada para chapisco
em alvenaria.
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Opção 1: Alvenarit (Vedacit):
• Consumo: 200 ml por 50 Kg de cimento
- Preço: Em torno de 20,00 por galão de
3,6 litros
• Custo: Você gastará R$ 1,11 de aditivo
para cada saco de cimento
Opção 2: Viacal
(Viapol):
Observações:
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Para usar o traço de 1:6 ou 1:8 a parede não pode ter função estrutural.
O peso da construção de ser suportado por vigas e pilares de concreto armado.
A massa com esses traços, principalmente o 1:8 fica com uma liga muito
ruim, por isso é recomendável misturar o aditivo plastificante na massa.
ARGAMASSA (TRAÇOS)
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Exemplos de traço de argamassa
AC I
Argamassa bastante utilizada para
assentar revestimentos e pisos
cerâmicos em áreas internas. Pode ser
empregada em áreas secas (quartos e
salas) ou úmidas (cozinhas e
banheiros).
AC II
Ao contrário do tipo AC I, a variação AC II pode ser usada tanto em áreas
internas quanto externas. Conseguindo absorver variações de temperatura,
essa argamassa oferece resistência até às ações do tempo. Por conta desses
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aspectos, o tipo AC II acaba sendo favorável às obras em fachadas e áreas
públicas.
AC III
Esse é o mais resistente dentre
os tipos de argamassa. Com seu
alto poder aderência, o AC III é
indicado para assentar
revestimentos em fachadas,
piscinas e saunas.
AC III E
Voltado para superfícies que ficam constantemente expostas ao sol. Assim
como o tipo AC II, essa argamassa destaca-se por conseguir se adaptar às
condições naturais.
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Chapisco
O chapisco é a parte
da argamassa que faz contato direto
com a alvenaria. É a primeira
camada de argamassa a ser
aplicada e tem a função de criar uma
superfície áspera o bastante para
que proporcione maior aderência à
próxima camada, o emboço.
É geralmente preparado com cimento, areia grossa e água com um traço
de 1:3. A sua aparência é de uma textura bem viscosa com consistência fluida,
facilitando a penetração da pasta no bloco ou tijolo a ser revestido.
Se for necessário, pode-se utilizar aditivos para melhorar a aderência do
chapisco e assim obter maior qualidade no revestimento.
Emboço
Reboco
É a última camada de
argamassa a ser aplicada em um
revestimento. É ele que deixará a
superfície plana e lisa para a
realização dos serviços de pintura.
Para uma boa qualidade do
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reboco, recomenda-se um traço de 1:2:6 de cimento, cal, areia fina e água.
Aditivos, como por exemplo impermeabilizantes, também podem ser utilizados
desde que sejam comprovados por meio de ensaios em laboratórios de acordo
com os requisitos das normas técnicas.
Espessura da argamassa
Cronograma de execução
Normas técnicas
Para a correta aplicação de um revestimento de argamassa, deve-se
seguir as recomendações das normas técnicas que definem os critérios e os
requisitos de qualidade a serem seguidos. As principais e as mais utilizadas
são:
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NBR 7200 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas
inorgânicas – Procedimento
NBR 13749 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Especificação
NBR 13530 Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas
IMPERMEABILIZAÇÃO
A impermeabilização é uma
técnica que pode ser aplicada em
diferentes tipos de obra. Em cada
tipo de obra é indicado um produto
específico e uma técnica adequada
que resultará em uma
impermeabilização de qualidade.
Por exemplo, a
impermeabilização pode ser
utilizada em diversas etapas de uma pequena edificação. Na construção de
uma casa os baldrames precisam ser impermeabilizados, a primeira laje de
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piso, as paredes de arrimos em contato direto com o solo, os pisos de áreas
molhadas como banheiros e área de serviço, sacadas, jardineiras e lajes de
cobertura que não possuam telhado.
Em grandes edifícios, além das áreas citadas acima é importante
impermeabilizar os reservatórios, poço de elevadores, jardins, piscinas, saunas
e qualquer outra superfície que tiver contato direto com a água.
É importante salientar que a impermeabilização é adotada em situações
onde o contato com a água é constante ou temporário.
Impermeabilização rígida
A impermeabilização rígida
deve ser adotada em partes de
uma construção que estáveis, ou
seja, que não estejam
susceptíveis ao surgimento de
trincas e fissuras.
Este tipo de
impermeabilização pode ser
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utilizado como um aditivo na argamassa de revestimento da estrutura ou como
uma pintura sobre a superfície que estará em contato com a água.
Os principais locais onde este tipo de impermeabilização é utilizado são
em fundações, piscinas enterradas, baldrames, estruturas de contenção e
pisos em contato com o solo.
Entre as inúmeras opções do mercado você encontrará as argamassas
impermeabilizantes, os cimentos poliméricos, aditivos hidrofugantes, os
cimentos cristalizantes e as resinas epóxi.
Impermeabilização flexível
A impermeabilização flexível é
adotada em situações onde a
estrutura esteja sujeita a
movimentações, surgimento de
trincas, vibrações e variação de
temperatura.
Elas são encontradas no
mercado na forma de mantas ou misturas que podem ser moldadas na
superfície da obra em questão. As mantas podem ser aderidas ou não na
estrutura e as misturas após secas formam uma camada impermeável e
elástica.
São muito adotadas na impermeabilização de lajes de cobertura,
terraços, áreas molhadas como banheiro e área de serviço e reservatórios
elevados.
É encontrada com facilidade no mercado da construção as mantas
asfálticas, as membranas asfálticas, mantas de PEAD, mantas de PVC,
membranas de poliuretano e resinas acrílicas.
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Vale destacar que com impermeabilização não se brinca. É uma parte
fundamental de uma obra e a utilização de técnicas inadequadas pode resultar
apenas em um desperdício de dinheiro.
COLUNAS
Geralmente o posicionamento
das colunas é determinado na
construção da fundação. Por isso,
durante a construção das colunas você
deve verificar se os diâmetros (bitola)
das colunas de aço estão iguais ao
projeto estrutural.
Um ponto muito importante é
que não se deve passar nenhum tipo
de duto, principalmente eletrodutos, no
meio das colunas. Exceto quando
previsto no projeto. Caso contrário, a resistência da coluna é prejudicada e ela
pode ser danificada por cortes em manutenção futuras.
As colunas de aço devem ser amarradas aos arranques feitos na etapa
da fundação. Confira se as barras de aço estão fixas e bem presas.
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Caixarias
Concretagem
VIGAS
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Posicionamento das armações de aço
O posicionamento e as
medidas das vigas é
determinado pelo engenheiro
responsável pela sua
construção. Logo, você deve
checar se as medidas estão de
acordo com o projeto estrutural.
Um ponto muito
importante é que não se deve
passar nenhum tipo de duto,
principalmente eletrodutos, no meio das vigas. Exceto quanto previsto no
projeto estrutural. Caso contrário a resistência é prejudicada e a estrutura pode
ser danificada.
As barras de aço das vigas devem ser amarradas ao aço sobressalente
das colunas. Confira se estes estão bem presos.
Caixarias
Verifique se as caixarias
estão firmes e alinhadas
verticalmente (aprumadas) e
horizontalmente (niveladas). Após
a aplicação do concreto não
podem haver vazamentos.
Concretagem
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CONTRAPISO
O contrapiso é uma
camada de argamassa com 2 a 5
cm de espessura. Ele é
responsável por criar uma
superfície regularizada e lisa para
a instalação dos pisos. Fique
atento, é nesta etapa que é feito a
caída da água para os ralos.
A argamassa não pode ser
aplicada diretamente na terra. Por isso, antes de fazer o contrapiso é
necessário aplicar uma camada
de concreto. Esta base tem de 10
a 15 cm de espessura e é feita
com concreto de baixa
resistência. Este tipo de concreto
é chamado popularmente de
concreto magro. Em algumas
situações é recomendada a
utilização de malhas de aço para
aumentar a resistência desta
base.
Essa base também é importante para criar os desníveis da casa.
Normalmente o piso das salas e quartos são 5cm mais altos do que o piso do
banheiro. Geralmente dentro do banheiro o nível do box (chuveiro) é um pouco
mais baixo do que o restante do
banheiro.
Outro ponto importante é que
antes da concretagem devem ser
feitas as instalações hidráulicas e
elétricas que passam por baixo casa.
Geralmente são as tubulações de
esgoto, águas pluviais e entradas de
energia e comunicação (telefone e
interfone).
Para os casos onde a fundação for o radier ou para casas com mais de
1 pavimento, não é necessário fazer esta camada de concreto magro. Neste
caso, a argamassa do contrapiso é aplicado diretamente sobre o concreto do
radier ou laje.
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Preparação do solo
A primeira coisa que você
deve verificar é se foram
retirados todos restos de
materiais e entulhos. Verifique
também se o solo foi bem
compactado.
Se for utilizar malha de
aço, certifique-se que ela não
está em contato direto com o
solo. Recomenda-se, para esse caso a utilização de lonas pretas para
construção, espaçadores ou uma camada de pedra brita compactada para
isolar o aço do solo.
Instalação hidráulicas e
elétricas
Verifique também se as
instalações hidráulicas e
elétricas foram feitas conforme
especificadas nos projetos
hidráulico e elétrico.
Concretagem
Após posicionar todas as
tubulações e armações de aço, o solo deve ser molhado e depois colocado o
concreto. Este pode ser comprado
pronto ou pode ser feito na obra.
Durante a aplicação observe se o
concreto está pastoso e
homogêneo.
Após a secagem, em cerca
de 7 dias, o concreto deverá ter
uma cor homogênea e não
possuir furos que permitam ver as
estruturas de aço.
Aplicação da argamassa
A aplicação da argamassa do contrapiso é feita após a cura do concreto.
Certifique que a superfície foi limpa e que a argamassa está com textura de
“farofa” durante a aplicação. Logo em seguida a argamassa deve ser
desempenada, criando uma superfície lisa, mas com aderência para a
argamassa de instalação de pisos.
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Verifique por último se foi feito o
caimento para os ralos ou fora da
casa. Para isso você pode soltar uma
bola de borracha no lado oposto ao
ralo, se a bola não for para o ralo o
caimento está errado.
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Finalmente, aplique a
argamassa e realize a compactação
com uma enxada ou um soquete. A
próxima etapa é o sarrafeamento
que vai regularizar a superfície:
apoie a régua sobre as mestras e
faça movimentos de vaivém para
“cortar” a argamassa até atingir o
nível marcado anteriormente.
TRINCAS E FISSURAS
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Diferença Entre Rachadura, Fissura e Trinca
Fissura
Trinca
• É mais perigosa do que a
fissura;
• Sua espessura é de 1 a 3
mm;
• A abertura é mais
profunda e acentuada;
• Ocorre a ruptura do
elemento, separando em
duas partes;
• Pode afetar a segurança
dos elementos estruturais da residência.
Rachadura
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• Acomodação de elementos construtivos: sempre que se constrói uma
edificação, há uma acomodação do solo, um assentamento em maior ou
menor grau. Assim, dependendo de como
foi feita a fundação, uma parte da casa
pode ceder mais que a outra e com esse
deslocamento causar as fendas;
• Sobrecarga de uso calculada
inadequadamente;
• Retirada de elementos de escoramento
durante a fase construtiva;
• Dilatação térmica: algumas partes da casa,
por ficarem expostas ao sol, dilatam ou
retraem mais do que outras, podendo assim
causar as fendas, como uma laje que dilata
com o sol causando as trincas;
• Retração do material: é a perda de água nas camadas de revestimento.
Por exemplo, a tinta no período de secagem, ocorre à perda da umidade
e assim ela retrai, seu tamanho é reduzido podendo causar a fissura;
• Infiltração: quando há algum vazamento ou má impermeabilização da
lajeocasionando a entrada de água da chuva, no caso do concreto a
água penetrará e aos poucos atingirá a armadura de ferro provocando
sua corrosão que ocasionará na pressão do concreto e daí o início das
rachaduras. A consequência disto será a queda de partes do concreto,
deixando a ferragem exposta, acelerando o processo de corrosão;
• Vibrações e trepidações: excesso de veículos trafegando na rua,
elevadores, proximidades com obras e metrô são algumas razões para
ocorrer as vibrações contínuas e assim causar as rachaduras e trincas;
• Defeito na formulação do produto e erros na aplicação.
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Causas de Rachaduras em Pilares
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Como Tratar Fissuras, Trincas e Rachaduras
TIPOS DE LAJES
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Laje Pré-moldada (treliçada)
Montagem da laje
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Posicionamento das malhas de
aço
As malhas de aço devem ser
sobrepostas e amarradas entre si
com barras de aço e arame. Confira
se elas estão bem presas e
sobrepostas.
Passagem da tubulação
Outro ponto importante é
verificar se as tubulações, eletrodutos e
os pontos de luz foram posicionados
corretamente. Depois da concretagem
as lajes não devem ser cortadas ou
furadas.
Caixarias
Concretagem
Tesoura
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Para a estabilidade e para o telhado não ficar torto, a tesoura deve estar
no encaixe perfeito entre a empena e a linha.
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Terças
Consecutivamente as terças são apoiadas nas tesouras para a
sustentação dos caibros, paralela à cumeeira.
Caibros e Ripas
Os caibros são colocados em
direção perpendicular as terças, são
inclinados de acordo com o caimento
do telhado e sustenta as ripas e a
estrutura junto das terças e tesouras.
As ripas são as últimas partes da
trama e são pregadas
perpendicularmente aos caibros.
Empena ou oitão
Parte lateral onde se apóia a
cumeeira e cria a altura entre telhado
e forro.
Água
Água furtada
É onde acontece o encontro das
águas que escorrem das partes de um
telhado, é bem conhecido como calha.
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Cumeeira
É uma aresta na parte mais alta do
telhado e que é caracterizada pelo encontro
dos telhados e suas divisões de águas.
Espigão
Beiral
É a parte que vai além das
paredes da casa, criando uma
espécie de “puxadinho” do telhado,
protegendo que a água da cobertura
não escorra diretamente pelas
paredes com janelas e portas.
Testeira
É o acabamento do telhado, fica
posicionado abaixo das telhas e fica
visível exatamente para esconder o
restante da estrutura, como caibros e
vigas.
A partir de materiais naturais
como ardósia e madeira até produtos
artificiais, tais como asfalto, folhas de
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metal, e polímeros plásticos, existem vários tipos e estilos de coberturas para
escolher. Enquanto cada um tem suas vantagens e desvantagens, todos eles
podem adicionar um elemento de design diferenciado para sua casa.
Alguns tipos de coberturas pode ser mais adequados para a sua casa do
que outros. Fatores como a inclinação do telhado e força do enquadramento
poderiam limitar suas escolhas. Em áreas sujeitas a incêndios e furacões,
procure um produto com uma classificação alta contra incêndio ou boa
resistência ao vento. Além disso, podem ser tomadas medidas durante a
instalação de diversos tipos de coberturas para melhorar a sua resistência ao
fogo ou ao vento. Abaixo está um resumo sobre os diferentes tipos
de telhados disponíveis.
Telhas de asfalto
Angulação: pode ser usada em telhados pouco inclinados até mais íngremes.
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Fogo & Vento: boa resistência ao fogo, resistência ao vento aceitável.
Custo: barato a moderado.
Telhas de metal
Ecológico: pode ser feito a partir de materiais reciclados, e pode ser reciclado
quando substituído. Absorve um terço menos calor do que o asfalto.
Peso: leve.
Custo: moderado.
Telhas de argila
Aparência: visual italiano ou espanhol tradicional, também pode ser feito para
se parecer com placas de madeira ou ardósia.
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Fogo & Vento: Excelente resistência ao fogo, moderada a baixa resistência ao
vento.
Custo: caro.
Telhas de concreto
Aparência: pode ser feita para se parecer com telhas tradicionais de barro,
madeira ou ardósia. A cor pode ser feita em toda a telha ou apenas aplicada
sobre a superfície.
Custo: moderado.
Telhas de ardósia
Telhas de madeira
As telhas de madeira
são feitas de madeiras
resistentes à podridão e têm baixa
resistência ao fogo se não forem
tratadas.
Peso: moderado.
Custo: moderado.
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Passo 1
Passo 2
Distribua as tesouras conforme
indicado no projeto.
Passo 3
Com um conector em L, fixe as
extremidades das tesouras na
alvenaria. Utilize um finca-pinos para
agilizar o processo.
Observação
A parte menor do conector é fixada na tesoura e a parte maior, na laje.
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Dica
Comece fixando as tesouras nas duas
extremidades na cobertura e coloque uma
linha guia unindo essas peças. A linha
ajudará a achar a posição exata das
demais tesouras.
Passo 4
Pregue sarrafos ou vigas de madeira na
base das tesouras para “amarrá-las” entre si.
Passo 5
Faça a mesma ligação na parte da frente das
tesouras.
Passo 6
Para dar maior estabilidade à estrutura,
amarre as tesouras também com sarrafos de
madeira cruzados entre si
(contraventamento). Meça a distância com
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uma trena para saber o tamanho exato da peça.
Observação
Os contraventamentos devem ser intercalados:
um na parte mais alta da tesoura, outro no
meio.
Passo 7
Com uma
serra
circular, corte os sarrafos de madeira que
serão usadas na amarração das tesouras.
Passo 8
Pregue a madeira nas tesouras, formando
um X. Com um nível de bolha, sempre
verifique se os sarrafos não estão fora do
prumo.
Passo 9
Repita o contraventamento em todas
as tesouras (sempre intercalando a
posição). Essa é a base da estrutura
do telhado.
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Passo 10
Com a armação pronta, agora são fixadas as
ripas. Elas também são serradas na própria obra.
Cada ripa cobre três ou quatro tesouras.
Passo 11
Comece pregando as ripas a partir do beiral do
telhado, seguindo a distância indicada no projeto.
A posição das seguintes pode ser calculada com
a ajuda de uma galga.
Dica
A galga é uma peça com formato similar ao da
telha. Ela ajuda a marcar a distância entre uma
ripa e outra para que depois a telha possa ser
encaixada corretamente.
Passo 12
Fixadas todas as ripas, a estrutura está
pronta para receber as telhas.
58
Montagem das tesouras
ENCANAMENTOS
Outra idéia!!!
59
➢ Feito isso, desça com a tubulação para cozinha, tanque, banheiro, etc.
➢ Lembre-se de colocar um registro na saída dessas tubulações.
➢ Para o vaso sanitário,existem vários sistemas de descarga.
➢ Pergunte ao encanador (bombeiro) como deve ser feita a instalação.
No piso
Lembre-se que um
projeto (desenho) das
canalizações é muito
importante e trás bastante
economia na hora de passar á
prática.
Antes de fazer o piso,
coloque os tubos de esgoto do banheiro e da cozinha com as esperas para os
ralos. Calce os tubos com concreto magro
Observação:
➢ Não se esqueça dos caimentos para escoar a água dos pisos do
banheiro e da cozinha.
➢ Depois, nivele o chão e soque bem.
➢ Coloque uma camada de, no mínimo, 8 cm de concreto magro sobre o
chão, para formar o contrapiso.
➢ Neste caso, os ralos e tubos de esgoto também já devem ter sido
colocados.
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Importante: Para evitar mau
cheiro, faça um respiro,
após o ralo sifonado,
subindo um tubo de 40 mm
até o telhado.
Nas paredes
ESQUADRIAS
61
• Colocação das esquadrias internas, após a colocação do piso, aplicação
de massa corrida ou selador e pintura nas paredes
• Não use pregos para fixar esquadrias e portas, use somente parafusos,
2 para cada taco.
Madeiras utilizadas
62
Fixação básica de esquadria
Chumbada
A instalação da esquadria onde o
caixilho é diretamente chumbado na
alvenaria não é indicado, entretanto, se esta
forma for escolhida,
orientamos que a face do caixilho a ser
chumbada receba pregos em quase toda
sua extensão.
Tacos
Lembre-se de chumbar tarugos de
madeira nas bordas dos vãos. Usar tacos
de madeira de lei (envolvidos em pixe);
evitar o uso de buchas plásticas, exceto
onde for impossível o uso de tacos de
madeira.
Os tacos deverão ser chumbados na
alvenaria no mínimo 4 dias antes da
colocação da esquadria.
Os batentes de portas e janelas, que
serão instalados depois, vão ser pregados
(aparafusados) nesses tarugos.
Para uma correta fixação da esquadria no vão, é conveniente a
existência de tacos de madeira bem chumbados na alvenaria e em posições
determinadas:
• 20 cm acima do piso
• 20 cm abaixo da verga
• Distância máxima de 90 cm entre tacos
• Os tacos, em geral, medem 11 cm x 11 cm x 4 cm
• Paredes mais largas precisam mais tacos
63
Esquadrias de Alumínio
Contramarcos:
A correta execução e
assentamento dos
contramarcos, repercutirá na
qualidade final das esquadrias
de alumínio.
Alguns cuidados e
procedimentos básicos devem
ser adotados para a obtenção
de um bom resultado.
Recomendações a serem seguidas:
• Controle na uniformidade de medidas dos contramarcos em um conjunto
de peças de mesmas dimensões, evitando variações que acarretarão
funcionamento inadequado das esquadrias, assim como maiores custos
de instalação.
• Fechamento do quadro do contramarco, com a colocação de vedante de
silicone nos vértices, pontos mais vulneráveis à infiltrações.
• Assentamento dos contramarcos com o auxílio de gabaritos de metalon(
tubos de ferro de 50x30mm com parede de 1.2mm), evitando
deformações e sobretudo garantindo o esquadro dos vãos.
Evitar o uso de gabaritos de madeira.
• Quando do assentamento dos contramarcos, o uso de cunhas de
madeira para a sua fixação durante a pega da argamassa, acarreta dois
problemas:
a) Torsão do perfil, impossibilitando a montagem das esquadrias;
b) Ponto de infiltração, decorrente da não retirada dessas cunhas após a
conclusão do chumbamento.
• Os contramarcos confeccionados em alumínio têm coeficiente de
dilatação diferente do apresentado pelo substrato onde são assentados.
Por compotarem-se de formadiferente, é fundamental para a obtenção
de estanqueidade, a aplicação de um mastique flexível no ponto de
junção entre o contramarco e o material de revestimento.
• Quando da execução do acabamento do vão onde será instalada a
esquadria, deve haver especial atenção quanto à possível redução deste
vão no ato de assentamento do revestimento circundante, o que poderá
dificultar ou até mesmo impossibilitar a instalação da peça.
64
Colocação dos contramarcos de
alumínio
Dicas de instalação
• O vão deve ser
aproximadamente 2 a 5 cm
maior do que o produto a ser
instalado.
• Levante as grapas
(chumbadores), localizados
nas laterais das peças.
• Encaixe a peça no vão e siga
posicionando calços a fim de garantir seu nível e prumo.
• Para que não haja problema com as folhas de correr, é importante
conferir se a peça está no esquadro, se está no nível e o prumo.
Estique uma linha de ponta a ponta do peitoril para verificação e calce
se necessário.
• Inicie o chumbamento das grapas com argamassa.
Somente quando secar, preencha cuidadosamente os vãos,
principalmente o espaço entre a parede e o perfil, evitando futuras
infiltrações.
• Tenha muito cuidado pois o cimento em contato com alumínio provoca
manchas irreversíveis na peça.
A embalagem só poderá ser retirada após a pintura da parede.
A limpeza deverá ser feita utilizando apenas sabão neutro e água.
1. Cerâmicas
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2. Porcelanatos
O Porcelanato é produzido
em massa única já na sua
coloração e com matérias-primas
nobres.
Podem ser semi-polidos, polidos e
peça rústica.
Também há os porcelanatos
esmaltados e os porcelanatos
digitais polidos com a mais alta qualidade e com várias texturas, principalmente
imitando madeiras, mármores e granitos.
3. Laminado de madeira
4. Granito
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5. Mármore
6. Silestone
Silestone é um material
composto por grande quantidade de
quartzo, outros minerais em menor
escala, resina de poliéster e
pigmentos. Com porosidade nula,
possui várias texturas e um custo
muito elevado.
7. Piso Vinílico
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8. Tábua Corrida
9. Tacão
Revestimento de muito
sucesso no século XIX,
principalmente os ladrilhos
europeus. Hoje estão de volta a
moda, mas tem um custo muito
elevado se comparado com as
cerâmicas e porcelanatos. São a
base de cimento e tem produção
artesanal.
68
11. Ardósia
Muito utilizadas em
calçadas a pedra portuguesa mais
famosa do mundo é o calçadão de
Copacabana no Rio de Janeiro. A
execução do trabalho é bastante
demorada porque cada pedra é
assentada uma a uma.
Ladrilhos hidráulicos
70
Porcelanato
O porcelanato é um revestimento
encantador. Disponível em várias cores,
este tipo de peça tem por característica
a alta resistência e a uniformidade no
assentamento. Outro detalhe, ele pode
ser esmaltado – o que garante um alto
brilho – ou técnico – que é fosco e mais
resistente a manchas.
Normalmente ele é utilizado no
chão, mas, graças as texturas
disponíveis, você consegue transformar
o espaço todo – como neste caso que o porcelanato imita um painel de
madeira.
Pastilhas
Delicadas, as pastilhas
nunca saem de moda e garantem
lindas composições graças aos
diferentes modelos e matérias-
primas disponíveis. Muito utilizadas
em banheiros e cozinhas, a ideia,
de maneira geral, é fazer com que
este revestimento apareça no
espaço e se integre ao decor de
uma forma completa.
Com inspiração, você pode
fazer uma parede inteira revestida
com pastilhas ou então optar pelas faixas horizontais que separam azulejos. E
hoje em dia, graças as pastilhas
texturizadas, elas podem estar também
em cômodos como quarto e sala.
Papel de Parede
Massa texturizada
72
Outros materiais naturais
Pedras
Painéis 3D
73
Mármore e granito
COLOCANDO PORCELANATO
Semi-Polidos: Ou também
chamados de acetinados, o
processo não chega ao polimento
completo, portanto não há brilho;
74
Peça Rústica: Tanto os Porcelanatos
técnicos quanto os esmaltados
dispõem desse acabamento. As peças
rústicas oferecem maior resistência ao
escorregamento, mas dificulta a
limpeza.
Pré aplicação
75
3. De acordo com o ambiente defina o tipo de argamassa a ser utilizada:
Argamassa Porcelanato; Interna ou Argamassa Porcelanato Externa;
Modo de aplicação
Esquadro e Paginação
76
Exemplo: você pode deixar os recortes todos apenas em um canto e as outras
paredes com peças inteiras. Ou então, jogar todos os recortes para a parede
onde vai ficar o sofá, estante ou rack. Eles vão esconder o recorte.
Evite deixar recortes em todas as paredes porque vai deixar o cômodo
em desarmonia.
Macete 03: Não é recomendado o assentamento a 45 graus porque gera muito
recorte e perda de peças.
Preparação da Argamassa
Abra um pacote de
Argamassa para Porcelanato em
uma bacia de aplicação limpa e
seca. Adicione água e vá misturando
até ter uma massa uniforme, sem
bolinhas de massa. Dê preferência
para fazer a mistura com um
misturador. Obs: verifique a
quantidade de água na embalagem
da argamassa. Em seguida, deixe a
massa descansar por 10 a 15
minutos;
Aplicação da Argamassa
Inicie aplicando a argamassa na superfície com o lado liso da
desempenadeira, gerando uma espessura de 4mm a 5mm. Aplique a
argamassa em, no máximo, 2h30min;
77
Formação dos Sulcos na Argamassa
Passe a desempenadeira
com o lado dentado na
argamassa, formando sulcos
paralelos;
Macete 04: verifique qual a
dimensão dos dentes da
desempenadeira recomendada
pelo fabricante do porcelanato.
Essa informação encontra-se na
caixa do porcelanato.
Assentamento da peça
Aplique a peça no local, vá
movimentando-a levemente para
que chegue na posição correta, não
esqueça de utilizar o espaçador. A
largura do espaçador depende do
tamanho da peça.
➢ Vá batendo na peça com o
martelo de borracha para que
a peça assente
completamente sobre a argamassa, amassando os sulcos criados
anteriormente;
➢ Retirar excesso: o excesso de argamassa que sobe pelas juntas das
peças com uma espátula;
➢ Limpe a superfície das peças cerâmicas com um pano úmido ou estopa ,
ou então com uma esponja, até remover todo o resíduo de argamassa;
➢ Vá repetindo essa operação até fechar todo o cômodo;
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Rejunte
Deve ser feito com Rejunte para Porcelanato ou Rejunte Epóxi, que
garante um acabamento liso e resistente.
Liberação do tráfego
Para as pessoas da obra após 72 h,
para o público e tráfego após 7 dias;
Os porcelanatos tornam os
ambientes bonitos e requintados,
mas desde que seu assentamento
seja bem feito e por profissional
experiente.
COLOCANDO CERÂMICA
Pré aplicação
79
Modo de aplicação
80
Aplicação da Argamassa
Inicie aplicando a
argamassa na superfície com o
lado liso da desempenadeira,
gerando uma espessura de 4mm
a 5mm. Aplique a argamassa já
preparada em, no máximo,
1h30min. Em seguida, passe a
desempenadeira com o lado
dentado na argamassa, formando
sulcos paralelos.
Peças maiores que 30cm x 30cm: Passe argamassa no fundo da peça
da mesma maneira. Primeiro com o lado liso da desempenadeira, em seguida
faça sulcos com o lado dentado na direção contrária dos sulcos da parede.
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Macete 01: O tamanho do espaçador
vai depender do tamanho da peça
cerâmica (ex.:30cmX30cm,
36cmX36cm, 44cmX44cm) e da
recomendação do fabricante na
própria caixa das peças cerâmicas.
Retire o excesso de argamassa
que sobe pelas juntas das peças com
uma espátula, limpe a superfície das
peças cerâmicas com um pano úmido
ou estopa , ou então com uma esponja, até remover todo o resíduo de
argamassa. Vá repetindo essa operação até fechar todo o cômodo.
Os Recortes de Peças
Os recortes das peças são
feitos com Serra Mármore, feita a
devida marcação anterior com o
auxílio de uma caneta marca texto.
Faz-se pequenos cortes até que abre-
se o furo
Outra forma de fazer os
recortes é com o auxílio uma
turquesa. Esses são cortes manuais
que devem ser feitos com cuidado para não quebrar toda a peça. É sempre
necessário fazer antes a marcação com caneta.
Conclusão do Assentamento
Libere o tráfego para as
pessoas da obra após 72h, para o
público e tráfego após 7 dias;
Como é um serviço de
acabamento, que vai ficar a vista,
deve ser feito com muita atenção
para a qualidade. Uma peça bem
escolhida e de qualidade proporciona
ambientes mais bonitos e elegantes.
Normas Técnicas de Referência
NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento
NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimento cerâmico –
Procedimento
82
COMO FAZER UM ORÇAMENTO
Primeiro passo
Segundo passo
Terceiro passo
O gerenciamento de
obras envolve a administração
de tempo, recursos e equipe
para que haja o cumprimento
do cronograma de obra e a
previsão financeira dados no
orçamento.
A maioria das pessoas
não sabe dizer o que é gestão de obra, muito menos quais são os seus pontos
mais cruciais. E isso é normal, até porque se trata de uma tarefa bem
complexa.
Por isso, tenha em mente que o futuro se planeja. Mas, o presente se
gerencia.
Assumir a gestão da obra é uma garantia de que a execução seguirá o
projeto à risca, o que beneficia não apenas o autor, mas também seu
contratante.
A gestão de obras bem sucedida deve conseguir detectar problemas e
vislumbrar alternativas para as situações mais difíceis, antecipadamente.
Com a atuação do gestor, do início ao fim, do planejamento à entrega das
chaves, há mais chances da construtora cumprir todas as diretrizes e metas.
O fator humano e técnico são fundamentais para isso. Não há como
gerenciar obras se privilegiar o trabalho em equipe.
86
Também há os clientes que, muitas vezes, ficam apressando para que a
obra fique concluída rapidamente.
Saber como gerenciar obras é um desafio para o qual poucos estão
preparados. Suas ações devem ser precisas, mas também flexíveis em certas
questões.
Uma boa estratégia é aderir a uma política de comunicação aberta,
encorajando todos os membros da equipe a expressarem suas opiniões e
preocupações. Isso reduz, significativamente, o risco de erros.
Hoje, a obra ainda é feita de forma artesanal no Brasil, é utilizada pouca
industrialização, o que torna comum o surgimento de problemas. Caso haja
presença e atuação de gestão, é possível contornar esses obstáculos sem
maiores percalços.
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Stant: oferece um sistema que permite o gestor seguir as boas práticas do
mercado de construção e adequar o projeto às normas técnicas.
88
Construct App: com esse aplicativo pode-se fazer o acompanhamento de
obras. As informações ficam armazenadas na nuvem, o que facilita a troca ágil
de informações entre colaboradores da empresa. Ainda há uma versão para
mobile e uma própria para computadores.
89
Construction Manager App: permite editar, salvar e compartilhar informações,
como formulários e relatórios sobre orçamentos, solicitações de serviços e
mais. Em Android e iOS.
90
REFERENCIAS
2 quartos
Blog pra construir
Cimento Mauá
E civil net
Engenharia concreta
Escola engenharia
Faz fácil
HP 3D
Luciana Paixão - A Arquiteta
Mapa da Obra
Monta casa
Pedreirão
Téchne
Viva decora
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