Aula 82 - Instalações - NBR 8160 1990 - Esgoto

ENGENHARIA CIVIL
Instalações – Instalações Prediais de Esgoto – ABNT NBR 8160/1999 II

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INSTALAÇÕES – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO –

ABNT NBR 8160/1999 II
Componentes do Sistema de Esgoto

O sistema de esgoto sanitário é o conjunto de tubulações, conexões, caixas sifonadas e
demais dispositivos responsáveis por coletar e conduzir a um destino adequado os efluentes
de esgotos com garantia de segurança e perfeito funcionamento.
Aparelhos Sanitários
Aparelho conectado a uma instalação predial e destinado ao fornecimento de água para
fins higiênicos ou a receber dejetos e águas servidas.
Exemplo: lavatório, vaso sanitário etc.
Desconectores ou Sifões
Peças que contêm uma camada líquida chamada “fecho hídrico”, fundamentais para
impedir a passagem dos gases contidos nos esgotos. A norma brasileira NBR 8160 reco-
menda um mínimo de 5cm para a altura dos fechos hídricos dos desconectores.
ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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Caixa Sifonada
Peças que recebem as águas servidas de lavatórios, banheiras, box, tanques e pias, e
que são encaminhadas ao ramal de esgoto, ao mesmo tempo em que impedem o retorno dos
gases contidos nos esgotos para os ambientes internos. Também podem recolher as águas
de lavagem de piso, através da grelha superior, e protegem a instalação de entrada de inse-
tos, graças ao fecho hídrico.
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1. (QUADRIX/FISCAL MUNICIPAL DE OBRAS/IDURB/2020) Nos sistemas prediais de

esgoto sanitário, o fecho hídrico é a camada líquida, de nível constante, que, em um
desconector, veda a passagem dos gases.
2. (QUADRIX/FISCAL MUNICIPAL DE OBRAS/IDURB/2020) Um desconector pode aten-

der somente a um aparelho sanitário de uma mesma unidade autônoma.
COMENTÁRIO
Um desconector ou sifão pode atender a mais de um aparelho sanitário.
4.2.2 Desconectores
4.2.2.1 Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.
Nota: Os desconectores podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de
uma mesma unidade autônoma.
3. (CESPE/TJ/TRE/ES/APOIO ESPECIALIZADO EDIFICAÇÕES/2011) Todos os apare-

lhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.
COMENTÁRIO
Um desconector ou sifão pode atender a mais de um aparelho sanitário.
4.2.2 Desconectores
4.2.2.1 Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.
Nota: Os desconectores podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de
uma mesma unidade autônoma.
4. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/SLU/DF/2019)

No andar térreo dos edifícios residenciais, os ramais dos esgotos provenientes das ba-
cias sanitárias são ligados à canalização secundária por meio de sifão de chumbo, visto
que a urina não prejudica esse tipo de material.
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
As bacias sanitárias já possuem sifão. São ligadas diretamente à ligação primária.
5m
5. (IBADE/ENGENHEIRO CIVIL/PREF JARU/2019) Em um sistema predial de esgoto sa-

nitário, a caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação
secundária de esgoto, é denominada caixa:
a. coletora.
b. de gordura.
c. de inspeção.
d. de passagem.
e. sifonada.
6. (DIRENS/AERONÁUTICA/2020/ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE SAR-

GENTO/EEAR/2020) Os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de
tratamento têm acesso ao conjunto de tubulações e dispositivos chamado de
a. instalação secundária de esgotos.
b. instalação primária de esgotos.
c. barriletes de ventilação.
d. coluna de ventilação.
7. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA PORTUÁRIO/EMAP/2018) O principal objetivo

da caixa sifonada é separar os resíduos sólidos dos líquidos.
COMENTÁRIO
Seria uma caixa de decantação. O principal objetivo da caixa sifonada é o fecho hídrico.
8. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA PORTUÁRIO/EMAP/2018) O esgoto secundário

é separado da rede primária por um desconector.
ANOTAÇÕES
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9. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA PORTUÁRIO/EMAP/2018) A altura do fecho hí-

drico em um ralo sifonado é a medida da distância vertical entre o nível da camada
líquida e a borda superior do ralo.
COMENTÁRIO
Não é a definição do fecho hídrico.
10. (VUNESP/FISCAL DE OBRAS E POSTURAS/PREF GUARARAPES/2018) Em uma

edificação residencial, com múltiplos pavimentos, a tubulação de esgotos primária cor-
responde ao trecho diretamente conectado a
a. extravasores dos reservatórios de água, sendo separado dos demais trechos (secun-
dários) por válvula retentora.
b. caixas de ligação à rede pública, somente, sendo separado dos demais trechos
(secundários) por válvula retentora.
c. fossas sépticas, somente, sendo ventilado por tubulação até a cobertura e separado
dos demais trechos (secundários) por válvula retentora.
d. pias, lavatórios, ralos e outros geradores de águas cinzas, separado dos demais tre-
chos (secundários) por fechos hídricos.
e. vasos sanitários, sendo ventilado por tubulação até a cobertura e separado dos
demais trechos (secundários) por fechos hídricos.
COMENTÁRIO
Pia – fecho hídrico = tubulação secundária. Fecho hídrico – gases = tubulação primária.
11. (UFMT/ENGENHEIRO/PREF CÁCERES/2017) Considere o desenho abaixo. Sobre o

projeto de instalações sanitárias indicado, analise as afirmativas.
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I – O projeto não está de acordo com a NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário
– Projeto e execução, que determina o uso de ramais de ventilação com a finalidade
de proteger o fecho hídrico dos desconectores.
II – Para a execução correta do sistema de esgoto indicado, é necessário somente um
desconector.
III – Toda a instalação secundária de esgoto é formada por tubos com diâmetro nominal
de 40mm.
10m
Está correto o que se afirma em
a. II e III, apenas.
b. I e III, apenas
c. I e II, apenas.
d. II, apenas.
COMENTÁRIO
A caixa Girafácil Tigre é sifonada, e recebe os ralos secos do lavatório e box do chuveiro.
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12. (VUNESP/ENGENHEIRO/PREF POÁ/2015) No sistema predial de esgoto sanitário com

ventilação secundária representado na figura, o dispositivo assinalado com XXXXXX é
a. ramal de ventilação.
b. alça de ventilação.
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c. tubo de descarga.
d. tubo de queda.
e. caixa sifonada.
COMENTÁRIO
Há a bacia sanitária, com diâmetro de 100, indo para o tubo de queda. Há o bidê e o chu-
veiro, ralo seco, pia, que não está sifonada, e, por fim, a caixa sifonada protegendo todos
esses elementos. Todos esses elementos são a tubulação secundária.
Ventilação Sanitária
É obrigatória a ventilação das instalações prediais de esgotos primários a fim de que os
gases emanados dos coletores sejam encaminhados convenientemente para a atmosfera,
acima das coberturas, sem a menor possibilidade de entrarem no ambiente interno
dos edifícios, e também para evitar a ruptura do fecho hídrico dos desconectores, por
aspiração ou compressão. Assim, a NBR 8160:1999 apresenta duas formas para a execu-
ção da ventilação:
a. somente ventilação primária.
b. ventilação primária e secundária; ou
Logo, caso a ventilação primária não seja suficiente, deve-se alterar as características
geométricas do subsistema de coleta e transporte ou prover ventilação secundária.
ANOTAÇÕES
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A ventilação secundária consiste em ramais e colunas de ventilação que interligam os

ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acima da
cobertura, ou então pela utilização de dispositivos de admissão de ar, devidamente posicio-
nados no sistema.
15m
A ventilação da instalação predial de esgotos é feita, de modo geral, da seguinte maneira:

Em prédio de um só pavimento, pelo menos por um tubo ventilador primário ligado
diretamente à caixa de inspeção, ou em junção ao coletor predial, subcoletor ou ramal de
descarga de um vaso sanitário e prolongado acima da cobertura desse prédio.
ANOTAÇÕES
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Em prédio de dois ou mais pavimentos, os tubos de queda serão prolongados até

acima da cobertura, e todos os vasos sanitários sifonados, sifões e ralos sifonados serão
providos de ventiladores individuais ligados à coluna de ventilação.
Toda a canalização de ventilação deverá ser instalada de modo que qualquer líquido que,
porventura, nele venha a ter ingresso possa escoar-se completamente por gravidade,
para dentro do tubo de queda, ramal de descarga ou desconectar em que o ventilador
tenha origem.
ANOTAÇÕES
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A ventilação secundária consiste em ramais e colunas de ventilação que interligam

os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acima
da cobertura, ou então pela utilização de dispositivos de admissão de ar, devidamente posi-
cionados no sistema.
Tubo ventilador de circuito: Tubo ventilador secundário ligado a um ramal de esgoto e
servindo a um grupo de aparelhos sem ventilação individual.
Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto,
destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores.
ANOTAÇÕES
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Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo que
qualquer líquido que porventura nela venha a ingressar possa escoar totalmente por gravi-
dade para dentro do ramal de descarga ou de esgoto em que o ventilador tenha origem.
O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação devem ser verticais e, sempre que
possível, instalados em uma única prumada; quando necessárias, as mudanças de direção
devem ser feitas mediante curvas de ângulo central não superior a 90º, e com um aclive
mínimo de 1%.
Nos desvios de tubo de queda que formem um ângulo maior que 45º com a vertical,
deve ser prevista ventilação de acordo com uma das seguintes alternativas, indicadas na
figura ao lado.
• Considerar o tubo de queda como dois tubos independentes, um acima e outro
abaixo do desvio; ou
ANOTAÇÕES
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• Fazer com que a coluna de ventilação acompanhe o desvio do tubo de queda, conec-
tando o tubo de queda à coluna de ventilação, através de tubos ventiladores de alívio,
acima e abaixo do desvio.
20m
Toda coluna de ventilação deve ter:

a. diâmetro uniforme;
b. a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em ponto situ-
ado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste ramal de esgoto
ou de descarga;
c. a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um tubo
ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do
mais elevado aparelho sanitário por ele servido.
ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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Nos prédios cujo sistema predial de esgoto sanitário já possua pelo menos um tubo venti-
lador primário de DN 100, fica dispensado o prolongamento dos demais tubos de queda
até a cobertura, desde que estejam preenchidas as seguintes condições:
a. o comprimento não exceda 1/4 da altura total do prédio, medida na vertical do
referido tubo;
b. não receba mais de 36 unidades de Hunter de contribuição;
c. tenha a coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou em conexão com
outra existente.
Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada direta-
mente ao tubo de queda, o tubo de queda deve ser ventilado imediatamente abaixo da liga-
ção do ramal da bacia sanitária.
É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada através
de ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40 m, desde que esse
tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto
ou de descarga devidamente ventilados.
ANOTAÇÕES
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DIRETO DO CONCURSO
13. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE/BA/2017) A figura precedente mos-
tra um projeto de execução de sistemas prediais de esgoto sanitário. Nessa figura,
quanto ao tipo de ligação da coluna de ventilação aos demais componentes do sistema
de ventilação ou do sistema de esgoto sanitário, observa-se
ANOTAÇÕES
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a. dispensa de ventilação de ramal de descarga de bacia sanitária.

b. ligação de ramal de ventilação, pela impossibilidade de ventilação do ramal
de descarga.
c. ligação de ventilação em tubulação vertical.
d. ventilação em circuito.
e. ligação de ramal de ventilação a uma tubulação horizontal.
COMENTÁRIO
É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada através de
ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40 m, desde que esse
tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de es-
goto ou de descarga devidamente ventilados.
ANOTAÇÕES
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. e
6. b
7. E
8. C
9. E
10. e
11. a
12. e
13. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Pedro Murga Veloso Pinto.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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1. (QUADRIX/FISCAL MUNICIPAL DE OBRAS/IDURB/2020) Nos sistemas prediais de

2. (QUADRIX/FISCAL MUNICIPAL DE OBRAS/IDURB/2020) Um desconector pode aten-

3. (CESPE/TJ/TRE/ES/APOIO ESPECIALIZADO EDIFICAÇÕES/2011) Todos os apare-

4. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/SLU/DF/2019)

5. (IBADE/ENGENHEIRO CIVIL/PREF JARU/2019) Em um sistema predial de esgoto sa-

6. (DIRENS/AERONÁUTICA/2020/ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE SAR-

7. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA PORTUÁRIO/EMAP/2018) O principal objetivo

8. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA PORTUÁRIO/EMAP/2018) O esgoto secundário

9. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA PORTUÁRIO/EMAP/2018) A altura do fecho hí-

10. (VUNESP/FISCAL DE OBRAS E POSTURAS/PREF GUARARAPES/2018) Em uma

11. (UFMT/ENGENHEIRO/PREF CÁCERES/2017) Considere o desenho abaixo. Sobre o

12. (VUNESP/ENGENHEIRO/PREF POÁ/2015) No sistema predial de esgoto sanitário com

A ventilação secundária consiste em ramais e colunas de ventilação que interligam os

A ventilação da instalação predial de esgotos é feita, de modo geral, da seguinte maneira:

Em prédio de dois ou mais pavimentos, os tubos de queda serão prolongados até

A ventilação secundária consiste em ramais e colunas de ventilação que interligam

Toda coluna de ventilação deve ter:

a. dispensa de ventilação de ramal de descarga de bacia sanitária.

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