81 - Apostila Texturizacao e Pintura Decorativa PDF

TEXTURIZAÇÃO E
PINTURA DECORATIVA
© Fundação de Apoio à Tecnologia, 2022
Direção Geral: César Silva

Direção Geral: Luiz Roberto Vannucci
Gerência do Projeto: Nágila Carvalho
Coordenação de Cursos: Luciana Alves Oliveira
Coordenação da produção: Nágila Carvalho e Luciana A. Oliveira
Projeto Gráfico: WebSoluções Arte e Tecnologia
Revisão e Preparação de textos: Cíntia Lúcia Camarotto
Organizador: Paulo Pina
SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO E INTEGRAÇÃO ........................................................................... 3

2. EMPREGO E TRABALHO ..................................................................................... 5
Objetivos e Identificação do Mercado de Trabalho ........................................................... 8
3. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO .............................................................. 8
A Importância da Relação Humana no Trabalho .............................................................. 9
Trabalho em Equipe ............................................................................................................. 11
4. APRESENTAÇÃO DA PROFISSÃO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA .......... 15
DICAS PARA ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO............................................................. 16
Entrevista de Emprego ........................................................................................................ 18
5. PANORAMA DA PROFISSÃO DE PINTOR ......................................................... 20
6. MATERIAIS UTILIZADOS: TINTAS E VERNIZES ............................................... 23
7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ..................................................................... 24
8. LINGUAGEM DAS CORES.................................................................................. 26
9. EQUIPAMENTOS PARA PINTURA EM EDIFICAÇÕES ...................................... 30
10. PATOLOGIA EM PINTURAS ............................................................................... 34
11. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES...................................................................... 36
12. TIPOS DE TINTAS .............................................................................................. 40
13. PINTURAS EM DIFERENTES SUPERFÍCIES..................................................... 42
14. PINTURAS DE INTERIOES E EXTERIORES ...................................................... 47
PINTURAS EXTERNAS ............................................................................................. 49
15. RESINAS E TEXTURIZAÇÃO ............................................................................. 51
TEXTURIZAÇÃO ........................................................................................................ 52
16. TEXTURIZAÇÃO: TÉCNICAS E MODELOS ....................................................... 54
17. PINTURA ARTÍSTICA DECORATIVA .................................................................. 56
18. PAPEL DE PAREDE ............................................................................................ 59
19. PRECIFICAÇÃO E ORÇAMENTOS .................................................................... 64
Faça um levantamento quantitativo detalhado ...................................................... 64
Realize a cotação dos custos diretos e indiretos .................................................. 64
Considere os impostos e as taxas ............................................................................ 65
Calcule o BDI ................................................................................................................... 65
Como apresentar o orçamento para os clientes? ........................................................... 65
20. FINALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................. 67
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 68
Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 2

1. INTRODUÇÃO E INTEGRAÇÃO
Caro(a) Aluno(a),
É com grande satisfação que lhe damos boas-vindas ao Curso de

Qualificação Profissional Básica da FAT, Fundação de Apoio a Tecnologia,
entidade que desde 1987 colabora com as instituições que atuam nas áreas da
educação e da tecnologia, buscando estimular e desenvolver o conhecimento
através de programas de geração, difusão e transferência de tecnologia.
A Fundação FAT possui know-how e histórico de atuação em projetos nas

áreas de gestão, logística, tecnologia da informação, construção civil, meio
ambiente, transporte e educação corporativa. Todos os projetos são
desenvolvidos com base nas reais necessidades das organizações com as quais
mantém relacionamento.
Estamos iniciando mais um processo de educação que, como todos os

outros, precisam ser contínuos na busca de novos conhecimentos, fazer novas
amizades, crescer profissionalmente e pessoalmente. Nosso maior
compromisso é viabilizar experiências nas diversas áreas profissionais,
proporcionar uma visão do mercado de trabalho altamente competitivo, tanto do
olhar técnico quanto ético e humanístico, acreditando sempre que a relação
ensino-aprendizagem deve constituir uma experiência estimulante, produtiva e
prazerosa.
A partir de agora, seu objetivo principal deverá ser o de aprender a

aprender e, é necessário que você realmente queira aprender bem, pois veremos
que aprender não é apenas memorizar textos e livros. A meta será a de entender
o conteúdo que está sendo desenvolvido durante as aulas, a aplicação à nossa
realidade, relacionar o novo com o antigo e projetar aos nossos sonhos.
Vale ressaltar que estudar nunca foi tarefa fácil. Precisaremos de muita
dedicação e persistência. Mas também vale ressaltar que você nunca estará
sozinho nessa caminhada, pois sempre estará acompanhado de uma equipe

preparada, pronta e disposta para lhe ajudar no que for preciso e necessário
para alcançar os objetivos do curso em relação à sua formação.
“Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o
poder realizador reside no interior de cada ser humano. Sempre que alguém
descobre esse poder, algo antes considerado impossível, se torna realidade”.
(Albert Einstein)
Fonte: pixabay.com.br
Seja bem-vindo ao curso TEXTURIZAÇÃO E PINTURA DECORATIVA,

e que possamos colher muitos frutos dessa nossa jornada juntos nos próximos
encontros.
EQUIPE FAT

2. EMPREGO E TRABALHO
Embora as pessoas, geralmente, utilizem as palavras emprego e trabalho

como sinônimos (palavras diferentes que possuem o mesmo significado), tal
aplicação está incorreta, pois são palavras que possuem diferentes significados,
como veremos:
♦ Trabalho
A palavra trabalho é utilizada para descrever um conjunto de

atividades realizadas, que podem ser remuneradas ou realizadas de
forma gratuita, voluntária. Podemos citar como exemplo o “trabalho
voluntário”. Em outras palavras trabalho é a realização de tarefas,
podendo ser remunerado ou não. Trata-se do esforço humano
direcionado para atingir um objetivo, utilizando da capacidade física
e intelectual das pessoas.
Como curiosidade é oportuno citar que a palavra trabalho tem origem no

Latim TRIPALIUM, que era um instrumento utilizado para castigar pessoas,
causando grande sofrimento... olha só como há milênios as pessoas consideram
o trabalho como um imenso sofrimento, um fardo a ser carregado.
Porém não é preciso ter esse pensamento negativo sobre o trabalho,

comentado pelas pessoas, basta assumir outra posição, outra perspectiva, um
novo olhar, e pensar que podemos realizar trabalhos que melhorem nossas vidas
e as vidas de outras pessoas, sendo úteis para a sociedade. Despertando íntima
alegria, felicidade, por contribuir.
Fonte: ampliar.org.br
♦ Emprego
A palavra emprego surgiu do latim IMPLICARE, que significa

“juntar”, “unir”. Tem sentido os significados da palavra de origem,
pois o emprego resulta da união, da junção de interesses e esforços,
tendo de um lado alguém que necessita, deseja obter a força de
trabalho o esforço, físico e/ou intelectual de outra pessoa.... por outro
lado, existe alguém que precisa ter uma fonte de renda, que
necessita obter remuneração e, para alcançar seu objetivo, oferece
sua força de trabalho, ocorrendo então uma união, junção de
interesses, em busca de satisfazer as expectativas e necessidades
de cada uma das partes.
O emprego é uma relação estabelecida entre quem detém, possui, os

meios de produção, ou seja, quem contrata e remunera, paga, para a pessoa
que oferece sua “força de trabalho” em troca de remuneração, sendo que
geralmente a pessoa dispõem somente de sua capacidade física e/ou intelectual
para “vender, dispor”, em troca de ganho financeiro.
Fonte: https://rbcontabilidade.wordpress.com/
Imagino que você se cansou somente por abordarmos o assunto

trabalho.... para descontrair descubra os sete erros entre as imagens abaixo:

Fonte: http://vidadeleiturista.blogspot.com/
Mercado de Trabalho
É uma expressão adotada para abordar a dinâmica com que o ambiente

de oferta/procura por mão de obra e atendimento de tal demanda, por parte da
força de trabalho, ocorre. A expressão é geralmente utilizada para abordar o
“aquecimento”, ampliação da oferta de vagas de emprego nas Organizações ou
para abordar a desaceleração, “esfriamento”, redução do número de vagas de
emprego disponíveis.
Durante a Pandemia de Covid-19 ocorreram situações de ampliação, bem

como de redução da oferta de vagas de emprego. Tivemos demissões em muitos
setores, a exemplo do que ocorreu para o atendimento presencial: garçonete,
garçom, recepcionistas, serviços de hotelaria, etc.…; enquanto em algumas
atividades houve redução e até eliminação de “postos de trabalho” ou mesmo
encerramento de atividades operacionais das Empresas, em outros negócios
ocorreu tremenda expansão das atividades e aumento dos postos de trabalho,
como foi o caso das entregas à domicilio, especialmente utilizando serviços dos
motoboys.
PARA SE PENSAR!
No seu caderno, escreva 5 postos de trabalho que PINTOR pode atuar

Objetivos e Identificação do Mercado de Trabalho
Estamos no século XXI e as Organizações têm mantido, ao longo dos

séculos o mesmo posicionamento, os mesmos objetivos, que é sobre a
continua ampliação dos lucros, com a busca continua pela redução dos
custos. Para alcançar seus objetivos as Organizações buscam contratar
pessoas, para trabalhar em suas Empresas, que tenham algumas características
especificas, adequadas a cada época histórica, que supram as peculiaridades
requeridas pelo mercado comprador de produtos e serviços, de maneira que
preencham suas vagas de emprego (postos de trabalho), sempre em busca do
aumento dos lucros, redução de custos e superação da concorrência.
Para que as pessoas consigam se inserir no mercado de trabalho,

buscando uma colocação ou recolocação profissional, desejando ampliar seus
ganhos financeiros, tem sido essencial que estabeleçam como um elemento
indispensável, a busca por identificar e conhecer os requisitos definidos pelos
contratantes em relação as características desse novo perfil de colaborador,
fundamental em cada seguimento de negócio, que possuem conhecimentos,
habilidades, atitudes diferenciadas, acrescentando valor para as operações das
Organizações.
3. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
As relações humanas no trabalho ocorrem de maneira ininterrupta, a partir

da interação entre duas ou mais pessoas. Essa habilidade é essencial para obter
um clima organizacional produtivo e harmonioso porque gera empatia,
colaboração e o alinhamento de objetivos. As relações humanas no trabalho são
essenciais para o estabelecimento de um clima organizacional produtivo e
harmonioso.

Mas que isso não seja o único motivo para a promoção e a contínua
manutenção das boas relações humanas no trabalho: afinal, o seu desequilíbrio
pode gerar uma série de problemas.
Entre os principais podemos citar a desmotivação, o estresse e o
acúmulo de conflitos internos — sintomas característicos de uma empresa
desagregadora e com baixo índice de desenvolvimento.
A Importância da Relação Humana no Trabalho
Anteriormente, destacamos que a falta de sintonia no convívio entre os

colaboradores pode, lenta e gradualmente, evoluir para um estado crônico
de estresse, desmotivação, desagregação e improdutividade.
Por sua vez, exemplos de boas relações humanas no trabalho são, de
fato, soluções para minimizar as situações acima. Veja só alguns deles que
contribuem para um bom clima
organizacional:
• respeito aos colegas e superiores;
• fofocas são erradicadas do dia a dia;
• paciência para saber ouvir;
• colaboração com os colegas;
• ideias e sugestões sem atacar os
companheiros de trabalho; Fonte: diferenca.com/trabalho-e-emprego/
• respeito e acolhimento de uma cultura
de respeito às diferenças.
Isso significa que a importância das relações humanas no
trabalho está intimamente associada à construção de um ambiente positivo, de
condições favoráveis para o exercício da profissão.
As mudanças de posicionamento das empresas é uma realidade, que pode
ser mais lenta em alguns setores, ou visivelmente mais aceleradas em outros. O
fato inquestionável é que as mudanças estão ocorrendo e o “mercado de
trabalho” tem enviado sinais claros de que espera mudanças, evolução,
aprimoramento, no “perfil dos candidatos” a uma vaga de emprego. Os requisitos

são diversos, porém podemos enfatizar alguns, como dedicar especial atenção
para as características comportamentais, ligadas a:
• Habilidades de comunicação (transmissão e compreensão de ideias),

• Habilidade de relacionamento interpessoal (especialmente verbal e
escrita),
• Habilidade de trabalhar em equipe,
• Habilidades para conciliar a valorização do uso de tecnologias e também
dos aspectos humanos nas contratações de colaboradores(as), assim
como em estabelecer convívio harmonioso com as pessoas da Empresa
e externas.
• Habilidades de rápida adaptação as mudanças de cenário/ambiente
negocial,
• Capacidade de apresentar flexibilidade diante das demandas,
• Profundo conhecimento técnico do negócio/setor onde atua,
• Expressivo conhecimento geral de diferentes assuntos (ter cultura geral),
• Conhecimento e habilidade no uso de diferentes tecnologias
(equipamentos, aplicativos/softwares/programas de computador),
• Habilidades em criar rapidamente soluções para problemas,
• Possuir raciocínio Analítico, para avaliar situações e tomar decisões,
• Habilidade para trabalhar sob pressão (ter resiliência),
• Habilidades e conhecimentos para gerar Inovações,
• Conhecer ou deter profundos conhecimentos, preferencialmente ter
domínio, de uma língua estrangeira, ao menos o Inglês. Antigamente as
empresas “apreciavam” essa habilidade, mas tem se tornado “requisito
indispensável” tal conhecimento, na busca de um “bom emprego”.
É fundamental ressaltar que continua sendo requerido o sólido

conhecimento técnico, adicionado a características comportamentais muito
bem desenvolvidas. As Organizações compreenderam e têm buscado
colaboradoras(es) que conciliem, que equilibrem, formação acadêmica/técnica
de excelência e aspectos comportamentais bem definidos, claros, transparentes,
voltados para o relacionamento/trabalho em equipe. Não cabe mais a pessoa
mal humorada, encrenqueira....
Agora vamos resolver esse caça palavras com algumas características
pessoais procurada pelas empresas nos profissionais. São qualidades humanas
escondidas nas letras, podendo encontrar as palavras na horizontal, vertical e
diagonal.
Fonte: dicio.com.br/
Trabalho em Equipe
Um dos requisitos essenciais para as Empresas, na busca de

candidatas(os) para preencher vagas em postos de trabalho, é a habilidade de
trabalhar em equipe, bem como possuir a habilidade de buscar a geração de
soluções conciliadoras diante de conflitos entre colegas, evitando confrontos até
mesmo com clientes e fornecedores, mesmo que estejam errados.
Houve um tempo no qual o trabalho individual era extremamente

valorizado, contudo os estudos realizados por diversas áreas de especialidade,

entre elas a Psicologia, Administração, entre outras, chegaram à conclusão de
que os resultados obtidos através do trabalho em equipe são melhores em todos
os aspectos, tanto econômicos, quanto monetário, até mesmo relacionados a
sua maior permanência ao longo do tempo, a partir dos resultados alcançados
pelas equipes.
Na formação de equipes (contratação de pessoas), tem sido muito

valorizada a diversidade sociocultural, quando a área de Recrutamento e
Seleção busca identificar talentos profissionais, mas que tenham diferentes
origens, desde a formação escolar, ambiente no qual foi criado, passando por
crenças religiosas, práticas esportivas ou não, entre outros fatores, de maneira
que a formação da equipe possibilite compor uma densa e heterogênea “calda
social”, resultado direto das várias características das pessoas que constituem a
equipe.
É razoável tal pensamento, pois a globalização das operações

empresariais gerou ampla diversidade de clientes, que podem morar em
diferentes Países atendidos pelas empresas, até mesmo considerando a
diversidade de pessoas que se deslocam pelo mundo, fixando residência nos
diversos Países, o que requer equipes compostas por multiplicidade/diversidade
de conhecimentos, que compreendam e desenvolvam soluções para atender
satisfatoriamente as diferentes demandas.
Análise SWOT
Análise SWOT é uma metodologia de planejamento estratégico

para descobrir forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Assim, os cenários
interno e externo são verificados para traçar estratégias acertadas e tomar
decisões corretas. A análise SWOT pessoal é uma ferramenta eficiente para
identificar habilidades e competências, bem como saber o que é preciso
melhorar em busca do desenvolvimento próprio — essa é a grande sacada.
Como fazer a análise SWOT pessoal?

Os conceitos que envolvem essa técnica são simples e intuitivos. No
entanto, para muitas pessoas a reflexão sobre si exige um pouco de treino e
dedicação de tempo.
Pontos fortes
Comece identificando seus pontos fortes: características ou habilidades

que o diferenciam das outras pessoas. Para isso, responda às perguntas:
• O que faz com que você se destaque das pessoas à sua volta?
• Qual característica sua geralmente é mais elogiada?
• Quais são os seus valores?
• Quais os recursos que você tem acesso?
Pontos Fracos
Para esse próximo passo, você precisa identificar os pontos que

precisam ser melhorados. Estas são algumas perguntas a serem
consideradas:
• O que você não se sente confiante em fazer?
• Existe alguma característica pessoal que você acha que te atrapalha?
• Quais hábitos seus podem estar incomodando as pessoas na sua

convivência?
• Quais habilidades você sente falta na sua rotina?
Oportunidades
Nesse tópico, você deve observar os fatores externos e o que pode fazer
para encontrar melhorias na sua carreira. Para te ajudar, estas são algumas
perguntas:

• Você mantém uma boa rede de networking?
• Você está se atualizando quanto aos avanços na sua área?
• Qual seu nível de interação com pessoas da sua área?
• Quais as novas tendências que estão surgindo?
Ameaças
Por último, você deve observar os fatores externos que podem prejudicar
suas chances de atingir seus objetivos. Considere estas perguntas:
• Você possui algum tipo de concorrência? O que ela está fazendo?
• Você tem as competências necessárias para chegar ao seu objetivo?
• A tecnologia é um problema para você alcançar seu objetivo?
• O que pode acontecer que te impediria de alcançar suas metas?
Agora que você já sabe o que é análise SWOT, preencha o quadro com
as suas informações levantadas:
Fonte: educamaisbrasil.com.br

4. APRESENTAÇÃO DA PROFISSÃO E
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
CBO 7166-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de pintores de obras

e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) que pertence ao grupo
dos trabalhadores de acabamento de obras, segundo a tabela CBO divulgada
pela Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia
(antigo MTE - Ministério do Trabalho). pintam as superfícies externas e internas
de edifícios e outras obras civis, raspando-a amassando-as e cobrindo-as com
uma ou várias camadas de tinta, revestem tetos, paredes e outras partes de
edificações com papel e materiais plásticos e para tanto, entre outras atividades,
preparam as superfícies a revestir, combinam materiais etc.
Faixa Salarial e Jornada de Trabalho
O profissional no cargo de Caieiro (pintor de Paredes) CBO 7166-10

trabalhando no Brasil, ganha entre 1.734 e 2.822 para uma jornada de trabalho média
de 44h semanais de acordo com dados salariais de 100.783 colaboradores registrados
em regime CLT.
Currículo (Curriculum Vitae)
“Curriculum Vitae”, é uma expressão derivada do latim, composta pelas

palavras “vitae”, que significa vida e “curriculum” que representa jornada,
trajetória, curso de vida ou carreira. Ao trazermos a expressão para a língua
portuguesa teríamos uma frase adaptada, cujo significado seria “a trajetória da
vida”, “histórico de vida”, ou ainda, “história de vida”, relacionada a alguns dados
pessoais, mas que se concentra na formação educacional/técnica do
candidato(a), compondo ainda suas experiências profissionais caso tenha. Em
Português escreve Currículo.
É comum as Organizações solicitarem que as pessoas que se candidatam

a vagas de emprego, para que entreguem um Currículo, onde constam
descrições de Formação escolar, Cursos de Aperfeiçoamento, Relação das
Empresas onde trabalhou e o tempo, citando ainda os cargos que ocupou.
Também informa o endereço e formas de comunicação.
Muito cuidado com a linguagem escrita, observando concordância,

apresentando um texto agradável de ler e sem erros de português. Não invente
histórias, conhecimentos que não detém, pois isso poderá ser facilmente
descoberto e além da vergonha ocorrerá sua eliminação do processo seletivo.
DICAS PARA ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO
1. Entenda a importância do currículo
2. Prepare-se para escrever seu currículo
3. Cuide do design de seu currículo
4. Estruture seu currículo adequadamente
5. Preencha seus dados pessoais no currículo
6. Descreva seu histórico profissional no CV
7. Informe sua formação acadêmica no currículo
8. Apresente outras qualificações
9. Revise com cuidado seu currículo
10. Entre em ação para conquistar o emprego!
Agora que aprendemos os principais tópicos necessários no currículo,

preencha o modelo abaixo (observação: poderemos usar dados fictícios apenas
para entendimento do exercício):

Entrevista de Emprego
O processo seletivo de candidatos para atender o perfil definido pela

Empresa, ocorre em diferentes etapas. A entrevista de emprego é uma das fases
do processo Seletivo. Nessa oportunidade são realizadas perguntas aos
candidatos sobre pontos que podem ter ficado obscuros no texto do Currículo.
Além das perguntas pessoais, podem ser realizadas perguntas de natureza
técnica, relacionadas a área de atuação e até mesmo relacionadas a
conhecimentos gerais, atualidades, entre outras. Nessa etapa o entrevistador(a)
procura avaliar o comportamento do candidato.
Vista-se de maneira adequada, procure manter a calma, respondendo

com clareza, sinceridade e objetividade as perguntas. Se a entrevista for remota
procure um ambiente calma, que transmita boa imagem ao entrevistador.
Quando você decidir enviar Currículo para uma Empresa ou for convidado
a participar de um processo seletivo, a primeira providência é realizar uma
pesquisa sobre todos os aspectos da Empresa: quando foi fundada, quem
fundou, em que ramo a empresa atua, quais são os produtos ou serviços que a
empresa comercializa, onde a empresa tem unidades... tente conhecer a
empresa e ver no que seus conhecimentos se alinham com as atividades da
empresa.
Etapas do processo seletivo:
- Primeiramente temos a emissão do Documento que requer o

preenchimento da vaga;
- Depois inicia o processo de Recrutamento (busca de candidatos

qualificados para a vaga, recebimento de Currículos). Análise dos
Currículos e convocação dos(as) pessoas que mais atendem aos
requisitos para a vaga.
- Em seguida ocorre a entrevista, que pode ser realizada de maneira

presencial ou por videoconferência. Pode ocorrer outras etapas de
entrevistas, podendo chegar até a entrevista com o responsável pela área
Requisitante.
PARA SE PENSAR!
No seu caderno, responda as seguintes perguntas muito

utilizadas em processo de seleção:
PREPARE-SE PARA ALGUMAS PERGUNTAS NA ENTREVISTA
- Fale um pouco de você, conte sua história, fale de sua família,

- Como tem sido sua trajetória profissional? O que você espera no futuro?
- Quais são seus maiores defeitos? Quais são seus pontos fracos?
- Quais são suas maiores qualidades? Quais são seus pontos fortes?
- O que você odeia nas pessoas?
- Porque eu deveria te contratar? Porque a Empresa deveria te contratar?
- Porque eu NÃO deveria te contratar?
- Como você poderá contribuir para o sucesso da Empresa?
- Quanto você quer ganhar de Salário mensal?
Acima você encontrou algumas das perguntas que podem ser realizadas
durante a entrevista. O objetivo é conhecer um pouco mais do(a) candidato(a),
assim será observada sua habilidade de comunicação, de expressar ideias e de
se apresentar de uma maneira mais ampla, do que a descrição que está no
Currículo.
Lembre-se que você está em uma entrevista de emprego, portanto
cuidado com o excesso ao falar com o entrevistador. Responda de maneira
objetiva, não é um momento de bate-papo entre amigos. Cuidado com a
sinceridade excessiva... algumas pessoas cometem o erro do “sincericídio”.
Procure conversar sinceramente, sem exagero, de maneira objetiva e
aproveitando o tempo da entrevista. Você pode perguntar no início da entrevista
se tem um tempo definido para terminar.
Treine para a entrevista, mas antes pesquise no youtube vídeos sobre

dicas de entrevista, depois peça para uma pessoa fazer as perguntas e avalie
como você está respondendo. Responda de maneira objetiva, educada, cordial.

5. PANORAMA DA PROFISSÃO DE PINTOR
Olá, seja bem-vindo ao curso de Texturização e Pintura Decorativa!

Neste curso você aprenderá noções básicas para executar atividades
relacionadas a pintura de paredes, desde a preparação da superfície até
trabalhos mais elaborados como aplicação de vernizes, resinas e até criação de
pinturas decorativas.
Aprenderá a identificar problemas (chamados de patologias) referentes a
pinturas que foram executadas sem os devidos cuidados ou preparação prévia
da parede. Aprenderá ainda sobre tipos de tintas e vernizes, equipamentos,
ferramentas e materiais mais usados para realização de pinturas. Abordaremos
a importância das cores em um projeto de pintura, verá que existem tintas para
aplicações internas e outras para aplicações externas.
Falaremos aqui sobre texturas, pinturas especiais e decorativas e a até
mesmo sobre aplicação de papéis de parede.
Nesta apostila, abordaremos também oportunidade de emprego e como
bons profissionais são disputados no mercado de trabalho.
Ah! Não podemos nunca nos esquecer dos cuidados com a saúde, a
importância do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e ainda sobre
o bom relacionamento com os colegas de trabalho e com os clientes!
Então, vamos arregaçar as mangas, colocar nossos óculos de proteção,
calçar nossas luvas e colocar as mãos na tinta!

EMPREGO E TRABALHO NA ÁREA
O mercado de trabalho para pintores é muito vasto, podendo ser dividido

basicamente em dois segmentos: O pintor industrial, que como o nome já diz,
vai atuar dentro da indústria utilizando equipamentos e processos mais
complexos, e o pintor de parede que atua diretamente na construção civil
realizando seu trabalho em edifícios e casas.
O objetivo deste nosso curso é na formação inicial de mão-de-obra para esta
segunda opção: Pintura de parede.
Um pintor profissional pode atuar ligado a uma empresa que o registra como
funcionário/empregado, pagando a ele um salário fixo mais benefícios
(dependendo da empresa), ou atuando como autônomo. Neste caso, o pintor
pode e deve tornar-se um Autônomo (Microempreendedor Individual - MEI),
para garantir o recolhimento mensal de seu Imposto Sobre Serviços (ISS) e com
isso contar seu tempo de serviço, para no futuro, ter direito a uma aposentadoria
digna, além do que, algumas empresas costumam terceirizar o serviço de
manutenção predial e pintura, mas para isso, o pintor deve estar devidamente
registrado como MEI.
Assim como em qualquer profissão, um bom pintor é muito disputado no
mercado de trabalho.
Muita gente acha que pintar uma parede é tarefa fácil e que qualquer um
pode fazer. De fato, este serviço não demanda uma hiperespecialização, mas
precisa que o profissional entenda dos processos e materiais, seja caprichoso e
limpo, não desperdice material, cumpra os prazos, saiba se relacionar com as
outras pessoas e cobre um valor justo por seu trabalho. Um pintor com essas
características não fica sem serviço, pois sempre será indicado para outros
serviços.
Agora, se você acha que o pintor de parede só pinta parede, você está
muito enganado! Um bom pintor deve ser capaz de pintar parede rebocada, com
aplicação de gesso ou massa corrida, parede de drywall (placas cimentícias ou
de gesso acartonado), muro de alvenaria, tijolo aparente ou muro de pedra,
saber aplicar resina ou tinta em pisos, pintar portas e esquadrias de madeira e

metal, portões, entender de cores e saber identificar infiltrações ou umidades em
paredes, muros e tetos.
Ou seja, um bom pintor deve ser capaz de atuar em várias frentes.

6. MATERIAIS UTILIZADOS: TINTAS E VERNIZES
Cada superfície a ser pintada demanda um tratamento prévio e um

material específico, além é claro, de uma técnica diferente para cada situação.
Destacaremos aqui uma relação de produtos-chave mais comuns
utilizados para a pintura de paredes, madeiras e metais, porém, lembra que
falamos da importância do bom relacionamento com as outras pessoas? Pois
bem, aqui vai uma dica: Seja amigo do vendedor ou do dono da loja de tintas!
Primeiro porque ele sempre vai te dar dicas preciosas sobre produtos e a
forma correta de uso. Segundo, se você for um pintor profissional (caprichoso,
educado e honesto com o cliente), muito provavelmente o dono da loja de tintas
vai te indicar para mais pessoas e nunca faltará serviço para você!
Então vamos à relação de produtos:
TINTAS DE PAREDE: Encontradas em uma variedade enorme de cores,
tamanhos, aplicações e preços, basicamente se dividem entre tintas PVA e tintas
Acrílicas, ambas solúveis em água. Podem ser utilizadas em áreas internas e
externas (dependendo da indicação do fabricante) e nas versões foscas,
acetinadas e brilhantes, são fáceis de trabalhar e sua capacidade de cobertura
varia de marca para marca. Possuem pouco odor e podem ser aplicadas com
pincel ou rolo de pintura.
TINTAS PARA METAL: As mais comuns no mercado são as tintas
sintéticas solúveis em aguarrás (solvente). Encontradas nas versões fosca e
brilhante, são indicadas principalmente para pintura de metais, podendo ser
usadas também para pintar madeira, alumínio e até mesmo parede, como
veremos mais adiante. Possuem cheiro forte e devem ser manipuladas usando
máscara, óculos de proteção e luvas.
VERNIZES: Largamente utilizados para proteger madeira (embora
existam vernizes específicos para metais), os vernizes criam uma camada de
proteção na peça podendo ou não alterar a tonalidade da madeira, dependendo
do tipo de verniz e da proposta do fabricante. São aplicados principalmente com
pincel e são solúveis em aguarrás, portanto, exigem os mesmos cuidados das
tintas sintéticas.

7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
O pintor deve sempre obedecer às determinações e orientações de seu

contratante, seja ele o próprio dono da residência ou estabelecimento comercial,
ou ainda o arquiteto, engenheiro ou mestre de obra contratado pelo proprietário.
O importante em qualquer situação é trabalhar com profissionalismo e respeito,
cumprindo prazo e zelando pelo ambiente de trabalho, suas ferramentas e
materiais e principalmente, por sua própria saúde.
Inclusive, em se tratando de saúde, é fundamental que o pintor utilize
todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) possíveis a fim de
preservar sua própria integridade física, uma vez que, na condição de autônomo,
qualquer acidente de trabalho pode gerar enormes prejuízos financeiros ao
trabalhador, mesmo que ele esteja em dia com todas as suas contribuições
(ISS), vale lembrar que um acidente grave (como uma perna quebrada, por
exemplo) pode lhe afastar do serviço, deixando sua família desamparada, pois
o auxílio pago pelo INSS só dá cobertura ao trabalhador. Então nunca se
esqueça de trabalhar sempre pensando na sua segurança e na de seus colegas.
Aqui segue uma relação dos principais Equipamentos de Proteção
Individual que um pintor deve utilizar:
ROUPAS ADEQUADAS: Evite usar bermuda, short ou regata quando estiver

trabalhando (trabalhar sem camiseta nem pensar!). Além de ser um tipo de roupa
que não protege as pernas ou os braços, também não é uma vestimenta
profissional. Use calça comprida (jeans ou brim) ou macacão e no mínimo uma
camiseta (embora o mais indicado seja uma camisa de manga longa confortável
e fresca). Essas roupas além de baratas, protegem o corpo e você ainda
preserva suas roupas de sair ou passear.
SAPATO OU BOTA DE SEGURANÇA: Um calçado apropriado é fundamental

para evitar acidentes provocados por quedas de objetos. Mesmo em uma obra
pequena, sempre pode acontecer de um objeto cair e machucar os pés, além do
que, em uma obra (seja ela de pequeno, médio ou grande porte) tábuas com

pregos, cacos de piso ou telha e outros entulhos sempre estão presentes. Então
proteja-se!
CAPACETE: O capacete é um item de proteção muito importante quando a obra

em que o pintor está atuando tem mais gente trabalhando (telhado, piso superior,
escada etc.). Então, sempre que for trabalhar com mais pessoas, use um
capacete, porque ferramentas e objetos sempre escorregam das mãos ou caem
de alturas elevadas, podendo causar sérios danos à saúde.
CINTO DE SEGURANÇA: Sempre que for fazer uma pintura em locais muito
altos, use o sinto de segurança. Este equipamento pode salvar a sua vida! Então,
ancore corretamente o gancho de segurança em um lugar firme e resistente,
para que caso você escorregue ou perca o equilíbrio, não caia e se machuque.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO: Os óculos de proteção impedem que respingos de

pinta caiam nos olhos, provocando irritação ou em alguns casos até a perda da
visão (dependendo do produto que você esteja usando, como solventes em
geral). Se você já usa óculos de grau, existem óculos de proteção próprios para
serem usados sobre os de grau. Os protetores faciais (face shield) também são
alternativas muito viáveis e baratas.
MÁSCARA DE PROTEÇÃO: Algumas tintas à base de solventes possuem

cheiros fortes que podem causar náuseas, ânsia de vômito, desmaios ou até
mesmo intoxicação. Então, sempre que for trabalhar com esses produtos utilize
uma máscara apropriada.
LUVAS: As luvas evitam o contato direto com alguns produtos que podem
causar alergias ou até mesmo problemas de pele, além do que, trabalhar com
luvas garantem a integridade das mãos e demonstram muito profissionalismo.
PROTETOR AURICULAR OU AUDITIVO: Na maioria das vezes, o trabalho do

pintor é uma das últimas etapas da obra, o que significa que o ambiente,
normalmente, já está mais silencioso. Porém, pode acontecer de você ser

contratado para pintar uma parte da obra que já tenha sido concluída enquanto
os pedreiros ou azulejistas trabalham em outro cômodo. Importante que você
faça uma avaliação dos ruídos do ambiente e se perceber que o local está
“barulhento”, não pense duas vezes, use protetor auricular!
OBSERVAÇÃO:
Como o próprio nome já diz, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

são INDIVIDUAIS, ou seja, tenha o seu próprio ou solicite ao seu empregador
que forneça. Nunca use os EPIs de outra pessoa, nem empreste para ninguém.
Compartilhar EPIs pode ocasionar problemas sérios de saúde como
dermatites (problemas de pele), conjuntivite, infecções no ouvido, transmissão
de vírus, fungos ou bactérias, ou problemas de saúde ainda mais sérios como
hepatite, herpes entre outros.
Mantenha seus EPIs bem higienizados e limpos. Sua saúde depende
deles!
8. LINGUAGEM DAS CORES
Você sabia que as cores provocam diversas sensações e emoções nos seres
humanos?
Um bom pintor sabe combinar cores para tornar o ambiente mais acolhedor,
vibrante, calmo ou neutro. Ou seja, dependendo de como as cores são aplicadas em
um determinado espaço, o usuário pode se sentir tranquilo e sereno ou tenso e agitado.
Tudo vai depender de qual será o uso do ambiente. Por exemplo:
Em uma sala de aula os alunos precisam de concentração para aprender e fixar
o conteúdo ensinado. Se utilizarmos cores vibrantes e que despertem um sentimento
de agitação, o professor não conseguirá passar o conteúdo, nem o aluno se concentrar
no aprendizado, então, para ambientes como estes, utilizamos cores neutras como o
cinza claro, amarelo claro, areia, bege, azul claro ou verde claro.

Já em um ambiente que exija criatividade, pensamentos rápidos, diálogos e troca
de ideias, cores vivas são bem-vindas, como laranja, amarelo, vermelho, azul vibrante
entre outra.
Observe o diagrama abaixo e entenda como cada cor influencia em nosso
comportamento:
Diagrama criado pelo autor, inspirado no livro "Psicodinâmica das Cores em Comunicação" dos
autores Modesto Farina, Clotilde Perez, Dorinho Bastos
Com isso, podemos separar as cores em três grandes grupos:

Cores quentes: Vibrantes, remetem a alegria, agitação. Elevam nosso estado
de espírito à euforia, estado de alerta.
Cores frias: Acalmam, relaxam, rebaixam nosso nível de excitação, tornam o
ambiente mais tranquilo.
Cores neutras: Estabilizam nossos sentimentos, ajudam na concentração.
Quando combinadas com cores quentes adotam suas características e o mesmo
acontece quando combinadas com cores frias. Ou seja, se em uma parede azul
clara eu usar uma cor verde, essa parede manterá as características de
tranquilidade, agora se eu mesclar o verde com o amarelo, vermelho ou laranja,
vou obter um ambiente alegre. Observe os exemplos abaixo:
No ambiente onde o verde é
aplicado junto ao azul, a cor fria
prevalece e o ambiente apresenta
características de tranquilidade e
paz.
Figura 1. Ambiente calmo - catálogo virtual Suvinil
Agora, se a cor verde for

combinada com um vermelho,
como neste caso, observe como
o ambiente fica alegre e vibrante.
Já neste exemplo, o verde musgo combinado com o laranja queimado,

transmite sobriedade e conforto, tornando o ambiente mais acolhedor.

Repare que a intensidade dos tons influência nas emoções que as cores
transmitem. Então vale a pena considerar o seguinte: quanto mais claros forem
os tons (tons pasteis), mais leveza e neutralidade as cores transmitirão. Quanto
mais rebaixados (escuros) forem os tons, mais acolhedores e aconchegantes
serão os ambientes. E quanto mais vibrantes, mais alegres e eufóricos serão,
independentemente da cor, propriamente dita.
Os fabricantes de tinta normalmente disponibilizam catálogos de cores

para profissionais da área (arquitetos e pintores), além do que, nas próprias lojas
de tinta esses catálogos e mostruários estão sempre disponíveis para consulta.
Ah! E hoje em dia, ainda podemos contar com os sites dos fabricantes,
com dicas, fichas técnicas, modo de uso, cuidados, paleta de cores e tendências.
Tudo para ajudar o profissional de pintura a escolher a tinta e a cor certa.

9. EQUIPAMENTOS PARA PINTURA EM EDIFICAÇÕES
Quando se fala em equipamentos para pintura hoje no Brasil,

infelizmente, percebemos que mesmo com a abertura dos mercados
internacionais, ferramentas de ponta ainda custam muito caro ou nem sequer
estão disponíveis para o mercado interno, mesmo assim, podemos dizer que
evoluímos muito.
Encontramos no mercado brasileiro hoje, materiais e ferramentas muito

eficientes e com bom preço. Uma boa opção para quem quer começar, são as
feiras de construção, como a FEICON (Feira Internacional da Construção Civil),
que acontece anualmente na cidade de São Paulo e em outras capitais, e
apresenta as principais novidades e tendências no mercado da construção civil,
pintura e acabamentos.
Com isso, destacaremos aqui os equipamentos básicos para pintura e

texturização de paredes, facilmente encontrados em lojas especializadas:
- PINCÉIS: Existe uma infinidade de tipos de pincéis voltados para

pintura de parede e esquadrias. Os mais usados são os pincéis chatos ou
trinchas, destinados a recortes (pintura de cantos de parede), aplicação de tintas
e vernizes em geral, de diversas marcas e tamanhos.
- ROLOS DE PINTURA E TEXTURIZAÇÃO: Pode-se afirmar que os
rolos de pintura e texturização são as principais ferramentas do pintor de parede.
É com ele que o pintor executa a maior parte do seu trabalho. Então
buscaremos abordar essas ferramentas com a maior atenção possível
destacando as características de cada tipo de rolo.
- ROLOS DE LÃ OU VELUDO: Existem rolos de lã natural (carneiro ou

ovelha) e artificial (ou sintética), com pelo alto, médio ou curto, e tamanhos
diferentes. Cada um tem uma funcionalidade específica. Os rolos de pelo alto
normalmente são utilizados para pintura de paredes, muros, tetos e pisos. Já os
rolos de pelo curto são ideais para aplicação de vernizes e seladoras. Esses
rolos têm a capacidade de reter muita tinta, o que faz o serviço render bastante.
- ROLO DE ESPUMA: Normalmente utilizados somente com tintas à

base de água (PVA ou Acrílica), permitem um bom acabamento embora sejam
mais utilizados para pintura de pequenas áreas, pinturas decorativas,
texturização e aplicação de massa corrida. Quando utilizados com tintas à base
de solvente, deformam, rasgam e podem até derreter.

- ROLOS DE ESPUMA POROSA (maior densidade): Específicos para
textura ou aplicação de massa corrida, só devem ser utilizados com tintas à base
d’água.
- ROLOS DE ESPUMA (comuns): São rolos facilmente encontrados em

depósitos, lojas de material de construção ou até mesmo em alguns
supermercados. Servem para serviços menores como retoques, pintura de
pequenas áreas ou artesanato e só devem ser utilizados com tintas à base
d’água.

ROLOS DE BORRACHA: Utilizados principalmente para criar efeitos
de textura ou alto relevo com massa corrida, massa acrílica ou massa própria
para textura, são passados na parede com a massa ainda úmida (fresca). Assim,
sua textura é “carimbada” na massa, criando efeitos únicos.
- BANDEJAS PARA PINTURA: Encontradas em diversos tamanhos, as

bandejas de pintura são feitas de plástico e são fundamentais para espalhar e
distribuir a tinta no rolo de pintura de forma homogênea. Deve ser lavada
imediatamente após o uso para evitar que a tinta seque e contamine a próxima
tinta a ser usada.
- ESPÁTULAS DE AÇO: Encontradas em diversos tamanhos e formas,

elas são muito utilizadas para raspar paredes, portas, esquadrias, janelas,
grades e portões, removendo tintas ou vernizes velhos, rugosidades ou grumos
da parede. Servem também para aplicar massa corrida, massa acrílica ou massa
para textura ou ainda, para raspar respingos secos de tinta do chão.

- DESEMPENADEIRA DE AÇO LISA: Muito usada para aplicar massa
corrida, massa acrílica ou textura nas paredes.
10. PATOLOGIA EM PINTURAS
Durante a reforma ou repintura de alguma área, provavelmente você vai

se deparar com situações em que a tinta se encontra manchada, estufada ou
descascando. É muito importante, em uma hora dessa, que você chame o
arquiteto, engenheiro ou proprietário da obra e converse sobre como resolver o
problema. Em alguns casos, pode ser que a parede só precise de uma boa
preparação e já possa ser pintada imediatamente, mas na grande maioria dos
casos é necessário efetuar um trabalho mais específico, como remover o reboco,
aplicar algum produto contra umidade, refazer o reboco e só depois efetuar a

pintura. Então, vamos entender cada caso e quais providencias tomar nessas
situações:
TINTA DESCASCANDO: Muitas vezes, ou por pressa ou por economia, pintores

não fazem a preparação correta da parede e pintam diretamente sobre a massa
corrida, acrílica ou gesso, sem aplicar a seladora. Isso, com o passar do tempo,
fará com que a tinta se solte da parede e comece a descascar. Solução: Use
uma espátula para descascar a parede toda, lixe a superfície com uma lixa nº
120 para parede, aplique corretamente a seladora conforme a orientação do
fabricante, aguarde o tempo de secagem e efetue a pintura.
TINTA ESTUFADA: Com bolhas ou manchas esbranquiçadas: Esta é uma

característica muito comum de parede que está recebendo algum tipo de
infiltração. Esta infiltração pode estar vindo diretamente do chão (caso a
fundação da casa não tenha sido feita corretamente) ou pode estar puxando
umidade de fora (no caso de uma parede externa por exemplo).
Se o problema for na fundação, um engenheiro ou arquiteto deverá ser
consultado e o trabalho será mais complexo. Provavelmente essa parede deverá
ser completamente descascada até a altura de um metro e um tratamento
químico deverá ser efetuado. Somente após isso um novo reboco com aditivo
impermeabilizante deverá ser feito para que a pintura seja realizada. Dá trabalho
e leva tempo, mas só assim o problema será resolvido.
Agora, se o problema for local e você consiga identificar que esta umidade
está vindo de fora, bem, aí a coisa é muito mais simples:
Remova a tinta do lado de dentro e do lado de fora da parede, aguarde a
secagem completa dos dois lados, prepare a parede com seladora e aplique do
lado de fora uma tinta impermeável própria para áreas externas. Feito isso você
pode efetuar a pintura pelo lado de dentro.
MANCHAS ESCUTAS OU PONTOS PRETOS: Estas manchas são muito

observadas em locais como teto de banheiro. Isso porque o vapor de água se
acumula no teto após o banho e lá ele é absorvido. Essa umidade com o passar
do tempo permite a proliferação de fungos e estes, por sua vez, começam a

escurecer. Muito importante agir rapidamente, antes que estes fungos
comprometam o reboco: Com um borrifador, aplique cloro diretamente sobre a
mancha e aguarde secar completamente. Você poderá observar que a parede
voltará a ficar na cor original, mas não se engane, se aconteceu uma vez,
provavelmente acontecerá de novo. Neste caso, você precisará efetuar um bom
lixamento da parede ou teto (use uma lixa nº 100), tire o pó usando um pincel,
vassoura ou pano seco, aplique a seladora na parede toda e após secar, faça
uma nova pintura utilizando tinta própria para áreas úmidas.
IMPORTANTE: Caso você não consiga identificar o problema ou qual

procedimento adotar, recorra a um profissional com mais experiência ou
capacitação e aproveite para aprender mais.
11. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
Como já falamos anteriormente em vários momentos, uma boa pintura

depende de uma boa preparação da superfície. De modo geral, as técnicas são
sempre muito parecidas, embora cada uma tenha as suas particularidades.
Veja com atenção cada uma delas e na dúvida, leia cuidadosamente as
orientações dos fabricantes, pois cada produto traz em seu rótulo informações
específicas e detalhadas sobre o modo de usar:
PAREDES REBOCADAS: Qualquer parede rebocada, mesmo que muito bem-

feita, sempre precisará de uma massa de acabamento. Esta massa pode ser
uma massa corrida ou acrílica. Após secagem completa dessa massa, o pintor
deverá:
- Lixar cuidadosamente a superfície toda da parede com uma lixa
para massa. Inicie com uma lixa nº 80 e vá aumentando gradativamente

até chegar na lixa nº 120 ou nº 180, dependendo do nível do acabamento
que você queira dar na parede;
- Remova todo o pó da parede com a ajuda de um pano seco,
vassoura macia ou trincha. Importante, após limpar a parede, limpe
também o ambiente, para que não aconteça do pó que está no chão
grudar na parede recém-pintada;
- Aplique a seladora própria para massa corrida ou acrílica
seguindo as orientações do fabricante no que diz respeito à diluição,
tempo entre demãos, número de demãos e tempo de secagem completa
para pintura;
- Efetue a pintura com a tinta escolhida respeitando sempre as
orientações do fabricante no que diz respeito à diluição, tempo entre
demãos, número de demãos e tempo de secagem completa. Importante
lembrar que cada fabricante e cada tinta tem suas caraterísticas
diferentes. Algumas tintas diluem mais, outras não precisam de diluição.
Algumas tintas precisam de mais demão para cobertura, outras cobrem já
na primeira demão. Então, cada caso é um caso. Seja profissional e leia
atentamente as orientações contidas nos rótulos.
PAREDE DE GESSO: As paredes de gesso, muito comuns nos dias de hoje,

podem ser feitas através da aplicação direta do gesso pastoso sobre o tijolo ou
bloco, ou ainda na forma de placas de gesso acartonado (também conhecidas
como drywall) coladas ou parafusadas na parede crua (sem acabamento).
No primeiro caso, o pintor deve proceder da mesma maneira que faria se
estivesse pintando uma parede de massa: lixando e aplicando uma seladora
própria para gesso.
Já no caso das placas de gesso acartonado, essas placas possuem a
superfície de papel craft (papel acinzentado) e precisam receber um acabamento
fino de massa própria para drywall. Essa massa se assemelha muito com a
massa acrílica, porém espalha melhor e é mais fácil de trabalhar.
Após sua aplicação, o pintor deverá proceder da mesma maneira que faria
se estivesse pintando uma parede de massa, bastando usar a seladora correta

para drywall (o mesmo serve para placa cimentícia, uma vez que a única
diferença entre elas está na sua composição interna).
PAREDE TEXTURIZADA: Também chamado de “Grafiato”, as paredes

texturizadas podem ser feitas com massa corrida, massa acrílica ou, como na
maioria dos casos, com uma massa própria para isso. No caso da massa própria
para grafiato, alguns fabricantes já produzem essas massas com cor, o que
facilita muito o trabalho do pintor, mas quando não for este o caso, o processo
de pintura deverá seguir os mesmos passos já citados anteriormente, pulando
apenas a etapa do lixamento, pois se você lixar uma parede texturizada, a lixa
vai remover as saliências da massa, acabando com o efeito proposto pela
textura.
MADEIRA: Para pintar ou envernizar madeira, o primeiro cuidado a ser tomado

é verificar se ela está seca. Pintar madeira molhada é certeza de que a tinta ou
verniz vão se soltar ou descascar. Estando seca, o pintor deverá preparar a
superfície antes de pintar, lixando a peça com uma lixa nº 60, própria para
madeira, aumentando a gramatura da lixa até o nº 180, sempre lixando no
sentido dos veios da madeira. Limpe o pó usando um pincel ou pano seco.
APLICAÇÃO DE STAIN: O stain é um produto próprio para impermeabilizar a

madeira e pode substituir o verniz. Sua aplicação é fácil e pode ser feita com um
pincel ou por meio de uma pistola de pintura.
Aplique o produto diretamente sobre a superfície da madeira já limpa,
acompanhando sempre o sentido das fibras. Siga à risca as recomendações do
fabricante no que diz respeito ao número de demãos e tempo de secagem entre
elas.
SELAGEM: Para a pintura ou aplicação de verniz na madeira, é fundamental

efetuar a selagem (ou selamento) da madeira, isso porque a madeira é porosa e
absorve muita tinta e verniz. Isso, além de interferir negativamente no
acabamento da peça, faz com que se gaste mais material e a peça demora muito

mais para secar. Então, sempre que for pintar ou envernizar uma peça de
madeira, aplique uma seladora antes.
A seladora para madeira é diluída em thinner e deve ser aplicada com
pincel, rolo de veludo de pelo curto ou pistola de tinta (conforme recomendação
do fabricante). Após o tempo de secagem, a superfície deve ser lixada e limpa.
Uma vez respeitadas todas essas etapas, sua peça já estará pronta para
receber tinta ou verniz. A seladora é incolor, o que significa que não altera o tom
da madeira.
Para pintura ou envernizamento, utilize um pincel, um rolo de veludo ou
pistola de tinta. Siga as recomendações do fabricante da tinta ou do verniz para
obter um melhor resultado.
METAIS: A pintura de superfícies metálicas exige alguns cuidados especiais. Se

a superfície for nova (nunca tenha pintada antes), você deverá limpar bem com
thinner, removendo qualquer resíduo de óleo, graxa ou poeira, aplicar um fundo
para metais, tipo Zarcão, Ferrolac ou Primmer e efetuar a pintura usando um
pincel, rolo de veludo ou pistola de tinta, respeitando a diluição indicada pelo
fabricante da tinta.
Caso o objeto de metal tenha pontos de ferrugem, será necessário
remover esses pontos usando lixa para metal (nº 100), aplicar algum produto
neutralizador de ferrugem (tipo Ferrox), limpar, aplicar o fundo (Zarcão, Ferrolac
ou Primmer) e depois pintar.
Se a sua peça de metal já estiver pintada, com uma lixa nº 100 para metal,
fosqueie a pintura antiga antes de efetuar a pintura. Se a tinta da peça estiver
muito grossa ou descascando, use uma espátula para raspar e depois uma
escova de aço para tirar o excesso, depois lixe, limpe, aplique o fundo e pinte
normalmente usando uma tinta própria para metais (tinta sintética).
DICA: Quando a peça a ser pintada for pequena, sindica-se o uso de tinta
spray. Além de secar mais rápido, dá um ótimo acabamento e agiliza muito o
trabalho. A tinta em spray também pode ser utilizada em madeira e outros
materiais, desde que a superfície tenha sido preparada antes, então leia a
embalagem.

12. TIPOS DE TINTAS
É muito importante saber que existe uma variedade enorme de tintas,

vernizes e resinas no mercado e cada uma tem seu diluente específico, suas
proporções de diluição e suas aplicações distintas.
Na tabela abaixo destacaremos os grandes grupos de tintas, vernizes e
resinas, mas lembramos que, no que diz respeito à diluição, cada fabricante
trabalha com uma proporção diferente, então, leia sempre a embalagem para
ficar por dentro das medidas!
PRODUTOS PARA PAREDE:
Tintas e
seladoras Uso Diluição Modo de Aplicação Acabamento
para parede
Interno e
Seladora Água Pincel ou rolo Acetinado
externo
Tinta PVA Interno Água Pincel ou rolo Fosco
Fosco,
Tinta
Interno Água Pincel ou rolo acetinado ou
Acrílica
brilhante
Fosco,
Tinta
Externo Água Pincel ou rolo acetinado ou
Acrílica
brilhante
Interno
Tinta Pincel, rolo ou Fosco ou
ou Aguarrás
Sintética pistola brilhante
externo

PRODUTOS PARA PISO:
Diluição
Tinta e Resina Uso Modo de Aplicação Acabamento
para Pisos (base)
Interno ou Rolo de lã ou Brilhante
Resina acrílica Água
externo espuma (transparente)
Resina Interno ou Brilhante
Solvente Rolo de lã
Multiuso externo (transparente)
Interno ou Rolo de lã ou
Tinta para Piso Água Fosco
externo espuma
Tinta Rolo de lã ou
Externo Água Fosco
emborrachada espuma
Interno ou Rolo de lã ou Fosco ou
Tinta epoxi Água
externo espuma brilhante
Interno ou Fosco ou
Tinta epoxi Solvente Rolo de lã
externo brilhante
PRODUTOS PARA MADEIRA:
Seladora, Stain, Diluição

verniz e tinta Uso Modo de Aplicação Acabamento
(base)
para madeira
Interno ou Pincel, rolo de lã ou
Selador Thinner Fosco
externo Pistola
Stain Água Acetinado
externo Pistola
Stain Solvente Acetinado
externo Pistola
Fosco,
Pincel, rolo de lã ou
Verniz Interno Aguarrás acetinado e
Pistola
brilhante
Fosco,
Pincel, rolo de lã ou
Verniz Externo Aguarrás acetinado e
Pistola
brilhante
Pincel ou rolo de Fosco e
Tinta PVA Interno Água
espuma ou lã acetinado
Fosco,
Tinta sintética Aguarrás acetinado e
externo Pistola
brilhante

13. PINTURAS EM DIFERENTES SUPERFÍCIES
OBSERVAÇÃO: É muito importante ficarem sempre atentos a esta dica!

Toda superfície a ser pintada precisa de uma preparação prévia, como um
lixamento e/ou algumas demãos de seladora. Essa preparação da superfície
garantirá uma maior resistência e durabilidade da pintura, então siga as
seguintes orientações:
PAREDE REBOCADA
Se você for pintar uma parede que acabou de ser rebocada, aguarde 30
dias antes de aplicar a massa corrida ou acrílica. Ignorar este prazo vai ocasionar
problemas futuros diversos, pois a tinta vai reagir com o cimento do reboco,
ocasionando descolamento da massa corrida e comprometendo a qualidade do
serviço:
• Após 30 dias, efetue o lixamento da parede (use uma lixa para
parede nº100) para remover os grãos de areia soltos do reboco;
• Com a ajuda de uma vassoura, remova o pó da superfície que você
acabou de lixar;
• Com um rolo de pintura, aplique uma demão de seladora para
parede e aguarde o tempo de secagem indicado pelo fabricante;
• Aplique a massa corrida com o auxílio de um rolo de borracha ou
uma espátula. Se preferir, use direto uma desempenadeira lisa.
Esta ferramenta ajudará no acabamento garantindo maior
velocidade e economia de massa corrida;
• Após a massa estar completamente seca (consulte as orientações
do fabricante para saber o tempo de secagem), efetue novo
lixamento. Provavelmente será necessária mais uma aplicação de
massa para cobrir as imperfeições da primeira aplicação. Neste
caso, aguarde o tempo de secagem e efetue novo lixamento, agora
com lixa nº 120 para massa;

• Tire o pó da parede, limpe o ambiente e faça a aplicação do selador
respeitando o número de demão e o tempo de secagem entre
demão indicado pelo fabricante do produto;
• Por fim, efetue um lixamento bem superficial usando uma lixa fina
(de 200 para cima) para remover eventuais sujeirinhas que possam
ter ficado grudadas na parede durante o processo de selagem ou
secagem da parede;
• Tire novamente o pó e inicie a pintura fazendo primeiro o recorte
das paredes com um pincel (recorte é o nome que se dá aos cantos
e encontros das paredes com o teto. Esses cantos devem ser feitos
com pincel chato a fim de se obter um melhor acabamento). Inicie
a pintura das paredes com o rolo de pintura sempre de baixo para
cima, respeitando o intervalo entre demão indicado pelo fabricante
da tinta.
PAREDE JÁ PINTADA (REPINTURA)
Vale a pena fazer uma análise minuciosa da superfície quando o trabalho

for realizado em uma parede já pintada, porque afinal de contas, você nunca
saberá se o pintor que realizou o serviço antes de você tomou os devidos
cuidados ou se a tinta usada foi de boa qualidade. Então efetue os seguintes
testes:
• Com a ajuda de uma espátula, dê pequenas batidinhas em pontos
aleatórios da parede (principalmente próximo ao rodapé), para
saber se o reboco e a massa estão íntegros e firmes na parede.
• Se você ouvir um som oco (fofo), chame o dono do imóvel ou o
responsável pela obra, para juntos chegarem a um consenso do
que fazer em seguida.
• Em casos muito críticos, é preciso descascar a parede inteira e
fazer um tratamento contra umidade e um novo reboco antes de
efetuar a pintura.

• Se não for este o caso, dê pequenas raspadas com a espátula na
parede para saber se a tinta antiga não está soltando ou
descascando.
• Se isso estiver acontecendo, provavelmente você terá que
descascar a parede toda, lixar e selar antes de efetuar a pintura.
• Se este não for o caso, ou seja, sua parede está “OK”, então você
deverá efetuar um teste rápido para saber se a tinta antiga não vai
reagir com a tinta nova.
• Para isso, lixe alguns pontos da parede, prepare um pouco da tinta
nova, aplique sobre os locais lixados e aguarde secar. Observe as
áreas pintadas para saber se não surgirão bolhas ou rugas. Se
nada acontecer e a tinta nova secar perfeitamente, pode começar
a preparar a parede lixando-a com uma lixa própria para parede nº
120. Tire o pó da parede com uma vassoura e depois pinte
diretamente com a tinta escolhida. Em parede já pintadas e que
não apresentem indícios de descascamento, infiltração ou mofo,
não há a necessidade de remover tinta antiga, nem aplicar a
seladora, agora, se por acaso as tintas reagirem, você terá que
remover a tinta velha antes de aplicar a nova, mas isso
abordaremos no capítulo “Patologias”.
PAREDES EXTERNAS E MUROS
Vale lembrar que paredes externas podem estar em áreas cobertas como
garagem, rancho, lavanderia ou em áreas completamente expostas. Então aqui
temos duas situações muito distintas de paredes e muros e para isso dividiremos
esta parte em duas partes:
ÁREAS EXTERNAS COBERTAS:
Considere aqui paredes que recebem ou não insolação e eventualmente

um pouco de chuva ou umidade externa como respingos de água do tanque ou
ainda, que sejam lavadas frequentemente.
Para este tipo de parede, indicamos que se use um bom fundo selador e
no mínimo uma tinta acrílica própria para áreas externas resistente a água.
ÁREAS EXTERNAS DESCOBERTAS:
Considere aqui paredes que ficam no tempo e estão sujeitas a sol, chuva
direta ou respingos de chuva provenientes do telhado. Para esse tipo de parede
é necessário um cuidado maior. Será necessário o uso de produtos que
impermeabilizem as paredes ou muros, principalmente se esta parede divide um
ambiente interno de um ambiente esterno, como por exemplo, a parede de um
quanto, onde a parede do lado de fora é exposta e recebe água da chuva
diretamente ou respingos do telhado. Neste caso especificamente, para o lado
de dentro o procedimento é o mesmo já abordado anteriormente. Já para o lado
de fora será necessário maior cuidado e atenção:
PAREDE NOVA:
Certifique-se de que o pedreiro que rebocou a parede usou algum tipo de

aditivo impermeabilizante na massa do reboco (como BIANCO® por exemplo).
Se este cuidado NÃO foi tomado, será necessário fazer uma impermeabilização
química usando produtos como VIA PLUS®, tintas ou produtos
impermeabilizantes próprios para esta situação. Normalmente os fabricantes
indicam que esta impermeabilização tenha no mínimo um metro do chão. Após
realizada essa operação, siga as mesmas orientações já mencionadas aqui:
Lixar, selar e pintar com tinta própria para áreas externas (preferencialmente
usando alguma tinta acrílica premium, que são tintas de alta performance).
PAREDE ANTIGA:
Se a parede estiver em boas condições, efetue um lixamento caprichado

com lixa própria para parede e pinte em seguida com tinta própria para áreas
externas. Agora, se a parede apresentar marcas de umidade, no capítulo
“Patologias” abordaremos esta situação.

PAREDES INTERNAS COM ALTO FLUXO DE PESSOAS
(Corredores de escolas, creches, hospitais, repartições públicas e outros.)
Para este tipo de ambiente, indica-se uma tinta acrílica lavável Premium
ou tinta sintética.
A vantagem da tinta sintética neste tipo de ambiente é que esta tinta, além
de também ser lavável, possui uma grande resistência mecânica, respondendo
bem ao contato de mãos (pessoas que andam tocando as mãos na parede), pés
apoiados (pessoas que param, encostam nas paredes e apoiam os pés), atritos
de objetos (cadeiras, mesas, macas, móveis), além de serem lavadas facilmente
com água corrente e uma esponja macia. Essa tinta cria uma película sobre a
parede similar a um adesivo o que a torna altamente impermeável e resistente.
Normalmente desses ambientes, pinta-se apenas a metade inferior da
parede (de 1,00m a 1,50m) para evitar que a fique com marcas de pés e mãos,
já que a tinta sintética é bem mais cara.

14. PINTURAS DE INTERIOES E EXTERIORES
Pintar interiores é sempre muito agradável e tranquilo, porque além de

ser um ambiente controlado, você não estará exposto às intempéries como sol,
chuva ou vento.
Antes de iniciar a pintura, faça uma análise minuciosa das paredes a
serem pintadas, verificando se existem pontos de umidade, tinta solta ou
qualquer outro problema que possa atrapalhar o seu trabalho.
Feito isso, comece lixando as paredes e aplicando massa corrida para
corrigir qualquer imperfeição ou furos de pregos e parafusos que essa parede
possa ter.
Lembrando que, se você tiver que aplicar massa corrida em algum ponto
da parede, esta deverá ser lixada e selada antes, para que a tinta nesse local
não descasque.
Lixe toda a parede antes de aplicar a seladora, mas não se esqueça de
isolar bem as portas, janelas e esquadrias usando fita crepe e jornal (ou plástico).
Forre também o chão com plástico, jornal ou papelão antes de iniciar a pintura.
Com um pincel chato ou trincha inicie a pintura dos cantos das paredes.
Chamamos a pintura desses cantos de RECORTES. Eles devem ser feitos antes
de iniciar a pintura com o rolo. Use uma escada para acessar os pontos mais
altos.
Feito tudo isso, escolha um ponto de partida para iniciar a pintura,

seguindo uma sequência lógica e coerente.

De frente para a parede, siga estas instruções:
1. Em um recipiente à parte (um balde por exemplo), dilua a tinta em

água limpa conforme orientação do fabricante e misture bem;
2. Despeje essa tinta diluída na bandeja e posicione-a onde você possa
alcançar, mas que não te atrapalhe andar pelo ambiente. Não encha
demais a bandeja para não derramar a tinta quando você for pegá-la
com o rolo;
3. Molhe apenas a lã do rolo na tinta, fazendo movimentos suaves na
bandeja, de modo que toda a volta dele fique com tinta (não mergulhe
completamente o rolo na tinta, pois isso o deixará encharcado
provocando excesso de respingos e escorrimento da tinta). Use a
parte plana da bandeja para tirar o excesso da tinta;

4. Inicie a pintura, sempre de baixo para cima, pressionando
suavemente o rolo contra a parede. Faça faixas verticais de baixo até
em cima. Repita esta operação fazendo faixas paralelas (uma ao lado
da outra), sobrepondo aproximadamente dois dedos de uma faixa
sobre a outra. Quando completar a volta toda, provavelmente já
estará em tempo de aplicar a próxima demão. Repita esta operação
até concluir o ambiente;
5. Quando terminar de pintar todo o ambiente, lave imediatamente os
materiais, com cuidado especial para o rolo de pintura. Lave-o em
água corrente removendo toda a tinta e coloque-o para secar em um
local aberto e arejado, sempre pendurado, nunca apoiado no chão
ou sobre alguma superfície. Isso pode deformar o rolo,
comprometendo a qualidade da próxima pintura.
Dica: Use um extensor (tubo próprio para deixar o rolo de pintura mais longo)
para conseguir efetuar a pintura sem precisar de escada. Isso agiliza muito o
processo.
PINTURAS EXTERNAS
Os procedimentos para pinturas externas são iguais aos utilizados para

pintura interna, com algumas ressalvas:
1. Chuva: Verifique sempre como está a previsão do tempo para o dia.

Se você iniciar a pintura e começar a chover, a tinta será removida,
então, além do prejuízo financeiro e de tempo de trabalho, você

provavelmente ainda terá o trabalho de lavar o chão onde a tinta da
parede escorreu;
2. Vento: O vento pode atrapalhar se for muito forte, trazendo sujeira
como folhas, areia ou poeira para a parede ainda molhada. Isso
compromete muito a qualidade do seu serviço. Nunca use pistola de
tinta quando estiver ventando. A tinta pulverizada se desloca muito
facilmente com o vento, podendo causar prejuízos sérios aos objetos
que estiverem ao redor (carro, moto, bicicleta etc.), bem como sujar
vidros, portas, janelas ou qualquer outra coisa que esteja por perto,
além, é claro, do risco a sua saúde caso essa tinta pulverizada volte
para seu rosto ou olhos (mesmo usando os EPIs corretamente, isso
pode acontecer).
3. Sol: O sol em excesso pode causar insolação, queimaduras de pele,
prejuízos à visão e desidratação. Antes de iniciar uma pintura, avalie
onde o sol nasce e onde ele se põe. Se planeje para começar a
pintura evitando assim ficar muito exposto ao sol, por exemplo: Se no
período da manhã o sol está incidindo na frente da casa, comece a
pintar pelo fundo e deixe para pintar a frente no período da tarde.
4. Pisos das áreas externas: Quando for pintar uma parede externa,
faça como se estivesse pintando dentro da casa. Isole corretamente
as portas, janelas e esquadrias e espalhe jornal, plástico ou papelão
no chão, principalmente porque nas áreas externas, normalmente se
utiliza piso mais áspero e a remoção de respingos de tinta nesse tipo
de piso dá muito trabalho.

15. RESINAS E TEXTURIZAÇÃO
Para proteger concreto aparente ou o tijolo a vista, existem resinas

próprias, tanto a base d’água (acrílicas) quanto a base de solvente. As resinas a
base de solvente são mais resistentes, porém também são mais caras. Consulte
o proprietário e apresente as opções a ele.
Para aplicação dessas resinas, o procedimento é o mesmo usado para
pintura de parede com tinta, com a diferença de que neste caso você não
precisará aplicar nenhum tipo de seladora, a resina já faz esta função.
Nunca se esqueça de utilizar os EPIs para pintar com resina (máscara,
óculos de proteção ou face shield e luvas), principalmente se a resina usada for
a base de solvente.
Existe uma variedade imensa de marcas de resinas disponíveis no
mercado e que servem para várias superfícies (telha, piso e parede de concreto
ou cimento queimado, tijolo etc.). Consulte um vendedor de confiança antes de
escolher o produto.
Figura 3. Resina Multiuso - Bautech

TEXTURIZAÇÃO
Texturas de parede são técnicas que utilizam algum material para fazer
ranhuras na parede, dando efeitos diferenciados e sensações visuais de vários
tipos, até mesmo imitando alguns materiais como madeira ou tecido, por
exemplo.
É fácil de fazer, precisando muitas vezes de apenas uma demão, o que

torna sua execução bem rápida e produtiva.
Aprendemos anteriormente que existem rolos especiais para fazer

texturas nas paredes e a variedade de padrões e tipos pode impressionar, mas
veremos aqui que além das texturas com rolo, existem outras técnicas que
podem criar efeitos fantásticos de textura, utilizando-se apenas espátulas e
desempenadeiras próprias ou até mesmo vassoura e brocha.
TIPOS DE TEXTURAS
São consideradas textura de alto relevo, todas aquelas que se utilizam de

meios para criar saliências na massa ainda fresca.
Existem tipos básicos de textura e a partir deles, cada pintor vai
desenvolver a sua própria técnica e habilidade para trabalha. Cabe a você como
aprendiz, compreender cada uma delas e experimentar inclusive misturar
técnicas e estilos. Isso fará o seu trabalho único. Como uma assinatura do
profissional que você será.
Apresentaremos aqui as texturas de alto relevo com rolos de espuma, rolo
de borracha cabelo de anjo, espátula lisa e dentada, desempenadeira, esponja
e vassoura. Observe as imagens a seguir e quais ferramentas são utilizadas para
criar esse efeito.
Das técnicas apresentadas, todas são feitas com massa corrida ou
acrílica, exceto a textura da esponja que utiliza massa própria para grafiato.

16. TEXTURIZAÇÃO: TÉCNICAS E MODELOS
TEXTURA DE ALTO RELEVO COM ROLO DE BORRACHA
Rolos de borracha se popularizaram bastante de uns dez anos para cá e

como é uma técnica relativamente nova, nem todos os pintores sabem trabalhar
ou se arriscam em fazer.
Veja nisso uma oportunidade de especialização. Onde há muita procura
e pouca oferta, o profissional consegue colocar seu preço e melhorar seus
rendimentos.
A técnica para uso desse tipo de rolo é bem simples:
- Aplique a massa própria para textura sobre a superfície da parede

respeitando as orientações do fabricante;
- Com a massa ainda fresca, passe o rolo pressionando-o levemente
contra a parede em um movimento firme e contínuo.
Cada rolo proporcionará um resultado diferente!
GRAFIATO
O grafiato é uma técnica de textura que utiliza uma massa própria para
grafiato que possui grãos de minério (arenito ou quartzo) em sua composição.

Aplica-se uma camada fina e homogênea essa massa sobre a parede com
uma desempenadeira de aço lisa e logo em seguida inicia-se o processo de criar
rugosidades, utilizando uma desempenadeira plástica. O contato da superfície
plana da desempenadeira com os grãos da massa, empurram esses grãos que
imediatamente abrem ranhuras na superfície.
Os padrões mais comuns da textura com grafiato são as linhas retas
verticais (paralelas entre si) conforme observado na imagem acima, ou ranhuras
cruzadas. Mas a sua imaginação é o limite!
A massa de grafiato pode ser encontrada na cor branca ou pigmentada,
dependendo do fabricante.
O processo de pintura de uma parede com grafiato é muito simples. Como
a parede possui textura, o pintor não perde tempo alisando a tinta como faria em
uma parede lisa. A única atenção especial é para a cobertura completa,
INCLUSIVE DAS RANHURAS, pois como essa cria fissuras na superfície da
parede, algumas partes devem ser retocadas com pincel.
17. PINTURA ARTÍSTICA DECORATIVA
As Pinturas decorativas são verdadeiras obras de arte executadas pelos

pintores e podem ir desde o cimento queimado até os painéis decorativos.
São intervenções aprimoradas que mesclam diversas técnicas de pintura,
muita dedicação e capricho.

Destacaremos as mais utilizadas atualmente, mas você não deve parar
por aqui não! Estude e se especialize. Pintores com esse conhecimento e
habilidade são muito valorizados no mercado de trabalho esforçando-se menos
e sendo mais bem remunerados por seus serviços porque fazem coisas que os
outros pintores não fazem. Então inspirem-se e mãos à obra!
CIMENTO QUEIMADO
A técnica de cimento queimado busca imitar o efeito que acontece

naturalmente em pisos de cimento ainda frescos quando polvilhados com pó de
cimento e espatulados em seguida.
De uns anos para cá esse efeito visual virou tendência em casas com
arquitetura moderna ou estilo industrial.
É muito fácil de fazer tanto com os produtos próprios disponíveis para isso,
quanto fazer a sua própria massa, pigmentando a massa corrida com corante
preto.
Após finalizada a parede pede uma demão de resina acrílica.

EFEITO DE PEDRA
Parecido com o efeito de cimento queimado, essa técnica mescla tons

com o sentido próprio de aplicação. Não é uma técnica capaz de ser descrita em
uma apostila. O pintor que se interessar em desenvolver essa técnica, deverá
procurar cursos próprios que hoje são muito ofertados pela internet em vídeo
aulas.
O resultado é surpreendente!
PINTURA ORGÂNICA
A pintura orgânica está super em alta ultimamente por conta da televisão

e das redes sociais. Muita gente está fazendo essa pintura em móveis e quadros
decorativos como forma de relaxar. Virou um hobby, uma distração, um
passatempo.
Porém, não há muitos profissionais que se arrisquem a fazer isso em
grandes áreas, então, se você gosta de desenho a mão livre, então essa pode
ser uma boa oportunidade para você.
Existem várias maneiras de fazer uma pintura orgânica decorativa em
uma ou mais paredes além de uma infinidade de estilos possíveis.
Figura 4. Efeito de pedra com espátula

A pintura orgânica pode ser feita a mão livre, com a ajuda de um stencil
(molde vasado) ou carimbada com rolos decorativos. Qualquer umas das opções
proporcionam um resultado fantástico, se feitas com capricho!
18. PAPEL DE PAREDE
Papéis de parede são um charme à parte! Muito práticos de trabalhar, hoje

são encontrados em vários tamanhos, tipos, modelos e materiais. Existem os
que precisam de cola ou goma para serem fixados na parede, mas também
existem os papéis autocolantes.
LAMBE-LAMBE
Os lambe-lambe surgiram há muito tempo, quando a comunicação urbana

acontecia quase que exclusivamente por meio dos cartazes. Quando uma
companhia de circo chegava na cidade por exemplo, para fazer a propaganda
dos seus espetáculos eles espalhavam cartazes pelos muros, postes e tapumes
das cidades e ganhou este nome (lambe-lambe), porque como esses cartazes
eram colados a noite, quase sempre sem autorização, os próprios membros do
circo tinham que fazer isso rapidamente. Então, com o auxílio de um grande
pincel ou até mesmo de uma vassoura, aplicavam de cima para baixo na parede
uma espécie de goma (cola caseira), com a outra mão arremessavam o cartaz
na cola que acabaram de passar na parede e com um rápido movimento
pincelavam a goma novamente sobre o cartaz (desta vez de baixo para cima).
Esse movimento rápido de passar a cola na parede, aplicar o cartaz e
passar cola novamente, lembrava uma lambida, então, em pouco tempo esse
tipo de cartaz recebeu o nome da técnica usada para colá-lo: “Lambe-Lambe”.
Hoje em dia, os lambe-lambe são muito utilizados por artistas urbanos
para passar mensagens e estão por toda parte nas grandes cidades.
Essa estética urbana, confusa e caótica agrada muita gente que busca
criar espaços divertidos e inusitados dentro de suas casas, escritórios ou pontos
comerciais, e vem se popularizando e despertando o interesse de empresas que
começaram a produzir papéis de parede no formato dos famosos lambe-lambe.

A técnica usada para colar o lambe-lambe hoje, é a mesma usada para
colar qualquer tipo de papel de parede: Com a parede limpa, aplica-se a cola
branca um pouco diluída sobre a parede e com a cola ainda úmida, cola-se o
papel na parede. Depois disso aplica-se uma demão de cola sobre o papel
utilizando-se um rolo de espuma.
PAPEL DE PAREDE CONVENCIONAL
A grande maioria dos papéis de parede encontrados no mercado tem o

acabamento vinílico, ou seja, são feitos de papel, porém possuem uma camada
de material plástico para facilitar a limpeza e permitirem melhor acabamento.
Alguns papéis pedem colas especiais, mas a maioria pode ser colada com
cola branca (PVA) mesmo.
Estes papéis são vendidos em rolos que podem variar de comprimento e
largura, mas em média possuem 50 centímetros de largura por 10 metros de
comprimento. Sempre que for fazer aplicação de papel de parede em um
cômodo, meça corretamente todas as paredes de cima a baixo e planeje os
cortes e sobras e garanta que seu fornecedor tenha mais papéis iguais caso
aconteça alguma perda de material.
Os papéis de parede, ao contrário dos lambe-lambe, têm um sentido certo
para aplicação e uma sobreposição mínima que deve ser respeitada para
garantir que não se descole ou abram espaços entre as folhas com o passar do
tempo.
As ferramentas utilizadas para aplicação do papel de parede são: Trena
para medir as paredes e os cortes, bandeja de plástico para cola, rolo de
espuma, estilete, régua, tesoura, fita crepe, espátula de plástico, luvas de tecido
e pano macio.
A instalação do papel de parede tem algumas particularidades que devem
ser consideradas:
Figura 6. Rolo de papel de parede

1º. Limpe bem as paredes, meça, corte as tiras de papel na altura da
parede deixando uma sobra de no mínimo 5 centímetros (Exemplo: Se a parede
tiver 3 metros, corte o papel no comprimento de 3 metros e acrescente mais 5
centímetros). Atenção com o rodapé! Se o cômodo que você vai aplicar tiver
rodapé, considere-o como sendo o final da parede, conforme o esquema abaixo:
Figura 7. Diagrama gerado pelo autor
2º. Verifique se o papel de parede possui algum padrão de encaixe e

planeje a sobra. Muitas vezes, em papéis com padrões de desenho, pode
acontecer de ter perda para cima ou para baixo. Estude corretamente o padrão
antes de cortar o papel. Em papéis listrados ou lisos, desconsidere essa
informação;

3º. Quando for efetuar o corte, faça uma linha de referência usando um
esquadro e principalmente, se a parede também está. Considere sempre a quina
das paredes como referência e nunca o teto. Se for preciso corrigir o esquadro
do papel, que seja sempre no lado que vai encontrar com o teto, e nunca corte
a lateral do papel antes de colado;
4º. Antes de colar definitivamente, fixe uma faixa de papel com fita crepe
e estude corretamente sua posição, pois uma vez colada a primeira faixa, as
outras acompanharão;
5º. Inicie a colagem do papel de parede aplicando uma faixa de cola na

parte superior da parede limpa com o auxílio de um rolo de espuma. Se a parede
já for uma parede pintada, não será necessário nenhum tipo de cuidado especial
desde que a parede não esteja estufada, com marcas de umidade, mofo ou
descascando. Apenas certifique-se de que não existe nenhum caroço de tinta na
superfície, prego ou bucha salientes. Remova os espelhos dos interruptores e
tomadas do cômodo e inicie a instalação.
6º. Uma vez aplicada a cola na parede, rapidamente posicione o papel no

local passando a mão sobre a superfície dele e garantindo que toda a área fez
contato com a cola. Este procedimento deve ser realizado rapidamente, pois a
cola não pode secar antes do contato do papel, então, realize esse serviço
sempre com a ajuda de alguém.
IMPORTANTE! Passe o papel por cima das tomadas e interruptores e

assim que terminar o serviço, com a ajuda de um estilete e uma tesoura, faça os
arremates deixando o buraco do papel menor que o espelho.
PAPEL DE PAREDE AUTOCOLANTE
Os papéis de parede autocolantes são ainda mais fáceis de aplicar. Repita

todos os passos de preparação (como raspagem das saliências, remoção dos
espelhos etc.).

Corte as tiras no tamanho da altura da parede (deixando uma pequena
sobra);
Descole apenas uma pequena área do papel de proteção do adesivo
(liner) e faça a fixação de cima para baixo;
Aos poucos, vá puxando o liner de trás do adesivo, pressionando-o em
seguida, garantindo que toda a sua superfície toque a parede.
Use um pano seco e macio para alisando a superfície do adesivo.
Repita a operação em toda a parede e fala os arremates ao final do
trabalho.
19. PRECIFICAÇÃO E ORÇAMENTOS
Fazer propriamente o planejamento dos custos da obra é fundamental,

pois permite, tanto ao cliente quanto ao empreiteiro, saber exatamente a quantia
que será gasta. E, assim, é possível elaborar uma programação de gastos
realista, levando em consideração cada uma das fases da construção.
Além disso, essa projeção possibilita fazer alterações nos materiais,

procurar melhores descontos no mercado e tornar o processo de compras mais
eficiente — evitando perda de materiais ou atraso por falta deles. Por isso,
confira algumas dicas para elaborar um orçamento realista e assertivo!
Faça um levantamento quantitativo detalhado
Faça um levantamento quantitativo de todos os insumos e materiais que

serão utilizados na obra — areia, brita, cimento, concreto, impermeabilizantes,
pisos, contrapisos, alvenaria, revestimentos, etc.
Realize a cotação dos custos diretos e indiretos
Os custos sobre mão de obra, gastos com luz, água, internet, tempo de uso dos
equipamentos e combustível para o deslocamento até a obra não devem ser
desmerecidos e precisam estar contabilizados. Para isso, assim como citado na
dica anterior, procure, pelo menos, 3 fornecedores e faça um orçamento com
eles.
Considere os impostos e as taxas
Da mesma forma, a carga tributária sobre os serviços também deve ser

estipulada e exposta no orçamento. Afinal, sua ausência pode impactar
extremamente a lucratividade e ainda gerar problemas junto aos órgãos
competentes.
Calcule o BDI
A Bonificação e Despesas Indiretas — mais conhecida pela sigla BDI — é o

indicativo do lucro da obra, associado aos tributos e às despesas indiretas, como:
engenheiros, mestre de obra, encarregados, equipe administrativa, escritório,
água, luz, internet, plotagens, entre outras.
A porcentagem varia de acordo com o tipo de edificação e o tempo de obra.

Sendo assim, o BDI determina o preço final, que é o somatório dos custos diretos
com os indiretos e o lucro.
Como apresentar o orçamento para os clientes?
O cálculo da obra é uma das etapas mais importantes da construção, pois ele
servirá como referência ao longo de todo o andamento do trabalho. E ter essa
base de consulta é o que garante a boa execução do serviço — principalmente
o cumprimento dos prazos e custos estipulados. Já a forma como você apresenta
as estimativas pode ser o fator determinante na decisão do cliente de fechar o
negócio ou não.
Por isso, a apresentação do orçamento da obra deve ser feita com atenção, visto
que a maneira como você aborda o cliente e expõe o seu serviço é o aspecto
que determina o fechamento do negócio. Isso porque um orçamento bem-
detalhado, acessível e com uma linguagem fácil demonstra profissionalismo,
conhecimento e respeito com o cliente.

Entregar o levantamento de custos de forma objetiva faz com que o cliente veja
exatamente para onde está indo o seu investimento. Além disso, ele pode
perceber a capacidade do empreiteiro de buscar alternativas ao longo da obra.
Para tanto:
• identifique a sua empresa;

• monte uma planilha orçamentária detalhada — porém, lembre-se de diluir
o BDI proporcionalmente em cada um dos itens;
• crie uma apresentação em PowerPoint com os principais pontos;
• procure apresentar o orçamento pessoalmente;
• certifique-se de que o cliente recebeu o e-mail, caso a apresentação não
seja presencial.
Um orçamento bem-planejado é essencial para dar início à edificação, evitar

exceder o valor previamente destinado à obra e permitir lançar novas estratégias,
caso não seja possível atender à primeira opção.
Lembre-se de que sempre é importante repensar a forma como o orçamento é

apresentado. Afinal, essa é uma boa maneira de avaliar se é nessa etapa que
você está cometendo erros.
Entregar ao cliente uma planilha clara e detalhada demonstra a postura da

empresa e a responsabilidade com o serviço prestado. Contudo, essa planilha
entregue ao cliente é modificada, sendo menos detalhada que a que você
realizou para fins de cronograma físico e financeiro.

20. FINALIZAÇÃO DO CURSO
PARA SE PENSAR!
No seu caderno, responda as questões

abaixo:
1. Como foi o seu aproveitamento durante o curso?
2. Quais os principais aprendizados adquiridos sobre
a profissão?
3. Como você poderá aplicar o aprendizado do curso
na sua vida?
Chegamos ao fim e terminar esse curso mostra a todos a sua determinação e lhe
promove a um novo status em sua trajetória. A Fundação de Apoio a Tecnologia –
FAT se engrandece em fazer parte desse processo. Lembre-se do caminho que trilhou
todas as vezes que você se deparar com novos obstáculos. Aproveite seu momento.”

REFERÊNCIAS
SANTOS, Ronaldo Oliveira (Org.). Organização e gestão empresarial.

Itapetininga, SP: [S.n.], 2020
JOGO DOS 7 ERROS. Disponível em

https://br.pinterest.com/paula_andrikoni/homem-das-cavernas/ - acesso em
16/03/2022 – 23h50
GOOGLE. Figuras de Emoticons. Disponível em

https://www.google.com/search?sxsrf=APq-WBsyMrwO-
YNm3DWbYfQlKW7f8CAiXA:1647459064119&source=univ&tbm=isch&q=imagens+de
+bonecos+da+microsoft&client=avast-a-
2&fir=0NLBicijUP6IBM%252Cs7w22fG_966CdM%252C_%253B3PMRM3cDRWX-
pM%252CAPKQwivg409ZnM%252C_%253B6QNGUiqCmhgeyM%252CybT1bSr0FbA
CnM%252C_%253BmKIWMpLCtT-
obM%252CgqKNE8Ai73Yh5M%252C_%253BkFcAvWB4ggxznM%252Cs7w22fG_966
CdM%252C_%253BdXcGkwfF9V-
AfM%252CNDESyMnJohhMKM%252C_%253B3gsBLeVICfEynM%252C-
kxB_WbzRuCaoM%252C_%253BGmotTQBGUo5k7M%252Cs7w22fG_966CdM%252
C_%253BuIZC7YOvNnxOuM%252CxF_oTEhN4YyE0M%252C_%253Bhwo6Z0eP6Dc
T1M%252CAPKQwivg409ZnM%252C_&usg=AI4_-kSQdF8UmVVda0_2s-
uv5f5zQMZC5A&sa=X&ved=2ahUKEwjA0LGir8v2AhUSmuAKHc-
vCRMQjJkEegQIAhAC&biw=1360&bih=663&dpr=1#imgrc=V6aTLWMR4WtH8M -
acesso em 17/03/2022 – 02H14
GOOGLE. Figuras de Emoticons. Disponível em

https://www.google.com/search?q=emojis+novos&client=avast-a-2&sxsrf=APq-
WBtFR4Fs0HFINYn2st0tKWZSXh-
w3g:1647459265907&tbm=isch&source=iu&ictx=1&vet=1&fir=xklp3-M-
yZSEPM%252CI7oJWKNVowwruM%252C_%253BjCBiuJtmPQtJ9M%252CMWzyAv
WI0grl7M%252C_%253BlDd8LFNO59hdjM%252C-
BEcM5sb0S2vFM%252C_%253BzszIteQhSLCr6M%252CD2zYUHw8h3MtcM%252C_
%253BmgKItlQhLKFrNM%252Cwe_CEP6ejGhwCM%252C_%253BFey5Tu4WPnR9w
M%252CAqXqrZyo6-
eeRM%252C_%253Bv8mhbbrOeDTdXM%252CWvUj9egw6N947M%252C_%253BH
Di0hgBCenTTiM%252CFl4744VUhZMseM%252C_%253BughKOD5A1BobaM%252C
wRqrtvadzklTeM%252C_%253B1nRwDAwscW3aOM%252C4PvIirRhX8_C3M%252C
_%253BTEW_wr7FM91_nM%252CIJFcTjklv1n7oM%252C_%253BPhIk5VzxlHzTeM%
252Cwe_CEP6ejGhwCM%252C_%253BWp8V6JQjGHjCLM%252CrJanazxKtqiAHM%
252C_&usg=AI4_-kQydPDq3M9OCPox7BguTF8r-
R6A_Q&sa=X&ved=2ahUKEwjH2c2CsMv2AhWHTt8KHcbYAsEQ9QF6BAgVEAE&biw
=1360&bih=663&dpr=1#imgrc=HMvs3W5m7mFxEM - acesso em 17/03/2022 –
08H50

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TEXTURIZAÇÃO E

© Fundação de Apoio à Tecnologia, 2022

Direção Geral: César Silva

1. INTRODUÇÃO E INTEGRAÇÃO ........................................................................... 3

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 2

É com grande satisfação que lhe damos boas-vindas ao Curso de

A Fundação FAT possui know-how e histórico de atuação em projetos nas

Estamos iniciando mais um processo de educação que, como todos os

A partir de agora, seu objetivo principal deverá ser o de aprender a

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 3

Seja bem-vindo ao curso TEXTURIZAÇÃO E PINTURA DECORATIVA,

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 4

Embora as pessoas, geralmente, utilizem as palavras emprego e trabalho

A palavra trabalho é utilizada para descrever um conjunto de

Como curiosidade é oportuno citar que a palavra trabalho tem origem no

Porém não é preciso ter esse pensamento negativo sobre o trabalho,

A palavra emprego surgiu do latim IMPLICARE, que significa

O emprego é uma relação estabelecida entre quem detém, possui, os

Imagino que você se cansou somente por abordarmos o assunto

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 6

É uma expressão adotada para abordar a dinâmica com que o ambiente

Durante a Pandemia de Covid-19 ocorreram situações de ampliação, bem

No seu caderno, escreva 5 postos de trabalho que PINTOR pode atuar

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 7

Estamos no século XXI e as Organizações têm mantido, ao longo dos

Para que as pessoas consigam se inserir no mercado de trabalho,

3. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

As relações humanas no trabalho ocorrem de maneira ininterrupta, a partir

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 8

A Importância da Relação Humana no Trabalho

Anteriormente, destacamos que a falta de sintonia no convívio entre os

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 9

• Habilidades de comunicação (transmissão e compreensão de ideias),

É fundamental ressaltar que continua sendo requerido o sólido

Um dos requisitos essenciais para as Empresas, na busca de

Houve um tempo no qual o trabalho individual era extremamente

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 11

Na formação de equipes (contratação de pessoas), tem sido muito

É razoável tal pensamento, pois a globalização das operações

Análise SWOT é uma metodologia de planejamento estratégico

Como fazer a análise SWOT pessoal?

Comece identificando seus pontos fortes: características ou habilidades

• Qual característica sua geralmente é mais elogiada?

• Quais são os seus valores?

• Quais os recursos que você tem acesso?

Para esse próximo passo, você precisa identificar os pontos que

• O que você não se sente confiante em fazer?

• Existe alguma característica pessoal que você acha que te atrapalha?

• Quais hábitos seus podem estar incomodando as pessoas na sua

• Quais habilidades você sente falta na sua rotina?

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 13

• Você está se atualizando quanto aos avanços na sua área?

• Qual seu nível de interação com pessoas da sua área?

• Quais as novas tendências que estão surgindo?

• Você possui algum tipo de concorrência? O que ela está fazendo?

• Você tem as competências necessárias para chegar ao seu objetivo?

• A tecnologia é um problema para você alcançar seu objetivo?

• O que pode acontecer que te impediria de alcançar suas metas?

Curso de Texturização e Pintura Decorativa – Fundação FAT – 2022 14

CBO 7166-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de pintores de obras

Faixa Salarial e Jornada de Trabalho

O profissional no cargo de Caieiro (pintor de Paredes) CBO 7166-10

Currículo (Curriculum Vitae)