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DESENHO MECÂNICO

(40 HORAS /AULAS )


Leitura e Interpretação de
Desenho Técnico Mecânico
Laís Queiros
Fevereiro 2017
Conteúdo Programático

– Introdução ao Desenho Técnico.


– Folhas e elementos do Desenho Técnico.
– Perspectivas e Projeções.
– Cotagem técnica.
– Cortes e seções.
– Estado de acabamento superficial.
– Tolerância Dimensional.
– Tolerância Geométrica.
Desenho Artístico x Desenho Técnico
Desenho Artístico

(Dalí, 1959.) O “Dalí – Joies” (“As Jóias de Dalí”), essa obra faz parte da coleção e pode ser vista no Teatro Museu
Dalí em Figueres, Catalunha, Espanha, onde está em exposição permanente. Resultado de estudos sobre Gestalt.
Desenho Artístico

Imagem utilizada no estudo da Gestalt, psicologia da forma .


Desenho Técnico
Desenho Técnico
Des. Artístico & Des. Técnico

Desenho Artístico Desenho Técnico


• Transmite ideias, • Transmite com exatidão
sentimentos, gosto todas as características da
pessoal. peça, padronizado através
• Cada técnica depende da das normas técnicas.
sensibilidade do autor.
• Interpretação
diferenciada.
Desenho Técnico Mecânico.
Representações.
Desenho mecânico a mão livre .
ESBOÇO.

Exemplo de desenho à mão livre executado por


Santos Dumont (1904). Exemplo de desenho à mão livre

Capítulo 1
Desenho de conjunto.

Autores do projeto: Ângela Fagundes e Marina Vasconcelos. Mecanismo de Parafuso Sem fim.
https://web.fe.up.pt/~tavares/ensino/CFAC/2004-2005/Works/Reuleaux/Reuleuax.htm
Vista explodida.

Conhecida também
como desenho de montagem.

Autores do projeto: Ângela Fagundes e Marina Vasconcelos. Mecanismo de Parafuso Sem fim.
https://web.fe.up.pt/~tavares/ensino/CFAC/2004-2005/Works/Reuleaux/Reuleuax.htm
Modelagem 3D/ CAD

Desenho assistido por computação.


Autores do projeto: Ângela Fagundes e Marina Vasconcelos. Mecanismo de Parafuso Sem fim.
https://web.fe.up.pt/~tavares/ensino/CFAC/2004-2005/Works/Reuleaux/Reuleuax.htm
Outros exemplos de modelagem 3D
CAD
Desenho Assistido por computação.
Desenho Assistido por computação.
Des. Técnico/ Representação

A representação é feita através de traços, símbolos, números e


indicações escritas.

A Entidade responsável pela padronização é a ABNT.

Aplicação do desenho técnico:


Projetos Mecânicos, marcenaria, industriais e construção civil /
arquitetura.
Normas ABNT

Tabela 1. Principais normas de desenho técnico mecânico.

Norma Ano Equivalente ISO Título


NBR 8196 1999 ISO 5455:1979 Emprego de escalas
NBR 8402 1994 ISO 3098 Execução de caracter para escrita em desenho técnico
NBR 8403 1984 ISO 128 (cap. 3) Aplicação de linhas em desenhos
NBR 8404 1984 ISO 1302/1980 Indicação de estados de superfícies em desenhos técnicos
NBR 8993 1985 ISO 6410/1981 Representação Convencional de partes roscadas em
desenho técnico
NBR 10067 1995 ISO 128/1992 Princípios gerais de representação em desenho técnico
NBR 10126 1987 ISO/DIS 129 Cotagem em desenho técnico
NBR 10209-2 2005 ISO10209-2:1993 Documentação técnica de produto – vocabulário. Parte 2:
Termos relativos aos métodos de projeção
NBR 10582 1988 ISO 7200 Apresentação da folha para desenho técnico
NBR 12298 1995 ISO 128 - 40 e 44 Representação de área de corte por meio de hachuras em
desenho técnico
NBR 13142 1999 -- Desenho técnico – Dobramento de cópia
NBR 6405 1988 -- Rugosidade das superfícies
NBR 6409 1997 ISO 1101:1983 Tolerâncias geométricas – Tolerâncias de forma,
orientação, posição e batimento – Generalidades,
símbolos, definições e indicações em desenho
NBR 6158 1995 ISO/DIS 268-1 e Sistema de tolerâncias e ajustes
ISO/DIS 268-2

Capítulo 1
Curiosidades!
Quem é a ABNT ?

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), foi


fundada em 1940 e até os dias atuais, é um órgão de
normalização técnica na indústria tecnológica do Brasil. A
ABNT é uma instituição privada sem fins lucrativos.

A ideia inicial para fundar a instituição surgiu em 1937,


durante a 1ª Reunião de Laboratório de Ensaios de
Materiais. Nessa reunião foram debatidas questões
relacionadas ao aprimoramento de pesquisas e
consolidação de novas tecnologias.
Normalização no Brasil

Órgãos: Sinmetro – Conmetro – Inmetro

ABNT faz parte Conmetro como representante


de entidade nacional de caráter privado ligado ao
sistema de normalização.

Normalização internacional: ISO


Organização Internacional para Normalização.
(International Organization for Standardization)
Normalização no Brasil
Sinmetro - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial, constituído por entidades públicas e
privadas, que exercem atividades relacionadas com metrologia,
normalização, qualidade industrial e certificação da conformidade.

Conmetro - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial ,formula e supervisiona a política
nacional de metrologia, normalização industrial e certificação da
qualidade de produtos industriais , prevendo
mecanismo de consulta que harmonizem os interesses
públicos das empresas industriais do consumidor.
Normatização

As normas ISO são feitas pra :

– Desenvolver, fabricar e suprir produtos e serviços de forma mais


eficiente, segura e limpa;
– Facilitar o comércio entre os países e de forma justa;

– Prover aos governos base técnica de legislação para saúde,


segurança e meio ambiente e conhecimento de conformidades;

– Compartilhar avanços tecnológicos e boas práticas de gerenciamento;

– Disseminar inovação;
– Garantir a segurança a consumidores, usuários em geral, de produtos e
serviços;
– Fazer a vida mais simples provendo soluções para problemas comuns.
NBR E O DESENHO TÉCNICO

A padronização ou normalização do desenho


técnico tem como objetivo uniformizar o desenho
por meio de um conjunto de regras ou
recomendações que regulamentam a execução e a
leitura de um desenho técnico, permitindo
reproduzir várias vezes um determinado
procedimento em diferentes áreas, com poucas
possibilidades de erros.
Benefícios da normalização:

• Melhoria na comunicação fabricante / cliente;


• Redução no tempo de projeto, no custo da produção e do
produto final; melhoria da qualidade do produto;
• Utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e
mão de obra);
• Uniformização da produção; facilitação do treinamento da mão
de obra, melhorando seu nível técnico;
• Possibilidade de registro do conhecimento tecnológico;
• Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia;
• Redução do consumo de materiais e do desperdício;
padronização de equipamentos e componentes;
• Aumento de produtividade; melhoria da qualidade; controle de
processos.
Instrumentos para Des. Téc.
Lápis HB Nº2 ou lapiseiras (0,5; 0,7; 0,9).
Borracha branca, par de esquadros, transferidor,
compasso, escalímetro e régua

Figura 4. Prancheta de desenho técnico com Figura 5. Diferença no traço em função dureza do
tecnígrafo (DAUBE, 1997). grafite.

Capítulo 1
SUGESTÕES DE VÍDEO AULA.

Telecurso Profissionalizante - Normalização.


Aula 01,aula 02 e aula 03.
Referência Bibliográfica:

• PROVENZA, Francesco. Desenhista de Máquinas.


Editora F.PROVENZA. 46ª Edição, 1991.

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