Você está na página 1de 27

MINISTÉRIO DA DEFESA Nota

EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

Assunto: Estabelecimento de Benefícios e Despesas Indiretas (BOI) para obras mili-


tares.
Palavras-chaves: BOI. Obras militares. Benefícios. Margem.

I - INTRODUÇÃO

1 Tem-se se observado que o assunto da definição dos Benefícios e Despesas


Indiretas (BOI) de orçamentos de obras públicas e, em especial, as obras públicas
militares ainda pode gerar inúmeras dúvidas.
2 A primeira tentativa de se normatizar o assunto, no âmbito das obras públicas,
se deu com o advento do Acórdão no 325/2007rrCU-Pienário, onde se estabeleceu
o BOI para obras do tipo linhas de transmissão.
3 Quatros anos mais tarde vem à baila o Acórdão no 2369/2011TCU-Pienário,
sendo a primeira tentativa de se estabelecer faixas de BOI em função dos valores
das obras.
4 Dois anos depois, o Tribunal de Contas da União revisa o regramento anterior
e traz à tona o badalado Acórdão no 2622/2013rrCU-Pienário, onde agora se esta-
beleceu o BOI em função da tipologia da obra.
5 O assunto é tão significante que o tema ganhou um artigo específico no Decre-
to no 7.983/2013-PR, o manto legal da orçamentação de obras públicas, qual seja: o
Art. 9°.
6 Esta Nota Técnica norteará os orçamentistas do Sistema de Obras Militares
(SOM), estabelecendo uma padronização sobre o tema, coadunada com o Acordão
no 2622/2013rrCU-Pienário e com o Decreto no 7.983/2013-PR. É o que será mos-
trado na sequência.

11 - DESENVOLVIMENTO

11.1 - Revisão da literatura

~ ~
Nota Técnica no 03-83/DOM .................. .......... ..... ............................. .......... ........ .............. ........ 1 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRC ITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

7 A título propedêutico serão apresentados os conceitos necessários relaciona-


dos ao tema.

11. 1. 1 - Definições

7.1 Custo unitário de referência: valor unitário para execução de uma unidade de
medida do serviço previsto no orçamento de referência e obtido com base nos sis-
temas de referência de custos ou pesquisa de mercado (BRASIL, 2013).
7.2 Custo total de referência do serviço: valor resu ltante da multiplicação do quanti-
tativo do serviço previsto no orçamento de referência por seu custo unitário de refe-
rência (BRASIL, 2013).
7.3 Custo global de referência: valor resultante do somatório dos custos totais de
referência de todos os serviços necessários à plena execução da obra ou serviço de
engenharia (BRASIL, 2013).
7.4 Benefícios e despesas indiretas - BOI- valor percentual que incide sobre o cus-
to global de referência para realização da obra ou serviço de engenharia (BRASIL,
2013).
7.5 Preço global de referência: valor do custo global de referência acrescido do
percentual correspondente ao BOI (BRASIL, 2013).
7. 6 Orçamento de referência: detalhamento do preço global de referência que ex-
pressa a descrição, quantidades e custos unitários de todos os serviços, incluídas as
respectivas composições de custos unitários, necessários à execução da obra e
compatíveis com o projeto que integra o edital de licitação (BRASIL, 2013).
7.7 Obra: toda atividade estabelecida, por força de lei, como privativa das profis-
sões de arquiteto e engenheiro que implica intervenção no meio ambiente por meio
de um conjunto harmônico de ações que, agregadas, formam um todo que inova o
espaço físico da natureza ou acarreta alteração substancial das características origi-
nais de bem imóvel (BRASIL, 2021) .
7.8 Serviço de engenharia: toda atividade ou conj unto de atividades destinadas a
obter determinada utilidade, intelectual ou material, de interesse para a Administra-

çãNoo= ~~~:c::~0:_:~~:~~adas ..~~.. conc~Jt~.de. o~ra ..sã~ . estab~lecir~~r.to~:.~


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técn ica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

lei, como privativas das profissões de arquiteto e engenheiro ou de técnicos especia-


lizados (BRASIL, 2021).

11.2 -Do ordenamento jurídico

11.2.1- Decreto no 7.98312013

8 O tema BOI, para obras e serviços de engenharia, é abordado no artigo 9° do


Decreto no 7.983/2013, de 8 de abril de 20 13 (BRASIL, 2013), onde se lê:

"Art. 9° O preço global de referência será o resultante do custo global de re-


ferência acrescido do valor correspondente ao BOI, que deverá evidenciar
em sua composição, no mfnimo:
I -taxa de rateio da administração central;
11 - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos
aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado;
111- taxa de risco, seg uro e garantia do empreendimento; e
IV- taxa de lucro."

11.3- Do entendimento do TCU

9 Serão apresentados três Acórdãos que trataram sobre o estabelecimento do


BOI para obras públicas.

11.3.1- Acórdão no 32512007- TCU-Pienário

1O Nos prolegômenos desse Acórdão lê-se que:

"O principal objetivo deste trabalho é propor critérios/parâmetros de aceita-


bilidade para o LDI - Lucro e Despesas Indiretas, também denominado BOI
- Bonificação e Despesas Indiretas ou Benefícios e Despesas Indiretas em
obras de implantação de linhas de transmissão de energia elétrica. Cabe
ressaltar que, além das obras de implantação de linhas de transmissão, o
trabalho abrangeu obras de subestações, que também compõem o sistema
de transmissão de energia elétrica."

~ ~
Nota Técnica n• 03-S3/DOM .......................................................................... ..........
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

11 No Acórdão propriamente dito, mormente no subitem 9.2, estabeleceu-se a


faixa referencial para o LOI em obras de linhas de transmissão e subestações (Tabe-
la 1).
Tabela 1 -Faixa referencial para BOI em obras de linhas de transmissão.
Descrição Mínimo A-fáximo A-lédia
Garantia 0,00 0,42 0,21
Risco 0,00 2,05 0,97
Despesas Financeiras 0,00 1,20 0,59
Administração Central 0,11 8,,03 4,07
Lucro 3,83 9,96 6,90
Tributos 6,03 9,03 7,65
COFINS 3,00 3.00 3,00
PIS 0,65 0.65 0,65
ISS 2,00 5,00 3,62
CPMF 0,38 0,38 0,38
Total 16,36 28,87 22,61
Fonte: Acórdão no 325/2007-TCU-Pienário, p. 40.

11.3.2- Acórdão no 2369/2011-TCU-Pienário

12 Neste Acordão, foram estabelecidos BOI específicos para cada tipo de obra.
Essa tipologia foi subdivida em:
- Obras de edificação- reforma (com ampliação até 40%);
- Obras hídricas- irrigação e canais;
Obras hídricas - saneamento básico;
- Obras hídricas- redes adutoras e estações elevatória e de tratamento;
- Obras portuárias -estruturas portuárias;
- Obras aeroportuárias- pátios e pistas de pouso; e
- Obras aeroportuárias- terminal de passageiros.
13 Neste Acórdão abordou-se pela primeira vez o tema de BOI diferenciado para
fornecimento de materiais e equipamentos.
14 A Tabela 2 ilustra, a título de exemplo, a faixa de variação de BOI para obras
de edificações, contendo os valores mínimos, médios e máximos, em função do va-

lo~:t: :~::Cano 03-83/DOM .... H ···········H····· ·· ························ ···· ·· H ~


H . .. H 4:::
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EX ÉRCITO BRASILEI RO
Técnica
DEPARTAM ENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/ 1946)" 53/DOM

Tabela 2 - exemplo de valores referenciais para taxas de BOI para obras de edificações
BDIPARA<ERASDIIDIFICAÇ(ES-RlFCRMA OO:M AMPLIAO\OD[ AIT 4QIIi )
DESCRIÇ..\0 UÍNIMO "IÁ.\1~10 ~I:ÉDIA
Aill.-IINlHRAÇAO CENIRAL- LUCRO A.CEN'IR.Al LUC.RO A.CEN'IRAI. LUCRO AC EN'IR.~ LUCRO
A t~ RS 150.000.00 5.40% 7.00% lO.OCf~ 9.90'% 7.50% 8.75%
Da RS 150.000.01 aê RS UOO.OOO.OO 4.90% 6.50% 9.50% 9.40% 7.00% 8.25%
D;; RS 1.500.000.01 at4RS 75.000.000.00 4.4C'h 6.00% 9.00% 8.90% 6.50% 7.75%
DeRS 75.000.000.01 aê RS 150.000.000.00 3.90'10 5.50% 8.50% 8.40'% 6.00% 7.25%
Acir.m d;; RS 150.000.000.00 3.40'% 500% 8.0Cf/ o 7.91J% 5.50% 6. 75%
DESPES AS FJNANCEJR..~ 05®ô 1.50% 1.00%
SEGUR.OS,~SC OS EGML~~ 0,35% 2,40% 1,32%
Sêguro;, 0,00% 0,81% 0,36%
Garantia.> 0,00% 0,42% 0,21%
Ri>cos
Obras s,in~•. em c:aroiçõa. fi,'IX;i,a;, com
;;x..~uçio 2m ribm ade<J.uado 0,35% 0,85% 0,65%
Obas rrediam:; amáta e/ru prazo, é!lll
coo!içõas mtma.is da ~ução 0,40% 0,98% 0,75%
Ubrasc:oapl:.."a>, en1c:om~> a<lvaJSas, cor:n
a."-~O emrilm>ac ~do, em áreas EStritas 0.48% 1.11'% 0.90%
'IR.IBUIOS 4.85% 6.65% 5.75%
.BS* 1.20% ali! 3.00'% 210%
PIS 0.65% 0.65% 0.65%
COIDlS 3.00% 3.00% 3.00%
BDI
At~RS 150.000.00 224ü~b 3190% 26.80'%
D!! RS 150.000.01 ali! RS 1.500.000 00 2130% 30.70% 25.70%
De RS l.500.000.0latá RS 75.000.000 00 20.10% 29.60% 24.50%
Dó!RS 75.000.000.01 ati RS 150.000'.000.00 19 00% 28.40% 23 3{1%
Acim & RS 150.000.000,00 17,90% 27,20% 22,2{,%

Fonte: Acórdão no 2369/2011-TCU-Pienário, p. 86.

11.3.3- Acórdão no 262212013-TCU-Pienário

15 Em seu exórdio, observa-se o objetivo desse Acórdão, in verbis:

'Trata-se do processo administrativo referente ao estudo desenvolvido por


grupo de trabalho constituído por membros de várias unidades técnicas es-
pecializadas deste Tribunal, com coordenação da Secretaria de Fiscaliza-
ção de Obras Aeroportuárias e de Edificação - SecobEdif, em atendimento
ao Acórdão n. 2.369/2011 - Plenário, objetivando efetuar a análise porme-
norizada dos parâmetros que vêm sendo adotados por esta Corte de Con-
tas para defin ição de valores de referência para as taxas de Bonificações e
Despesas Indiretas- BOI das obras públicas, em especial no (sic) concerne
ao exame da adequabilidade dos percentuais sugeridos em dois julgados
deste Tribunal (Acórdãos ns. 325/2007 e 2.369/2011, ambos do Plenário),
com base em critérios contábeis e estatísticos e na verificação da represen-
tatividade das amostras selecionadas."

16 Notadamente em seu subitem 9.1, lê-se "determinar às unidades técnicas des-


te Tribunal que, nas análises do orçamento de obras públicas, utilizem os parâme-
1
Nota Técnica no 03-83/DOM .............................. .....................................~ .. - -··;;;c:/'5 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRAS ILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

tros para taxas de BOI a seguir especificados, em substituição aos referenciais con-
tidos nos Acórdãos ns. 32512007 e 2.369/2011 ". Portanto, esse Acordão veio para
substituir os outros dois já citados e tornou-se o manto técnico-normativo-legal a ser
seguido, quando das análises de orçamentos de obras públicas.
17 Atualmente os valores referenciais de BOI variam apenas em função do tipo da
obra, diferentemente do que se previa anteriormente, quando variavam também em
função do seu valor. A faixa de variação, antes apresentada em valores mínimos ,
médios e máximos, agora se apresenta em 1o Quartil , Médio e 3° Quartil (Tabela 3).
Tabela 3 -Valores de BOI por tipo de obra.
VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA
TIPOS DE OBRA l"<Jnartil Medio Y (Jnartil

CONSTRUÇAO DE EDIFICIOS 20,34% 22,12% 25,00%


CONSTRUÇAO DE RODOVIAS E FERROVIAS 19,60% 20,97% 24,23%
CONSTRUÇAO DE REDES DE ABASTECIMENTO 20,76% 24,18% 26,44%
DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E
CONSTRUÇÕES CORRELATAS
CONSTRUÇAO E MANUTENÇAO DE ESTAÇOES 24,00% 25,84% 27,86%
E ~DES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELETRICA
OBRAS PORTUÁRIAS, MARITIMAS E FLUVIAIS 22,80% 27,48% 30,95%

Fonte: Acórdão no 2622/2013-TCU-Pienário, p. 98.

18 Na sequência desta nota técnica, detalhar-se-ão as recomendações do Acor-


dão no 2622/2013/TCU-Pienário.

11.4- Da fórmula do BOI de obras públicas

19 Recomenda-se a utilização da fórmula adotada pelo TCU para o cálculo do


BOI, encontrada na página 99, item 77, donde se extrai que:

BDI(%) ~ ( (1 + AC +S +R ( G);)(1 + DF)x (1 +L) - l)x!OO (Eq. 1)


1
Onde:
AC = taxa de administração central;
S = taxa de seguros;
R = taxa de riscos ;

Nota Técnica no 03-S3/DOM .............. .............................. ............. ................................... ......... 6 de 27


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

G = taxa de garantias;
DF =taxa de despesas financeiras;
L = taxa de lucro; e
T =taxa de tributos.
20 Cada um desses componentes serão pormenorizados na sequência.

11.5 - Dos parâmetros para taxas de BOI

11.5.1- Administração Central (AC)

21 Um estudo sobre a Administração Central é mostrado nas páginas 12 a 18,


onde se lê que "a administração central corresponde à matriz e filiais onde se encon-
tra a estrutura necessária para execução das atividades de direção da empresa, in-
cluindo as áreas administrativa, financeira, contábil, de suprimento, recursos huma-
nos etc." Mattos apud TCU (2013).
22 Nessas páginas, além da definição da administração central , são abordados
fatores que influenciam a taxa de administração central e os seus métodos de rateio.
23 Na página 11 O, é apresentado um resumo dos valores da administração central
em função do tipo de obra (Tabela 4). Recomenda-se a adoção dos valores médios
indicados.
Ta b ea
I 4 - Fa1xa
. d e Va Iores para a AC
Administração Central
Tipo de Obra
1° Quartil Médio 3° Quartil
Construção de edifícios 3,00% 4,00% 5,00%
Construção de rodovias e ferrovias 3,80% 4,01 % 4,67%
Construção de redes de abastecimento de
3,43% 4 ,93% 6,71 %
água, coleta de esgoto e construções correlatas
Construção de manutenção de estações e re-
5,29% 5,92% 7,93%
desde distribuição de energia elétrica
Obras portuárias, marítimas e fluviais 4,00% 5,52% 7,85%
Fonte: Acórdão no 2622/201 3-TCU-Pienário.

7
Nota Técnica no 03-S3/DOM ............. .......... ..... .......... .................... .. .................. ................1
f...... 7 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRC ITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SO FE/ 1946)" 53/DOM

11.5.2 - Seguro e Garantia (SG)

24 Nas páginas 80 e 81 , itens 425 e 426, são tecidos alguns comentários sobre os
seguros e a garantia, nos seguintes termos:
"425. Quanto à taxa de seguros, a exigência de contratação de seguros é
uma das medidas adotadas pelo gestor público para alocar os riscos ineren-
tes à execução da obra, protegendo-se contra imprevistos que podem afetar
os custos da obra e o se u bom andamento; no entanto, a sua previsão no
instrumento convocatório deve ser ponderada a partir da análise custo-
beneficio dos encargos financeiros a serem repassados à Administração
Pública e dos impactos da cobertura daqueles riscos na mensuração da ta-
xa riscos do BOI de obras públicas.
426. Relativamente à taxa de garantia, os custos da prestação de garantia
para o pleno cumprimento das obrig ações contratuais assumidas pelo parti-
cular, caso expressamente previsto no instrumento convocatório, e desde
que optem pelas modalidades seguro-garantia ou fiança bancária, com-
põem os custos indiretos da obra previstos na composição de BOI de obras
públicas; entretanto, a Administração Pública deve exigir do contratado a
atualização do valor da garantia e a prorrogação de sua vigência a cada ce-
lebração de termo aditivo, quando efetuadas alterações de prazo e valor do
contrato administrativo, nos termos do art. 56, § 2°, da Lei 8.666/1993."

25 A Tabela 5 apresenta a faixa de valores para os SG. Recomenda-se a adoção


dos valores médios indicados.
Tabela 5 - Faixa de Valores para os SG
Seguro + Garantia
Tipo de Obra
1° Quartil Médio 3° Quartil
Construção de edifícios 0,80% 0,80% 1,00%
Construção de rodovias e ferrovias 0,32% 0,40% 0,74%
Construção de redes de abastecimento de
0,28% 0,49% 0,75%
água, coleta de esgoto e construções correlatas
Construção de manutenção de estações e re-
0,25% 0,51 % 0,56%
des de distribuição de energia elétrica
Obras portuárias, marítimas e fluviais 0,81% 1,22% 1,99%
Fonte: Acórdão no 2622/2013-TCU-Pienário.

11.5. 3 - Risco (R)

26 Nas páginas 18 a 23, são apresentadas definições sobre os riscos, a identifica-


ção, mitigação, alocação e mensuração, os diversos tipos de riscos nas contrata-
ções de obras públicas, os quais foram consolidados em cinco categoria r:
Nota Técnica no 03-S3/DOM .. .......... .... ........... ....... ............................................ ................
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRC ITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

riscos de engenharia (ou riscos de execução); riscos normais ou comuns de projetos


de engenharia; riscos de erros de projeto de engenharia; riscos de fatos da Adminis-
tração; e riscos associados à álea extraordinária/extracontratual (fato do príncipe,
força maior ou caso fortuito).
27 A taxa de riscos, numa apertada síntese, foi resum ida na página 80 (itens 423
e 424), da seguinte forma:

"423. A respeito da taxa de riscos, o seu cálculo para o BOI de obras públi-
cas contempla somente os riscos inerentes às atividades de construção e, a
depender do regime de execução, os imprevistos normais e comuns exis-
tentes em qualquer projeto de engenharia elaborado pela Administração
Pública em conformidade com a lei. Tais contingências podem ser mitigadas
ou repartidas a partir de acordo com o regime de execução contratual utili-
zado ou com a elaboração de projeto de engenharia com alto grau de deta-
lhamento, a exemplo do projeto executi vo, bem como pela contratação de
seguros.
424. Os riscos associados a eventos que justificam a celebração de aditivos
contratuais não devem ser mensurados na taxa de BOI, a exemplo de pos-
síveis fal has de projetos de engenharia por imprecisão ou imperícia da Ad-
ministração Pública; da ação ou omissão do cumprimento das cláusulas do
contrato por culpa da Administração; e as situações extraordinárias e extra-
contratuais estranhas à vontade das partes contratantes. São eventos que
alteram o equilíbrio econômico-financeiro e que, portanto, a legislação auto-
riza a revisão das cláusulas financeiras dos contratos adm inistrativos."

28 A faixa de valores para a taxa de risco está mostrada na Tabela 6. Recomen-


da-se a adoção dos valores médios indicados.
Tabela 6 - Faixa de Valores para o R
Risco
Tipo de Obra
1° Quartil Médio 3°Quartil
Construção de edifícios 0,97% 1,27% 1,27%
Construção de rodovias e ferrovias 0,50% 0,56% 0,97%
Construção de redes de abastecimento de
1,00% 1,39% 1,74%
água, coleta de esgoto e construções corre latas
Construção de manutenção de estações e re-
1,00% 1,48% 1,97%
des de distribuição de energia elétrica
Obras portuárias, marítimas e fluviais 1,46% 2,32% 3,16%
Fonte: Acórdão no 2622/2013-TCU-Pienário.

Nota Técnica no 03-S3/DOM ..................................................................................................... 9 de 27


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONST RUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

11.5.4- Despesas Financeiras (DF)

29 As despesas financeiras são o tema do item 427, localizado na página 81 , onde


se observa:

"427. A taxa de despesas financeiras decorrentes da defasagem entre a da-


ta dos efetivos desembolsos e a data das receitas correspondentes tem
apuração dependente da necessidade de capital de g iro, do prazo médio de
financiamento e da taxa de juros referencial adotada. A necessidade de ca-
pital de giro pode ser reduzida em decorrência dos custos apropriados nos
orçamentos que não acarretam impactos financeiros imediatos ou que não
afetam o caixa da obra. Por ser de difícil precisão, uma estimativa razoável
das despesas financeiras para o BOI de obras públicas pode ser obtida a
partir da expressão matemática descrita no Acórdão 2.369/201 1-TCU-
Pienário ou com base em estudos estatrsticos que reflitam os valores mé-
dios de mercado. "

30 A faixa de valores para as despesas financeiras está mostrada na Tabela 7.


Recomenda-se a adoção dos valores médios indicados.
Tabela 7 - Faixa de Valores para as DF
Despesas Financeiras
Tipo de Obra
1° Quartil Médio 3° Quartil
Construção de edifícios 0,59% 1,23% 1,39%
Construção de rodovias e ferrovias 1,02% 1,11 % 1,21 %
Construção de redes de abastecimento de
0,94% 0,99% 1,17%
água, coleta de esgoto e construções correlatas
Construção de manutenção de estações e re-
1,01 % 1,07% 1,11 %
des de distribuição de energia elétrica
Obras portuárias, marítimas e fluviais 0,94% 1,02% 1,33%
Fonte: Acórdão no 2622/2013-TCU-Pienário.

11. 5. 5 - Lucro ou Remuneração

31 O Lucro ou remuneração é abordado(a) nos itens 428 e 429, da seguinte for-


ma:

"428. Com relação à taxa de remuneração, a composição de BOI de obras


públicas apresenta uma retribuição pelos serviços prestados e bens forn eci-
dos pela empresa contratada. Essa remuneração está relacionada com uma
recompensa ou prêmio (bônus, bonificação ou benefícios) que a Admin is-
tração Pública está previamente disposta a pagar pela exe ução de deter-
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

minada atividade ou entrega de determinado produto, dentro dos padrões


de mercado, sendo os valores obtidos de estudos estatfsticos de taxas efe-
tivamente praticadas em contratos administrativos um parâmetro válido de
referência para o BOI.
429. A remuneração é um conceito prévio e inicial (ex ante), que representa
uma expectativa de desempenho do construtor para a execução de uma
obra; no entanto, a taxa de remuneração efetiva (ex post) de uma obra de-
pende, essencialmente, da capacidade e eficiência empresarial do constru-
tor, que pode afetar positiva ou negativamente a remuneração inicialmente
estipulada na composição de BOI. O conceito de remuneração não se con-
funde com o de lucro contábil, que é um conceito posterior, relacionado ao
resultado econômico de todas as atividades operacionais e não operacio-
nais da empresa, de modo que ela pode auferir um resultado positivo decor-
rente da remuneração de diversas obras executadas e, ainda assim , apurar
prejuízos sob o ponto de vista contábil. " (gritos originais)

32 A faixa de valores para o lucro está mostrada na Tabela 8. Recomenda-se a


adoção dos valores médios indicados.
Tab
eai 8-Fa1xa
. dVIe a ores para o L
Lucro
Tipo de Obra
1° Quartil Médio 3° Quartil
Construção de edifícios 6,16% 7,40% 8,96%
Construção de rodovias e ferrovias 6,64% 7,30% 8,69%
Construção de redes de abastecimento de
6,74% 8,04% 9,40%
água, coleta de esgoto e construções correlatas
Construção de manutenção de estações e re-
8,00% 8,31% 9,51%
des de distribuiy_ão de energia elétrica
Obras portuárias, marítimas e fluviais 7,14% 8,40% 10,43%
Fonte: Acórdão no 2622/2013-TCU-Pienário.

11.6 - Do BOI para itens de mero fornecimento de materiais e equipamentos

33 A necessidade de se aplicar BOI diferenciado, em se tratando de mero forne-


cimento, é abordado nas páginas 100 a 102, donde se lê:

"92. Primeiramente, cumpre destacar que a jurisprudência desta Corte de


Contas admite a existência de itens no orçamento da obra que contemplem
mera aquisição de material e/ou equipamento como exceção, tendo em vis-
ta que a regra deve ser a realização de licitação em separado para essa
aquisição, expurgando-se esses itens do orçamento da obra.
93. Contudo, nos casos em que é admissível que essa aquisição esteja in-
serida no orçamento da obra, para item de grande materialidade, a Súmula
n. 253/201 O do TCU especifica, claramente, a necessidade de se aplicar
BOI diferenciado, em se tratando de mero fornecimento.
94. Ao tratar dessa questão, o estudo que ora se analisa destacou, inclusi-
ve, que o art. 9°, § 1°, do recente Decreto n. 7.983/2013 prevê ue, median-
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

te justificativa prévia, o fornecimento de materiais e equipamentos relevan-


tes pode ser realizado juntamente com a execução da obra, porém com
uma taxa de BOI reduzida, ressalvando-se o caso em que equipamentos,
sistemas e materiais só puderem ser adquiridos por encomenda, não forem
padronizados ou enquadrados como itens de produção regular e contínua,
situação em que a taxa de BOI específica pode ser calculada com base na
complexidade desse fornecimento, conforme prevê o § 2° do aludido dispo-
sitivo legal."

34 A Tabela 9 contempla as faixas de referência para esse BDI diferenciado. Re-


comenda-se a adoção dos valores médios indicados.
I 9 - Fa1xa
Ta bea . d e Va Iores para o BOI para 1tens d e mero ~ornec1mento de matena1s e eqUipamentos
BDI para itens de mero forne-
cimento de materiais e
Parcela do BDI
equipamentos
1° Quartil Médio 3° Quartil
Administração Central 1,50% 3,45% 4,49%
Seguro+ Garantia 0,30% 0,48% 0,82%
Risco 0,56% 0,85% 0,89%
Despesas Financeiras 0,85% 0,85% 1,11%
Lucro 3,50% 5,11% 6,22%
Fonte: Acórdão no 2622/2013-TCU-Pienário.

11.7 - Do cálculo da parcela referente aos tributos

11. 7. 1 - COFINS e PIS

35 Esses dois tributos incidentes sobre o faturamento são destaques dos itens 431
e 432, página 81, cujas alíquotas dependem dos regimes de tributação pelos quais
estarão submetidas as empresas licitantes, in verbis:

"431. Sobre o PIS e a COFINS, o cálculo dos percentua is para a composi-


ção de BOI deve observar os regimes de tributação desses dois tributos. No
caso do regime cumulativo, aplicável aos empreendimentos que se en-
quadram no conceito de 'obras de construção civil', os percentuais seriam
equivalentes às alíquotas de 0,65% (PIS) e 3,0% (COFINS). Na incidência
do regime não-cumulativo, quando as licitantes se enquadrarem na sistemá-
tica do lucro real para a apuração do IRPJ, às alíquotas de 1,65% (PIS) e
7,6% (COFINS) deve ser aplicado um fator redutor em razão do aproveita-
mento de créditos tributários previstos na leg islação tributária, de modo que
os preços contratados pela Administração Pública reflitam os benefícios tri-
butários concedidos às pessoas jurídicas." (grifou-se)

~<. . .. .zf.<. .
Nota Técnica n" 03-S3/DOM .............................................................. 12 de 27
MINIST ÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

11. 7.2 - ISS

36 Para esse outro tributo incidente sobre o faturamento , inicialmente tornou-se


necessária a elaboração de ampla pesquisa acerca das alíquotas do Imposto Sobre
Serviços (ISS), de competência municipal, em todas as capitais do país. A síntese
desta pesquisa está materializada na Tabela 1O adiante. Ressalte-se que as alíquo-
tas de ISS apresentadas na citada tabela deverão ser confirmadas em face de pos-
síveis atualizações dos códigos tributários.
37 Mormente esse tributo, a eminente Corte de Contas, no item 430, página 81 ,
assim asseverou:

"430. Quanto aos tributos incidentes sobre o faturamento, primeiramente,


em virtude das diferentes disposições legais sobre a forma de cálculo do
ISS, o cálculo do percentual desse tributo a ser considerado na composição
de BOI de obras públicas depende da correta definição da sua base cál-
culo e, sobre esta, da aplicação da alfquota correspondente à legislação
municipal do local da obra, que pode variar de 2% a 5%, inclusive nos casos
de obras com prestação de serviços em mais de um municfpio, a exemplo
de obras de linhas de transmissão, rodovias, ferrovias, adutoras, dentre ou-
tras." (grifou-se)

I 10- AI"1c uotas d e ISS por un 1


T a b ea . I. Fantes: .1nd"1cad as.
"d a de d a Fe d eraçao e cap1ta
Alfquota
Unidade da
Capital de ISS Observação
Federação
(%)
Rio Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra.
Acre 5,0 1
Branco Percentagem minima de 3,0%. 2
Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Alagoas Maceió 5,03
obra4 .
Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Amapá Maca pá 5,05
obra. 6
Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Amazonas Manaus 5,07 obra. Alfquota de 2,0% sem a necessidade de comprova-
ção da dedução de materiais incorporáveis à obra. 8
Bahia Salvador 5,09 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à

1 Art. 66, da Lei no 1.508, de 08/12/2003, da Prefeitura Municipal de Rio Branco/AC.


2 lbdi., Art. 64.
3 Lei n° 4.486, de 28/02/1996, da Prefeitura de Maceió/AL, Tabela 1.
4 lbdi., incisos I e 11.
5 Art. 71 , da Lei Complementar no 22, de 27/12/2002, da Prefeitura Municipal de Macapá/AP.
s lbdi., § 2° do Art. 70.
7 1nciso IV, do Art. 28, da Lei n° 1697, de 20/12/1983, da Prefeitura Municipal de Manaus/AM.
8 § 3°, Le i no 714, de 30/10/2003, da Prefeitura Municipal de Manaus/AM.
9 Art. 96, da Lei n° 7.186, de 27/12/2006, da Prefeitura Municipal de Salvador/BA (Tabela de Receita

n' ll). Técnica no 03-S3/DOM ... .............................................................................


Nota
7
F'
... ........ 13 de 27
~I MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SO FE/ 1946)" 53/DOM

Alíquota
Unidade da
Capital de ISS Observação
Federação
(%)
obra. 10
3,011 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Ceará Fortaleza
obra. 12
Distrito Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Bras ília 2,013
Federal obra. 14
Espírito Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Vitória 5,015
Santo (20%). Portanto a alíquota será 4% (5% x 80%) 16.
5,017 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Goiás Goiânia
obra 18.
5,019 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Maranhão São Luís
obra 20.
5,021 2,0% sem a necessidade de comprovação da dedução de
Mato Grosso Cuiabá
materiais incorporáveis à obra. 22
Mato Grosso Campo 5,023 2,0% sem a necessidade de comprovação da dedução de
do Sul Grande materiais incorporáveis à obra. 24
Minas Belo 5,025 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Gerais Horizonte obra.26
5,027 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Pará Belém
obra.28
João 5,029 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Paraíba
Pessoa obra. 30

1o lbdi. , Art. 88.


11 Inciso 111 , do Art. 245, da Lei Complementar n° 159, de 23/12/2013, da Prefeitura Municipal de For-
taleza/CE.
12 1bdi., inciso I,§ 4°, do Art. 240.
13 Alínea g, do inciso I, do Art. 38, do Decreto n° 25.508, de 19/0 1/2005, do Governo do Distrito Fede-
ral.
14 lbdi., § 3°, do Art. 27.
15 Inciso VI, do Art. 25, da Lei n° 6.075, de 29/12/2003, da Prefeitura Municipal de V itória/ES.
16 1bdi., Art. 19.
17 Inciso IV, da Lei Complementar n° 128, de 01/12/2003, da Câmara Municipal de Goiânia.
18 lbdi. , Art. 64 .
19 Inciso 11 , do Art. 146, do Decreto n° 33.144, de 28/12/2007, da Prefeitura Municipal de São Luís/MA.
20 Inciso I, do Art. 141 , do§ 2° do Art. 126-G, acrescido ao CTM pelo Art. 2° da Lei 4 .266, de
03/12/2003.
21 TABELA I, do Art. 244, da Lei Com plementar n° 043 de 23/12/1997, da Prefeitura Municipal de Cui-
abá.
22 § 13 do Art. 244, da Lei Complementar no 043 de 23/12/1997, da Prefeitura Municipal de Cuiabá.
23 Anexo 11 , da Lei Complementar n° 59, de 02/10/2003, da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
24 § 3° do Art. 57, da Lei Complementar no 59, de 02/10/2003, da Prefeitura Municipal de Campo
Grande.
25 Inciso IV, do Art. 14, da Lei n° 8725, de 30/12//2003, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
26 Art. 9°, da Lei n° 8725, de 30/12/2003, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
27 Art. 1°, da Lei n° 8293, de 30/12/2003, da Câmara Municipal de Belém. p. 16
28 lbid. p. 17.
29 Art. 177, da Lei Complementar no 53, de 23/12/2008, da Prefeitura Municipal de Município de João

r.
Pessoa.
30 Art. 448-C, do Decreto no 8280, de 12/08/20 14, da Prefeitura Municipal de Município de João Pes-

s~~Ía Técnica n• 03-S3/DOM ................ ........... .................................~...... ....7 :-14 de 27


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

Alíquota
Unidade da
Capital de/SS Observação
Federação
(%)
Paraná Curitiba 5,031 Não há dedução de materiais incorporáveis à obra.
5,032 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Pernambuco Recife
obra.33
3,034 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Piauí Teresina
obra.35
Rio de Rio de 3,036 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Janeiro Janeiro obra. 37
Rio Grande 5,038 Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Natal (40%) .39
do Norte
Rio Grande Porto 4,040 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
do Sul Alegre obra.41
Porto 5,042 Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Rondônia
Velho (60%)43.
2,044 Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Roraima Boa Vista
(60%)45.
Santa Floria nó- 5,046 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Catarina polis obra. 47
São 5,048 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
São Paulo
Paulo obra. 49
5,oso Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Sergipe Aracaju
obra. 51
5,052 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Tocantins Palmas
obra. 53

31 § 1°, do Art. 1°, do Decreto n° 230, de 04/03/2010, da Prefeitura Municipal de Município de Curitiba.
32 1nciso V, do Art. 116, da Lei n° 15.563, 27/12/1991, da Prefeitura Municipal de Município de Rec ife.
33 § 6°, do Art. 115, da Lei no 15.563, 27/12/1991 , da Prefeitura Municipal de Município de Recife.
34 Anexo VI II, da Lei Complementar no 4.974, de 26/12/2016, da Prefeitura Municipal de Teresina.
35 1nciso I, do§ 3°, Art. 129, da Lei Complementar no 4.974, de 26/12/2016, da Prefeitura Municipal de
Teresina.
36 Art. 33, da Lei n° 691 , de 24/12/1984, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
37 Art, 17, da Lei n° 691, de 24/12/1984, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, com redação dada
pela Lei no 3691/2003.
38 Art. 25, do Decreto no 8.162, de 29/05/2007, da Prefeitura Municipal de Natal.
39 Inciso 11 , do§ 5°, do Art. 11, do Decreto no 8.162, de 29/05/2007, da Prefeitura Municipal de Natal.
4o Inciso I, Art. 21,
41 Subitem a)1), do§ 1°, do Art. 20, da Lei Complementar n° 7, de 07/12/1973 e suas alterações, da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
42 Art. 21 , da Lei Complementar n° 369, de 22/12/2009, da Prefeitura Municipal de Porto Velho.
43 1tem c), do Art. 19, da Lei Complementar n° 369, de 22/12/2009, da Prefeitura Municipal de Porto
Velho.
44 § 2°, do Art. 64, da Lei n° 1.508, de 08/12/2003, da Prefeitura Mun icipal de Rio Branco.
45 lbid.
46 Inciso IV, do Art. 10°, do Decreto Municipal n°. 2.154/2003, da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
47 § 3°, do Art. 2°, do Decreto Municipal n°. 2.154/2003, da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
481nciso 111, do Art. 18, do Decreto n° 53.151, de 17/05/2012, da Prefeitura Municipal de São Paulo.
49 Art. 31 do Decreto no 53.151 , de 17/05/2012, da Prefeitura Municipal de São Paulo.
so Tabela I, da Lei n° 1.547/201 O, da Prefeitura Municipal de Aracaju.
51 Item a), do Art. 108, da Lei n° 1.547/201 O, da Prefeitura Municipal de Aracaju.
52 Item a, do Art. 14, da Lei Com lementar n° 107, de 30/09/2005.
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONST RUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

11.7. 3 - CPRB

38 Quanto à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), a promul-


gação, em Edição Extra do Diário Oficial da União de 06/11/2020, dos vetos de par-
tes da Lei n° 14.020, de 06/07/2020, que altera os artigos 7° e 8° da Lei n° 12.546,
de 2011, e permite que a desoneração da folha de pagamento, através do recolhi-
mento da CPRB, em substituição à Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de
20%, seja adotada até 31/12/2021, conforme a atividade.
39 No Acórdão em estudo, datado de 2013, o tema foi abordado no item 433, pá-
gina 82, cuja alíquota em vigor era de 2%. Atualmente a alíquota a ser adotada é
4,5%.

"433. Relativamente à CPRB, a nova sistemática de recolhimento da contri-


buição previdenciária instituída para desonerar a folha de salários de diver-
sas atividades econômicas da construção civil poderá impactar as taxas de
BOI mediante a majoração do percentual correspondente a 2% sobre o pre-
ço total da obra, em substituição à contribuição previd enciária patronal de
20% prevista nos encargos sociais. Nos orçamentos de obras públicas, so-
mente se aplicará durante os períodos de sua vigência legal e depende do
enquadramento da obra e das empresas contratadas nas respectivas ativi-
dades econômicas expressamente citadas na legislação."

40 Recomenda-se, para a definição da sistemática a adotar (com ou sem a deso-


neração do INSS da folha de pagamento), a consulta à rotina estabelecida na página
13 da Nota Técnica no 08-S4/DOM, de 30/06/2017.

11.8 -Do BOI para Proposta de Aplicação de Recursos (PAR)

41 O BOI a ser adotado para PAR deverá ser entendido como um BOI diferencia-
do, a exemplo do discorrido no subitem 11.6, com a configuração, apresentada na
Tabela 11. Recomenda-se a adoção dos valores médios indicados.

53Art. 22, da Lei Com lementar n° 107, de 30/09/2005.


Nota Técnica no 03-S3/DO M ................... .......... .. ................. .................................................... 16 de 27
I
MINI STÉR IO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

h
Tabela 11 -Faixa de Valores para o BOI diferenciado para PAR

BD/ diferenciado para PAR


Parcela do BDI
o Quartil Médio 3° Quartil
Administração Central 1,50% 3,45% 4,49%
Seguro + Garantia 0,30% 0,48% 0,82%
Risco 0,56% 0,85% 0,89%
Despesas Financeiras 0,85% 0,85% 1' 11 %
Lucro 0,00% 0,00% 0,00%

11.8. 1 - ITBI

42 O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos (ITBI) é um imposto de


competência municipal e distrital previsto pela Constituição Federal de 1988, no arti-
go 156, inciso 11 .

"Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


[.. .]
11 - tran smissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia , bem como cessão de direitos a sua aquisição;
[ ...)
§ 3° Em relação ao imposto previsto no inciso 111 do caput deste artigo, cabe
à lei complementar:
[ ... ]
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;"

43 Como a alíquota de ITBI varia de munícipio para município, recomenda-se, pa-


ra inclusão deste tributo no BOI diferenciado de PAR, a consulta ao código tributári o
da municipalidade.

jL/
~~.... ............. 17 de 27
Nota Técnica no 03-S3/DOM .......................................................................... .
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

111 - ORIENTAÇÃ0 54

44 Pelo o exposto, e para atendimento e coadunação às recomendações constan-


tes no Acórdão no 2226/2013/TCU-Pienário, ORIENTAMOS todo o Sistema de
Obras Militares a utilizar, nas elaborações de orçamentos de obras militares, os pa-
râmetros para taxas de BOI abordados nos itens 19 a 43.
É a orientação.

ANEXOS
Documento 1: Exemplo de cálculo de parcela do ISS integrante no BOI.
Documento 2: Modelos de planilhas de cálculo do BOI.
Documento 3: Mapa mental desta nota técnica.

Brasília/DF, em 31 de maio de 2021 .

GUILLERMO ALFREDO L Ó;
.DE REQUENA- Cel QEM
Chefe da Seção de Orçamento e Custos- S3/DOM

M~RCO Cvb
LUÍ{ SII~A _..~el QEM
Subdi~de Obras Militares

Aprovação:
( (\ )Concordo com as orientações exaradas nesta Nota Técnica.
(X ) Publique-se em Boletim Interno.
(XJ Envie-se a todo o Sistema de Obras Militares.

Gen Bda Gl , E P tkruouES GOUVEIA DANTAS


Dire~o r de Obras Militares

54Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos junto à Subdireção (61 3415-5501).


Nota Técnica no 03-S3/DOM ...................................................................................................... 18 de 27

~
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASI LEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

Documento 1
[Exemplo de cálculo de parcela do ISS integrante no BDI]

i · ·· · · ·
Nota Técnica n" 03-S3/DOM ....................................................................... ............. 19 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONST RUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

Na sequência será apresentado um passo a passo para a obtenção da parcela do


ISS a ser incluída no BOI.

Passo 1: gerar a curva ABC de insumos com o BOI nulo (BOI = 0%);
Passo 2: extrair da curva obtida no Passo 1 o Valor Total dos Materiais (VTM) e o
Valor Total da Obra ou Serviço (VTO) sem BOI ;
Passo 3: calcular a %MAT como sendo a razão entre o VTM divido pelo VTO;
Passo 4 : obter a Base de Cálculo (BC) do ISS percentual como sendo 1 menos a
%MAT;
Passo 5: obter alíquota do ISS do município onde serão(á) executados(a) os servi-
ços ou a obra na Tabela 1O;
Passo 6: obter a parcela do %ISS a ser incluída no BOI como sendo o produto da
alíquota percentual do Passo 5, multiplicado pela BC do Passo 4.

Exemp lo numérico:
O exemplo a seguir é de um serviço de reparação de fachadas de uma edificação no
município do Rio de Janeiro/RJ , cuja alíquota de ISS é de 3%, a ser aplicada sobre a
base de cálculo. O VTM foi de R$ 971 .046,99, enquanto que o VTO ficou em R$
1.874.830,08. A Figura 1 ilustra todo os cá lculos envolvidos.

Totais por Tipo


Equipamento RS 119.655,76
Equipamento para Aquisição Permanente RS 0,00
Mão de Obla RS 619.022,75
Material RS 971.046.99
Se ruços RS 32.617.18
Taxas RS 1.686,96
Adminístraçolo RS 0,00
Aluguel RS 6.720,00
Verba RS 0,00
Outros RS 125.397,00

Total sem BOI R$1.874.830,08


% BASE DE
AUQUOTA
%MAT CALC %/SS Total do BOI 0,00
ISS
/SS
51 ,8% 48,2% 3% 1,45% Total Geral R$1.874.830,08
(RIO de
Jonelro/RJ)

Figura 1 - Exemplo de cálculo da parcela do ISS a ser incluída no BOI.


Fonte: Os autores.

Nota Técnica no 03-S3/DOM .................... .. ............................................................................... 20 de 27


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

Documento 2
[Modelos de planilhas de cálculo do BDI]

Nota Técnica no 03-S3/DOM ................. .................... ................................. ........... .. ....... l . . ...


21 de 27
MINISTÉRI O DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRAS ILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENG ENHA RIA E CON STRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

DIRETORIA DE OBRAS MIUTARES

COMPO SIÇAO DO BOI


(sistemática se=m desoneração do INSS)
ITEM DESCRICAO PERC(%)
1 AOMINI STRAÇAO CENTRAL-IAC) 4,00%
2 SEGURO RI SCO E GARANTIA I SRGI 2 07%
2.1 Seauro -+- GaranUa 0.80%
2.2 Ri,s.co 1 27%
3 DESPESA S!=INAN C EI~S (DI=) 1,23%
4 LUCRO (LI 740%
5 TRIBUTOS !TI 5,10%
5.1 Co fins 3,00%
5.2 PIS 0,6S%
5.3 ISS 1,45%
5.4 CPRB O,M%
BOI(%): 21,52%

FÓfl MULA ADOTADA:

IBDJ=[(1 + A C + SRG~:~+ DF ) x (L+ L) t}IOOI


FONTE:
Acõrd3o n° 2&22120 t 3·Picnárlo·TCU.

Figura 2 - Composição do BOI , sistem ática sem a desoneração do INSS.


Fonte: Os autores.

CIRETORiâ CE OaRAS MIL.ITâRES

COMPOSIÇÃO DO BOI
(si stema. ti cacom desonera<;:ao
.. d o INSS)i)l
ITEM DESCRICAb PERC(%)
1 ADMINISTRACAO CENTRAL IAC~ 4,00%
2 SEGURO, RISCO E GAIRANTIA (SRGI 2,07%
2.1 Sequro ~ Garantia 0,80%
2.2 Ris-co 1,27%
J DE SPESAS FINAN,CEIRAS !Df) 1,23%
4 LUCRO (LI 7.41ll%
5 TRIBUTOÇ(r) 9,60%
5.1 Cofins 3.00%
5.2 PIS 0.65%
5.3 ISS 1.45%
5.4 CPR6 4 ,50%
BOI(%): 27.57%
FÓRMULA ADOTADA:

IBDJ =[(1+AC +SRG~:~+ DF) x (L +L) -I} IOOI


FONTe!
Acôrdào n° 26.22/2013-Pienârio-TC U.

Figura 3- Composição do BSI, sistemática com a desoneração do INSS.


Fonte: Os autores.
Nota Técnica no 03-S3/DOM ........................ ........... .. ....................... ......................................... 22 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/ 1946)" 53/DOM

DIRETORIA OE OBRAS MIUTARES

COMPOSIÇÃO DO BOI D'IFERENCIADO


(sistemática sem desoneração do INSS)
ITEM DESCRIÇÃO PERC (o/o)
1 ADMINISTRAÇAO CENTRAL (AC, 3,45%
2 SEGURO, RISCO E GAIRANTIA (S RGI 1,33%
2.1 Seouro t- Garantia 0.48%
2.2 Ris-co 0,85%
J DESPESAS F INAN:CEIRAS (Of) 0,85%
4 LUCRO !LI 5,11%
5 TRIBUTOS !TI 3.6~W.
5.1 Cofins J.óo%
5.2 PIS 0.65%
BOI(%: 15,28%

r;óRMUlA AOOTAOA:

IBDI = [(- l +AC+S'RO) x (l +DF) x (L+l) - 1 x l OO


1- T
J
FO~ TE:
Acõrdão n• 26o2212013·Piomirlo·TCU.
F1gura 4- Compos1ção do BOI D1ferenc1ado, s1stemát1ca sem a desoneração do INSS.
Fonte: Os autores.

DIRETORIA OE OBRAS MIL.n ARES

COMPOSIÇÃO DO BOI D~IFE RENC IADO


(&i.stemática com desoneração do INSS)1
ITEM DESCRIÇAO PERC(%)
1 AONINISTRACÂO CENT-RIILIAC~ 345%
2 SEGURO, RISCO E GAIRANTIA[SRG) 1,33%
2.1 Seguro+ Garantia 0,48%
2.2 Ris.c;o 0,85%
3 -
DESPESAS F INAN'CEIRAS {DF) 085%
4 LUCRO ,(L) 5,11%
5 TRI BUTOS !TI 8,15%
5.1 Co fins 3,00%
5.2 PIS 0,65%
5.J CPR6 4,50%
BOI(%): 20,93%

FÓRMULA ADOTADA:

BDI = [(1+ AC +SRG~ ~~ + DF) x (l +L) - l] x lOOJ

FONTE:
Acórdão n• 2()2212013-Pienilrlo-TC U.
Figura 5- Composição do BOI Diferenciado, sistemática com a desoneração do INSS.
Fonte: Os autores.

Nota Técnica no 03-S3/DOM ....... ......................................... ...... .............. .. .


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

DIRETORIA DE OBRAS MIUTARES

COMPOSIÇÃO DO BOI DIFERENCIADO -PAR


ITEM OESCRICÃO PERC(%)
1 AOMINISTRACAO CENTRAL IAC) 345%
2 SEGURO RISCO E GARANTIA(SRGl 133'~
2.1 Seouro t- Garantia .
0.48%
2.2 Ríseo o 85%
3 OE SPESAS FINAN:CEIRAS (DF I 0,85%
4 LUCRO (L} oom·~
~ TRIIJUTOS !TI 200)%
5.1 ITB:I' 2,00%
BDI (%): 7,93%
• El!(lrair a info rmaç:ão do· código tributário do município
FÓRMULA ADOTADA:

fONTE:
Atôidào n• 26.2212013·Pienário-TCU.

Figura 6- Composição do BOI Diferenciado- PAR.


Fonte: Os autores.

Nota Técnica no 03-83/DOM ......... ................. .................... ..................................../ ./ ....... 24 de 27


MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

Documento 3
[Mapa mental desta nota técnica]

r. . . ..
Nota Técnica no 03-S3/DOM .................. ........ .................... ................... ...............~... 25 de 27
MINI STÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

AssL.wtto : Embtlecimento d t-
e~c:ios • DHpti:l: lndirm:
(EOI) pva ot:n: miliaru

P~ :eoi..Obru
mili:Jtu ~::i01. W.vgem.

I -IHTRODUÇÀO "'PP•wnu.;:tos=t.....a

Ooofóo'O(......
&.1 ~dllitft..,...a

On:rrlott" 7.Mli'Z01 ) ~
ltffUÔICIAS U·Docnl~o)Urlcko
AtOraon·~·J·T Q)-P~ o

~·~-~droiS~
"""'9'.-roD

IJC4dCI&O.~ii\U 4W~ dD I!M


----
"""""""''
ANEXOS
~
Nota Té<nia
n• 0 1-S Oir/DOM
(BOI pora
Ob!';!S M ilibres)
a.i·Oo..,...-.d.-......,.• ., ,cu

U·D, f~oaiCie..oe."" Cld.!Ü\


.t'(too!b!l ,.-~~.<·r-1(u- ~

~or:~·Jt.::.u,~.o

.r.tl..t.:.. ..•)Q)J)Qil. l~ p'l7

........
v_,, _~dr'l.:. r"'IIT• t
'---
D -l
1.1 .L1onla10"~cnna.r

S.!·~~c;.....,r....
111 - ORIENTAÇÃo - fi • OESfNVOLVJMENTO
O • Ootolllhllr'L"U.,I)erll~dt"!DI
S•·Oo-~~-n .._.,_,.,

IIG•OoiOI ~• oe.n' C."'­


!~oofollCid'l!'m "'-r\e." "'
!"OIIio,a'"'""lOI

nl-ISS
17•0CIQCI.IloCS.~r-'fW'W11•.-ec t l .::t.I".O<:

t.I·CaiOicw·-;•~s. ~ e..r 11a


1-P-udoek'~l'tAA:)

Wto1-2021-SDir.DOM. Mapa Merwal v1. mmap - 3110512021 -Mindjel

Nota Técnica no 03-S3/DOM .... ..................................... .......... ..(t!f2__····--····--?.'_·(


J . v ·--·--------26 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRU ÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto n° 7983, de 8 de abril de 2013. Estabelece regras e critérios para


elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contra-
tados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras providên-
cias. 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivii_03/_ato2011 -2014/2
013/decreto/d7983.htm . Acesso em: 2 abr. 2021.

BRASIL. Lei n° 14.133, de 1° de abril de 2021. Lei de Licitações e Contratos Admi-


nistrativos. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-llei-n-14.133-de-1 -de-
abril-de-2021-311876884. Acesso em: 28 maio 2012.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Acórdão n° 2622/2013-Pienário, de 25 de


setembro de 2013. Conclusão dos estudos desenvolvidos pelo grupo de trabalho
interdisciplinar constituído por determinação do Acórdão no 2.369/2011-Pienário.
Adoção de valores referenciais de taxas de benefício e despesas indiretas- BOI pa-
ra diferentes tipos de obras e serviços de engenharia e para itens específicos para a
aquisição de produtos. Revisão dos parâmetros que vêm sendo utilizados pelo Tri-
bunal de Contas da União por meio dos Acórdãos ns. 325/2007 e 2.369/2011 , am-
bos do Plenário. Brasília: Disponível em: https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/
#/resultado/acordao-completo/*/NUMACORDA0%253A2622%2520ANOACORDAO
%253A2013%2520COLEGIAD0%253A%2522Pien%25C3%25A 1rio%2522/%2520.
Acesso em : 28 maio 2021 .

Nota Técnica no 03-S3/DOM ..................... .. ................ .. ........ .............. .. .. .. .... .............. .. ............ 27 de 27

Você também pode gostar