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FUNDAÇÕES

ENGENHARIA CIVIL
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
CAPACIDADE DE CARGA
PROPAGAÇÃO DAS TENSÕES NO SOLO

L=B: 𝑍 = 2𝐵

L=2 a 4B: 𝑍 = 3𝐵

L≥5B: 𝑍 = 4𝐵
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Estimar a capacidade de carga de um elemento de


fundação por sapata (indicado na figura), com as
seguintes condições de solo na segunda camada:
a) argila rija com NSPT=15
b) argila mole com NSPT=4
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Inicialmente, calcula-se a capacidade de carga considerando apenas a primeira camada (areia


compacta 𝜑 = 38°)
 Areia compacta: ruptura geral
→ φ = 38°:

Fatores de carga
→ Sapata quadrada:
𝑆𝑐 = 1 + 0,80 = 𝟏, 𝟖𝟎
𝑆𝑞 = 1 + 0,78 = 𝟏, 𝟕𝟖
𝑆𝛾 = 𝟎, 𝟔𝟎 Fatores de forma
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

→ Sobrecarga:
𝑞 = 𝛾𝐷 = 18 ∙ 1,5 = 𝟐𝟕 𝒌𝑵Τ𝒎2
→ Capacidade de carga da primeira camada:
1
𝜎𝑅1 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁𝛾 𝑆𝛾 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝑆𝑞
2
1
𝜎𝑅1 = ∙ 18 ∙ 3 ∙ 78,03 ∙ 0,60 + 27 ∙ 48,93 ∙ 1,78
2
𝜎𝑅1 = 3616 𝑘𝑃𝑎
𝝈𝑹𝟏 = 𝟑, 𝟔 𝑴𝑷𝒂
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Agora, considera-se uma sapata fictícia no topo da segunda camada, nas duas condições
solicitantes.
a) 2ª camada: argila rija → ruptura geral
→ Sapata fictícia:
𝐵′ = 𝐵 + 𝑍 = 3 + 3,5 = 6,5 𝑚
𝐿′ = 𝐿 + 𝑍 = 3 + 3,5 = 6,5 𝑚
→ φ = 0°:

Fatores de carga
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

→ Sapata quadrada:
𝑆𝑐 = 1 + 0,20 = 𝟏, 𝟐𝟎
𝑆𝑞 = 1 + 0, = 𝟏, 𝟎𝟎
Fatores de forma
𝑆𝛾 = 𝟎, 𝟔𝟎
→ Sobrecarga:
𝑞 = 𝛾𝐷 = 18 ∙ 5 = 𝟗𝟎 𝒌𝑵Τ𝒎2
→ Coesão:
𝐶 = 10 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 = 10 ∙ 15 = 𝟏𝟓𝟎 𝒌𝑷𝒂
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

→ Capacidade de carga da segunda camada:


1
𝜎𝑅2 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁𝛾 𝑆𝛾 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝑆𝑞
2
𝜎𝑅2 = 150 ∙ 5,14 ∙ 1,20 + 90 ∙ 1,00 ∙ 1,00
𝜎𝑅2 = 1015,2 𝑘𝑃𝑎
𝝈𝑹𝟐 = 𝟏, 𝟎𝟏 𝑴𝑷𝒂
Caso 1: 𝜎𝑅2 ≥ 𝜎𝑅1 Caso 2.1: ∆𝜎 ≤ 𝜎𝑅2

Adota-se: Adota-se:
𝝈𝑹 = 𝝈𝑹𝟏 𝝈𝑹 = 𝝈𝑹𝟏,𝟐
Capacidade de carga da
primeira camada (𝜎𝑅1 ) Caso 2: 𝜎𝑅1 ≥ 𝜎𝑅2 Caso 2.2: ∆𝜎 > 𝜎𝑅2

Capacidade de carga da Calcula-se a capacidade de carga Adota-se:


segunda camada (𝜎𝑅2 ), média no bulbo de tensões. 𝝈𝑹𝟐
para sapata fictícia apoiada 𝝈𝑹 = 𝝈𝑹𝟏,𝟐 ∙
𝑎𝜎𝑅1 + 𝑏𝜎𝑅2 ∆𝝈
no início da segunda 𝜎𝑅1,2 =
𝑎+𝑏
camada.
𝐵′ = 𝐵 + 𝑍 Calcula-se a variação de tensão
𝐿′ = 𝐿 + 𝑍 que chega ao topo da segunda
Compara-se as capacidades camada.
𝜎𝑅1,2 𝐵𝐿
de carga obtidas. ∆𝜎 ≅
𝐵+𝑍 𝐿+𝑍

Compara-se a variação de tensão


(∆𝜎) com a capacidade de carga
da segunda camada (𝜎𝑅2 )
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Compara-se os valores obtidos para a capacidade de carga da primeira


e da segunda camada.
𝜎𝑅1 = 3,6 𝑀𝑃𝑎 > 𝜎𝑅2 = 1,01 𝑀𝑃𝑎
Neste caso, calcula-se
→ Capacidade de carga média no bulbo de tensões:
𝑎𝜎𝑅1 + 𝑏𝜎𝑅2 3,5 ∙ 3,6 + 2,5 ∙ 1,01
𝜎𝑅1,2 = = = 𝟐, 𝟓𝟐𝑴𝑷𝒂
𝑎+𝑏 3,5 + 2,5
→ Tensão que está atuando no início da segunda camada:
𝜎𝑅1,2 𝐵𝐿 2,52 ∙ 3 ∙ 3
∆𝜎 ≅ = = 𝟎, 𝟓𝟒𝑴𝑷𝒂
𝐵+𝑍 𝐿+𝑍 6,5 ∙ 6,5
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Compara-se a variação de tensão (∆𝜎) com a capacidade de carga da segunda camada (𝜎𝑅2 )
∆𝜎 = 0,54 𝑀𝑃𝑎 < 𝜎𝑅2 = 1,01 𝑀𝑃𝑎
Neste caso, adota-se
→ Capacidade de carga do sistema:
𝜎𝑅 = 𝜎𝑅1,2
𝝈𝑹 = 𝟐, 𝟓𝟐 𝑴𝑷𝒂
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Agora, considera-se uma sapata fictícia no topo da segunda camada, nas duas condições
solicitantes.
b) 2ª camada: argila mole → ruptura por puncionamento
→ Sapata fictícia:
𝐵′ = 𝐵 + 𝑍 = 3 + 3,5 = 6,5 𝑚
𝐿′ = 𝐿 + 𝑍 = 3 + 3,5 = 6,5 𝑚
→ φ ∗= 0°:

Fatores de carga
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

→ Sapata quadrada:
𝑆𝑐 = 1 + 0,20 = 𝟏, 𝟐𝟎
𝑆𝑞 = 1 + 0, = 𝟏, 𝟎𝟎
Fatores de forma
𝑆𝛾 = 𝟎, 𝟔𝟎
→ Sobrecarga:
𝑞 = 𝛾𝐷 = 18 ∙ 5 = 𝟗𝟎 𝒌𝑵Τ𝒎2
→ Coesão:
𝐶 = 10 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 = 10 ∙ 4 = 𝟒𝟎 𝒌𝑷𝒂
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

→ Capacidade de carga da segunda camada:


2 1
𝜎′𝑅2 = 𝑐 ∙ 𝑁′𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁′𝛾 𝑆𝛾 + 𝑞 ∙ 𝑁′𝑞 ∙ 𝑆𝑞
3 2
2
𝜎′𝑅2 = ∙ 40 ∙ 5,14 ∙ 1,20 + 90 ∙ 1,00 ∙ 1,00
3
𝜎′𝑅2 = 254,5 𝑘𝑃𝑎
𝝈′𝑹𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟓 𝑴𝑷𝒂
Caso 1: 𝜎𝑅2 ≥ 𝜎𝑅1 Caso 2.1: ∆𝜎 ≤ 𝜎𝑅2

Adota-se: Adota-se:
𝝈𝑹 = 𝝈𝑹𝟏 𝝈𝑹 = 𝝈𝑹𝟏,𝟐
Capacidade de carga da
primeira camada (𝜎𝑅1 ) Caso 2: 𝜎𝑅1 ≥ 𝜎𝑅2 Caso 2.2: ∆𝜎 > 𝜎𝑅2

Capacidade de carga da Calcula-se a capacidade de carga Adota-se:


segunda camada (𝜎𝑅2 ), média no bulbo de tensões. 𝝈𝑹𝟐
para sapata fictícia apoiada 𝝈𝑹 = 𝝈𝑹𝟏,𝟐 ∙
𝑎𝜎𝑅1 + 𝑏𝜎𝑅2 ∆𝝈
no início da segunda 𝜎𝑅1,2 =
𝑎+𝑏
camada.
𝐵′ = 𝐵 + 𝑍 Calcula-se a variação de tensão
𝐿′ = 𝐿 + 𝑍 que chega ao topo da segunda
Compara-se as capacidades camada.
𝜎𝑅1,2 𝐵𝐿
de carga obtidas. ∆𝜎 ≅
𝐵+𝑍 𝐿+𝑍

Compara-se a variação de tensão


(∆𝜎) com a capacidade de carga
da segunda camada (𝜎𝑅2 )
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Compara-se os valores obtidos para a capacidade de carga da primeira e


da segunda camada.
𝜎𝑅1 = 3,6 𝑀𝑃𝑎 > 𝜎𝑅2 = 0,25 𝑀𝑃𝑎
Neste caso, calcula-se
→ Capacidade de carga média no bulbo de tensões:
𝑎𝜎𝑅1 + 𝑏𝜎𝑅2 3,5 ∙ 3,6 + 2,5 ∙ 0,25
𝜎𝑅1,2 = = = 𝟐, 𝟐𝑴𝑷𝒂
𝑎+𝑏 3,5 + 2,5
→ Tensão que está atuando no início da segunda camada:
𝜎𝑅1,2 𝐵𝐿 2,2 ∙ 3 ∙ 3
∆𝜎 ≅ = = 𝟎, 𝟒𝟕𝑴𝑷𝒂
𝐵+𝑍 𝐿+𝑍 6,5 ∙ 6,5
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

Compara-se a variação de tensão (∆𝜎) com a capacidade de carga da segunda camada (𝜎𝑅2 )
∆𝜎 = 0,47 𝑀𝑃𝑎 > 𝜎𝑅2 = 0,25 𝑀𝑃𝑎
Neste caso, adota-se
→ Capacidade de carga do sistema:
𝜎𝑅2
𝜎𝑅 = 𝜎𝑅1,2 ∙
∆𝜎
0,25
𝜎𝑅 = 2,2 ∙
0,47
𝝈𝑹 = 𝟏, 𝟏𝟕 𝑴𝑷𝒂
EXERCÍCIO: DUAS CAMADAS

a) b)

argila rija NSPT=15 argila mole NSPT=4

𝝈𝑹 = 𝟐, 𝟓𝟐 𝑴𝑷𝒂 𝝈𝑹 = 𝟏, 𝟏𝟕 𝑴𝑷𝒂
INFLUÊNCIA DO LENÇOL FREÁTICO

1
𝜎𝑅 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁𝛾 𝑆𝛾 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝑆𝑞
2

A água altera o peso específico do solo. Pela expressão de Terzaghi pode-se


perceber que ao mudar-se , dois termos sofrerão influência:
1
 ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁𝛾 𝑆𝛾
2
 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝑆𝑞 (sendo q = 𝛾 ∙ 𝐷)
INFLUÊNCIA DO LENÇOL FREÁTICO
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

Estimar a capacidade de carga de um elemento de


fundação por sapata (indicado na figura), com as
seguintes posições do N.A.:
a) -5 m
b) -7,5 m
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

a) N.A. -5 m (dentro do bulbo de tensões)


Tem-se variação do peso específico da areia, portanto,
calcula-se a média ponderado do peso específico.
→ Peso específico médio (𝛾𝑚𝑒𝑑 )

𝑍 = 2𝐵 = 2 ∙ 3 = 6 𝑚
𝑎′ 𝛾 + 𝑏′ 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑎 a'
𝛾𝑚𝑒𝑑 =
𝑎′ + 𝑏′ N.A.
-5
3,5 ∙ 18 + 2,5 21 − 10
𝛾𝑚𝑒𝑑 = b'
3,5 + 2,5
𝛾𝑚𝑒𝑑 = 𝟏𝟓 𝒌𝑵Τ𝒎³
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

 Areia compacta: ruptura geral


→ φ = 38°:

Fatores de carga

→ Sapata quadrada:
𝑆𝑐 = 1 + 0,80 = 𝟏, 𝟖𝟎
𝑆𝑞 = 1 + 0,78 = 𝟏, 𝟕𝟖
𝑆𝛾 = 𝟎, 𝟔𝟎 Fatores de forma
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

→ Sobrecarga:
𝑞 = 𝛾𝐷 = 18 ∙ 1,5 = 𝟐𝟕 𝒌𝑵Τ𝒎2
→ Capacidade de carga:
1
𝜎𝑅 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁𝛾 𝑆𝛾 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝑆𝑞
2
1
𝜎𝑅 = ∙ 15 ∙ 3 ∙ 78,03 ∙ 0,60 + 27 ∙ 48,93 ∙ 1,78
2
Usa-se o 𝛾𝑚𝑒𝑑 . 𝜎𝑅 = 3405 𝑘𝑃𝑎
𝝈𝑹 = 𝟑, 𝟒 𝑴𝑷𝒂
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

b) N.A. -7,5 m (limite inferior do bulbo de


tensões)

𝑍 = 2𝐵 = 2 ∙ 3 = 6 𝑚
Não há variação do peso específico da areia, portanto,
usa-se o peso específico natural do solo.

N.A.
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

 Areia compacta: ruptura geral


→ φ = 38°:

Fatores de carga

→ Sapata quadrada:
𝑆𝑐 = 1 + 0,80 = 𝟏, 𝟖𝟎
𝑆𝑞 = 1 + 0,78 = 𝟏, 𝟕𝟖
𝑆𝛾 = 𝟎, 𝟔𝟎 Fatores de forma
EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DO N.A.

→ Sobrecarga:
𝑞 = 𝛾𝐷 = 18 ∙ 1,5 = 𝟐𝟕 𝒌𝑵Τ𝒎2
→ Capacidade de carga:
1
𝜎𝑅 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵𝑁𝛾 𝑆𝛾 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝑆𝑞
2
1
𝜎𝑅 = ∙ 18 ∙ 3 ∙ 78,03 ∙ 0,60 + 27 ∙ 48,93 ∙ 1,78
2
Areia compacta 𝜎𝑅 = 3616 𝑘𝑃𝑎
seca. 𝝈𝑹 = 𝟑, 𝟔 𝑴𝑷𝒂
SOLOS COLAPSÍVEIS

Definição de solo colapsível


Você sabe o que é solo colapsível?
https://www.youtube.com/watch?v=oBYaNUiYYLk
SOLOS COLAPSÍVEIS

 Para solos de elevada porosidade, não saturados, deve ser analisada a possibilidade de
colapso por encharcamento, pois estes solos são potencialmente colapsíveis. Em
princípio devem ser evitadas fundações superficiais apoiadas nesse tipo de
solo.
 Fundações diretas assentadas em solos colapsíveis podem se comportar
satisfatoriamente por algum tempo, mas bruscamente sofrer recalque adicional de
considerável magnitude, em virtude de chuvas intensas, vazamentos de tubulações
enterradas etc, provocando trincas e fissuras acentuadas (CINTRA, 1998).
 areias fofas, argilas moles, siltes fofos ou moles, aterros
INVESTIGAR A COLAPSIVIDADE!!!
SÍNTESE

 Definimos como capacidade de carga de uma fundação direta a resistência


máxima mobilizável pelo maciço de solo no contato com a base do
elemento estrutural de fundação (sapata ou tubulão), ou seja, a tensão que
provoca a ruptura do maciço de solo.
 São três os modos de ruptura em fundações diretas: 1º) ruptura geral (solos
rígidos); 2º) ruptura por puncionamento (solos compressíveis); e 3º) ruptura
local (solos intermediários). Na primeira temos uma ruptura frágil, para baixos
valores de recalque, com tombamento da sapata, enquanto que na segunda, o caso
oposto, ocorre uma ruptura dúctil, com recalques incessantes, mas a fundação
mantém-se no prumo.
SÍNTESE

 O cálculo da capacidade de carga é feito pela equação de Terzaghi, desenvolvida


sob as hipóteses de ruptura geral, sapata rasa e corrida, mas com os fatores de
carga e forma recomendados por Vesic.
 Na ruptura por puncionamento, usamos a mesma equação, mas com a redução
empírica de Terzaghi nos parâmetros de resistência ( C e φ). No caso intermediário,
de ruptura local, podemos efetuar separadamente dois cálculos (geral e
puncionamento) para encontrar um valor médio.
SÍNTESE

 A existência de uma segunda camada distinta, sob a base da sapata, deve ser
considerada somente se for atingida pelo bulbo de tensões. Nesse caso,
calculamos a capacidade de carga referente à primeira camada e comparamos com o
valor obtido para uma sapata fictícia apoiada no topo da segunda camada, utilizando a
propagação de tensões simplificada (1:2).A continuidade dos cálculos vai depender da
conclusão dessa comparação.
PRÓXIMO PASSO
ESTIMATIVA DE RECALQUES EM FUNDAÇÕES RASAS

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