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I-SHENG

BRASIL.

Técnicas de Crimpagem

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PROGRAMA

CONEXÕES ELÉTRICAS
 CONDUTORES
 TERMINAIS
 CRIMPAGEM
 INSPEÇÕES
EMBUTIMENTO

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Origem e Evolução
 Os primeiros terminais com técnicas de
crimpagem surgiram no auge da segunda guerra
mundial. O engenheiro mecânico recém-formado
Ucas Aena Whitaker, foi convidado pelo então
general da guerra a desenvolver um produto que
não usasse solda e que evitasse a perda das
armas bélicas.
 A crimpagem viabilizou uma produção mais
massiva de componentes para aviões , tanques e
navios.
 Logo após a guerra, a ênfase foi a indústria
automotiva, linha branca , seguida da linha
marrom e então a eletrônica profissional e
telecomunicações.

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O terminal faz parte da vida de todos nós. Todos os nossos eletro
domésticos, carros motocicletas, aparelhos eletrônicos e etc usam
terminais.
Para cada tipo de aplicação – serviços, existe um tipo de terminal.
Assim como, o banho que é dado nestes terminais para melhorar
sua condutividade tais como: bronze, níquel, prata e ouro.
Para serviços que requer uma excelente condutividade como é o
caso dos satélites artificiais, somente os terminais banhado a ouro,
são capazes de solucionar todos os problemas.
O terminal foi desenvolvido para eliminar a SOLDA.
Antes do desenvolvimento do terminal usava-se solda para soldar
cabos/fios em motores de aviões, carros, lavadoras de louças,
roupas, rádios, televisores e etc, causando sérios problemas a
estes.

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O terminal é composto de:

Garra do condutor
(região de grampeação do condutor)

Garra do isolante
(região de grampeação
do isolante)

Corpo
(região de conexão
do terminal) 5
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Tipos de terminais:
Peças soltas: Utilizados em pequenas quantidades, são
aplicados em ferramentas manuais.

Em fita: quando em grande quantidade, são aplicados


através de equipamentos semi-automáticos ou
automáticos com Mini Aplicadores.

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Terminais de alimentação frontal: são aqueles cujas
garras aparecem uma na frente da outra.

Terminais de alimentação lateral: São aqueles cujas garras


aparecem lado a lado.

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Os terminais, tanto em fita como em peças soltas
podem apresentar-se com:

garras abertas
Ou barril aberto.

garras fechadas.

Ou barril fechado.

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O que são conectores ou Housing?

 São dispositivos compostos de um


ou mais materiais, normalmente um
metal e um alojamento isolante que
permite criar uma “ponte” entre
dois condutores descontínuos, de
forma a permitir a passagem de
fluxo de corrente elétrica ou
dados.

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Benefícios:

 Adicionam flexibilidade e
conveniência para o fabricante
permitindo maior liberdade de
projeto e manufatura
 Permitem produção em massa,
possibilitando ganhos em escala
e dimunindo os custos de
produção
 Facilidade de manutenção
 Facilidade para o usuário

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Por que fazer uma conexão por grapeação?

A técnica é utilizada no intuito de


obtermos confiabilidade e
segurança na aplicação.
Facilita a manutenção dentre
outros.

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Condutor elétrico
O condutor é envolvido por um metal com uma força adequada,
para que não haja mal-contato ou corte do condutor.

Corpo
Condutor
Garra do Garra do
Condutor isolante
Garra do
condutor
Garra do
isolante Corpo

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Condutor elétrico
 FIO - Seção formada por uma única parte sólida.

 CABO - Seção formada por vários fios unidos


denominados filamentos.

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Condutor elétrico

SEÇÃO - Área do condutor

Cálculo da área do fio em mm²

S = 3,1415 x
(d)²
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AWG Ø POL. MILS. Ø MILÍMETRO SECÇÃO MM² CMA
40 .0031 0,079 0,0049 9,9
39 .0035 0,089 0,0062 12,5
38 .0040 0,102 0,0081 15,7
37 .0045 0,114 0,0102 19,8
36 .0050 0,127 0,0127 25,0
35 .0056 0,142 0,0159 31,5
34 .0063 0,16 0,0202 39,8
33 .0071 0,18 0,0255 50,1
32 .0080 0,203 0,0324 63,2
31 .0089 0,226 0,0401 79,1
30 .0100 0,254 0,0509 101
29 .0113 0,287 0,0649 127
28 .0126 0,32 0,0805 160
27 .0142 0,361 0,1025 202
26 .0159 0,403 0,129 254
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AWG Ø POL. MILS. Ø MILÍMETRO SECÇÃO MM² CMA
25 .0179 0,455 0,163 320
24 .0201 0,51 0,205 404
23 .0226 0,574 0,259 511
22 .0253 0,642 0,325 642
21 .0285 0,724 0,412 810
-- .0310 0,797 0,5 987
20 .0321 0,813 0,52 1020
19 .0360 0,915 0,659 1290
-- .0380 0,977 0,75 1480
18 .0400 1,016 0,812 1620
-- .0440 1,128 1,0 1973
17 .0450 1,14 1,025 2050
16 .0510 1,295 1,32 2580
-- .0540 1,381 1,5 2960
15 .0570 1,447 1,643 3260
18
AWG Ø POL. MILS. Ø MILÍMETRO SECÇÃO MM² CMA
-- .0620 1,595 2,0 3947
14 .0640 1,625 2,07 4110
-- .0700 1,784 2,5 4933
13 .0720 1,83 2,64 5180
-- .0760 1,954 3,0 5920
12 .0810 2,058 3,32 6530
-- .0830 2,111 3,5 6907
-- .0880 2,256 4,0 7894
11 .0910 2,31 4,2 8230
-- .0940 2,39 4,5 8880
-- .0990 2,523 5,0 9867
10 .1020 2,59 5,29 10400
-- .1040 2,646 5,5 10854
09 .1050 2,660 5,59 11032
-- 1080 2,763 6,0 11841
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AWG Ø POL. MILS. Ø MILÍMETRO SECÇÃO MM² CMA
-- .1130 287 6,5 12827
08 .1150 2,94 6,8 16600
07 .1440 3,66 10,5 20800
06 .1620 4,11 13,8 25300
05 .1820 4,62 15,78 33100
04 .2040 5,18 21,1 41700
03 .2290 5,82 26,6 52600
02 .2580 5,56 30,9 66400
01 .2890 7,34 42,4 88700
1/0 .3250 8,26 53,7 106000
2/0 .3650 9,27 67,9 133000
3/0 .4100 10,41 85,5 168000

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TIPOS DE CONDUTORES

ISOLAÇÃO - Material destinado a proteção do


condutor com o propósito de evitar a oxidação do
condutor e contatos com outros materiais.

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Quando temos apenas 1 filamento revestido pelo isolante, chamamos de fio.
Dois ou mais filamentos chamamos de cabo.

Existe no mercados diversos tipos cabos, tais como: Ribbon cable, flat cable,cabos
coaxiais e condutores magnéticos. O uso desses, depende do serviço e onde serão
usados.

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TIPOS DE CONDUTORES

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Cabos Flat ou Ribbon

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Cabos Blindados e Coaxiais

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Condutores Magnéticos

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Flexible Flat Cable (FFC)

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CRIMPAGEM

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O que é crimpagem?
Baseia-se no princípio de envolvimento do condutor
por um metal, com uma força adequada tal que
preencha toda área interna, tornando-se praticamente
como se fosse uma solda.
Corte AA

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A palavra crimpagem, deriva da palavra inglesa (Wire Crimper) – crimpador
do fio.
Para fazer uma crimpagem, usamos um dispositivo chamado Mini Aplicador.
Neste mini aplicador, são encontradas as principais peças responsáveis para
uma boa aplicação, que são: wire crimper = crimpador do fio, insulation
crimper = crimpador do isolante e a anvil = bigorna.

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Grampeador do condutor
Grampeador do isolante

Bigornas

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Componentes para uma boa
conexão

32
Serrilhas

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Grapeação do isolante

O isolante deve está preso pelas garras sem ser


perfurado

t o
r re
Co

Em caso de aplicação de cabos com bitolas diferentes, o menor deve


ficar embaixo. 34
O isolante não pode ficar muito folgado ou muito apertado

Apertado

Folgado

reta
In c or

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O isolante quando apertado demais, pode ser perfurado,
com possível corte de filamento.

Quando o isolante está folgado, ou seja, não está bem


seguro, o condutor pode sair da garra do isolante quando
manuseado.

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Tipos de crimpagem
Barril do Condutor

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Crimpagem tipo C

38
Crimpagem tipo F

39
Crimpagem tipo W

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Crimpagem tipo Insulation Piercing ou por Perfuração
do Isolante

Corte AA’
A

A’

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Crimpagem tipo Crush

42
Tipos de crimpagem
Barril do Isolante

43
Crimpagem do Isolante tipo F e Wrap

44
Crimpagem do Isolante tipo
Overlapping

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Fases da Crimpagem

Preparação dos Condutores

Preparação da ferramenta
Crimpagem do Barril do Condutor

Inspeção da altura de crimpagem

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Preparação dos Condutores : Decapagem

 A decapagem deve ser limpa,


perpendicular aos condutores,
sem romper filamentos ou
amassá-los

 Ela deve ser feita na dimensão


apropriada ao terminal

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Erros comuns na Decapagem

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Ajuste do ferramental
Disco do condutor – disco de letras,
responsável para fazer a regulagem da
altura de fechamento da garra do
condutor

Disco do isolante – de números responsável


pela regulagem da altura de fechamento da
garra do isolante
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Crimpagem do Barril do Condutor
Condutores Multifilares

50
INSPEÇÃO

51
Inspeção da altura de crimpagem

DINAMÔMETRO MICRÔMETRO

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Crimpagem do Barril do Isolante
Condutores Multifilares

 Crimpagem Correta: As garras do isolante


não perfuram o isolante e abrangindo bem o
cabo.

 Crimpagem Incorreta: A crimpagem está


aberta. O fio não está fixado.

 Crimpagem Incorreta: As garras do isolante


perfurado o PVC e rompendo os filamentos.

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Inspeção do barril do isolante

54
Inspeção Visual dos terminais de barril
aberto

55
Posicionamento Correto do cabo nos terminais

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Posicionamento Incorreto do cabo nos terminais

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Fechamento do barril do condutor: Não deve
estar aberto

Corte de transição: Deve estar visível e sem excesso

Boca de sino: A boca de sino deve estar visível e voltada para


o lado da garra do isolante
NG

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Integridade do terminal

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FORÇA DE TRAÇÃO (ARRANCAMENTO)

Características do arrancamento

Peso: Conforme
especificado

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Rebarba (Trincas)

Importância do correto alinhamento do Ferramental


e do avanço do terminal

Crimpagem resultante de
Crimper e bigorna Crimper e bigorna Ferramental
alinhados desalinhados desalinhado

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Rebarba (Trincas)

A altura da rebarba “H” pode ter no máximo a mesma espessura do


material “S”, e a largura da rebarba “L” pode ter no máximo ½
espessura do material.

H=S L = S/2

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EMBUTIMENTO

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FASES DO EMBUTIMENTO

Romper o isolante sem causar danos aos filamentos

Posicionar o cabo no dinamômetro e registrar a distância entre a


fixação superior e inferior do cabo no dinamômetro e a velocidade
aplicada

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Fases do embutimento

Tensionar o cabo até romper


totalmente

Registrar a resistência mecânica


do cabo (peso)

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Fases do embutimento
 Crimpar terminais e arranca-los até obter a
característica ideal.

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FASES DO EMBUTIMENTO

 Cortar o barril do condutor ao meio (transversal) e lixar a área


da seção (lado do cabo) com lixa fina (400), quando a área lixada
estiver semelhante a um sólido o embutimento está aprovado.
Corte AA

ALTURA DE FECHAMENTO DO BARRIL DO CONDUTRO

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EMBUTIMENTO

 Registrar especificações de peso e altura do barril do condutor.

OBS. A altura especificada deve obedecer a variação de + 0,03mm.

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EQUIPAMENTO

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EQUIPAMENTO

MINI-APLICADOR

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MINI-APLICADOR

DEDO DE
AVANÇO

LIMITADOR

TERMINAL

BIGORNA

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PROCESSO DE APLICAÇÃO

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MINI-APLICADOR

GRAMPEADOR

TERMINAL

BIGORNA

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PROCESSO DE APLICAÇÃO

GRAMPEADOR DA
GARRA DO ISOLANTE

GRAMPEADOR DA
GARRA DO
CONDUTOR
BIGORNA

74
Obrigado!

75

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