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GNE292 – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II

VASOS DE PRESSÃO – RESUMO


Prof. Luiz Eduardo

VASOS ESFÉRICOS DE PAREDES FINAS

𝒑𝒓
𝝈𝝋 =
𝟐𝒕
1.1 VASOS CILÍNDRICOS DE PAREDES FINAS

𝒑.𝒓 𝒑.𝒓
𝝈𝒛 = ; 𝝈𝜽 = ; 𝝈𝒓 = 𝟎, 𝟎 (𝒂𝒅𝒎𝒊𝒕𝒊𝒅𝒂)
𝟐𝒕 𝒕

CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO APLICADOS


2.1 CRITÉRIO DE VON MISES
Esse critério estabelece que o material entrará em escoamento quando a tensão equivalente de von
Mises superar o valor da tensão de escoamento do material. Assim:
𝛔𝐞𝐪 < 𝐟𝐲
Em termos de coordenadas cilíndricas, a tensão equivalente é dada por:
𝟏⁄
𝝈𝒆𝒒 = (𝝈𝜽 𝟐 − 𝝈𝜽 𝝈𝒛 + 𝝈𝒛 𝟐 ) 𝟐

𝟏⁄
𝟐 𝟐 )𝟏⁄𝟐
𝒑. 𝒓 𝟐 𝒑. 𝒓 𝒑. 𝒓 𝒑. 𝒓 𝟐 𝟐
𝝈𝒆𝒒 = (𝝈𝜽 − 𝝈𝜽 𝝈𝒛 + 𝝈𝒛 = [( ) − . +( ) ]
𝒕 𝒕 𝟐𝒕 𝟐𝒕
Simplificando:

√𝟑 𝒑 𝒓 𝒑𝒓
𝝈𝒆𝒒 = ( ) ≅ 𝟎, 𝟖𝟔𝟔 ( )
𝟐 𝒕 𝒕
Essa equação pode ser rearranjada para o dimensionamento de t ou de r.

TEXTO PROVISÓRIO EM FASE DE REVISÃO. © LUIZ EDUARDO T. FERREIRA. DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
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2.2 CRITÉRIO DE TRESCA
Segundo esse critério o escoamento terá lugar quando a tensão equivalente de Tresca
superar o valor da tensão de escoamento do material. Assim:
𝝈𝑻𝒓𝒆𝒔𝒄𝒂 < 𝒇𝒚
A tensão equivalente de Tresca é dada pela diferença entre a maior tensão principal e a
menor delas. Observe-se que a menor tensão é σr, admitida nula. Portanto:
𝝈𝑻𝒓𝒆𝒔𝒄𝒂 = |𝝈𝜽− 𝝈𝒓 | ⟶ 𝝈𝜽 − 𝟎 < 𝒇𝒚

Substituindo a equação de σθ:


𝒑. 𝒓
< 𝒇𝒚 𝒆:
𝒕
𝒕
𝒑𝒎á𝒙 < 𝒇𝒚
𝒓
EXEMPLOS 1. Vaso de pressão cilíndrico de paredes finas: A) Raio médio: r= 150,0 cm, B)
Espessura: t= 10,0 mm; C) Pressão interna: p= 25,00 daN/cm2. D) Tensão de escoamento do
material: fy= 3500,00 daN/cm2. Determinar a estabilidade por meio dos critérios de von Mises
e de Tresca, assim como os coeficientes de segurança envolvidos no problema.
SOLUÇÃO:
a) Tensões equivalentes:
• von Mises:
√3 𝑝 𝑟 √3 25,00. 150,0
𝜎𝑒𝑞 = (𝑡) = = 3247,595 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
2 2 1,0
3500,00
𝛾 = 3247,595 = 1,0777 → 𝛾 ≅ 7,8% portanto: estável.

• Tresca:
𝑝𝑟 25,00. 150,0 𝑑𝑎𝑁
𝜎𝑇𝑟𝑒𝑠𝑐𝑎 = = = 3750,00 𝑐𝑚2
𝑡 1,0
𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝜎𝑇𝑟𝑒𝑠𝑐𝑎 > 𝑓𝑦 , 𝑛ã𝑜 ℎá 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (𝛾 ≅ 0,933).
EXEMPLO 2. Vaso de pressão cilíndrico de paredes finas: A) Diâmetro médio: d=150,0 cm; B)
Pressão interna de p= 50,00 daN/cm2; C) Tensão de escoamento do material: fy= 4348,0
daN/cm2. Determinar a espessura das paredes laterais por von Mises e Tresca, de tal maneira
que as tensões equivalentes não ultrapassem 85% da tensão de escoamento.
SOLUÇÃO:
a) Tensões equivalentes máximas, σeq, máx:
• von Mises e Tresca:
𝜎𝑒𝑞,𝑚á𝑥 = 0,85. 𝑓𝑦 = 0,85. 4348,00 = 3695,800 daN/𝑐𝑚2
b) Dimensionamento: critério de von Mises:
√3 𝑝 𝑟 √3
𝜎𝑒𝑞 = (𝑡) → 𝑡 = 2𝜎 𝑝 𝑟
2 𝑒𝑞
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Fazendo-se σeq= σeq, máx tem-se:
√3 √3 150,0
𝑡 = 2𝜎 𝑝 𝑟 = 2,0. 50,0.
𝑒𝑞,𝑚á𝑥 3695,800 2,0

𝒕 ≥ 𝟎, 𝟖𝟕𝟖𝟕 ≅ 𝟎, 𝟗 𝒄𝒎
c) Dimensionamento: critério de Tresca:
𝑝𝑟 1
𝜎𝑒𝑞 = → 𝑡 =𝜎 𝑝𝑟
𝑡 𝑒𝑞

Fazendo-se σeq, máx tem-se:


𝑝𝑟 50,0. 150,0
𝑡=𝜎 = 3695,800.
𝑒𝑞,𝑚á𝑥 2,0

𝒕 ≥ 𝟏, 𝟎𝟏𝟒𝟕 ≅ 𝟏, 𝟎𝟐 𝒄𝒎 (𝑎 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎).

3. DEFORMAÇÕES E DESLOCAMENTOS
3.1 DEFORMAÇÕES CIRCUNFERENCIAIS
As deformações transversais (EPT), em coordenadas cartesianas, são dadas por:
1
𝜀𝑦 = (𝜎 − 𝜐𝜎𝑥 )
𝐸 𝑦
Para os vasos de pressão cilíndricos, o conceito é análogo. As deformações circunferenciais,
responsáveis pelo aumento do perímetro da seção transversal quando o vaso se encontra
internamente pressurizado, são:
1
𝜀𝜃 = (𝜎 − 𝜐𝜎𝑧 )
𝐸 𝜃
Considerando-se as equações das tensões:
1 𝑝. 𝑟 𝑝. 𝑟 𝑝. 𝑟 𝜐
𝜀𝜃 = ( −𝜐 ) 𝑒: 𝜀𝜃 = (1 − )
𝐸 𝑡 2𝑡 𝑡𝐸 2
3.2 DEFORMAÇÕES CIRCUNFERENCIAIS
A deformação circunferencial específica, εθ, é dada pela relação entre a variação o perímetro,
δC, e o perímetro inicial, Cinic (= 2πr). Com isso tem-se:
𝛿𝐶
𝜀𝜃 = 𝐶
𝑖𝑛𝑖𝑐

A relação existente entre a variação do perímetro e a variação do raio é calculada como


segue:
Variação do perímetro C:
𝛿𝐶 = (2𝜋𝑟𝑓𝑖𝑛 − 2𝜋𝑟𝑖𝑛𝑖 ) = 2𝜋(𝑟𝑓𝑖𝑛 − 𝑟𝑖𝑛𝑖 )
Variação do raio r:
𝛿𝑟 = (𝑟𝑓𝑖𝑛 − 𝑟𝑖𝑛𝑖 ) 𝑒:
𝛿𝐶 2𝜋(𝑟𝑓𝑖𝑛 −𝑟𝑖𝑛𝑖 )
= (𝑟𝑓𝑖𝑛 −𝑟𝑖𝑛𝑖 )
→ 𝛿𝐶 = 2𝜋𝛿𝑟
𝛿𝑟

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Substituindo-se sucessivamente, tem-se:
𝑝. 𝑟 𝜐 𝛿𝐶 𝑝. 𝑟 𝜐 2𝜋𝛿𝑟 𝑝. 𝑟 𝜐
𝜀𝜃 = (1 − ) → = (1 − ) → = (1 − )
𝑡𝐸 2 𝐶𝑖𝑛𝑖𝑐 𝑡𝐸 2 2𝜋𝑟 𝑡𝐸 2
𝑝. 𝑟 2 𝜐
𝛿𝑟 = (1 − )
𝑡𝐸 2
Ainda:
𝛿𝑟 = 𝑟. 𝜀𝜃 𝑒:
𝛿𝑟
𝜺𝒓 = = 𝜺𝜽
𝑟

equação que demonstra que as deformações específicas, radiais e circunferenciais, são iguais.
Da segunda equação exposta em 3.1 depreende-se que a relação de Poisson atua de maneira
a causar a diminuição da expansão lateral, ou seja, a deformação axial (orientação do eixo z)
causa contração na direção radial, como esperado.

EXEMPLO Dois vasos encamisados, o externo de aço, tem espessura ta= 0,40 cm e o interno,
de bronze, tem espessura tbr= 0,6 cm, conforme ilustrado na Fig. E1.3.

Admite-se como ideal a interface de contato entre eles. Se o conjunto é submetido à pressão
hidrostática p= 20,00 daN/cm2, pede-se determinar: A) o valor da tensão de contato entre os
cilindros; B) as tensões circunferenciais, σθ em cada um dos cilindros. Considerar: Ea=2,1x106
daN/cm2; υa=0,29; Ebr. = 1,08 x106 daN/cm2; υbr.=0,33.
SOLUÇÃO:
a) Raios dos cilindros
0,4
𝐴ç𝑜: 𝑟𝑎 = 25,0 − = 𝟐𝟒, 𝟖 𝒄𝒎
2
0,6
𝐵𝑟𝑜𝑛𝑧𝑒: 𝑟𝑏 = 25,0 − 0,4 − = 𝟐𝟒, 𝟑 𝑐𝒎
2

b) Tensão de contato entre os cilindros


Ao pressurizar-se o conjunto, o cilindro interno tende a expandir-se e o externo reage. Assim,
uma tensão (ou pressão) de contato, pc, é desenvolvida. Essa tensão é responsável pela
expansão do cilindro externo. Por outro lado, o cilindro interno se expande com a tensão
p-pc. Portanto, tem-se os seguintes deslocamentos circunferenciais:
𝑝𝐶 .𝑟𝑎 2 𝜐𝑎 (𝑝−𝑝𝐶 ).𝑟𝑏𝑟. 2 𝜐𝑏𝑟.
𝛿𝑎 = (1 − ) 𝑒 𝛿𝑏𝑟. = (1 − )
𝑡𝑎 𝐸𝑎 2 𝑡𝑏𝑟. 𝐸𝑏𝑟. 2

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Considerando que os deslocamentos dos cilindros, interno e externo, devem ser iguais na
interface, pode-se escrever:
𝛿𝑎 = 𝛿𝑏𝑟. 𝑜𝑢:
𝑝𝐶 .𝑟𝑎 2 𝜐𝑎 (𝑝−𝑝𝐶 ).𝑟𝑏𝑟. 2 𝜐𝑏𝑟.
(1 − )= (1 − ) 𝑒:
𝑡𝑎 𝐸𝑎 2 𝑡𝑏𝑟. 𝐸𝑏𝑟. 2
2𝐸𝑎 (𝜐𝑏𝑟. −1)𝑝. 𝑟𝑏 2 . 𝑡𝑎
𝑝𝑐 = 2𝐸 2 2
𝑎 (𝜐𝑏𝑟. −1)𝑟𝑏 . 𝑡𝑎 +𝐸𝑏 (𝜐𝑎 −2)𝑟𝑎 . 𝑡𝑏

Substituindo os dados do problema, decorre:


2,0 .2,1𝑥106 (0,33−1)20,0 . 𝟐𝟒,𝟑𝟎𝟐 0,40
𝑝𝑐 = 2. 2,1𝑥106 (0,33−1)𝟐𝟒,𝟑2 . 0,40+1,08𝑥106 (0,29−2). 𝟐𝟒,𝟖𝟎𝟐 . 0,60

pC = 9,87477 daN/cm2
b) Tensões circunferenciais
Para o bronze tem-se:
(𝑝−𝑝𝐶 ).𝑟𝑏𝑟. (20,0−𝟗,𝟖𝟕𝟒𝟕𝟕 ).𝟐𝟒,𝟑
𝜎𝜃,𝑏𝑟. = = = 𝟒𝟏𝟎, 𝟎𝟕𝟐 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎𝟐
𝑡𝑏𝑟. 0,60

Para o aço:
𝑝𝐶 .𝑟𝑎 𝟗,𝟖𝟕𝟒𝟕𝟕. 𝟐𝟒,𝟖
𝜎𝜃,𝑎 = = = 𝟔𝟏𝟐, 𝟐𝟑𝟔 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎𝟐
𝑡𝑎 0,40

Observação: Se desprezados os efeitos de Poisson no cálculo de pC, os resultados serão:


pC = 11,08954 daN/cm2; 𝜎𝜃,𝑏𝑟. = 360,874 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2 e: 𝜎𝜃,𝑎 = 687,552 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
EXEMPLO- Uma camisa de bronze (bronzina) deve ser firmemente adaptada à extremidade
de um eixo de aço. O encaixe será procedido termicamente por meio da utilização de tensões
iniciais (interferência).

Para o problema pede-se: a) Determinar a variação mínima de temperatura a qual permite o


encaixe das partes; b) Determinar o valor da tensão circunferencial na bronzina, após o
retorno à temperatura inicial; c) Determinar o valor da tensão de compressão introduzida no
cilindro de aço, após o retorno à temperatura inicial; d) A variação do diâmetro do eixo, após
o retorno à temperatura inicial.
DADOS:
Ea =2,1x 106 daN/cm2; α0a=11,7 x 10-6 °C-1; υa=0,29.
Ebr. = 1,08 x106 daN/cm2; α0br.= 18,0 x 10-6 °C-1

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SOLUÇÃO:
a) Temperatura para o aumento de diâmetro da bronzina de maneira a permitir o encaixe:
• O perímetro do eixo de aço vale:
𝐶𝑎 = 2𝜋𝑟𝑎 = 𝜋𝑑𝑎 = 𝜋. 15,01 = 47,155306 𝑐𝑚
• O perímetro interno da bronzina é:
𝐶𝑏𝑟. = 2𝜋𝑟𝑏𝑟. = 𝜋𝑑𝑏𝑟. = 𝜋. 15,00 = 47,123890 𝑐𝑚
• A variação do perímetro da bronzina:
𝛿𝐶 = 𝐶𝑏𝑟. − 𝐶𝑎 = 47,155306 − 47,123890 = 0,031416 𝑐𝑚
Variação de temperatura necessária ao alongamento relativo à variação de perímetros:
𝛿𝐶
𝜀 𝑡 = 𝛼0𝑏𝑟. ∆𝑡 → = 𝛼0𝑏𝑟. ∆𝑡
𝐶𝑏𝑟.
𝛿𝐶 0,031415
∆𝑡 = 𝐶 = 47,123890 .18,0 𝑥 10−6 → ∆𝒕 ≅ 𝟑𝟕, 𝟎𝟑𝟕 ℃
𝑏𝑟. 𝛼0𝑏𝑟.

b) Tensão circunferencial (trativa) na bronzina:


A tensão circunferencial é dada pela Lei de Hooke:
𝛿𝐶 0,031416
𝜎𝜃 = 𝐸. 𝜀 = 𝐸. 𝐶 = 2100000,00. = 1400,003 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝑏𝑟. 47,123890

c) Tensão radial de compressão no eixo de aço:


Da Eq. 1.8 tem-se, para a bronzina:
𝑝. 𝑟𝑏𝑟. 𝜎 𝑡 −1400,003 .0,3
𝜎𝜃 = → 𝑝 = − 𝑟𝜃 = 15,01 → 𝑝 = −55,963 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝑡 𝑏𝑟.
⏟2,0
𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑔.𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎

Após o resfriamento, a pressão hidrostática, p, a qual atua internamente à bronzina no sentido de


expandi-la, é a mesma que comprime o eixo de aço (por mera questão de equilíbrio). Portanto, a
tensão de compressão (radial) no aço, tem o valor:
𝝈𝒓 = − 𝒑 = −𝟓𝟓, 𝟗𝟔𝟑 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎 𝟐
d) Variação do diâmetro final do eixo de aço, na região:
Da Lei de Hooke tem-se:
1
𝜀𝑟,𝑎 = (𝜎𝑟,𝑎 − 𝜐𝑎 . 𝜎𝑟,𝑎 ) (entendeu isso?)
𝐸𝑎

Substituindo os valores:
1 𝑝
𝜀𝑟,𝑎 = (𝑝 − 𝜐𝑎 . 𝑝) = (1,0 − 𝜐𝑎 )
𝐸𝑎 𝐸 𝑎

𝑝 −55,963
𝜀𝑟,𝑎 = 𝐸 (1,0 − 𝜐𝑎 ) = (1,0 − 0,29) = −1,892082𝑥10−5
𝑎 2,1𝑥106

A deformação radial é dada por:


𝛿𝑟,𝑎
𝜀𝑟,𝑎 =
𝑟𝑎

Invertendo a equação, tem-se o deslocamento radial:


𝛿𝑟,𝑎 = 𝑟𝑎 . 𝜀𝑟,𝑎
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Portanto, o deslocamento diametral será:
15,1
𝛿𝑑,𝑎 = 2,0 𝛿𝑟 = 2,0 . ( 2,0 . (−1,892082𝑥10−5 ))

𝜹𝒅,𝒂ç𝒐 ≅ −𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟑 𝒄𝒎 = −𝟎, 𝟎𝟎𝟑 𝒎𝒎

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