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Construção de
Edificações I
Prof.ª Flavia Lamim de Arantes Soriano
Prof.ª Vivian Figueiredo Pereira Almeida
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.ª Flavia Lamim de Arantes Soriano
Prof.ª Vivian Figueiredo P. Almeida
S714t
ISBN 978-85-515-0440-6
CDD 690
Impresso por:
Apresentação
Bem-vindo ao Livro Didático de Tecnologia da Construção de
Edificações I, que tem por objetivo construir conhecimentos gerais sobre as
tecnologias básicas utilizadas na construção de edifícios e na gestão de obras.
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CANTEIRO E LOCAÇÃO..............................................................................................1
VII
UNIDADE 2 – FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS.........................................................67
VIII
2.1.1 Cimento...................................................................................................................................143
2.1.2 Agregados...............................................................................................................................145
2.1.3 Água........................................................................................................................................145
3 SISTEMA DE FÔRMAS.....................................................................................................................146
4 ARMAÇÃO...........................................................................................................................................149
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................154
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................155
TÓPICO 2 – CONCRETAGEM............................................................................................................157
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................157
2 EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS...............................................................................158
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................167
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................168
TÓPICO 4 – COBERTURAS.................................................................................................................187
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................187
2 TIPOLOGIAS.......................................................................................................................................189
3 DESEMPENHO....................................................................................................................................191
RESUMO DO TÓPICO 4......................................................................................................................204
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................205
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................207
IX
X
UNIDADE 1
CANTEIRO E LOCAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará auto atividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O planejamento de operações em projetos, cujas fases são diferenciadas,
visam à obtenção de maior produtividade, segurança, menores custos e
desperdícios. O dimensionamento adequado em termos espaciais deve ser
realizado com base na modelagem da construção civil, que contribui para o
desenho de fluxos de processos operacionais de modo otimizado.
3
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
2 CONCEITOS BÁSICOS
As operações relacionadas às obras de construção civil podem ser
definidas como um conjunto de tarefas fundamentais à realização de um projeto.
Segundo Larson e Gray (2016, p. 4-5):
4
TÓPICO 1 | CANTEIRO DE OBRAS: ASPECTOS GERAIS
Para que haja uma operação de construção é necessário haver uma tarefa
de trabalho nomeada ou descrita de forma clara, em seguida observar os recursos
necessários a sua execução e, posteriormente, à definição dos estados (ociosos ou
ativos).
5
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
Retorno do
caminhão
vazio
Atividade Espera
de esvaziar na fila
Viagem do Carregamento
caminhão do caminhão
cheio
DICAS
6
TÓPICO 1 | CANTEIRO DE OBRAS: ASPECTOS GERAIS
Construções de
A construção ocupa somente uma parcela
plantas industriais,
relativamente pequena do terreno.
conjuntos
Há disponibilidade de acessos para
habitacionais
veículos e de espaço para as áreas de
horizontais e
AMPLOS armazenamento e acomodação de pessoal.
outras grandes
Geralmente apresenta grandes máquinas
obras como
e necessita interação com outras entidades
barragens
(exemplo: prefeitura, polícia, stakeholders
ou usinas
etc.).
hidroelétricas.
7
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
FIGURA 4 – ETAPAS
FONTE: A autora
8
TÓPICO 1 | CANTEIRO DE OBRAS: ASPECTOS GERAIS
FONTE: A autora
9
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
FONTE: A autora
DICAS
Acesse os vídeos para ter uma melhor compreenção dos principais tópicos e
avanços da NR 18 e do PCMAT ao longo do tempo:
• https://youtu.be/ATGBGiPYbh0?list=PLqFX82ErS1XjviaN--JgwaoG63s5206ji
• https://youtu.be/DFMkypjglcU
10
TÓPICO 1 | CANTEIRO DE OBRAS: ASPECTOS GERAIS
FONTE: A autora
FIGURA 8 – RETROESCAVADEIRA
FONTE: <https://funcionamientodemaquinas.files.wordpress.com/2017/09/c10782527.
jpg?w=360&h=270>. Acesso em: 18 jul. 2019.
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSLzlGv9Bqsrvp6FY5v4xXSX
QDlwtBT2JsKockE-VJtroF3-hYHLg>. Acesso em: 18 jul. 2019.
FIGURA 10 – PÁ CARREGADEIRA
12
TÓPICO 1 | CANTEIRO DE OBRAS: ASPECTOS GERAIS
13
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
Desenhos
1 Escritório 10 Garagens
2 Seção Técnica 11 Ambulatório
3 Almoxarifado 12 Lavador
4 Depósito de Cimento 13 Equipe de Topografia
5 Central de Armaduras 14 Posto de Combustível
6 Refeitório da Cozinha 15 Carpintaria
7 Alojamento 16 Área de Recreação
8 Banheiro e Vestiário 17 Guaritas
9 Oficina 18 Residências
FONTE: A autora
14
TÓPICO 1 | CANTEIRO DE OBRAS: ASPECTOS GERAIS
FONTE: A autora
15
RESUMO DO TÓPICO 1
16
AUTOATIVIDADE
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A garantia de necessidades básicas quanto à higiene e segurança do
trabalho se traduzem em um aumento da produtividade e queda de acidentes na
construção civil. Com o advento da Norma Regulamentadora nº 18, as condições
obrigatórias nos canteiros de obra trouxeram bons resultados.
19
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
As áreas de vivência, previstas na NR 18, são áreas destinadas ao uso
dos funcionários da obra. Os canteiros devem dispor de: instalações sanitárias,
vestiários, local para refeições, cozinha, ambulatório se houver mais de 50
operários e, ainda, para os funcionários residentes o alojamento, lavanderia,
área de lazer. As respectivas áreas deverão ser constantemente conservadas,
dedetizadas e limpas, assegurando os requisitos mínimos de conforto e higiene
(BRASIL, 2008). A seguir serão desenvolvidos os conceitos de acordo com Yazigi
(2009).
FONTE: A autora
20
TÓPICO 2 | INSTALAÇÕES EM CANTEIROS DE OBRAS
FONTE: A autora
O gabinete sanitário deve ter área minima de 1 m2, ter trinco para
fechamento da porta garantindo a invidualidade, ter lixeira com tampa e papel
higiênico disponível. Os vasos devem ser do tipo bacia turca ou de assento,
sifonados, com descarga. Os mictórios devem ficar na altura máxima de 50 cm
do piso e ambos devem estar ligados à rede de esgotos ou fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos
2.2 VESTIÁRIOS
Deverá ter um vestiário para troca de roupas dos trabalhadores não
residentes em obras (Figura 16). O ambiente deve possuir paredes de alvenaria,
madeira ou material equivalente, cobertura, ser arejado e iluminado, ter armários
individuais com dispositivo de cadeado e o pé-direito conforme determinado no
Código de Edificações do município da obra.
21
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
2.3 ALOJAMENTOS
Os alojamentos do canteiro de obras devem ter paredes de alvenaria e
piso cimentado ou materiais equivalentes. Possuir ventilação 1/20 da área do
piso, iluminação, ter área mínima de 3 m2 por módulo cama/armário, pé-direito
mínimo de 2,5 para camas simples ou 3 m para camas duplas. Não ser instalado
em subsolos ou porões e instalações elétricas protegidas. Veja exemplos nas
figuras 17, 18 e 19:
FONTE: A autora
22
TÓPICO 2 | INSTALAÇÕES EM CANTEIROS DE OBRAS
FONTE: A autora
FONTE: A autora
23
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
FONTE: A autora
FONTE: A autora
24
TÓPICO 2 | INSTALAÇÕES EM CANTEIROS DE OBRAS
2.5 LAVANDERIA
Deve ser um local próprio, coberto, ventilado e iluminado, para que o
trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal (Figura
22). O local deve conter tanques individuais ou coletivos em número adequado.
FONTE: A autora
2.6 AMBULATÓRIO
Havendo 50 ou mais funcionários em uma obra, deverá ser habilitado um
ambulatório com profissional e materiais de primeiros socorros.
25
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
FONTE: A autora
26
TÓPICO 2 | INSTALAÇÕES EM CANTEIROS DE OBRAS
3 MANUTENÇÃO E LIMPEZA
Tanto a manutenção quanto a limpeza são fatores que contribuem para a
saúde e a segurança dos trabalhadores da obra. Organizar o ambiente, sinalizá-
lo e orientar a todos os envolvidos sobre a necessidade de se manter o local de
trabalho deve ser tarefa constante.
27
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
DICAS
4 ARMAZENAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAIS
De acordo com Arbache (2011), uma das atividades mais importantes,
em qualquer que seja o negócio, é a gestão dos estoques. O local das instalações
de armazenagem de materiais em canteiros de obras desempenha grande papel
no processo logístico conforme pode ser observado nas operações básicas de
funcionamento constantes na Figura 24:
28
TÓPICO 2 | INSTALAÇÕES EM CANTEIROS DE OBRAS
29
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
30
TÓPICO 2 | INSTALAÇÕES EM CANTEIROS DE OBRAS
DICAS
0,5 m3 concreto
5 minutos 8 m2 de
alvenaria
200 kg de aço
FONTE: <https://www.casadaqualidade.
com.br/wp-content/uploads/2018/10/
constru%C3%A7%C3%B5es-contemporaneas-
768x576.jpg>. Acesso em: 18 jul. 2019.
31
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
DICAS
• https://youtu.be/pQ7oVUeKXIA - Gruas.
• https://youtu.be/kyCCS-OJiZ4 - Movimentação de cargas e pessoas.
• https://youtu.be/ELAZlDuPnyY - Transporte e levantamento de carga.
• https://youtu.be/jiGS7EBx0k0 - Transporte manual de cargas.
32
RESUMO DO TÓPICO 2
33
AUTOATIVIDADE
34
c) ( ) Receber e definir a posição dos materiais no canteiro é responsabilidade
do operário de plantão no ato da entrega. Já o controle de cada material
durante a obra é realizado pelo engenheiro civil presente diariamente no
almoxarifado.
d) ( ) Materiais de grande comprimento ou tamanhos devem ser arrumados
empilhados na vertical se tiverem 60 cm e na horizontal em tamanhos maiores
que 60 cm. Faz-se uma espécie de cinta para que não haja tombamentos.
e) ( ) Os materiais devem ser armazenados em local que não prejudique o
trânsito de pessoas e nem obstrua acessos, não podendo ser empilhados
diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado.
35
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Locar uma obra significa iniciar o processo de transferência de tudo o que
foi projetado para a realidade. Esta é uma fase importante, considerada a base
física das medidas correspondentes à edificação que será construída.
2 DEFINIÇÕES BÁSICAS
A locação da obra é o processo de transferência das informações do projeto
para o terreno. É nessa etapa que tudo é marcado com detalhamento e precisão,
visto que quaisquer erros podem prejudicar o andamento das demais fases da
obra.
37
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
38
TÓPICO 3 | LOCAÇÃO DE OBRAS: CONCEITOS GERAIS
FONTE: A autora
Termo Significado
Cota de
arrasamento ou É a cota da face superior das estacas ou sapatas.
de respaldo
São gabaritos ou triângulos retângulos, com lados de 30, 40
e 50 cm, ou 60, 80 e 100 cm, ou ainda, 90, 120 e 150 cm. Para
Esquadros
esquadros maiores pode-se usar trenas com lados de 3, 4 e 5
metros ou mais.
Pequenas estacas de madeira que servem para marcar o local
Piquetes
de execução de um elemento estrutural.
Pontalete Qualquer peça de madeira utilizada para apoio, escora.
Pontos de referência iniciais, como, por exemplo, alinhamento
Pontos notáveis de parede de edificação vizinha, alinhamento predial, marco
topográfico, árvore, poste etc.
Marcos de concreto que geralmente marcam a existência de
Testemunhos
um piquete para realizar conferências no gabarito.
Tolerância É o erro admitido em uma medida.
Triangulação Verificação do esquadro com os triângulos retângulos.
FONTE: A autora
39
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
E
IMPORTANT
40
TÓPICO 3 | LOCAÇÃO DE OBRAS: CONCEITOS GERAIS
41
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
42
TÓPICO 3 | LOCAÇÃO DE OBRAS: CONCEITOS GERAIS
• Brita 1.
• Água limpa.
• Nível de bolha com 35 cm.
• Nível de mangueira ou aparelho de nível a laser.
• Prumo de centro.
• Areia média lavada.
• Cimento Portland CP II.
• Esquadro de alumínio.
• Marreta de 5 kg.
• Colher de pedreiro.
• Linha de náilon.
• Serrote.
• Martelo.
• Lápis de carpinteiro.
• Enxada.
• Trena de aço de 30 m.
• Pá etc.
• Cavadeira.
• Martelo.
• Marreta.
• Linha.
• Sarrafos de 1’’ x 4’’ de 1ª qualidade.
• Tábuas de 1’’ x 12’’ de 1ª qualidade.
• Estacas de posição (piquetes).
• Esquadro metálico de carpinteiro.
43
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
DICAS
44
TÓPICO 3 | LOCAÇÃO DE OBRAS: CONCEITOS GERAIS
Para a medição de ângulos e direções com Estações totais, por muito tempo
utilizou-se instrumentos que eram divididos em dois grupos: trânsitos e teodolitos.
A distinção não era muito clara e ambos eram conhecidos por teodolitos e usados
para medição de ângulos horizontais e verticais (MCCORMAC; SARASUA;
DAVIS, 2019). Uma estação total combina três componentes básicos: um MED,
um teodolito eletrônico e um microprocessador, formando um equipamento
único (WOLF; BRINKER, 1994).
45
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
O passo seguinte é alinhar o ângulo horizontal até zero, que a partir das
coordenadas salvas na estação total, o operador deve zerar o ângulo e determinar
o alinhamento do ponto a ser encontrado. Posteriormente, uma etapa mais lenta,
que é a de verificar a distância da estação total até o prisma refletor. Quando
a estação finaliza o cálculo dessa distância, é obtido o resultado. Se a distância
tiver sido negativa, significa que o prisma deve se afastar da Estação Total. Caso
a distância tenha sido positiva, o prisma deve se aproximar da estação total
(TULER; SARAIVA; TEIXEIRA, 2017).
DICAS
4 TIPOS DE LOCAÇÃO
A locação por cavaletes (Figura 29) é um método indicado para obras
simples e de pequeno porte em função do menor custo e dificuldade de se
manter as marcações ajustadas. Ele é formado por duas estacas e uma travessa
que, niveladas, conferem estabilidade à estrutura. Chamamos obras de pequenos
portes aquelas realizadas em garagens, barracões e ampliações.
46
TÓPICO 3 | LOCAÇÃO DE OBRAS: CONCEITOS GERAIS
A locação por tábua corrida (Figura 30) é utilizada em obras com muitos
elementos ou maiores. Nesse tipo de técnica, a futura construção é contornada com
estacas e tábuas niveladas e alinhadas, a partir de pontaletes cravados no chão,
conforme medidas conferidas. Normalmente, associada à locação topográfica
prévia.
47
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
FONTE: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/01/01/07/59/surveyor-585462_960_720.jpg>.
Acesso em: 10 ago. 2019.
A etapa de locação das fundações deve ser feita cuidadosamente, pois será
a base para as demais locações da obra. Seu posicionamento correto é fundamental
para a distribuição das cargas previstas. Se a fundação for superficial, será
importante assegurar a posição e cota para que haja a correta centralização do
carregamento do pilar (BUDH, 2017). Do mesmo modo que nas fundações, um
erro na locação dos elementos estruturais poderá afetar a distribuição das cargas
da edificação.
ATENCAO
48
RESUMO DO TÓPICO 3
49
AUTOATIVIDADE
1 Uma planta de locação tem por finalidade, como o próprio nome sugere,
localizar a edificação no terreno. Imagine uma planta de uma casa (e uma
área de serviço anexa) no terreno correspondente ao lote 198 de uma planta
de situação. As medidas em metro são 12 m x 36 m. O código de obras de
determinada cidade especifica que os recuos mínimos devem ser de 4 m
para a rua e de 1,5 m para terrenos de extrema. Para verificar se a planta está
dentro das medidas exigidas, quais informações complementares devem
ser apresentadas?
50
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Os métodos executivos de locação mais utilizados são por cavalete e tábua
corrida, ambos realizados, preferencialmente, a partir de medidas topográficas
fundamentais à correta marcação do gabarito. Já os traçados de ângulos retos
e paralelas na locação de obras servem para determinar o esquadro, ou seja, o
alinhamento da construção no terreno.
52
TÓPICO 4 | MÉTODOS EXECUTIVOS DE LOCAÇÃO
DICAS
53
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
54
TÓPICO 4 | MÉTODOS EXECUTIVOS DE LOCAÇÃO
FIGURA 36 – COMPASSO
Grandes curvas devem ser calculadas pelo método das quatro partes
(TULER; SARAIVA; TEIXEIRA, 2017), que consiste em aplicar, sucessivamente,
sobre a corda obtida com a flecha precedente, a quarta parte deste último valor
(Figura 37):
FONTE: <https://4.bp.blogspot.com/-UFR0VYuTanU/Th4AQHUrpII/AAAAAAAAB-E/lxB9_
DCZqdg/s1600/33.gif>. Acesso em: 15 ago. 2019.
55
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
56
TÓPICO 4 | MÉTODOS EXECUTIVOS DE LOCAÇÃO
57
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
FONTE: <https://static.wixstatic.com/media/ebe9f6_8f110a8daacb4a849231b59defba2b7f~mv2.
jpg/v1/fill/w_448,h_336,al_c,lg_1,q_80/ebe9f6_8f110a8daacb4a849231b59defba2b7f~mv2.
webp>. Acesso em: 15 ago. 2019.
FONTE: <http://awacomercial.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/03/concreto-
protendido-4.jpg>. Acesso em: 15 ago. 2019.
58
TÓPICO 4 | MÉTODOS EXECUTIVOS DE LOCAÇÃO
FONTE: <https://cdn.escolaengenharia.com.br/wp-content/uploads/2018/07/estrutura-
metalica.jpg>. Acesso em: 15 ago. 2019.
59
UNIDADE 1 | CANTEIRO E LOCAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Francis D. K. Ching
Barry S. Onouye
Douglas Zuberbuhler
Subestrutura
60
TÓPICO 4 | MÉTODOS EXECUTIVOS DE LOCAÇÃO
Fundações superficiais
• Pontuais: sapatas
• Em linha: muros de arrimo e sapatas corridas
• Planas: radiers – lajes de concreto espessas e extremamente armadas, que
atuam como uma única sapata monolítica para vários pilares ou uma edificação
inteira – são usados sempre que a capacidade de carregamento permissível
de um solo de fundação é baixa em relação às cargas da edificação, e quando
as sapatas dos pilares internos se tornam tão grandes que é mais econômico
fundi-las numa laje única. Os radiers podem ser enrijecidos por meio de uma
grelha de nervuras, vigas ou paredes.
Fundações profundas
Superestrutura
Pele
Estrutura
62
TÓPICO 4 | MÉTODOS EXECUTIVOS DE LOCAÇÃO
63
RESUMO DO TÓPICO 4
64
AUTOATIVIDADE
65
66
UNIDADE 2
FUNDAÇÕES E SISTEMAS
ESTRUTURAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
67
68
UNIDADE 2
TÓPICO 1
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Para iniciar qualquer tipo de construção é necessário um planejamento e
este precisa de um projeto. Sem um projeto não é possível efetuar qualquer tarefa,
pois as informações técnicas são fundamentais. Para edificar, em qualquer lugar
que seja, independentemente da quantidade de pavimentos e da finalidade, é
preciso buscar soluções construtivas que permitam de forma segura e eficiente
propor edifícios que sirvam a variadas necessidades da sociedade, como:
• Estudo preliminar.
• Anteprojeto.
• Projeto arquitetônico (NBR 6492).
• Projeto executivo (NBR 6118):
ᵒ cálculo das cargas e esforços;
ᵒ dimensionamento, detalhamento;
ᵒ desenhos, conferência e forma e armação.
• Registros, aprovação, licenciamento para construção.
• Projeto como construído (as built) (NBR 14645-1:01; NBR 14645 - 2:05; e NBR
14645-3:11).
69
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
• Montagem de equipe:
ᵒ engenheiros / arquitetos;
ᵒ desenhistas / projetistas;
ᵒ técnicos / estagiários;
ᵒ apoio / administrativos.
Diante de todo o projeto definido, ele precisa ser autorizado pelo órgão
competente da gestão municipal, que normalmente é a secretaria de obras do
município onde a construção será executada. Cada órgão possui uma metodologia,
mas, em geral, inicialmente é solicitado o projeto arquitetônico (planta baixa,
cortes, fachadas, cobertura e situação), e para aprovação e liberação do término
da construção é solicitado as built, para verificação e aprovação das alterações que
houveram no projeto inicial.
• Orçamento estimado:
ᵒ por área de cálculo (m²).
• Orçamento detalhado:
ᵒ por composição de custos unitários (planilha de preços).
• Benefício das despesas indiretas (BDI).
DICAS
70
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
3 SONDAGEM
Para estar devidamente estabilizada, toda construção precisa ser edificada
com bases sólidas e resistentes, a fim de suportar o próprio peso e as cargas de
uso decorrentes. O solo que a ancora, por sua vez, deve transmitir a resistência
necessária para receber a carga construída. Porém, só se pode fazer uma obra em
solos resistentes?
Índice de resistência
Solo à penetração Designação1)
N
≤4 Fofa(o)
5a8 Pouco compacta(o)
Areias e siltes
9 a 18 Medianamente compacta(o)
Arenosos
19 a 40 Compacta(o)
> 40 Muito compacta(o)
≤2 Muito mole
3a5 Mole
Argilas e siltes
6 a 10 Média(o)
Argilosos
11 a 19 Rija(o)
> 19 Dura (o)
1)
As expressões empregadas para a classificação da compacidade das areias
(fofa, compacta etc.) referem-se à deformabilidade e resistência destes solos, sob
o ponto de vista de fundações, e não devem ser confundidas com as mesmas
denominações empregadas para a designação da compacidade relativa das
areias ou para a situação perante o índice de vazios críticos, definidos na
Mecânica dos Solos.
FONTE: ABNT (2001a, p. 17)
71
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: A autora
72
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
FONTE: <https://cdn.escolaengenharia.com.br/wp-content/uploads/2018/09/boletim-de-
sondagem.jpg>. Acesso em: 17 out. 2019.
4 CONCEITUAÇÃO GERAL
Dá-se o nome de fundações à parte da estrutura que transmite ao solo
a carga da edificação. Todos os esforços produzidos pelo peso da construção
deverão ser suportados pelo terreno em que está projetado, devidamente em
equilíbrio, sem que ocorram recalques ou ruptura do solo.
73
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: A autora
5 ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
A NBR 6122 (ABNT, 1996), sobre projeto e execução de fundações, fixa as
seguintes condições básicas a serem observadas:
• O objetivo da construção.
• Os documentos complementares do projeto.
• As definições dos elementos que compõem as fundações.
• As investigações geotécnicas, geológicas e observações locais.
• As cargas e segurança nas fundações.
• As fundações superficiais e profundas.
• As escavações.
• As observações do comportamento e instrumentação de obras de fundação.
74
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
75
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: A autora
F
A=
B× L σ=
A
FONTE: A autora
76
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
6 TIPOS DE FUNDAÇÕES
Azeredo (1977) classifica as fundações em diretas ou rasas e indiretas ou
profundas.
77
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
78
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
FONTE: A autora
79
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
Força
Tensão =
Área
FIGURA 10 – RADIER
FONTE: A autora
80
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
81
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
• Percussão: utiliza pilões com queda livre ou automáticos, costuma ser o modo
mais utilizado para cravação de estacas, porém emite muito barulho.
• Prensagem: utiliza prensa como macacos hidráulicos em plataformas com
sobrecargas ou contra a própria estrutura existente. Esta não emite fortes
ruídos nem grandes vibrações.
• Vibração: utiliza um grande martelo com pontas tipo garras que fixam na
estaca em movimentos de giros em alta rotação, produzindo assim uma
vibração de alta frequência para a cravação ou retirada das estacas no solo.
Essa modalidade emite vibrações para os terrenos vizinhos.
DICAS
82
TÓPICO 1 | ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
83
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: <https://docplayer.com.br/69443067-Tubulao-a-ceu-aberto-tubulao-a-ar-comprimido.
html>. Acesso em: 2 set. 2019.
84
RESUMO DO TÓPICO 1
85
AUTOATIVIDADE
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
PROCESSOS USUAIS DE REFORÇO E PREVENÇÃO DE
FISSURAS
1 INTRODUÇÃO
Desde o início da civilização, o homem se preocupa com a construção
de estruturas adaptadas as suas necessidades, sejam residenciais, sejam laborais
ou de infraestrutura como pontes, por exemplo. Com isso, a humanidade
acumulou um grande acervo científico ao longo dos séculos, o que permitiu o
desenvolvimento da tecnologia da construção, abrangendo a concepção, o cálculo,
a análise e detalhamento de estruturas, tecnologia de materiais e as respectivas
técnicas construtivas (RIPPER; SOUZA, 1998).
87
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
88
TÓPICO 2 | PROCESSOS USUAIS DE REFORÇO E PREVENÇÃO DE FISSURAS
89
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
90
TÓPICO 2 | PROCESSOS USUAIS DE REFORÇO E PREVENÇÃO DE FISSURAS
91
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
92
TÓPICO 2 | PROCESSOS USUAIS DE REFORÇO E PREVENÇÃO DE FISSURAS
93
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
94
TÓPICO 2 | PROCESSOS USUAIS DE REFORÇO E PREVENÇÃO DE FISSURAS
Não construímos pensando nos defeitos, não é mesmo? Errado! Assim como
compramos um automóvel com os itens de segurança incluídos, uma edificação
é planejada e projetada com materiais e procedimentos que visam à qualidade
e à garantia. Pelo menos é o que deveria ocorrer em todas as construções, mas,
ocasionalmente, algo sai do planejamento e um problema aparece. Quando surge
durante a construção é um pouco mais viável de ser reparado, embora qualquer
imprevisto possa gerar inúmeras perdas. Mas, e quando os problemas surgem
após a conclusão da obra? Não tenha dúvidas, o problema é dobrado e os gastos
também. Por esse motivo, o controle de uma construção deve ser minucioso e
criterioso.
É nesse momento que não pode haver barganha, nem desprezo de mão de
obra técnica especializada, pois são justamente as respostas que diferenciam um
técnico de uma pessoa que “quebra o galho”. Porque este, normalmente, chega ao
local solicitado, faz a análise visual da área, às vezes usa a chave do seu chaveiro
para verificar alguma fragilidade e uma caneta para medir alguma dimensão e
depois de uma avaliação personalizada comenta algo sem solução definida.
95
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
• Ensaio visual.
• Emissão acústica.
• Partículas magnéticas.
• Radiografias.
• Correntes parasitas.
• Estanqueidade.
• Métodos esclerométricos.
• Análise de vibrações.
• Ultrassom.
• Líquidos penetrantes.
Para Almeida, Barata e Barros (1992), os ensaios destrutivos e não
destrutivos se complementam. As seguintes vantagens dos ensaios não
destrutivos, em relação aos ensaios destrutivos, são:
96
TÓPICO 2 | PROCESSOS USUAIS DE REFORÇO E PREVENÇÃO DE FISSURAS
• Eflorescências.
• Desagregações.
• Fissurações.
• Falhas de concretagem.
• Deformabilidade excessiva.
• Manchas de umidade.
• Bolor e/ou outros micro-organismos.
• Vibração excessiva.
• Mudanças de coloração.
• Deslocamentos.
FONTE: A autora
97
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
DICAS
98
RESUMO DO TÓPICO 2
• Há erros de construção e estes vão do projeto à escolha dos materiais até a sua
execução.
99
AUTOATIVIDADE
100
a) ( ) I, II e III.
b) ( ) II.
c) ( ) I.
d) ( ) II e III.
101
102
UNIDADE 2 TÓPICO 3
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
1 INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia e ideias disponíveis na internet, quando se
fala em construir algo, o construtor logo pensa qual sistema construtivo adotará.
No entanto, para edificar algo normalizado, existem apenas algumas opções
clássicas e com padrões normativos para projetar e executar um imóvel.
DICAS
103
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
104
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
105
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
106
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
107
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
108
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
• Vantagens:
ᵒ suporta grandes vãos;
ᵒ grande disponibilidade de mão de obra e materiais;
ᵒ pouco exigência de qualificação da mão de obra;
ᵒ facilita futuras reformas e mudanças no projeto.
• Desvantagens:
ᵒ maior custo;
ᵒ muito peso;
ᵒ maior tempo de execução;
ᵒ gera muitos resíduos.
109
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: <http://guimaraesconstrucao.com.br/?portfolio=construcao-de-predio-em-estrutura-
metalica-e-alvenaria-2>. Acesso em: 17 out. 2019.
• Dispensa formas.
• O comprimento dos vãos é bem maior.
110
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
DICAS
111
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
• Vantagens:
ᵒ agilidade na construção;
ᵒ redução do peso da estrutura;
ᵒ maior precisão na execução;
ᵒ melhor isolamento térmico e acústico;
ᵒ menor custo.
• Desvantagens:
ᵒ limite de pavimentos;
ᵒ dificuldade de encontrar mão de obra especializada.
FONTE: <http://www.brasilengenharia.com/portal/noticias/destaque/12449-light-steel-frame-
uma-revolucao-silenciosa-no-setor-da-construcao-civil>. Acesso em: 17 out. 2019.
DICAS
112
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
• Vantagens:
ᵒ canteiro de obras organizado e limpo;
ᵒ uso de madeira de reflorestamento, única matéria-prima renovável da
construção civil;
ᵒ ótimo desempenho acústico e térmico;
ᵒ agilidade na construção;
ᵒ redução de geração de resíduos;
ᵒ baixo custo.
• Desvantagens:
ᵒ mão de obra especializada;
ᵒ limites de pavimentos;
ᵒ maiores cuidados com impermeabilização.
FONTE: <https://glaucodinizduarteviagens.com.br/2019/02/19/glauco-diniz-duarte-estados-
unidos/>. Acesso em: 17 out. 2019.
DICAS
113
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: <http://www.zanollin.com.br/estruturas-de-concreto/estruturas-de-concreto/estrutura-
de-concreto-para-casas/estruturas-de-concreto-construcao-civil-marilia>. Acesso em: 17 out.
2019.
DICAS
114
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
DICAS
115
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
DICAS
116
TÓPICO 3 | SISTEMAS CONSTRUTIVOS
FONTE: <https://construcaodicas.wordpress.com/2015/07/24/como-construir-com-sacos-de-
terra/>. Acesso em: 17 out. 2019.
117
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
DICAS
118
RESUMO DO TÓPICO 3
119
AUTOATIVIDADE
1 INTRODUÇÃO
Existem diversos tipos de alvenarias em função de sua aplicabilidade. Já
falamos em alvenaria de vedação, aplicada para fechar, proteger e isolar uma
edificação, com paredes cuja finalidade é apenas dividir ambientes internos. As
alvenarias podem ser construídas ou simplesmente montadas com diversos tipos
de materiais e tratamentos.
121
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
122
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
123
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
124
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
125
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
BLOCOS DIMENSÕES
CANALETAS
Calha “J” – 14x19x19
Medidas (cm): 14x19x19
Peças por m²: 5
Peso: 3,7 (kg)
Peças por carga: 5.000
Calha “U” – 14x19x19
Medidas (cm): 14x19x19
Peças por m2: 5
Peso: 3,9 (kg)
Peças por carga: 5.000
Calha “U” baixa – 14x09x19
Medidas (cm): 14x09x19
Peças por m2: 5
Peso: 1,9 (kg)
Peças por carga: 9.000
126
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
127
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
128
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
Meio bloco
Largura: 19 cm
Altura: 19 cm
Comprimento: 19 cm
Peças/M²: 25
Peso: 7,8 kg
FONTE: Adaptado de <http://www.multibloco.com.br/produtos/lista.asp?grupo=6>. Acesso em:
17 out. 2019.
FONTE: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/imagens/Proj%20Arq_06.JPG>.
Acesso em: 17 out. 2019.
• Economia: os números são muito variáveis, mas ficam entre 15 e 20% do custo
da estrutura da obra:
ᵒ redução das formas;
ᵒ redução do número de especialidades de mão de obra;
ᵒ redução dos revestimentos;
ᵒ redução da armação;
ᵒ redução de desperdícios.
• Rapidez: a obra de alvenaria é mais rápida, limpa e segura.
• Racionalização: o sistema construtivo induz à:
ᵒ racionalização de uma série de outras atividades como, por exemplo, as
instalações elétricas e hidráulicas;
129
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
DICAS
130
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
FONTE: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/imagens/Proj%20Arq_06.JPG>.
Acesso em: 17 out. 2019.
131
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
FONTE: <https://engenharia360.com/sistemas-construtivos-tudo-o-que-voce-precisa-saber-
sobre-paredes-de-concreto-moldadas-in-loco/>. Acesso em: 17 out. 2019.
132
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
ATENCAO
DICAS
Você notou como as normas são importantes? Esse curso é exato e, para isso,
segue as orientações normatizadas. É possível construir com estilo e personalidade, mas
orientado pelas normas para discernir o que é certo ou não.
133
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
Material e Métodos
Este artigo foi elaborado com dados obtidos através de bancos de dados,
tais como a capes e scielo, referentes aos métodos de construção de ambientes
com garrafas PETS como material. Foi escolhido o ambiente denominado Casa
134
TÓPICO 4 | ALVENARIA ESTRUTURAL E CONCRETO
Resultados e Discussão
2. EcoARK
135
UNIDADE 2 | FUNDAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS
Conclusões
136
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
• Mesmo que constituída por blocos, a alvenaria estrutural pode ser qualificada
em três tipos:
ᵒ alvenaria não armada;
ᵒ alvenaria armada ou parcialmente armada;
ᵒ alvenaria protendida.
137
AUTOATIVIDADE
138
UNIDADE 3
ESTRUTURAS DE CONCRETO,
VEDAÇÕES VERTICAIS E
COBERTURAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
139
140
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Na unidade anterior estudamos sobre diferentes sistemas construtivos.
Dentre os sistemas normatizados temos como principal, e mais utilizado no
mercado, as construções executadas com o concreto armado. Embora haja outros
elementos que permitam estruturas mais esbeltas, com vãos maiores, mais leves
e cronogramas mais curtos, as estruturas em concreto ainda estão em alta e isso
talvez seja pelo fato do conservadorismo, ou pela solidez, mas observa-se que
todo técnico que projeta uma estrutura, seja o desenho inovador que for, sempre
prevê uma parte em concreto.
Mas você sabe como foi feito o primeiro concreto? Acreditaria se o concreto
armado tivesse sido criado por um jardineiro?
141
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
2 GENERALIDADES
O concreto é uma mistura de cimento e materiais inertes, ou seja,
agregados miúdos e graúdos que devidamente misturados apresentam uma
mistura uniforme com a adição de água.
• Vantagens:
ᵒ Economia, basicamente a mais importante. O concreto (armado ou
protendido) é mais barato que a solução metálica na maioria dos casos, só
perde para ela em casos de vãos excessivamente grandes.
ᵒ Adaptação a qualquer tipo de forma e facilidade de execução.
ᵒ Ótima solução para estruturas monolíticas, hiperestáticas, com maiores
reservas de segurança.
ᵒ Manutenção e conservação praticamente nulas, associadas à grande
durabilidade.
ᵒ Resistência a efeitos térmicos, atmosféricos e a desgastes mecânicos.
• Desvantagens:
ᵒ A grande desvantagem do concreto armado é seu peso próprio (2,5 t/m³) e
concreto simples (de valores entre 1,2 e 2,0 t/m³).
ᵒ Outra desvantagem está na dificuldade de reformas ou demolições e o baixo
grau de proteção térmica que oferece.
142
TÓPICO 1 | EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
2.1.1 Cimento
O cimento geralmente é comprado em sacos de 50 kg e existem diversos
tipos com diferentes funções. A Associação Brasileira de Cimento Portland –
ABCP –p e a NBR 16697 dividem o cimento por tipo e padronizam por sigla cada
tipo e suas características:
143
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
144
TÓPICO 1 | EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
2.1.2 Agregados
A NBR 7211 define agregados como miúdo ou graúdo:
2.1.3 Água
A água utilizada no concreto deve ser potável. Não pode haver qualquer
resíduo de óleo ou cloro, para não interferir na homogeneidade da mistura nem
na composição química do cimento. Assim, também não pode ser utilizada água
do mar nem água de fonte salobra.
DICAS
145
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
3 SISTEMA DE FÔRMAS
A NBR 14931, no item 7, recomenda que o sistema que compreende as fôrmas,
o escoramento, o cimbramento e os andaimes, incluindo seus apoios, bem como as
uniões entre os diversos elementos, deve ser projetado e construído de modo a ter:
Ainda, a NBR 14931 cita no item 7.1 que assim como o formato, a função, a
aparência e a durabilidade de uma estrutura de concreto permanente não devem
ser prejudicadas devido à qualquer problema com as fôrmas, o escoramento ou
sua remoção. As fôrmas devem adaptar-se ao formato e às dimensões das peças
da estrutura projetada.
146
TÓPICO 1 | EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
147
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
A NBR 14931 prevê ainda que o escoramento deve ser projetado de modo
a não sofrer, sob a ação de seu próprio peso, com o peso da estrutura e das
cargas acidentais que possam atuar durante a execução da estrutura de concreto,
deformações prejudiciais ao formato da estrutura ou que possam causar esforços
não previstos no concreto (ABNT, 2004a).
148
TÓPICO 1 | EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
FONTE: A autora
DICAS
Que tal assistir a uma animação sobre fôrma e desfôrma? Acesse o endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=V6W_ZzBFCzo.
4 ARMAÇÃO
Como dito antes, a armadura nos concretos pode ser constituída por barras,
fios ou cordoalhas. A ferragem no concreto armado vai garantir a resistência
estrutural atuando com as reações de flexão e tração atuantes nas tensões.
149
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
Resistência
Categoria característica de Massa máxima dos lotes (t) por bitola
escoamento fyk
5t – 6,3; 6t – 8,0; 8t – 10,0; 10t – 12,5; 13t – 16,0; 16t
CA – 25 250 MPa
– 20,0; 20t – 22,0 25,0; 25t – 32,0 40,0
8t – 6,3; 10t – 8,0; 13t – 10,0; 16t – 12,5; 20t – 16,0;
CA – 50 500 MPa
25t – 20,0 22,0 25,0 32,0 40,0
8t – 6,3; 10t – 8,0; 13t – 10,0; 16t – 12,5; 20t – 16,0;
CA – 60 600 MPa
25t – 20,0 22,0 25,0 32,0 40,0
FONTE: ABNT (2007, p. 12)
CA-25
CA-50
CA-60
150
TÓPICO 1 | EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
Tipos de emendas:
• por traspasse;
• por luva com preenchimento metálico, prensadas ou rosqueadas;
• por solda;
• por outros dispositivos devidamente justificados (ABNT, 2004a, p.
10).
151
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
152
TÓPICO 1 | EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
DICAS
153
RESUMO DO TÓPICO 1
• Há diferentes tipos de concreto e que dentre eles está o concreto armado, que
pode ser feito com ferragens passivas ou protendidas quando a estrutura
demandar a aplicação da tensão de cargas antes da concretagem.
• O sistema de fôrma segue as regras das normas NBR 14931 e a NBR 6118, assim
como os critérios para o descimbramento e os demais itens:
ᵒ pregos;
ᵒ afastamento das ferragens da fôrma com a utilização de espaçadores;
ᵒ reutilização das fôrmas;
ᵒ prazos para retirada das fôrmas.
154
AUTOATIVIDADE
2 (CESPE/UNB, 2010):
Para construir uma mesa de concreto com apoio central, de modo a aumentar
a resistência do seu tampo, evitando que se quebre, um pedreiro decidiu fixar
uma armação de aço para atuar como reforço, contudo, não decidiu sobre o
posicionamento da armação. A figura acima representa três cortes da mesa,
cada um indicando, por meio de uma linha preta, uma possível posição de
fixação da armação do tampo.
FONTE: <http://www.cespe.unb.br/concursos/INMETRO2010/arquivos/
INMETRO10_055_64.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2019.
Nessa situação:
a) ( ) a melhor alternativa para a fixação da armação é a apresentada na
alternativa A.
b) ( ) a melhor alternativa para a fixação da armação é a apresentada na
alternativa B.
c) ( ) a melhor alternativa para a fixação da armação é a apresentada na
alternativa C.
d) ( ) a utilização de armação de aço não é indicada nesse caso, visto que,
fatalmente, irá diminuir a resistência mecânica da mesa.
155
156
UNIDADE 3
TÓPICO 2
CONCRETAGEM
1 INTRODUÇÃO
A concretagem compreende o preparo, o transporte e o adensamento do
concreto. O concreto pode ser misturado à mão ou mecanicamente no canteiro,
ou em usina de concreto que transporta o concreto em caminhões betoneiras
em estado pastoso devidamente dosado. Esse sistema de transporte de concreto
não pode ultrapassar um percurso com duração superior a 45 minutos. Para
distâncias superiores são usados veículos betoneiras que, durante o percurso,
preparam o concreto recebido em estado seco e devidamente dosado ao sair da
central de concreto e o entregam na obra recém-preparado. O preparo industrial
“tem a vantagem de fornecer o concreto com a composição perfeita e plasticidade
adequada conforme solicitado” (CARDÃO, 1988, p. 305).
FONTE: <https://www.fazfacil.com.br/wp-content/uploads/2012/07/mat_concreto_mistura_2.
gif>. Acesso em: 7 nov. 2019.
157
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
FONTE: <https://www.fazfacil.com.br/wp-content/uploads/2012/07/mat_concreto_mistura_3.
gif>. Acesso em: 7 nov. 2019.
158
TÓPICO 2 | CONCRETAGEM
Salgado (2018, p. 104) ainda esclarece que não basta proceder corretamente
na mistura e no transporte do concreto fresco se a aplicação não for bem executada.
Na sequência, alguns procedimentos a serem acompanhados:
159
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
160
TÓPICO 2 | CONCRETAGEM
FONTE: <https://s3.amazonaws.com/mapa-da-obra-producao/wp-content/uploads/2017/03/
novo-layout-6.jpg>. Acesso em: 7 nov. 2019.
161
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
DICAS
Para saber mais sobre estruturas de concreto protendido, acesse o site: https://
docplayer.com.br/84336614-Estruturas-de-concreto-protendido.html.
162
TÓPICO 2 | CONCRETAGEM
FONTE: <http://www.concretoengenharia.com/tpl/timthumb.php?src=uploads/
ConcretoEngenharia-91ece19f88f1b3ee72b6a0e8b9703a56.jpg&h=637&w=871&zc=1>. Acesso
em: 7 nov. 2019.
163
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
DICAS
164
TÓPICO 2 | CONCRETAGEM
FONTE: <https://sc01.alicdn.com/kf/HTB1rwkRbUD.BuNjt_h7q6yNDVXaE/230V-Part-of-
Concrete-vibrator.jpg_350x350.jpg>. Acesso em: 7 nov. 2019.
DICAS
165
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
FONTE: <https://www.aecweb.com.br/prod/cls/anuncios/pes_47052/ag-cura-acrilico-med.jpg>.
Acesso em: 7 nov. 2019.
166
RESUMO DO TÓPICO 2
• Por ser uma mistura de materiais inertes e químicos, o concreto não pode ser
lançado de altura superior a 2,50 m em função de sua plasticidade.
167
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Adesão inicial.
b) ( ) Homogeneidade.
c) ( ) Trabalhabilidade.
d) ( ) Consistência.
e) ( ) Exsudação.
168
UNIDADE 3
TÓPICO 3
PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Uma construção é composta de elementos estruturais e de vedação.
Denomina-se alvenaria, a vedação feita de pedras naturais, tijolos ou blocos de
concreto, ligados ou não por meio de argamassas, e deve:
• Tijolos de barro cozido – comum; Iaminado; furado, com quatro furos, com
seis furos, com oito furos; refratário baiano.
• Blocos de concreto.
• Concreto celular.
• Tijolo de vidro.
• Pedras naturais (argamassados, travados).
2 DEFINIÇÕES BÁSICAS
As vedações verticais existentes numa edificação formam um subsistema
composto por elementos que dividem os ambientes internos, controlam e
protegem a ação de agentes indesejáveis e intempéries, e fornecem suporte para
as tubulações das diversas instalações, proporcionando condições de habitação
necessária. “As vedações verticais podem ter esquadrias, vidros, painéis de
diferentes materiais” (SALGADO, 2018, p. 112).
169
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
170
TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
171
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
172
TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
173
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
174
TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
FONTE: <https://image.slidesharecdn.com/pedraartificialceramica-141126152000-conversion-
gate01/95/pedra-artificial-ceramica-18-1024.jpg?cb=1417015554>. Acesso em: 7 nov. 2019.
175
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
FONTE: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-autocad/images/stories/dimenses-dos-
tijolos.png>. Acesso em: 7 nov. 2019.
FONTE: <https://portalconstrucaofacil.com/wp-content/uploads/2019/02/bloco-concreto-
estrutural.jpg>. Acesso em: 7 nov. 2019.
FONTE: <https://precon.com.br/portal/wp-content/uploads/2017/09/img_bloco_precon.png>.
Acesso em: 7 nov. 2019.
176
TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
FONTE: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-autocad/images/stories/tijolos%20
baianos.png>. Acesso em: 7 nov. 2019.
177
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
Atualmente, nas obras de médio a grande porte, esses tacos são substituídos
por ganchos ou parafusos fixados nos caixonetes ou batentes das esquadrias e
fixados por argamassa ou espuma expansiva de poliuretano (SALGADO, 2018).
DICAS
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TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
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TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
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TÓPICO 3 | PROJETO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
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RESUMO DO TÓPICO 3
184
AUTOATIVIDADE
185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 4
COBERTURAS
1 INTRODUÇÃO
A cobertura da edificação tem a finalidade de proteger a construção das
intempéries. Desde a construção dos abrigos rústicos nas cavernas até os dias
atuais, a evolução se fez quanto aos materiais utilizados, técnicas construtivas,
tipos de acabamento, elementos estruturais, características e formas de coberturas.
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
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TÓPICO 4 | COBERTURAS
2 TIPOLOGIAS
Existem vários tipos de coberturas que variam de acordo com a escolha do
técnico, levando em conta os fatores climáticos como chuva, vento, temperatura,
neve etc.
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
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TÓPICO 4 | COBERTURAS
FONTE: <https://www.tuacasa.com.br/wp-content/uploads/2018/02/tipos-de-telhas-18.png>.
Acesso em: 7 nov. 2019
3 DESEMPENHO
Salgado (2018, p. 148) nos orienta que a altura da cumeeira é “o ponto mais
alto do telhado. Para o cálculo deste ponto é necessário saber o comprimento do
vão e o grau de inclinação ou a porcentagem de inclinação conforme o modelo da
telha a ser utilizada”.
Exemplo:
• Vão de 7 m.
• Inclinação de 30% para o telhado.
• A cumeeira está no meio do vão.
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
“O conjunto das peças que transmitem as cargas das telhas para a tesoura
chama-se engradamento” (REGO, 2010, p. 108).
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TÓPICO 4 | COBERTURAS
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
• cumeeira 6 cm x 12 cm
• terça 6 cm x 12 cm
• frechal 6 cm x 12 cm
• perna 6 cm x 12 cm
• escora 2,5 cm x 12 cm
• suspensório 2,5 cm x 12 cm
• linha 6 cm x 12 cm
• pendural 6 cm x 16 cm
• caibro 5 cm x 7,5 cm
• ripa 1,5 cm x 5 cm
FONTE: Rego (2010, p. 110)
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TÓPICO 4 | COBERTURAS
A colocação das telhas deve ser de baixo para cima, ou seja, iniciando pelo
beiral. Recomenda-se colocar duas ripas na primeira fiada para alinhamento das
telhas. Geralmente, no início do beiral coloca-se uma calha e, por conta disso, a
linha dupla de ripa deve ser recuada em aproximadamente 10 cm. Para melhor
acabamento do beiral, os caibros devem ser serrados na ponta na posição vertical
para que seja fixada uma tábua de acabamento denominada testeira ou tabeira
(SALGADO, 2018), como ilustrado a seguir.
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
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TÓPICO 4 | COBERTURAS
ATENCAO
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
• Madeira
ᵒ Usar sempre madeira de lei, sem nós nem lascas, que não
apresentam “brocas”.
ᵒ Usar madeira de bitolas uniformes e sem empenos.
ᵒ A madeira deve estar seca.
ᵒ A madeira que ficar exposta às intempéries deve receber
tratamento impermeabilizante.
• Metálica
ᵒ As peças devem ter recebido tratamento anticorrosivo e pintura
de acabamento.
ᵒ Não deve apresentar sinais de ferrugem e, caso aconteça, deve ser
tratada.
ᵒ As soldas devem ser íntegras e não apresentar sinais de fissuras.
Na dúvida, usar produto específico para visualização.
• Cuidados gerais
ᵒ Não se deve fazer manutenção de telhados em dias de chuva,
exceto em casos de extrema necessidade.
ᵒ Usar, sempre que possível, tábuas sobre as telhas para servirem
de passarelas.
ᵒ O uso do cinto de segurança é imprescindível em qualquer
situação.
ᵒ Na colocação das telhas cerâmicas, elas devem estar bem
apoiadas umas nas outras e sobre a estrutura. As telhas
consideradas empenadas devem ser descartadas, bem como as
que apresentarem fissuras.
ᵒ Na colocação de telhas de fibrocimento o aperto dos parafusos
de fixação deve ser bastante controlado para evitar riscos de
rompimento na telha.
ᵒ Quando a inclinação do telhado é grande ou o local da obra é
sujeito a fortes ventos, é recomendável a amarração das telhas.
ᵒ Na colocação das telhas, não se recomenda empilhar muitas num
só lugar. Aconselha-se distribuí-las em pequenas pilhas ao longo
da superfície do telhado.
ᵒ Durante a colocação das telhas, é preciso prestar bastante atenção
no seu alinhamento.
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TÓPICO 4 | COBERTURAS
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
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UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
MATERIAIS E MÉTODOS
Área de Estudo
Levantamento de Custos
200
TÓPICO 4 | COBERTURAS
201
UNIDADE 3 | ESTRUTURAS DE CONCRETO, VEDAÇÕES VERTICAIS E COBERTURAS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Levantamento de Custos
Conforto Térmico
202
TÓPICO 4 | COBERTURAS
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
203
RESUMO DO TÓPICO 4
• A NBR 10884 fixa exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de
drenagem de águas pluviais, para garantir níveis aceitáveis de funcionalidade,
segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia.
CHAMADA
204
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/ameosc-
2018-prefeitura-de-bandeirante-sc-engenheiro-civil>. Acesso em: 7 nov. 2019.
FONTE: <https://s3.amazonaws.com/questao-certa/arquivos_do/provas/2263/prova/fcc-
2011-tre-ap-analista-judiciario-engenharia-civil-prova.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2019.
205
206
REFERÊNCIAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. A vez do
bambu na construção civil. Boletim ABNT. Rio de Janeiro, v. 15, n. 161, p. 14-16,
jan./fev. 2018. Disponível em: http://www.abnt.org.br/images/boletim/2018/Jan-
Fev/Boletim_ABNT_161_jan_fev_2018.pdf. Acesso em: 17 out. 2019.
208
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
14645-2: elaboração do "como construído" (as built) para edificações. parte 2:
levantamento planimétrico para registro público, para retificação de imóvel
urbano - procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
209
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122:
projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.
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ALMEIDA, F. P.; BARATA, J.; BARROS, P. Ensaios não destrutivos. Rio de
Janeiro: ISQ, 1992.
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher,
1997. Disponível em: https://duqueuai.files.wordpress.com/2010/09/o_edificio_
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CAMPOS, J.C., Alvenaria estrutural, especialização em engenharia de
estruturas. Marília: UNESP, 2012. Disponível em: http://wwwp.feb.unesp.br/
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OLIVEIRA, A. M. Fissuras, trincas e rachaduras causadas por recalque
diferencial de fundações. 2012, 96 f. Monografia (Especialização em Gestão em
Avaliações e Perícias) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2012. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-
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TAGUSHI, M. K. Avaliação e qualificação das patologias das alvenarias
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WENDLER, A.; MONGE, R. Paredes de concreto: como ter uma obra sem
manifestações patológicas. Revista Concreto e Construções. São Paulo, ed.
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YAZIGI, W. A técnica de edificar. 10. ed. rev. e atual. São Paulo: Pini; SinsuCon,
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