Você está na página 1de 29

Microeconomia II

O problema do consumidor e a função de utilidade indireta


Problema do Consumidor
Dada a relação de preferências representada por uma função de
utilidade 𝑢 e uma renda 𝑚 > 0, o objetivo do consumidor é:

max 𝑢(𝑋)
𝑠. 𝑎. 𝑃𝑋 ≤ 𝑚
Lembre-se:
𝑥 denota uma cesta (vetor) de consumo 𝑥 = 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , … , 𝑥𝑖
𝑝 denota o vetor de preços 𝑝 = 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 , … , 𝑝𝑖
Problema do Consumidor – 2 bens
Dada a relação de preferências representada por uma função de utilidade 𝑢 e
uma renda 𝑚 > 0, o objetivo do consumidor é:
max 𝑢(𝑥1 , 𝑥2 )
𝑠. 𝑎. 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚
O objetivo aqui é encontrar 𝑋 ∗ que forneça a maior utilidade possível para o
consumidor, respeitando a sua restrição orçamentária
No caso “padrão” , isto é, quando observamos preferências bem-comportadas
(monotônicas e convexas), a solução do problema do consumidor pode ser
obtida através do uso do método de Lagrange:
Problema do Consumidor – Solução Geral
1. Monte o Lagrangeano:
ℒ 𝑋, 𝜆 = 𝑢 𝑋 + 𝜆(𝑚 − 𝑃𝑋)
2. Obtenha as condições de 1ª Ordem (CPO):
𝜕ℒ 𝜕𝑢 𝜕ℒ 𝜕𝑢
= − 𝜆𝑝1 = 0 = − 𝜆𝑝𝑛 = 0
𝜕𝑥1 𝜕𝑥1 𝜕𝑥𝑛 𝜕𝑥𝑛
𝜕ℒ 𝜕𝑢 𝜕ℒ
= − 𝜆𝑝2 = 0 = 𝑚 − 𝑃𝑋 = 0
𝜕𝑥2 𝜕𝑥2 𝜕𝜆

Problema do Consumidor – Solução Geral
Na prática, obtemos a condição de otimalidade para o consumidor:
𝜕𝑢
𝜕𝑥𝑖 𝑝𝑖
𝑇𝑀𝑆𝑗,𝑖 = =
𝜕𝑢 𝑝𝑗
𝜕𝑥𝑗
Para o caso de 2 bens, teríamos:
𝜕𝑢
𝜕𝑥1 𝑝1
𝑇𝑀𝑆2,1 = =
𝜕𝑢 𝑝2
𝜕𝑥2
Problema do
Consumidor –
Solução Gráfica
Como a inclinação da
curva de indiferença é
dada pela TMS e a
inclinação da Restrição
orçamentária é dada
por 𝑝1Τ𝑝2 , temos que
no ponto ótimo a curva
de indiferença
tangencia a restrição
orçamentária.
Fonte: http://robguena.fearp.usp.br/anpec/EquilibrioHND.pdf
Demanda Marshalliana
Dizemos que a cesta 𝑋 ∗ que satisfaz as condições de primeira ordem
representa em cada um de seus elementos 𝑥1∗ , 𝑥2∗ as demandas do
consumidor por cada um dos bens no equilíbrio.
Define-se cada um desses elementos como “Demanda Marshalliana”.
Precisamente, cada 𝑥𝑖∗ (Demanda Marshaliana do bem i) é uma função do
vetor de preços 𝑝 = 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 , … , 𝑝𝑖 e da renda 𝑚. Logo:

𝑥𝑖∗ = 𝑥𝑖∗ (𝑃, 𝑚)


Demanda Marshalliana
Precisamente, cada 𝑥𝑖∗ (Demanda Marshaliana do bem i) é uma função do
vetor de preços 𝑃 = 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 , … , 𝑝𝑖 e da renda 𝑚. Logo:

𝑥𝑖∗ = 𝑥𝑖∗ (𝑃, 𝑚)


Ou seja, a demanda pelo bem i é uma função de todos os preços, e não
apenas do preço do bem i.
Na Demanda Marshalliana, os preços e a renda são variáveis exógenas.
A função de utilidade indireta
A função de Demanda Marshalliana 𝑋𝑖∗ (𝑃, 𝑚) nos fornece a cesta de consumo
que maximiza a utilidade dado uma restrição orçamentária. Quando
substituirmos a cesta 𝑥1∗ , 𝑥2∗ dentro da função utilidade u 𝑥1 , 𝑥2 , chegamos
à utilidade obtida quando o consumidor escolhe a cesta que maximiza sua
utilidade quando os preços são 𝑝1 , 𝑝2 e a renda é 𝑚.

Denominamos esta função como função de utilidade indireta. Essa função


apresenta o maior nível de utilidade que pode ser obtido por uma função de
utilidade, dado variações na renda 𝑚 e nos preços 𝑝 = 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 , … , 𝑝𝑖
A função de utilidade indireta
A função utilidade indireta é denotada por 𝑣 = 𝑃, 𝑚 :
𝑣 = 𝑃, 𝑚 ≡ 𝑢 𝑥 𝑃, 𝑚

Enquanto a função utilidade é uma função que retorna a utilidade para cada
cesta de consumo 𝑋𝑖 , a função de utilidade indireta é uma função dos preços
e da renda. Assim, é indireta pois retorna a utilidade dado o vetor de preços e
a renda.
Vamos refletir...

Dado o nível da renda m


e preços dos bens 𝑝1 e
𝑝2 , qual o maior nível de
utilidade possível?

É justamente aquele
nível de utilidade
alcançado pela cesta 𝑋 ∗
Fonte: http://robguena.fearp.usp.br/anpec/EquilibrioHND.pdf
Pense dessa forma...
Dado o vetor de preços 𝑃 = 𝑝1 , 𝑝2 e a renda 𝑚, 𝑥1∗ , 𝑥2∗ é a cesta de
consumo escolhida pelo consumidor racional e 𝑣 = 𝑃, 𝑚 é a utilidade que
resulta do consumo da cesta 𝑥1∗ , 𝑥2∗ .
Entretanto, se eu soubesse de antemão o formato da função de utilidade
indireta 𝑣 = 𝑃, 𝑚 , então eu poderia calcular a utilidade obtida sem ter que
resolver o problema do consumidor e obter 𝑥1∗ , 𝑥2∗ .
Vamos fazer um exemplo...
Suponha uma função utilidade do tipo Cobb-Douglas 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑥1 𝑥2 .
Obtenha as demandas marshallianas e a função de utilidade indireta:
1º Passo: O problema do consumidor
max 𝑢(𝑥1 , 𝑥2 ) 𝑠. 𝑎. 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚
max 𝑥1 𝑥2 𝑠. 𝑎. 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚
2º Passo: montar o lagrangeano
ℒ 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑥1 𝑥2 + 𝜆(𝑚 − 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 )
3º Passo: Obtenha as condições de 4º Passo: Calculando as demandas
primeira ordem: marshallianas
𝜕ℒ 𝑥2
𝑥2 𝑥1
(1) = 𝑥2 − 𝜆𝑝1 = 0 ⇒ 𝜆 = 𝜆= = ⇒ 𝑝1 𝑥1 = 𝑝2 𝑥2
𝜕𝑥1 𝑝1 𝑝1 𝑝2
𝜕ℒ 𝑥1 𝑚 − 𝑝1 𝑥1 − 𝑝1 𝑥1 = 0 ⇒ 2𝑝1 𝑥1 = 𝑚
(2) = 𝑥1 − 𝜆𝑝2 = 0 ⇒ 𝜆 =
𝜕𝑥2 𝑝2 1𝑚
𝑥1∗ =
(3)
𝜕ℒ
= 𝑚 − 𝑝1 𝑥1 − 𝑝2 𝑥2 = 0 2 𝑝1
𝜕𝜆
Por simetria... Temos que 𝑥2∗ :
1𝑚
𝑥2∗ =
2 𝑝2
Função de utilidade indireta
5º Passo: Para obter a utilidade indireta, basta substituir as demandas
marshalianas na função de utilidade
𝑣 = 𝑢 𝑥1∗ , 𝑥2∗
1𝑚 1𝑚
𝑣= 𝑥1∗ 𝑥2∗ =
2 𝑝1 2 𝑝2
1 𝑚2
𝑣=
4 𝑝1 𝑝2
Vamos fazer um exemplo um pouco mais difícil
Suponha uma função utilidade do tipo Cobb-Douglas 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑 .
Obtenha as demandas marshallianas e a função de utilidade indireta:
1º Passo: O problema do consumidor
max 𝑢(𝑥1 , 𝑥2 ) 𝑠. 𝑎. 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚
max 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑 𝑠. 𝑎. 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚
2º Passo: montar o lagrangeano
ℒ 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑 + 𝜆(𝑚 − 𝑝1 𝑥1 − 𝑝2 𝑥2 )
3º Passo: Obtenha as condições de primeira ordem:
𝜕ℒ 𝑐𝑥1𝑐−1 𝑥2𝑑
(1) = 𝑐𝑥1𝑐−1 𝑥2𝑑 − 𝜆𝑝1 = 0 ⇒ 𝜆 =
𝜕𝑥1 𝑝1

𝜕ℒ 𝑥1𝑐 𝑑𝑥2𝑑−1
(2) = 𝑥1𝑐 𝑑𝑥2𝑑−1 − 𝜆𝑝2 = 0 ⇒ 𝜆 =
𝜕𝑥2 𝑝2
𝜕ℒ
(3) = 𝑚 − 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 0
𝜕𝜆
Igualando (1) e (2)...
𝑐𝑥1𝑐−1 𝑥2𝑑 𝑥1𝑐 𝑑𝑥2𝑑−1 𝑐𝑥1𝑐−1 𝑥2𝑑 𝑝1
𝜆= = ⇒ 𝑐 𝑑−1 =
𝑝1 𝑝2 𝑥1 𝑑𝑥2 𝑝2
𝑐𝑥2𝑑 𝑥21−𝑑 𝑐𝑥2 𝑝1
𝑐 1−𝑐 = 𝑑𝑥 = 𝑝
𝑑𝑥1 𝑥1 1 2
4º Passo: Calculando as demandas marshallianas
𝑐𝑥2 𝑝1 𝑐
= ⇒ 𝑝1 𝑥1 = 𝑝2 𝑥2
𝑑𝑥1 𝑝2 𝑑
𝑐 𝑐+𝑑
𝑝2 𝑥2 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚 ⇒ 𝑝2 𝑥2 = 𝑚
𝑑 𝑑
𝑑 𝑚
𝑥2∗ =
𝑐 + 𝑑 𝑝2
Por simetria... Temos que 𝑥2∗ :
𝑐 𝑚
𝑥1∗ =
𝑐 + 𝑑 𝑝1
Função de utilidade indireta
5º Passo: Para obter a utilidade indireta, basta substituir as demandas
marshalianas na função de utilidade
𝑣 = 𝑢 𝑥1∗ , 𝑥2∗
𝑐 𝑑
∗𝑐 ∗𝑑
𝑐 𝑚 𝑑 𝑚
𝑣= 𝑥1 𝑥2 =
𝑐 + 𝑑 𝑝1 𝑐 + 𝑑 𝑝2
𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑
𝑣=
𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑐 𝑝2 𝑑
Função de utilidade indireta
No exercício anterior...
𝑐 =1e𝑑 =1

𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑 11 11 𝑚1+1
𝑣= 𝑐+𝑑 𝑐 𝑑
=
𝑐+𝑑 𝑝1 𝑝2 1 + 1 1+1 𝑝11 𝑝21
𝑚2 1 𝑚2
𝑣= 2
=
2 𝑝1 𝑝2 4 𝑝1 𝑝2
Demonstre os resultados abaixo
Função de utilidade Função de demanda Função indireta de utilidade

( c
) m c d m d
c m d m

( )
x1 (m, p1 , p2 ) =
(c + d ) p1
x2 (m, p1 , p2 ) =
(c + d ) p2 u x1 , x2 = ( ) ( )
u x1 , x2 = x1c x2d (c + d ) p1 (c + d ) p2

m
m
x1 (m, p1 , p2 ) =  ; x2 (m, p1 , p2 ) = 0 ( )
u x1 , x2 = a. 
u (x1 , x2 ) = ax1 + bx2
se (p1/p2)< (x1/x2)
 p1   p1 
m
m
x1 (m, p1 , p2 ) = 0; x2 (m, p1 , p2 ) =   se (p1/p2)> (x1/x2) ( )
u x1 , x2 = b. 
 p2   p2 
m
x1* =
U(x1,x2) = mín {ax1,x2}
p1 + ap2
( )
u x1 , x2 = min{
am
,
am
p1 + ap2 p1 + ap2
)
am
x2* =
p1 + ap2
m p22 p
u ( x1 , x2 ) = x1 + x 2 m
x1 = − 2
p22
x2 =
p2 u ( x1 , x2 ) = ( − 2 ) + ( 2 ) 2
2 p1 2 p1 2 p1 p1 2 p1 2 p1
Propriedades da função de utilidade indireta
1. Contínua para o vetor de preços e a renda
2. Homogênea de grau zero:
3. Estritamente crescente em relação à renda
4. Não-decrescente em relação aos preços
Contínua para o vetor de preços e a renda

Pequenas mudanças na renda 𝑚 e no vetor de preços 𝑝 = 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 , … , 𝑝𝑖


geram pequenas alterações na utilidade.
Homogênea de grau zero
Dado que 𝑥 𝑃, 𝑚 = 𝑥 𝛼𝑃, 𝛼𝑚 para todo 𝛼 > 0, então...
𝑣 = 𝛼𝑃, 𝛼𝑚 = 𝑢 𝑥 𝛼𝑃, 𝛼𝑚 = 𝑢 𝑥 𝑃, 𝑚 = 𝑣 = 𝑃, 𝑚

O que isso quer dizer?


Se os preços E a renda forem multiplicados por um mesmo valor, não haverá
qualquer efeito sobre a utilidade. Ou seja, os consumidores não sofrem de
ilusão monetária
Homogênea de grau zero - Exemplo
Suponha uma função utilidade do tipo Cobb-Douglas 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑
𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑
𝑣(𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚) =
𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑐 𝑝2 𝑑
Se todos forem multiplicados por 𝛼
𝑐 𝑐 𝑑𝑑 (𝛼𝑚)𝑐+𝑑 𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑 𝛼 𝑐+𝑑
𝑣 𝛼𝑝1 , 𝛼𝑝2 , 𝛼𝑚 = =
𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝛼𝑝1 𝑐 𝛼𝑝2 𝑑 𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑐 𝑝2 𝑑 𝛼 𝑐 𝛼 𝑑
𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑 𝛼 𝑐+𝑑
𝑣 𝛼𝑝1 , 𝛼𝑝2 , 𝛼𝑚 = 𝑐+𝑑 𝑐 𝑑 𝑐+𝑑
= 𝑣(𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚)
𝑐+𝑑 𝑝1 𝑝2 𝛼
Estritamente crescente em relação à renda
O que isso quer dizer?
Se a renda aumentar, a utilidade do consumidor irá aumentar
proporcionalmente ou mais do que proporcionalmente a renda.

Ou seja, se a renda dobrar, a utilidade do consumidor irá dobrar ou crescer


mais do que o dobro
Estritamente crescente em relação à renda
Suponha uma função utilidade do tipo Cobb−Douglas 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑

𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝛼𝑚 𝑐+𝑑 𝑐+𝑑
𝑐 𝑐 𝑑 𝑑 𝑚𝑐+𝑑
𝑣 𝑝1 , 𝑝2 , 𝛼𝑚 = = 𝛼
𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑐 𝑝2 𝑑 𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑐 𝑝2 𝑑

𝑣 𝑝1 , 𝑝2 , 𝛼𝑚 = 𝛼 𝑐+𝑑 𝑣 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚
Não-crescente em relação aos preços
Suponha uma função utilidade do tipo Cobb−Douglas 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑
𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑 𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑 1
𝑣 𝛼𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚 = 𝑐+𝑑 𝑐 𝑑
=
𝑐+𝑑 (𝛼𝑝1 ) 𝑝2 𝑐 + 𝑑 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑐 𝑝2 𝑑 𝛼 𝑐

1 𝑐 𝑐 𝑑𝑑 𝑚𝑐+𝑑 1
𝑣 𝛼𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚 = 𝑐 𝑐+𝑑 𝑐 𝑑
= 𝑐 𝑣 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚
𝛼 𝑐+𝑑 𝑝1 𝑝2 𝛼
Não-crescente em relação aos preços
O que isso quer dizer?
Quando o preço de um bem normal aumenta, a quantidade demanda pelo
consumidor diminui. Portanto, um aumento nos preços não devem levar a um
aumento na utilidade do consumidor.

Você também pode gostar