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Desenho Geometrico

Prof.ª Leticia Moura


1. Definição
O que é desenho?
O desenho é uma arte!
É o processo de criação visual com objetivo final.
Um bom desenho mostra a melhor expressão visual possível da
essência daquilo que está representando.
Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma importante de
comunicação. O homem pré-histórico marcou na rocha seres
humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de
uma forma intensa as suas vivências.
Entre os tipos de desenho temos:
a) Desenho artístico ou de expressão

b) Desenho de resolução ou de precisão - a geometria


descritiva
c) Desenho de representação ou técnico
Desenho técnico
É uma forma de representação gráfica usada, entre outras
finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas,
peças e ferramentas, por exemplo.
É também a linguagem universal para identificar um produto
segundo sua forma gráfica. Pois, representam corpos, formas,
dimensões e o material de que são constituídos.
O desenho técnico deve transmitir com exatidão todas as
características do objeto a ser representado.
Desenho geométrico
Expressão gráfica da forma, considerando-se as propriedades
relativas à sua extensão, ou seja, suas dimensões.

• Algumas formas apresentam apenas o comprimento, logo o ente


geométrico que traduz essa forma é a linha.
• Geometria Plana

• Geometria Espasial
Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta
Vamos praticar!!!
2. Instrumentos e utensílios de desenho

Prancheta:
Onde são fixados os papéis para a execução dos desenhos.
Retângulo de madeira apoiado sobre um cavalete onde os 4 lados
devem estar no esquadro. A superfície deve ser lisa. Deve-se ter
cuidados com a iluminação para não formar sombra sobre o desenho.
Régua paralela:
É uma régua composta de uma haste e fios para fixá-la na
prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre ela e é possível traçar-se linhas
paralelas horizontais ou ainda apoiar esquadros para traçar-se linhas
verticais ou com determinada inclinação. São fabricadas em acrílico
transparente e podem ser encontradas em vários tamanhos.
Esquadros:
São fabricados em material transparente para observar os pontos
de contato.
Tem forma de triângulo retângulo, formando ângulos de 45º, 30º e
60º. São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas oblíquas e
retas perpendiculares as retas dadas.
Para usar o esquadro, fixe-o com a palma da mão, incline o lápis
em relação ao papel aproximadamente 60º, de modo que a ponta fique
ligeiramente afastada do esquadro. O esquadro é usado de modo que
fique à direita do traço, isso não vale para desenhistas canhotos.
Escalímetro ou escala:

Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de escala sendo


1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
A escala adotada deve ser indicada na legenda do desenho e quando
em uma mesma prancha se utilizar vários tipos de escala, deve-se colocar
abaixo do desenho cada uma.
A escala é a razão existente entre as medidas no papel do desenho e
as medidas reais do objeto. Veremos isto no capitulo referente ao estudo e
uso das escalas.
Não se deve usar a escala para traçar linhas, pois o lápis suja a régua,
gasta a graduação e a linha não é regular por falta de apoio. Seu uso é
exclusivamente para marcar e tomar medidas.
Compasso:

Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso


é usado para traçar circunferências, arcos de circunferências (partes de
circunferência) e também para transportar medidas.
Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite, que
deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso,
estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite. Tal
distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.
Transferidor:

Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material


transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou
de volta completa (360°).
Gabarito:

São placas vazadas de acrílico transparente para serem utilizadas


a fim de desenhar perfis especiais e peças padronizadas como
círculos, tubulações, elipses, louças sanitárias, etc. Possuem diversas
escalas
Borracha:

Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para


pequenos erros, usa-se também o lápis-borracha.

Régua:

Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm


(centímetros) e mm (milímetros)
Papel: Blocos, cadernos ou folhas avulsas (papel ofício) de cor
branca e sem pautas.
Formato do papel:

Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são


padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado
medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste formato
básico derivam os demais da série A, pela bipartição ou duplicação
sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém
existem ainda formatos menores que A4 e maiores que A0.
Lápis ou lapiseira:

Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de dureza


variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois.
As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do grafite,
sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e
1,0.
Régua fexível: Permite qualquer tipo de curvatura.

Fita adesiva: Para fixar o papel de desenho na prancheta.


Movimentos com os esquadros, da régua paralela e da lapiseira no
traçado de linhas:

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