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UNIDADE IV - NOÇÕES DE

PROJEÇÃO

 As informações são da NBR 10067:


Princípios Gerais de Representação
em Desenho Técnico.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO

 Posições do segmento em relação a


um plano de projeção:

 As projeções de um segmento de reta


em épura são determinadas pelas
projeções de suas extremidades, ou
seja, basta inserir as projeções de
dois de seus pontos.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO

 No estudo dos segmentos de reta


será introduzido um plano auxiliar de
perfil, que recebe o nome de plano
lateral. Assim, um ponto A qualquer,
terá três projeções:
 a’ – projeção no plano vertical (PV).
 a – projeção no plano horizontal (PH).
 a” – projeção no plano lateral (PL).
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
 A projeção de um segmento de reta
pode assumir diferentes posições em
relação à LT.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
 A projeção de um segmento de reta
pode assumir diferentes posições em
relação à LT.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
 A projeção de uma reta num plano, em geral, é
uma reta.

 Quando ela for perpendicular ao plano, a projeção


será um ponto.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
 Quando ela for paralela ao plano, a projeção
estará em V.G. e será uma reta.
 Quando ela for oblíqua ao plano, a projeção estará
com deformação linear.
 Em Épura, se duas retas “ r ” e “ r ’ ”, geralmente,
elas são projeções provenientes de uma reta.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
 Quando as retas “ r ” e “ r ’ ” foram perpendiculares
a LT em pontos distintos da LT.

A Reta R não pertence ao


espaço – Problema Impossível.

 Quando as retas “ r ” e “ r ’ ” foram perpendiculares


a LT num mesmo ponto da LT.

Existem infinitas Retas R que podem


representar essas projeções.
Problema Indeterminado.
ESTUDO DOS SEGMENTOS
DE RETA NO 1º DIEDRO
 A seguir, são apresentados os 7 tipos de
retas derivadas de sua posição relativa
aos planos PV, PH e PL.
 LT e PL: traço fino contínuo.
 Projeções das retas: traço forte
contínuo.
 Linha de chamada: traço fino
interrompido.
 Projeções dos pontos:
a’ – PV a – PH a” – PL
SEGMENTOS DE RETA PERPENDICULARES
AO PLANO DE PROJEÇÃO
 Sua projeção se apresenta reduzida a
um ponto. Não importa qual a posição
do plano (horizontal, vertical ou de
perfil), a projeção será sempre em um
ponto.

 São elas: Reta de Topo


Reta Vertical
Reta Fronto-Horizontal
RETA DE TOPO – segmento de
reta perpendicular ao PV

Esta Reta é perpendicular ao PV e ao


mesmo tempo paralela ao PH
RETA DE TOPO – segmento de
reta perpendicular ao PV
 Não possuí traço horizontal (H).
 Tem projeção vertical reduzida a um ponto.
 Constitui-se como um caso particular da reta Horizontal.
 Tem projeção horizontal em V.G.
 Tem projeção horizontal PERPENDICULAR a (ππ’).
 As projeções verticais V’, I’ e P’ dos traços da reta de
topo no (π’), (βi) e (βp) são respectivamente
coincidentes:
RETA VERTICAL – segmento de
reta perpendicular ao PH

Esta Reta é perpendicular ao PH e ao


mesmo tempo paralela ao PV
RETA VERTICAL – segmento de
reta perpendicular ao PH
 Não possuí traço vertical (V), pois é PARALELA ao (π’).
 Tem projeção horizontal reduzida a um ponto.
 Constitui-se como um caso particular da reta Frontal.
 Tem projeção vertical em V.G.
 Tem projeção vertical PERPENDICULAR a (ππ’).
 As projeções verticais H, I e P dos traços da reta
vertical no (π), (βi) e (βp) são, respectivamente:
RETA FRONTO-HORIZONTAL –
segmento de reta perpendicular ao PL

Esta Reta é perpendicular ao PL e ao


mesmo tempo paralela a LT
RETA FRONTO-HORIZONTAL –
segmento de reta perpendicular ao PL
 Não possuí nenhum dos traços.
 Tem ambas as projeções PARALELAS a (ππ’) é fronto-
horizontal.
 Tem ambas as projeções em V.G.
 Não faz ângulo nenhum com os planos de projeção,
nem com os planos bissetores.
 Está contida inteiramente onde ela esteja situada, ou
seja, contida totalmente dentro do plano ou contida
totalmente no espaço.
SEGMENTOS DE RETA PARALELOS
AO PLANO DE PROJEÇÃO
 Sua projeção se apresenta em V.G.,
ou seja, com sua medida e/ou
inclinação reais. Não importa qual a
posição do plano (horizontal, vertical
ou de perfil), a projeção será sempre
em V.G.
 São: Reta Frontal
Reta Horizontal (ou de Nível)
Reta de Perfil
RETA FRONTAL – segmento de
reta paralelo ao PV

Esta Reta é paralela ao PV e ao mesmo


tempo oblíqua ao PH
RETA FRONTAL – segmento de
reta paralelo ao PV
 Não tem traço vertical (V), pois é PARALELA ao (π’).
 Toda reta frontal tem projeção vertical em V.G.
 Toda reta frontal que tem projeção horizontal
PARALELA a (ππ’) é frontal.
 O ângulo que uma reta frontal faz com (π) é o mesmo
que em Épura, sua projeção vertical faz com a (ππ’).
RETA HORIZONTAL – segmento
de reta paralelo ao PH

ou RETA DE NÍVEL: esta Reta é paralela ao


PH e ao mesmo tempo oblíqua ao PV
RETA HORIZONTAL – segmento
de reta paralelo ao PH
 Em Épura possuí projeção vertical PARALELA a (ππ’) e
projeção horizontal OBLÍQUA a (ππ’).
 Não tem traço horizontal (H).
 Possuí em Épura projeção horizontal em V.G.
 Tem projeção vertical PARALELA a (ππ’) é horizontal.
 O ângulo que uma reta horizontal faz com (π’) é o
mesmo que em Épura, sua projeção horizontal faz com
a (ππ’).
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL

Esta Reta é oblíqua a todos os PLANOS DE


PROJEÇÃO, sendo perpendicular a (ππ’)
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Em Épura possuí ambas as projeções
PERPENDICULARES a (ππ’) num mesmo ponto
desta.
 Uma reta de perfil (A) (B) só estará bem
determinada, em Épura, quando conhecemos suas
projeções ortogonais A, A’ e B, B’, ou seja, quando
conhecemos suas projeções A’B’ e AB.
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Plano Lateral de Projeção (PL) ou (π’’):
 (A): Ponto no Espaço.
 A: Projeção Horizontal do Ponto (A).
 A’: Projeção Vertical do Ponto (A).
 A’’: Projeção Lateral do Ponto (A).
 A’A’’ = A0A1 = A0A = Afastamento de (A).
 A’’A1 = A’A0 = Cota de (A).
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Determinação da Projeção Lateral da Reta de
Perfil:
 Determinada a Épura da Reta de Perfil, escolhe-se
um ponto (no caso do exemplo escolhemos o
ponto (A)) e de sua projeção horizontal A, em
Épura, gira-se no sentido anti-horário até a Linha
de Terra (ππ’).
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Determinação da Projeção Lateral da Reta de
Perfil:
 Do novo ponto encontrado na (ππ’) tira-se uma
Linha de Chamada perpendicular a ela, até a
interseção de uma linha perpendicular à Linha de
Chamada tirada da projeção vertical A’ do ponto.
Na interseção das duas linhas fica a projeção
lateral A’’ do ponto.
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Determinação da Projeção Lateral da Reta de
Perfil:
 Repete-se o processo com o ponto (B), liga-se a
projeção A’’ a B’’ e assim encontra-se a projeção
lateral A’’B’’ da reta (A) (B).
 É sempre a projeção horizontal que se rebate e no
sentido anti-horário.
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Determinação da Projeção Lateral da Reta de
Perfil:
 A projeção lateral de um ponto ocupará, em Épura,
o diedro correspondente ao diedro em que o ponto
se situa.
RETA DE PERFIL – segmento
de reta paralelo ao PL
 Determinação da Projeção Lateral da Reta de
Perfil:
 A projeção lateral de uma Reta de Perfil estará
sempre em V.G.

A’’B’’ = VG de (A) (B) , ou seja, A’’B’’ = (A) (B)


SEGMENTOS DE RETA OBLÍQUOS
AO PLANO DE PROJEÇÃO

 Sua projeção se apresenta como um


segmento de reta com deformação
linear, ou seja, com medidas
diferentes das reais. Não importa qual
a posição do plano (horizontal, vertical
ou de perfil), a projeção terá sempre
uma deformação linear.
RETA OBLÍQUA – segmento de
reta inclinado em relação a todos
os planos (PV, PH e PL)

Ou RETA QUALQUER. Esta Reta em Épura


possuí ambas as projeções oblíquas a (ππ’)
ESTUDO DA RETA

 Exercício resolvido:

 Representar em épura (PV, PH e PL)


um segmento de reta de topo AB,
cujos pontos tem 35 mm de abscissa
e 30 mm de cota. As extremidades A e
B tem 15 mm e 40 mm de
afastamento, respectivamente.
ESTUDO DA RETA
 1. O primeiro passo é traçar a linha de
terra (LT), marcar a origem (O) do
sistema de coordenadas (ponto
qualquer) e traçar PL, considerando
LT e PL passando pelo centro do
quadro.

 2. Definir as projeções da reta em


épura no PV e PH.
ESTUDO DA RETA
ESTUDO DA RETA
 3. Transferir os valores das cotas e afastamentos
das extremidades para PL.
ESTUDO DA RETA

 4. Com o centro do compasso na


interseção da LT com PL e abertura
até o ponto, transfira os valores dos
afastamentos dos pontos para LT.

 5. A projeção da reta no PL será


obtida pela interseção das
coordenadas.
ESTUDO DA RETA
PERTINÊNCIA DE UM PONTO
A UMA RETA
 Um ponto pertence a uma reta, quando as projeções
desse ponto estão sobre as projeções de mesmo nome
da reta.

(C) Є (A) (B) ↔ { C Є AB e C’ Є A’B’ }

 Ou, quando a projeção horizontal do ponto pertence a


projeção horizontal da reta, e quando projeção vertical
do ponto pertence a projeção vertical da reta (Tem que
atender essas DUAS condições).
PERTINÊNCIA DE UM PONTO
A UMA RETA
 Exceção: Retas de Perfil.

O ponto (A) poderá ou NÃO pertencer a Reta (r)

Porque o ponto pode estar na mesma abscissa que a Reta.


PERTINÊNCIA DE UM PONTO
A UMA RETA DE PERFIL
 A regra geral que dizia que para um ponto
pertencer a uma reta, bastava que a sua projeção
horizontal estivesse contida na projeção horizontal
da reta e sua projeção vertical estivesse contida na
projeção vertical de reta, tinha por exceção as
RETAS DE PERFIL.

 Para sabermos se um ponto pertence a uma reta


de perfil, teremos que efetuar a projeção lateral,
tanto do ponto como da reta.
PERTINÊNCIA DE UM PONTO
A UMA RETA DE PERFIL
 Assim, se após efetuarmos ambas as projeções
laterais, a projeção lateral do ponto ficar contida na
projeção lateral da reta, o ponto pertence a reta,
caso contrário, não.

Neste caso o ponto (O) pertence a reta (A) (B), pois a projeção lateral do
ponto O’’ pertence a projeção lateral da reta A’’B’’.
PERTINÊNCIA DE UM PONTO
A UMA RETA DE PERFIL

Neste caso o ponto (O) NÃO pertence a reta (A) (B), pois a projeção lateral
do ponto O’’ NÃO pertence a projeção lateral da reta A’’B’’.

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