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CURSO DE ARQUITECTURA
4. COTAGEM
1. NORMALIZAÇÃO
No mundo actual cada vez mais é necessário haver um conjunto de regras
ou normas que permitam uma uniformização, quer nos produtos, quer nos
próprios processos de fabricação dos mesmos.
Dobragem do papel A2
Dobragem do papel A3
2. TIPOS DE LINHAS MAIS UTILIZADOS
2. TIPOS DE LINHAS MAIS UTILIZADOS
3. ESCALAS
a escala numérica
a escala gráfica.
Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação,
significa, por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário,
essa unidade de medida precisa ser apontada.
3.1.1.1 TIPOS DE ESCALAS NUMÉRICAS
ESCALA NUMÉRICA NATURAL OU ESCALA NATURAL
Para a escala natural, o numerador é igual ao denominador, isto é, a dimensão do
objecto representado é igual a dimensão real. Representa-se por 1:1
Nos esquemas, cada intervalo entre os números representa uma distância específica,
que é devidamente apontada pela escala.
Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa, isto é, se
se transferir um mapa de um papel menor para um outro grande, a escala continuará
correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser
recalculada.
3.2 DIFERENÇA ENTRE ESCALA GRANDE, ESCALA PEQUENA
A escala numérica, trata-se de uma divisão. Assim, quanto menor for o denominador,
maior será a escala.
Exemplo:
Para calcular a escala, basta lembrar o seu conceito: Escala (E) é a relação (divisão)
entre a área do mapa (d) pela área real (D). Assim:
E= d
D
Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de
distância um do outro, sendo que, no mundo real, eles estão separados por 1000 cm,
basta aplicar a fórmula:
E = 5/1000 → E = 1/200
2) 2) Reduzir 10 km a cm:
10 km = 1 000 000 cm
4. COTAGEM
• Regras de cotagem em desenho mecânico
• Regras de cotagem em desenho
arquitectónico
4. Cotagem: É a representação gráfica no desenho das características do
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico em uma unidade de
medida.
A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja.
Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio.
Pode ser dentro ou fora do contorno ou linha auxiliar dependendo do elemento
apresentado.
Na cotagem de diâmetros devem ser utilizadas duas setas limitando a linha de cota.
Sempre que o elemento seja um círculo fechado completamente, deve ser utilizada a
cotagem de diâmetro caso o mesmo tenha alguma abertura é opcional a utilização
de raio ou diâmetro.
4.2.2 Apresentação da cotagem:
As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para
garantir completa legibilidade.
As cotas devem ser colocadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por
qualquer outra linha.
Existem dois métodos de cotagem, mas somente um dele deve ser utilizado num mesmo desenho.
Método 1:
As cotas devem ser lidas da base da folha de papel, mantendo a legenda no canto inferior direito.
As cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente
no centro.
Excepção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada. As cotas devem ser escritas de
modo que possam ser lidas da base e/ou do lado direito do desenho. Na cotagem angular pode
ser seguida uma das formas apresentadas na (figura a). Cotas em linha de cotas inclinadas devem
ser seguidas como mostra a seguinte (figura b)
Método 2:
As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da
cota.
Na cotagem angular e inclinada pode ser seguida a forma apresentada nas figuras
abaixo, podendo também ser colocadas as cotas alinhadas com a linha de cota.
A localização das cotas frequentemente necessita ser adaptada às várias
situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar:
No centro subtendido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia-
peça em corte ou em meio corte.
Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e
melhorar a interpretação do desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser
omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder a cota
BIBLIOGRAFIA
1. MICELI, Maria Teresa – FERREIRA, Patrícia; Desenho Técnico Básico; Lisboa; Editora do
livro técnico; 1ª Edição; 2001.
2. MORAIS, Simões; Desenho Técnico Básico; Lisboa, Porto Editora; 24ª Edição
3. SILVA, Arlindo – RIDEIRA, Carlos Tavares – DIAS, João – SOUSA, Luís; Desenho Técnico
Moderno; Lisboa; Porto Editora; 11ª Edição.
4.SPECK Henderson J; PEIXOTO, V.V. Manual Básico de Desenho Técnico. 5. Ed.
Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.
5.FRENCH, T.E. e VIERCK, C.J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica, 8. Ed. São Paulo:
Globo, 2005.
6.VOLLMER, Dittmar. Desenho Técnico: noções e regras fundamentais padronizadas,
para uma correta execução de desenhos técnicos. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico,
1982.
PELA ATENÇÃO DISPENSADA,
O MEU MUITO OBRIGADO!