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Cubismo

Origens: cubismo experimental


O início do cubismo deu-se com Pablo Picasso e George
Braque. Picasso começou sua carreira jovem assumindo uma
herança pós-impressionista, passando, depois, para o
simbolismo expressionista. Houve influências decisivas para a
trajetória do artista no ano de 1906: morte de Cézanne, os
relevos ibéricos e a arte africana. Esses elementos tiveram
como resultado uma obra fundamental para a história da
arte.

Na tela “As senhoritas de Avignon”, Picasso representa


as mulheres nuas a partir de planos quebrados, negando a
ilusão de profundidade, mas dando sensação de volume.
O Cubismo foi disruptivo na história da arte, pois
“brincava” com a perspectiva, decompondo, fragmentando e
geometrizando formas. Os artistas cubistas negavam a
objetividade e linearidade dos realistas, e, nas suas obras, era
possível ter a visão do objeto sob todos os ângulos.
Para representar o objeto, o cubista usa uma técnica
chamada de Cubismo Analítico a qual faz a fragmentação do
objeto em planos pictóricos. Ao adicionar elementos reais
pintados que fazem alusão ao objeto principal, usa-se a
técnica chamada de Cubismo Sintético.

Cubismo Sintético
Picasso e Braque começaram a fragmentar as
composições fazendo essa alusão às coisas reais, do mundo.
Testaram, também, essa menção à realidade, sugerindo
elementos da textura de coisas reais ou colando-os. Assim, o
Cubismo Sintético surgiu em 1914 como resultado dessas
experiências, diferindo- se muito do Cubismo Analítico.
No Sintético, o sentido de cada um dos planos aparece
bem mais delimitado, mas a autonomia das percepções
visuais, táteis e mentais é absoluta.

Consequências do Cubismo
Com tal repercussão e a moda de “cubificar” no início
do século XX, nota-se que a importância do Cubismo é
entender que a pintura não é só o que existe visualmente,
mas que pode fazer parte de uma reflexão intelectual.
Outros movimentos e artistas também se apropriaram
do Cubismo. Fernand Léger se apropriou das ideias do
movimento cubista e inspirou a pintora modernista brasileira
Tarsila do Amaral.
Além disso houve um grupo (puristas) que eram artistas
que queriam reduzir o Cubismo a fórmulas matemáticas,
gerando organizações geométricas influenciando muito na
arquitetura moderna.

Cubismo no Brasil
No Brasil, a pintora Tarsila do Amaral utilizou técnicas
cubistas adaptadas para a realidade brasileira na primeira
metade do século XX. Nesse período, houve uma troca entre
os poetas que utilizavam ideias cubistas para a estrutura de
seus poemas e os pintores que traziam as ideias filosóficas da
literatura para suas pinturas.

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