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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15498

Terceira edição
04.11.2016

Placa de brocimento sem amianto — Requisitos


e métodos de ensaio
Exemplar para uso exclusivo - PlacLux Inovacoes em Construcao Ltda. - 09.133.239/0001-04 (Pedido 627052 Impresso: 05/05/2017)

Non-asbestos bre-cement at sheets — Speci cation and test methods

ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-06650-7

Número de referência
ABNT NBR 15498:2016
24 páginas

© ABNT 2016
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Documento protegido.

ABNT NBR 15498:2016


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ABNT NBR 15498:2016

Sumário Página

Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e de nições ...........................................................................................................1
4 Símbolos, abreviaturas e unidades ..................................................................................2
5 Requisitos gerais – Classi cação ....................................................................................3
5.1 Classe A ..............................................................................................................................3
5.2 Classe B ..............................................................................................................................3
6 Requisitos especí cos de ensaios de aceitação ...........................................................4
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6.1 Dimensão e geometria .......................................................................................................4


6.1.1 Comprimento e largura ......................................................................................................4
6.1.2 Espessura nominal ............................................................................................................4
6.1.3 Tolerâncias das dimensões ...............................................................................................4
6.1.4 Tolerâncias de forma..........................................................................................................4
6.2 Características mecânicas e físicas .................................................................................4
6.2.1 Generalidades .....................................................................................................................4
6.2.2 Resistência à tração na exão ..........................................................................................4
6.2.3 Densidade aparente ...........................................................................................................5
6.2.4 Absorção de água ..............................................................................................................5
7 Requisitos especí cos de ensaios de tipo ......................................................................5
7.1 Resistência à tração na exão ..........................................................................................5
7.2 Permeabilidade ...................................................................................................................5
7.3 Envelhecimento acelerado por imersão em água quente ..............................................6
7.4 Envelhecimento acelerado por imersão/secagem ..........................................................6
7.5 Comportamento sob a ação do fogo ................................................................................6
7.6 Variação dimensional por imersão e secagem ...............................................................6
8 Ensaios ................................................................................................................................6
8.1 Ensaios de aceitação .........................................................................................................6
8.2 Ensaios de tipo ...................................................................................................................6
8.3 Ensaios de recebimento ....................................................................................................7
9 Métodos de ensaio .............................................................................................................7
9.1 Ensaios de aceitação .........................................................................................................7
9.1.1 Controle geométrico ..........................................................................................................7
9.1.2 Ensaios mecânicos e físicos .............................................................................................9
9.2 Ensaio de tipo ...................................................................................................................17
9.2.1 Resistência à tração na exão ........................................................................................17
9.2.2 Permeabilidade .................................................................................................................18
9.2.3 Envelhecimento acelerado por imersão em água quente ............................................19
9.2.4 Envelhecimento acelerado por ciclos de imersão/secagem ........................................21
9.2.5 Variação dimensional por imersão e secagem ..............................................................22
9.2.6 Ensaio de calor-chuva .....................................................................................................23

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ABNT NBR 15498:2016

10 Marcação ...........................................................................................................................24

Figuras
Figura 1 – Medida da espessura ........................................................................................................8
Figura 2 – Medida da linearidade da borda .......................................................................................8
Figura 3 – Medida do esquadro ..........................................................................................................9
Figura 4 – Corte das placas para obtenção dos corpos de prova ................................................10
Figura 5 – Esquema do dispositivo de ensaio por exão ..............................................................12
Figura 6 – Medida de espessura dos corpos de prova rompidos à exão ..................................13
Figura 7 – Esquema do ensaio de exão a três pontos.................................................................14
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Figura 8 – Diagrama de carga (P ) versus echa (f ), com representação da


carga de ruptura máxima (Pmáx ) e da echa correspondente (f máx )...........................14
Figura 9 – Diagrama de carga (P ) versus echa (f ), com representação
da carga no limite de proporcionalidade (PLOP) e da echa correspondente(f LOP) ..15
Figura 10 – Montagem para determinação da massa imersa (mi) ................................................16
Figura 11 – Esquema do ensaio de permeabilidade ......................................................................19

Tabelas
Tabela 1 – Requisitos de resistência à tração na exão ..................................................................5
Tabela 2 – Dimensões dos corpos de prova ...................................................................................10
Tabela 3 – Distância entre os eixos dos suportes, L (entre apoios) .............................................12

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ABNT NBR 15498:2016

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 15498 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Portland Reforçados por Fibras, Fios
ou Filamentos (CE-018:600.018). O seu Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07,
de 14.07.2014 a 12.09.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 15498. O seu Projeto de Emenda 1
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 26.08.2016 a 24.10.2016.

Esta terceira edição da ABNT NBR 15498:2016 equivale ao conjunto (ABNT NBR 15498:2014)
e Emenda 1, de 04.11.2016, que cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15498:2014).

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements and test methods, as well as the conditions for receipt
of bre-cement at sheets reinforced with bers, thread, laments or screens, except asbestos bers

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Placa de brocimento sem amianto — Requisitos e métodos de ensaio

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio, assim como as condições de recepção
das placas de brocimento reforçadas com bras, os, lamentos ou telas, com exceção de bras
de amianto.

2 Referências normativas
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Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5429, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis

ABNT NBR 9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação super cial
de chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio

ISO 1182, Reaction to re tests for products – Non-combustibility test

ASTM E 662, Test method for speci c optical density of smoke generated by solid materials

3 Termos e de nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e de nições.

3.1
placa de brocimento
produto resultante da mistura de cimento Portland, agregados, adições ou aditivos com reforço
de bras, os, lamentos ou telas, com exceção de bras de amianto

3.2
ensaio de aceitação
ensaio de veri cação da conformidade do lote com os requisitos desta Norma

3.3
ensaio de tipo
ensaio realizado para demonstrar a conformidade com os requisitos desta Norma, ou para aprovação
de um novo produto, ou quando uma mudança fundamental for feita na formulação ou no método de
fabricação, cujos efeitos não podem ser previstos baseados em experiências anteriores. Entende-se
como mudança fundamental:

— introdução ou supressão de insumos;

— alteração relevante de dosagem de insumos da formulação;

— alteração relevante do processo de manufatura

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3.4
produto pronto
produto em condições de ser expedido pelo fabricante, realizadas todas as fases do processo
de fabricação, e que atenda aos requisitos desta Norma

3.5
nível de qualidade aceitável (NQA)
nível de qualidade que, em um plano de amostragem, corresponde a uma probabilidade de
aceitação especi cada e relativamente elevada. Conforme as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5429,
é o percentual máximo de peças defeituosas (ou o número máximo de defeitos por 100 unidades)
que, para o controle por amostragem, pode ser considerado como satisfatório para a qualidade média
da fabricação
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3.6
estado de equilíbrio
condição de manutenção dos corpos de prova em atmosfera controlada, estocados de tal modo que
todas as faces sejam corretamente ventiladas

3.7
estado saturado
condição dos corpos de prova imersos em água à temperatura especi cada por período mínimo
de tempo

3.8
comprimento
sentido longitudinal, de nido pela maior dimensão da placa ou pelo sentido de fabricação

3.9
largura
sentido transversal de nido pela menor dimensão da placa ou pelo sentido perpendicular ao da
fabricação

4 Símbolos, abreviaturas e unidades


Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes símbolos, abreviaturas e unidades:

C é o comprimento nominal da placa, expressa em milímetros (mm)

L é a largura nominal da placa, expressa em milímetros (mm)

d é a densidade aparente da placa, expressa em gramas por centímetros cúbicos (g/cm3)

abs é a absorção de água da placa, expressa em porcentagem em relação à sua massa seca

m, mi, mf é a massa de uma amostra; pode estar relacionada à massa inicial (mi) ou nal (mf)
de uma amostra no ensaio, expressa em gramas (g)

e é a espessura da placa ou espessura de corpo de prova dos ensaios, expressa em


milímetros (mm)

Pmáx é a carga de ruptura, no ensaio de resistência à tração na exão, expressa em newtons (N)

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lis é o comprimento inicial da amostra do ensaio de variação dimensional por imersão-


secagem, expresso em milímetros (mm)

ls é a distância entre eixos dos apoios no ensaio de resistência à tração na exão, expressa
em milímetros (mm)

b é a largura do corpo de prova do ensaio de resistência à tração na exão, expressa em


milímetros (mm)

Rf é a resistência à tração na exão, expressa em megapascal (MPa)

PLOP é a tensão no limite de proporcionalidade, expressa em megapascal (MPa)


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f é a echa relativa correspondente ao ensaio de resistência à tração na exão, expressa


em milímetros (mm)

∆fr,∆frLOP é a echa relativa correspondente à echa (f ) do ensaio de resistência à tração na


exão dividida pela distância entre apoios (L), podendo ser respectivamente relacionada
à carga máxima de resistência à tração na exão (Pmáx) ou à carga no limite de
proporcionalidade (PLOP)

Li é a relação média da resistência à tração na exão entre amostras envelhecidas e não


envelhecidas

5 Requisitos gerais – Classi cação

As placas de brocimento contempladas por esta Norma são classi cadas conforme 5.1 e 5.2.

Independentemente da classe, as placas de brocimento devem ser armazenadas, manuseadas


e instaladas conforme instruções do fabricante.

5.1 Classe A

As placas da classe A são indicadas para aplicações externas sujeitas à ação direta de sol, chuva,
calor e umidade. Podem ser fornecidas com ou sem revestimento. As placas são classi cadas em
quatro categorias, de acordo com sua resistência à tração na exão. O fabricante deve indicar a classe
e a categoria a que pertencem os produtos correspondentes.

5.2 Classe B

As placas da classe B são indicadas para aplicações internas e aplicações externas não sujeitas
à ação direta de sol, chuva, calor e umidade. As placas são classi cadas em cinco categorias de
acordo com sua resistência à tração na exão. O fabricante deve indicar a classe e a categoria a que
pertencem os produtos correspondentes.

Se as placas da classe B forem usadas em aplicações externas, expostas diretamente às intempéries,


e estiverem protegidas (por exemplo, com revestimento ou impregnação), a resistência à intempérie
pode ser determinada pela qualidade da proteção. A especi cação dessa proteção e respectivos
métodos de ensaio estão fora da abrangência desta Norma.

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6 Requisitos especí cos de ensaios de aceitação


6.1 Dimensão e geometria
6.1.1 Comprimento e largura

As dimensões nominais de comprimento e largura devem ser declaradas pelo fabricante.

6.1.2 Espessura nominal

As placas de brocimento são fornecidas em espessuras nominais de até 30 mm. Espessuras


superiores não são abrangidas por esta Norma.

6.1.3 Tolerâncias das dimensões


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As tolerâncias das dimensões nominais das placas classe A e classe B são as seguintes:

a) comprimento e largura: ± 2 mm/m, medidos de acordo com 9.1.1.3;

b) espessura: ± 10 %, medida de acordo com 9.1.1.4.

Em uma mesma placa, as variações de espessura não podem ultrapassar 10 %, com base na maior
medida.

6.1.4 Tolerâncias de forma

6.1.4.1 Linearidade das bordas

A tolerância de linearidade das bordas é de 3 mm/m para a dimensão considerada (comprimento


ou largura). O método de medição está indicado em 9.1.1.5.

6.1.4.2 Esquadro da placa

A tolerância de esquadro é de 4 mm/m. O método de medição está indicado em 9.1.1.6.

6.2 Características mecânicas e físicas


6.2.1 Generalidades

As características mecânicas e físicas são determinadas no produto pronto.

O estado de equilíbrio é obtido mantendo os corpos de prova ao menos três dias em atmosfera
controlada com temperatura de (23 ± 10) °C e umidade relativa de (50 ± 20) %, estocados de tal modo
que todas as faces sejam corretamente ventiladas.

O estado saturado é obtido mantendo os corpos de prova imersos em água à temperatura entre 5 °C
e 40° C, por período de 24 h, para placas com espessura nominal menor que 20 mm, e por período
de 48 h, para placas com espessura nominal maior que 20 mm.

6.2.2 Resistência à tração na exão

A resistência à tração na exão das placas, obtida por meio do ensaio indicado em 9.1.2.2, deve
atender aos valores indicados na Tabela 1. Essa resistência é a média dos valores obtidos das amostras
ensaiadas nas duas direções.

A resistência à tração na exão das placas na direção de menor resistência não pode ser menor que
70 % do valor especi cado na Tabela 1.

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As especi cações das resistências das placas da classe A devem corresponder à condição saturada,
e as amostras devem ser ensaiadas saturadas.

As especi cações das resistências das placas da classe B devem corresponder à condição de equilí-
brio, e as amostras devem ser ensaiadas na condição de equilíbrio.

O fabricante deve indicar as resistências médias à tração na exão de cada uma das direções principais
da placa, determinadas de acordo com o método indicado em 9.1.2.2. Os métodos de amostragem
e de controle são os mesmos utilizados para a classi cação da Tabela 1.

Tabela 1 – Requisitos de resistência à tração na exão


Resistência em megapascals (MPa)
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Categoria Placas da classe A Placas da classe B


1 — 4
2 4 7
3 7 10
4 13 16
5 18 22

6.2.3 Densidade aparente

A densidade aparente das placas deve ser especi cada na documentação do fabricante e determi-
nada conforme indicado em 9.1.2.3.

6.2.4 Absorção de água

A absorção de água das placas deve ser especi cada na documentação do fabricante e determinada
conforme 9.1.2.4.

7 Requisitos especí cos de ensaios de tipo


Os ensaios de tipo devem ser executados sobre produtos prontos para utilização. Se o ensaio ocorrer
sobre produtos revestidos, isto deve ser mencionado no relatório.

7.1 Resistência à tração na exão

Quando as placas são ensaiadas como indicado em 9.2.1, no estado de equilíbrio e no estado saturado,
as resistências à tração na exão de cada produto pronto, conforme 6.2.2, devem atender aos valores
especi cados na Tabela 1 para a categoria apropriada.

7.2 Permeabilidade

Nas placas ensaiadas como indicado em 9.2.2, podem aparecer traços de umidade na face inferior
das placas, mas em nenhum caso deve haver formação de gotas de água nessa face. Isto não se
aplica para placas com acabamento ou revestidas.

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7.3 Envelhecimento acelerado por imersão em água quente


Nas placas ensaiadas como indicado em 9.2.3, o limite Li do resultado médio indicado em 9.2.3.4 deve
ser superior a 0,70.

7.4 Envelhecimento acelerado por imersão/secagem


Nas placas ensaiadas como indicado em 9.2.4, o limite Li do resultado médio indicado em 9.2.4.4 deve
ser superior a 0,70.

7.5 Comportamento sob a ação do fogo


As placas de brocimento devem ser ensaiadas conforme a ISO 1182 para a veri cação de sua
incombustibilidade. Se combustíveis, devem ser ensaiadas conforme a ABNT NBR 9442, para
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determinação do índice super cial de propagação de chamas, e conforme ASTM E 662, para
determinação da densidade ótica especí ca de fumaça. Esses resultados devem ser disponibilizados
pelo fabricante.

7.6 Variação dimensional por imersão e secagem


Os valores de variação dimensional devem ser informados pelo fabricante nas especi cações do
produto.

8 Ensaios
8.1 Ensaios de aceitação
O objetivo de um ensaio de aceitação é estabelecer se um lote de produto está conforme sua
especi cação. Os ensaios devem ser feitos sobre amostras provenientes de uma produção contínua
ou de um lote para entrega.

Os ensaios de aceitação devem ser realizados em amostras retiradas do produto pronto. Os seguintes
ensaios de aceitação devem ser efetuados:

a) controle geométrico, conforme 9.1.1;

b) resistência à tração na exão, conforme 9.1.2.2;

c) absorção de água, conforme 9.1.2.4.

8.2 Ensaios de tipo


Os ensaios de tipo devem ser efetuados sobre o produto pronto. Os ensaios devem demonstrar
a conformidade do produto com as prescrições, mas não são exigidos para cada lote.

Quando os ensaios são efetuados, os produtos devem ser igualmente submetidos aos ensaios
de aceitação, a m de observar a conformidade com as exigências desta Norma.

Os seguintes ensaios de tipo devem ser executados:

a) resistência à tração na exão, conforme 9.2.1;

b) permeabilidade, conforme 9.2.2;

c) envelhecimento acelerado por imersão em água quente, conforme 9.2.3;

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d) envelhecimento acelerado por imersão e secagem, conforme 9.2.4;

e) comportamento sob a ação do fogo, conforme 7.5;

f) variação dimensional por imersão e secagem, conforme 9.2.5.

g) calor-chuva, conforme 9.2.6.

8.3 Ensaios de recebimento


Devem ser acordados entre fabricante e comprador, baseado nos ensaios de nidos nesta Norma.

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9.1 Ensaios de aceitação


9.1.1 Controle geométrico

9.1.1.1 Amostragem

O número de placas amostradas devem atender a um NQA 4, com nível de inspeção S1, devendo-se
seguir o plano de amostragem especi cado na ABNT NBR 5426 ou na ABNT NBR 5429.

9.1.1.2 Aparelhagem

A aparelhagem para realização dos ensaios de controle geométrico é a seguinte:

a) uma superfície de controle lisa, plana, rígida, e com dimensões apropriadas às dimensões da
placa, com duas réguas metálicas xadas em ângulo reto ao longo das bordas da superfície de
controle. A linearidade de cada régua metálica deve ser de no mínimo de 0,3 mm/m, e o ângulo
reto deve ter pelo menos 0,1 % de exatidão (menos de 1 mm de desvio por metro de comprimento)
ou 0,001 rad. Em substituição às duas réguas, pode ser utilizado um esquadro móvel que cumpra
com as mesmas exigências de dimensões, linearidade e angularidade requeridas para o conjunto
de réguas;

b) uma régua ou uma trena metálica, graduada em milímetros, ou outro equipamento que permita
realizar as leituras com resolução de no mínimo 1 mm;

c) um micrômetro com resolução de ao menos 0,05 mm, com discos metálicos planos de 10 mm
a 15 mm de diâmetro.

9.1.1.3 Medida da largura e do comprimento

Eliminar as rebarbas. Para cada dimensão, efetuar três medidas, a saber: uma no meio da placa
e duas a cerca de 50 mm de cada extremidade, evitando-se efetuar medidas em locais de deformação
localizada, que pode ser considerada defeito de produção.
Efetuar cada leitura com exatidão mínima de 1,0 mm.

Registrar cada resultado. Avaliar os resultados considerando as tolerâncias indicadas em 6.1.3.

9.1.1.4 Medida da espessura


Efetuar seis medidas de espessura ao menos 20 mm das bordas, na largura, sendo três medições
em cada extremidade, com o micrômetro, como mostra a Figura 1. Efetuar e registrar cada leitura com
exatidão de pelo menos 0,05 mm.

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Calcular a média aritmética e a diferença entre os valores extremos. Avaliar os resultados considerando
as tolerâncias indicadas em 6.1.3. A média deve ser arredondada para uma casa decimal.

Pontos para medição


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de espessura

20 mm
20 mm

20 mm
20 mm

Figura 1 – Medida da espessura

9.1.1.5 Medida da linearidade das bordas

Colocar cada borda considerada sobre o braço apropriado do equipamento descrito em 9.1.1.1-a).

Medir, com a régua graduada em milímetros (ver 9.1.1.1-b), a distância máxima que existe entre
a borda da placa e o braço do esquadro, como mostra a Figura 2.

Registrar cada resultado. Avaliar os resultados considerando a tolerância indicada em 6.1.4.1.


Esquadro

Maior distância
Dimensão avaliada

Placa cimentícia

Figura 2 – Medida da linearidade da borda

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9.1.1.6 Medida do esquadro


Colocar cada um dos quatro cantos da placa sucessivamente entre os braços do esquadro, mantendo-se
um dos lados contra o comprimento total do braço maior e o outro lado em contato com o outro braço.
Nesta posição, medir, com exatidão de 0,5 mm, a maior distância do canto da placa em relação ao braço
menor do esquadro, como mostra a Figura 3.
Registrar cada resultado. Avaliar os resultados considerando a tolerância indicada em 6.1.4.2.
NOTA Podem ser utilizados outros métodos para a determinação das medidas de que trata 9.1.1, contanto
que apresentem no mínimo a mesma exatidão de medida dos métodos previstos nesta Norma.
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Esquadro
Placa cimentícia
Maior distância

Distância no menor braço


Figura 3 – Medida do esquadro

9.1.2 Ensaios mecânicos e físicos


9.1.2.1 Amostragem
O número de placas amostradas deve atender a um NQA 4, com nível de inspeção S1, devendo-se
seguir o plano de amostragem especi cado na ABNT NBR 5426 ou na ABNT NBR 5429.

9.1.2.2 Resistência à tração na exão


Este ensaio tem por objetivo avaliar as tensões de resistência à tração na exão em estado saturado
(classe A) ou em estado de equilíbrio (classe B), conforme 6.2.2, de placas de cimento reforçado com
bras, os, lamentos ou telas.
9.1.2.2.1 Formas e dimensões dos corpos de prova

Devem ser retirados quatro corpos de prova de cada placa, sendo 2 para ensaios na direção longitudinal
e 2 para ensaios na direção transversal.
Os corpos de prova devem estar identi cados, inclusive com marcação da direção longitudinal da
placa, e, a seguir, devem ser condicionados de acordo com as prescrições de 9.1.2.2.3 e 9.1.2.2.4,
conforme o caso.

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Os corpos de prova devem ter as seguintes formas:

a) para as placas de espessura e ≤ 9 mm: quatro corpos de prova quadrados por placa;

b) para as placas de espessura 9 mm < e ≤ 30 mm: quatro corpos de prova, que podem ser quadrados
ou retangulares.

As dimensões dos corpos de prova estão indicadas na Tabela 2.

Tabela 2 – Dimensões dos corpos de prova

Dimensões em milímetros
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Forma do corpo de prova Comprimento Largura

Quadrado 250 ± 20 250 ± 20

Retangular Distância (a) entre apoios de ensaio + 40 ≥ 100


(a) A distância entre os suportes pode ser reduzida se os corpos de prova de tamanho natural não puderem
ser obtidos, desde que esta distância não seja inferior a 18e; sendo e a espessura do corpo de prova,
em milímetros.

9.1.2.2.2 Corte dos corpos de prova

Os corpos de prova devem ser cortados de forma contínua na mesma placa. Uma disposição possível
está indicada na Figura 4 (a distância de 200 mm é dada a título indicativo). Outras disposições
de corte podem ser tomadas com a condição de que um número igual de corpos de prova retangulares
seja cortado perpendicular e paralelamente ao sentido de fabricação.

Identi car o sentido longitudinal da placa nos corpos de prova.

Dimensões em milímetros
200
200

200
200

200 200

a) Amostra quadrada b) Amostra retangular

Figura 4 – Corte das placas para obtenção dos corpos de prova

9.1.2.2.3 Condicionamento para a determinação da resistência no estado de equilíbrio

Colocar os corpos de prova ao menos três dias em atmosfera controlada com temperatura de (23 ± 10) °C
e umidade relativa de (50 ± 20) %, dispostos de tal modo que todas as faces sejam corretamente ventiladas.

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9.1.2.2.4 Condicionamento para a determinação da resistência no estado saturado

Imergir os corpos de prova em água à temperatura de 5 °C a 40 °C por no mínimo 24 h.

Para as espessuras nominais superiores a 20 mm, o tempo de condicionamento deve ser de no


mínimo 48 h.

Os corpos de prova devem ser ensaiados no máximo em 15 min após retirados da água.

Antes do ensaio, retirar o excesso de água super cial dos corpos de prova com um pano umedecido.

9.1.2.2.5 Aparelhagem
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A aparelhagem para realização destes ensaios é a seguinte:

a) dispositivo de ensaio de exão com velocidade constante de deslocamento do atuador. Se esta


condição não estiver disponível, pode-se utilizar um dispositivo com velocidade constante de
aplicação de carga. Os erros de exatidão e de reprodução devem ser iguais ou inferiores a 3 %.
O dispositivo de ensaio, mostrado na Figura 5, é composto de:

— dois suportes paralelos, um xo e outro com alinhamento livre. A distância entre os eixos
dos suportes, L, é determinada conforme a Tabela 3. A face superior dos suportes deve ser
arredondada com um raio r, entre 3 mm (mínimo) e 25 mm (máximo);

— uma barra de carregamento, idêntica aos dois suportes, paralela às outras e situada a igual
distância de cada um deles;

b) micrômetro com resolução de ao menos 0,05 mm, com discos metálicos planos de 10 mm a 15 mm
de diâmetro;

c) relógio comparador com resolução de 0,01 mm, nos casos em que sejam necessárias as
determinações da echa, ou outro equipamento que permita no mínimo a mesma exatidão de
leitura. Os valores devem ser expressos em milímetros;

d) régua ou trena metálica, graduada em milímetros, ou outro equipamento que permita no mínimo
a mesma exatidão de leitura. Os valores devem ser expressos em milímetros.

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Barra de carregamento

Suportes
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a r

3 mm ≤ r ≤ 25 mm

Figura 5 – Esquema do dispositivo de ensaio por exão

Tabela 3 – Distância entre os eixos dos suportes, L (entre apoios)


Dimensões em milímetros

Forma do corpo de prova Distância entre os eixos dos suportes (a)


Quadrada 215 ± 5
Retangular ≥ 18e
(a) A distância entre os suportes pode ser reduzida, caso não seja possível obter corpos de prova com
as dimensões especi cadas nesta Norma, mas essa distância não pode ser inferior a 18e, sendo
e a espessura do corpo de prova, em milímetros.

9.1.2.2.6 Execução do ensaio

Colocar o corpo de prova apoiado sobre os suportes, com sua face que deve car exposta na instalação
em obra voltada para cima, de forma que a carga seja aplicada ao longo de sua linha mediana por
meio da barra de carregamento.

Aplicar a carga no corpo de prova de tal modo que a ruptura ocorra no intervalo de 10 s a 30 s.

Medir a espessura em dois pontos, para os corpos de prova com superfície lisa, e em quatro pontos, para
os corpos de prova com relevo, ao longo da linha de ruptura, como indicado na Figura 6. Deve-se tomar
o devido cuidado para que as medidas sejam tomadas em regiões não perturbadas pelas rupturas
ou pelo corte nas bordas.

Para os corpos de prova quadrados, as resistências de ruptura nas duas direções principais devem ser
determinadas em corpos de prova distintos. Não pode ser reutilizado o mesmo corpo de prova rompido
para um segundo ensaio. Ou seja, não se pode adotar o procedimento de reagrupar as partes.

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Linha de ruptura

Corpos de prova retangulares


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Pontos de medida de espessura

Corpos de prova quadrados

Figura 6 – Medida de espessura dos corpos de prova rompidos à exão

9.1.2.2.7 Expressão e interpretação dos resultados

A resistência à tração na exão, R f, é calculada pela equação a seguir:


3Pmáx × L
Rf =
2b × e2

onde

Rf é a resistência à tração na exão, expressa em megapascals (MPa);

Pmáx é a carga de ruptura por exão, expressa em newtons (N);

L é a distância entre eixos dos suportes, expressa em milímetros (mm);

b é a largura do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);

e é a espessura média do corpo de prova (média aritmética das medidas), expressa em


milímetros (mm).

A resistência à tração na exão da placa é a média aritmética de quatro valores obtidos (dois de cada
direção).

Analisar os resultados conforme as exigências estabelecidas em 6.2.2.

Quando solicitado, o fabricante deve informar:

— a tensão no limite de proporcionalidade (PLOP), em megapascal;

— a echa relativa (∆fr LOP) correspondente ao PLOP;

— a echa relativa (∆fr) correspondente à Rf.

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A echa relativa (∆fr) deve ser expressa pela echa (f ) dividida pela distância entre apoios (L).

Para o cálculo da tensão no limite de proporcionalidade, deve-se usar a equação a seguir, com a carga
P correspondente à perda de linearidade da curva carga- echa.

3P × L
PLOP =
2b × e 2

A seguir, são mostrados os seguintes esquemas:

— ensaio de resistência à tração na exão, conforme Figura 7;

— diagrama de carga (P) versus echa (f ), com representação da carga de resistência à tração
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na exão (Pmáx) e da echa correspondente (fmáx), conforme Figura 8;

— diagrama com representação da carga no limite de proporcionalidade (PLOP) e da echa corres-


pondente (fLOP), conforme Figura 9.

P/2 P/2

L/2 L/2
12,5 mm (mín) 12,5 mm (mín)
L

Figura 7 – Esquema do ensaio de exão a três pontos.

Pmáx

fmáx f

Figura 8 – Diagrama de carga (P ) versus echa (f ), com representação da


carga de ruptura máxima (Pmáx ) e da echa correspondente (f máx )

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PLOP Fim do trecho reto da curva de P versus f


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f LOP f

Figura 9 – Diagrama de carga (P) versus echa (f ), com representação


da carga no limite de proporcionalidade (PLOP) e da echa correspondente(f LOP)

9.1.2.2.8 Relatório de ensaio

O relatório deve indicar expressamente as seguintes informações:

a) tipo de material submetido ao ensaio;

b) marca comercial do fabricante;

c) identi cação da amostra (data de fabricação e lote);

d) apresentação dos resultados;

e) citação desta Norma.

9.1.2.3 Densidade aparente

9.1.2.3.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

A amostra deve ser composta por quatro corpos de prova do lote em análise. Os corpos de prova
devem ter área super cial de pelo menos 20 cm2 cada um. Os corpos de prova podem ser extraídos
das amostras do ensaio de resistência à tração na exão, desde que obtidos de regiões não dani cadas
ou de uma placa do produto pronto conservada e manuseada segundo orientações do fabricante.

9.1.2.3.2 Aparelhagem

A aparelhagem para realização deste ensaio é a seguinte:

a) estufa ventilada, capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 °C a 110 °C, com capacidade
para todos os corpos de prova;

b) balança com resolução de 0,01 g, equipada para determinar a massa dos corpos de prova imersos
como também a massa dos corpos de prova não imersos.

9.1.2.3.3 Execução do ensaio

O ensaio para a determinação da densidade deve ser realizado conforme a seguir:


a) o corpo de prova deve ser previamente saturado por no mínimo 24 h, para placas com espessura
menor ou igual a 20 mm, e 48 h, para placas com espessura acima de 20 mm;

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b) após o período de saturação, retirar as amostras da água e enxugar as superfícies com um pano
úmido;

c) determinar a massa úmida saturada (m u) pela pesagem direta do corpo de prova saturado,
com exatidão de 0,01 g;

d) determinar a massa imersa (m i) pela pesagem do corpo de prova conforme a Figura 10,
com exatidão de 0,01 g.

Balança
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Béquer Balança
com
água Béquer
com água

a) Pesagem por baixo b) Pesagem por cima

Figura 10 – Montagem para determinação da massa imersa (m i )

e) determinar a massa nal (m f) após a secagem dos corpos de prova em estufa, mantidos a uma
temperatura de 100 °C a 110 °C por 24 h, ou até massa constante (variação inferior a 0,1 %),
entre duas medidas de massa consecutivas, que devem ser obtidas observando um intervalo de
pelo menos 1 h entre elas, com exatidão de 0,01 g;

f) o cálculo do volume deve ser expresso pela diferença entre a massa úmida saturada (m u) e a massa
imersa (m i), expressa em centímetros cúbicos (cm3), com exatidão de 0,1 cm3, considerando
a densidade da água igual a 1,0 g/cm3.

9.1.2.3.4 Expressão e interpretação dos resultados

A densidade aparente é dada pela equação:


mf
ρ=
V

onde

ρ é a densidade aparente, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);

mf é a massa do corpo de prova após secagem, expressa em gramas (g);

V é o volume do corpo de prova, expresso em centímetros cúbicos (cm3).

Os valores de densidade aparente devem ser informados pelo fabricante, conforme 6.2.3.

9.1.2.3.5 Relatório de ensaio

O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

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9.1.2.4 Absorção de água

9.1.2.4.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

A amostra deve ser composta por quatro corpos de prova do lote em análise. Os corpos de prova
devem ter área super cial de pelo menos 20 cm2 cada um. Os corpos de prova podem ser extraídos
das amostras do ensaio de resistência à tração na exão, desde que obtidos de regiões não dani cadas
ou de uma placa do produto pronto conservada e manuseada segundo orientações do fabricante.

9.1.2.4.2 Aparelhagem

A aparelhagem para realização deste ensaio é a seguinte:


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a) estufa ventilada, capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 °C a 110 °C, com capacidade
para todos os corpos de prova;

b) balança com resolução de 0,01 g, equipada para determinar a massa dos corpos de prova imersos
como também a massa dos corpos de prova não imersos.

9.1.2.4.3 Execução do ensaio

Saturar o corpo de prova em água e determinar a massa inicial (m i).

Determinar a massa nal (m f) após secagem dos corpos de prova em estufa, mantidos à temperatura
de 100 °C a 110 °C por 24 h, ou até massa constante (variação inferior a 0,1 %). Duas medidas
de massa consecutivas devem ser obtidas observando um intervalo de pelo menos 1 h entre elas.

9.1.2.4.4 Expressão e interpretação dos resultados

A absorção de água é dada pela equação:


(mi − m f )
abs = × 100
mf

onde

abs é a absorção de água, expressa em porcentagem (%);

mi é a massa inicial, expressa em gramas (g);

mf é a massa nal, expressa em gramas (g).

Os valores de absorção de água devem ser informados pelo fabricante, conforme 6.2.4.

9.1.2.4.5 Relatório de ensaio


O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

9.2 Ensaio de tipo


9.2.1 Resistência à tração na exão
Este ensaio tem por objetivo avaliar as tensões de resistência à tração na exão em condições
de equilíbrio e em condições saturadas de placas de brocimento reforçadas com bras, os, lamentos
ou telas e a relação entre as tensões obtidas nas duas condições analisadas.

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9.2.1.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

Devem ser retirados quatro corpos de prova de cinco placas distintas, totalizando 20 corpos de prova.

A forma e as dimensões dos corpos de prova são as especi cadas em 9.1.2.2.1. Os corpos de prova
devem estar identi cados, inclusive com marcação da direção longitudinal da placa.

Dividir o conjunto em dois grupos de dez corpos de prova cada, sendo um para o ensaio no estado
de equilíbrio e outro para o ensaio no estado saturado.

No caso de corpos de prova retangulares, é necessário ter o cuidado de compor cada grupo com cinco
corpos de prova cortados na direção longitudinal da placa e cinco corpos de prova cortados na direção
ortogonal, devidamente identi cados.

Os corpos de prova devem ser condicionados de acordo com as prescrições de 9.1.2.2.3 e 9.1.2.2.4,
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conforme o caso.

9.2.1.2 Aparelhagem e execução do ensaio

O ensaio de resistência à tração na exão deve ser realizado conforme as prescrições de 9.1.2.2.

9.2.1.3 Expressão e interpretação dos resultados

A resistência à tração na exão no estado de equilíbrio é a média aritmética dos resultados dos corpos
de prova ensaiados no estado de equilíbrio.

A resistência à tração na exão no estado saturado é a média aritmética dos resultados dos corpos
de prova ensaiados no estado saturado.
Avaliar os resultados conforme as exigências de nidas em 6.2.2.

9.2.1.4 Relatório de ensaio

O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

9.2.2 Permeabilidade

9.2.2.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

Três corpos de prova devem ser retirados de três placas diferentes do produto pronto. As amostras
podem ser extraídas das mesmas placas utilizadas para outros ensaios, desde que não estejam dani cadas.

Para placas com largura maior ou igual a 500 mm, as dimensões dos corpos de prova devem ser de no
mínimo 600 mm × 500 mm. Para as placas com largura inferior a 500 mm, as dimensões dos corpos
de prova devem ser de (600 mm × a maior largura possível).

9.2.2.2 Aparelhagem

Uma caixa adaptada deve ser selada sobre o corpo de prova. O corpo de prova deve ser suportado por
um dispositivo que permita a observação e a ventilação da face inferior, disposto à uma altura mínima
de 600 mm, como mostra a Figura 10. As dimensões da caixa (largura e comprimento) devem estar
entre 50 mm e 100 mm da borda do corpo de prova.

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Caixote

Selante em todo
o perímetro 50 mm

50 mm
Nível de água
h = 600 mm

Placa cimentícia
Lcp Ccp
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Legenda

Lcp largura do corpo de prova (50 mm ou maior largura possível);


Ccp comprimento do corpo de prova (600 mm).

Figura 11 – Esquema do ensaio de permeabilidade

9.2.2.3 Condicionamento dos corpos de prova

Os corpos de prova devem ser conservados ao abrigo do sol, da chuva e do vento durante ao menos
três dias, à temperatura entre 5 °C e 40 °C.

9.2.2.4 Execução do ensaio

Selar a caixa sobre a face superior do corpo de prova e encher de água até o nível mínimo
de 20 mm acima da superfície da placa. Colocar o conjunto em um ambiente com atmosfera controlada
à temperatura de (23 ± 10) °C e umidade relativa de (50 ± 20) %. A duração do ensaio deve ser de 24 h.

9.2.2.5 Expressão e interpretação dos resultados

Examinar a face inferior após 24 h e veri car atendimento às exigências estabelecidas em 7.2.

9.2.2.6 Relatório de ensaio

O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

9.2.3 Envelhecimento acelerado por imersão em água quente

O ensaio de envelhecimento acelerado tem por objetivo evidenciar uma eventual degradação dos
produtos por um período prolongado dentro de água quente. Este ensaio é comparativo e somente
tem signi cado se realizado em produtos prontos.

9.2.3.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

Separar dez placas do produto pronto. Retirar dez pares de corpos de prova para realizar o ensaio
de resistência à tração na exão de acordo com o prescrito em 9.1.2.2.

Os dois elementos de cada par devem ser cortados conforme 9.1.2.2.2 e numerados de modo idêntico
para a comparação nal dos resultados.

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9.2.3.2 Aparelhagem
A aparelhagem para realização deste ensaio é a seguinte:
a) cuba com sistema de regulagem de temperatura a (60 ± 2) °C;
b) máquina de ensaios de exão conforme 9.1.2.2.5.
9.2.3.3 Execução do ensaio
Separar os pares para formar dois lotes de dez corpos de prova.
Submeter o primeiro lote de dez corpos de prova ao ensaio de resistência à tração na exão no estado
saturado, em conformidade com 9.1.2.2.
Imergir o segundo lote de dez corpos de prova em água quente mantida a (60 ± 2) °C, durante
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(56 ± 2) dias. A água utilizada no ensaio deve ser previamente preparada com o mesmo produto
da placa, a m de se obter pH maior ou igual a 12. Após este período, levar os corpos de prova
ao estado de equilíbrio.
Após o período de condicionamento, examinar os corpos de prova a olho nu para detecção de
possíveis ssuras, delaminação ou outros defeitos. Anotar quaisquer observações. Efetuar o ensaio
de resistência à tração na exão no estado saturado e em conformidade com 9.1.2.2.
9.2.3.4 Expressão e interpretação dos resultados
Para cada par de corpos de prova i (i = 1 a 10), calcular o resultado individual r i , como segue:

R fi
ri =
Rfci

onde
ri é o resultado individual de envelhecimento por imersão em água quente do i-ésimo corpo
de prova;
R é a resistência à tração na exão do i-ésimo corpo de prova após imersão na água quente,
expressa em megapascals (MPa);
R fci é a resistência à tração na exão do i-ésimo corpo de prova de referência (primeiro lote),
expressa em megapascals (MPa).
Calcular a média e o desvio-padrão, dos resultados individuais. Calcular o limite inferior do intervalo
de con ança a 95 % da média como a seguir:
Li = r − 0, 58 × s

onde
Li é limite inferior do intervalo de con ança a 95 % da média;
r é a média dos resultados individuais;
s é o desvio-padrão dos resultados individuais.
Avaliar o resultado conforme 7.3.
9.2.3.5 Relatório de ensaio
O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

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9.2.4 Envelhecimento acelerado por ciclos de imersão/secagem


9.2.4.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova
Separar, dez placas do produto pronto. Retirar dez pares de corpos de prova para realizar o ensaio
de resistência à tração na exão como prescrito em 9.1.2.2.
Os dois elementos de cada par devem ser cortados conforme 9.1.2.2.2 e numerados de modo idêntico
para a comparação nal dos resultados.
9.2.4.2 Aparelhagem
A aparelhagem para realização deste ensaio é a seguinte:
a) estufa com circulação de ar, capaz de manter a temperatura de (60 ± 5) °C e umidade relativa
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inferior ou igual a 20 %, quando estiver totalmente carregada;


b) cuba com água à temperatura ambiente entre 5 °C e 40 °C;
c) máquina de ensaios de exão e aparelhagem descrita em 9.1.2.2.5.
9.2.4.3 Execução do ensaio
Separar, os pares para formar dois lotes de dez corpos de prova cada um.
Efetuar o ensaio de resistência à tração na exão no estado saturado em conformidade com 9.1.2.2.
Submeter, ao mesmo tempo, o segundo lote de corpos de prova a 50 ciclos de imersão e secagem,
como a seguir:
— imersão em água previamente preparada, com o mesmo produto da placa, a m de se obter
pH maior ou igual a 12, à temperatura ambiente (entre 5 °C e 40 °C), durante 18 h;
— secagem em estufa ventilada à temperatura de (60 ± 5) °C e umidade relativa inferior a 20 %,
durante 6 h.
Se necessário, um intervalo entre os ciclos de até 72 h é admissível. Durante esse intervalo, os corpos
de prova devem ser conservados em estado de imersão.

Após 50 ciclos, efetuar o ensaio de resistência à tração na exão no estado saturado em conformidade
com 9.1.2.2.

9.2.4.4 Expressão e interpretação dos resultados

Para cada par de corpos de prova, calcular o resultado individual, como a seguir:
Rfi
ri =
Rfci
onde
ri é o resultado individual de envelhecimento acelerado por ciclos de imersão/secagem do
i-ésimo corpo de prova;

R é a resistência à tração na exão do i-ésimo corpo de prova após os ciclos de imersão/


secagem, expressa em megapascals (MPa);
R fci é a resistência à tração na exão do i-ésimo corpo de prova de referência (primeiro lote),
expressa em megapascals (MPa).

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Calcular a média e o desvio-padrão dos resultados individuais. Calcular o limite inferior do intervalo
de con ança a 95 % da média, como segue:

Li = r − 0, 58 × s

onde

Li é limite inferior do intervalo de con ança a 95 % da média;


r é a média dos resultados individuais;

s é o desvio-padrão dos resultados individuais.

Avaliar o resultado conforme as exigências de nidas em 7.4.


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9.2.4.5 Relatório de ensaio

O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

9.2.5 Variação dimensional por imersão e secagem

9.2.5.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

Retirar quatro corpos de prova do produto pronto, sendo dois corpos de prova em cada sentido,
transversal e longitudinal, conforme 9.1.2.2.2, para amostras retangulares, com dimensões mínimas
de 100 mm × 200 mm. Os corpos de prova devem ser identi cados com a direção longitudinal da placa.

9.2.5.2 Aparelhagem

A aparelhagem para realização deste ensaio é a seguinte:

a) paquímetro com resolução de ao menos 0,05 mm;

b) balança com resolução de ao menos 0,01 g;

c) estufa com circulação de ar, capaz de manter a temperatura entre 100 °C e 110 °C.

9.2.5.3 Execução do ensaio

Identi car os pontos de marcação no sentido do comprimento.

Imergir os corpos de prova em água e mantê-los imersos durante no mínimo 24 h, para corpos de
prova de espessura máxima de 20 mm. Para espessuras entre 20 mm e 30 mm, o tempo de imersão
é de no mínimo 48 h.

Remover os corpos de prova da água e secá-los super cialmente. Determinar seu comprimento inicial
(l i ), em milímetros, medindo esse comprimento inicial na região central, garantindo a planicidade
do corpo de prova e a exatidão dos pontos de medida.

Secar cada corpo de prova por 24 h em estufa à temperatura de 100 °C a 110 °C, ou até massa
constante (variação inferior a 0,1 %), quando duas medidas de massa consecutivas devem ser obtidas,
observando um intervalo de pelo menos 1 h entre elas.

Retirar os corpos de prova da estufa e esfriá-los em dessecador até a temperatura de (25 ± 3) °C.

Determinar o comprimento nal (l f) dos corpos de prova, em milímetros, nos mesmos pontos de
medida.

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A temperatura ambiente durante as medições nais não pode diferir de (25 ± 3) °C.
NOTA Outros métodos de medição podem ser eventualmente adotados, desde que forneçam resultados
de mesma exatidão.

9.2.5.4 Expressão e interpretação dos resultados

Os valores da variação dimensional por umidade devem ser obtidos pela média aritmética dos quatro
valores obtidos (dois em cada direção), conforme a seguinte expressão:

li − lf
v= ×1
0
lf
onde
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v é a variação dimensional, expressa em porcentagem (%);

li é o comprimento inicial, expresso em milímetros (mm);

lf é o comprimento nal, expresso em milímetros (mm).

Os valores de variação dimensional devem ser informados pelo fabricante, conforme 7.6.

9.2.5.5 Relatório de ensaio

O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

9.2.6 Ensaio de calor-chuva

Este ensaio de tipo destina-se a avaliar o desempenho das placas de brocimento submetidas
a mudanças cíclicas de calor e aspersão de água. Esse ensaio deve ser efetuado em produtos prontos,
para registrar eventuais danos e alterações estruturais das placas.

9.2.6.1 Amostragem e preparação dos corpos de prova

As placas são xadas sobre uma estrutura que represente uma montagem típica do fabricante, com
uma área mínima de 3,5 m2 e máxima de 12 m2.

A montagem deve permitir uma instalação de no mínimo duas placas, na direção vertical ou inclinada,
desde que permita o escoamento da água por toda a área das placas.

A montagem deve incluir ao menos uma junta central entre as placas, montada conforme a instalação
típica do fabricante.
9.2.6.2 Aparelhagem
A aparelhagem do ensaio é a seguinte:
a) estrutura em que as placas submetidas ao ensaio podem ser xadas em posição vertical
ou inclinada;
b) dispositivo de aspersão que permita molhar completamente uma face;
c) sistema de secagem aferido de maneira a manter uma temperatura de “corpo negro” de (60 ± 5) °C
na superfície das placas, posicionado na região central do painel. As temperaturas individuais das
placas não podem diferir mais do que ± 5 °C. O aparelho de medida utilizado é um termopar, ou outro
dispositivo similar, xado sobre a placa de “corpo negro” de alumínio;

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d) sistema que permita alternar automaticamente as condições do ensaio, como descrito na execução
do ensaio.
9.2.6.3 Execução do ensaio
Submeter o sistema ao seguinte ciclo de ensaio:
a) aspersão durante 2 h 50 min;
b) pausa de 10 min;
c) secagem durante 2 h 50 min;
d) pausa de 10 min.
Submeter as placas a 25 ciclos de ensaio.
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9.2.6.4 Expressão e interpretação dos resultados


Relatar os eventuais danos e alterações estruturais causados pelo ensaio.
Documentar ssuras visíveis, delaminação e outros defeitos na superfície da placa que afetem
o desempenho do sistema em uso.
9.2.6.5 Relatório de ensaio
O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.

10 Marcação
Todas as placas devem ter uma marcação legível e indelével, permitindo identi car:
a) fabricante;
b) data de fabricação;
c) espessura;
d) classe, segundo esta Norma;
e) conformidade com esta Norma;
f) informações facultativas (como “não contém amianto” e “consultar manual do fabricante”).

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