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ENTIDADES NORMALIZADORAS
ASTM - Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society for Testing and Materials)
PRINCIPAIS NORMAS
NBR 10067 – princípios gerais de representação em desenho técnico. A NBR 10067 (ABNT, 1995) fixa a
forma de representação aplicada em desenho técnico. Normaliza o método de projeção ortográfica, que
pode ser no 1º diedro ou no 3º diedro, a denominação das vistas, a escolha das vistas, vistas especiais,
cortes e seções, e generalidades.
NBR 10068 – Folha de desenho Layout e dimensões – objetiva padronizar as dimensões das folhas na
execução de desenhos técnicos e definir seu layout com suas respectivas margens e legenda.
NBR 10582 – apresentação da folha para desenho técnico – normaliza a distribuição do espaço da folha
de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho etc.
NBR 13142 – desenho técnico – dobramento de cópias. Fixa a forma de dobramento de todos os
formatos de folhas de desenho para facilitar a fixação em pastas.
NBR 8402 – execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos. NBR 8403 – aplicação de linhas
em desenhos – tipos de linhas – larguras das linhas
NBR 12298 – representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico
O primeiro tamanho é o formato A0 com dimensões de 841 X 1189 mm, equivalente a 1 m2 de área,
sendo que os demais formatos originam-se da bipartição sucessiva deste, conforme figura abaixo.
Quando da necessidade de utilização de formatos fora dos padrões estabelecidos, recomenda-se a
escolha destes de tal forma que a largura ou o comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo do
formato padrão.
Quadros
Nas dimensões das folhas deve haver um excesso de papel de 10 mm nos quatro lados e as margens
ficam limitadas pelo contorno externo da folha e pelo quadro. O quadro tem a finalidade de limitar o espaço
para o desenho conforme figura abaixo.
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro limita o espaço para o
desenho (Figura abaixo).
Layout da folha
o Legendas:
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2, A3, ou ao longo da largura da
folha de desenho no formato A4. As legendas nos desenhos industriais as informações na legenda podem ser
diferentes de uma empresa para outra, em função das necessidades de cada uma. Este é o espaço destinado
a informações complementares ao desenho como: identificação, número de registro, título, origem, escala,
datas, assinaturas de execução, verificação e aprovação, número de peças, quantidades, denominação,
material e dimensão em bruto etc.
Escala Cartográfica
As escalas cartográficas podem ser expressas de duas diferentes maneiras: gráfica ou numérica.
Escala gráfica: é representada por meio de uma reta graduada em centímetros que indica a relação
entre as distâncias reais e as distâncias no mapa. No caso da escala gráfica, as distâncias reais podem
estar indicadas em qualquer unidade de medida: metros, quilômetros, centímetros. A sua leitura
sempre será da mesma forma: cada centímetro no mapa representa uma distância x no terreno.
Tomemos como exemplo a escala do mapa do Brasil produzido pelo IBGE que aparece na figura. A escala
gráfica indica que cada centímetro representado no mapa corresponde a 250 km na superfície real. Dois
centímetros são equivalentes a 500 km, três centímetros são 750 km na realidade, e assim sucessivamente.
Escala numérica: indica a proporção entre as medidas no mapa e as medidas na superfície real.
Diferentemente da escala gráfica, na numérica, as dimensões reais são sempre expressas em
centímetros. Veja, a seguir, alguns exemplos de escala numérica:
o 1:5000 = indica que cada centímetro do mapa corresponde a 5000 centímetros no terreno, o
que seria equivalente a 50 metros.
o 1:50.000 = nessa escala, cada centímetro no mapa corresponde a 50.000 centímetros na
realidade, ou 0,5 quilômetro.
o 1:5.000.000 = cada centímetro no mapa representa 50 quilômetros na realidade.
o 1:25.000.000 = é a escala numérica do mapa do Brasil que apresentamos acima. Cada
centímetro no mapa corresponde a 25 milhões de centímetros na realidade, ou 250
quilômetros.
O cálculo da escala cartográfica pode ser feito por meio de uma regra de três simples. É comum,
entretanto, nos basearmos na seguinte fórmula matemática:
d
E=
D
E = escala;
d = distância no mapa;
d = 2 cm
D = 10 km = 1.000.000 cm
E = 2/1.000.000
E = 1/500.000
Exemplo 2: No mapa do Brasil, com escala 1:25.000.000, a distância, em linha reta, entre as cidades de
Manaus e Goiânia é de 8 centímetros. Qual é a distância real entre as duas capitais? Diferentemente do
exemplo anterior, nesse caso já sabemos qual é a escala do mapa:
E = 1:25.000.000
d = 8 cm
D=?
1/25.000.000 = 8/D
D = 8 x 25.000.000
D = 200.000.000 centímetros
Convertendo o valor encontrado, temos que a distância real, em linha reta, entre Manaus e Goiânia é
de 2000 quilômetros.
Para a melhor análise dos mapas quando realizamos o cálculo das escalas e das distâncias, é
importante ressaltar um ponto que diz respeito ao grau de detalhamento expresso na escala cartográfica.
Quanto maior a superfície do terreno a ser representada, menor é o nível de detalhes que será representado
no mapa. Nesse caso, temos uma escala cartográfica menor do que em mapas que representam áreas
menores. Vejamos como isso funciona na prática:
No mapa do Brasil com a escala 1:25.000.000, ao contrário, esse detalhamento se perde. Nele
observamos somente a divisão do território nacional em grandes regiões e em estados, mas não é possível
observar os limites dos municípios, por exemplo, e muito menos a divisão por bairros ou por ruas. Nesse
caso, a superfície real foi dividida em 25 milhões de vezes.
Comparando os exemplos, podemos afirmar que a escala do mapa do bairro é maior do que a escala
do mapa do Brasil. Assim, quanto menor é a área representada, maior é a escala e maior é, também, o nível
de detalhamento do mapa.