O cubismo é, talvez, a vanguarda artística mais importante desse
período. Foi originado a partir da obra de Paul Cézzane (1838- 1906), que começou a explorar as formas cilíndricas, esféricas e cônicas.
O movimento teve como expoentes Pablo Picasso (1881-1973) e
Georges Braque (1882-1963). Esses artistas tinham como objetivo decompor as figuras, como se as "abrissem" em um único plano. Assim, obviamente também não tinham nenhum compromisso com a representação do real.
A ideia era a de geometrizar e fragmentar as figuras, exibindo vários
pontos de vista em um mesmo ângulo, transformando a noção de tridimensionalidade, representação tão almejada pelos renascentistas.
O movimento desenvolveu-se em duas vertentes, a analítica e a
sintética. No cubismo analítico, que perdurou aproximadamente entre 1908 e 1911), Picasso e Braque abusaram de cores sombrias como o preto, cinza, marrom e ocre, a fim de enfatizar as formas. Nessa tendência, a desintegração das figuras foi levada às últimas consequências, o que tornou os objetos irreconhecíveis.
Posteriormente, foi criado o cubismo sintético, com a finalidade de
trazer novamente uma arte mais compreensível e figurativa. Nessa corrente, houve ainda a inserção de objetos reais nas obras, como pedaços de madeiras, vidro e colagens de letras e números. Por isso, esse estilo também é denominado Colagem.