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UNIDADE I – MATERIAL PARA

DESENHO
 A execução de um bom desenho depende de
diversos fatores, como sólidos
conhecimentos teóricos, material de boa
qualidade e o uso de técnicas adequadas
para utilização deste material.

 Nesta unidade, será indicada a relação do


material básico necessário para a confecção
do desenho. Existem outros, aqui não
relacionados, usados para desenhos ou
operações específicas, como o desenho à
nanquim.
RELAÇÃO DO MATERIAL
Material básico: Material complementar:

 Prancheta Transferidor
 Régua paralela Compasso
 Par de Esquadros Gabarito de bolas D2 e
 Escalímetro de hidrossanitários
 Papel manteiga A2 (10 un) Pasta ou canudo
 Borracha Lápis ou lapiseira Estilete ou Tesoura
 Fita adesiva Lixa (de unha)
 Escova ou Flanela Régua Metálica
PRANCHETA
 Mesa apropriada para a execução de desenhos,
onde são fixados os papéis. A superfície deve ser
lisa. Cuidados com a iluminação para não formar
sombra sobre o desenho.
RÉGUA PARALELA OU “T”
 Régua de grande comprimento, sem graduação,
destinada a traçar linhas retas horizontais, inclinadas
ou verticais. É composta de uma haste e fios para fixá-
la na prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre ela e é
possível traçar-se linhas paralelas horizontais ou ainda
apoiar esquadros para traçar-se linhas verticais ou com
determinada inclinação. São fabricadas em acrílico
transparente e podem ser encontradas em vários
tamanhos.
RÉGUA PARALELA OU “T”
 A régua “T” é composta pelo cabeçote (apoio) e pela
haste (régua). Mesmo uso da régua paralela. Para
utilizar a régua T, segura-se com a mão esquerda o
cruzamento do cabeçote com a haste e imprime-se o
movimento para cima ou para baixo. Recomenda-se
adquirir a Régua T de 60 cm com cabeçote fixo; pode
ser de madeira ou de material sintético.
PAR DE ESQUADROS
 Par de réguas em forma de triângulo,
preferencialmente sem graduação, para traçar retas em
diversos ângulos; são usados em conjunto com a régua
paralela ou "T". São fabricados em material
transparente para observar os pontos de contato.
 Deve-se utilizar o par de esquadros apoiado na borda
superior da régua paralela ou “T”.
PAR DE ESQUADROS
 Um par de esquadros é identificado por suas
dimensões e espessura. A dimensão do esquadro é a
medida do maior cateto do esquadro de 30°, que é
igual à hipotenusa do esquadro de 45°.

 Recomenda-se um par de esquadros de dimensão 32


cm, pois com essa medida pode-se trabalhar com
formatos maiores de papel.
PAR DE ESQUADROS
 Combinando o par de esquadros, pode-se obter uma
série de ângulos sem o auxílio do transferidor.
USO DO ESQUADROS E DA
RÉGUA PARALELA
 Traçar retas ligando dois pontos quaisquer.

 Traçar retas com ângulos definidos, com o auxílio da


régua paralela ou do segundo esquadro.
USO DO ESQUADROS E DA
RÉGUA PARALELA
 Traçar retas verticais com o auxílio da régua
paralela.

 Traçar retas paralelas em qualquer direção.


USO DO ESQUADROS E DA
RÉGUA PARALELA
 Traçar retas perpendiculares em qualquer direção.
ESCALÍMETRO
 Régua de secção triangular com graduações em
escala para marcação de medidas. Desenvolvida
no formato triangular com seis tipos de escala
sendo 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
 A escala adotada deve ser indicada na legenda do
desenho.

A escala é a razão existente entre


as medidas no papel do desenho
e as medidas reais do objeto.
Veremos isto no capitulo referente
ao estudo e uso das escalas.
ESCALÍMETRO
 O escalímetro não deve ser utilizado no traçado de
linhas. Emprega-se apenas para medições,
evitando-se o desgaste das marcações das
escalas. As linhas devem ser traçadas com o
auxílio dos esquadros ou da régua paralela ou “T”.
PAPEL

 A escolha do papel varia com o tipo de desenho a


executar, para o desenho técnico é em geral liso,
branco e opaco. O ideal é utilizar papel manteiga
quando o projeto ainda estiver na execução e,
papel vegetal para passar o desenho pronto à
nanquim.

 Papel transparente: manteiga; vegetal;


albanene; poliéster; cronaflex.
 Papel opaco: canson; schoeller; sulfite grosso.
PAPEL
 Papel Manteiga: é fino, semitransparente e fosco.
É utilizado para estudos e esboços, aceitando bem
o desenho a lápis.
 Papel Vegetal: é mais espesso que o papel
manteiga, mas também é semitransparente. Aceita
bem o nanquim e lápis com grafite duro. Permite
raspagens e correções no desenho a nanquim e
não deve ser dobrado para evitar danos ao
desenho.
 Papel Canson: é opaco e encorpado, podendo
receber tinta. O mais utilizado é o de cor branca.
PAPEL
 Para fixar o papel na prancheta, primeiramente,
deve-se apoiar a régua paralela ou “T” sobre a
folha, fazendo com que o limite superior do papel
fique paralelo à borda superior da régua. Em
seguida, fixa-se o papel no canto superior
esquerdo e nos demais cantos.
BORRACHA
 A borracha deve ser do tipo prismática para
facilitar a aplicação de seus vértices em áreas
pequenas do desenho.
 A única recomendação é que sejam borrachas
apropriadas para desenho, brancas e macias,
preferencialmente de plástico sintético. Para
pequenos erros, usa-se também o lápis-borracha.
LÁPIS OU LAPISEIRA
 Apresentam internamente o grafite ou mina, que
tem grau de dureza variável, classificado por
letras, números ou a junção dos dois. As lapiseiras
apresentam graduação quanto à espessura do
grafite, sendo as mais comumente encontradas as
de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 0,9.
LÁPIS OU LAPISEIRA
 Os da série B (ex.: B, 2B) são mais macios e produzem
traços mais largos, os da série H (ex,: H, 2H) são mais
duros e produzem traços mais estreitos os
intermediários são HB e F. A escolha do grafite
depende da habilidade e experiência do desenhista, de
acordo com o tipo de traço e acabamento desejado no
desenho. A espessura do grafite para lapiseira deve ser
também escolhida em função de seu uso, 0.5 ou 0.3
para traços estreitos, 0.7 ou 0.9 para traços largos.
LÁPIS OU LAPISEIRA
 Os grafites dos lápis para desenho são identificados
pelas séries H (mais duro) e B (mais mole). No
desenho técnico, as linhas finas são executadas com
grafite 2H, as linhas intermediárias com grafite HB e as
linhas grossas com grafite 2B. A ponta do lápis deve
estar sempre bem afiada com uma lixa fina, para se
obter um traço uniforme.

Para o desenhista iniciante,


aconselha-se o uso de grafite
H para traços finos, espessura
0.5; B ou 2B para traços
largos, espessura 0.7; e HB
para médios, espessura 0.5.
COMPASSO
 O compasso serve para traçar circunferências ou arcos
de circunferências e transportar medidas. Não deve
possuir folga nas articulações, mas possuir o porta-
grafite e a ponta seca com articulações. A ponta do
grafite deve estar sempre afiada com uma lixa. Usa-se
o compasso fixando-se a ponta seca no centro da
circunferência a traçar e segura-se o compasso pela
parte superior.
TRANSFERIDOR
 Régua graduada em forma de circunferência ou
semicircunferência usada para marcar medidas
angulares.
GABARITOS
 Réguas vazadas com diferentes formas para
execução de figuras repetidas ou de difícil
execução (ex.: Elipses, circunferências, mobiliário,
setas etc) .
MATERIAIS
COMPLEMENTARES
 Flanela, fita adesiva, lixa, escova para desenho,
álcool, pasta ou tubo de projeto.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
 O material de desenho deve estar sempre limpo.
 Verificar as condições do material e do papel antes
do inicio do desenho.
 Estabelecer uma distribuição racional do material
sobre a mesa de desenho, para facilitar sua
utilização; a mesa deve ficar o mais livre possível.
 Cuidar da limpeza do material do papel e da mesa,
também durante a execução do desenho, retirando
partículas de borracha e apontando o grafite longe
da mesa.
 Fixar a folha de papel sobre a mesa, com fita
adesiva, cuidando para não invadir as margens da
folha.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
 Usar aresta superior da régua paralela ou "T" para
desenhar.
 Usar o escalímetro apenas para marcar medidas,
não traçando linhas com ele.
 Proteger a parte concluída do desenho para não
sujar.
 Não apoiar objetos sobre o desenho que possam
vir a danificá-lo ou sujá-lo.
 Retirar a fita adesiva com cuidado, de dentro para
fora, para não danificar a folha.
 Limpar a mesa ao terminar o trabalho.

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