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EXÉRCITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM
I - INTRODUÇÃO
11 - DESENVOLVIMENTO
~ ~
Nota Técnica no 03-83/DOM .................. .......... ..... ............................. .......... ........ .............. ........ 1 de 27
MINISTÉRIO DA DEFESA Nota
EXÉRC ITO BRASILEIRO
Técnica
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES n° 03-
"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM
11. 1. 1 - Definições
7.1 Custo unitário de referência: valor unitário para execução de uma unidade de
medida do serviço previsto no orçamento de referência e obtido com base nos sis-
temas de referência de custos ou pesquisa de mercado (BRASIL, 2013).
7.2 Custo total de referência do serviço: valor resu ltante da multiplicação do quanti-
tativo do serviço previsto no orçamento de referência por seu custo unitário de refe-
rência (BRASIL, 2013).
7.3 Custo global de referência: valor resultante do somatório dos custos totais de
referência de todos os serviços necessários à plena execução da obra ou serviço de
engenharia (BRASIL, 2013).
7.4 Benefícios e despesas indiretas - BOI- valor percentual que incide sobre o cus-
to global de referência para realização da obra ou serviço de engenharia (BRASIL,
2013).
7.5 Preço global de referência: valor do custo global de referência acrescido do
percentual correspondente ao BOI (BRASIL, 2013).
7. 6 Orçamento de referência: detalhamento do preço global de referência que ex-
pressa a descrição, quantidades e custos unitários de todos os serviços, incluídas as
respectivas composições de custos unitários, necessários à execução da obra e
compatíveis com o projeto que integra o edital de licitação (BRASIL, 2013).
7.7 Obra: toda atividade estabelecida, por força de lei, como privativa das profis-
sões de arquiteto e engenheiro que implica intervenção no meio ambiente por meio
de um conjunto harmônico de ações que, agregadas, formam um todo que inova o
espaço físico da natureza ou acarreta alteração substancial das características origi-
nais de bem imóvel (BRASIL, 2021) .
7.8 Serviço de engenharia: toda atividade ou conj unto de atividades destinadas a
obter determinada utilidade, intelectual ou material, de interesse para a Administra-
~ ~
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"DOM (SOFE/1946)" 53/DOM
12 Neste Acordão, foram estabelecidos BOI específicos para cada tipo de obra.
Essa tipologia foi subdivida em:
- Obras de edificação- reforma (com ampliação até 40%);
- Obras hídricas- irrigação e canais;
Obras hídricas - saneamento básico;
- Obras hídricas- redes adutoras e estações elevatória e de tratamento;
- Obras portuárias -estruturas portuárias;
- Obras aeroportuárias- pátios e pistas de pouso; e
- Obras aeroportuárias- terminal de passageiros.
13 Neste Acórdão abordou-se pela primeira vez o tema de BOI diferenciado para
fornecimento de materiais e equipamentos.
14 A Tabela 2 ilustra, a título de exemplo, a faixa de variação de BOI para obras
de edificações, contendo os valores mínimos, médios e máximos, em função do va-
Tabela 2 - exemplo de valores referenciais para taxas de BOI para obras de edificações
BDIPARA<ERASDIIDIFICAÇ(ES-RlFCRMA OO:M AMPLIAO\OD[ AIT 4QIIi )
DESCRIÇ..\0 UÍNIMO "IÁ.\1~10 ~I:ÉDIA
Aill.-IINlHRAÇAO CENIRAL- LUCRO A.CEN'IR.Al LUC.RO A.CEN'IRAI. LUCRO AC EN'IR.~ LUCRO
A t~ RS 150.000.00 5.40% 7.00% lO.OCf~ 9.90'% 7.50% 8.75%
Da RS 150.000.01 aê RS UOO.OOO.OO 4.90% 6.50% 9.50% 9.40% 7.00% 8.25%
D;; RS 1.500.000.01 at4RS 75.000.000.00 4.4C'h 6.00% 9.00% 8.90% 6.50% 7.75%
DeRS 75.000.000.01 aê RS 150.000.000.00 3.90'10 5.50% 8.50% 8.40'% 6.00% 7.25%
Acir.m d;; RS 150.000.000.00 3.40'% 500% 8.0Cf/ o 7.91J% 5.50% 6. 75%
DESPES AS FJNANCEJR..~ 05®ô 1.50% 1.00%
SEGUR.OS,~SC OS EGML~~ 0,35% 2,40% 1,32%
Sêguro;, 0,00% 0,81% 0,36%
Garantia.> 0,00% 0,42% 0,21%
Ri>cos
Obras s,in~•. em c:aroiçõa. fi,'IX;i,a;, com
;;x..~uçio 2m ribm ade<J.uado 0,35% 0,85% 0,65%
Obas rrediam:; amáta e/ru prazo, é!lll
coo!içõas mtma.is da ~ução 0,40% 0,98% 0,75%
Ubrasc:oapl:.."a>, en1c:om~> a<lvaJSas, cor:n
a."-~O emrilm>ac ~do, em áreas EStritas 0.48% 1.11'% 0.90%
'IR.IBUIOS 4.85% 6.65% 5.75%
.BS* 1.20% ali! 3.00'% 210%
PIS 0.65% 0.65% 0.65%
COIDlS 3.00% 3.00% 3.00%
BDI
At~RS 150.000.00 224ü~b 3190% 26.80'%
D!! RS 150.000.01 ali! RS 1.500.000 00 2130% 30.70% 25.70%
De RS l.500.000.0latá RS 75.000.000 00 20.10% 29.60% 24.50%
Dó!RS 75.000.000.01 ati RS 150.000'.000.00 19 00% 28.40% 23 3{1%
Acim & RS 150.000.000,00 17,90% 27,20% 22,2{,%
tros para taxas de BOI a seguir especificados, em substituição aos referenciais con-
tidos nos Acórdãos ns. 32512007 e 2.369/2011 ". Portanto, esse Acordão veio para
substituir os outros dois já citados e tornou-se o manto técnico-normativo-legal a ser
seguido, quando das análises de orçamentos de obras públicas.
17 Atualmente os valores referenciais de BOI variam apenas em função do tipo da
obra, diferentemente do que se previa anteriormente, quando variavam também em
função do seu valor. A faixa de variação, antes apresentada em valores mínimos ,
médios e máximos, agora se apresenta em 1o Quartil , Médio e 3° Quartil (Tabela 3).
Tabela 3 -Valores de BOI por tipo de obra.
VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA
TIPOS DE OBRA l"<Jnartil Medio Y (Jnartil
G = taxa de garantias;
DF =taxa de despesas financeiras;
L = taxa de lucro; e
T =taxa de tributos.
20 Cada um desses componentes serão pormenorizados na sequência.
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24 Nas páginas 80 e 81 , itens 425 e 426, são tecidos alguns comentários sobre os
seguros e a garantia, nos seguintes termos:
"425. Quanto à taxa de seguros, a exigência de contratação de seguros é
uma das medidas adotadas pelo gestor público para alocar os riscos ineren-
tes à execução da obra, protegendo-se contra imprevistos que podem afetar
os custos da obra e o se u bom andamento; no entanto, a sua previsão no
instrumento convocatório deve ser ponderada a partir da análise custo-
beneficio dos encargos financeiros a serem repassados à Administração
Pública e dos impactos da cobertura daqueles riscos na mensuração da ta-
xa riscos do BOI de obras públicas.
426. Relativamente à taxa de garantia, os custos da prestação de garantia
para o pleno cumprimento das obrig ações contratuais assumidas pelo parti-
cular, caso expressamente previsto no instrumento convocatório, e desde
que optem pelas modalidades seguro-garantia ou fiança bancária, com-
põem os custos indiretos da obra previstos na composição de BOI de obras
públicas; entretanto, a Administração Pública deve exigir do contratado a
atualização do valor da garantia e a prorrogação de sua vigência a cada ce-
lebração de termo aditivo, quando efetuadas alterações de prazo e valor do
contrato administrativo, nos termos do art. 56, § 2°, da Lei 8.666/1993."
"423. A respeito da taxa de riscos, o seu cálculo para o BOI de obras públi-
cas contempla somente os riscos inerentes às atividades de construção e, a
depender do regime de execução, os imprevistos normais e comuns exis-
tentes em qualquer projeto de engenharia elaborado pela Administração
Pública em conformidade com a lei. Tais contingências podem ser mitigadas
ou repartidas a partir de acordo com o regime de execução contratual utili-
zado ou com a elaboração de projeto de engenharia com alto grau de deta-
lhamento, a exemplo do projeto executi vo, bem como pela contratação de
seguros.
424. Os riscos associados a eventos que justificam a celebração de aditivos
contratuais não devem ser mensurados na taxa de BOI, a exemplo de pos-
síveis fal has de projetos de engenharia por imprecisão ou imperícia da Ad-
ministração Pública; da ação ou omissão do cumprimento das cláusulas do
contrato por culpa da Administração; e as situações extraordinárias e extra-
contratuais estranhas à vontade das partes contratantes. São eventos que
alteram o equilíbrio econômico-financeiro e que, portanto, a legislação auto-
riza a revisão das cláusulas financeiras dos contratos adm inistrativos."
35 Esses dois tributos incidentes sobre o faturamento são destaques dos itens 431
e 432, página 81, cujas alíquotas dependem dos regimes de tributação pelos quais
estarão submetidas as empresas licitantes, in verbis:
~<. . .. .zf.<. .
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Alíquota
Unidade da
Capital de ISS Observação
Federação
(%)
obra. 10
3,011 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Ceará Fortaleza
obra. 12
Distrito Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Bras ília 2,013
Federal obra. 14
Espírito Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Vitória 5,015
Santo (20%). Portanto a alíquota será 4% (5% x 80%) 16.
5,017 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Goiás Goiânia
obra 18.
5,019 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Maranhão São Luís
obra 20.
5,021 2,0% sem a necessidade de comprovação da dedução de
Mato Grosso Cuiabá
materiais incorporáveis à obra. 22
Mato Grosso Campo 5,023 2,0% sem a necessidade de comprovação da dedução de
do Sul Grande materiais incorporáveis à obra. 24
Minas Belo 5,025 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Gerais Horizonte obra.26
5,027 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Pará Belém
obra.28
João 5,029 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Paraíba
Pessoa obra. 30
r.
Pessoa.
30 Art. 448-C, do Decreto no 8280, de 12/08/20 14, da Prefeitura Municipal de Município de João Pes-
Alíquota
Unidade da
Capital de/SS Observação
Federação
(%)
Paraná Curitiba 5,031 Não há dedução de materiais incorporáveis à obra.
5,032 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Pernambuco Recife
obra.33
3,034 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Piauí Teresina
obra.35
Rio de Rio de 3,036 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Janeiro Janeiro obra. 37
Rio Grande 5,038 Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Natal (40%) .39
do Norte
Rio Grande Porto 4,040 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
do Sul Alegre obra.41
Porto 5,042 Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Rondônia
Velho (60%)43.
2,044 Há limite para dedução de materiais incorporáveis à obra
Roraima Boa Vista
(60%)45.
Santa Floria nó- 5,046 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Catarina polis obra. 47
São 5,048 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
São Paulo
Paulo obra. 49
5,oso Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Sergipe Aracaju
obra. 51
5,052 Não há limite para dedução de materiais incorporáveis à
Tocantins Palmas
obra. 53
31 § 1°, do Art. 1°, do Decreto n° 230, de 04/03/2010, da Prefeitura Municipal de Município de Curitiba.
32 1nciso V, do Art. 116, da Lei n° 15.563, 27/12/1991, da Prefeitura Municipal de Município de Rec ife.
33 § 6°, do Art. 115, da Lei no 15.563, 27/12/1991 , da Prefeitura Municipal de Município de Recife.
34 Anexo VI II, da Lei Complementar no 4.974, de 26/12/2016, da Prefeitura Municipal de Teresina.
35 1nciso I, do§ 3°, Art. 129, da Lei Complementar no 4.974, de 26/12/2016, da Prefeitura Municipal de
Teresina.
36 Art. 33, da Lei n° 691 , de 24/12/1984, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
37 Art, 17, da Lei n° 691, de 24/12/1984, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, com redação dada
pela Lei no 3691/2003.
38 Art. 25, do Decreto no 8.162, de 29/05/2007, da Prefeitura Municipal de Natal.
39 Inciso 11 , do§ 5°, do Art. 11, do Decreto no 8.162, de 29/05/2007, da Prefeitura Municipal de Natal.
4o Inciso I, Art. 21,
41 Subitem a)1), do§ 1°, do Art. 20, da Lei Complementar n° 7, de 07/12/1973 e suas alterações, da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
42 Art. 21 , da Lei Complementar n° 369, de 22/12/2009, da Prefeitura Municipal de Porto Velho.
43 1tem c), do Art. 19, da Lei Complementar n° 369, de 22/12/2009, da Prefeitura Municipal de Porto
Velho.
44 § 2°, do Art. 64, da Lei n° 1.508, de 08/12/2003, da Prefeitura Mun icipal de Rio Branco.
45 lbid.
46 Inciso IV, do Art. 10°, do Decreto Municipal n°. 2.154/2003, da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
47 § 3°, do Art. 2°, do Decreto Municipal n°. 2.154/2003, da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
481nciso 111, do Art. 18, do Decreto n° 53.151, de 17/05/2012, da Prefeitura Municipal de São Paulo.
49 Art. 31 do Decreto no 53.151 , de 17/05/2012, da Prefeitura Municipal de São Paulo.
so Tabela I, da Lei n° 1.547/201 O, da Prefeitura Municipal de Aracaju.
51 Item a), do Art. 108, da Lei n° 1.547/201 O, da Prefeitura Municipal de Aracaju.
52 Item a, do Art. 14, da Lei Com lementar n° 107, de 30/09/2005.
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11.7. 3 - CPRB
41 O BOI a ser adotado para PAR deverá ser entendido como um BOI diferencia-
do, a exemplo do discorrido no subitem 11.6, com a configuração, apresentada na
Tabela 11. Recomenda-se a adoção dos valores médios indicados.
h
Tabela 11 -Faixa de Valores para o BOI diferenciado para PAR
11.8. 1 - ITBI
jL/
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111 - ORIENTAÇÃ0 54
ANEXOS
Documento 1: Exemplo de cálculo de parcela do ISS integrante no BOI.
Documento 2: Modelos de planilhas de cálculo do BOI.
Documento 3: Mapa mental desta nota técnica.
GUILLERMO ALFREDO L Ó;
.DE REQUENA- Cel QEM
Chefe da Seção de Orçamento e Custos- S3/DOM
M~RCO Cvb
LUÍ{ SII~A _..~el QEM
Subdi~de Obras Militares
Aprovação:
( (\ )Concordo com as orientações exaradas nesta Nota Técnica.
(X ) Publique-se em Boletim Interno.
(XJ Envie-se a todo o Sistema de Obras Militares.
~
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Documento 1
[Exemplo de cálculo de parcela do ISS integrante no BDI]
i · ·· · · ·
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Passo 1: gerar a curva ABC de insumos com o BOI nulo (BOI = 0%);
Passo 2: extrair da curva obtida no Passo 1 o Valor Total dos Materiais (VTM) e o
Valor Total da Obra ou Serviço (VTO) sem BOI ;
Passo 3: calcular a %MAT como sendo a razão entre o VTM divido pelo VTO;
Passo 4 : obter a Base de Cálculo (BC) do ISS percentual como sendo 1 menos a
%MAT;
Passo 5: obter alíquota do ISS do município onde serão(á) executados(a) os servi-
ços ou a obra na Tabela 1O;
Passo 6: obter a parcela do %ISS a ser incluída no BOI como sendo o produto da
alíquota percentual do Passo 5, multiplicado pela BC do Passo 4.
Exemp lo numérico:
O exemplo a seguir é de um serviço de reparação de fachadas de uma edificação no
município do Rio de Janeiro/RJ , cuja alíquota de ISS é de 3%, a ser aplicada sobre a
base de cálculo. O VTM foi de R$ 971 .046,99, enquanto que o VTO ficou em R$
1.874.830,08. A Figura 1 ilustra todo os cá lculos envolvidos.
Documento 2
[Modelos de planilhas de cálculo do BDI]
COMPOSIÇÃO DO BOI
(si stema. ti cacom desonera<;:ao
.. d o INSS)i)l
ITEM DESCRICAb PERC(%)
1 ADMINISTRACAO CENTRAL IAC~ 4,00%
2 SEGURO, RISCO E GAIRANTIA (SRGI 2,07%
2.1 Sequro ~ Garantia 0,80%
2.2 Ris-co 1,27%
J DE SPESAS FINAN,CEIRAS !Df) 1,23%
4 LUCRO (LI 7.41ll%
5 TRIBUTOÇ(r) 9,60%
5.1 Cofins 3.00%
5.2 PIS 0.65%
5.3 ISS 1.45%
5.4 CPR6 4 ,50%
BOI(%): 27.57%
FÓRMULA ADOTADA:
r;óRMUlA AOOTAOA:
FÓRMULA ADOTADA:
FONTE:
Acórdão n• 2()2212013-Pienilrlo-TC U.
Figura 5- Composição do BOI Diferenciado, sistemática com a desoneração do INSS.
Fonte: Os autores.
fONTE:
Atôidào n• 26.2212013·Pienário-TCU.
Documento 3
[Mapa mental desta nota técnica]
r. . . ..
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REFERÊNCIAS
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