Você está na página 1de 34

Resumo de História – EsSA

Expansão marítima
Principal produto econômico: especiarias

Área produtora: Índias/Oriente/Calicute – Ásia

Monopólio na mão das cidades Italianas: Gênova e Veneza recebiam os produtos orientais nos postos de
Alexandria, Constantinopla, Trípoli e Túnis; revendia na Europa por preços altíssimos.

Comércio controlado no Mediterrâneo: fora conquistado pelos Turcos após invasão à Constantinopla.

Invasão dos turcos em Constantinopla (Espanha): Turcos invadiram Constantinopla e bloquearam o comércio de
especiarias pelo mar mediterrâneo, tal fato uniu os europeus em busca de um novo caminho até os fornecedores
orientais.

Pioneirismo português
Posição geográfica privilegiada: facilitou a expansão portuguesa.

Avanço técnico: aperfeiçoamento na navegação; permitindo viagens de longa distância.

Escola de Sagres: Local de criação de técnicas revolucionárias para navegadores.

• Caravela: principal embarcação marítima utilizada nas navegações.


• Cartografia: elaboração de mapas mais preciosos.
• Bússola: instrumento para determinar direções horizontais.

Centralização politica e administrativa: realizada na dinastia de Avis, sintonia entre burguesia e monarquia.

Dinastia de Avis: com a morte do rei D. Fernando o reino seria dado à sua filha, casada com o rei de Castela.
Comerciante e banqueiros interessados na atividade marítima não concordaram com a anexação do país, pois
queriam preservar a independência política. Esses opositores uniram-se em torno de D. João, irmão bastardo do rei,
para torna-lo soberano e lutar contra os planos de Castela. Quando D. João saiu vitorioso teve inicio a dinastia de
Avis.

Ausência de guerras: enquanto França e Inglaterra estavam em guerra, Portugal era um país sem guerras

Etapas da Expansão: segue abaixo.

• 1415 – conquista de Ceuta: primeira conquista portuguesa.


• 1419 – ilha da madeira.
• 1431 – arquipélago dos Açores.
• 1434 – cabo do Bojador: Gil Eanes vence o Cabo do Bojador.
• 1488 – cabo da Boa Esperança ou das Tormentas: Bartolomeu Dias o atinge.
• 1498 – Índia (Calicute): Vasco da Gama chegou às índias.
• 1500 – Brasil: expedição de Pedro Alvares Cabral.

• Expedição de Colombo: com objetivo de atingir o Oriente, Colombo pretendia partir do Ocidente dando a
volta ao redor do mundo.
• Tratado de Tordesilhas: divisão do mundo feita entre os países Ibéricos (Portugal e Espanha)
Consequências: deslocamento do eixo econômico do mediterrâneo para o atlântico; fortalecimento dos países
ibéricos, decadência das cidades italianas; fortalecimento do mercantilismo e absolutismo; expansão do
cristianismo(catolicismo).

Período pré-colonial (1500-1530)


Expedições exploradoras:

1. Gaspar de Lemos(1501): explorou grande parte do litoral brasileiro.


2. Gonçalo Coelho(1503): fundou feitorias
3. Cristovão Jaques(1516-1526): expedição guarda costa (combater os corsários no litoral, principalmente os
franceses)

Expedição Martim Afonso de Sousa(1530): inicio da colonização; fundação da primeira vila “São Vicente”(atual São
Paulo); introdução da cana de açúcar no Nordeste e foi nomeado capitão-mor.

Motivos para a Colonização


• Decadência do comércio das especiarias nas Índias (perda do monopólio).
• Invasões estrangeiras (no Brasil)
• Descoberta de metais da América Espanhola.

Capitanias Hereditárias
Criadas pelo rei D. João lll, ordenou a divisão do território da colônia em 15 capitanias donatarias e as entregou aos
capitães (donatário=capitão=fidelgado), o qual ele era a autoridade máxima na capitania. Com sua morte a
capitania passava para seus descendentes. As capitanias no Brasil eram descentralizadas.

OBS: as capitanias hereditárias tinham dado certo nas Ilhas do Atlântico.

Carta de doação: documento dado pelo rei para exploração da terra. No entanto, a posse da terra pertencia à coroa.

Foral: estabelecia direitos e deveres.

Direitos: criar vilas; distribuir seis marias; autoridade judicial e administrativa; escravizar índios considerados
inimigos (chamada “guerra justa”).

Deveres: defesa da terra; doar o quinto (20%) do pau-brasil e de toda extração mineral.

Capitanias que prosperaram: PERNAMBUCO e SÃO VICENTE (atual S.P.); deram certo porque receberam capital
privado (banco holandês e coroa portuguesa).

Motivos para o fracasso das capitanias: lotes extensos, presença estrangeira (principalmente franceses), indígenas
revoltosos, falta de recursos financeiros e alguns donatários nem vieram tomar posse das terras.

OBS: mesmo não dando certo elas permaneceram... foram extintas por Marquês de Pombal.

Governo Geral
Objetivos: Centralizar o poder, coordenar a colonização entre metrópole e colônia.

Sede na Bahia, já que facilitava a comunicação com as demais capitanias. Ali foi erguida a primeira capital do Brasil.

Funções do governador:

• Comando e defesa militar da colônia.


• Relacionamento com governadores das capitanias e controle de finanças.
• Direito de alterar penas e nomear funcionários da justiça.
• Indicação de Sacerdotes para paróquia.

Auxiliares:

• Provedor-mor: economia
• Ouvidor-mor: justiça
• Capitão-mor: defesa externa (fronteiras)
• Alcaide-mor: defesa interna (fazia o papel da policia)

Governadores: 1- TOMÉ DE SOUSA(1549-53); 2- DUARTE DA COSTA(1553-58) e 3- MEM DE SÁ(1558-72).

1º governo-geral: Tomé de Sousa

• Fundação de Salvador, primeira Cidade e Capital do Brasil.


• Implantação do 1º bispado brasileiro (Pedro Fernandes Sardinha).
• Incentivo ao cultivo da cana-de-açúcar.
• Introdução do gado e dos escravos africanos (os escravos eram pra ficar na CANA)

2º governo-geral: Duarte da Costa

• Criação do colégio Jesuíta de São Paulo (JOSÉ DE ANCHIETA).


• (1555) Invasão francesa no Rio de Janeiro, com apoio dos Tamoios (confederação dos Tamoios), e fundaram
a França Antártida (atual colégio naval).
• Problemas com o Bispo de Salvador (Pedro Fernandes sardinha) – MOTIVO -> ÍNDIO .
• Problemas entre colonos e a igreja (queria escravizar o índio sem a permissão da igreja).

3º governo-geral: Mem de Sá

• Fim dos problemas entre Governador e Bispo


• Fim dos problemas entre os Colonos e Igreja.
Colono: mão-de-obra negra africana (escravo)
Igreja: catequese do índio
• (1565) criação do RJ: ESTACIO DE SÁ
• (1567) expulsão dos franceses do RJ.

OBS: Os franceses voltaram a invadir o Brasil (entre 1612 e 1615) no Maranhão, França Equinocial, querendo
controlar o comércio do Pau-brasil e as drogas do sertão.

Câmeras Municipais
Instituição que representava o poder local dos proprietários de terras e de escravos (Homens-bons).

GOVERNO-GERAL

| | |

Ouvidor-mor Capitão-mor Provedor-mor

| | |

Capitães (capitania hereditária)

Câmeras municipais
Economia Colonial - Açúcar
PLANTATION -> LEME... Latifúndio, Escravo, Monocultura e Exportação.

Pacto colonial: proibia a colônia de negociar com outros países, exceto sua metrópole (Portugal).

Pau-brasil
Litoral; escambo (troca); feitorias (armazéns); presença estrangeira (franceses).

Cana de Açúcar
Litoral; responsável pela colonização; capital Holandês; PLANTATION (LEME); Invasão Holandesa.

Gado
Ocupação do interior (destinada ao mercado interno); Mão-de-obra (indígena Mameluca)

Tabaco
Material de Escambo (era trocado por Escravos na costa da África).

Mineração
Ocupação do interior: por conta da crise, devido à queda do lucro do açúcar, Portugal buscou outras riquezas no
Brasil, assim passaram a buscar ouro no interior do país. Quando encontraram as primeiras jazidas em Minas Gerais,
os portugueses passaram a vir numa escala maior (de 30mil para 300mil Hab.) ao Brasil, o que fez surgir vilas e
cidades, como Vila Rica, Ribeirão Carmo, São João Del Rei e Sabará.

Tratado de Methuem: Panos e Vinhos (aliança de Portugal e Inglaterra).

Casas de Fundição: todo ouro passo a ser transformado em barras, assim passavam a recolher os impostos no
momento da fundição.

Capitação: 17 gramas de ouro por escravos em atividade mineiradora.

Quinto: 20% do metal extraído dado como imposto, cobrado no momento da fundição.

Derrama: cobrança dos impostos atrasados.

Deslocamento da capital: capital da Bahia foi para o Rio de Janeiro. Motivos->deslocamento do centro econômico
Nordeste para a região mineradora do Sudeste.

Bandeiras
Ocupação do interior: expedições, bancadas por particulares, são chamadas de “bandeiras”.

São Vicente (SP) – centro dispersador das bandeiras.

Tipos de bandeiras:

• Apresador: captura índios para vende-los como escravo.


• Prospector: dedicava-se à busca de metais preciosos.
• Sertanista de contrato: combate de rebeliões indígenas e escravos fugitivos (destruir quilombos)

Entre os principais bandeirantes, destacam-se:

• Antônio Rodrigo Arzão – descobriu ouro em MG


• Pascoal Moreira Cabral – descobriu ouro em MT
• Bartolomeu Bueno da Silva – descobriu ouro em GO

Monções: roteiro fluvial de São Paulo até Mato Grosso

Tratados
Lisboa: colônia de Sacramento para Portugal.

(1713) Utrech: acordo entre França e Portugal (domínio do Amapá para Portugal).

(1715) Utrech: acordo entre Espanha e Portugal (estabelecia que a colônia de Sacramento, atual Uruguai, pertencia
aos portugueses).

(1750) Madri: entre Espanha e Portugal, a cada um desses países caberia a posse das terras que ocupavam. Colônia
de Sacramento (Uruguai) para os Espanhóis e região dos Sete Povos da Missões (Rio Grande do Sul) para os
portugueses. OBS: o tratado não pôde ser cumprido, pois os aldeões dos Sete Povos das Missões não aceitou o
controle português, culminando na Guerra Guaranítica, o que impediu a ocupação portuguesa. Logo, Portugal não
entregou aos espanhóis a Colônia de Sacramento.

• UTI Possidetis: quem ocupa a terra tem controle sobre ela.


• Configuração atual do Brasil de hoje.
• *****Alexandre de Gusmão

EL Pardo: anulou o tratado de Madri.

(1777) Santo Idelfonso: espanhóis ficaram com a Colônia de Sacramento e a região Sete Povos das Missões

Badajós: retorno ao tratado de Madri. Após muitas lutas, confirmava-se que as fronteiras haviam sido definidas.

Período pombalino (Marques de Pombal)


Marques de Pombal era ministro de Rei D. João l e foi influenciado pelo iluminismo.

Principais realizações:

• Liberdade para dos índios para eliminar as forças jesuítas.


• Expulso os Jesuitas de Portugal e das colônias portuguesas.
• Reforma no ensino para os colonos.
• Extinguiu as capitanias hereditárias
• Transferiu a capital de Salvador (Bahia) para o Rio de Janeiro (RJ).
• Elevou a colônia à categoria de vice-reino.
• Criação das companhias de comércio do Grão-Pará e Maranhão, de Pernambuco e Bahia.
• Aboliu a discriminação entre cristãos velhos e novos.

Invasões francesas (1º RJ e 2º Maranhão)


OBS: FRANCES GOSTA DE PAU (Pau-brasil).

- 1º invasão, Rio de Janeiro:

• Comandante: Nicolau Villegagnon


• Fundação da França Antártida (atual Escola Naval)
• Expulsão: foram expulsos por Mem de Sá.
• Consequência: fundação do Rio de Janeiro por Estácio de Sá.

-2º invasão, Maranhão:


• Comandante: Daniel de Lá Touche
• Expulsão: foram expulsos por Alexandre Moura
• Objetivo: França Equinocial
• Consequência: fundação de São Luiz pelos franceses.

União Ibérica (1580 – 1640)


União dos países ibéricos (Portugal e Espanha).

O rei de Portugal D. Sebastião morreu, assumindo o trono o seu tio avô, o cardeal D. Henrique que veio a falecer em
1580. Desta maneira veio o fim da dinastia de Avis. No mesmo ano o trono português foi assumido pelo rei da
Espanha Filipe ll (inicio da união ibérica) que passou a governar Portugal.

Obs: Sendo o rei de Portugal o mesmo rei da Espanha a linha de Tordesilhas teve seu fim.

O Rei Filipe ll, que obtinha o poder sobre o Brasil, proibiu os produtores e comerciantes de suas colônias a negociar
com os holandeses, pretendendo, impor-lhes um bloqueio econômico. No Brasil, os Holandeses participavam do
negocio açucareiro e tiveram grandes prejuízos.

Obs: Holanda e Espanha estavam em guerra. Por isso o rei espanhol quis prejudicar os holandeses.

Como reação ao embargo espanhol, os holandeses decidiram invadir o Brasil, inicialmente pela Bahia. Dando inicio a
invasão chamada “invasões holandesas”.

Invasões Holandesas
1º invasão holandesa (1624 – 1625):

Área: Bahia

Resistência com a participação de mercenários – bispo D. João Marcos Teixeira – Arraial do pau amarelo.

Jornada dos Vassalos: é a denominação pomposa dada à expedição de uma poderosa armada luso-espanhola,
enviada em 1625 pela Corte de Espanha para reconquistar Salvador da Bahia, então capital do Estado do Brasil, sob
domínio holandês. Culminando na expulsão dos holandeses do Brasil.

2º invasão holandesa (1630 – 1654):

Área: Pernambuco

Mathias Albuquerque – Arraial do Bom Jesus: sem forças suficientes para enfrentar os holandeses, refugiou-se no
interior, onde fundo o Arraial de Bom Jesus, principal força de resistência contra os holandeses.

Calabar: trocou de lado e passou a favorecer os holandeses. Acabou preso e enforcado em sua cidade sob acusação
de traição pela ajuda prestada aos holandeses.

Mauricio de Nassau: governador geral do Brasil holandês, que foi enviado pela companhia das índias Ocidentais com
objetivo de reorganizar a atividade açucareira, desorganizada pelo período de guerras.

Sua administração apresentou algumas características:

• Reativação econômica: concedeu créditos aos senhores de engenho, com objetivo de reativar a produção
açucareira.
• Tolerância religiosa.
• Reforma urbanística: investiu em urbanização na cidade de Recife. Ex: zoológico, banco holandês,...
• Estímulo à vida cultural: recebeu artistas, médicos, astrônomos e naturalistas holandeses.
OBS: os líderes da companhia chegaram acusa-lo de furtar dinheiro e Nassau, por sua vez, acusava a direção de não
entender os problemas locais e agir por excessiva ganância. Tais desentendimentos levaram a saída de Nassau do
seu cargo.

Expulsos: Com a saída de Nassau, a administração holandesa intensificou a busca por lucros, pressionando os
senhores de engenho. Chegaram até a ameaçar confiscar os engenhos caso as exigências não fossem cumpridas,
além disso, limitou a tolerância religiosa, o que desagradou os locais.

Insurreição pernambucana: Diversos setores sociais da colônia uniram-se por um momento para combater os
holandeses.

Obs: Várias batalhas foram travadas, como a dos Guararapes, com vitória dos luso-brasileiros. Depois de sucessivas
derrotas os holandeses se renderam, na Campina da Taborda.

A rendição só se consolidou, com acordos assinados entre Portugal e Holanda, que buscaram estabelecer a
paz definitiva. Pelo último acordo, Portugal aceitou pagar uma grande quantidade de dinheiro à Holanda pelo
nordeste brasileiro e pelas possessões na África.

Tratado de Haia: acordo de paz entre Portugal e Holanda, que devolvia as terras do Brasil para Portugal em troca de
uma indenização.

Consequências – Antilhas: Holanda passa a produzir açúcar (melhor e + barata) acabando com o monopólio
português, levando a “crise do açúcar português (Brasil)”.

Invasões da Inglaterra
As invasões inglesas foram apenas para saques. Área: Recife e Santos.

Fuga da família Real


No início do século XIX os exércitos de Napoleão dominavam diversos países europeus, mas não podiam
derrotar a Inglaterra, por conta da poderosa marinha britânica, e decretaram o Bloqueio Continental, o qual todos os
países do continente europeu deveriam fechar seus portos ao comércio inglês.

Nessa época, Portugal não podia cumprir as ordens de Napoleão, já que os comerciantes portugueses
mantinham importantes relações com o mercado inglês. Além disso, a marinha inglesa poderia reagir, atacando as
colônias de Portugal.

Os exércitos franceses não aceitaram essa definição e invadiram Portugal, com apoio de tropas espanholas.
Sem condições de resistir à invasão das tropas franco-espanholas, D. João e a Corte portuguesa fugiram para o
Brasil, sob proteção de uma esquadra inglesa chegaram à Bahia.

Abertura dos Portos: Seis dias após chegar no Brasil, D. João decretou a abertura dos portos para as “nações
amigas”(Inglaterra). Desta forma, extinguia o monopólio colonial, exceto para alguns produtos como sal e pau-brasil.

Realizações: no Rio de Janeiro

• Banco do Brasil.
• Academia Militar e da Marinha e o Hospital Militar.
• Vinda de imigrantes suíços para Nova Friburgo
• Imprensa Régia, que iniciou com a publicação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro.
• Elevação do Brasil a categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves: Com essa medida, o Brasil adquiria
autonomia administrativa e deixava de ser, na prática, colônia de Portugal. Criava-se uma situação incomum
para os portugueses – o Brasil tornava-se a sede do Reino Unido. Foi um dos fatores que impulsionou o
movimento liberal português.
• Primeiras instituições de ensino superior; Jardim Botânico; Biblioteca Real e a Academia de Belas Artes.
Tratado de 1810:

• Cobrança de impostos: Inglaterra 15% | Portugal 16% | outros países 26%.


• Fim do trafico de escravos: para aumentar o consumo interno (a escravidão não foi abolida gradativamente)
• Liberdade de religião: protestante
• Qual quer cidadão britânico podia ser julgado pela lei inglesa no Brasil.

****revolução pernambucana de 1817****

Revolução do Porto
Comerciantes da cidade do Porto lideraram uma revolta, que espalhou- se, rapidamente, por Portugal,
encontrando apoio de diferentes setores da população. Chegou até mesmo a conquistar adeptos no Brasil.

Vitoriosos, os revoltosos conquistaram o poder em Portugal e decidiram criar uma constituição de caráter
liberal, limitando os poderes de D. João VI. Pretendiam também recolonizar o Brasil e exigiam o retorno de D. João
a Portugal.

Percebendo o processo de autonomia política do Brasil, D. João deixou seu filho Pedro como príncipe
regente. O monarca acreditava que seria, posteriormente, reestabelecida a monarquia.

Devido a seu propósito de recolonizar o Brasil, as Cortes adotaram medidas que restringiam a autonomia do
governo brasileiro, enfraquecendo a autoridade de D. Pedro. Depois, passaram a exigir a volta do príncipe regente
a Portugal.

Independência
Liderada pela elite latifundiária: Apoiou D. Pedro para resistir às ordens que chegavam de Lisboa.

Criou-se assim o Partido Brasileiro, que reunia homens de diferentes posições políticas (José Bonifácio,
Cipriano Barata e Gonçalves Ledo), mas que se reuniram para enfrentar as Cortes e seu projeto de recolonizar o
Brasil.

O Partido Brasileiro elaborou um documento que reunia 8 mil assinaturas, pedindo que D. Pedro não
voltasse à Portugal. Após receber esse documento, Pedro declarou que ficaria (Dia do Fico).

A independência, não alterou as condições de vida da maioria da população. A escravidão africana foi
mantida, e a maior parte das pessoas não teve motivo para comemorações.

Clube da Resistência: O novo governo de D. Pedro foi aceito sem resistências. Apenas, algumas regiões do Norte e
Nordeste, militares e comerciantes portugueses, que controlavam o governo local não conheciam a separação e
decidiram lutar para manter laços com Portugal.

Sem exército preparado, D. Pedro contratou serviços militares de mercenários, com ajuda de proprietários
rurais do Centro- Sul. Durante cerca de um ano houve confrontos entre tropas portuguesas e do governo brasileiro.
A luta estendeu- se por Maranhão, Bahia, Pará, Piauí e a Província Cisplatina(Uruguai). Em todas essas regiões os
revoltosos foram derrotados.

Reconhecimento: As nações latinas resistiram a reconhecer a independência brasileira, já que todos eram
republicanos e o Brasil monárquico, tendo no comando um imperador nascido em Portugal. O primeiro país latino
americano a expressar seu reconhecimento foi o México.

Doutrina Monroe: “América para americanos”, buscava a não criação de novas colônias na América e a não
intervenção em assuntos internos dos americanos.(EUA foi o 1º a reconhecer).
Portugal, a princípio, não quis reconhecer a independência brasileira. Com a mediação da Inglaterra
concordou em faze-lo em troca de uma indenização e da concessão a D. João VI como imperador honorário do
Brasil. Para pagar essa indenização, o governo brasileiro contraiu empréstimo com a Inglaterra.

Inglaterra tinha interesse na independência do Brasil, mas, como antigo aliado dos portugueses não podia
reconhecê-la antes de Portugal. Por isso mediou a negociação entre os dois países. Uma vez que Portugal
reconheceu a independência, a Inglaterra e os demais países europeus também reconheceram.

A Inglaterra negociou com o imperador uma renovação do Tratado de Comércio, que definia uma taxa
alfandegária menor. Outros países também exigiram igualdade de tratamento para importações, assim o privilégio
de pagar 15% foi estendido a outras nações, como França, Áustria, Bélgica e Dinamarca.

O Congresso de Viena e a Santa Aliança: Reprimir movimentos emancipacionistas na América.

Regência de D. Pedro l
❖ Assembleia Constituinte:

Queria de maneira indireta acabar com o absolutismo do Imperador. D. Pedro I recusou o projeto de Constituição,
que limitava seus poderes. Com o apoio das tropas imperiais, decretou a dissolução da Assembleia.

Os deputados que reagiram ao ato de força do imperador foram presos e expulsos do país, entre eles José
Bonifácio e seus irmãos. Como a ação foi pela madrugada, o episódio ficou conhecido como A Noite da Agonia.

O Partido Português: Defendia o absolutismo para o imperador, esperando que fossem preestabelecidos os antigos
laços entre Brasil e Portugal.

❖ Constituição de 1824: constituição é a lei máxima de um país.

Dez brasileiros natos foram incumbidos por D. Pedro para elaborar um novo projeto de Constituição. No dia 25
de março de 1824 D. Pedro outorgou à nação a sua primeira constituição.

Quatro poderes:

• Executivo: quem governa (Imperador). – garantir o cumprimento da lei.


• Legislativo: Elabora as leis (congresso). - composto por senadores e deputados.
• Judiciário: Aplica as leis, Supremo Tribunal Federal (STF). - Composto de juízes e tribunais. O órgão máximo
desse poder era o Supremo Tribunal de Justiça, com magistrados nomeados pelo imperador.
• MODERADOR: pode intervir em outros poderes (era exclusivo do Imperador).

Voto Censitário: obrigado para homens alfabetizados a partir de 24 anos com renda (voto não era secreto).

Obs: Para votar, era preciso ter renda anual de, pelo menos, 100 mil-réis. Para ser candidato a deputado,
renda 400 mil-réis e senador 800 mil-réis.

Congresso Bicametral: Senado é vitalício(imperador que escolhe); Deputado Federal tinha 3 anos de mandato.

Religião Oficial: Católica Apostólica Romana (Papa).

****confederação do equador****

Causas da Abdicação de D. Pedro


• Perda da Cisplatina:

Um conflito entre Brasil e Argentina no Rio da Prata. Em disputa estava à posse do território que se situava a antiga
Colônia de Sacramento (Uruguai). Esse conflito ficou conhecido como Guerra da Cisplatina. A Inglaterra interviu e
determinou que a Cisplatina passaria a ser um país independente. (oposição dos Latifundiários contra o imperador).
• Assassinato de Líbero Badaró (jornalista de SP)

Um importante jornalista, que fazia oposição a D. Pedro l foi encontrado morto. Um possível envolvimento de D.
Pedro I como o responsável pelo crime foi especulado e noticiado pelo país, o que causou grande comoção.
Trazendo grandes manifestações e passeatas contra o imperador.

• Execução de Frei Caneca.

Um dos lideres da confederação do equador (1824); O Imperador manda matá-lo. Trazendo grande oposição
Nordestina contra o imperador.

• O titulo de nobreza dado a Domitila de Castro (Marquesa de Santos)

Marquesa de Santos era uma prostituta que recebeu do imperador o titulo de nobreza, que desagradou à nobreza
(oposição da nobreza contra o Imperador).

• Noite das Garrafadas

Para acalmar os ânimos, o imperador viajou para Minas Gerais, mas foi recebido com protestos dos mineiros. Em
resposta, o Partido Português organizou uma festa de recepção ao monarca, em seu retorno ao Rio de Janeiro.
Querendo impedir essa realização, os políticos liberais (brasileiros x portugueses) entraram em choque violento
com os portugueses, no episódio que ficou conhecido como Noite das Garrafadas.

• A questão do Trono Português

Veio com a morte de D. João Vl em Portugal (1826). Com a soma de outros fatores que envolviam Portugal, no dia 7
de abril de 1831, D. Pedro abdicou o trono para seu filho de apenas 5 anos.

Período Regencial (1831 – 1840)


❖ Inicio: com a abdicação de D. Pedro l – 1831
❖ Término: com a maioridade de D. Pedro ll – 1840

Partidos:

• Moderado (Chimangos): Sem autonomia para a província (centralizado).

O grupo dos liberais moderados dividiu-se em duas alas, que passaram a dominar a cena política brasileira e a
dominar a cena política e a disputa de poder.

Progressistas – Defendiam o governo forte e centralizado no Rio de Janeiro, mas estavam dispostos à fazer
concessões aos exaltados, como delegar maior autonomia às províncias.

Regressistas – Não estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados. Favoráveis ao fortalecimento do
legislativo, centralizado no Rio de Janeiro, e contrários à liberdade administrativas das Províncias.

• Exaltados (farroupilhas): Com autonomia para as províncias (Descentralizado e Federativo).


• Restauradores (caramuru) - Retorno de D. Pedro I. Extinguiu-se com a morte do antigo imperador.

Revoltas Regenciais
****Cabanos (PA) ****Sabinada (BA) ****Balaiada (MA) ****Farroupilha (RS) ****Revolta dos Malês(BA)****

Regência trina provisória


Três regentes governavam – Medidas tomadas durante esse período foram:

• Readmissão do Ministério dos Brasileiros.


• Anistia aos presos políticos.
• Suspenção parcial do uso do Poder Moderador pelos regentes.

Regência trina permanente


*Criação da guarda nacional, criada por Diego Feijó (padre Diogo Antônio Feijó) e comandada por Latifundiários.*

A Assembleia geral reuniu-se e nomearam três nomes, alguns foram mantidos. Dessa forma, começava a
Regência Trina Permanente. De certo modo, representou os interesses do grupo dos liberais moderados,
contrariando exaltados e restauradores.

Criação da Guarda Nacional: Uma das figuras de destaque da trina permanente foi o padre Diogo Antônio
Feijó, que se preocupava em garantir a ordem pública. Como o exército era composto por pessoas de camadas
sociais mais pobres, colocava-se a favor, ocasionalmente, dos protestos contra as autoridades. A solução encontrada
foi criar uma Guarda Nacional, uma polícia de confiança das autoridades e dos proprietários rurais, que recebiam o
título de coronéis. Os demais postos eram ocupados por homens de confiança dos coronéis. A principal atividade da
Guarda era reprimir revoltas populares e agitações contrárias à ordem social vigente, além de proteger propriedades
rurais.

Ato adicional de 1834


Modificou parte da constituição:

• Transformou Regência Trina em Uma – apenas um regente com mandato de 4 anos, eleito pelo congresso.
• Criação das assembleias legislativas das províncias – criação dos Deputados das províncias e Autonomia
para as províncias.
• Criação do município Neutro – Distrito Federal (DF) -> Rio de Janeiro

Regência Una de Diego Feijó


Conforme estabelecido no Ato Adicional, realizaram-se novas eleições para a escolha do regente único. A
vitória foi da ala progressista dos moderados (partido liberal), o padre Diogo Antônio Feijó.

• Partido liberal
• Era Padre – queria acabar com o celibato (celibato é que o padre não podia casar-se)
• Feijó renuncia.

Quando ainda faltavam dois anos para o término do mandato, Feijó renunciou ao cargo. Para seu lugar, foi eleito
Pedro Araújo Lima, senador ligado aos regressistas.

Regência de Araújo Lima


A regência de Araújo de Lima significou o triunfo das correntes políticas mais conservadoras. O que resultou:

• Maior concentração de poderes nas mãos do governo central.


• Menos liberdade de ação para os governos provinciais.
• Um endurecimento em relação aos movimentos populares

Araújo montou um ministério composto apenas de conservadores – Ministério das Capacidades.

(1840) Lei Interpretativa ou ato adicional: Reduzia o poder das províncias e subordinava os órgãos da polícia e da
justiça ao poder central.

Maioridade (1840): proposta do partido Liberal, para antecipar a maioridade de D. Pedro ll (15 anos). Com a
aprovação da maioridade os Conservadores foram afastados.
Eleição do Cacete: A primeira eleição da Camada dos Deputados durante o Segundo Reinado.

• Organização: pelo Partido Liberal, marcada pela fraude e violência.


• Objetivo: aumentar o número de Deputados Liberais na Câmara.

Segundo Reinado (1840 – 1889)


• 2º Império – D. Pedro ll tornou-se símbolo de um estado forte e centralizado.

Grupos políticos: Os liberais moderados eram moderados em dois grupos políticos

• Partido Conservador – constituído pelos regressistas e apelidados de saquaremas. Era representado por
latifundiários, grandes comerciantes e burocratas do serviço público. Defendiam o governo imperial forte e
centralizado.
• Partido Liberal – constituído pelos progressistas e chamados de Luzia. Era representado por profissionais
liberais urbanos e proprietários rurais. Defendiam o governo Imperial não tão centralizado e concessão de
certa autonomia às províncias.

Governo de D. Pedro ll : Ao assumir o trono, D. Pedro II escolheu para seu ministério, um gabinete formado por
uma maioria de políticos do Partido Liberal que lutaram pra antecipação da maioridade. Ministério ficou conhecido
como Ministério dos Irmãos por ser constituído pelo irmãos Andrada e Cavalcanti.

Isso aguçou a rivalidade entre Liberais x Conservadores

Revoltas Liberais (1842): debilidade do primeiro ministério mais a pressão dos saquaremas levou a substituição
por um novo gabinete de maioria conservador. (devido a eleição do Cacete).

• Revolta liberal contra o centralismo do governo nas mãos de rivais. Ocorreram em MG e em SP.
• Revoltas pacificadas por CAXIAS.

Instituição do Parlamentarismo (ÀS AVESSAS): criação do presidente do conselho de ministros. Como primeiro
ministro esse presidente era encarregado de organizar e chefiar o gabinete de governo.

Revolução Praieira: Conservador X Liberal

• Motivo: Nomeação para presidência da província de um conservador. Isso ocasionou a revolta da ala urbana
liberal.
• Ideias dos praieiros eram expressas por meio do Jornal Diário Novo.
• Lideres: Pedro Ivo e Borges Fonseca.
• Principais Propostas:
➢ Voto livre e universal.
➢ Plena liberdade de imprensa.
➢ Garantia de trabalho.
➢ Extinção do Partido Moderador.
➢ Garantia de comércios a varejo só para BR (sai português).
➢ Garantia dos direitos individuais do cidadão.

Café
Principal produto de exportação no Brasil durante o 2º Reinado e continuava na Republica Velha (1889 -1930).

• Aumento da procura no mercado externo (EUA – EUROPA).


• O Produto era na base do Plantation (LEME).
• Queda na produção no Vale do Paraíba com o fim do tráfico de escravos.
• Força do Oeste Paulista com a introdução de imigrantes ( 1º - ITALIANOS e 2º - ESPANHÓIS).
• O Café foi o responsável pelo grande crescimento do estado de São Paulo.
➢ Industrialização
➢ Ferrovias
➢ Estradas
➢ Porto

Tarifa Alves Branco (1844)


Foi a primeira tarifa protecionista brasileira que tinha o objetivo de incentivar a industrialização e aumentar
a arrecadação do estado.

• Cobrança de uma tarifa alfandegaria sobre produtos importados. Cobrança era de 15%, com a nova
tarifa passou a ser 30% para produtos que não tinham no Brasil, e se o produto fosse semelhante a
algum produzido no Brasil passaria a ser 60%.

Era Mauá
Barão de Mauá – Grande empresário no Segundo Reinado. Seu nome era Irineu Evangelista de Sousa.

• Fundou empresas como construção de navios a vapor e fundição de ferro (estaleiro Mauá).
• Construiu a 1° ferrovia (ligava Guanabara a Petrópolis).
• 1º linha de bondes no RJ.
• Instalação de iluminação a gás no RJ.
• Construção de um telégrafo no país.
• Cabo submarino (ligava Brasil a Europa)

- Pressão da Inglaterra sobre nova tarifa: Inglaterra passa a pagar 20% de imposto.

- Falência da Mauá após suas empresas serem abaladas pela concorrência de produtos importados.

Bill Aberdeen (1845)


Lei inglesa que autorizava o aprisionamento de navios negreiros em território brasileiro e em qual quer parte do
Oceano.

Lei Eusébio de Queiros


Proibia a entrada de negros traficados e expulsão dos traficantes.

Consequências (Bill Aberdeen + Lei Eusébio de Queiros):

• Trafico negreiro interno: Nordeste (cana) -> P/ -> Centro Sul (café).
• Liberação de capitais investidos na importação de escravos para outras atividades econômicas.

Lei de Terras
Lei que estabelecia o meio normal de adquirir a propriedade que era por meio da compra e não da posse.

Lei também contribuiu para preservar o domínio patrimonial dos velhos fazendeiros.

Questão Christie (1861 – 1863)


Rompimento das relações diplomáticas entre Brasil X Inglaterra.

• Furto não esclarecido de carga de um navio inglês próximo à costa do RS.


• Prisão de três oficiais da marinha inglesa causando desordem na cidade (RJ).
• Willian Christie (embaixador inglês) exigiu indenização do Brasil.
• Exigência não cumprida e ordenação da marinha inglesa que aprisionasse os navios mercantes brasileiros.

Questão Platina
A bacia do Prata (bacia platina), era formada pela UPP (Uruguai - Paraguai - Paraná), que se encontra nas
regiões das fronteiras mais importantes do Brasil.

A livre navegação na bacia Platina era importante para o Brasil enviar produtos do Mato Grosso p/ o Sul.

Obs: A bacia do Prata levou o Brasil a participar de duas guerras contra Oribe e Rosas (presidente do Uruguai e
Argentina respectivamente) e contra Aguirre.

Partidos Uruguaios

aliança com Brasil <- Colorado X Blanco -> contra o Brasil

• Campanha contra Oribe: Oribe do partido Blanco, ocupou o poder no Uruguai e fez uma aliança com Rosas
da Argentina. Bloqueou o porto no Uruguai impedindo a livre navegação. Oribe e Rosas foram depostos.
• Campanha contra Aguirre: Aguirre do partido Blanco, tomou o poder no Uruguai e fez uma aliança com
Solano Lopes do Paraguai. Invasões no Rio Grande do Sul para roubar o gado.

➢ Tropas brasileiras com apoio dos Colorados tiraram Aguirre do poder.

Guerra do Paraguai (1864 – 1870)


Guerra da Tríplice Aliança – foi um dos principais conflitos envolvendo países vizinhos da América do Sul.

❖ Causas:
1. Desejo expansionista de Solano Lopes (presidente do Paraguai).
➢ Solano tinha pretensão de dar uma saída direta para o mar, para escoar suas exportações de
erva mate. Pois ele pagava 60% de imposto para o URG ou p/ a ARG para poder chegar ao mar.
2. Aprisionamento do vapor brasileiro Marques de Olinda.
➢ Solano aprisionou o navio, invadiu o Mato Grosso, pediu autorização a ARG para passar com
tropas pelo seu território para atacar o Rio Grande do Sul que FOI NEGADA.

OBS: formação da Tríplice Aliança contra o Paraguai.

PATROCINOU A TRIPLICE ALIANÇA -------> INGLATERRA

BRASIL – ARGENTINA – URUGUAI

PARAGUAI

❖ Fases da Guerra

1º FASE: Tropas comandadas pelo General Mitre da Argentina. O comando das tropas brasileiras estava com o
General Osório.

• Vitória do General Osório em Tuiti (a maior batalha campal da Guerra)


• Derrota dos aliados em Curupaiti
• Vitória naval na batalha do Riachuelo, vencida pelo Almirante Barroso.

2º FASE: Caxias assumiu o comando do exército brasileiro substituindo o General Osório.

• DEZEMBRADA: ofensiva no mês de dezembro, obteve 5 vitórias: Itoró, Avai, Lomas, Valentinas e Angostura.
3º FAZE: O comando do exército foi passado para Conde Deu, que perseguiu e matou Solando Lopes e ocupou o
território de Paraguai.

• O último combate foi em CERRO CORÁ.

Consequências para o Paraguai:

• Economia destruída pelo conflito e mulheres no mercado de trabalho.


• Decadência do Paraguai.
• Penetração do capital Inglês na economia paraguaia.
• Divisão do território Paraguai entre os vencedores.

Consequências para o Brasil:

• Aumento da dívida externa com os empréstimos investidos na guerra


• Fortalecimento das ideias republicanas no Brasil
• Fortalecimento do Exército como instituição após guerra

Campanha Abolicionista (1870 – 1888)


Campanha que visava à libertação dos escravos, com apoio de diversos setores da sociedade brasileira
como parlamentares, imprensa, militares e intelectuais.

Leis emancipatórias: duas leis que emanciparam parcela da população escrava do país.

❖ (1871) Lei do ventre livre – declarava livre todos os nascidos de mãe escrava a partir da data de
promulgação. A lei também permitia a compra da liberdade caso o escravo conseguisse dinheiro.
❖ Lei dos Sexagenários (saraiva Cotegipe) – declarava livre os escravos com mais de 65 anos.

Abolição: - Somente no dia 13 de maio de 1888 que a ESCRAVIDÃO FOI EXTINTA DO BRASIL, com a promulgação da
LEI ÁUREA PELA PEINCESA ISABEL.

Fim da Monarquia
Império não conseguia atender os interesses de diversos setores gerando conflitos.

• Senhores de engenho insatisfeitos com abolição da escravatura.


• Ideias republicanas já faziam parte de diversos movimentos
• Lideres Republicanos lançaram o Manisfesto Republicano baseado na Doutrina Monroe (América para os
Americanos).
• Criação do Partido Republicano apoiados por importantes fazendeiros de café.
• Conflito com igreja: insatisfação com o Padroado (nenhuma ordem do papa poderia vigorar no BR antes de
ter sida aprovada pelo rei).
• Conflito com Exercito com mais força após guerra do Paraguai.

Proclamação da República (1889)


Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas revoltosas
contra o governo monárquico e ocupou os Q.G do Rio de Janeiro. O gabinete imperial foi deposto; o ministro da
justiça e o chefe do gabinete foram presos. Naquela noite constituiu-se o Governo Provisório da Republica dos
Estados Unidos do BR.

D. Pedro II recebeu um documento solicitando que se retirasse do país. O Imperador, deposto, embarcou
com a família para Europa iniciando a história republicana do Brasil.
A Proclamação da Republica prometia mudanças. Porém, ao longo de quase todo período (que pode ser
chamado de Republica Velha) que vai de 1889 a 1930, o poder continuou nas mãos dos grandes proprietários
rurais.

OBS: O novo governo, organizado pelos grupos sociais que promoveram a República – militares, cafeicultores e
profissionais liberais – era liderado por Marechal Deodoro da Fonseca.

❖ Primeiras providencias:
• Instituição do federalismo – as províncias brasileiras foram transformadas em estados-membros da
federação, isto é, mais autonomia administrativa.
• Separação entre Igreja e Estado – foi extinto o regime do padroado por meio do qual o Estado
controlava a igreja e o catolicismo deixou de ser religião oficial do estado.
• Criação da Bandeira Nacional.
• Lei da Naturalização – declarava cidadãos brasileiros os estrangeiros residentes no Brasil.

❖ Encilhamento: (caiu na ESA – 2016)

- Politica para reformar a situação financeira e estimular o crescimento econômico principalmente industrial aplicada
pelo Ministro Rui Barbosa.

- Permissão para os bancos emitirem grande quantidade de moeda para implantar novas industrias e pagar salários
dos operários .

- Tal politica não deu certo gerando crise na recém criada Republica .

• Inflação – emissão de muito mais dinheiro do que o necessário.


• Empresas fantasmas – criação para obter crédito fácil nos bancos.
• Especulação financeira – desvio de investimentos na área produtiva.

- Cafeicultores insatisfeitos com a valorização das indústrias e não do café.

- Criticas entre Ministros e pedido de demissão de Rui Barbosa.

Primeira Constituição da República (1891)


A reunião da Assembleia Constituinte deveu-se a promulgação da 1º Constituição da Republica no dia 24 de
fevereiro de 1891.

Seus principais tópicos:

• Governo e Estado – Brasil com forma de governo republicano presidencialista. Antigas províncias passaram a
ser chamadas de Estados e mais autonomia para as mesmas.
• Divisão de Poderes – Executivo - Legislativo – Judiciário.
➢ Executivo: exercido pelo presidente da República e pelos ministros de Estado.
➢ Legislativo: exercido pelo Congresso Nacional, composto da câmara dos Deputados e do Senado
Federal.
➢ Judiciário: era o órgão máximo Supremo Tribunal Federal.
• Voto – garantia de voto para maiores de 21 anos exceto: mulheres, analfabetos, mendigos, soldados e
religiosos sujeitos a obediência.
• Fim do senado vitalício -
• Estado laico -
• Constituição promulgada -

- Lutas das classes excluídas da vida política.


Governo Militares
Depois da elaboração da Constituição de 1891 a Assembleia Constituinte foi transformada em Congresso
Nacional. Cabia a esse órgão eleger o primeiro presidente e vice - presidente da Republica.

*Candidatura de Marechal Deodoro da Fonseca com apoio de muitos militares.*

Receio dos fazendeiros de café (elite) por causa do autoritarismo de Marechal e responsabilizam da crise. Os
fazendeiros apresentaram seus candidatos: Prudente de Morais e o vice Marechal Floriano Peixoto.

❖ Governo de Deodoro da Fonseca (1891):


• Embora tivesse vencido as eleições Deodoro não conseguiu apoio politico para governar. Oposição
dos cafeicultores com representantes no congresso.
• Deodoro não soube lidar com a oposição fechando o Congresso e prendendo lideres da oposição.
• Greve de trabalhadores.
• Primeira Revolta da Armada – membros da marinha liderados pelo Almirante Custódio José de Melo
ameaçaram bombardear o RJ com os navios de guerra.
• Renúncia de Deodoro (1891) e ocupação do cargo pelo vice Floriano Peixoto.

❖ Governo de Floriano Peixoto (1891 – 1894):


• Apoio de SP e setores das Forças Armadas e reabertura do Congresso Nacional.
• Medidas econômicas – estimulo da industrialização; emissão da moeda sobre responsabilidade do
Gov. Federal; redução dos preços das carnes e dos aluguéis; e fez construção de casas populares.
• Marechal de Ferro – não cumpriu a convocação feita por generais de novas eleições, e os afastou
das Forças Armadas.
• Segunda Revolta da Armada – Liderada por Custodio, ameaçando bombardear o RJ caso não
convocasse novas eleições. Com as tropas do Exército, Floriano dominou revoltosos.

➢ Revolução Federalista:

Obs: a Revolução Federalista explodiu no Rio Grande do Sul, um violento conflito entre dois grupos políticos.

• Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) (pica-paus) - defendia forma de governo republicano


presidencialista. Apoiados por Floriano Peixoto.
• Partido Federalista (maragatos) – apoiva forma de governo republicana, mas defendiam o
parlamentarismo. Apoio dos estancieiros gaúchos.
• Federalistas unindo-se aos rebeldes da armada e ameaçaram atacar SP.
• Tropas para combater os revoltosos.
• Vitória dos pica-paus durante o governo de Prudente de Morais presidente eleito em 1º de março de
1894

Sistema Eleitoral (1891)


• Voto aberto – pressão e manipulação dos chefes políticos sobre eleitores. Distorção de resultados em prol
do grupo politico dominante e opondo reconhecimento por opositores chamado de degola.
• Coronelismo – controle de grandes proprietários de terras sobre seus trabalhadores que dependiam do
trabalho influenciando os mesmos na politica.
• Clientelismo – premiação de favores públicos (cargos públicos) por coronéis.
• Voto de Cabresto – troca de favores que os coronéis exigiam. Voto nos políticos indicados por eles. Quem
se negasse estava sujeito à perseguição e a violência dos jagunços ou capangas dos coronéis.

➢ Fraudes eleitorais: poder nas mãos dos coronéis e ausência de uma Justiça eleitoral tendo diversas fraudes
por parte dos coronéis como:
• Falsificação de documentos para menores e analfabetos.
• Voto de pessoas falecidas.
• Violação de urnas e alteração de resultados.
• Contagem errada com favorecimento do candidato do coronel.

Politica do café com leite


Liderança de São Paulo (produção de café) e Minas Gerais (produção de leite) na politica dos governadores.
Organizadas com os partidos políticos PRP –Partido Republicano Paulista e o PRM - Partido Republicano Mineiro que
faziam coligações com o proprietários rurais alternando-se no poder (ora Paulista ora Mineiro).

Convênio de Taubaté
O Convênio de Taubaté foi um plano feito entre os governos de SP, MG, RJ e os grandes cafeicultores destes
estados. Este acordo, firmado em 1906, na cidade de Taubaté (interior de São Paulo) tinha como principal objetivo
aumentar o preço do café. Propostas feitas ao gov. federal:

• O governo compraria a produção de café que ultrapassasse a procura do mercado.


• Esse excedente seria destacado pelo governo para ser vendidos quando os preços se normalizassem.
• Os recursos para comprar esse café viria de empréstimo do exterior pelo governo.
• O governo adotaria medidas para desestimular o surgimento de novas plantações.

Revoltas na 1º republica
****canudos ****contestado****vacina****chibata****

Tenentismo (1922 – 1926)


Descontentamento da população em relação ao tradicional sistema oligárquico (regime político em que o
poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família.) que
dominava a política.

Jovens militares, maioria tenentes, lideraram uma série de rebeliões que ficou conhecido como tenentismo.

- Principais reivindicações:

• Moral da administração pública e fim da corrupção eleitoral.


• Voto secreto e Justiça Eleitoral confiável.
• Reformas sociais (educação gratuita e obrigatória para todos).
• Defesa da economia nacional contra o capital estrangeiro.

-REVOLTA DO FORTE DO COPACABANA (1922): 1º revolta tenentista com 300 homens. Os revoltosos tinham como
objetivo impedir a posse do presidente Artur Bernades.

Forte repressão das tropas fiéis ao Governo

- REVOLTA DE 1924: tomada de São Paulo por 1000 homens formando a Coluna Paulista liderada pelo general
Miguel Costa. Os revoltosos abandonaram à revolta indo para o Rio Grande Sul onde ficava a Coluna Prestes.

- Coluna Prestes (1924 – 1926): União das Forças de SP (coluna paulista) e de RGS (coluna prestes) em Foz de Iguaçu
e decidiram percorres o país em busca de apoio popular sobre a liderança de Miguel Costa e Luís Carlos Prestes. A
maior marcha do mundo não foi vencida pelo governo federal e a coluna terminou na Bolívia.
Era Vargas (1930 – 1945)
Getúlio Vargas foi um dos personagens de maior expressão da história republicana. 1º GOVERNO (1930 – 1945) e
2º GOVERNO (1951 – 1954).

➢ Nacionalismo Econômico:
• Reservava áreas estratégicas para capital nacional.
• Fusão do capital estatal mais o privado nacional.
• Apoio: Burguesia industrial, militares e populares.

➢ Governo Provisório: no período do governo provisório, Vargas, realizou uma série de reformas no BR. Os
principais atos de Getúlio nesse período são:
• Solução da super produção do café (queimou estoques – valorizou)
• Criação de ministérios: Min. da Indústria e Comércio, Min. Educação, Min. Saúde, Min. do Trabalho.
• Substituiu governadores por interventores militares, principalmente, em São Paulo por causa de
Júlio Prestes.

➢ Revolução Constitucionalista de 1932: intervenção no estado de SP não foi bem recebida pelos liberais.
Os paulistas pretendiam, também, reconstitucionalização do país e eleição para presidente. Apesar de
possuir recursos econômicos, o estado foi derrotado pelas tropas legistas sob comando de Góis Monteiro.

❖ Governo Constitucional (1934 – 1937):

- A revolução de 1932 foi sufocada e Getúlio providencia a nova constituição.

- Constituição de 1934 -

• República presidencialista e federativa.


• Três poderes (EXE./LEG./JUD.).
• Voto obrigatório para alfabetizados maiores de 18 anos.
• Voto feminino e secreto.
• Criação da justiça eleitoral (TRE – TSE).

➢ Leis trabalhistas:
• Salário mínimo.
• Férias remuneradas.
• Repouso semanal.
• Aposentadoria.
• Jornada de 8 h de trabalho.
• Assistência médica.
• Regulamentação do trabalho feminino e do menor.
• Constituição promulgada.
• Influência da república Weimar (Alemanha).

O período de 1934 a 1937 foi marcado por várias crises no setor internacional.

DIREITA ESQUERDA
-Nazismo (Alemanha-Hitler); Facismo (Italia-Mussoline) - Socialismo (Rússia-Lenin); Comunismo (URSS-Stalin)

-Expansão territorial; Militarismo; Propaganda; Censura; - Estatização da economia

-Racismo – Só o nazismo -Reforma Agraria

- Não pagamento da divida externa


Essa situação refletiu-se no Brasil com criação de dois partidos:

1. Ação Integralista Brasileira:


• Tendências fascistas
• Líder- Plinio Salgado
• Lema – Deus, Pátria e Família
• Anauê (saudação indígena “você é meu irmão!”)

2. Aliança Nacional Libertadora (ANL):


• Tendência comunista
• Líder- Luís Carlos Prestes
• Reforma agraria
• Transformava o BR em uma nação socialista

- Vargas fechou a ANL e sua ala mais radical organizou um levante armado conhecido como Intentona Comunista

Intentona Comunista – foi um levante comunista organizado por Luís Carlos Prestes que contou com o apoio de
alguns quarteis do RJ, PE e RN e foi reprimido pelas tropas do governo.

❖ O Golpe de 1937: O governo Vargas havia prometido eleições para presidência em 1937. Entretanto, em
novembro de 1937, com apoio das forças armadas, Vargas da um golpe de estado, e cancela as eleições. O
pretexto para o golpe, foi a descoberta de uma plano forjado pelo governo onde comunistas tomariam o
poder no Brasil (plano Cohen).

- Estado Novo -

Caracterizado pelo centralismo e autoritarismo da Era Vargas. As realizações foram:

1. Fechou o Congresso – marca do autoritarismo


2. Extinção dos partidos políticos – Criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda)
3. Censura Getulista
4. Controle da Imprensa
5. Criação do programa de rádio a hora do Brasil
6. Criação do presídio da Ilha Grande (para presos políticos)
7. Constituição de 1937:
• Fortalecimento do poder executivo
• Apelido de polaca-influencia do governo fascista da Polônia
• Constituição outorgada – imposta pelos governantes
8. Criação da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) – Criação da carteira de trabalho.
9. Aparecimento da IAPS:
• Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPI – INDÚSTRIA/ IAPC – COMÉRCIO)
10. Controle dos Sindicatos:
• Sindicatos atrelados ao Governo
• Pelego – dirigente sindical ligado ao governo
11. Criação do Vale do Rio Doce – empresa estatal na extração de minérios
12. Criação da CSN ( Companhia Siderúrgica Nacional)
• Indústria de base
• Localizado em V. Redonda na Cidade do Aço
• Favorecida pela 2º Guerra Mundial
• Financiada pelo capital norte americano(EUA)
13. Participação do Brasil na Segunda Guerra(1939 – 1945):
• Países do Eixo – (Alemanha – Itália – Japão)
• Países Aliados – (Inglaterra – EUA – União Soviética)
• O BR entrou na 2º Guerra ao lado dos países aliados porque os submarinos alemães
afundaram navios mercantes brasileiros.
• Brasil formou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), com o lema a cobra vai fumar e a FAB
com o lema senta pua
• O Brasil combateu nos campo da Itália e venceu batalhas como: fornovo – montese – monte
castelo
• Vitória dos aliados (DEMOCRACIA).

- A queda de Vargas -

A primeira oposição à ditadura de Vargas foi em 1943, através do manifesto mineiro o qual exigia o retorno da
democracia.

Com a vitória das forças aliadas a situação de Getúlio torna-se bastante difícil.

Nosso Exército havia lutado na Europa contra os governos totalitários e o ideal democrático era geral na população
brasileira.

Em 1945 o governo promulgou um ato que concedia liberdade para formação de partidos

1. PTB (PART. TRAB. BRA.) – Influência de Vargas


2. PSD (PART. SOCIAL DEMOCR.) – Aliado de Vargas
3. UDN (UNIÃO DEM. NACIONAL) – Oposição ao Getulismo
4. PCB (PART. COMUNISTA BRA.)

Os getulistas agitavam as massas populares exigindo a permanência de Vargas.

Temendo um novo golpe, Vargas foi deposto pelas Forças Armadas em 1945. O Governo ficou nas mãos do
presidente do STF José Linhares.

Governo Gaspar Dutra (1946 – 1950)


“Conservador na politica, liberal na economia.”

Presidente da 1º fase da Guerra Fria

Capitalismo x socialismo

EUA x URSS

Alinhamento com os Estados Unidos (capitalista) Rompimento com a URSS – União Soviética (socialista).

Ordem de cassar o mandato dos parlamentares pertencentes ao Partido Comunista no BR e fechou o partido.

Plano Salte– Foi um política de investimentos nas áreas de SAúde, ALimentos, Transportes, Educação (SALTE). Não
foi bem sucedido por falta de recursos.

Criação da rodovia Rio – São Paulo (Rodovia Presidente Dutra) e combate À malária em 11 estados.

Fechou os cassinos eliminando diversos postos de trabalhos.

Hidrelétrica do Rio São Francisco.

Governo Getúlio Vargas (1951 – 1954)


“O retorno ao poder”

Retorno ao poder através das eleições presidenciais para a sucessão de Dutra e Governo Democrático.
Empenhou-se em realizar um governo nacionalista visando à independência econômica.

Nacionalismo Econômico.

Plano Lafer.

República do Galeão.

BNDE

Campanha pela nacionalização do petróleo.

• Criação do slogan “O petróleo é nosso!”


• Fundação, em 1953, da PETROBRAS.

-Oposição da UDN – Carlos Lacerda

Atentado na Rua Toneleros – ataque contra Carlos Lacerda principal opositor do Governo Vargas. O atentado foi
organizado pelo chefe da guarda presidencial Gregório Fortunato. O atentado acarretou na morte de Rubens Vaz,
Major da Aeronáutica. O mesmo fazia a segurança de Lacerda.

As notícias sobre o crime na rua Toneleros aumentou a oposição e militares exigiram a renuncia de Vargas que
recusava deixar o cargo.

*Sofrendo grande pressão, Vargas suicidou-se.

Governo Juscelino Kubistchek “JK” (1956 – 1961)


Uma odisseia de otimismo e “progresso”

Presidente Bossa Nova

50 ANOS em 5 – Desenvolvimento rápido do Brasil estimulado pelos capitas privados ou estatais.

Entrada do capital estrangeiro

Plano de Metas – Programa que priorizava as obras de infraestrutura (energia – transportes) e o estimulo à
industrialização. É nesse contexto que se situam as principais realizações de seu governo, como:

• Construção de usinas hidrelétricas – Hidrelétrica de Furnas e Três Marias


• Implantação da indústria automobilística
• Ampliação da produção de petróleo – cresceu mais de 150%
• Construção de rodovias – 20 mil km de rodovias, entre elas: Belém – Brasília
• Construção de Brasília – A nova capital do País.

Anos dourados – Momento de prosperidade nacional e de grandes obras – como Brasília - e desenvolvimento da
mídia e marketing nos meios de comunicação da época como rádio, teatro de revista e cinema.

- A política desenvolvimentista do governo JK trouxe custos sociais e econômicos, como:

• Aumento da dívida externa


• Inflação e baixos salários
• Êxodo Rural – camponeses atraídos pelo desenvolvimento da cidade

Governo Jânio Quadros (1961)


“Gestão breve e cheia de surpresas”

A vassourinha varre tudo – promessa de combater a corrupção e a sujeira da administração pública.


Politica dos bilhetinhos – bilhetes escritos a próprio punho dando ordens.

Política externa independente.

Retorno de relações diplomáticas com a URSS.

Condecoração de Che Guevara.

Oposição – diante das atitudes do presidente UDN rompeu com o governo e o líder Udenista Carlos Lacerda acusou
Jânio de abrir as portas do Brasil ao comunismo internacional. Ficou sem apoio da UDN, dos grandes empresários e
dos grupos que dominavam a imprensa.

Renúncia – Jânio renunciou querendo apoio dos populares para continuar no cargo.

Crise da posse de Goulart (Jango) -> Era vice-presidente mas não pode tomar posse do cargo interinamente, pois
estava na China, ficando a cargo do presidente da Câmara Ranieri Mazzilli até a volta de Jango.

Grave crise econômica

Solução Parlamentarista – presidente da republica exerce a chefia do Estado enquanto a chefia de governo
(Executivo) cabe ao 1º ministro.

Governo João Goulart (1961 – 1964)


“O fracasso do nacionalismo reformista”

Tomou posse na Presidência através do sistema parlamentarista.

Tentativa de Impedir a posse de João Goulart – uma junta militar declarou veto ao vice – Presidente João Goulart
provocando reação de diversos setores políticos.

Campanha da Legalidade

Parlamentarismo: Tancredo Neves era primeiro-ministro de acordo com o sistema parlamentarista chefiando o
Poder Executivo.

Realizações:

• 13º salário – salário família – lei de terra


• Retorno ao presidencialismo
• Grave crise econômica

Plano Trienal: objetivos

• Promover melhor distribuição das riquezas nacionais desapropriando latifúndios improdutivos para defender
interesses sociais.
• Encampar refinarias particulares de petróleo.
• Reduzir a divida externa brasileira.
• Diminuir a inflação.

Polarização as Sociedade: movimentos que traziam reivindicações populares e pregavam transformações visando
uma sociedade justa e igualitária. Eram mobilizações de: estudantes / operários / camponeses.

Reformas de base:

• Agrária – facilidade no acesso à terra.


• Urbana – socorrer favelados e moradores de cortiço.
• Educacional – aumentar o número de escolas públicas e combate ao analfabetismo.
• Eleitoral – dar ao analfabeto o direito de votar e participar da vida política.
• Tributária – corrigir desigualdades sociais.

Reações às reformas: oposição ao governo - Marcha da Família com Deus pela liberdade.

Deposto por militares.

Golpe Militar
“De 1964 a 1985, o comando das Forças Armadas exerceu controle sobre a vida política brasileira”

Em 1964 explodiu a rebelião das Forças Armadas contra o governo João Goulart

- Apoio do Governador mineiro Magalhães Pinto das unidades militares de SP,RS e RJ. Sem condições de resistir João
Goulart deixou Brasília em 1964 e foi para Uruguai como exilado Político.

Ranieri Mazzilli – presidente da Câmara dos Deputados – assumiu a presidência da República provisoriamente.

Controle político do País nas mãos das Forças Armadas com os objetivos de:

• Restabelecer a ordem social;


• Conter o avanço do comunismo e da corrupção;
• Retomar o crescimento econômico.

- Ato Institucional (AI): conjunto de normas superiores promulgadas pelo poder público federal que se
sobrepunham até mesmo à Constituição Federal.

Os militares restringiram a liberdade democrática por meio Do AI. Além disso, impuseram censura à mídia e
brasileiros que se opunham a essa situação eram perseguidos, exilados, torturados ou mortos.

Modelo econômico desenvolvimentista foi à aliança entre três grandes grupos:

• Burocracia técnica estatal (militar e civil);


• Grandes empresários estrangeiros;
• Grandes empresários nacionais.

-Esse modelo conduziu à modernização da economia mas também à concentração de renda nas classes altas e
média.

Governo Castelo Branco (1964 – 1967)


“primeiros passos do regime militar”

- Apoio dos Estados Unidos: o governo de Castelo Branco foi reconhecido pelas autoridades governamentais dos
EUA. Um motivo importante desse apoio foi a adoção de um conjunto de princípios conhecido como Doutrina de
Segurança Nacional elaborado nos EUA para combater ideias socialistas ou comunistas.

Cassou mandatos

PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) - as principais propostas desse programa era o combate à inflação
mediante favorecimento do capital estrangeiro, restrições ao crédito e redução dos salários dos trabalhadores.

Criou o Banco Central

INPS

FGTS

Constituição de 1967 – fortalecimento do executivo


Bipartidarismo:

• Aliança Renovadora Nacional (Arena): partido que congregou os políticos que apoiavam o governo;
• Movimento Democrático Brasileiro (MDB): partido que reuniu os políticos que se opunham ao governo
dentro de militares considerados aceitáveis pelos militares.

Governo Costa e Silva (1967 – 1969)


“O recrudescimento da ditadura”

Artur da Costa e Silva foi escolhido pelo alto comando militar gerando a volta e o aumento com grande intensidade
da ditadura.

Apesar da violenta repressão policial aumentaram no país as manifestações públicas contrárias à ditadura.

• Estudantes saíam às ruas em passeatas;


• Operários organizavam greves contra arrocho salarial;
• Políticos de Oposição fazendo pronunciamento contra ditadura;
• Padres denunciavam a fome e tortura contra adversários da ditadura.

Diante da resistência dos parlamentares o governo agiu energicamente Fechou o Congresso e cassou o mandato de
Marcio Moreira Alves.

Costa e Silva também decretou o AI-5 (Ato Institucional nº 5) o qual dava poderes para perseguir, reprimir
oposições, cassar mandatos e intervir nos estados e municípios.

PED

Funrural – fundo de amparo ao trabalhador rural

Mobral – movimento brasileiro de alfabetização

Costa e Silva foi obrigado a se afastar da presidência por razões de saúde e seu vice Pedro Aleixo foi impedido de
substituí-lo, pois era civil. Assim, durante dois meses, o país foi governado por uma Junta Militar composta pelos
ministros das Forças Armadas.

Governo Garrastazu Médici (1969 – 1974)


Os “anos de chumbo” do regime militar

Com a impossibilidade de Costa e Silva assumir a presidência novamente, Médici assumiu o poder indicado pelo
Comando Militar.

Anos de Chumbo – sendo o período em que o poder ditatorial e a violências repressiva chegaram ao seu auge.
Qualquer um podia ser perseguido politicamente, demitido e preso.

Luta Armada – Ações de guerrilhas, liderados por grupos opositores, como assaltos a bancos, sequestros de
diplomatas estrangeiros para trocá-los por companheiros presos.

Propaganda do governo para divulgar os projetos para o país.

Milagre Brasileiro (econômico) – desenvolvimento econômico marcado por grandes projetos de integração
nacional.

• Ponte Rio x Niterói – Transamazônica – 200 milhas PND – PIS

Crise econômica – inicio de uma longa e amarga crise, provocados pela crise do petróleo elevando os preços dos
produtos e o governo militar perdeu os seus principais argumentos de sustentação no poder. Oposição exigiu a volta
da democracia.
Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)
“o lento caminho de abertura política”

Geisel indicado pelo alto comando militar para suceder Médici.

PND – Plano Nacional de Desenvolvimento que previa a expansão das indústrias e bens de produção (máquinas,
equipamentos pesados, energia elétrica entre outros).

Fim do Milagre econômico

Nova retração da economia

Crise do petróleo

Pró Álcool – motores a álcool

Programa Nuclear Brasileiro - acordo nuclear com a Alemanha para instalação de uma usina nuclear (Usina Nuclear
de Angra dos Reis)

Restrições Político – Eleitorais

• Lei Falcão – limitava a propaganda eleitoral no rádio e na TV evitando debates políticos.


• Pacote de Abril - fechamento do congresso por duas semanas e uma série de normas autoritárias que exigia
1/3 dos senadores escolhidos por eleições indiretas.

Fim do AI-5: pressão dos opositores levou a revogação do AI – 5 e demais atos institucionais que marcaram o
autoritarismo da ditadura.

Governo Figueiredo (1979 – 1985)


“a transição do regime militar para a democracia”

Grave crise econômica – dívida externa, inflação e desemprego.

Acordo com o FMI – teve que submeter ás exigências dos banqueiros internacionais.

Intensificação do processo de abertura

Lei Anistia – liberação para presos políticos e o regresso dos exilados ao país. Além disso, militares acusados de
tortura e assassinatos também foram liberados.

Fim do bipartidarismo.

Pluripartidarismo - cancelamento dos Registros da Arena e MDB e criação de novos partidos (PMDB – PDT – PT –
PDS – PP - PTB).

A Emenda Dante de Oliveira não foi aprovada pelo congresso.

Redemocratização (nova republica)


“A volta dos civis ao poder”

Emenda Dante de Oliveira – Eleições diretas já

Sem autoritarismo dos Militares

Morte de Tancredo que foi eleito pelo Colégio Eleitoral


Governo José Sarney (1985 – 1990)
“A reconstrução das instituições democráticas”

Jose Sarney era Vice – Presidente de Tancredo Neves assumindo a presidência após a morte de Tancredo.

Grande inflação

Constituição de 1988 (Carta Magna) = Constituição Cidadã

• Proteção conferida aos cidadãos e geral em seus diversos aspectos (político, econômico, trabalhista, social,
cultural e etc.);
• Eleições diretas em dois turnos para presidência, governadores e prefeitos;
• Voto facultativo: somente para jovens de 16 a 18;
• Jornada limitada a 44h semanais (era de 48);
• Licença maternidade de 120 dias e licença paternidade de 5;
• Multa de 40% sobre o valor total do FGTS nas demissões sem justa causa.

Plano Cruzado – medidas para conter a inflação

• Congelamento dos preços da mercadoria;


• Extinção do cruzeiro e a criação do cruzado;
• Fim da correção monetária;
• Gatilho Salarial: Congelamento dos salários os quais seriam reajustados quando a inflação atingisse 20%.

Fiscais do Sarney

Vitória do PMDB nas eleições para governadores

Fim do plano cruzado

Governo Fernando Collor (1990 – 1992)


“a promessa de modernização do país”

Início das privatizações

Plano Collor – medida de estabilização econômica:

• Bloqueou contas e aplicações financeiras nos bancos;


• Confiscou o dinheiro que circulava no país inclusive poupanças;
• Extinguiu o cruzado reestabelecendo o cruzeiro;
• O plano atingiu grande parte da população.

Esquema PC – sonegação fiscal e contas fantasmas. Abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para
investigação.

Caras pintadas e Fora Collor – movimentos populares solicitando a saída de Collor da presidência.

- A CPI apresentou um relatório que incriminava Collor.

Impeachment aprovado pela Câmara Federal.

Governo Itamar Franco (1992 – 1994)


“a busca de equilíbrio em meio à crise”
Assumiu a presidência com o impeachment com a herança de graves problemas socioeconômicos, persistência da
inflação, desemprego entre outros.

Governo da coalização – diversos políticos da mais variadas tendências ideológicas e partidos para assumir os
ministérios.

Plebiscito – objetivo para decidir a forma de governo que o Brasil iria adotar. Vitória de o Brasil continuar sendo uma
republica presidencialista.

Plano Real – plano de economistas sobre comando do Ministro da fazenda Fernando Henrique para controlar a
hiperinflação brasileira entrando em vigor no país uma nova moeda O REAL.

Governo Fernando Henrique (1995 – 2002)


“um projeto liberal-reformista”

A política neoliberal teve continuidade, foram votadas as emendas que reduziram o mandato do presidente de cinco
para quatro anos e permitem a reeleição.

A privatização de estatais teve continuidade.

• A taxa de desemprego cresceu assustadoramente, colaborando para aumentar as desigualdades;


• Problemas como a seca na região nordeste;
• Caos na saúde pública;
• Tensão no campo (movimento dos sem terra) continuam sem apresentar uma solução;
• Porém, a inflação esteve sempre sobre controle;
• Redução do Analfabetismo;
• Queda da mortalidade infantil.

Governo Lula (2003 – 2009)


“a esperança de transformação social”

• A inflação foi mantida sob controle;


• As exportações brasileiras cresceram;
• Os índices de desemprego tiveram ligeira queda;
• Metalúrgico na presidência;
• Programas sociais ;
• Fome zero;
• PAC – Programa de Aceleração do Crescimento;
• Bolsa Família – programa de distribuição de renda que beneficiou famílias pobres;
• Mensalão – pagamento mensal aos parlamentares que apoiassem os líderes do PT.
Movimentos Nativistas
• revoltas na colônia que NÃO sofreram influência externa
• e NÃO tentaram a independência do Brasil

1684 - Revolta de Beckman (Maranhão)


Muitos colonos queriam escravizar indígenas, contrariando os jesuítas. Essas divergências levaram à vários conflitos,
como a chamada Revolta de Beckman. Com a crise que passava a capitania do Maranhão, os senhores de engenho
estavam sem condições de pagar pelo escravo africano e estavam invadindo aldeamentos jesuítas para capturar
indígenas.

Os jesuítas conseguiram junto ao governo português reeditar a proibição de capturar indígenas.

Monopólio da Companhia Geral do Comércio: Tinha a incumbência de introduzir 500 escravos negros por ano,
durante 20 anos, no entanto não conseguiu cumprir com seus compromissos, piorando a situação.

Expulsão dos Jesuítas: Um grupo liderado por Manoel Beckman tinha objetivo de acabar com a Companhia Geral
do Comércio e acabar com a influência dos jesuítas. Destruíram armazéns da Companhia e invadiram escolas dos
jesuítas e constituíram um governo provisório.

O governo português os reprimiu e ordenou a prisão de Tomás Beckman e mandou um novo governador ao
Maranhão, que ali chegando mandou enforcar Manuel Beckman. Após a reação severa, a metrópole teve que
mudar a política da região, permitindo a volta dos jesuítas, mas extinguindo a Companhia do Comércio e liberando
a escravização dos indígenas por tropas de resgate.

Guerra dos Emboabas (Minas Gerais)


Os paulistas, descobridores do ouro, sentiam-se no direito de explorá-lo com exclusividade. Entretanto, vários
portugueses vinham com intuito de controlar as jazidas. A tensão aumentou, quando os portugueses passaram a
controlar o abastecimento de mercadorias para a região de minas.

Ocorreram conflitos entre paulista e portugueses (forasteiros) que ficaram conhecidos como Guerra dos Emboabas.

O conflito teve fim no Capão da Traição, quando muitos paulistas foram mortos por tropas emboabas, comandada
por Bento de Amaral Coutinho. Posteriormente, os paulistas se vingaram após dois anos a guerra terminou sem
ganhadores.

Consequência dos Conflitos:

• A metrópole interveio e passou a controlar o administrativo e fiscal das minas.


• Elevação de São Paulo de vila para cidade.
• Criação da capitania de São Paulo e Minas Gerais do Ouro.
• Como saíram derrotados, os paulistas passaram à procurar ouro em outros locais, o resultado foi a
descoberta em Mato Grosso e Goiás, Capitania de São Paulo.

Guerra dos Mascates (Pernambuco)


Olinda x Recife: Com os ricos senhores de engenho de Olinda arruinados graças à concorrência das Antilhas,
tiveram que pedir empréstimos aos comerciantes do povoado de Recife, que cobravam juros altíssimos. Isso fez com
que os senhores de engenho (luso-brasileiros) ficassem endividados, enquanto os comerciantes, conhecidos como
Mascates (portugueses) enriqueciam.
Convencidos de sua relevância social, esse grupo pediu ao rei que seu povoado fosse reconhecido como vila,
ver Recife independente de Olinda e assim, não ter que pagar impostos ou submeter-se às suas ordens. D. João
atendeu ao pedido dos comerciantes.

Não aceitando a decisão do rei, senhores de engenho organizaram uma rebelião liderados por Bernardo Vieira
de Melo e invadiram Recife. Sem condições de resistir, os comerciantes mais ricos fugiram para não serem
capturados.

O governo português interveio, reprimindo duramente os revoltosos que foram presos e condenados ao
exílio. Os mascates reassumiram suas posições, e Recife tornou- se capital de Pernambuco.

Insurreição Pernambucana (Pernambuco)


Primeiro movimento nativista, tido como primeiro sentimento nacionalista.

Diversos setores sociais da colônia uniram-se por um momento para combater os holandeses.

Várias batalhas foram travadas, como a dos Guararapes, com vitória dos luso-brasileiros. Depois de
sucessivas derrotas os holandeses se renderam, na Campina da Taborda.

A rendição só se consolidou, com acordos assinados entre Portugal e Holanda, que buscaram estabelecer a
paz definitiva. Pelo último acordo, Portugal aceitou pagar uma grande quantidade de dinheiro à Holanda pelo
nordeste brasileiro e pelas possessões na África.

Tratado de Haia: Tratado assinado entre Portugal e Holanda, que devolvia as terras do Brasil para Portugal em
troca de uma indenização. (tratado de paz entre os dois países).

Consequência – Antilhas: Os holandeses levaram mudas de cana-de-açúcar para as Antilhas e passaram a, eles
próprios, produzir a cana acabando com o monopólio brasileiro de sua produção. Dessa forma, a empresa açucareira
nordestina entrou em declínio.

Revolta de Vila Rica


O anúncio da criação das Casas de Fundição causou insatisfação entre mineradores, que consideravam que a
medida dificultava a circulação e o comércio do ouro dentro da capitania.

Dois mil revoltosos, comandados por Felipe dos Santos, conquistaram a cidade de Vila Rica e exigiram que o
governador da capitania de Minas Ferais a extinção das Casas de Fundição.

Apanhado de surpresa, o governador fingiu aceitar as exigências, ganhando tempo para organizar suas tropas
e reagir energicamente. Pouco tempo depois, os líderes foram presos, e Felipe do Santos foi condenado, enforcado e
esquartejado em praça pública.

Movimentos Emancipacionistas
• Independência – separação – autonomia
• Influências externas: liberais – ilustração – iluminista, idéias

Movimentos Emancipacionistas
Membros da elite de Minas começaram a se reunir e planejar um movimento contra as autoridades
portuguesas e a cobrança da derrama.

Boa parte dos líderes intelectuais desse movimento conhecia aspectos do pensamento de filósofos
iluministas europeus e inspirava-se em alguns ideias que impulsionaram a independência dos Estados Unidos e a
Revolução Francesa.
Projeto dos inconfidentes:

• Separar o Brasil de Portugal.


• Adotar uma nova bandeira, que teria um triângulo no centro com a frase “liberdade ainda que tardia”.
• Desenvolver indústrias no país.
• Universidade em Vila Rica.
• Serviço militar obrigatório.
• Incentivar a natalidade, oferecendo pensões para mães com muitos filhos.

Os inconfidentes não tinham armas nem tropas para conquistar o poder. Também não contavam efetivamente
com a participação popular, já que o movimento não tinha propostas para melhorar as condições de vida da
população em geral.

OBS: Não tinha objetivo de acabar com a escravidão.

Repressão:

O movimento foi denunciado pelo coronel Joaquim Silvério dos Reis ao governador de Minas. Em troca teve
perdão de suas dívidas.

O visconde de Barbacena decidiu suspender a derrama e organizou tropas para prender os envolvidos.

Os outros participantes da revolta receberam degredo perpétua em colônias portuguesas na África, só


Tiradentes teve sua pena de morte mantida.

Conjuração Baiana (Revolta dos Alfaiates)


Foi uma revolta promovida por brancos e negros pobres. Até mesmo alguns homens ricos e letrados que
participavam da conjuração afastaram- se desse movimento quando percebera seu alcance popular. Participavam
da conjuração soldados, negros livres e profissionais como alfaiates, pedreiros e sapateiros, motivo pelo qual
também ficou conhecido como Revolta dos Alfaiates.

Plano dos revoltosos:

• Independência do Brasil.
• Proclamação de uma república democrática.
• Aumento da remuneração dos soldados.
• Abertura dos portos brasileiros a navios de todas nações.
• Melhoria das condições de vida da população.

OBS: principal objetivo era ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO.

Inspirados nas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa, os revoltosos conclamaram o
povo a participar do movimento.

O soldado Luís Gonzaga das Virgens e Veiga foi apontado como provável autor de panfletos que chamava o povo
para a revolta.

Violenta repressão:

-Mais de trinta participantes foram presos e processados. Quatro líderes mulatos foram enforcados e esquartejados.

-Tais métodos de repressão tinham objetivo de espalhar pânico entre opositores do sistema colonial.
Revolução Pernambucana (1817)
Muitos moradores estavam desgostosos com o crescente aumento dos impostos, que serviam para
sustentar o luxo da Corte portuguesa instaladas no Rio de Janeiro.

Além dessa insatisfação, outros dois problemas afetavam os habitantes da região.

• A grande seca de 1816 – Graves prejuízos na agricultura e fome no Nordeste.


• Os preços do açúcar e do algodão – Que eram principais produtos cultivados em Pernambuco, cujos
preços estavam caindo no mercado internacional devido à concorrência do açúcar antilhano e do
algodão norte- americano.

Planos dos revoltosos: Objetivo de proclamar uma república, que seria organizada conforme os ideais que
inspiraram a Revolução Francesa.

O movimento conseguiu tomar o poder em Pernambuco e constituir um governo provisório que decidiu:

• Extinguir impostos.
• Elaborar uma constituição.
• Decretar a liberdade religiosa e de imprensa e a igualdade para todos, exceto escravos, para não se
indispor com senhores de engenho da região.

D. João VI tratou de combater violentamente a revolução, enviando tropas, armas e navios. Os líderes foram
condenados à morte.

A Revolução Pernambucana foi a única rebelião anterior à independência que ultrapassou a fase de conspiração.
Os rebeldes tomaram o poder por 75 dias.

Revoltas Regenciais
(1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país e das condições de vida precárias
da população pobre, que era a maioria naquele período.

Cabanagem (Pará)
Os cabanos (classe pobre) rebelaram-se contra a situação de miséria decidindo tomar o poder da província.

Teve, inicialmente, o apoio dos fazendeiros descontentes com a centralização de falta de autonomia. Ideias de
abolição e distribuição de terras afastaram os mesmos.

Tem-se como um dos líderes o Padre Batista Campos.

As divergências de ideias no movimento facilitou a repressão pelas tropas do império.

Farroupilha (Rio Grande do Sul)


Farroupilha ou Guerra dos Farrapos foi a revolta mais longa da história do Brasil.

Rebelaram-se por problemas econômicos de produtos rurais gaúchos (dentre eles o charque). Reclamações da
concorrência de produtos do Uruguai e Argentina pois os impostos de importação eram baixos chegando a ser mais
barato que o produzido no RS. Além disso, os estancieiros queriam livre circulação do rebanho nos dois países e mais
autonomia para província.

❖ Fundação das repúblicas:


• O movimento expandiu-se e fundaram a República do Rio Grandense (República do Piratini).
• O movimento ampliou-se com a conquista de Santa Catarina fundando a República de Juliana.
Tem-se como principais líderes os gaúchos Bento Gonçalves e Davi Canabarro além do italiano Giuseppe Garibaldi.

❖ Acordos e Repressões: o movimento começou a ser contido por ações militares lideradas por Luis Alves de
Lima e Silva (futuro D. de Caxias)

➢ Acordos entre as forças farroupilhas:

• Não punição dos revoltosos


• Incorporação dos militares farroupilhas no Exercito imperial
• Direito a liberdade dos escravos que ajudaram na revolta

Revolta dos Malês (Bahia)


Foi um movimento de escravos africanos conhecidos como malês. Muitos eram mulçumanos. Tinha como principais
líderes o Pacifico Licutã, Manuel Calafete e Luis Sanim.

Tinha como principal objetivo lutar contra os donos de escravos para conseguir a liberdade.

A revolta foi denunciada o que antecipou a ação militar na casa de Manuel tendo diversos homens mortos e presos.

Após a revolta os escravos foram mais oprimidos pelos senhores

Sabinada (Bahia)
A rebelião foi iniciada após a renúncia do regente Feijó na Bahia.

Foi liderada pelo médico Francisco Sabino Alvares da Rocha Vieira.

Tinha como principal objetivo instituir uma republica na província enquanto o príncipe era menor.

• Apoio do Exército Baiano (tomaram o poder em Salvador)


• Apoio inicial dos fazendeiros que se afastaram do movimento após discursos de abolição.

Repressão: inúmeras casas foram incendiadas e milhares de pessoas morreram, isto é, a rebelião foi dominada.

Balaiada (Maranhão)
A economia do maranhão estava em crise. O principal produto (algodão) passou a ter concorrência com os EUA.
População prejudicada com a miséria. União da mesma na Balaiada com o objetivo de lutar contra miséria,
escravidão e maus tratos.

Insatisfação de profissionais urbanos formando o grupo bem-te-vis. Incitaram a revolta e aderiram ao grupo
sertanejos pobres e com isso teve o levante conquistando Caxias, Maranhão.

Repressão pelas tropas de Luis Alves Lima e Silva. O combate foi árduo e violento.

Revoltas na 1º República
Revoltadas de Canudos
Vida miserável vivida pelos nordestinos (revolta concentrada na Bahia).

• Declínio da produção açucareira;


• As constantes secas;
• Abuso de poder dos coronéis-fazendeiros;
• Sem benefícios com a república;
- Antônio Conselheiro (Antônio Vicente Mendes Maciel):

• Discursos/pregações político-religiosas

- Guerra de Canudos

• Tropas dos coronéis e do governo estadual, baiano derrotadas;


• Governo Federal mandou 7 mil homens para combater canudos;
• Derrota de canudos em 5/10/1897.

Guerra do Contestado
Movimento messiânico (comandado por um líder religioso).

Disputa ligado a terra na Fronteira entre Paraná e Santa Catarina.

Revolta da Vacina
Problemas de saneamento básico gerando doenças como febre amarela, bubônica e peste.

Reforma no RJ e atenção do Governo Federal no Estado.

Sanitarista Oswaldo Cruz diretor da Saúde convenceu o Gov. Federal a implementar a lei da vacinação.

-Revolta da população contra vacina (não tinha esclarecimentos do gov. sobre a vacina e eram contra a
obrigatoriedade).

Revolta da Chibata
Cerca de 2 mil marinheiros liderados João Candido, rebelaram-se contra os castigos da Marinha (no caso de falta o
marujo recebia 25 chibatadas).

Revoltosos tomaram diversos navios e apontaram canhões para o RJ exigindo a abolição do tipo de
punição(chibatada) e melhores salários.

Governo pressionado e com tensão atendeu todas as exigências.

Você também pode gostar