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DESENHO TÉCNICO PARA

ARQUITETURA.
CONCEITOS INICIAIS
EQUIPAMENTOS
MATERIAIS BÁSICOS
“A única arma para melhorar o
planeta é a Educação com ética.
Ninguém nasce odiando outra
pessoa pela cor de pele, por sua
origem, ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam
aprender, e se podem aprender a
odiar, podem ser ensinadas a
amar.” (Nelson Mandela)
CONCEITOS INICIAIS
DESENHO???????
Primeiras formas de comunicação;
Desenho artístico: sensações, emoções, imaginação, etc;
Desenho Técnico: representar os objetos, espaços e edificações
o mais próximo do possível, em formas e dimensões.
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
•DESENHO TÉCNICO é um tipo de representação gráfica utilizada
por profissionais de uma mesma área;

• Devido à importância dos objetos tipicamente representados


em desenhos técnicos (peças de automóveis, edifícios,
mobiliário, etc), estes desenhos devem ser feitos com
EXATIDÃO.
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
•Na prática pode-se dizer que, para interpretar um desenho
técnico, é necessário enxergar o que não é visível em uma figura
plana.

• Esta capacidade de entender uma forma espacial a partir de


uma figura plana é chamada visão espacial.
VISÃO ESPACIAL????????
•Origem do Desenho Técnico
Origens
DESENHO TÉCNICO
•Século XIX - Revolução Industrial - foi necessário normatizar a
forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la
numa linguagem gráfica de nível internacional.

• Esta padronização foi feita pela ISO (International Organization


for Standardization). Como resultado, a Geometria Descritiva
aplicada à engenharia e arquitetura passou a ser denominada
desenho técnico.
* Para favorecer o intercâmbio de produtos e serviços entre
as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em
cada país, reunidos em Londres, criaram em 1947 a
Organização Internacional de Normalização (International
Organization for Standardization – ISO)

* No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela


Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada
em 1940.
Normas que determinam os procedimentos do desenho técnico da disciplina.

- NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura. (Fixa as condições exigíveis para a representação gráfica de projetos de
arquitetura, visando a sua boa representação).

- NBR 8196 – Emprego de escalas em desenho técnico. (Fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas
designações desenhos técnicos e documentos semelhantes).

- NBR 8402 – Execução de caractere para escrita em desenho técnico. (Fixa as condições exigíveis para a escrita usada em
desenhos técnicos e documentos semelhantes).

- NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas. (Fixa tipos e o escalonamento de
larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes).

- NBR 8404 – Indicação do estado de superfície em desenho técnico. (Fixa os símbolos e indicações complementares para a
identificação do estado de superfície em desenhos técnicos).

- NBR 10067 - Princípios grais de representação em desenho técnico. (Fixa a forma de representação aplicada em desenho
técnico).

- NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões. (Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-
impressas a serem aplicadas em todo o desenho técnico e o leiaute da folha do desenho técnico).

- NBR 10582 – Apresentação da folha para desenho técnico. (Fixa as condições exigíveis para a localização e disposição do
espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos).

- NBR 10647 – Desenho técnico. (Define os termos empregados em desenho técnico).

- NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico. (Fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos
técnicos).

- NBR 12298 - Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. (Fixa as condições exigíveis para
representação de áreas de corte em desenho técnico).

- NBR 13142 – Dobramento de cópia de desenho técnico. (Fixa as condições exigíveis para o dobramento de cópias de padrão
de desenho técnico).
As normas técnicas que regulam o desenho
técnico são editadas pela ABNT, registradas pelo
INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial) como normas
brasileiras -NBR e estão em consonância com as
normas internacionais aprovadas pela ISO.
Desenho Técnico
“forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de
acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas
diversas modalidades de engenharia, arquitetura e design”.

• Desenho técnico seria a linguagem gráfica universal para as


áreas pertinentes ao projeto.

• Entender, realizar e interpretar as informações contidas no


desenho técnico exige treinamento específico já que utiliza-se
figuras planas para representar formas espaciais.
EQUIPAMENTOS
E MATERIAL BÁSICO
LÁPIS OU LAPISEIRA
Ambos apresentam-se com grafites
de vários graus de dureza.
Recomenda-se grafite HB, F ou H para traços finos e intermediários (diâmetro
0,3 / 0,5 mm) e grafite HB ou B para traços fortes (diâmetro 0,7 / 0,9 mm).

DICAS:
A dureza de um grafite para desenho depende dos seguintes fatores:
- O grau do grafite, que varia de 9H (extremamente duro) a 6B (extremamente macio),
ou Nº 1 (macio) a Nº 3 (duro), conforme classificação;
- Tipo e acabamento do papel (grau de aspereza): quanto mais áspero um papel, mais
duro deve ser o grafite;
- A superfície de desenho: quanto mais dura a superfície, mais macio parece o grafite;
- Umidade: condições de alta umidade tendem a aumentar a dureza aparente do grafite.
BORRACHA
Deve-se utilizar borracha macia, compatível com o
trabalho para evitar danificar a superfície do desenho.
ESQUADROS
São usados em pares: um de 45° e outro de 30° / 60°. A combinação de ambos
permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas
paralelas e perpendiculares.
TRAÇADO DE RETAS COM ESQUADROS

TRAÇADOS DE RETAS PARALELAS COM ESQUADRO

Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo


esquadro através do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do
primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o
traçado.

TRAÇADOS DE RETAS PERPENDICULARES COM ESQUADRO


TRAÇADO DE RETAS COM ESQUADROS

COMPOSIÇÃO DE ANGULOS – ESQUADROS DE 45º e 30º/60º


TRAÇADO DE ANGULOS COM ESQUADROS
DICAS
Os esquadros devem ser de acrílico, espessos, rígidos e,
preferencialmente sem marcação de sua gradação.

Cuidados:
- Não usar o esquadro como guia para corte;
- Não usar o esquadro com marcadores coloridos;
- Manter os esquadros limpos com uma solução diluída de
sabão neutro e água (não utilizar álcool na limpeza, que deixa
o esquadro esbranquiçado).
ESCALIMETRO
 O escalimetro e constituído por um conjunto de escalas gráficas, determinadas a
partir de escalas numéricas e desenhadas sobre um suporte triangular.

 O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas 1:20, 1:25, 1:50,
1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado
como uma régua comum. O uso de escalas será explicado mais adiante.

Cuidado: o escalímetro não deve ser utilizado para o traçado de linhas.


COMPASSO
 É o instrumento que serve para traçar circunferências de quaisquer raios ou arcos de
circunferência. Apos o ajuste da abertura do arco a ser traçado, apoia-se a ponta
seca no centro do mesmo e determina-se o arco, qual seja a sua abertura de uma só
vez, no sentido horário.
 Deve oferecer um ajuste perfeito, não permitindo folgas.

PONTA SECA

GRAFITE
GABARITOS
São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados,
que possibilitam a reprodução destes nos desenhos. O gabarito de
círculos é útil para o traçado de pequenos círculos de raios pré-
disponíveis. Outros gabaritos úteis: equipamentos
sanitários/hidráulicos, formas geométricas e mobiliário.
SINTETIZANDO:
Material para a disciplina
LAPISEIRAS: para traço fino, traço médio e traço grosso.
SUGESTÃO: 0,3; 0,5 e 0,9.
BORRACHA: macia.
ESCALIMETRO: De bom qualidade – Tamanho 30cm.
ESQUADRO: 30 / 60 graus e 45 graus.
RÉGUA: Tamanho 50 cm
GABARITOS: Recomendável não é exigido.
COMPASSO: O mais em conta.
PAPEL MANTEIGA: Um bloco tamanho A3 e A2 – não pode ser vegetal.
PINCEL; ESCOVA OU PANO: Para limpar mesa.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
PRANCHETA
Geralmente de madeira, em formato retangular, onde se fixam os papéis para os
desenhos. È importante que a prancheta bem como o banco possibilitem ao aluno
uma correta postura ergonômica. A iluminação adequada também é importante
para um bom trabalho.
Para cobrir as pranchetas, pode-se usar o seguinte:
1. Coberturas de vinil, que fornecem uma superfície de desenho suave e
uniforme. Furos de alinhamento e cortes ficam naturalmente encobertos.
2. Revestimento em fórmica ou material resistente similar, sem imperfeições de
superfície.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
RÉGUA PARALELA e RÉGUA “T”
Destinada ao traçado de linhas horizontais paralelas entre si no sentido
do comprimento da prancheta, e a servir de base para o apoio dos
esquadros para traçar linhas verticais ou com determinadas inclinações.
O comprimento da régua paralela deve ser um pouco menor do que o da
prancheta. A régua paralela, de certo modo, substituiu a régua “T”, que é
utilizada com a mesma função.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
RÉGUA “T”
A régua T e utilizada sobre mesas de desenho conhecidas como pranchetas, de forma
quadrada ou retangular, na obtenção de linhas horizontais.
Este instrumento possui duas partes: cabeçote, que deve estar sempre encostado na
borda lateral esquerda da prancheta e corpo, utilizado para o traçado de horizontais e
como apoio para os esquadros no traçado de linhas verticais e inclinadas.
NBR 10068 FOLHA DE DESENHO E DIMENSÕES

As folhas podem ser utilizadas


tanto na posição vertical como na
posição horizontal.

Os tamanhos das folhas seguem


os Formatos da série “A”, e o
desenho deve ser executado no
menor formato possível, desde
que não comprometa a sua
interpretação.
NBR 10068 FOLHA DE DESENHO E DIMENSÕES
MARGENS
LEGENDA OU SELO - NBR 10068

A legenda ou selo deve situar-se no canto inferior direito, nos


formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho
no formato A4. Nos formatos A1 e A0 deve ter (175 mm) na largura.
E nos formatos A3, A2 e A4 (178mm).

Desenho

Texto

Legenda
NUMERAÇÃO DAS PRANCHAS

Junto com o número da prancha usualmente é


informado o total de pranchas do projeto – ex.: 5/7 – significa
prancha 5 de um total de 7 pranchas. Inicia-se a numeração
pela prancha explicativa (conceito, informações adicionais,
etc). Esta seria a prancha 1/X onde “X” é o numero total de
pranchas do projeto. As pranchas seguintes deverão conter
planta baixa, cortes, fachadas / elevações / vistas e por fim
detalhamento.
A legenda ou selo deve conter no mínimo as
seguintes informações:
Designação da empresa ou cliente;
Profissional responsável pelo projeto;
Local, data e assinatura (ambas as partes);
Nome e localização do projeto;
Conteúdo do desenho;
Escala (conforme NBR-8196);
Numero da prancha ou folha;
Unidade utilizada no desenho conforme NBR 10126;
A legenda pode, além disso, ser provida de informação essenciais
ao projeto e desenho em questão;
O numero do desenho ou prancha é colocado no canto inferior
direito do padrão de desenho.
Exemplo de selo ou legenda.
Exemplo de selo ou legenda.
DOBRAGEM

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