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2º VESTIBULAR SIMULADO

QUESTÕES OBJETIVAS
– Física
– Português/Literatura
– Inglês
– Matemática
– Química

Aluno:

Número de Matrícula: Data da prova: 13/07/2020


2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - FÍSICA QUESTÕES OBJETIVAS 1

Questão 01. Um vagão de trem de massa M desce um plano inclinado de inclinação q, tendo preso ao seu teto um fio
que sustenta um corpo de massa m. O coeficiente de atrito entre o vagão e o plano inclinado é m (m < tg q) e a aceleração
da gravidade é g. Determinar o ângulo a que o fio forma com o eixo vertical, estando o corpo em equilíbrio relativamente
ao vagão.

tgθ − µ tg θ − µ tg θ +1
A) tg a = B) tg a = C) tg a =
1+ µ tg θ 1− µ tg θ µ tg θ

tg θ − 1 tg θ − µ
D) tg a = E) tg a =
µ tg θ 2 − µ tg θ

Questão 02. Um corpo de massa m desloca-se da posição A para a posição B, seguindo a trajetória semicircular
mostrada na figura abaixo.

Em outro instante, o mesmo corpo desloca-se da posição A para a posição B, seguindo a trajetória retilínea, de
comprimento d, indicada na mesma figura. Essas trajetórias localizam-se sobre uma mesa (considere a mesa plana e
horizontal). O módulo da velocidade inicial em ambos os casos é v0 e a velocidade final no trajeto semicircular é zero.
O coeficiente de atrito cinético entre o corpo e a mesa, em ambos os casos, é m. Determine o módulo da velocidade final, v,
em função de v0, quando a partícula segue a trajetória retilínea.

2 2 2
A) V = 1+ . VO B) V = 3+ . VO C) V = 3− . VO
π π π

3 2
D) V = 1+ . VO E) V = 1− . VO
π π
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Questão 03. Uma vitrola era usada para tocar discos (LP – long-play) de vinil. O prato da vitrola – disco giratório onde
se posicionava o LP – gira a 33 rpm (rotações por minuto). Quando se desliga o aparelho o disco para após executar
3 rotações. Determine o tempo que o disco leva para parar.
130 120 120
A) t = S B) t = S C) t = S
11 13 11
130 150
D) t = S E) t = S
14 11

Questão 04. Considere um corredor delimitado por duas paredes planas, verticais e paralelas entre si. Numa das
paredes (A) está incrustada uma lâmpada puntiforme (L) acesa. Na outra parede (B) está fixado um espelho plano (MN),
que reflete luz proveniente de L, iluminando a região M’N’ da parede A.

Admitindo-se que a parede A passe a se aproximar da parede B com velocidade constante de módulo V, permanecendo,
porém, paralelas a B, pode-se afirmar que a velocidade de M’ em relação a N’ terá:
A) módulo nulo; B) módulo V/2; C) módulo V;
D) módulo 2V; E) um outro valor.

Questão 05. Pretendemos medir as resistências de dois resistores, R1 e R2, com a utilização de um voltímetro cuja
resistência interna é de 5000 W. Dispomos de uma bateria de 12 V, que é montada em série com os resistores.
Medindo as diferenças de potencial nos terminais de cada resistor, encontramos 4 V para R1 e 6 V para R2.
Calcule os valores de R1 e R2.
5000Ω R2 = 2500 W
A) R1 = e
3
5000Ω
B) R1 = 2500 W e R2 =
7
5000Ω
C) R1 = e R2 = 3000 W
3
D) R1 = 2700 W e R2 = 2300 W

E) R1 = 3200 W e R2 = 5700 W
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Questão 06. Duas esferas condutoras iguais estão dispostas conforme a figura I. Após receberem uma carga total
Q > 0, elas se mantém na configuração de equilíbrio indicada na figura II.
Dados: comprimento do fio L = 20 cm; peso de cada esfera = 1,8 . 10–2 N;
N.m2
e a constante da lei de Coulomb k = 9 . 109
C2

Figura I Figura II

A carga de cada esfera em coulomb é:


A) 4,00 . 10–17 B) 2,00 . 10–7 C) 2,00 . 10–5
D) 3,24 . 10–5 E) 3,60 . 10–2

Questão 07. Um relógio de pêndulo marca o tempo corretamente quando funciona à temperatura de 20 oC. Quando
esse relógio se encontra a uma temperatura de 30 oC, seu período aumenta devido à dilatação da haste do pêndulo.
Ao final de 24 horas operando a 30 oC, o relógio atrasa 8,64s. Determine o coeficiente de dilatação linear do material
do qual é feita a haste do pêndulo.
Use aproximação: (1,0001)2 = 1,0002
A) a = 1 . 10–5 oc–1 B) a = 2 . 10–5 oc–1 C) a = 3 . 10–5 oC–1
D) a = 4 . 10–5 oc–1 E) a = 5 . 10–5 oc–1
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Questão 08. Assinale o item que contém o valor das leituras de todos os amperímetros:

3ε 3ε 3ε 3ε
A) i1 = 0,i2 = ,i =i = B) i1 = i2 = ,i =i =
R 3 4 2R R 3 4 2R
3ε 3ε
B) i1 = 0,i2 = i3 = i4 = D) i1 = 0,i2 = ,i =i =0
2R R 3 4

E) i1 = 0,i2 = 0,i3 = i4 =
2R

Questão 09. O tubo de vidro de um barômetro de mercúrio tem secção reta de 1 cm2 e 90 cm de altura acima da
superfície livre do reservatório de mercúrio. Num dia em que a temperatura ambiente é de 20 ºC e a pressão atmosférica
verdadeira é de 750 mmHg, a altura da coluna de mercúrio dentro do tubo é de 735 mm.
Dados: ρHg = 13,6 g/cm3; g = 9,81 m/s2 e R= 8,31 J/(K.mol), o número de moles de ar aprisionado é mais próximo de:
A) 1,35610-6
B) 1,35610-5
C) 2,55610-5
D) 7,34410-4
E) 2,55610-3

Questão 10. Duas esferas isotrópicas e homogêneas, de mesmo volume V0, estão sendo utilizadas em um experimento
de Termodinâmica. Uma delas, A, está suspensa por um fio ideal e a outra, B, está sobre um apoio horizontal. Uma mesma
quantidade de calor é fornecida aos corpos A e B, acarretando uma variação de altura dos centros de massa das esferas
igual a h para ambas. Não ocorre mudança de fase, dissipações térmicas são desprezíveis, o fio e o apoio são isolantes
térmicos. A aceleração da gravidade local vale g e o calor específico do material das esferas é c. A temperatura inicial de
ambas as esferas é 0 oC. Podemos afirmar que a diferença de temperatura das esferas após o aquecimento vale:
A) ghc
B) gh/2c
C) 2gh/3c
D) 3gh/2c
E) 2gh/c
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Questão 11. Um gás diatômico ideal sofre uma expansão isobárica, recebendo 700 J na forma de calor. O trabalho
realizado pelo gás nesta expansão foi, em joules, de:
A) 100 B) 200
C) 500 D) 700
E) 1400

Questão 12. Um pequeno corpo começa a cair em direção ao Sol, de uma distância igual ao raio da órbita da Terra. A
velocidade inicial do corpo é nula no referencial heliocêntrico. O tempo de duração da queda do corpo está mais próximo de:
A) 64,5 dias B) 129 dias
C) 33 dias D) 1 ano e 3 meses
E) 1 século

Questão 13. O raio do Sol é 108 vezes maior do que o raio da Terra. A densidade da Terra é 4 vezes maior do que a
do Sol. Tomando a aceleração da gravidade na Terra como 10 m/s2, pode-se prever que a aceleração da gravidade na
superfície solar estará mais próxima de:
A) 27 m/s2 B) 81 m/s2
C) 144 m/s2 D) 270 m/s2
E) 640 m/s2

Questão 14. Um objeto é lançado com velocidade igual à de escape de certo planeta e passa a descrever trajetória
parabólica. Quando se encontra a uma distância d = 9,9.1010 km do centro do planeta de onde foi lançado, remotamente
é feito um acionamento que altera a velocidade do objeto de modo que o mesmo passa a descrever, em torno do planeta
uma órbita circular de raio R = 5.1010 km . Desprezando a ação gravitacional de outros corpos celestes, pode-se concluir
que a nova a velocidade assumida pelo objeto imediatamente após sua alteração, em relação àquela imediatamente
anterior se reduziu à:
A) metade. B) terça parte.
C) quarta parte. D) quinta parte.
E) décima parte.

Questão 15. Duas esferas, A e B, estão presas a uma haste vertical através de fios ideais de comprimentos lA e lB,
com lA = 4 lB, conforme a figura a seguir. A e B giram em sincronia com a haste, com velocidades escalares constantes
vA e vB, de modo que os fios formam com a direção horizontal os ângulos θA e θB, respectivamente. A razão vale
cos θ A
A) 2 ⋅
cos θB
cos θ A s enθB
B) 2 ⋅ ⋅
cos θB s enθ A
cos θ A s enθ A
C) ⋅
cos θB s enθB
s enθ A cos θ A
D) ⋅
s enθB cos θB
cos θ A cos θB
E) 4 ⋅ ⋅
s enθ A s enθB
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O texto a seguir serve de base às próximas 5 questões:

DIALÉTICA DA MALANDRAGEM
Antônio Cândido
Em 1894 José Veríssimo definiu as Memórias de um sargento de milícias como romance de costumes que,
pelo fato de descrever lugares e cenas do Rio de Janeiro no tempo de D. João VI, se caracterizaria por uma espécie
de realismo antecipado; em consequência, falava bem dele, como homem de um momento dominado pela estética do
Naturalismo.
Praticamente nada se disse de novo até 1941, quando Mário de Andrade reorientou a crítica, negando que fosse
um precursor. Seria antes um continuador atrasado, um romance de tipo marginal, afastado da corrente média das
literaturas, como os de Apuleio e Petrônio, na Antiguidade, ou o Lazarillo de Tormes, no Renascimento –, todos com
personagens anti-heroicos que são modalidades de pícaros.
Uma terceira etapa foi aberta em 1956 por Darcy Damasceno, que abordou a análise estilística, tendo como pano
de fundo uma excelente rejeição de posições anteriores:
Não há que considerar-se picaresco um livro pelo fato de nele haver um pícaro mais adjetival que substantival, mor-
mente se a este livro faltam as marcas peculiares do gênero picaresco; nem histórico seria ele, ainda que certa dose de
veracidade haja servido à criação de tipos ou à evocação de época; menos ainda realista, quando a leitura mais atenta
nos torna flagrante o predomínio do imaginoso e do improvisado sobre a retratação ou a reconstituição histórica. E de-
pois de mostrar com pertinência como são reduzidas as indicações documentárias, prefere o designativo de romance
de costumes.
Concordo com estas opiniões oportunas e penetrantes (...), que podem servir de ponto de partida para o presente
ensaio. A única dúvida seria referente ao realismo, e talvez nem esta, se Darcy Damasceno estiver se referindo espe-
cificamente ao conceito usual das classificações literárias, que assim designam o que ocorreu na segunda metade do
século XIX, enquanto o meu intuito é caracterizar uma modalidade bastante peculiar, que se manifesta no livro de Manuel
Antônio de Almeida.
1. Romance picaresco?
O ponto de vista segundo o qual ele é um romance picaresco, muito difundido a partir de Mário de Andrade (...),
recebeu um cunho de aparente rigor da parte de Josué Montello, que pensa ter encontrado as suas matrizes em obras
como La vida de Lazarillo de Tormes (1554) e Vida y hechos de Estebanillo González (1645).
Se fosse exato, estaria resolvido o problema da filiação e, com ele, grande parte do de caracterização crítica. Mas na
verdade Josué Montello fundou-se numa petição de princípio, tomando como provado o que restava provar, isto é, que as
Memórias são um romance picaresco. A partir daí, supervalorizou algumas analogias fugazes e achou o que tencionava
achar, mas não o que um cotejo objetivo teria mostrado. De fato, a análise da picaresca espanhola faz ver que aqueles dois
livros nada motivaram de significativo no de Manuel Antônio de Almeida, embora seja possível que este haja recebido su-
gestões marginais de algum outro romance espanhol ou feito à maneira dos espanhois, como ocorreu por toda a Europa no
século XVII e parte do XVIII. O que se pode fazer de mais garantido é comparar as características do “nosso memorando”
(como diz o romancista do seu personagem) com as do típico heroi ou anti-heroi picaresco (...). Em geral, o próprio pícaro
narra as suas aventuras, o que fecha a visão da realidade em torno do seu ângulo restrito; e esta voz na primeira pessoa
é um dos encantos para o leitor, transmitindo uma falsa candura que o autor cria habilmente e já é recurso psicológico de
caracterização. Ora, o livro de Manuel Antônio é contado na terceira pessoa por um narrador (ângulo primário) que não se
identifica e varia com desenvoltura o ângulo secundário –, trazendo-o de Leonardo Pai a Leonardo Filho, deste ao Compa-
dre ou à Comadre, depois à Cigana e assim por diante, de maneira a estabelecer uma visão dinâmica da matéria narrada.
Sob este aspecto o heroi é um personagem como os outros, apesar de preferencial (...).
Mais ainda: a humildade da origem e o desamparo da sorte se traduzem necessariamente, para o protagonista dos
romances espanhois e os que os seguiram de perto, na condição servil. Em algum momento da sua carreira ele é criado,
de tal modo que já se supôs erradamente que a sua designação proviesse daí –, o termo “pícaro” significando um tipo
inferior de servo, sobretudo ajudante de cozinha, sujo e esfarrapado. E é do fato de ser criado que decorre um princípio
importante na estruturação do romance, pois passando de amo a amo o pícaro vai-se movendo, mudando de ambiente,
variando a experiência e vendo a sociedade no conjunto. Mas o nosso Leonardo fica tão longe da condição servil, que o
Padrinho se ofende quando a Madrinha sugere que lhe mande ensinar um ofício manual; o excelente homem quer vê-lo
padre ou formado em direito, e neste sentido procura encaminhá-lo, livrando-o de qualquer necessidade de ganhar a
vida. (...)
Semelhante a vários pícaros, ele é amável e risonho, espontâneo nos atos e estreitamente aderente aos fatos,
que o vão rolando pela vida. (...) Como os pícaros, ele vive um pouco ao sabor da sorte, sem plano nem reflexão; mas
ao contrário deles nada aprende com a experiência. De fato, um elemento importante da picaresca é essa espécie de
aprendizagem que amadurece e faz o protagonista recapitular a vida à luz de uma filosofia desencantada. Mais coerente
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com a vocação de fantoche, Leonardo nada conclui, nada aprende; e o fato de ser o livro narrado na terceira pessoa
facilita esta inconsciência, pois cabe ao narrador fazer as poucas reflexões morais, no geral levemente cínicas e em todo
o caso otimistas, ao contrário do que ocorre com o sarcasmo ácido e o relativo pessimismo dos romances picarescos.
(...) O nosso Leonardo, embora desprovido de paixão, tem sentimentos mais sinceros (...), e em parte o livro é a his-
tória do seu amor cheio de obstáculos pela sonsa Luisinha, com quem termina casado, depois de promovido, reformado
e dono de cinco heranças que lhe vieram cair nas mãos sem que movesse uma palha. Não sendo nenhum modelo de
virtude, é leal (...). Um antipícaro, portanto, nestas e outras circunstâncias, como a de não procurar e não agradar os
“superiores”, que constituem a meta suprema do malandro espanhol. (...)
O livro de Manuel Antônio é de vocabulário limpo, não tem qualquer baixeza de expressão e, quando entra pela zona
da licenciosidade, é discreto, ou de tal modo caricatural que o elemento irregular se desfaz em bom humor –, como é
notadamente o caso da sequência que narra o infortúnio do padre surpreendido em trajes menores no quarto da Cigana.
Mas vimos que tem uma certa tintura de sentimento amoroso, apesar de descrito com ironia oportuna; e a sátira, visível
por todo ele, nunca abrange o conjunto da sociedade, pois ao contrário da picaresca o seu campo é restrito.
2. Romance malandro
Digamos então que Leonardo não é um pícaro, saído da tradição espanhola; mas o primeiro grande malandro que
entra na novelística brasileira, vindo de uma tradição quase folclórica e correspondendo, mais do que se costuma dizer,
a certa atmosfera cômica e popularesca de seu tempo, no Brasil. Malandro que seria elevado à categoria de símbolo
por Mário de Andrade em Macunaíma e que Manuel Antônio com certeza plasmou espontaneamente, ao aderir com a
inteligência e a afetividade ao tom popular das histórias que, segundo a tradição, ouviu de um companheiro de jornal,
antigo sargento comandado pelo major Vidigal de verdade.
O malandro, como o pícaro, é espécie de um gênero mais amplo de aventureiro astucioso, comum a todos os folclo-
res. Já notamos, com efeito, que Leonardo pratica a astúcia pela astúcia (mesmo quando ela tem por finalidade safá-lo
de uma enrascada) (...).
Esta costela originalmente folclórica talvez explique certas manifestações de cunho arquetípico –, inclusive o come-
ço pela frase padrão dos contos da carochinha: “Era no tempo do Rei”. Ao mesmo universo pertenceria a constelação de
fadas boas (Padrinho e Madrinha) e a espécie de fada agourenta que é a Vizinha, todos cercando o berço do menino e
servindo aos desígnios da sorte, a “sina” invocada mais de uma vez no curso da narrativa. Pertenceria também o anoni-
mato de vários personagens, importantes e secundários, designados pela profissão ou a posição no grupo, o que de um
lado os dissolve em categorias sociais típicas, mas de outro os aproxima de paradigmas lendários e da indeterminação
da fábula, onde há sempre “um rei”, “um homem”, “um lenhador”, “a mulher do soldado” etc. Pertenceria, ainda, o major
Vidigal, que por baixo da farda historicamente documentada é uma espécie de bicho-papão, devorador da gente alegre.
Pertenceria, finalmente, a curiosa duplicação que estabelece dois protagonistas, Leonardo Pai e Leonardo Filho, não
apenas contrastando com a forte unidade estrutural dos anti-herois picarescos (ao mesmo tempo nascedouros e alvos
da narrativa), mas revelando mais um laço com os modelos populares. (...)
Como não há motivo para contestar a tradição, segundo a qual a matéria do livro foi dada, ao menos em parte, pelos
relatos de um velho sargento de polícia, podemos admitir que o primeiro nível de estilização consistiu, da parte do roman-
cista, em extrair dos fatos e das pessoas um certo elemento de generalidade, que os aproximou dos paradigmas subja-
centes às narrativas folclóricas. Assim, por exemplo, um determinado oficial de justiça, chamado ou não Leonardo Pataca,
foi desbastado, simplificado, reordenado e submetido a uma cunhagem fictícia, que o afastou da sua carne e do seu osso,
para transformá-lo em ocorrência particular do amoroso desastrado e, mais longe, do bobalhão universal das piadas. (...)
Poderíamos, então, dizer que a integridade das Memórias é feita pela associação íntima entre um plano voluntário
(a representação dos costumes e cenas do Rio) e um plano talvez na maior parte involuntário (traços semifolclóricos,
manifestados sobretudo no teor dos atos e das peripécias). Como ingrediente, um realismo espontâneo e corriqueiro,
mas baseado na intuição da dinâmica social do Brasil na primeira metade do século XIX. E nisto reside provavelmente
o segredo da sua força e da sua projeção no tempo.
(...) De fato, para compreender um livro como as Memórias convém lembrar a sua afinidade com a produção cô-
mica e satírica da Regência e primeiros anos do Segundo Reinado –, no jornalismo, na poesia, no desenho, no teatro.
Escritas de 1852 a 1853, elas seguem uma tendência manifestada desde o decênio de 1830, quando começam a flo-
rescer jornalzinhos cômicos e satíricos (...). Pela mesma altura, surge a caricatura política, nos primeiros desenhos de
Araújo Porto-Alegre (1837), e de 1838 a 1849 desenvolve-se a atividade de Martins Pena, cuja concepção da vida e da
composição literária se aproxima da de Manuel Antônio –, com a mesma leveza de mão, o mesmo sentido penetrante
dos traços típicos, a mesma suspensão de juízo moral. (...). Os próprios poetas, que hoje consideramos uma série plan-
gente de carpidores, fizeram poesia cômica, obscena e maluca, por vezes com bastante graça, como Laurindo Rabelo e
Bernardo Guimarães, cujas produções neste setor chegaram até nós. Álvares de Azevedo foi poeta divertido, e alguns
retardatários mantinham a tradição bem-humorada da velha sátira social (...).
CÂNDIDO, Antônio. Dialética da malandragem (caracterização das Memórias de um sargento de milícias).
In: Revista do Instituto de estudos brasileiros, nº 8, São Paulo, USP, 1970, pp. 67-89 (com adaptações)
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Questão 16. Quanto à tipologia textual, pode-se dizer que o texto acima é predominantemente
A) argumentativo, representativo do gênero literário denominado romance.
B) expositivo, no qual se apresenta um personagem representativo da literatura brasileira, ressaltando-lhe suas carac-
terísticas mais factuais, sem emissão de juízo valor por parte do autor.
C) argumentativo, representativo do gênero ensaístico, no qual o autor disserta a respeito, principalmente, do foco nar-
rativo presente na obra Memórias de um sargento de milícias.
D) argumentativo, representativo do gênero ensaio, no qual Antônio Cândido analisa como a obra Memórias de um
sargento de milícias tem sido classificada ao longo dos anos.
E) descritivo, no qual se caracteriza o rico perfil psicológico dos personagens da obra Memórias de um sargento de milícias.
Questão 17. Observe com atenção o texto a seguir:
Praticamente nada se disse de novo até 1941, quando Mário de Andrade reorientou a crítica, negando que fos-
se um precursor. Seria antes um continuador atrasado, um romance de tipo marginal, afastado da corrente média das
literaturas, como os de Apuleio e Petrônio, na Antiguidade, ou o Lazarillo de Tormes, no Renascimento –, todos com
personagens anti-heroicos que são modalidades de pícaros.
A forma verbal em destaque assinala, no texto,
A) uma certeza sobre a obra em análise, classificada como realista.
B) um fato: a obra em destaque integra o Realismo literário do final do século 19.
C) um argumento favorável à classificação da obra como naturalista.
D) uma hipótese, posteriormente confirmada pelo autor do ensaio.
E) uma possibilidade de classificação, levantada por Mário de Andrade.

Questão 18. Considere as seguintes afirmações sobre o texto:


I. Antônio Cândido faz um levantamento da análise feita sobre a obra Memórias de um sargento de milícias, sempre
concordando com as posições assumidas pelos críticos.
II. Antônio Cândido defende a classificação da obra Memórias de um sargento de milícias como um romance picaresco.
III. O texto destaca alguns aspectos importantes na leitura das Memórias de um sargento de milícias: Leonardinho
como anti-heroi e certa sátira social.
IV. A obra Memórias de um sargento de milícias influenciou outras obras e personagens de nossa literatura, como
Macunaíma, de Mário de Andrade.
Quais são as corretas?
A) Todas as afirmações; D) Apenas as afirmações III e IV;
B) Nenhuma afirmação; E) Apenas as afirmações I, III e IV.
C) Apenas as afirmações I e II;

Questão 19. Observe com atenção o fragmento a seguir:


Já notamos, com efeito, que Leonardo pratica a astúcia pela astúcia (...)
Agora, assinale a alternativa que apresenta um verbo com a mesma predicação do verbo em destaque:
A) e alguns retardatários mantinham a tradição bem-humorada da velha sátira social.
B) Pela mesma altura, surge a caricatura política.
C) O livro de Manuel Antônio é de vocabulário limpo.
D) (...) em consequência, falava bem dele, como homem de um momento dominado pela estética do Naturalismo.
E) (...) a matéria do livro foi dada, ao menos em parte, pelos relatos de um velho sargento de polícia.

Questão 20. De acordo com as ideias do texto, a obra Memórias de um sargento de milícias
A) não pode ser enquadrada no Romantismo literário do século 19.
B) foi analisada de modo diferente, desde o final do século 19 até a metade do século 20, sendo classificada como ro-
mance de costumes, romance picaresco, romance malandro, entre outras denominações.
C) foi a grande exceção em sua época, pois foi a única a possuir um tom satírico e bem-humorado.
D) foi baseada primordialmente em fatos reais, não sobrando muito espaço para a ficção ou invenção por parte do autor.
E) não foi devidamente estudada ao longo dos anos e, por isso mesmo, carece de estudos mais aprofundados.
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Texto para as próximas 4 questões:


TEORIA DO MEDALHÃO
Diálogo
– Estás com sono?
– Não, senhor.
– Nem eu; conversemos um pouco. Abre a janela. Que horas são?
– Onze.
– Saiu o último conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um anos. Há vinte
e um anos, no dia 5 de agosto de 1854, vinhas tu à luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns
namoros... (...) Não te ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-te coi-
sas importantes. Senta-te e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento,
na magistratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante
de ti. Vinte e um anos, meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino. (...) Mas qualquer que seja a
profissão da tua escolha, o meu desejo é que te faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima
da obscuridade comum. A vida, Janjão, é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros (...)
Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar as coisas integralmente, com seus ônus e percalços, glórias e
desdouros, e ir por diante.
– Sim, senhor.
– Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão para a velhice, assim também é de boa prática social
acautelar um ofício para a hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem suficientemente o esforço da nossa am-
bição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
– Creia que lhe agradeço; mas que ofício, não me dirá?
– Nenhum me parece mais útil e cabido que o de medalhão. Ser medalhão foi o sonho da minha mocidade; faltaram-
-me, porém, as instruções de um pai, e acabo como vês, sem outra consolação e relevo moral, além das esperanças
que deposito em ti. Ouve-me bem, meu querido filho, ouve-me e entende. És moço, tens naturalmente o ardor, a exube-
rância, os improvisos da idade; não os rejeites, mas modera-os de modo que aos quarenta e cinco anos possas entrar
francamente no regime do aprumo e do compasso. (...)
– Entendo.
– Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira, deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir
para uso alheio e próprio. O melhor será não as ter absolutamente; (...) pode-se, com violência, abafá-las, escondê-las
até à morte; mas nem essa habilidade é comum, nem tão constante esforço conviria ao exercício da vida.
– Mas quem lhe diz que eu...
– Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício.
(...) No entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de algumas ideias próprias, urge aparelhar
fortemente o espírito. As ideias são de sua natureza espontâneas e súbitas; por mais que as sofreemos, elas irrompem e
precipitam-se. (...) O passeio nas ruas, mormente nas de recreio e parada, é utilíssimo, com a condição de não andares
desacompanhado, porque a solidão é oficina de ideias, e o espírito deixado a si mesmo, embora no meio da multidão,
pode adquirir uma tal ou qual atividade.
– Mas se eu não tiver à mão um amigo apto e disposto a ir comigo?
– Não faz mal; tens o valente recurso de mesclar-te aos pasmatórios, em que toda a poeira da solidão se dissipa.
As livrarias, ou por causa da atmosfera do lugar, ou por qualquer outra, razão que me escapa, não são propícias ao
nosso fim; e, não obstante, há grande conveniência em entrar por elas, de quando em quando, não digo às ocultas, mas
às escâncaras. Podes resolver a dificuldade de um modo simples: vai ali falar do boato do dia, da anedota da semana,
de um contrabando, de uma calúnia, de um cometa, de qualquer coisa, quando não prefiras interrogar diretamente os
leitores habituais (...); 75 por cento desses estimáveis cavalheiros repetir-te-ão as mesmas opiniões, e uma tal monoto-
nia é grandemente saudável. Com este regime, durante oito, dez, dezoito meses – suponhamos dois anos, – reduzes o
intelecto, por mais pródigo que seja, à sobriedade, à disciplina, ao equilíbrio comum. Não trato do vocabulário, porque
ele está subentendido no uso das ideias; há de ser naturalmente simples, tíbio, apoucado, sem notas vermelhas, sem
cores de clarim...
– Isto é o diabo! Não poder adornar o estilo, de quando em quando...
– Podes; podes empregar umas quantas figuras expressivas, a hidra de Lerna, por exemplo, a cabeça de Medusa, o
tonel das Danaides, as asas de Ícaro, e outras, que românticos, clássicos e realistas empregam sem desar, quando pre-
cisam delas. Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos, máximas, é de bom aviso trazê-los
contigo para os discursos de sobremesa, de felicitação, ou de agradecimento (...) Alguns costumam renovar o sabor de
uma citação intercalando-a numa frase nova, original e bela, mas não te aconselho esse artifício: seria desnaturar-lhe as
graças vetustas. Melhor do que tudo isso, porém, que afinal não passa de mero adorno, são as frases feitas, as locuções
convencionais, as fórmulas consagradas pelos anos, incrustadas na memória individual e pública. Essas fórmulas têm
a vantagem de não obrigar os outros a um esforço inútil. Não as relaciono agora, mas fá-lo-ei por escrito. De resto, o
mesmo ofício te irá ensinando os elementos dessa arte difícil de pensar o pensado. (...)
– Upa! que a profissão é difícil! (...)
– Não te falei ainda dos benefícios da publicidade. A publicidade é uma dona loureira e senhoril, que tu deves re-
10 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - L. PORTUGUESA - LITERATURA QUESTÕES OBJETIVAS

questar à força de pequenos mimos, confeitos, almofadinhas, coisas miúdas, que antes exprimem a constância do afeto
do que o atrevimento e a ambição (...) Longe de inventar um Tratado científico da criação dos carneiros, compra um
carneiro e dá-o aos amigos sob a forma de um jantar, cuja notícia não pode ser indiferente aos seus concidadãos. Uma
notícia traz outra; cinco, dez, vinte vezes põe o teu nome ante os olhos do mundo. (...) Os sucessos de certa ordem,
embora de pouca monta, podem ser trazidos a lume, contanto que ponham em relevo a tua pessoa. Explico-me. Se
caíres de um carro, sem outro dano, além do susto, é útil mandá-lo dizer aos quatro ventos, não pelo fato em si, que é
insignificante, mas pelo efeito de recordar um nome caro às afeições gerais. (...) Essa é publicidade constante, barata,
fácil, de todos os dias (...)
– Digo-lhe que o que vosmecê me ensina não é nada fácil.
– Nem eu te digo outra coisa. É difícil, come tempo, muito tempo, leva anos, paciência, trabalho, e felizes os que
chegam a entrar na terra prometida! Os que lá não penetram, engole-os a obscuridade. Mas os que triunfam! E tu triunfa-
rás, crê-me. (...) Só então poderás dizer que estás fixado. Começa nesse dia a tua fase de ornamento indispensável, de
figura obrigada, de rótulo. Acabou-se a necessidade de farejar ocasiões, comissões, irmandades; elas virão ter contigo,
com o seu ar pesadão e cru de substantivos desadjetivados, e tu serás o adjetivo dessas orações opacas, o odorífero
das flores, o anilado dos céus, o prestimoso dos cidadãos, o noticioso e suculento dos relatórios. E ser isso é o principal,
porque o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o
naturalismo do vocabulário.
– E parece-lhe que todo esse ofício é apenas um sobressalente para os déficits da vida?
– Decerto; não fica excluída nenhuma outra atividade.
– Nem política?
– Nem política. Toda a questão é não infringir as regras e obrigações capitais. Podes pertencer a qualquer partido,
liberal ou conservador, republicano ou ultramontano, com a cláusula única de não ligar nenhuma ideia especial a esses
vocábulos (...).
– Se for ao parlamento, posso ocupar a tribuna?
– Podes e deves; é um modo de convocar a atenção pública. Quanto à matéria dos discursos, tens à escolha: – ou
os negócios miúdos, ou a metafísica política, mas prefere a metafísica. Os negócios miúdos, força é confessá-lo, não
desdizem daquela chateza de bom-tom, própria de um medalhão acabado; mas, se puderes, adota a metafísica; – é
mais fácil e mais atraente. Supõe que desejas saber por que motivo a 7ª companhia de infantaria foi transferida de Uru-
guaiana para Canguçu; serás ouvido tão-somente pelo ministro da guerra, que te explicará em dez minutos as razões
desse ato. Não assim a metafísica. Um discurso de metafísica política apaixona naturalmente os partidos e o público,
chama os apartes e as respostas. E depois não obriga a pensar e descobrir. Nesse ramo dos conhecimentos humanos
tudo está achado, formulado, rotulado, encaixotado; é só prover os alforjes da memória. (...)
– Farei o que puder. Nenhuma imaginação?
– Nenhuma; antes faze correr o boato de que um tal dom é ínfimo.
– Nenhuma filosofia?
– Entendamo-nos: no papel e na língua alguma, na realidade nada. “Filosofia da história”, por exemplo, é uma locu-
ção que deves empregar com frequência, mas proíbo-te que chegues a outras conclusões que não sejam as já achadas
por outros. Foge a tudo que possa cheirar a reflexão, originalidade, etc., etc.
– Também ao riso?
– Como ao riso?
– Ficar sério, muito sério...
– Conforme. Tens um gênio folgazão, prazenteiro, não hás de sofreá-lo nem eliminá-lo; podes brincar e rir alguma
vez. Medalhão não quer dizer melancólico. Um grave pode ter seus momentos de expansão alegre. (...) Somente não
deves empregar a ironia, esse movimento ao canto da boca, cheio de mistérios, inventado por algum grego da decadên-
cia, contraído por Luciano, transmitido a Swift e Voltaire, feição própria dos cépticos e desabusados. Não. Usa antes a
chalaça, a nossa boa chalaça amiga, gorducha, redonda, franca (...), que se mete pela cara dos outros, estala como uma
palmada, faz pular o sangue nas veias, e arrebentar de riso os suspensórios. Usa a chalaça. Que é isto?
– Meia-noite.
– Meia-noite? Entras nos teus vinte e dois anos, meu peralta; estás definitivamente maior. Vamos dormir, que é
tarde. Rumina bem o que te disse, meu filho. Guardadas as proporções, a conversa desta noite vale o Príncipe de Ma-
quiavel. Vamos dormir.
ASSIS, Machado de. Papéis avulsos (1882), conto Teoria do medalhão. In: 50 contos de Machado de Assis. São Paulo: Companhia das Letras,
2007, páginas 82-90 (com adaptações)
VOCABULÁRIO
Inópia: falta de riqueza, penúria, defeito
Sofrear: reprimir, conter
Pasmatório: lugar público frequentado por gente ociosa
Sem desar: sem defeito
Chalaça: piada, gracejo
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - L. PORTUGUESA - LITERATURA QUESTÕES OBJETIVAS 11

Questão 21. Sobre o texto, afirma-se:


I. A conversa entre pai e filho dura aproximadamente uma hora.
II. De forma irônica, Machado de Assis nos mostra que, para uma vida socialmente “bem-sucedida”, é necessário culti-
var muito mais as aparências do que a essência.
III. A narrativa se dá em terceira pessoa, com a presença de um narrador onisciente.
IV. O pai aconselha ao filho a adotar alguns princípios na vida, como não ter nem difundir ideias próprias e sempre fazer
publicidade de si mesmo.
Quais são as corretas?
A) Todas as afirmações; D) Apenas as afirmações III e IV;
B) Apenas as afirmações I, II e IV; E) Nenhuma afirmação.
C) Apenas as afirmações I, II e III;

Questão 22. Leia com atenção o seguinte fragmento do texto:


Não te ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-te coisas impor-
tantes. Senta-te e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magis-
tratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de ti.
Passando o texto para a 3ª pessoa do singular, qual será a correta redação para o fragmento?
A) Não se ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Feche aquela porta; vou dizer a ti coisas impor-
tantes. Sente-se e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na
magistratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante do
senhor.
B) Não ponha com denguices, e falamos como dois amigos sérios. Feche aquela porta; vou dizer a você coisas importan-
tes. Senta e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magistratu-
ra, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de você.
C) Não se ponha com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Feche aquela porta; vou dizer-lhe coisas importan-
tes. Sente-se e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, pode entrar no parlamento, na magistra-
tura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de você.
D) Não se ponha com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-lhe coisas importan-
tes. Sente-se e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magis-
tratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de você.
E) Não se ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-lhe coisas importan-
tes. Sente-se e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magis-
tratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de si.

Questão 23. Machado de Assis produziu obras enquadradas no Romantismo e no Realismo. O conto em questão inte-
gra a produção
A) realista do autor, pois foi publicado originalmente no livro Papéis avulsos (1882), obra da fase realista, inaugurada
com Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Além disso, percebe-se a crítica social temperada pela ironia e
pela elegância de estilo.
B) naturalista do autor, uma vez que defende a teoria determinista de que o homem é fruto do meio em que é criado.
C) romântica do autor, pois há um tom mais à vontade e uma escrita sem maiores preocupações técnicas.
D) realista do autor, por se tratar de uma obra publicada originalmente no livro Papéis avulsos (1882), obra da fase
realista, inaugurada com Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e também por abordar temas próprios de tal
fase machadiana, como o adultério e o contraste entre a aparência e a essência.
E) romântica do autor, uma vez que fala sobre a importância das ocasiões sociais, como bailes, festas e discursos políticos.
Questão 24. Observe o fragmento do texto a seguir:
A publicidade é uma dona loureira e senhoril, que tu deves requestar à força de pequenos mimos, confeitos,
almofadinhas, coisas miúdas
O “que”, em destaque, é um pronome relativo. Assinale a alternativa na qual o “que” não possui tal classificação:
A) As livrarias, ou por causa da atmosfera do lugar, ou por qualquer outra, razão que me escapa, não são propícias ao
nosso fim.
B) Uma vez entrado na carreira, deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso alheio e próprio.
C) (...) sem outra consolação e relevo moral, além das esperanças que deposito em ti.
D) Nem eu; conversemos um pouco. Abre a janela. Que horas são?
E) É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
12 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - L. PORTUGUESA - LITERATURA QUESTÕES OBJETIVAS

Texto para as próximas 3 questões:


AS FORMIGAS
Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de
janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o
braço da prima.
– É sinistro.
Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um pre-
ço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona avisara-nos por telefone que
podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a
creolina.
– Pelo menos não vi sinal de barata – disse minha prima. A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra
do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma
crosta de esmalte vermelho-escuro descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho.
– É você que estuda medicina? – perguntou soprando a fumaça na minha direção.
– Estudo Direito. Medicina é ela.
A mulher examinou-nos com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão
densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha
furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpi-
cados de vidrilho.
– Vou mostrar o quarto, fica no sótão – disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a se-
guíssemos. – O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui,
estava sempre mexendo neles.
Minha prima voltou-se:
– Um caixote de ossos?
A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto.
Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos de entrar
de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase
encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e
pondo-se de joelhos puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.
– Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?
– Ele disse que era de adulto. De um anão.
– De um anão? É mesmo, a gente vê que já estão formados... Mas que maravilha, é raro à beça esqueleto de
anão. E tão limpo, olha aí – admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. –
Tão perfeito, todos os dentinhos!
– Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui do lado, só vocês é que
vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta
na cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa – recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligei-
ramente. Soltou uma baforada final: – Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.
Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho de seus chinelos de salto na escada. E a tosse enca-
tarrada.
Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei no vão da veneziana, prendi na parede,
com durex, uma gravura de Grassmann e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima
subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar
uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente po-
dia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou do caixotinho. Examinou-a.
Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se
amontoam ovos numa caixa.
– Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta um ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim
da semana começo a montar ele.
Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costuma-
va estudar até a madrugada e depois fazia sua ceia. Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - L. PORTUGUESA - LITERATURA QUESTÕES OBJETIVAS 13

– De onde vem esse cheiro? – perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. – Você não está
sentindo um cheiro meio ardido?
– É de bolor. A casa inteira cheira assim – ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.
No sonho, um anão louco de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-
-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no
quarto! Mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum
ponto do assoalho.
– Que é que você está fazendo aí? – perguntei.
– Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?
Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta,
atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um
exército em marcha exemplar.
– São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida – estranhei.
– Só de ida.
Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.
TELLES, Lygia Fagundes. Seminário dos ratos, conto As formigas. 8ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, páginas 7-10

Questão 25. No texto,


A) o foco narrativo adotado traz mais isenção e imparcialidade à história narrada.
B) percebe-se que a dona da pensão é quem procurava assustar as estudantes, ao soltar as formigas à noite.
C) há um descompasso entre o ambiente e o clima de tensão na narrativa.
D) não se observa uma linearidade narrativa, uma vez que é empregado o fluxo da consciência.
E) há um clima de suspense, construído com a união de elementos, como: a caracterização física da dona da pensão,
a descrição da própria pensão e o esqueleto do anão que está sendo montado pelas formigas.

Questão 26. Assinale a alternativa que apresenta uma marca de oralidade no texto, a qual está em desacordo com a
norma de escrita padrão:
A) No sonho, um anão louco de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto.
B) – Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta um ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim da
semana começo a montar ele.
C) Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho de seus chinelos de salto na escada.
D) Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma
pedrada.
E) Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.

Questão 27. Assinale a alternativa em que o conectivo assinalado não possui o sentido corretamente indicado:
A) Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério.  adição.
B) A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna.  comparação.
C) Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara.  causa.
D) Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite.  tempo.
E) Fez um sinal para que a seguíssemos.  finalidade.

Questão 28. Qual a semelhança exwistente entre os três textos transcritos nesta prova?
A) Trata-se de três textos literários em prosa.
B) O foco narrativo em 3ª pessoa.
C) Os três são pertencentes a um um mesmo momento da literatura brasileira.
D) A ênfase na caracterização psicológica dos personagens.
E) A referência a outros autores, de modo mais explícito nos dois primeiros e de modo mais implícito no terceiro.
14 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - L. PORTUGUESA - LITERATURA QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 29. Assinale a alternativa gramaticalmente correta:


A) Ele chorava na medida que abria os pacotes de presentes.
B) Ele chorava à medida em que abria os pacotes de presentes.
C) Muitos reclamavam das medidas adotadas, apesar que concordavam com o estabelecido.
D) Muitos reclamavam das medidas adotadas, apesar de concordarem com o estabelecido.
E) Chegou os resultados dos exames.

Leia com atenção os poemas a seguir:


SIDERAÇÕES TAÇA DE CORAL
Para as Estrelas de cristais gelados Lícias, pastor – enquanto o sol recebe,
As ânsias e os desejos vão subindo, Mugindo, o manso armento e ao largo espraia.
Galgando azuis e siderais noivados Em sede abrasa, qual de amor por Febe,
De nuvens brancas a Amplidão vestindo... – Sede também, sede maior, desmaia.

Num cortejo de cânticos alados Mas aplacar-lhe vem piedosa Naia


Os arcanjos, as cítaras ferindo, A sede d’água: entre vinhedo e sebe
Passam, das vestes nos troféus prateados, Corre uma linfa, e ele no seu de faia
As asas de ouro finamente abrindo... De ao pé do Alfeu tarro escultado bebe.

Dos etéreos turíbulos de neve Bebe, e a golpe e mais golpe: – “Quer ventura
Claro incenso aromal, límpido e leve, (Suspira e diz) que eu mate uma ânsia louca,
Ondas nevoentas de Visões levanta... E outra fique a penar, zagala ingrata!

E as ânsias e os desejos infinitos Outra que mais me aflige e me tortura,


Vão com os arcanjos formulando ritos E não em vaso assim, mas de uma boca
Da Eternidade que nos Astros canta... Na taça de coral é que se mata”.
Cruz e Sousa Alberto de Oliveira

Questão 30. Agora, leia com atenção as seguintes afirmações:


I. Os dois poemas têm como elementos comuns o formato poético do soneto e a presença de versos alexandrinos.
II. Os poemas representam estéticas diferentes – Simbolismo e Parnasianismo, respectivamente –, que apresentavam
como característica marcante a participação nas questões sociais, conforme se observa nos textos transcritos nesta
questão e na produção dos dois autores citados.
III. O texto de Cruz e Sousa privilegia as imagens mais vagas e mais abstratas, ao passo que o de Alberto de Oliveira
privilegia imagens um pouco mais concretas, ilustrando características inerentes às estéticas que representam, Sim-
bolismo e Parnasianismo, respectivamente.
IV. Os dois textos, apesar de pertencerem a estéticas diferentes, apresentam os seguintes aspectos em comum: 1) O
formato do soneto, demonstrando rigor formal; 2) A sofisticação vocabular; 3) A temática despida de maiores preocu-
pações sociais.

Quais são as afirmações corretas?


A) Todas as afirmações.
B) Nenhuma afirmação está correta.
C) Apenas I e III.
D) Apenas I, II e IV.
E) Apenas III e IV.
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - INGLÊS QUESTÕES OBJETIVAS 15

Glossary
Brunt = impacto Heat-trapping = um gas de captura de calor
By far = de longe, em alto grau ,consideravelmente Windmill - powered = fábrica eólicas, moinhos
Longstanding = demorado, prolongado Accounts for = representa
Treaty =tratado, acordo Disrupted = rompido,desfeito
Hazard = perigo Assessment = avaliação,imposto
Overwhelming = esmagadoramente To swell = inchar
Buildup = acúmulo de Summit = cume, cúpula
16 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - INGLÊS QUESTÕES OBJETIVAS

Inequity = injustiça
Resilient = recuperável
Curbed = contido
Hints = dicas
To shift = mudar
Fostering = promovendo
Mangrove = manguezal
Buffer = amortecedor
Surges = surtos
Relief = esforço
Bound = ligado
Derisory = ridículo,irrisório
Spots = locais
To track = rastrear
Run by = executado por
As a shield = como um escudo, como proteção.

Questão 31. Mark the statement which best expresses the opinion of the author.
A) Even though rich nations are among those which have contributed most to global warming, they will suffer very little
for the next generation or two.
B) Because African nations have not contributed to global warming, they will be spared from its effects.
C) Some officials from the United States, Britain, and Japan say foreign help can be directed at increasing the risks from
climate change.
D) European nations and the U.S. have an unequal share in the responsibility for global warming.
E) There is no evidence that rich nations are helping other countries to adapt to global warming.

Questão 32. The author’s attitude in relation to the situation of the poor nations described in this article is one of:
A) distress
B) concern
C) anxiety
D) approval
E) mockery

Questão 33. Mark the only INCORRECT statement concerning reference.


A) “Their” (line 2) refers to “countries”
B) “Its” (line 2) refers to “global warming”
C) “Its” (line 13) refers to “Africa”
D) “Its” (line 24) refers to “report”
E) “They” (line 29) refers to “experts”

Questão 34. In the sentence “While rich countries are hardly immune from drought and flooding, their wealth will largely
insulate them from harm, at least for the next generation or two, many experts say.” (lines 21-22), the word “while” could
easily be substituted for:
A) Because
B) Although
C) As long as
D) As well as
E) Inas much as
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - INGLÊS QUESTÕES OBJETIVAS 17

TESTS

Questão 35. Escolha a alternativa com os advérbios na posição correta


A) He played at the town hall last night beautifully in the concert.
B) I saw my friends this morning at the station at seven o’clock
C) He was born at 6º’ clock on Christmas morning in the year 1966.
D) Jessica speaks well English.
E) Bill writes quickly his homework.

Questão 36. Which is the option that completes the sentence correctly?

You _______________all that money; now we’ve got nothing left.

A) should spend
B) mustn’t spend
C) can not spend
D) oughtn’t have spend
E) shouldn’t have spent

Questão 37. Which is the the correct verb tense that completes the sentence correctly?
There is so much crime today! In the old days people______________lock their doors as we do now.
A) don’t have to
B) needn’t
C) doesn’t need to
D) didn’t have to
E) mustn’t

Questão 38. The sentence... “ I haven’t felt the need to stay in shape”... means the same as
A) I needn’t stay in shape.
B) I can’t stay in shape.
C) I should stay in shape
D) I have no opportunity to stay in shape
E) I must’t stay in shape

Questão 39. About the use of modal verbs, mark the best option.
A) We ought go now because it is going to start raining soon.
B) The Taylors must to pay their house this month otherwise they’ll lose it.
C) There might has been a crash here. Look at the pieces of glasses on the road.
D) She should looked for another job.She hates what she’s doing now.
E) I know it is almost impossible, but the judge may have made a mistake in that case.

Questão 40. Mark the option that can be completed with the relative pronoun “ whose”

A) The valley in ____________ the town lies is heavily polluted

B) The car _____________ won the race didn’t look anything special

C) The people ___________cars were damaged complained to the police.

D) Einstein, ___________failed his university entrance exam, discovered relativity

E) These drugs,____________are used tom treat stomach ulcers, have been withdrawn from sale.
18 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - MATEMÁTICA QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 41. As igualdades a seguir valem para números naturais:


n2 n
1 + 2 + 3 + ... + n = +
2 2
n3 n2 n
12 + 22 + 32 + ... + n2 = + +
3 2 6
n4 n3 n2
13 + 23 + 33 + ... + n3 = + +
4 2 4

Assinale a alternativa que indica corretamente o valor de S tal que

S = 1⋅ 2 ⋅ 3 + 2 ⋅ 3 ⋅ 4 + 3 ⋅ 4 ⋅ 5 + 4 ⋅ 5 ⋅ 6 + ... + 20 ⋅ 21⋅ 22

A) 53 129
B) 53 130
C) 53 131
D) 53 132
E) 53 133

Questão 42. Sobre a função f :  →  definida por f(x) = −1 + x + 1 − 2 ⋅ x + x − 1 considere as afirmações:


I. A função tem como conjunto imagem o intervalo real [-1; 1]
II. A função é sobrejetora
III. A função é par
IV. A função é ímpar
É correto afirmar:
A) Todas as afirmações são corretas
B) Todas as afirmações são incorretas
C) Somente as afirmações (I) e (III) são corretas
D) Somente a afirmação (I) é correta
E) Somente a afirmação (IV) é correta

1 1 3
Questão 43. Se n(S) o número de elementos do conjunto solução da equação + = é
correto afirmar que: 5+x − 5−x 5+x + 5−x 4

A) n(S) = 0
B) n(S) = 1
C) n(S) = 2
D) n(S) = 3
E) n(S) = 4
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - MATEMÁTICA QUESTÕES OBJETIVAS 19

Questão 44. Ao resolver o sistema de equações abaixo representado o conjunto solução será S = {( x o ;y o )} .
( 2x )log 2 = ( 5y )log 5
 log x
5 = 2 log y
xo
Então é correto afirmar que é
yo
A) 1
B) 10
C) 0,1
D) 2,5
E) – 0,1

Questão 45. A equação trigonométrica 2 ⋅ cos2 (x) + cos(5x) − 1 = 0 possui infinitas soluções reais que estão representa-
das corretamente em:
π k2π π k2π
A) x = + ou x = +
7 7 3 3

π k2π π k2π
B) x = + ou x = +
7 7 4 3

π k2π π k2π
C) x = + ou x = +
7 3 3 3

π k2π π k2π
D) x = + ou x = +
7 5 3 5

π k2π π k2π
E) x = + ou x = +
6 7 6 3
20 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - MATEMÁTICA QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 46. Uma função f : A →  , sendo A o subconjunto dos reais para o qual a função é definida, tem a seguinte
lei de formação:
2 ⋅ (x + x − 2 )
f(x) =
2
Sobre o conjunto A, é correto afirmar que:
A) é vazio
B) é unitário
C) é um subconjunto dos números inteiros
D) é um subconjunto dos números naturais
E) é tal que A = 

Questão 47. Para qualquer valor real de x tal que x > 1 considere a expressão E:
2 3 4
E = 1+ + 2 + 3 + ...
x x x
Pode-se afirmar que:
A) E = 0

x2
B) E =
x −1

x
C) E =
x −1
2
 x 
D) E =  
 x − 1

x2
E) E =
x2 + 1

Questão 48. Calculando-se o valor da expressão trigonométrica E = cos2 (10o ) + cos2 ( 50o ) − sen ( 40o ) ⋅ sen ( 80o ) obtém-

A
-se como resultado E = , sendo A e B números primos entre si. O valor de A + B é:
B
A) 5
B) 6
C) 7
D) 8
E) 9
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - MATEMÁTICA QUESTÕES OBJETIVAS 21

Questão 49. Considere uma matriz A de ordem 7 tal que:

• det A = 7

• B = det (7 ⋅ A −1 ) ⋅ A t

• C = det (A ⋅ A t ) ⋅ (7 ⋅ A −1 )t

O valor de det (B ⋅ C) é

A ( ) 742

B ( ) 743

C ( ) 757

D ( ) 762

E ( ) 763

ˆ = EIA
Questão 50. No triângulo ITA, ITA ˆ , IAT
ˆ = MIT
ˆ , MT = 4 e EA = 6 .

IT
A razão é igual a
IA

2
A( ) .
3

2
B ( ) .
3

4
C ( ) .
9

2
D ( ) .
3

3
E ( ) .
2
22 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - MATEMÁTICA QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 51. Seja A = {1, 2, , n} um conjunto com n elementos. O número de pares ordenados (X, Y) , em que X e Y
são subconjuntos de A, disjuntos e distintos, é

A ( ) 3n .

B ( ) 3n − 1 .

C ( ) 3n − 1 .

3n − 1
D ( ) .
2
3n + 1
E ( ) .
2

Questão 52.
Considere as seguintes afirmações:
I. O número de divisores positivos de 10! é 270.

II. A soma dos algarismos do maior inteiro positivo n para o qual n + 5 divide n3 + 475 é 14.

III. Sejam x e y números inteiros. Se 10x + y é múltiplo de 7, então x − 2y é múltiplo de 7.

É(são) VERDADEIRA(S)
A ( ) apenas I.

B ( ) apenas I e II.

C ( ) apenas I e III.

D ( ) apenas II e III.

E ( ) todas.

Questão 53. Considere as seguintes afirmações:

I. Se ( 3 − 1)5 = a 3 − b , com a e b racionais, então a + b = −32 .


n n n n−k k
2   2  1
II. O valor de 3 +   + ∑   ⋅   ⋅   é um número par.
 3  k = 1 k   3  3
III. O coeficiente de x12 no desenvolvimento de (1 + x 5 + x 4 )10 é igual a 120.

É(são) VERDADEIRA(S)

A ( ) apenas I.

B ( ) apenas II.

C ( ) apenas III.

D ( ) apenas II e III.

E ( ) todas.
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - MATEMÁTICA QUESTÕES OBJETIVAS 23

n
Questão 54. A sequência (an ) é tal que a1 + 2a2 + 3a3 +  + n ⋅ an = .
2 ⋅ (n + 2)
1 1 1 1
O valor de ⋅ ⋅ ⋅⋅ é
a1 a4 a7 a2 020
A ( ) 2019!

B ( ) 2020!

C ( ) 2021!

D ( ) 2022!

E ( ) 2023!

Questão 55. Para elaborar uma questão de teoria dos números, o professor Zé Roberto resolveu sortear 3 números
primos distintos (p1, p2 , p3 ) da seguinte maneira:

• Um dado comum é lançado.


• Caso obtenha um número primo, esse número é anotado.
• Caso não obtenha um primo ou obtenha um primo já anotado, esse número deverá ser somado com o(s) seguinte(s),
até que a soma seja um número primo não anotado.
• Cada vez que um número primo é obtido de acordo com a regra anterior, o procedimento é reiniciado.

Para isso, pediu ajuda a um dos seus filhos, Umberto, que faria os lançamentos do dado.

No primeiro lançamento, obteve o número 3. Assim, p1 = 3 .


No segundo lançamento, obteve o número 4, que não é primo.
No terceiro lançamento, obteve o número 5. Apesar de 5 ser primo, deve ser somado com 4, resultando em 9, que não
é primo.
No quarto lançamento, obteve o número 4. Assim, p2 = 13.
No quinto lançamento, obteve o número 6.
Nesse momento, seu outro filho, Doisberto, que estava atento aos sorteios, disse que achava que o último número primo
obtido seria 11.
A probabilidade de Doisberto acertar seu palpite é

2 401
A( )
7776

343
B ( )
1296

19
C ( )
72

1
D ( )
4

1
E ( )
6
24 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. CANTO QUESTÕES OBJETIVAS

PROF. CANTO
Questão 56. Certo metal (A), cinza metálico e sólido nas condições ambientes, não é corroído por ácido clorídrico,
mas é atacado por ácido nítrico, resultando uma solução salina que, submetida à evaporação da água, fornece um
composto cristalino branco (B). Esse composto, dissolvido em água, resulta solução incolor. A adição de salmoura
diluída a essa solução acarreta precipitação de um composto branco (C), que, por sua vez, é solúvel em solução
aquosa concentrada de amônia, resultando uma espécie complexa (D) em fase aquosa. O composto C, puro, fica
escuro com o tempo se exposto à luz. É correto afirmar que:
A) o metal A pode ser o cobre.
B) o composto B pode ser nitrato mercúrico ou nitrato mercuroso.
C) a substância C pode ser cloreto de prata.
D) a espécie D pode ser [ Co(NH3)6 ] 2+.
E) a espécie D pode ser [ Zn(OH)4 ] 2–.

Questão 57. A velocidade de decomposição do iodeto de hidrogênio gasoso em gás hidrogênio e vapor de iodo,
a determinada temperatura T, catalisada por ouro metálico, apresenta constante cinética 0,027 mol · L–1 · s–1. Quanto
tempo leva, aproximadamente, para que a concentração de HI (g) se reduza de 1,50 mol · L–1 a 0,15 mol · L–1?
A) 102 s
B) 77 s
C) 63 s
D) 50 s
E) 38 s

Questão 58. Determinado metal, sólido nas condições ambientes, apresenta retículo cristalino cúbico de face cen-
trada (cúbico denso). Sendo R o raio atômico desse metal, qual é a distância entre dois planos de máximo empa-
cotamento adjacentes?
A) 2 R
B) R 2
C) 2 R 2
D) 2 R 3 / 3
E) 2 R 6 / 3
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. CANTO QUESTÕES OBJETIVAS 25

Questão 59. Qual das alternativas representa corretamente a isoterma referente a uma amostra de massa fixa de
gás metano (em linha cheia), a 25oC, comparativamente à isoterma referente a uma mesma quantidade, em mol, de
gás ideal (em linha tracejada)? (Obs.: Nas alternativas C, D e E as curvas nunca se cruzam.)
A) B) C) D) E)
pressão

pressão

pressão

pressão

pressão
volume volume volume volume volume

Questão 60. Resinas trocadoras são materiais poliméricos, produzido sob a forma de grânulos, que são colocados
no interior de colunas cilíndricas, denominadas coluna de troca iônica. Se uma solução aquosa percola (atravessa)
uma coluna desse tipo, cátions ou ânions aquosos podem ser substituídos por íons provenientes da resina.
Quando uma solução aquosa de cloreto de sódio percola uma coluna contendo uma resina genericamente repre-
sentada por polim — N(CH3)3+ Br –, em que “polim” representa a cadeia polimérica à qual se encontram ligados muitos
grupos — N(CH3)3+ Br –, ocorre o processo:
polim—N(CH3)3+ Br – (s) + C –
(aq) polim—N(CH3)3+ C –
(s) + Br – (aq)
Considere que uma solução aquosa do composto estequiometricamente representado por CoC 3 · 5 NH3 — que se
dissocia em água liberando 3 mol de íons para cada mol do composto dissolvido — percole uma coluna de troca
iônica contendo a resina mencionada, com eficiência total de troca iônica dos ânions livres em solução. A seguir,
o líquido que sai da coluna é colocado em um evaporador rotativo, resultando um sólido cristalino. Das opções a
seguir, a que apresenta a composição provável do sólido obtido é:
A) [Co(NH3)5C ]Br2
B) [Co(NH3)5Br]C 2
C) [Co(NH3)6]Br3
D) CoBr3
E) CoC 3 · CoBr3

Questão 61. Considere as informações:


1. Uma solução aquosa contendo dois tipos diferentes de ânions e apenas cátions sódio é tratada com excesso de
cloreto de bário aquoso, a 25oC, observando-se precipitação de um composto branco.
2. O sólido é filtrado e bem lavado com água destilada. A seguir, adiciona-se a ele ácido sulfúrico aquoso diluído,
e não se observa qualquer evidência visual de reação.
3. O filtrado obtido anteriormente é aquecido até iniciar fervura, situação em que se observa formação de precipi-
tado branco.
Os ânions presentes inicialmente na solução podem ser:
A) bicarbonato e carbonato.
B) sulfato e bicarbonato.
C) iodeto e brometo.
D) sulfato e nitrato.
E) cromato e carbonato.
26 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. CANTO QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 62. Se, considerando-se a lei cinética, a ordem em relação a um dos reagentes de uma reação química
vale 1/2, isso pode indicar que:
A) a reação obedece à regra de van’t Hoff.
B) esse reagente sofre cisão homolítica em uma etapa do mecanismo anterior à determinante da velocidade.
C) a reação é elementar e esse reagente apresenta coeficiente estequiométrico 1/2 na equação balanceada que
representa essa reação.
D) algum intermediário do mecanismo da reação apresenta coeficiente estequiométrico 1/2 ou alguma etapa deve
ter número estequiométrico 1/2, isto é, essa etapa deve ser multiplicada por 1/2 para a obtenção da equação
global.
E) a reação certamente não é elementar e a ordem de algum outro reagente deve ser múltiplo ímpar de 1/2, ou seja,
1/2, 3/2, 5/2 e assim por diante.

Questão 63. Na temperatura corporal, a metabolização que elimina do organismo a droga cisplatina, PtC 2(NH3)2,
empregada em quimioterapia do câncer, apresenta constante cinética 1,87 · 10–3 min–1. É correto afirmar que o tem-
po de meia-vida dessa metabolização é de aproximadamente:
A) 6 horas e a cisplatina é opticamente ativa.
B) 9 horas e a droga apresenta um isômero geométrico sem efeito quimioterápico.
C) 21 horas e o composto tem geometria quadrada planar.
D) 9 horas e as ligações Pt — C e Pt — N são covalentes.
E) 6 horas e, nesse fármaco, a platina tem estado de oxidação +2.
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. CLÁUDIO ELOI QUESTÕES OBJETIVAS 27

PROF. CLÁUDIO ELOI


Questão 64. O dietilenoglicol, também denominado DEG ou éter de glicol, é um líquido claro, higroscópico, sem odor,
miscível com água e solventes polares tais como os álcoois e até éteres.
É tóxico para animais e seres humanos, podendo ser letal com uma ingestão entre 1,0 e 1,63 g/kg de peso corporal.
Recentemente foi a substância responsável por uma série de mortes acontecidas em Minas Gerais, devido ao consumo
de cervejas da marca Backer que haviam sido contaminadas, de alguma forma, com a substância.
Os sintomas de contaminação por dietilenoglicol incluem náusea, vômito e dor abdominal, que evoluem para insuficiên-
cia renal e alterações neurológicas.
Uma análise química de uma substância utilizada para refrigerar tanques de aço na produção de cerveja da marca Be-
cker apresentou a seguinte constituição centesimal: C45,3%H9,4%O45,3%.
Massas molares: (g/mol) C = 12; H = 1; O = 16

A partir do exposto é correto afirmar que:


A) a substância pode ser o dietilenoglicol com fórmula molecular C4H10O3.
B) a substância não pode ser o dietilenoglicol já que este possui fórmula molecular C6H10O2.
C) a substância pode ser o etilenoglicol com fórmula molecular C2H6O2.
D) a substância pode ser o etanol com fórmula molecular C2H6O.
E) a substância pode ser o dietilenoglicol com fórmula molecular C3H9O3.

Questão 65. A partir da figura abaixo que pode ser simplificada como uma reação entre zinco metálico e os íons cobre
(II) apresenta um potencial padrão E0 = + 1,10V, a 250.

Assinale a alternativa a alternativa correta.


A) o eletrodo de zinco é o cátodo, o eletrodo de cobre é o ânodo e o valor aproximado de DG0 = – 212kJ.
B) o eletrodo de zinco é o ânodo, o eletrodo de cobre é o cátodo e o valor aproximado de DG0 = – 212kJ.
C) o eletrodo de zinco é o cátodo, o eletrodo de cobre é o ânodo e o valor aproximado de DG0 = – 106kJ.
D) o eletrodo de zinco é o ânodo, o eletrodo de cobre é o cátodo e o valor aproximado de DG0 = + 212kJ.
E) o eletrodo de zinco é o cátodo, o eletrodo de cobre é o ânodo e o valor aproximado de DG0 = + 106kJ.
28 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. CLÁUDIO ELOI QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 66. Em um laboratório de química os alunos reagiram cloreto de sódio com ácido sulfúrico e bióxido de manga-
nês, dentre os produtos formados um gás foi liberado e coletado em um frasco de cobre e após algumas horas foi total-
mente consumido pelo cobre formando um sólido amarelo acastanhado quando anidro e esverdeado quando hidratado.
O sólido foi cuidadosamente retirado e dissolvido em uma solução de nitrato de prata gerando, 14,35g de um precipitado
branco.
A partir destes dados expostos e assumindo rendimento de 100% sem nenhuma perda de massa durante o processo,
assinale a alternativa correta.
Dadas as massas molares (g/mol); H = 1; O = 16; Na = 23; S = 32; Mn = 55; Cl = 35,5; Cu = 63,5; Ag = 108
A) a massa de cloreto de sódio consumida é de 11,7g.
B) a somatória dos menores coeficientes inteiros envolvidos em todas as reações durante o procedimento executado
pelos alunos corresponde a 19 e massa de cloreto de sódio consumida é de 5,85g.
C) o sólido formado a partir da reação do gás gerado com o cobre é o cloreto cúprico e a massa de cloreto de sódio
consumida é de 5,85g.
D) o precipitado branco formado na última etapa é o sulfato de prata e o gás gerado na primeira reação é o dióxido de
enxofre.
E) a primeira reação executada pelos alunos é classificada como uma reação de dupla troca e o ácido sulfúrico é o
agente redutor.

Questão 67. Para preparar 80L de uma solução aquosa 12% (massa/massa) de KOH (massa específica da
solução = 1,10g/cm3) foram adicionados (X) litros de uma solução aquosa 44% (massa/massa) de KOH (massa especí-
fica da solução = 1,50g/cm3) e (Y) litros de água deionizada (massa específica 1,00g/cm3). Os valores de (X) e (Y) são
respectivamente:
A) 12L e 68L
B) 16L e 64L
C) 30L e 50L
D) 36L e 44L
E) 44L e 36L
2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. MATEOS QUESTÕES OBJETIVAS 29

PROF. MATEOS
Questão 68. Num recipiente fechado a 25 oC, há inicialmente água pura. Por meio de uma válvula é introduzido gás
Hélio nesse sistema, até o manômetro marcar 800 mmHg, como mostra a figura a seguir:

A respeito da mistura gasosa presente nesse recipiente, assinale a alternativa incorreta.

Dado: Pressão de vapor da água a 25o C = 24 mmHg

A) A pressão parcial da água é 24 mmHg


B) O Hélio tem concentração de 97% em volume
C) A pressão parcial do Hélio é 776 mmHg
D) A fração molar da água é 0,03
E) a pressão total é 824 mmHg
30 2º VESTIBULAR SIMULADO ITA - QUÍMICA - PROF. NADIM QUESTÕES OBJETIVAS

PROF. NADIM
Questão 69. Considere os seguintes compostos:

Assinale a opção correta em relação à comparação das solubilidades em água, a 25 oC, desses compostos:
A) 1 > 2 > 3 > 4
B) 4 > 3 > 2 > 1
C) 1 > 3 > 2 > 4
D) 3 > 2 > 1 > 4
E) 2 > 1 > 3 > 4

Questão 70. O produto principal da hidratação do acetileno indicada a seguir é:

H2SO4
H–C ≡ C–H + HOH
HgSO4

Pertence à função:
A) Álcool
B) Cetona
C) Ácido carboxílico
D) Aldeído
E) Éter
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