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CÓDIGO: FOLHA:

PROCEDIMENTO PR-GPR-063 1 de 13

CLIENTE:
PETROBRAS
PROJETO:
IMPLANTAÇÃO UPCGN II E AMPLIAÇÃO DE SISTEMAS EM CABIUNAS
ARQUIVO: PR-GPR-063 CONT. TEC.AÇO, CONCRETO NO CONTRATO:
E SEUS CONSTITUINTES 0802.0015016.05.2
TÍTULO:
CONTROLE TECNOLÓGICO DE AÇO, CONCRETO E SEUS CONSTITUINTES

ÍNDICE DE REVISÕES

REV DATA ALTERAÇÃO

00 09.01.06 EMISSÃO INICIAL

ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA: SMS APROVAÇÃO: CLIENTE

José Geraldo F. Lima


Luiz Aguiar Ewerton Guimarães José Henrique Enes

Gerente de Produção Civil Gerente da Qualidade Gerente de SMS Gerente de Contrato

DOCUMENTO PARA USO INTERNO – REPRODUÇÃO / IMPRESSÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO CONSÓRCIO ODEBEI
EM NECESSIDADE DE CÓPIA SOLICITAR AO SETOR DE ARQUIVO TÉCNICO
FOLHA:
PROCEDIMENTO PR-GPR-063 2 DE 13
PROJETO: CLIENTE: REV.:
UPG PETROBRAS - CABIUNAS 0
TÍTULO: DATA:
CONTROLE TECNOLÓGICO DE AÇO, CONCRETO E SEUS CONSTITUINTES 09/01/06

SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO

3 REFERÊNCIAS

4 DEFINIÇÕES

5 RESPONSABILIDADES

6 PROCEDIMENTO

7 REGISTROS

8 REQUISITOS DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE


ANEXOS
ANEXO I “Etiqueta de Moldagem” e “Ficha de Moldagem / Coleta de Corpos de
Prova”
ANEXO II Tabela De Utilização De EPI

DOCUMENTO PARA USO INTERNO – REPRODUÇÃO / IMPRESSÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO CONSÓRCIO ODEBEI
EM NECESSIDADE DE CÓPIA SOLICITAR AO SETOR DE ARQUIVO TÉCNICO
FOLHA:
PROCEDIMENTO PR-GPR-063 3 DE 13
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TÍTULO: DATA:
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1 – OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a execução do Controle
Tecnológico de Aço, Concreto e materiais constituintes, de maneira a assegurar um desempenho
adequado e permitir que o resultado esteja conforme especificado.

2 – APLICAÇÃO

Aplica-se às obras civis do empreendimento de Implantação da UPCGN II e ampliação de sistemas


do terminal de Cabiúnas-Macaé-RJ.

3 – REFERÊNCIA

As Normas Técnicas aplicáveis neste procedimento estão ao longo do texto na descrição dos
ensaios correlatos.

4 – DEFINIÇÕES

 CP- Corpo de Prova


 Mpa-Mega Pascal

5 – RESPONSABILIDADES

5.1 – O Auxiliar de Laboratório é responsável por:


 Fazer as coletas e identificação de amostras de solos e materiais constituintes de concreto
em fases determinadas dos serviços, conforme preconizado neste procedimento e ou
solicitado pelo Inspetor de civil;
 Moldar e identificar os corpos de provas na seqüência preconizada neste procedimento;
 Fazer os controles e/ou prestar serviços aos laboratoristas conforme solicitado por estes.
5.2– Os Laboratoristas são responsáveis por:
 Executar os ensaios, controlar e encaminhar relatórios ao tecnologista para laudos dos
ensaios;
 Fazer o controle dos ensaios da área específica.
5.3 –O Tecnologista é responsável por :
 Executar laudos técnicos mediante resultados de ensaios realizados na obra pelos
laboratoristas ou do próprio laboratório;
 Emitir controles estatísticos.
5.4-O inspetor de Construção Civil é responsável por :
 Fazer inspeção de recebimento de concreto,aços e materiais constituintes;
 Fazer o acompanhamento de todo o processo de ensaios, verificando o cumprimento dos
requisitos preconizados neste procedimento;
 Fazer inspeções periódicas na usina de concreto e nos subcontratados.
 Controlar a periodicidade dos ensaios aplicáveis.

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5.5 – O coordenador de Controle de Qualidade é responsável por :


 Monitorar o atendimento deste procedimento, estabelecendo ações corretivas/preventivas
se necessário.
5.6 – O Almoxarife é responsável por:
 Cabe ao setor de Almoxarifado preencher a NEM (Nota de entrada de Materiais) a qual será
utilizada para execução da inspeção quantitativa / qualitativa, confirmação de recebimento
para o Setor financeiro;
 Estocar materiais adequadamente seguindo orientações do inspetor de construção civil.
 Encaminhar ao laboratório quando aplicável amostras para ensaios.

6 – PROCEDIMENTO

6.1 – Os Controles Tecnológicos de Aço, Concreto e seus constituintes serão conduzidos com base
no projeto, nas especificações do projeto, nas normas técnicas da ABNT e de outras entidades,
aplicáveis no volume e natureza e nos métodos construtivos previstos;
6.2 – Condições Gerais
6.2.1 – Recepção de Materiais
 Todos materiais de aplicação (Exemplo cimento, vergalhão e outros) onde o produto adquirido
afete a qualidade do produto final, o Procedimento de Compras, definirão as ações e controles
pertinentes;
 Todo material recebido na obra sujeito a Controle da Qualidade será inspecionado, após o
almoxarifado apresentar toda a documentação requerida, Exemplo: NEM, Nota Fiscal e os
certificados de qualidade;
 Caso sejam constatadas não conformidades no recebimento, o Setor da Qualidade emitirá o
Relatório de Não conformidade (RNC), cujo documento terá a finalidade de controlar o
processo.
 Quando o material for de fornecimento pelo subcontratado, o mesmo deverá estar
acompanhado da documentação que atesta a qualidade requerida, de acordo com as
exigências das especificações aplicáveis, com exceção do concreto usinado e seus materiais
constituintes que terão suas qualidades comprovadas através de ensaios e inspeções
periódicas na usina.
6.3 – Agregados
6.3.1 – Recebimento
Os agregados recebidos na obra deverão ser estocados nos locais apropriados, protegidos por baias
para evitar contaminação e mistura de diferentes granulometrias e ainda procedidos de sua
identificação;
No caso dos materiais (agregados) estocados fora da obra (nas instalações da usina de concreto)
passarão por inspeções periódicas realizadas pelo controle da Qualidade a fim de verificar as
condições de armazenamento.
6.3.2 – Ensaios
Antes do início dos serviços serão coletadas amostras com acompanhamento do controle da
qualidade conforme NBR-7118 e enviadas ao laboratório da sub-contratada para ensaios de
qualificação.
Os seguintes ensaios serão realizados conforme exigência na NBR-12654:
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- Granulometria – (NBR-7217)
- Massa unitária em estado solto – (NBR-7251)
- Teor de argila em torrões e materiais friáveis (NBR-7218)
- Teor de materiais pulverulentos (NBR-7219)
- Teor de partículas leves (NBR-9936)
- Teor de cloretos e sulfatos solúveis em água (NBR-9917)
- Impurezas orgânicas (NBR-7220)
- Massa específica na condição saturada superfície seca (NBR-9776)
- Absorção da água (NBR-9777)
- Umidade superficial de agregado miúdo (NBR-9775 ou DNER-ME-052/94)
- Qualidade do agregado miúdo (NBR-7221) caso necessário
- Abrasão “Los Angeles” (NBR-6465) caso necessário
- Índice de forma dos grãos (NBR-7809) caso necessário
- Inchamento de agregado miúdo (NBR-6467) caso necessário

Nota: Sempre que houver mudança na origem dos agregados os mesmos serão qualificados
novamente.
6.3.3 – Periodicidade
 Agregados da obra – A cada 100m³ de agregados recebidos
 Agregados da usina de concreto – Devido ao grande volume de agregados consumidos
diariamente na usina, o controle tecnológico será feito periodicamente como segue:
 Coleta de amostras para ensaios a cada 30 dias exceto quando houver mudança na origem
dos mesmos.
 Visita do Inspetor de Civil a usina a cada 15 dias para inspeção visual dos materiais utilizados
na fabricação do concreto.
Nota: Os agregados a empregar na produção de concreto devem atender ao estabelecido na NBR-
7211 ABNT.
6.4 – Cimento Portland
6.4.1 – Recebimento e Armazenamento
Para cimentos fornecidos em sacos, nas embalagens deverão estar afixados no mínimo os seguintes
dizeres:
 Marca do produto, tipo e classe;
 Data de fabricação;
 Data de validade;
 Massa do material.
As embalagens constituídas de sacos devem estar inteiras, não apresentando rasgos nem danos,
que possam ocasionar a hidratação do material;
O cimento em sacos deverá ser guardado nas condições abaixo:
 Em local protegido das intempéries;
 Em pilhas separadas por corredores que permitam acesso, podendo ter 10 ou 15 unidades
por pilha de acordo com o período de retenção (15 dias ou mais);
 Sobre estrados ou paletes de madeira;
 Devidamente identificados e separados por marca, tipo e classe;
 O cimento fornecido a granel deverá ser estocado em silo apropriado munido de identificação
do tipo, classe e marca do cimento contido.

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6.4.1 – Ensaios
Cimento a granel – No início dos serviços será coletado uma amostra com acompanhamento do
controle da qualidade conforme NBR-5741 para os ensaios de qualificação abaixo:
 Tempo de início e fim de pega (NBR-11581);
 Finura # nº 200 (NBR-11579);
 Resistência à compressão de argamassa (NBR-7215);
 Expansibilidade a quente (NBR-11582);
 Massa específica (NBR-6474);
 Ensaios Químicos (perda ao fogo; resíduo insolúvel; trióxido de enxofre-S03; oxido de
magnésio-Mgo; anidrido carbônico-CO2)
Para todo cimento entregue na obra fornecido em sacos, no ato do recebimento deverá estar
acompanhado do respectivo certificado de qualidade e quando as características do cimento recebido
forem diferentes do cimento utilizado na usina, este não poderá ser utilizado na fabricação de
concreto estrutural exceto quando forem submetidos a todos os ensaios descritos no item 6.4.1.
6.4.2 – Periodicidade
 Devido ao grande consumo de cimento na usina, serão entregues quinzenalmente pelo
fabricante, dados estatísticos dos ensaios realizados pelo fabricante do cimento;
 Sempre que houver mudança de fornecedor haverá nova qualificação para o cimento.
6.5 – Água
Antes do início dos serviços o fornecedor deverá coletar uma amostra no reservatório da usina
conforme NBR-12654 para os ensaios de qualificação abaixo: e apresentar ao Controle da
Qualidade.
Ensaios físicos-químicos para determinação de:
 Sulfetos;
 Cloretos;
 Quantidade de matéria orgânica presente;
 Sólidos dissolvidos, totais e em suspensão;
 PH
Nota: Sempre que houver indícios ou suspeitas de alteração na qualidade da água, a mesma deverá
ser novamente submetida aos ensaios acima citados.
6.6 – Aditivo
 Está previsto a utilização de aditivos, apenas na produção de concreto usinado;
 Para qualificação do produto e do fornecedor, será coletada amostra dos aditivos utilizados
pela usina e enviados ao laboratório para ensaios de uniformidade e desempenho conforme
NBR-10908 e NBR-12317, onde os mesmos deverão ser apresentados ao controle da
qualidade.
Nota: Caso seja necessário o uso de aditivos na obra, será em pequeno volume e neste caso
utilizaremos os aditivos da própria usina.
Os seguintes ensaios físicos serão realizados conforme NBR-12654:
No concreto fresco:
 Consistência (NBR-7223);
 Tempos de pega (NBR-9832);
 Massa específica (NBR-9833);
 Teor de ar incorporado (NBR-9833);
 Exsudação – ASTM-C 232;
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 Perda de abatimento (NBR-10342).


No concreto endurecido:
 Massa específica (NBR-9778);
 Resistência a compressão (NBR-5739);
 Resistência a tração por compressão diametral (NBR-7222);
 Resistência a tração na flexão (NBR-12142);
 Variações de comprimento-corpo de prova prismático (NBR-8490);
6.6.1 – Periodicidade:
Para posterior verificação da uniformidade e equivalência dos lotes será coletado uma amostra para
determinação de:
 Teor de sólidos;
 Densidade;
 Teor de cloretos;
 PH.
6.7 – Concreto
6.7.1 – O concreto será analisado em todos os itens pertinentes às suas características, por
laboratório credenciado que se responsabilizará pela moldagem, controle, cura e rompimento dos
corpos de prova apresentando relatório específico ao Controle da Qualidade.
Antes do início do preparo do concreto todos os materiais a serem utilizados no concreto deverão
estar qualificados;
O preparo do concreto será executado por empresa de serviços de concretagem;
Para cada resistência (FCK) terá um traço específico e o estudo da dosagem será de
responsabilidade da usina;
Após a apresentação dos traços pela concreteira o Controle da Qualidade fará a qualificação dos
mesmos ajustando-os se necessário;
Os seguintes ensaios serão realizados:
 Comprovação das dosagens (traços);
 Consistência (slump-test) (NBR-7223);
 Moldagem, cura e compressão de corpos de prova (NBR-5738 e NBR-5739)
Nota: Para mistura do concreto usinado deverá ser seguido as exigências da NBR-7212.
Caso seja necessária a utilização de concretos fabricados na obra, deverá ser obedecida a
prescrição da NBR-12655 e ainda:
 Qualificação dos materiais componentes do concreto;
 Estudo da dosagem;
Para fabricação do concreto na obra os materiais serão medidos em massa combinada com volume,
sendo a quantidade de água corrigida em função do teor de umidade da areia determinada conforme
NBR-9775.
6.7.2 – Amostragem, moldagem, cura e rompimento concreto usinado
Para cada caminhão betoneira será coletada pelo Auxiliar de Laboratório amostra representativa do
concreto fresco conforme NBR-NM 33 para ensaio de consistência NBR-NM 67 e moldagem de CP´s
conforme NBR-5738;
Independente do volume transportado, será moldado 06 (seis) corpos de prova para cada caminhão
sendo 02 (dois) CP´s para cada idade que serão rompidos com 07 (sete), 14 (quatorze) e 28 (vinte e
oito) dias;
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Os CP´s de 07 e 14 dias poderão ser reprogramados para rompimento de acordo com a necessidade
da obra ou a pedido da fiscalização;
Nota: Em concretagens de grande volume, poderá ser reduzido para 04 (quatro) CP´s por amostra
mantendo-se sempre 02 (dois) exemplares para romper com 28 dias, neste caso os 02 (dois) CP´s
remanescentes serão rompidos com (J. dias) para atender as necessidades da obra.
Concreto fabricado na obra
Serão moldados CP´s de algumas betonadas de concreto sendo as amostras coletadas conforme
NBR-NM 33 aleatoriamente durante a produção diária no mínimo 04 (quatro) CP´s por exemplar
serão moldados e o Nº de exemplares diários dependerá do volume de concreto a ser produzido
conforme estabelece o item 7.2.3.1 da NBR-12655;
NOTA: Os corpos de prova moldados deverão ter uma cura inicial ao ar livre e, somente, ser
transportados após 24 horas, ainda em seus moldes. Após a desforma, serão identificados e
colocados em tanque de água saturada de cal à temperatura de (23  2º C), onde permanecerão até
o momento do ensaio.
O rompimento dos corpos de prova será feito em laboratório lotado na obra seguindo o método da
NBR-5739 (ABNT).
6.7.3 – Controle estatístico do Concreto
O controle estatístico será de responsabilidade da empresa de controle tecnológico contratada, que
de posse dos certificados/laudos, fará a formação dos lotes e cálculo da resistência característica
estimada conforme Norma NBR 12655/96 adotando-se o seguinte critério:
O controle a ser adotado será do tipo total para concreto usinado e parcial para concreto fabricado na
obra;
Para cada um destes tipos é prevista uma forma de cálculo do valor estimado da resistência
característica (fckest) dos lotes de concreto.
Amostragem parcial
a) Para lotes com números de exemplares 6  n < 20, o valor estimado da resistência característica
á compressão (fckest) na idade especificada, é dado por:

fckest = 2 f1 + f2 + ...fm -1 - fm
m–1
Onde:
m=n/2. Despreza-se o valor mais alto de n, se for ímpar;
F1 f2 ..., fm = valores das resistências dos exemplares, em ordem crescente.
NOTA: Não se deve tomar para fckest valor menor que ψ6.f1, adotando-se para ψ6 os valores da tabela
do item 6.7.5, em função da condição de preparo do concreto e do número de exemplares da
amostra, admitindo-se interpolação linear.

b) Para lotes com número de exemplares n ≥ 20:


fckest =fcm – 1,65 sd

Onde:
fcm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascals;
sd é o desvio padrão do lote para n – 1 resultados, em megapascals;

6.7.4 – Controle do concreto por amostragem total (100%)


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Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto e aplica-se a casos especiais, a


critério do responsável técnico pela obra. Neste caso não há limitação para o número de exemplares
do lote e o valor estimado da resistência é dado por:
a) Para n ≤ 20, fckest = f1;
b) Para n > 20, fckest =fi
Onde:
I = 0,05n. Quando o valor de i for fracionário, adota-se o número inteiro imediatamente superior.
6.7.5 – Casos excepcionais
Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a no máximo 10m³ e amostrá-lo com número de
exemplares entre 2 e 5. Nestes casos, denominados excepcionais, o valor estimado da resistência
característica é dado por:
fckest =ψ6.f1
Onde:
ψ6 é dado pela tabela abaixo, para os números de exemplares de 2 a 5.

Tabela – Valores de ψ6
Condição Número de Exemplares (n)
De 2 3 4 5 6 7 8 10 12 14 16
Preparo
A 0,82 0,86 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95 0,97 0,99 1,00 1,02
B ou C 0,75 0,80 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02
NOTA: Os valores de n entre 2 e 5 são empregados para os casos excepcionais (ver 6.7.5)

Para aceitação automática da estrutura; o valor estimado da resistência característica deverá


satisfazer a relação: Fck est.  Fck.
6.8 – Aço
6.8.1 – Recebimento
Logo após o descarregamento deverão ser formados os lotes para amostragem antes da estocagem
para facilitar a conferência dos dados das etiquetas e coleta das amostras;
Os aços para armadura devem ser estocados de forma a manterem inalteradas suas características
geométricas e suas propriedades, desde o recebimento na obra até seu posicionamento final na
estrutura;
A estocagem deve ser feita de modo a impedir o contato com qualquer tipo de contaminante (solo,
óleos, graxa, etc);
Logo após seu recebimento, cada bitola, tipo e classe de barra, telas soldadas ou fio utilizado na
obra, deverão ser separados e claramente identificados para evitar troca involuntária de seu
posicionamento na estrutura;
Nota: Para os aços recebidos cortados e dobrados, valem as mesmas prescrições para as diferentes
posições.
6.8.2 – Amostragem
Para verificação das propriedades mecânicas e características próprias das barras e fios cada partida
recebida na obra, será dividida em lotes de corridas identificáveis cuja massa máxima não exceda 30
toneladas. De cada lote deverá ser retirado um exemplar com 2,2m de comprimento desprezando-se
a ponta de 20cm da barra ou fio, identificar e enviar ao laboratório para os ensaios de tração,
dobramento e bitolagem (NBR-6152 e NBR-6153).
Nota: Se qualquer corpo de prova não satisfazer as exigências da NBR-7480 deverá ser coletado
mais dois novos exemplares para contra-prova.
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Para lotes de corridas não identificáveis, as massas máximas dos lotes não devem exceder os
valores indicados na tabela abaixo:
Tabela – Massa máxima dos lotes (t) para inspeção, para corridas não identificadas

Diâmetro nominal (mm) Categoria do aço


Fios Barras CA-25 CA-50; CA-60
2,4 - - 4
3,4 - - 4
3,8 - - 4
4,2 - - 4
4,6 - - 4
5,0 5,0 6 4
5,5 - - 5
6,0 - - 5
- 6,3 8 5
6,4 - - 5
7,0 - - 6
8,0 8,0 10 6
9,5 - - 6
10,0 10,0 13 8
- 12,5 16 10
- 16,0 20 13
- 20,0 25 16
- 22,0 25 20
- 25,0 25 20
- 32,0 25 25
- 40,0 25 25

Para lotes de corridas não identificadas, a amostra representativa é composta por 02 (dois)
exemplares para prova ou 03 (três) novos exemplares para contra-prova.
Logo após a coleta dos exemplares para ensaios, todo aço será estocado conforme item 6.8.1 e sua
identificação obedecerá ao seguinte critério:
Aço fornecido em barras
De acordo com status da inspeção, as extremidades das barras devem ser pintadas nas cores:
 Branca (Aguardando resultado de ensaios)
 Verde (Aprovado-liberado)
 Amarela (Rejeitado)
 Vermelho (Reprovado)
Aço fornecido em rolos
Será fixada nos rolos etiqueta contendo no mínimo o nome do produtor, categoria e diâmetro nominal
gravados de modo indelével;
O padrão de cores será o mesmo utilizado para barras.
6.9 – Aceitação
Satisfeitos todos os requisitos especificados pela NBR-7480, os lotes serão aceitos.
6.10 – Tela de aço soldada

6.10.1 – Recebimento

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Deverão ser feitas inspeção visual e verificação das características dimensionais nos painéis ou rolos
do lote antes da retirada das amostras para ensaios mecânicos;
As telas devem estar identificadas por etiquetas de forma legível e indelével com o nome do produtor
e a designação da tela;
Cada rolo ou painel deverá trazer no mínimo uma etiqueta no seu interior;
Amarrado de painéis de mesma designação e dimensão deverá trazer etiqueta nos painéis extremos.
Para efeito de recebimento, os lotes constituintes de telas da mesma designação terão massa
definida por:
 MT=2 (Øl + Øt), para telas com fio de maior diâmetro até 5mm;
 MT= (Øl + Øt), para telas com fio de maior diâmetro acima de 5mm.
6.10.2 – Amostragem e Ensaios
Para cada lote de telas recebidos, deverá ser retirado aleatoriamente um painel ou rolo e deste,
retirar como amostra uma faixa transversal contendo todos os fios longitudinais e com dimensões
adequadas para a execução dos ensaios previstos, esta amostra será enviada ao laboratório para
retirada e preparação dos corpos de prova para ensaios de tração, dobramento, bitolagem e
cisalhamento.
Os ensaios acima citados deverão ser realizados conforme NBR-6207, NBR-6153 e NBR-5916
respectivamente;
Os lotes que estiverem de acordo com as exigências da NBR-7481 estarão aceitos.

7 – REGISTROS

A evidência objetiva de atendimento aos requisitos do qual trata este procedimento será
documentada em formulários específicos da subcontratada e/ou do Consórcio quando aplicável.

8 – REQUISITOS DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

Os profissionais envolvidos na moldagem dos corpos de prova e assim como na execução dos
ensaios devem utilizar o EPI correlato a sua função conforme estabelecido na tabela de utilização de
EPI do Anexo II deste procedimento
Estará disponível nas frentes de serviço a Planilha de Levantamento de Aspectos Ambientais e
Perigos, Avaliação de Impactos Ambientais e Riscos referente a esta atividade.
Nota: Além dos citados na tabela de utilização de EPI do Anexo II, os profissionais devem utilizar
máscara com filtro para vapores orgânicos durante o capeamento dos corpos de prova.

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ANEXO I – “ETIQUETA DE MOLDAGEM” DATA:
09/01/06
“FICHA DE MOLDAGEM/ COLETA DE CORPOS DE PROVA”

“ETIQUETA DE MOLDAGEM”

ETIQUETA DE MOLDAGEM

OBRA: ____________________________
_____________________SÉRIE Nº: _____
QUANTIDADE DE CP’s: _____________
DATA MOLDAGEM: ____/____/____
HORA DA MOLDAGEM: _____________

“FICHA DE MOLDAGEM / COLETA DE CORPOS DE PROVA”

FICHA DE MOLDAGEM / COLETA DE CORPOS DE PROVA


NORMA NBR 5738

CHEGADA OBRA: _______hs SAÍDA OBRA: _______ hs RESPONSÁVEL: _____________________________


CLIENTE OBRA: _________________________________________________________________________________
Nº SÉRIE ODEBEI: ______________ DATA MOLDAGEM: ____/____/____ HORA DA MOLDAGEM: ________ hs
FCK DO CONCRETO: _________Mpa CONCRETEIRA: __________________________________________
MARCA/TIPO DO CIMENTO: _______________________________________________SLUMP: ________________
CAMINHÃO/BETONEIRA Nº: ________________ NOTA FISCAL Nº: ________________ VOLUME: _________cm 3
PEÇAS CONCRETADAS: __________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
QUANTIDADE DE CP’s DA SÉRIE: __________________________ IDADES P/ ROMPIMENTO: __________dias
RESPONSÁVEL PELA MOLDAGEM: ________________________________________________________________

COLETA PROGRAMAÇÃO DE RUPTURA


IDADE QUANT CARGA RESIST. CERT.
DATA
DATA: ___/___/___ QUANTIDADE DE CP’s: ______ (dias) CP’s (kgf) (Mpa) Nº
RESP. P/ COLETA: _____________________________
RESP. P/ CLIENTE: ____________________________
OBSERVAÇÕES: ______________________________
_____________________________________________

DOCUMENTO PARA USO INTERNO – REPRODUÇÃO / IMPRESSÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO CONSÓRCIO ODEBEI
EM NECESSIDADE DE CÓPIA SOLICITAR AO SETOR DE ARQUIVO TÉCNICO
CÓDIGO: FOLHA:
ANEXO II PR-GPR-063 13 DE 13
PROJETO: CLIENTE: REV.:
UPG PETROBRAS - CABIUNAS 0
TÍTULO: DATA:
CONTROLE TECNOLÓGICO DE AÇO, CONCRETO E SEUS CONSTITUINTES 09/01/06

Oper.de Gamagrafia

Téc. de Segurança
Mecânico/Torneiro

Oper.de Máquinas
Mont. de Andaime
Inspetor de Solda
Cal./Encanador

Instrumentista
Administrativo

Laboratorista
Maçariqueiro
Carpinteiro

Cozinheiro

Supervisor
Inspetores
Elletricista

Topógrafo
Marteleiro
QUADRO DE EPI’S POR

Montador

Motorista

Servente

Soldador
Ajudante

Armador

Pedreiro
Jatista

Pintor
CARGO

EPI

1 Avental de PVC ou Trevira x x x x x x


9 Avental de Raspa x x
9 Blusão de Raspa x x
Botina de Segurança c/biqueira de
10 aço x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Botina de Segurança s/biqueira de
aço x x x x x x x
2 Bota de PVC cano médio x x x x
Capacete de Segurança x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
3 Cinto de Segurança tipo Paraquedista x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Luva de Vaqueta x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
9 Luva de Raspa de couro cano médio x x x
Luva de PVC cano 36cm, tam.8,5 e
1 9,5 x x x x x x x x x
8 Luva para Alta Tensão x
1 Macacão de PVC ou Trevira x x x x x x
9 Máscara de Soldador x
9 Óculos de Maçariqueiro x
Óculos com lentes filtrantes
9 tonalidade x x x x x
4 Óculos contra pó (amplavisão) x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Óculos de segurança x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Peça facial Drager ou MAS c/ filtro B x x x x x x
9 Perneira de Raspa x x
1 Protetor facial de acetato x x x
5 Protetor Facial Aluminizado x x x x
Protetor Auricular tipo Concha x
Protetor Auricular tipo Plug x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Semi-máscara Combitox ou Confo,
4 com filtro contra pó x x x x x x x x x x x x x x
Semi-máscara Combitox ou Confo,
6 com Cartucho B-274 ou GMC x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Semi-máscara Combitox ou Confo,
com Cartucho B-274 ou GMC x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Máscara de segurança (jatista) x
ANEXO II – TABELA DE UTILIZAÇÃO DE EPI´s
LEGENDA

1. Uso em locais com risco de contato com produtos 6. Uso nos serviços em locais onde houver odor residual.
7. Uso nos serviços em locais onde houver vapores orgânicos ou gases
2. Uso nos serviços em locais alagados
ácidos.
3. Uso nos serviços em altura superior a 2 metros 8.Uso em equipamentos elétricos
4. Uso nos serviços onde houver aero-dispersóides 9.Uso em locais de corte e solda
5. Uso com ferramentas abrasivas 10.Uso em locais com risco de queda de peças.
Nota: Todos os demais profissionais não listados acima devem utilizar no mínimo: Capacate, botina de segurança apropriada ao uso,
óculos, e outros se necessário de acordo com o local e ao tipo de trabalho à executar.

DOCUMENTO PARA USO INTERNO – REPRODUÇÃO / IMPRESSÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO CONSÓRCIO ODEBEI
EM NECESSIDADE DE CÓPIA SOLICITAR AO SETOR DE ARQUIVO TÉCNICO

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