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PORTUGUESA NA
AMÉRICA
De acordo com o
Tratado de
Tordesilhas,
uma linha
imaginária a
370 léguas de
Cabo Verde.
As terras a
oeste desta
linha ficaram
para a
Espanha,
enquanto as
terras a leste
eram de
Portugal.
O Tratado de Tordesilhas
A PRÉ-COLONIZAÇÃO
Durante 30 anos Portugal
praticamente abandonou o
Brasil. Apenas foram enviadas
algumas expedições:
exploradoras;
expedições guarda-costas;
expedições para extrair o
pau-brasil.
1501 – Comandante Gaspar Lemos.
Deu nome a uma série de acidentes
geográficos. Ex: Baía de Todos os
Santos, Cabo de São Roque, Cabo de São
Tomé. Confirmou a presença de pau-brasil
no litoral.
1503 – a exploração do pau-brasil é
entregue a Fernão de Noronha.
Américo Vespúcio fundou uma feitoria em
Cabo Frio.
As expedições exploradoras
1516 e 1526 – ambas foram
comandadas por Cristóvão
Jacques.
Fracasso: extensão do litoral.
Portugal não conseguiu
assegurar a posse da terra,
constantemente atacada por
corsários (piratas).
As expedições guarda-costas
Os motivos que explicam o
desinteresse de Portugal pelas terras
recém encontradas são:
era uma aventura incerta, cara e sem
garantias de lucro;
havia poucas pessoas dispostas a vir
para cá;
comércio com o Oriente (as
especiarias) era mais lucrativo e
garantido;
a princípio não foram encontrados
metais preciosos.
EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL
O pau-brasil é uma árvore de madeira
nobre.
Seu nome científico é Caesalpinia
Echinata e é típica do território brasileiro
(Mata Atlântica).
Essa árvore possui um interior de forte
coloração vermelha, num tom que se
assemelha a brasas de fogo, daí o nome
dado em língua portuguesa.
A exploração era monopólio do rei. Só
poderia dedicar-se a ela quem tivesse
uma concessão da Coroa, que cobrava
por isso.
PAU-BRASIL
Sua madeira
produz uma tinta
rubra usada
para tingir
tecidos e
móveis e
chamava muita
atenção na
Europa, onde os
produtos feitos
com essa
madeira ou
coloridos por sua
tintura tinha um
alto valor.
A extração do
pau-brasil era
realizada pelos
índios, que
cortavam a
madeira em troca
de facas,
espelhos,
colares,
machados,
espelhos,
tecidos...
Astrocas entre
portugueses e
indígenas eram
chamadas de
escambo.
A extração do pau-brasil não gerou
colonização.
As únicas construções que havia
em todo território eram as
FEITORIAS, construções
fortificadas que serviam de
entreposto para guardar a
madeira estocada e para defesa
de possíveis ataques de
indígenas e de, principalmente
franceses e ingleses.
A COLONIZAÇÃO
As dificuldades com o comércio
no Oriente, e a presença cada
vez maior de estrangeiros na
costa brasileira (uti possidetis),
levaram a coroa portuguesa a
iniciar a colonização de terras
brasileiras.
1530, o rei D. João III organizou
uma expedição colonizadora e
deu o seu comando a Martim
Afonso de Sousa.
Obrigações de Martim Realizações de Martim
Afonso de Sousa Afonso de Sousa
OS JESUÍTAS
À medida que catequizavam os nativos,
os jesuítas procuravam adequá-los a
um padrão de vida nos moldes
europeus.
Eles ainda cumpriram importante papel
na defesa dos nativos contra a
escravização.
Ao longo da colonização, os conflitos
entre jesuítas e os colonos que
queriam escravizar os indígenas foram
comuns.
Governo-geral
de Mem de Sá
Foi o terceiro governador geral do Brasil
durante o período de 1558 e 1572.
A primeira coisa que fez foi contornar a
situação da invasão francesa.
Em 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio
de Sá, fundou a cidade de São Sebastião,
que passou a ser a base das operações da
luta contra os franceses.
Participou da Confederação dos Tamoios,
na Capitania de São Vicente, ao lado dos
jesuítas Manuel da Nóbrega e José
Anchieta vencendo os índios.
Estimulou o tráfico de negros africanos,
lutou contra a escravidão dos indígenas
Após a morte de Mem
de Sá, o Brasil foi
dividido em dois
governos:
o do Norte, com
sede em Salvador,
e o do Sul, com
sede no Rio de
Janeiro.
A divisão acabou sendo
abolida em 1578.
Em 1621, com o objetivo de melhor
a defesa e a administração do
território, o governo português dividiu o
território colonial em duas áreas
administrativas:
Estado do Maranhão, com a capital em
São Luís.
Estado do Brasil, com a capital em
Salvador.
AS CÂMARAS
MUNIPAIS
Os administradores das vilas, povoados e
cidades reuniam-se nas Câmaras Municipais,
que garantiam a participação política dos
senhores de terra.
As Câmaras Municipais eram compostas por
vereadores, chamados "homens bons“,
grandes proprietários de terra e de
escravos, e homens com a “pureza de
sangue” (não eram aceitos descendentes de
negros e nem de judeus).
A presidência da Câmara ficava a cargo de um
juiz.
As Câmaras Municipais representavam o
localismo político na luta contra o
centralismo administrativo português.