Perspectiva com 1 ponto de fuga

Exercício avaliativo
Profº Aldeci Costa
Instrumentos de desenho
Inicialmente serão apresentados alguns dos instrumentos, acessórios e materiais convencionais
com comentário de seus usos atualmente.
Papel (formatos A), lápis (classificações),lapiseiras e grafites, borracha, régua, escalímetro, par
de esquadros, transferidor, compasso, etc.
 ESQUADROS
Normalmente utilizamos um “jogo” composto por dois esquadros
formando triângulos retângulos com os seguintes ângulos: um de
45°/45°/90° e outro de 30°/60°/90°. Com esses instrumentos é possível
traçar paralelas perpendiculares e ângulos derivados de cada um dos
cantos dos esquadros ou ainda somatória de ângulos
 TRANSFERIDOR

Para obter a medida aproximada de

um ângulo traçado em um papel,
utilizamos um instrumento denominado
transferidor, que contém um segmento
de reta em sua base e um semicírculo na
parte superior marcado com unidades
de 0 a 180. Alguns transferidores
possuem a escala de 0 a 180 marcada
em ambos os sentidos do arco para a
medida do ângulo sem muito esforço.
Para medir um ângulo, coloque o
centro do transferidor (ponto 0) no
vértice do ângulo, alinhe o segmento de
reta OA (ou OE) com um dos lados do
ângulo e o outro lado do ângulo
determinará a medida do ângulo, como
mostra a figura.
 ESCALÍMETRO
É um instrumento na forma de um
prisma triangular que possui 6 réguas
com diferentes escalas.Considerado
um instrumento de desenho técnico
utilizado para desenhar objetos em
escala ou facilitar a leitura das medidas
de desenhos representados em escala.
Podem ser planos ou triangulares. É
composta por uma lâmina de madeira,
plástico ou metal e pode conter uma
escala, geralmente centimétrica e
milimétrica.

COMPASSO
É um instrumento de desenho que
serve para desenhar arco de
circunferência. Também serve para
marcar um segmento numa reta com
comprimento igual a outro segmento
dado. O compasso parabólico que
conhecemos hoje foi inventado por
Leonardo da Vinci.
 RÉGUA T
É um instrumento
próprio para desenho
técnico. Assim como a
régua paralela é uma
régua utilizada para
apoiar o esquadro ou
para traçar linhas
paralelas quando apoiada
na mesa de desenhos,
possui em média 80 cm e
normalmente é de
madeira com detalhes em
acrílico.
LAPIZ OU LAPIZEIRA

Os lápis são dura,média e macia,sendo

divididos em graduações:
8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B,
3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B

Por “H” entende-se “Hard” - uma mina dura.

Por “B” entende-se “Brand” ou “Black” - uma

mina macia ou preta.

Por “HB” entende-se “Hard/Brand”- uma

mina de dureza média

A diferença entre eles está na graduação e

rigidez. Analisando os tipos citados, são mais
macios e tem uma graduação mais forte
(mais escuro o risco) da esquerda para
direita. Então, para cada sombra, existe um
lápis proporcional à sua intensidade. É claro
que você não precisa ter todos, mas uns 4 ou
5 tons seriam essenciais.
PRANCHETA DE DESENHO TÉCNICO

Geralmente de madeira, em formato

retangular, onde se fixam os papéis para os
desenhos. É importante que a prancheta bem
como o banco possibilitem ao aluno uma correta
postura ergonômica. A iluminação adequada
também é importante para um bom trabalho.

Para cobrir as pranchetas, pode-se usar o seguinte:

1. Coberturas de vinil, que fornecem uma

superfície de desenho suave e uniforme. Furos
de alinhamento e cortes ficam naturalmente
encobertos.

2. Revestimento em fórmica ou material resistente

similar, sem imperfeições de superfície.

O ideal é trabalhar sobre uma prancheta

regulável, cuja inclinação varie de acordo com o
tamanho do papel. É importante também que o
desenhista possa contemplar o desenho em seu
conjunto, e não parcialmente.
 PAPEL PARA DESENHO TÉCNICO

A maioria dos escritórios utiliza

predominantemente os formatos A1 e A0,
devido à escala dos desenhos e à
quantidade de informação. Em nossas aulas
utilizaremos geralmente os formatos A2 e
A3, pela facilidade de manuseio e
dimensões das pranchetas e réguas
paralelas disponíveis.

Apesar da normatização incentivar o

uso das folhas padronizadas, é muito
comum que os desenhistas considerem que
o módulo básico seja a folha A4 ao invés da
A0. Isto deve ao fato de que qualquer folha
obtida a partir desde módulo pode ser
dobrada e encaixada em uma pasta neste
tamanho, normalmente exigida pelos órgãos
públicos de aprovação de projetos.

Este formato pode ser conseguido

também pelas folhas padronizadas, desde
que se utilize as recomendações para
dobramento das folhas, conforme a norma
referida.
MANUSEIO DO PAPEL NA
PRANCHETA

Procurar manter a prancheta

limpa antes de colocar o papel.

Alinhar o papel junto a régua

paralela.

Colocar os adesivos para

prender o papel na diagonal.

Após cada risco no papel

procurar passar sempre um pano
para manter o desenho limpo.

Procurar sempre manter

limpa a régua paralela.
PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
 PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Tudo parece diminuir à medida que se
afasta do observador (desenhista),
convergindo para um ponto único (ponto
de fuga), localizado em uma linha
imaginária (linha do horizonte). A altura
da linha do horizonte e o ponto de fuga
coincidem com a altura do ponto de vista
do observador.
EXERCÍCIO:

DE ACORDO COM A PLANTA BAIXA E A VISTA SUPERIOR MOSTRADAS A SEGUIR,

DESENHAR PERSPECTIVA DO AMBIENTE COM 1 PONTO DE FUGA NA ESCALA DE
1/20.

INFORMAÇÕES:

-ALTURA DO OBSERVADOR: 1,5 m

-LOCALIZAÇÃO DO OBSERVADOR: CENTRALIZADO, DE ACORDO COM PLANTA BAIXA
-DIMENSÕES DO AMBIENTE: 4m x 4m
-PÉ DIREITO: 3 m
-SEGUIR O PROCEDIMENTO INICIAL MOSTRADO NAS PÁGINAS SEGUINTES. AO
FINAL, DÊ FORMA ÀS FIGURAS DESENHAS E PINTE COM LÁPIS DE COR AO SEU
GOSTO.

BOM TRABALHO!

ALDECI COSTA
 OBSERVADOR

PERSPECTIVA DE AMBIENTE COM 1 PONTO DE FUGA

 OBSERVADOR

PLANTA BAIXA
VISTA FRONTAL
1º passo: fazer um retângulo de 4m x 3m, correspondentes à largura e altura do ambiente.
2º passo: marcar a linha de horizonte e o ponto de fuga, de acordo com altura e
posicionamento do observador (1,5m).
3º passo: trace linhas diagonais, do ponto de fuga até cada canto do retângulo.
4º passo: Agora marque as medidas da base, de 1m em 1m, e trace linhas de cada ponto
desse até o ponto de fuga.
5º passo: Agora marque, a partir do ponto de fuga, para a esquerda ou direta, uma reta
com a medida da profundidade do ambiente (4m).
6º passo: A partir da extremidade dessa nova linha, trace novas linhas até os pontos
0,1,2,3 e 4, como mostrado abaixo.
7º passo: Trace linhas horizontais a partir dos pontos onde as linhas feitas anteriormente
interceptam a linha que vai do ponto 0 até o P.F.
8º passo: Está na hora de apagar algumas linhas para não confundir a mente.
9º passo: Apague mais um pouco. Deixe só o ponto de fuga.
10º passo: Agora vamos desenhar o sofá. Faça o perfil da peça (de acordo com as medidas
mostradas na vista frontal) como mostrado abaixo.
11º passo: Trace linhas dos cantos do perfil do sofá até o ponto de fuga.
12º passo: Porém, se observarmos a vista superior fornecida, veremos que o real
posicionamento do sofá corresponde aos quadrados marcados em azul.
13º passo: É só usar os esquadros pra fazer as linhas nos pontos certos.
14º passo: Apague as linhas desnecessárias e veja o resultado.
15º passo: Para iniciar o desenho da mesa de centro marque as medidas da mesma na
linha de base e direcione as linhas até o ponto de fuga.
16º passo: Faça linhas diagonais, como mostrado abaixo, para centralizar a mesa de centro
nos quadrados centrais.
17º passo: O desenho em azul representa a base da mesa, centralizada no piso do
ambiente.
18º passo: Agora é só completar a figura. A mesa de centro tem a mesma altura do assento
do sofá;
19º passo: Apague as linhas desnecessárias e veja o resultado.
20º passo: Para desenhar as poltronas proceda da mesma maneira do desenho do sofá:
desenhe primeiramente o perfil na linha de base.
21º passo: Direcione as linhas dos vértices do perfil da poltrona até o ponto de fuga;
22º passo: Como a poltrona tem 0,80x0,80 m na base, os passos seguintes são para
localizar o posicionamento correto de cada uma das poltronas: marque 0,80 m do ponto 1
ao ponto 2 e transfira a medida para a parede lateral usando novamente a linha do
horizonte e do ponto de fuga das diagonais. O trecho em azul representa a medida de
0,80m na parede lateral.
23º passo: Em azul, temos a localização correta da primeira poltrona;
24º passo: Para a segunda poltrona, repete-se o procedimento: marca-se 0,80 m do ponto
3 ao ponto 2 e se traça uma linha até o ponto de fuga das diagonais. Em azul temos a
medida de 0,80 na parede lateral;
25º passo: Temos agora a localização exata de cada poltrona;
26º passo: Com os posicionamentos corretos, complete os desenhos de cada poltrona.
27º passo: Apague as linhas desnecessárias e veja o resultado. Agora o resto é com você!
Complete a figura com acessórios, texturas, cores, luz e sombra;