INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA

SIMULADO S1 FB ONLINE
SIMULADO S0 – DATA- 04/02/2024
DATA 24/02/2024

3º ANO/ENSINO MÉDIO

PROVA DE FÍSICA, PORTUGUÊS, INGLÊS, MATEMÁTICA E QUÍMICA

INSTRUÇÕES

1. Esta prova tem duração de 5 (cinco) horas.

2. Não é permitido deixar o local de exame antes de decorridas duas horas do início da prova.

3. Você poderá usar apenas caneta esferográfica de corpo transparente com tinta preta, lápis ou lapiseira,
borracha, régua transparente e compasso. É proibido portar qualquer outro material escolar.

4. Esta prova é composta de 60 questões de múltipla escolha (numeradas de 1 a 60) com 12 questões de
Física, 12 de Português, 12 de Inglês, 12 de Matemática e 12 de Química, sendo que a nota de cada
matéria é independente.

5. Você recebeu este caderno de questões e uma folha óptica que deverão ser devolvidos no final do exame.

6. Cada questão de múltipla escolha admite uma única resposta.

7. A folha de leitura óptica, destinada à transcrição das questões numeradas de 1 a 60, deve ser
preenchida usando caneta preta de material transparente. Assinale a opção correspondente à resposta
de cada uma das questões de múltipla escolha. Você deve preencher todo o campo disponível para a
resposta, sem extrapolar-lhe os limites, conforme instruções na folha de leitura óptica.

8. Cuidado para não errar no preenchimento da folha de leitura óptica. Ela não será substituída.

9. Não haverá tempo suplementar para o preenchimento da folha de leitura óptica.

10. A não devolução do caderno de questões e/ou da folha de leitura óptica implicará a desclassificação
do candidato.

11. Aguarde o aviso para iniciar a prova. Ao terminá-la, avise o fiscal e aguarde-o no seu lugar.

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FÍSICA
Quando precisar, use os seguintes valores para as constantes:
Aceleração local da gravidade g = 10 m/s2; Constante gravitacional universal G = 6,67 × 10–11 m3  kg–l  s–2.
Velocidade da luz no vácuo c = 3,0 × l08 m/s; Constante de Planck reduzida ħ = 1,05 × l0–34 J  s.
Permeabilidade magnética do vácuo 0 = 4 × 10–7 N  A–2; Carga elétrica elementar e = 1,6 × l0–19 C.
Massa do elétron m0 = 9,1 × 10–31 kg; Constante eletrostática do vácuo K0 = 9,0 × 109 N  m2  C–2.

Questão 1. Um projétil é lançado obliquamente de uma superfície horizontal e atinge uma altura máxima h e também
atinge uma distância h do ponto de lançamento. Desprezando a resistência do ar, qual é a altura máxima para um
projétil que é lançado diretamente para cima com a mesma velocidade inicial?

17 13
A. ( ) h B. ( ) h
16 12
9 5
C. ( ) h D. ( ) h
8 4
3
E. ( ) h
2

Questão 2. Dois blocos de massa m e um bloco de massa 3m estão presos a um sistema de polias fixas ideais e corda
sem massa, como mostrado. Suponha que todas as superfícies não tenham atrito. Suponha que a aceleração da
gravidade no local vale g. Qual é a aceleração de cada massa m?
g g
A. ( ) B. ( )
8 5
g g
C. ( ) D. ( )
4 3
2g
E. ( )
3

Questão 3. Duas caixas estão empilhadas lado a lado em cima de uma caixa maior, conforme mostrado. Todas as três
caixas têm massa m, o coeficiente de atrito estático entre a caixa esquerda e a caixa inferior é  e todas as outras
superfícies não têm atrito. Uma força F para a direita é aplicada à caixa inferior. O que é valor mínimo de  para que
as caixas superiores não deslizem? Suponha que a aceleração da gravidade no local vale g.

2F 3F
A. ( ) B. ( )
mg mg
F 2F
C. ( ) D. ( )
2mg 3mg
F
E. ( )
3mg

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Questão 4. Uma barra é colocada no interior de um vaso de formato hemisférico, como mostra a figura. A barra se
encontra na horizontal e possui comprimento 2a. O olho de um observador é colocado na posição E de forma que o
raio que parte do ponto A passe tangenciando a borda e atinja o olho. Agora, um líquido é despejado preenchendo
todo o vaso e o ponto B passa a ser visto pelo observador (que não se moveu) da mesma forma. O raio do vaso vale R.
Determine o índice de refração do líquido.

R +a
A. ( ) n=
2R
2a
B. ( ) n=
R –a
R –a
C. ( ) n=
R +a
2R
D. ( ) n=
R –a
R +a
E. ( ) n=
R –a

Questão 5. Um radiotelescópio astronômico consiste em duas antenas separadas por uma distância de 200 m.
Ambas as antenas estão sintonizadas na frequência de 20 MHz. Os sinais de cada antena são alimentados por um
amplificador comum, mas um dos sinais passa primeiramente através de um seletor de fase que atrasa sua fase em
uma quantidade escolhida, de modo que o telescópio possa “olhar” em diferentes direções (figura). Quando o atraso
de fase é zero, as ondas de rádio planas que são incidentes verticalmente nas antenas produzem sinais que
acrescentam construtivamente no amplificador. Qual deve ser, aproximadamente, o atraso de fase para que o sinal que
chega em um ângulo de 10° com a vertical (no plano formado pela vertical e a linha que une as antenas) seja
adicionado construtivamente no amplificador? Dica: ondas de rádio viajam a 3,00 · 108 m/s.

A. ( ) 2,0 rad
B. ( ) 4,0 rad Frente
C. ( ) 6,0 rad de onda
D. ( ) 8,0 rad
E. ( ) 10,0 rad

Seletor de
fase
Amplificador

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Questão 6. Sobre os conceitos básicos da termologia, são feitas as seguintes afirmações.
I. O termômetro é um instrumento usado para medir a temperatura dos corpos;
II. A temperatura está relacionada, principalmente, ao movimento de translação das moléculas;
III. Os coeficientes de temperaturas das resistências elétricas têm as mesmas unidades dos coeficientes de dilatação
linear, mas os valores para cada material, por exemplo a prata, são diferentes;
IV. O calor específico de uma substância varia com a temperatura;
V. A Escala Fahrenheit, apesar de muito usada nos Estados Unidos, foi abolida pelo Departamento Internacional de
Pesos e Medidas.

A. ( ) Todas as afirmativas estão corretas.

B. ( ) II, III, IV e V.
C. ( ) III, IV e V.
D. ( ) II, III e V.
E. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores.

Questão 7. Uma haste cilíndrica metálica de comprimento L0 é dobrada formando um anel com uma pequena brecha,
conforme figura.
x

Se o sistema é um aquecido, podemos afirmar que

A. ( ) x diminui; r e d aumentam.
B. ( ) x e r diminuem; d aumenta.
C. ( ) x e r aumentam; d diminui.
D. ( ) x, r e d aumentam.
E. ( ) Impossível fazer qualquer conclusão.

Questão 8. O objeto mostrado a seguir é feito de três hastes idênticas, rigidamente conectadas e com densidade
uniforme. Quando ele está em pé sobre uma mesa horizontal, qual fração do seu peso é suportado pela perna esquerda?

1 1
A. ( ) B. ( )
6 4
1 5
C. ( ) D. ( )
3 12
11
E. ( )
24

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Questão 9. No circuito apresentado a seguir, a corrente no amperímetro vale 2A. Determine a tensão V da fonte.
A. ( ) 15,2 V
B. ( ) 16,4 V
C. ( ) 12,8 V
D. ( ) 30,4 V
E. ( ) 60,8 V

Questão 10. A figura ao lado mostra dois corpos condutores, 1 e 2, os quais estão em contato entre
Q
si. Em dado instante, uma carga Q é fornecida ao corpo 1. Analise os itens e assinale a alternativa
correta de acordo com (V) verdadeiro ou (F) falso na situação de equilíbrio eletrostático. 1 2
I. O potencial em 1 é diferente do 2;
II. A maior parte da carga estará em 2;
III. Se Q < 0, então o potencial da estrutura será negativo.

A. ( ) V–F–F B. ( ) F–F–V
C. ( ) F–F–F D. ( ) V–V–F
E. ( ) V–V–V

Questão 11. Um ímã cilíndrico, uniformemente magnetizado e de momento de dipolo

Espira
magnético m , tem o seu ponto médio situado no plano do papel e está orientado
perpendicularmente a esse plano, com m apontando para fora do papel. Uma espira →
m
circular condutora é mantida fixa nesse plano. Suponha que o ímã seja posto em →
movimento de translação com uma velocidade constante V no sentido do centro da V
espira, como indicado na figura.

Enquanto o ímã se aproxima da espira, pode-se afirmar que

A. ( ) surgirá uma corrente induzida na espira no sentido horário, e a espira sofrerá uma força magnética atrativa.
B. ( ) surgirá uma corrente induzida na espira no sentido anti-horário, e a espira sofrerá uma força magnética atrativa.
C. ( ) surgirá uma corrente induzida na espira no sentido horário, e a espira sofrerá uma força magnética repulsiva.
D. ( ) surgirá uma corrente induzida na espira no sentido anti-horário, e a espira sofrerá uma força magnética repulsiva.
E. ( ) Nenhuma corrente surgirá na espira.

Questão 12. Um fóton de comprimento de onda λ0 é absorvido por um átomo de massa m que se encontra no estado
estacionário. O átomo é livre para se mover. O átomo, após absorver o fóton incidente, emite um outro fóton no
sentido oposto ao incidente e retorna ao estado estacionário. Após o processo, o átomo possui energia cinética K.
Determine o comprimento de onda incidente (λ0) em função de K e m.

Dados:
I. Constante de Planck: h;
II. Velocidade da luz: c;
III. Considere que o átomo não sofra efeitos não relativísticos.

h 2h
A. ( ) 0 = B. ( ) 0 =
K K
2mK + 2mK + 2
c c
2h h
C. ( ) 0 = D. ( ) 0 =
K K
2mK + 2 2mK +
c c
h
E. ( ) 0 =
K
mK +
c

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PORTUGUÊS
Todas as citações das obras indicadas foram tiradas das edições já divulgadas anteriormente na página do ITA na
Internet.

• Leia a seguir fragmento da peça teatral A Falecida, de Nelson Rodrigues. Leia-o, com atenção, e responda às
questões 13, 14 e 15 desta prova.

Texto I
1 (Inicia-se o 2º ato com Zulmira na agência funerária. Tosse continuamente. De vez em quando, assoa-se
no lencinho. Presentes, os dois funcionários.)
ZULMIRA — Boa tarde.
1º FUNCIONÁRIO — Boa tarde.
5 ZULMIRA — Eu desejava falar com o “seu” Timbira.
1º FUNCIONÁRIO — Pois não.
(2º Funcionário traz uma cadeira.)
1º FUNCIONÁRIO — Tenha a bondade de sentar-se.
(Zulmira senta-se.)
10 ZULMIRA — Obrigada.
(1º Funcionário cutuca o Segundo. Fala baixo.)
1º FUNCIONÁRIO — Chispa. Vai chamar o Timbira no botequim.
(2º Funcionário vai buscar o Timbira, que está na outra extremidade do palco, tomando refrigerante na
própria garrafinha, com um canudo.)
15 1º FUNCIONÁRIO — Que calor!
(Zulmira abana-se com uma revista.)
ZULMIRA — Bárbaro!
2º FUNCIONÁRIO — Tem, lá, uma cara te procurando!
TIMBIRA — Boa?
20 2º FUNCIONÁRIO — Serve.
(Timbira chama o invisível garçom.)
TIMBIRA — Paga isso aqui!
(Timbira atira uma moeda no ar.)
TIMBIRA — Vamos embora!
25 1º FUNCIONÁRIO — Vem temporal por aí!
ZULMIRA — Tomara!
(1º Funcionário ri, sinistramente, sem ter de quê.)
1º FUNCIONÁRIO — Eu prefiro o inverno.
(Ri ainda um pouco e fecha subitamente o riso. Timbira, que fez, com o 2º Funcionário, uma longa volta
30 no palco, entra, enfim, no escritório.)
TIMBIRA — Quer falar comigo?
(Zulmira ergue-se.)
ZULMIRA — O senhor que é o “seu” Timbira?

RODRIGUES, Nelson. A falecida. p. 30.

Disponível em: *Rodrigues_-Nelson-A-Falecida.pdf

Questão 13. Na frase “Inicia-se o 2º ato com Zulmira na agência funerária.” (linha 1), é possível identificar a
presença de sujeito
A. ( ) inexistente.
B. ( ) indeterminado.
C. ( ) composto.
D. ( ) determinado.
E. ( ) oculto.

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Questão 14. (2º Funcionário vai buscar o Timbira, que está na outra extremidade do palco, tomando refrigerante na
própria garrafinha, com um canudo.) (linhas 13-14)
Nessa rubrica da peça A Falecida, o termo destacado exerce, respectivamente, os papéis morfológico e sintático de
A. ( ) pronome e sujeito.
B. ( ) preposição e sujeito.
C. ( ) pronome e objeto direto.
D. ( ) conjunção e predicado.
E. ( ) conjunção e objeto direto.

Questão 15. Nas sentenças transcritas há explicação ao lado acerca do termo destacado em cada uma delas. Analise
essas explicações e assinale a alternativa correta.
A. ( ) — Que calor! (linha 15) – trata-se de um pronome relativo.
B. ( ) (Zulmira abana-se com uma revista.) (linha 16) – indica reciprocidade.
C. ( ) — Tem, lá, um cara te procurando! (linha 18) – trata-se de partícula de realce.
D. ( ) Timbira, que fez, com o 2º Funcionário, ... (linha 29) – funciona como preposição.
E. ( ) O senhor que é o “seu” Timbira? (linha 33) – trata-se de uma partícula de realce.

• Texto II – Questões 16 e 17.

“Acho que vocês nunca se preocuparam em organizar uma narrativa para mim. Sei que o tempo foi passando e o que
foi dito por vocês, antes de minha memória, foi dito em retalhos. Então precisei juntar os pedaços e inventar uma
história. Por isso não estou reconstituindo esta história para você nem para minha mãe, estou reconstituindo esta
história para mim. Preciso arrancar a tua ausência do meu corpo e transformá-la em vida. Para isso, não me limito ao
que vocês me contaram, nem ao que estes objetos me dizem sobre você. Não acho que devemos lidar apenas com a
lógica dos fatos. Prefiro uma verdade inventada, capaz de me pôr de pé. Eu sei que esta história pode estar apenas na
minha cabeça, mas é ela que me salva.”

O avesso da pele, Jeferson Tenório.

Questão 16. No texto extraído do romance O avesso da pele, pode-se constar predominantemente na organização das
ideias a função
A. ( ) poética da linguagem, reverberando o discurso de engajamento do narrador ao tratar do abandono familiar por
meio da escrita literária.
B. ( ) referencial da linguagem ao construir uma tese em que se discute a problemática das relações familiares.
C. ( ) metalinguística da linguagem, tratando do processo da escrita da própria narrativa como uma necessidade de
se construir uma história.
D. ( ) apelativa da linguagem, buscando a adesão do leitor para a situação de carência do narrador.
E. ( ) emotiva da linguagem, destacando as emoções do narrador que, diante de uma vida de violência, busca construir
uma narrativa.

Questão 17. Quanto ao processo criativo, pode-se considerar que o narrador

A. ( ) estabelece uma fronteira entre o que é ficção e o que é verdade nas memórias reveladas.
B. ( ) quebra as fronteiras entre realidade e ficção, o que implica uma narrativa fragmentada.
C. ( ) apropria-se dos retalhos de histórias, preenchendo os vazios por meio da inventividade.
D. ( ) demarca seu espaço na narrativa por meio de uma escrita puramente autobiográfica.
E. ( ) propõe um pacto de verdade sobre os eventos elencados ao longo da narrativa.

• Texto III – Questão 18.

“Casamento é assim mesmo. Lembre-se que é ao lado de outra pessoa que aprendemos a nos conhecer. Por isso,
aguente firme. Compreenda que sua esposa age assim porque teve uma vida difícil. Perdeu os pais muito cedo. Ela
tem uma insegurança crônica, mas com o tempo isso passa. Vocês são jovens ainda. Há uma longa estrada pela frente.
Tenha um pouco de empatia. Casamento é isso: um jogo de frescobol, o importante é não deixar a bola cair; se ela te
jogar uma bola enviesada, devolva da melhor forma possível, ele completou. Mas acontece que você não sabia jogar
frescobol e também não queria manter bola nenhuma no ar. Você se sentia um fracassado por não conseguir mais
amar minha mãe.”
O avesso da pele, Jeferson Tenório.

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Questão 18. Com relação ao trecho anterior do romance O avesso da pele em que se destaca a fala do terapeuta ao
personagem Henrique, considere as assertivas sobre os aspectos textuais e sobre as ideias discutidas:
I. Como estratégia de persuasão, o terapeuta recorreu ao recurso da analogia para destacar, nas relações, o equilíbrio
nas situações difíceis;
II. O trecho “Compreenda que sua esposa age assim porque teve uma vida difícil. Perdeu os pais muito cedo.”
organiza-se por meio da relação de causa e consequência;
III. As frases do terapeuta “Casamento é assim mesmo”, “Vocês são jovens ainda” e “Tenha um pouco de empatia”
exemplificam construções denominadas clichês.

Está correto o que se diz em:

A. ( ) I, II e III.
B. ( ) I e II, apenas.
C. ( ) I e III, apenas.
D. ( ) II e III, apenas.
E. ( ) III, apenas.

• Texto IV – Questão 19.

MADAME CRISÁLIDA — Quem é?

ZULMIRA — Por obséquio. Eu queria falar com Madame Crisálida.
MADAME CRISÁLIDA — Consulta?
ZULMIRA — Sim.
MADAME CRISÁLIA — Da parte de quem?
ZULMIRA — De uma moça assim, assim, que esteve aqui outro dia.
(Madame, sempre acompanhada pelo garoto de dedo no nariz, abre a porta, a princípio, imaginária.)
MADAME CRISÁLIDA — Sou eu. Vamos entrar.
(Zulmira entra, fechando o guarda-chuva.)
ZULMIRA — Com licença.
(Madame suspira.)
MADAME CRISÁLIDA — É preciso estar de olho. A polícia não é sopa. Outro dia fui emão!
ZULMIRA — Ora!
(Madame começa e embaralhar as cartas ensebadas.)

A falecida, Nelson Rodrigues.

Questão 19. Os trechos contidos entre parênteses são chamados de rubricas e têm por finalidade
A. ( ) orientar o leitor a respeito das possíveis mudanças de cenas, de cenários e de mudanças de falas, fazendo-o
participar ativamente da montagem do espetáculo.
B. ( ) realizar as indicações cênicas, exercendo a função de apontar aos operadores da montagem os aspectos
funcionais da sua articulação e da participação dos atores e das atrizes na dinâmica do espetáculo.
C. ( ) permitir a intervenção de um narrador que guia o leitor pelas mudanças de cenas e de cenários, auxiliando-o
no processo de compreensão da montagem do espetáculo.
D. ( ) oferecer ao leitor uma dimensão materializada do que está escrito por meio da abstração das imagens descritas
nessas indicações de cenas.
E. ( ) permitir a presença de um narrador fictício que conduz a dramaturgia, revelando suas posições a respeito das
ações das personagens envolvidas na montagem da peça.

• Texto V – Questão 20.

ZULMIRA (num crescendo) — Eu te nego amor! Não tens amor na tua casa! E se eu própria te mandasse buscar, esse
amor que te falta, com outra mulher?...
TUNINHO — Nem brinca!
ZULMIRA (no ouvido do marido) — E sabe com quem? (violenta) Glorinha, sim! (melíflua, novamente) Se eu
chegasse pra ti e dissesse: “Dá em cima! E se eu mandasse?”...
TUNINHO — Duvido.
A falecida, Nelson Rodrigues.

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Questão 20. Tomando o trecho como base, considere as assertivas levando em conta o contexto da peça:
I. Zulmira deseja a queda de Glorinha, usando o marido como instrumento para provar que a prima não era tão
virtuosa como parecia ser;
II. Zulmira desejava alcançar redenção, vingando-se da prima Glorinha por ela ter denunciado a traição da
protagonista;
III. Zulmira manifesta emoções como inveja, despeito e vingança em relação à prima, já que esta dera motivos
concretos para o rancor da protagonista.

Está correto o que se diz em:

A. ( ) I, II e III.
B. ( ) I e II.
C. ( ) I e III.
D. ( ) I, apenas.
E. ( ) II, apenas.

Questão 21. Zulmira experimenta uma carga da culpa, pois Glorinha, sua prima, flagrou-a de braços dados com o
amante Guimarães. O interdito da relação de Zulmira pela descoberta da infidelidade e a doença que a conduz à morte
possibilitam que a protagonista da peça A falecida encontre na própria morte a
A. ( ) última satisfação diante das frustrações vividas, o que a faz desejar um enterro luxuoso que causasse inveja à
prima e que lhe concedesse certa dignidade.
B. ( ) solução para seus problemas financeiros e morais, afastando-a de uma vida precária e miserável.
C. ( ) redenção religiosa, fato que a levou a um processo de conversão, pois, sabendo da sua finitude, busca a
salvação de seus pecados.
D. ( ) mitigação de um relacionamento abusivo e violento, o que a fez buscar, antes da morte, outro amor para
satisfazer seus apetites sexuais.
E. ( ) última tentativa de libertação, buscando transcender a alma pela mortificação da carne para redimir-se de uma
vida de misérias e do pecado da infidelidade.

• Texto VI – Questão 22.

Dobrado sobre o ventre e com as mãos pendentes para o chão, Madala ouviu a última das doze badaladas do meio-dia.
Erguendo cabeça, divisou por entre os pés de milho a brancura esverdeada das calças do capataz, a dez passos de
distância. Não ousou endireitar-se mais porque sabia que apenas devia largar o trabalho quando ouvisse a ordem
traduzida num berro. [...]
O sol estava mesmo em cima do seu dorso nu, mas convinha suportar um pouco mais. Contou o tempo pelo número
de gotas de suor que lhe pingavam pela ponta do nariz para uma pedrinha que brilhava no chão. [...]
A dor de rins era-lhe insuportável, e muito pior agora que já tinha tocado o Dina. Quando os músculos do pescoço lhe
começavam a doer pela torção a que os submetia, mantendo a cabeça erguida, deixou cair os braços até tocar nas
folhinhas carnudas e escorregadias das ervas que devia arrancar.

Luís Bernardo Honwana. “Dina”. In: Nós Matamos o Cão Tinhoso!

Questão 22. No trecho do conto “Dina”, o narrador, em terceira pessoa, destaca:

A. ( ) A beleza do cenário da machamba, cenário representativo da vida no campo.
B. ( ) O cotidiano de trabalho do homem africano, colocando ênfase na dignidade de Madala, o protagonista.
C. ( ) A opressão exercida pelo capataz, que impunha aos trabalhadores, como Madala, uma rotina de castigos.
D. ( ) A idealização da natureza em profunda comunhão com o trabalhador africano enfatizando uma atmosfera idílica.
E. ( ) As duras condições de trabalho no espaço da machamba, enfatizando o ambiente insalubre e hostil daquele cenário.

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• Texto VII – Questão 23.

“Na confusão verde do fundo da machamba, Maria não viu o capataz imediatamente. Esbracejou com aflição,
tentando libertar as pernas. O braço rodeou-lhe os ombros duramente. O bafo quente e ácido do homem aproximou-se
da sua face. A capulana da Maria desprendeu-se durante a breve luta e a sensação fria de água tornou-se-lhe mais
vívida. Um arrepio fê-la contrair-se. Sentiu nas coxas nuas a carícia morna e áspera dos dedos calosos do homem.”

Luís Bernardo Honwana. “Dina”. In: Nós Matamos o Cão Tinhoso!

Questão 23. No excerto, o escritor moçambicano descreve, em seu contexto de representação histórica, uma cena de
violência. Sobre ela, é correto afirmar que o autor
A. ( ) explora uma cena de violência psicológica velada do capataz contra a mulher, sem que ela perceba a agressão
sofrida.
B. ( ) expõe a violência social de que a mulher é vítima ao relatar uma discussão acalorada que ela trava com o capataz.
C. ( ) narra uma luta física entre o capataz e a mulher, na qual ela tenta resistir à agressão sofrida, mas acaba por
consentir com a relação.
D. ( ) apresenta elementos narrativos que permitem identificar a agressão psicológica e física praticada pelo capataz
contra a mulher, representando também uma violência contra o próprio país e contra o seu povo.
E. ( ) associa a violência a um processo de marginalização social, que visa zelar pela estabilidade do regime
colonial, aplicando a agressão física como uma estratégia de opressão.

Questão 24.

A Dona Dores, por exemplo, disse-me que Deus fez-lhes¹ as mãos assim mais claras para não sujarem a comida que
fazem para os seus patrões ou qualquer outra coisa que lhes² mandem fazer e que não devem ficar senão limpas.
[...]

Luís Bernardo Honwana. “As mãos dos pretos”. In: Nós matamos o Cão Tinhoso!

No trecho, o termo “lhe” foi empregado em duas ocorrências. Assinale a alternativa em que esses termos estão
analisados corretamente em seus aspectos gramaticais.
A. ( ) O termo “lhes¹” apresenta função de complemento indireto e “lhes²” denota valor de posse.
B. ( ) O termo “lhes¹” constitui um complemento nominal e “lhes²” desenvolve função de adjunto adnominal.
C. ( ) O termo “lhes¹” exerce função de adjunto adnominal e “lhes²” assume função de complemento nominal.
D. ( ) O termo “lhes¹” apresenta função de adjunto adverbial e “lhes²” exerce função de objeto indireto.
E. ( ) O termo “lhes¹” apresenta função de adjunto adnominal e “lhes²” exerce função de sujeito de verbo causativo.

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INGLÊS

● Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 25 a 30.

The World Ahead | Artificial intelligence in 2024

GENERATIVE AI HOLDS MUCH PROMISE FOR BUSINESSES

JUST DON’T EXPECT ITS OVERNIGHT ADOPTION

By Rachana Shanbhogue

When ChatGPT was first launched at the end of 2022 it quickly became a sensation. Within two months 100m
users were posing (causing, presenting) all sorts of entertaining queries (“Write me a rap song using references to
SpongeBob SquarePants”). The number of people Googling “artificial intelligence” surged, and the mania set off
investors’ enthusiasm for all manner of AI projects. Yet the real promise, these investors and entrepreneurs are
betting, lies with its use in business. Here, too, it could be more rapidly adopted than past innovations. But that does
not mean it will happen overnight.
The potential is exciting. According to McKinsey, a consultancy, three-quarters of the business uses of
generative AI will fall into four areas: customer operations, marketing and sales, software engineering, and research and
development. Navigating a complex tax code or summarising a legal document could become a breeze. Type in the right
prompt and a first draft of marketing copy could magically appear. Already many coders rely on Copilot, a coding tool
from Microsoft, to help them write software. Studies show that professional workers with below-average performance
tend to experience the most benefit from using generative AI, promising a big increase in output for firms.
Helpfully, too, many generative AI tools will be easier to access than previous technologies. This is not like the
advent of personal computers or smartphones, where employers needed to buy lots of hardware, or even e-commerce,
where retailers needed to set up physical infrastructure before they could open an online storefront. Many businesses
may find that they can work with AI specialists to design bespoke tools. And firms such as Microsoft and Google are
embedding generative AI into their office software, meaning that anyone opening up a document or a spreadsheet will
soon be able to make use of the tools.
Many of the largest companies are already experimenting. Morgan Stanley, a bank, is using AI to build a tool to help
wealth managers. Eli Lilly, a pharmaceutical firm, has struck a deal with a startup that runs “autonomous labs” to
identify promising molecules, which the drugmaker will then develop, test and commercialise. Around 5% of
vacancies posted by America’s big banks between 2020 and June 2023 cited AI in the job description, and around 8%
of patents registered by big tech firms in 2020-22 were AI-related.

TWO OTHER CAMPS ARE EMERGING: THE WARY AND THE RELUCTANT
Yet not all businesses will be enthusiastic adopters. Outside the tech world, only a third of global managers
tell McKinsey they are regularly using generative AI for work; about half have tried the technology but have decided
not to use it, and about a fifth have had no exposure to it all. AI adopters, in short, are outnumbered two-to-one by the
wary and the reluctant.
Start with the wary. Some businesses are taking a cautious approach, since much about the technology still
needs ironing out. Chatbots are prone to “hallucinations”, or making up things that sound dangerously plausible. And
writers, artists, photographers and publishers are challenging AI models’ use of their data in court. Some businesses are
wary of being exposed to legal risk by making use of the models, or the reputational risk of taking hallucinations
seriously. JPMorgan Chase, a bank, has banned the use of ChatGPT, though it is experimenting with AI in other areas.
Other businesses are reluctant to dip their toe in the water at all. Differences in behaviour between firms at the
productivity frontier and those that are less productive are not unusual. Lags in technology adoption can be long. Even
though the internet began to be used by companies in the early 1990s, for instance, it was not until the late 2000s that
even two-thirds of businesses in America had a website. Many firms have outdated systems – think of the Japanese
bank that still uses COBOL – which can make adopting cutting-edge technology a tall order. Managers in the public
sector, or in heavily regulated industries such as utilities, may feel little impulse to innovate. Those sectors make up a
sizeable chunk of economies: in America they collectively account for a quarter of GDP.

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Reluctance can also stem from workers. Although the technology promises to do away with drudgery, some
people worry that it may ultimately replace them. A survey by BCG, a consultancy, finds that front-line workers are
more likely to be concerned, and less likely to be optimistic, about generative AI than managers or leaders are. In
some cases, unions may act to slow the adoption of the technology; some may go as far as the writers’ guild in
Hollywood, which was on strike for much of 2023, in part because of concerns about AI’s impact on jobs.
How then should the AI-curious boss think about the technology? It helps to make a clear-headed assessment
of the gains to be had, and the costs of using a still new and risky technology, before deciding whether to be an
enthusiastic adopter, or a wary or reluctant one. Most important of all, your workers need to be on board. So, pay
attention to their fears – and convince them of the joys of experimentation.
Available at: https://www.economist.com/the-world-ahead/2023/11/13/generative-ai-holds-much-promise-for-businesses
Access on: Jan. 14, 2024.

Questão 25. The main purpose of the first paragraph of the text, considering the headline and its subtitle, is to
A. ( ) highlight the rapid growth and popularity of ChatGPT soon after its launch, emphasizing its impact on the AI
research.
B. ( ) illustrate the variety of fun uses of ChatGPT by users, such as creating rap songs with references to cartoon
characters.
C. ( ) compare the adoption of ChatGPT with past innovations, emphasizing its faster uptake and investors’ enthusiasm.
D. ( ) focus on the excitement of investors about the potential of ChatGPT and other AI projects in the business world.
E. ( ) argue that although ChatGPT has been rapidly adopted, its implementation in businesses will still take time.

Questão 26. De acordo com os parágrafos 2 e 3 do texto, é correto afirmar que:

A. ( ) Profissionais com desempenho abaixo da média tendem a se beneficiar mais do uso de IA generativa,
indicando um potencial aumento na produtividade das empresas.
B. ( ) As ferramentas de IA generativa exigirão investimentos substanciais em hardware, semelhantes aos
necessários para a adoção de computadores pessoais ou smartphones.
C. ( ) A maioria dos usos empresariais de IA generativa está focada em áreas de alta especialização que não
incluem operações de clientes ou marketing.
D. ( ) As ferramentas de IA generativa serão menos acessíveis do que as tecnologias anteriores, devido à
necessidade de conhecimento especializado para sua operação.
E. ( ) Empresas como Microsoft e Google estão integrando IA generativa em seus softwares de escritório, o que
impede que estas ferramentas sejam facilmente acessíveis para a maioria dos usuários, em razão do alto custo.

Questão 27. De acordo com os parágrafos 4 e 5, é incorreto afirmar:

A. ( ) Empresas de grande porte, como Morgan Stanley e Eli Lilly, estão entre as que fazem experiência com IA,
com aplicações específicas em suas operações.
B. ( ) Cerca de 5% das vagas postadas por grandes bancos americanos mencionam IA nas descrições de emprego,
indicando uma tendência crescente na demanda por habilidades relacionadas à IA.
C. ( ) A maioria dos gestores globais fora do setor de tecnologia afirmam que estão usando regularmente IA
generativa em seu trabalho.
D. ( ) Empresas de tecnologia registraram um número significativo de patentes relacionadas à IA entre 2020 e 2022,
representando aproximadamente 8% do total de patentes.
E. ( ) Há uma divisão clara no mundo dos negócios entre aqueles que adotam a IA e aqueles que são cautelosos ou
relutantes, sendo os últimos em maior número.

Questão 28. In the excerpt from the seventh paragraph “Managers in the public sector, or in heavily regulated
industries such as utilities, may feel little impulse to innovate.”, the underlined phrase such as expresses an idea of:
A. ( ) example. B. ( ) causality.
C. ( ) condition. D. ( ) opposition.
E. ( ) comparison.

Questão 29. O termo “likely”, destacado no excerto do oitavo parágrafo: “A survey by BCG, a consultancy, finds that
front-line workers are more likely to be concerned...”, pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
A. ( ) dubious. B. ( ) probable.
C. ( ) desirable. D. ( ) obnoxious.
E. ( ) inconceivable.
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Questão 30. No excerto do nono parágrafo e último “So pay attention to their fears – and convince them of the joys of
experimentation.”, o termo sublinhado “so” pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
A. ( ) Although. B. ( ) Therefore.
C. ( ) For instance. D. ( ) Furthermore.
E. ( ) Nevertheless.

● Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 31 a 36.

CAN NATURE LIE?

The lying that we humans do requires a more sophisticated kind of
cognition than a bird, flower, or fungus can muster.
By Robin Marantz Henig

Analyzing animals to better understand Homo sapiens has become a sub-genre in the field of science writing.
Sometimes this works well, as when Sabrina Imbler uses a purple octopus, starving to death while incubating her
eggs, as a metaphor for disordered eating in How Far the Light Reaches. But other times, the enterprise feels
downright Procrustean: An author amasses a wide swath (variety) of animal activities, even down to the level of
the cell, and describes them in ways that might give the impression that some human quality has an analogue out
there in the biosphere.
The compression is most strained (challenged) when the activity being explained is complex and
quintessentially human, such as deception. This makes the enterprise of writing The Liars of Nature and the
Nature of Liars, a recent book by Lixing Sun, especially difficult. Sun, a professor of animal behavior, ecology,
and evolution at Central Washington University, presents a string of entertaining facts about the many ways
plants and animals use trickery (deception) to survive. But the language is too casually anthropomorphic,
undermining the points he’s trying to make about cheating in the natural world. At the outset (beginning), Sun
acknowledges that ascribing intentionality to animal behavior is “neither easy nor necessary,” and admits that
deceptive adaptations arise from the unplanned march of evolution. “Cheating flourishes in nature as a direct
result of natural selection,” he writes. It also “serves as a potent selective force that drives evolution on its own.”
But his word choices and awkward (uncoordinated) phrasing often leave the reader with only a partial
understanding of how flora and fauna actually “lie” and “deceive.”
The behavior we think of as lying requires a more sophisticated kind of cognition than telling the truth does –
and certainly a more sophisticated kind of cognition than a bird, flower, or fungus can muster (assemble or
gather). Years ago, when I was reporting an article about the science of deception, the psychologist Paul Ekman
told me that a liar needs three qualities to succeed: the ability to think strategically, like a good chess player; the
ability to read the needs of others, like a talented therapist; and the ability to manage emotions, like a grown-up.
In other words, a good liar needs a high level of both cognitive and emotional intelligence.
And though lying – at least in humans – might be an ingenious skill, the evolution through which cheating arises in
the natural world is not smart in the least. The way Sun describes each example makes it seem that plants and animals
develop particular traits of fakery or mimicry out of some sort of mischievous, cunning impulse. But there’s nothing
deliberate about evolutionary adaptation, which is the perpetuation of traits, arising randomly, that improve an
organism’s chance of staying alive, reproducing, and passing along the same advantageous traits to the next generation.
It’s a stupid process, lacking not only intentionality but also any kind of end goal beyond helping a particular organism
survive and reproduce. Sun knows this; he’s a biology professor, after all. But the diction he deploys suggest otherwise.
Sun, like others, falls into the science-writing trap of stretching biological phenomena to fit the contours of human
understanding. As a result, the reader can be forgiven for coming away (separating from) with the impression that
cheating fauna and flora – right down to the level of bacteria – are clever enough to always have, as he puts it in one of
his many awkward attempts to be engaging, a few new “tricks up their sleeves.”
His colorful word choices – no doubt employed to make his writing more accessible and fun – seem to elide
randomness altogether. He uses terms such as imposters, hustlers, and con artists to describe the book’s animals,
including Pacific tree frogs, and talks of the “tricks” that were “invented” by the duplicitous cuckoo. He uses
words like these to characterize cheats that don’t even have nervous systems, such as the South American passion
flower. It has evolved spots on its leaves that resemble the eggs of the Heliconius butterfly, which cause the
butterfly to avoid laying its clutch there and instead move on to a plant that looks unoccupied – a handy
deflection, what Sun calls a “most peculiar form of plant mimicry,” because newly hatched Heliconius
caterpillars can be quite destructive to the passion flower. As Sun chooses to describe it, those yellow spots arose
because “these plants can ‘read the mind’ of Heliconius butterflies.” But in truth, no plant ESP is involved; those
fake-out butterfly eggs are the result of a random mutation in leaf coloration that turned out to have a benefit for
the mutant plant. And using scare quotes around “read the mind” doesn’t get the author off the hook.

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If you’re looking for a compilation of weird facts about the splendors of the natural world – something that’s been
called the “gee-whiz” approach to science writing – this book delivers. It is an often-enlightening collection of some
stunning acts of animal trickery that have evolved in the brutal Darwinian struggle for survival. Dropping some of the
tidbits you picked up here would make you the hit of the cocktail party. Did you know, for instance, that the stripes of a
zebra create a confusing effect called “razzle dazzle,” and that their advantage may be in keeping away tsetse flies?
In the last chapters of the book, Sun tries to draw a straight line from these many organisms to humans.
We can, he writes, “use our newly acquired evolutionary understanding of how cheaters operate to design novel
strategies to combat cheating in our society.” Sun’s desire to draw lessons from the natural world about human
lies has a subtler danger: other living things are not just furry or feathery little proto-people, and comparing their
behavior to ours risks underappreciating them as the amazing organisms they are. The astounding variety of the
biosphere, evolved through random mutations over the course of eons, is reason enough to marvel at all the ways
that certain surprising conduct has helped plants and animals thrive. So, my recommendation is to read The Liars
of Nature and the Nature of Liars for its great cocktail-party fodder, and to leave lessons about human deception
to the psychologists, neuroscientists, and philosophers. Robin Marantz Henig is a freelance science writer whose
books include The Monk in the Garden, Pandora’s Baby, and Twentysomething.
Available at: https://www.theatlantic.com/books/archive/2023/07/evolution-liars-of-nature-lixing-sun-review/674808/.
Access on: Jan. 14, 2024.

Questão 31. What kind of text is the one above (“Can Nature Lie?”)?
A. ( ) A narrative. B. ( ) An essay.
C. ( ) A review. D. ( ) A report.
E. ( ) A study.

Questão 32. From the reading of the text, we can assert that Sabrina Imbler, Robin Marantz Henig and Lixing Sun:
A. ( ) are all professors.
B. ( ) are American writers.
C. ( ) can hardly agree with one another.
D. ( ) have similar beliefs and convictions.
E. ( ) rely on science as a support for their cited writings.

Questão 33. The main criticism of Henig to Sun’s book (The Liars of Nature and the Nature of Liars) is about:
A. ( ) His lack of knowledge.
B. ( ) His deceptive language.
C. ( ) Sun’s embellished wording.
D. ( ) His ironies throughout the book.
E. ( ) His subtle emphasis on the dissimilarities.

Questão 34. According to Henig, readers’ understanding that cheating fauna and flora are clever enough to always
have a few new “tricks up their sleeves” is misleading. This is true for all of the reasons below except:
A. ( ) There is no intentionality involved in the evolution of animals.
B. ( ) Nature’s mindless evolution relies on accidental genetic advantages.
C. ( ) In nature, traits such as trickery, dishonesty and deception have given rise to wondrous diversity.
D. ( ) There is no deliberateness to animal or plant behavior, but having “tricks up their sleeves” suggests differently.
E. ( ) In nature, evolution is a mindless process, with no plan, no direction, nothing except the coincidence of a
selective advantage generated by a completely arbitrary genetic blow.

Questão 35. No trecho do quarto parágrafo “And though lying – at least in humans – might be an ingenious skill, the
evolution through which cheating arises in the natural world is not smart in the least.”, o termo destacado though
pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
A. ( ) when. B. ( ) while.
C. ( ) because. D. ( ) moreover.
E. ( ) in addtion to.

Questão 36. No trecho do segundo parágrafo “But his word choices and awkward phrasing often leave the reader
with only a partial understanding of how flora and fauna actually ‘lie’ and ‘deceive.’, o termo sublinhado actually
pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
A. ( ) apparently. B. ( ) supposedly.
C. ( ) nowadays. D. ( ) really.
E. ( ) fully.
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MATEMÁTICA
Notações
N = {1, 2, 3, ... }: o conjunto dos números naturais.
R : o conjunto dos números reais.
C : o conjunto dos números complexos.
i : unidade imaginária, i2 = – 1.
AB : segmento de reta de extremidades nos pontos A e B.
AOB : ângulo formado pelos segmentos OA e OB , com vértice no ponto O.
m( AB ) : medida do segmento AB .

Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares.

Questão 37. Quantas soluções inteiras (x, y) tem a equação 49x2 – 36y2 = 2026?

A. ( ) 0 B. ( ) 1
C. ( ) 2 D. ( ) 3
E. ( ) mais que 3.

Questão 38. Se 4 inteiros positivos distintos m, n, p, q satisfazem a equação (7 – m)(7 – n)(7 – p)(7 – q) = 4, então a
soma m + n + p + q é igual a:
A. ( ) 10
B. ( ) 21
C. ( ) 24
D. ( ) 26
E. ( ) 28

Questão 39. As letras I, T, A representam números inteiros. Se I · T · A = 240, I · T + A = 46, I + T · A = 64, quanto
vale I + T + A?
A. ( ) 19 B. ( ) 20
C. ( ) 21 D. ( ) 24
E. ( ) N.D.A.

a 0 0 1 0 0
   
Questão 40. Considere as matrizes reais M =  0 b 1  e I =  0 1 0  , em que a ≠ 0 e a, b e c formam, nesta ordem,
0 0 c 0 0 1
   
uma progressão geométrica de razão q > 0. Sejam 1, 2, 3 as raízes da equação det(M – I) = 0. Se 1 · 2 · 3 = a e
1 + 2 + 3 = 7a, então a2 + b2 + c2 é igual a:
21 91
A. ( ) B. ( )
8 9
36 21
C. ( ) D. ( )
9 16
91
E. ( )
36

Questão 41. Sejam a, b, c números reais tais que a5b8c13 = 32 e a8b13c21 = 128. Qual é o valor de abc2?
A. ( ) 1 B. ( ) 2
C. ( ) 4 D. ( ) 8
E. ( ) 16

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6
Questão 42. Dada a equação arctg(m – 2) – arctg(m + 1) + arctg(m) = arctg   para todo valor de m real. O valor de
7
m é igual ao número
A. ( ) par.
B. ( ) quadrado perfeito.
C. ( ) divisível por 5.
D. ( ) primo.
E. ( ) múltiplo de 7.

Questão 43. Existe uma sequência única de inteiros a1, a2, ... a2023 tal que

a1 tg x + a 3 tg 3 x + a 5 tg 5 x + + a 2023 tg 2023 x
tg 2023x = sempre tg 2023x é definido. O valor de a2023 é igual a:
1 + a 2 tg 2 x + a 4 tg 4 x + a 2022 tg 2022 x

A. ( ) –2023
B. ( ) –2022
C. ( ) –1
D. ( ) 1
E. ( ) 2023

Questão 44. Seja P(x) o polinômio único de grau mínimo com as seguintes propriedades:
• P(x) é um polinômio mônico,
• 1 é uma raiz de P(x) – 1,
• 2 é uma raiz de P(x – 2),
• 3 é uma raiz de P(3x),
• 4 é uma raiz de 4P(x).

m
Considere uma raiz de P(x) da forma , onde m e n são números inteiros relativamente primos entre si e todas as
n
outras raízes de P(x) são números inteiros. O valor de m + n é igual a:
A. ( ) 41
B. ( ) 43
C. ( ) 45
D. ( ) 47
E. ( ) 49

Questão 45. Seja ABCD um retângulo. Os pontos E e F estão sobre os lados AB e BC , respectivamente, tais que
m(BE) = 2m(EA) e m(CF) = 2m(FB). Dado que a área de DEF é igual a 25, qual é a área do retângulo ABCD?
A. ( ) 50/7
B. ( ) 150/7
C. ( ) 250/7
D. ( ) 50
E. ( ) 450/7

Questão 46. Uma pirâmide triangular tem como base um triângulo de lados 13 cm, 14 cm e 15 cm. As outras arestas
medem . Sabendo que o volume da pirâmide é de 105 22 cm 3 , o valor de , em cm, é igual a:
A. ( ) 155/8
B. ( ) 335/8
C. ( ) 275/8
D. ( ) 205/8
E. ( ) 95/8

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Questão 47. Considere o conjunto dos números complexos z de modo que satisfaça a equação |1 + z + z2| = 4. O valor
m
máximo da parte imaginária de z pode ser escrito na forma , onde m e n são inteiros positivos relativamente
n
primos. O valor de m + n vale:
A. ( ) 20
B. ( ) 21
C. ( ) 22
D. ( ) 23
E. ( ) 24

Questão 48. Três pessoas, A, B e C, chegam no mesmo dia a uma cidade onde há cinco hotéis, H1, H2, H3, H4 e H5.
Sabendo que cada hotel tem pelo menos três vagas, qual/quais das seguintes afirmações, referentes à distribuição das
três pessoas nos cinco hotéis, é/são correta(s)?
I. Existe um total de 120 combinações;
II. Existe um total de 60 combinações se cada pessoa pernoitar em um hotel diferente;
III. Existe um total de 60 combinações se duas, e apenas duas pessoas, pernoitarem no mesmo hotel.

A. ( ) Todas as afirmações são verdadeiras.

B. ( ) Apenas a afirmação I é verdadeira.
C. ( ) Apenas a afirmação II é verdadeira.
D. ( ) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
E. ( ) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.

Constantes
Constante de Avogadro (NA)
Constante de Faraday (F)
Carga elementar
Constante dos gases (R)
Constante de Planck (h)
Velocidade da luz no vácuo
Número de Euler (e)
QUÍMICA
= 6,02 × 1023 mol–1
= 9,65 × 104 C  mol–1 = 9,65 × 104 A  s  mol–1 = 9,65 × 104 J  V–1  mol–1
= 1,60 × 10–19 C
= 8,21 × 10–2 atm · L · K–1 · mol–1 = 8,31 J · K–l · mo1–1 = 1,98 cal  K–1  mol–1
= 6,63 × 10–34 J · s
= 3,0 × 108 m · s–1
= 2,72

Definições
Pressão: 1 atm = 760 mmHg = 1,01325 × 105 N · m–2 = 1,01325 bar
Energia: 1 J = 1 N · m = 1 kg  m2  s–2 = 6,24 × 1018 eV
Condições normais de temperatura e pressão (CNTP): 0 °C e 1 atm
Condições ambientes: 25 °C e 1 atm
Condições padrão: 1 bar; concentração das soluções = 1 mol · L–1 (rigorosamente: atividade unitária das espécies);
sólido com estrutura cristalina mais estável nas condições de pressão e temperatura em questão.
(s) = sólido; () = líquido; (g) = gás; (aq) = aquoso; (conc.) = concentrado; (ua) = unidades arbitrárias.
u.m.a. = unidade de massa atómica; [X] = concentração da espécie química X em mol · L–1.
ln X = 2,3 log X
EPH = eletrodo padrão de hidrogênio

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Massas Molares

Elemento Número Massa Molar Elemento Número Massa Molar

Químico Atômico (gmol–1) Químico Atômico (gmol–1)
H 1 1,01 K 19 39,10
He 2 4,01 Ca 20 40,08
Be 4 9,19 Cr 24 52,00
C 6 12,01 Mn 25 54,94
N 7 14,01 Fe 26 55,85
O 8 16,00 Cu 29 63,50
F 9 19,00 Zn 30 65,41
Na 11 22,99 Ga 31 69,72
Mg 12 24,30 Br 35 79,90
A 13 26,98 Ag 47 107,95
Si 14 28,01
I 53 126,98
P 15 31,01
S 16 32,00 Xe 54 131,29
C 17 35,45 Ba 56 137,08
Ar 18 39,95 Pb 82 207,19

Questão 49. A reação entre o gás hidrogênio (H2) e o óxido nítrico (NO), formando gás nitrogênio (N2) e água,
sob temperatura de 800 ºC, tem sua velocidade instantânea inicial avaliada a partir da formação de gás nitrogênio,
em função das pressões parciais iniciais dos gases reagentes, para quatro experimentos tabelados a seguir:

P0(H2) P0(NO) P(N2) / t(torr  s–1)

(torr) (torr) (velocidades iniciais)
1 289 400 1,60
2 147 400 0,77
3 400 300 1,03
4 400 152 0,25

P(N2 )
Se a expressão da lei de velocidade é = k  (PNO ) x  (PH2 ) y , a unidade da constante de velocidade k, de acordo
t
com as unidades fornecidas na questão, é:
A. ( ) s–1
B. ( ) torr  s–1
C. ( ) torr2  s–1
D. ( ) torr2  s–2
E. ( ) torr–2  s–1

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Questão 50. O “valor energético” de um alimento pode ser quantificado a partir da combustão do alimento em um
calorímetro, de capacidade térmica desprezível, cheio de água. O aumento da temperatura da água é acompanhado
para se calcular o “valor energético”. Sejam amostras de nozes e castanhas, em quantidades e resultados dispostos a
seguir:
Temperatura Temperatura
Massa da Massa de
Amostra inicial da final da água
amostra água (g)
água (ºC) (ºC)
Noz 2,50 100 15,0 75,0
Castanha 4,00 120 15,0 90,0

Sabendo que o calor específico da água é igual a 1,0 cal  g–1  ºC–1, o “valor energético” (em cal/g) das nozes é
A. ( ) maior que o da castanha, mas um valor não supera o outro em 20%.
B. ( ) maior que o da castanha, e um valor supera o outro em mais de 20%.
C. ( ) menor que o da castanha, mas um valor não supera o outro em 20%.
D. ( ) menor que o da castanha, e um valor supera o outro em mais de 20%.
E. ( ) igual ao da castanha.

Questão 51. Uma solução salina, que foi preparada pela dissolução de 29,25 g de NaC em água suficiente para que a
solução apresente o volume de 500 mL, resulta em uma concentração de:
A. ( ) 29,25% (m/v) B. ( ) 29,25 g  L–1
C. ( ) 1,0 mol  L–1 D. ( ) 0,0585 g  L–1
E. ( ) 500 mmol  L –1

Questão 52. Quando se dissolve 100 g de cloreto de sódio em 500 g de água (constante crioscópica molal igual a
1,86 ºC/molal), o ponto de congelamento da água diminui de
A. ( ) 15,9 ºC
B. ( ) 12,7 ºC
C. ( ) 9,5 ºC
D. ( ) 6,3 ºC
E. ( ) 3,1 ºC

Questão 53. Sejam os potenciais-padrão de redução a seguir, a 25 ºC:

Ag+ + e–  Ag0 E0 = +0,80 V

Fe2+ + 2e–  Fe0 E0 = –0,44 V
A3+ + 3e–  A0 E0 = –1,66 V
Cu2+ + 2e–  Cu0 E0 = +0,34 V

Admitindo que as espécies iônicas estejam em solução sob concentração 1 mol/L, a única alternativa incorreta,
de acordo com os dados fornecidos, é:
A. ( ) O íon prata é, dentre as espécies apresentadas, o melhor agente oxidante.
B. ( ) Uma chapa de prata não sofre corrosão em contato com solução de cloreto de ferro II.
C. ( ) Uma chapa de ferro adquire coloração avermelhada quando em contato com solução de sulfato de cobre II.
D. ( ) Uma solução de nitrato de prata não reage com uma placa de cobre metálico.
E. ( ) O alumínio metálico é um redutor mais forte que o ferro metálico.

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Questão 54. Certo elemento químico possui um isótopo com massa atômica de 53,94u e que contém 30 nêutrons em
seu núcleo. A configuração eletrônica para o estado fundamental desse elemento é:
A. ( ) [Ar]4s13d5
B. ( ) [Ar]4s23d4
C. ( ) [Kr]4s23d4
D. ( ) [Ar]4s23d10
E. ( ) [Ar]4s23d3

Questão 55. A respeito das energias de ionização (EI) de átomos de sódio, magnésio, alumínio, fósforo, enxofre e
cloro são feitas as seguintes comparações:
I. 1ª EI (Mg) > 1ª EI (A);
II. 1ª EI (P) > 1ª EI (S);
III. 2ª EI (Na) > 2ª EI (Mg);
IV. 1ª EI (P) > 1ª EI (C).

Estão corretas:
A. ( ) I, II e III, somente.
B. ( ) I, II e IV, somente.
C. ( ) I, III e IV, somente.
D. ( ) II, III e IV, somente.
E. ( ) Todas.

Questão 56. A queima de combustíveis fósseis em motores de veículos está associada tanto ao aquecimento global
quanto ao fenômeno da chuva ácida. Algumas das reações químicas envolvidas na formação da chuva ácida são:
(1) CO2 + H2O  H2CO3
(2) 2 NO2 + H2O → HNO2 + HNO3
(3) SO2 + H2O → H2SO3
(4) SO3 + H2O → H2SO4

Assinale o que for correto.

A. ( ) A reação (1) produz um ácido moderado e instável.
B. ( ) A reação (2) produz um ácido moderado e um ácido forte que, em condições apropriadas, podem sofrer
decomposições.
C. ( ) A reação (3) produz um ácido insolúvel em água.
D. ( ) A reação (4) produz um ácido monoprótico forte.
E. ( ) Em todas essas reações ocorre neutralização ácido-base.

Questão 57. Assinale os grupos que orientam a substituição eletrofílica no núcleo benzênico tanto à posição orto
quanto à posição para:
A. ( ) –NO2 e –COOH
B. ( ) –CH3 e –CF3
C. ( ) –CN e –C
D. ( ) –OH e –CHO
E. ( ) –CH2CH2 CONH2 e –CH2CH2COOH

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Questão 58. O ácido málico, de estrutura representada a seguir, é encontrado em frutas como a maçã e a pera. Trata-se
de uma substância adstringente e de sabor azedo, sendo usada na indústria alimentícia como um aditivo estabilizante,
aromatizante e acidulante.

O OH
O
HO
Ácido málico
OH

Estudos mostraram que o ácido málico é um quelante para íons metálicos, ligando-se a cátions como chumbo e
alumínio, potencialmente tóxicos e que podem ter se acumulado no organismo humano, ajudando a eliminá-los.
Assinale a alternativa correta.
A. ( ) O ácido málico possui as funções orgânicas álcool e cetona.
B. ( ) A estrutura mostra que a molécula do ácido málico apresenta uma carbonila conjugada com uma hidroxila
alcoólica.
C. ( ) Em solução aquosa, o ácido málico é um diácido.
D. ( ) O ácido málico é solúvel em água e, quanto ao grau de ionização, é comparável ao ácido clorídrico.
E. ( ) A mudança de posição da hidroxila alcoólica na estrutura do ácido málico leva a um isômero de posição desse
ácido.

Questão 59. Dentre os polímeros a seguir, aquele que pode ser usado no processo de aquecimento com enxofre para a
produção de elastômeros mais resistentes é o
A. ( ) polipropileno.
B. ( ) poliestireno.
C. ( ) polivinilcloreto.
D. ( ) poliisopreno.
E. ( ) polivinil acetato.

Questão 60. O composto apresentado a seguir que apresenta o maior número de estereoisômeros opticamente ativos é o
A. ( ) ácido tartárico.
B. ( ) ácido maleico.
C. ( ) 2-bromo-3-clorobutano.
D. ( ) ácido láctico.
E. ( ) antraceno.

DIGITADOR(A): Zilmar – REVISOR(A): ALLANA/YAGGO

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