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Instalações – NBR 5626 2020 – Pressões


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INSTALAÇÕES - NBR 5626 2020 - PRESSÃO

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

Condições sanitárias mínimas (A técnica de Edificar Walid Yazigi)


Proteção contra a contaminação e a introdução de materiais indesejáveis na água:
A instalação predial de água fria precisa ser executada e projetada de maneira a impe-
dir a contaminação e a introdução de materiais indesejáveis na água, que possam acarretar
quaisquer riscos à saúde ou efeitos psicofisiológicos nocivos.
Proteção da rede de distribuição;
Quando forem utilizados aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem, é necessário
proteger a rede de distribuição, conforme o indicado a seguir.
Sistema de distribuição Indireta por gravidade
Nesse sistema, pode ser adotada uma das alternativas indicadas a seguir

• Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem ser instalados em


coluna, barrilete e reservatório independentes, previstos com finalidade exclusiva de
abastecê-los;
• Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem serão instalados em coluna, bar-
rilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou peças, desde que seu sub-ramal
esteja protegido por dispositivo quebrador de vácuo, nas condições previstas para sua
instalação;

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Torneira externa, cilíndrico metálico e o quebrador de vácuo que impede a retrossifonagem.

Sistema de distribuição Indireta por gravidade (alternativas):

• Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem ser instalados em coluna,


barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou peças, desde que a coluna seja
dotada de tubulação de ventilação, com as seguintes características:

a) ter diâmetro igual ou superior ao da coluna, de onde se deriva


b) ser ligada à coluna a jusante do registro de passagem existente
c) haver uma tubulação de ventilação para cada coluna que serve aparelho passível de
provocar retrossifonagem;
d) ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do reservatório superior.

• Sistema de distribuição direta ou indireta hidropneumática (alternativas):

Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem só podem ser instalados com o


seu sub-ramal protegido por um quebrador de vácuo, nas condições previstas para a sua
instalação.
Alimentação dos aparelhos: A tomada de água do sub-ramal que alimenta aparelhos
passíveis de sofrer retrossifonagem, em qualquer dos casos acima previstos, deve ser feita
em um ponto da coluna no mínimo a 40 cm acima da borda de transbordamento do apare-
lho servido.
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DIRETO DO CONCURSO
1. CEBRASPE (CESPE) 2019 Analista de Gestão de Resíduos Sólidos (SLU DF) Na ins-
talação predial de água fria, recomenda-se que a tomada de água de sub-ramal que
alimenta aparelhos passíveis de sofrer retrossifonagem seja feita em pontos da co-
luna que estejam no mínimo a 40 cm acima da borda de transbordamento do apare-
lho servido.

COMENTÁRIO
A questão foi justamente tirada do livro acima citado:
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Condições sanitárias mínimas (A técnica de Edificar Walid Yazigi)

• Sistema de distribuição direta ou indireta hidropneumática (alternativas):

Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem só podem ser instalados com o seu


sub-ramal protegido por um quebrador de vácuo, nas condições previstas para a sua
instalação.
Alimentação dos aparelhos: A tomada de água do sub-ramal que alimenta aparelhos pas-
síveis de sofrer retrossifonagem, em qualquer dos casos acima previstos, deve ser feita
em um ponto da coluna no mínimo a 40 cm acima da borda de transbordamento do apa-
relho servido.

Interação com elementos construtivos e estruturais

Não pode haver interferência física entre o sistema estrutural e os SPAFAQ para que os
componentes destes não fiquem solidários a elementos estruturais e submetidos a esforços
deles provenientes.
Onde necessário, o projeto deve prever tubulações encamisadas ou alojadas em pas-
sagens projetadas especialmente para este fim, delas suficientemente espaçadas, conside-
rando possíveis variações dimensionais decorrentes de variações térmicas das tubulações e
os deslocamentos próprios dos elementos estruturais que porventura atravessem.
A tubulação deve ser projetada de modo a minimizar possíveis vibrações e esforços por-
ventura decorrentes de movimentação de elementos estruturais do edifício. A tubulação não
pode ser embutida ou solidarizada longitudinalmente a estes elementos. A sua fixação por
meio de suportes, abraçadeiras e outras peças deve permitir a necessária movimentação e
facilitar a manutenção.
Não tem nenhum sentido fazer uma tubulação, instalação hidráulica, coluna concretada
dentro do pilar, chega a ser absurdo.
Na travessia de elementos estruturais no sentido da sua espessura, deve ser prevista e
adequadamente dimensionada a abertura necessária. Nos casos onde há necessidade de
selar o interstício, a vedação deverá permitir a livre movimentação da tubulação.
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A tubulação prevista para ser instalada no interior de parede de alvenaria estrutural deve
ser recoberta por duto ou elemento construtivo especialmente projetado para este fim, e con-
siderado no projeto estrutural do edifício.
Nos casos onde há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espes-
sura, devem ser avaliadas formas de permitir a movimentação da tubulação em relação às
próprias paredes ou pisos, pelo uso de proteções ou outro meio igualmente eficaz. Neste
caso, a proteção deve ser devidamente ancorada à parede ou piso que atravessa e resistir
aos esforços a que ficar submetida, sem transmiti-los à tubulação que contém.
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Ensaio de estanqueidade das tubulações

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter cada seção da tubu-
lação a uma pressão mínima de 600 kPa (60 mca) ou 1,5 vez a máxima pressão de trabalho,
o que for menor.

 Obs.: 600 kPa porque são 40 mca + 20 da sobrepressão x 1,5.

O sistema é considerado estanque caso não sejam detectados vazamentos ou queda de


pressão manométrica por um período mínimo de 1 h após a estabilização da pressão.
O ensaio de estanqueidade em tubulações do sistema predial de água quente deve ser
realizado com água com temperatura mínima de 80 °C, antes da aplicação de eventual iso-
lamento térmico ou acústico ou antes de serem recobertas.

Ensaio de estanqueidade de reservatório

O reservatório deve ser preenchido com água até o nível máximo permitido pelo meca-
nismo de controle de nível.
Durante o ensaio, deve-se observar se ocorrem vazamentos no reservatório e em suas
conexões ou escoamento pelo extravasor.
O reservatório é considerado estanque caso não sejam detectados vazamentos ou extra-
vasamentos durante um período mínimo de 72 h.

Pressões mínimas e máximas - Ensaio de estanqueidade

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma


pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso.
O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5
vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seção em condições
estáticas (sem escoamento), devendo ser superior a 100 kPa, qualquer que seja a parte da
instalação sob ensaio considerada.
Um procedimento para execução do ensaio em determinada parte da instalação predial
de água fria é apresentado a seguir:
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a) as tubulações a serem ensaiadas devem ser preenchidas com água, cuidando-se para
que o ar seja expelido completamente do seu interior;
b) um equipamento que permita elevar gradativamente a pressão da água deve ser
conectado às tubulações. Este equipamento deve possuir manômetro, adequado e aferido,
para leitura das pressões nas tubulações;
c) o valor da pressão de ensaio deve ser de 1,5 vez o valor da pressão em condições
estáticas, previsto em projeto para a seção crítica, ou seja, naquela seção que em uso estará
submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas
d) alcançado o valor da pressão de ensaio, as tubulações devem ser inspecionadas visu-
almente, bem como deve ser observada eventual queda de pressão no manômetro. Após
um período de pressurização de 1 h, a parte da instalação ensaiada pode ser considerada
estanque, se não for detectado vazamento e não ocorrer queda de pressão. No caso de ser
detectado vazamento, este deve ser reparado e o procedimento repetido.

GABARITO
1. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Pedro Murga.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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