Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FÍSICA
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
IA FE
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS 53
ESTÁTICA
HIDROSTÁTICA
R 61
69
S
TE
SO
QUANTIDADE DE MOVIMENTO 85
MA
GRAVITAÇÃO 93
R
TEMPERATURA E CALOR 101
DILATAÇÃO DOS CORPOS 107
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO 115
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DOS GASES IDEAIS R 125
TERMODINÂMICA 131
MA
SO
R
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA 169
E
TODO MOVIMENTO É RELATIVO i) Aceleração escalar instantânea (a) é uma medida da taxa
de variação da velocidade escalar com o tempo feia em um
Tudo se move! Mesmo as coisas que parecem estar em repouso instante. Pode ser calculada por:
estão se movendo. Pode ser em relação ao Sol ou às estrelas. Você,
sentado, lendo esta apostila, está se movendo a cerca de 30 km/s ∆v
a = lim
junto com a Terra em órbita ao redor do Sol. Dessa forma, todas as ∆t → 0 ∆t
vezes que estudarmos o movimento de algo, precisamos descrever em
relação a quem esse movimento será efetuado. Em geral, usamos a A principal unidade de aceleração é [ a] = m
s2
Terra como nosso referencial padrão a não ser que seja dito diferente.
S
TE
SO
MA
R
também serão medidas todas as propriedades do movimento.
e) 43,2.
b) Tempo é uma medida de quando um evento aconteceu. Nos será
dada pela marcação de um cronômetro ou outro instrumento de Resolução: A
medida adequado.
O tempo total em horas será de ∆t = 1 h + 20 min = 1 + 13 = 4 3 h
c) Trajetória é uma linha imaginária representando o caminho que R ∆s 4
o corpo descreve. Usando a equação horária, temos: v= ⇒ ∆=s 54 ⋅ = 72 km
∆t 3
MA
f)
IA
Velocidade escalar média (vm) é a medida da rapidez com a
F
em que marcamos a posição do corpo ao longo do tempo, como
L DO PRO
qual um móvel percorre uma trajetória. Define-se como a razão
na figura a seguir:
entre o deslocamento escalar e o intervalo de tempo:
∆s
vm =
∆t
g) Velocidade escalar instatânea (v) é a medida da rapidez Foto estroboscópica do movimento de um carro
em cada instante. Essa é a velocidade marcada, por exemplo, nos
velocímetros dos carros. Pode ser calculada por:
∆s
v = lim
∆t → 0 ∆t
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS
As principais unidades de velocidade são: Dependendo da maneira como o corpo se desloca podemos
classificar o seu movimento da seguinte forma:
[v] = m sou km h .
• Progressivo: a posição do corpo aumenta com o tempo
Para realizar a conversão entre elas, basta usar a relação
×3,6
(v > 0).
m
km .
s ÷3,6 h • Retrógrado: a posição do corpo diminui com o tempo
(v < 0).
h) Aceleração escalar média é uma medida da rapidez com a
• Acelerado: o valor da velocidade aumenta com o tempo.
qual a velocidade de um móvel varia. Define-se como a razão entre
a variação da velocidade escalar média e o intervalo de tempo: • Retardado: o valor da velocidade diminui com o tempo.
∆v
am = m
∆t
PROMILITARES.COM.BR 3
Progressivo e
v>0 a>0 acelerado
Progressivo e
v>0 a<0 retardado
Retrógrado e
v<0 a>0 retardado
Retrógrado e
v<0 a<0 acelerado
S
TE
SO
Foto estroboscópica de um carro em MRU
MA
R
FUNÇÕES HORÁRIAS DO MRU I. Movimento progressivo: v > 0
Chama-se função horária toda expressão que permite obter o
valor da posição, velocidade ou aceleração do corpo num instante
qualquer do movimento.
VELOCIDADE
R
MA
R
E
POSIÇÃO
IA F
II. Movimento retrógrado: v < 0
L DO PRO
Pela definição de velocidade média, temos:
s ( t ) − s0
v=
t − t0
(
⇒ s − s0= v t − t0 )
s ( t ) = s0 + v ⋅ t
Em que:
S0 é o espaço inicial, ou seja, a posição do corpo em t0;
t0 é o instante inicial. Considerado aqui nulo, ou seja, t0 = 0;
A área de um gráfico determinado pela velocidade e o tempo
v é a velocidade escalar.
fornece o deslocamento do corpo
GRÁFICOS DO MRU
Graficamente podemos representar as funções horárias do
movimento de uma partícula em que o eixo x representa o tempo e o
eixo y representa a função a ser descrita.
VELOCIDADE
A função da velocidade é constante v(t) = v, portanto sua função
éuma reta horizontal.
.
4 PROMILITARES.COM.BR
D O a)P Como
R
o gráfico da posição por tempo é uma reta, então o
A L O é uniforme.
movimento
I b) x = 0 FE 0
R c) A velocidade da partícula: =
∆s 400
v = = 80 km/h
∆t 5
S
TE
SO
e) Usando a equação horária, temos:
MA
x = x 0 + v ⋅ t ⇒ x = 80 ⋅ t ⇒ x ( 2) = 80 ⋅ 2= 160 km
R
Exercício Resolvido
Podemos determinar a velocidade de um móvel a partir do gráfico
da posição pelo tempo. A tangente do ângulo formado pela posição 03. O gráfico a seguir representa o movimento de uma partícula.
e o eixo dos tempos (coeficiente angular da reta) será a velocidade.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
O
L D O b) PQualRa posição inicial da partícula?
a) Que tipo de movimento está representado?
Resolução:
∆s AB a) Como o gráfico da posição por tempo é uma reta, então o
==
v = ⇒ v tg ( α )
∆t AC movimento é uniforme.
b) x0 = 100 m
Observação ∆s 0 − 100
c) v= = = −10 m/s
∆t 10 − 0
O ponto em que a reta corta o eixo vertical (S) corresponde à
posição inicial (S0). d) Retrógrado, pois a reta é decrescente.
MOVIMENTO RELATIVO
Quando dois corpos, por exemplo A e B, movem-se ao longo de uma
mesma direção com velocidades constante vA e vB medidas em relação à
Terra é conveniente determinarmos como que o corpo A vê o movimento
do corpo B ou vice-versa. Existem dois casos a serem analisados:
PROMILITARES.COM.BR 5
MESMO SENTIDO
Quando os corpos se movem no mesmo sentido, a velocidade relativa entre eles será dada por:
v=
rel v A − vB
Imagine que você está num veículo numa estrada e olha para outro veículo mais lento ao seu lado. Você observa que lentamente vai o
ultrapassando. Essa lentidão na ultrapassagem é a velocidade subtraída dos veículos.
SENTIDOS CONTRÁRIOS
Agora se os corpos se movem em sentidos contrários, a velocidade relativa entre eles será dada por:
vrel = vA + vB
Imagine que você está num veículo numa estrada e olha para outro veículo na pista contrária. Você observa que raidamente ele passa por você.
Essa rapidez na passagem é a velocidade somada dos veículos.
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
A função horária do MRUV é uma expressão que fornece, para cada
instante de tempo, a posição, velocidade ou aceleração da partícula. 04. (IFPE) Um trem bala, viajando a 396 km/h tem a sua frente
emparelhada com o início de um túnel de 80 m de comprimento
(ver figura). Nesse exato momento, o trem desacelera a uma taxa
ACELERAÇÃO de 5 m/s². Sabendo-se que o trem mantém essa desaceleração
A aceleração escalar média é igual à instantânea em por todo o tempo em que atravessa completamente o túnel e
qualquer instante do movimento, assim: que o mesmo possui 130 m de comprimento, é correto dizer que
R
o trem irá gastar, para ultrapassá-lo totalmente, um tempo, em
MA
a(t) = a
segundos, igual a:
SO
VELOCIDADE
A velocidade pode ser determinada pela equação da
T
acelaração média
R
E
v (t) − v0
⇒ v − v 0 = a ( t − t0 ) IA F
L D O a) P3,6 R O
a=
t − t0
v (t) = v0 + a ⋅ t
b) 2,0
Em que: c) 6,0
v0 é a velocidade inicial, ou seja, a velocidade do corpo em t0; d) 1,8
t0 é o instante inicial. Considerado aqui nulo, ou seja, t0 = 0; e) 2,4
a é a aceleração escalar.
Resolução:
POSIÇÃO Dados:
A equação da posição será demonstrada usando a propriedade ∆S =130 + 80 =210 m; v 0 =396 km/h =110 m/s; a =−5 m/s2.
da área do gráfico v x t ser numericamente igual ao deslocamento do
corpo. Por enquanto, vamos apenas nos familiarizar com ela: Aplicando a equação horária do espaço para movimento
uniformemente variado:
a⋅ t 2
s = s0 + v 0 ⋅ t + a 2 5
2 ∆S = v 0 t +
t = 210 = 110t − t 2 ⇒ t2 − 44 t + 84 = 0 ⇒
2 2
Em que: t = 2 s.
44 ± 1936 − 336
S0 é a posição inicial, ou seja, a posição do corpo em t0; =t = ⇒t = ⇒ t 2 s.
2
v0 é a velocidade inicial; t = 42 s. (não convém)
t0 é o instante inicial. Considerado aqui nulo, ou seja, t0 = 0;
a é a aceleração escalar.
6 PROMILITARES.COM.BR
EQUAÇÃO DE TORRICELLI
Já que possuímos uma relação da posição com o tempo e
da velocidade com o tempo, podemos encontrar uma equação
que independa do tempo, denominada equação deTorricelli. Para
demonstrarmos essa relação, basta isolarmos o tempo na equação
horária da velocidade e substituirmos na da posição:
v − v0
v = v0 + a ⋅ t ⇒ t =
a
2
a ⋅ t2 v − v0 a v − v0
s = s0 + v 0 ⋅ t + ⇒ s = s0 + v 0 ⋅ + ⋅ ⇒
2 2 a 2 a
v − v0 a v − v0
a 2 a ⇒2 ⋅ ( s − s0 ) ⋅ a = 2 ⋅ v ⋅ v 0 − v 0 ⋅ v 0 + v − 2 ⋅ v 0 ⋅ v + v 0 ⇒ v − =
v 02 2 ⋅ a ⋅ ( s − s0 )
s0 + v 0 ⋅ + ⋅ ⇒ 2 2 2
a<0
− v 0 ⋅ v 0 + v − 2 ⋅ v 0 ⋅ v + v 0 ⇒ v −=
2 2 2
v 2 ⋅ a ⋅ ( s − s0 )
2
0
A área de um gráfico determinado pela aceleração e o tempo
fornece a variação da velocidade de um corpo.
v =v + 2 ⋅ a ⋅ ∆s
2 2
0
Exercício Resolvido
S
TE
SO
d) 0,5 v(t) = v0 + a ⋅ t, portanto o seu gráfico será uma reta inclinada.
MA
R
Resolução:
Para não haver choque, o carro deve parar após percorrer, no
máximo, 50 m. Assim, usando a equação de Torricelli, temos:
v 2 = v 20 + 2 ⋅ a ⋅ ∆s ⇒ 02 = 202 − 2 ⋅ a ⋅ 50
a = 4,0 m/s2
R
MA
SO
GRÁFICOS DO MRUV
Graficamente também podemos representar as funções horárias
T
IA F a>0
ACELERAÇÃO
L DO PRO
Como a aceleração é constante, o gráfico será uma reta horizontal.
a<0
a>0
Observação
O ponto em que a reta corta o eixo vertical (v) corresponde à
velocidade inicial (v0) da partícula.
PROMILITARES.COM.BR 7
POSIÇÃO Observação
Como já vimos anteriormente, a área de um gráfico determinado
O ponto em que a reta corta o eixo vertical (S) corresponde à
pela velocidade e o tempo fornece o deslocamento obtido pelo corpo
posição inicial (S0)
( v 0 ) + ( v1) ⋅ t
=∆s
2
L D O P• RPonto
O
Lembrando que v1 = v0 + a.t e ∆S = S – S0 I A P: a reta tangente é decrescente, portanto,
FE
vP= tan ( αP ) < 0 .
( v 0 ) + ( v 0=
+ a ⋅ t) 2v 0 ⋅ t + a ⋅ t2
R a ⋅ t2
• Ponto R: a reta
vR= tan ( αR ) > 0 .
tangente é crescente, portanto,
=∆s ×t = ⇒ s − s0 v 0 ⋅ t +
S
TE
2 2 2
• Ponto Q: a reta tangente é horizontal, portanto,
SO
v Q= tan ( α Q )= 0 .
MA
a ⋅ t2
s = s0 + v 0 ⋅ t +
2
R
Observação
A posição é representada por uma equação do segundo grau
a ⋅ t 2 , portanto seu gráfico será uma parábola. No vértice da parábola, a velocidade do móvel é sempre nula. Esse
s ( t ) = s0 + v 0 ⋅ t + é o ponto onde o corpo inverte o sentido do movimento.
2
R
MA
Exercício Resolvido
SO
R deslocamento em 5 s?
E
IA F
L DO PRO
a>0
Resolução:
A aceleração pode ser calculada como
∆v 90 − 30
a= = ⇒ a= 12 m/s2
∆t 5−0
Já o deslocamento, pode ser encontrado pela área equação horária:
a ⋅ t2 12 ⋅ 52
∆s = v 0 ⋅ t + = 30 ⋅ 5 + ⇒ ∆s = 300 m
2 2
a<0
8 PROMILITARES.COM.BR
Observação
A aceleração gravitacional depende da posição em que nos
encontramos no planeta.
• No Rio de Janeiro g = 9,787 m/s²
• Em Belo Horizonte/MG g = 9,783 m/s²
• Em geral usamos g = 9,8 m/s²
• Ou de maneira muito aproximada g = 10 m/s²
Você pode conferir tal experimento na ausência completa de ar no
a) S = -10 + 2 t - 5 t2
seguinte vídeo disponível no Youtube “Brian Cox visits the world’s
b) S = - 5 + 3,5 t - 0,5 t2 biggest vacuum | Human Universe – BBC”
c) S = -10 + 7 t - t2 Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=E43-CfukEgs>
d) S = - 5 + t - 3 t2
e) S = 5 - 2,5 t2
Resolução:
L D O QUEDA
PUmRcorpo
O
LIVRE
ao ser abandonado do repouso de uma certa altura
S = –10. I A
A posição inicial é o ponto onde a curva corta o eixo vertical. do solo cai sobFação exclusiva da gravidade. Podemos encontrar o
tempo que ele levaE
Usando a equação horária do movimento nosRinstantes 2 e 5 s,
0 para chegar ao solo e sua velocidade final usando
as equações do MRUV.
onde a posição vale zero, teremos:
S
TE
SO
a ⋅ t2
s = s0 + v 0 ⋅ t +
MA
2
a ⋅ 22
0 =−10 + v 0 ⋅ 2 + ⇒ a + v 0 =5
R
2
a ⋅ 52
0 =−10 + v 0 ⋅ 5 + ⇒ 5a + 2v 0 =4
2
Resolvendo o sistema, encontramos a velocidade inicial e a aceleração:
a = –2 m/s² e v0 = 7 m/s R
Finalmente, a equação horária será: S = –10 + 7 ⋅ t – t²
MA
SO
Queda livre
R
Quando um corpo é abandonado ou lançado para cima ou PARA BAIXO
E
IA
para baixo, ele fica sujeito à ação do campo gravitacional terrestre
F
Lembrando da equação horária completa do MRUV, temos:
L DO PRO
e executará um movimento de acordo com essa interação. Um dos
primeiros cientistas a matematizar esse movimento foi Galileu Galilei. a ⋅ t2
s = s0 + v 0 ⋅ t +
2
Observação
O corpo parte do repouso v0 = 0, sob ação da gravidade g e de
Galileu estava interessado na queda dos corpos, mas na falta de altura H. Sua altura ao longo do tempo será:
instrumentos precisos para aferir o tempo de queda, usou planos
g ⋅ t2
inclinados para tornar os movimentos mais lentos e investigá-los h ( t )= H −
de maneira mais detalhada. Sua descoberta pode ser resumida 2
como todos os corpos, independente da sua massa ou formato, Usando a gravidade como g = 10 m/s², teremos:
caem com a mesma aceleração constante causada pela gravidade.
h ( t )= H − 5t 2
PROMILITARES.COM.BR 9
I A FE
R TEMPO DE QUEDA (tq)
A tempo de queda ocorrerá quando o corpo tocar o solo, ou seja,
S
TE
SO
resolvermos e, nesse caso, apenas a solução positiva será considerada.
MA
Exercício Resolvido
g ⋅ t2
h ( t ) = H − v0 ⋅ t − = 0
R
08. (UFPE) Uma partícula é liberada em queda livre a partir do 2
repouso. Calcule o módulo da velocidade média da partícula, em
m/s, após ela ter caído por 320 m.
VELOCIDADE
Resolução: Podemos encontrar a velocidade vertical ao tocar o solo usando
Torricelli.
Dados: h = 320 m; g = 10 m/s². R
v 2 = v 02 + 2 ⋅ a ⋅ ∆s ⇒ v 2 = v 02 + 2 ⋅ g ⋅ H
MA
=
v v 02 + 2 ⋅ g ⋅ H
1 2 2h 2 ( 320 )
h= gt ⇒ t= = = 64 ⇒ t= 8 s.
2 g 10 Também podemos calcular a velocidade vertical usando a equação
T
da velocidade.
S
A velocidade média é:
R v = v0 + a ⋅ t ⇒ v = v0 + g ⋅ t
E
∆S h 320
E
vm = = =
∆t t
⇒ vm =40 m / s.
IA F
L DO PRO
8
Exercício Resolvido
10 PROMILITARES.COM.BR
ALTURA MÁXIMA
Resolução:
Durante a subida, a velocidade do corpo vai reduzindo até se
a) O tempo corresponde a ∆t = ∆v / g =
(15
− 10 )
=
5
= 0,5 s. anular, fazendo-o atingir uma altura máxima, que pode ser calculada
10 10
usando a equação de Torricelli.
b) Como v(final)2 = v2 + 2gh, temos 20 h = 152 - 102 = 225 -100 = 125
125 v=
2
v 02 + 2 ⋅ a ⋅ ∆s ⇒ 0=
2
v 02 − 2 ⋅ g ⋅ Hmáx
→h= = 6,25 m.
20 v 02
Hmáx =
2g
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Gráfico da velocidade em um lançamento para cima
TEMPO DE MOVIMENTO
TEMPO DE SUBIDA
R
MA
Vamos considerar o caso em que o corpo é arremessado do solo pode ser determinado pela equação da velocidade
h0 = 0 e retorna para esse mesmo ponto. v0
v = v 0 − g ⋅ t = 0 ⇒ t subida =
T
g
S
h ( t ) = v 0 ⋅ t + 5t 2
TEMPO DE DESCIDA
O tempo de descida será a diferença entre o tempo total e o
tempo de subida
v0 2v v
t subida + t descida =t total ⇒ + t descida = 0 ⇒ t descida = 0
g g g
Observação
O tempo de subida só será igual ao tempo de descida quando as
alturas inicial e final forem as mesmas.
PROMILITARES.COM.BR 11
Exercício Resolvido 02. (EEAR 2020) Um jogador de basquete lança manualmente de uma
altura “h” uma bola com uma velocidade de módulo igual a v0 e com
10. (UFSCAR) Em julho de 2009 comemoramos os 40 anos um ângulo em relação a horizontal igual a θ, conforme o desenho.
da primeira viagem tripulada à Lua. Suponha que você é um No mesmo instante, o jogador sai do repouso e inicia um movimento
astronauta e que, chegando à superfície lunar, resolva fazer horizontal, retilíneo uniformemente variado até a posição final xF,
algumas brincadeiras para testar seus conhecimentos de Física. conforme o desenho.
D O P2vRcosOθ
xF xF
A L 2v 20 cos2 θ
Você lança uma pequena bolinha, verticalmente para cima, com
FE
0
b) d)
I
velocidade inicial v0 igual a 8 m/s. Calcule a altura máxima h x F xF
R
atingida pela bolinha, medida a partir da altura do lançamento,
e o intervalo de tempo ∆t que ela demora para subir e descer, 03. (EEAR 2020) Um professor cronometra o tempo “tS” que um
S
TE
retornando à altura inicial. objeto (considerado um ponto material) lançado a partir do solo,
SO
Dados: aceleração da gravidade na Lua 1,6 m/s². verticalmente para cima e com uma velocidade inicial, leva para
MA
R
de descida ∆xD ocorrido em um intervalo de tempo igual a 1/4 de
Dados: g = 1,6 m/s²; v0 = 8 m/s.
∆x S
Aplicando a equação de Torricelli: v² = v0² + 2a∆S “tS” cronometrado inicialmente. A razão é igual a _________ .
∆xD
No ponto mais alto: v = 0 e ∆S = h. Então: Considere o módulo da aceleração da gravidade constante e que,
v 20 82 64 durante todo o movimento do objeto, não há nenhum tipo de atrito.
02 = v 02 − 2 g h ⇒ h = = = = 20 m ⇒ h = 2,0 × 101 m.
2 g 2 (1,6) 3,2 a) 2 R
MA
b) 4
Para calcular o tempo total (∆t), calculemos primeiramente o
SO
v0 8
0 = v 0 − g ts ⇒ ts = = ⇒ t s = 5 s.
R
04. (EEAR 2019) Um atleta pratica salto ornamental, fazendo uso de
E
g 1,6
E
IA F
uma plataforma situada a 5 m do nível da água da piscina. Se o atleta
O
Como o tempo subida é igual ao de descida, vem: saltar desta plataforma, a partir do repouso, com que velocidade se
da gravidade g = 10 m/s².
a) 10 m/s c) 30 m/s
b) 20 m/s d) 50 m/s
EXERCÍCIOS DE
12 PROMILITARES.COM.BR
a)
L DO PRO
I A FE
b) R
S
TE
SO
constante de módulo igual a 2 m/s². A posição inicial desse móvel,
MA
em m, era
a) 0 c) 15
R
b) 2 d) -8
c)
10. (EEAR 2018) Em um porta-aviões as aeronaves pousam em uma
pista útil de 100 m. Se a velocidade com que o avião toca a pista de tal
embarcação é de aproximadamente 252 Km/h, determine o módulo
R
da sua desaceleração média, em m/s²:
MA
a) 0,7 c) 70,0
SO
d)
b) 24,5 d) 300,0
Observações:
1. desconsiderar qualquer atrito;
2. considerar o sistema de referência (x) com a posição zero (0) no
ponto mais baixo do plano inclinado; O avião identificado na figura voa horizontalmente da esquerda para
a direita. Um indivíduo no solo observa um ponto vermelho na ponta
3. admitir a orientação do eixo “x” positiva ao subir a rampa; e da hélice. Qual figura melhor representa a trajetória de tal ponto em
4. g é o módulo da aceleração da gravidade. relação ao observador externo?
PROMILITARES.COM.BR 13
a)
b)
D O a) P34,6R O
evento exatamente às 16h30min e que a distância entre a referida base instantânea, como se a velocidade da luz fosse infinita.
A L
aérea e a EEAR é de 155 km, qual a velocidade média, em km/h, que a c) 3460
aeronave deve desenvolver para chegar no horário previsto?
I
b) 123
FE d) 6920
S
TE
SO
g = 10 m/s² e desconsiderando o atrito com o ar, a velocidade de
MA
R
b) 14 d) 26
em função do tempo.
v a
a) 1.550 b) 930 c) 360 d) 180
T
a) t
R
E
L D O vP R O
teto solar aproximando-se. Sua intenção é abandonar uma bolinha de
borracha para que ela caia dentro do carro, pelo teto solar. Se o carro
a
b)
viaja na referida estrada com velocidade constante de 72 km/h, a que t t
distância, em metros, do ponto diretamente abaixo da passarela sobre
a estrada deve estar o carro no momento em que o garoto abandonar
a bola. Despreze a resistência do ar e adote g = 10 m/s².
v a
c) t
t
v a
d)
t
t
a) 10 b) 20 c) 30 d) 40
08. (EEAR 2016) Um ônibus de 8 m de comprimento, deslocando-se
04. (EEAR 2017) Um nadador A atravessa diagonalmente uma piscina com uma velocidade constante de 36 km/h atravessa uma ponte de
percorrendo um total de 45 m. Um corredor B sai ao mesmo tempo 12 m de comprimento. Qual o tempo gasto pelo ônibus, em segundos,
e do mesmo ponto do nadador, percorrendo a borda da piscina que para atravessar totalmente a ponte?
tem 27 m de largura, chegando os dois no mesmo ponto ao mesmo a) 1 c) 3
tempo, como mostra a figura: b) 2 d) 4
14 PROMILITARES.COM.BR
09. (EEAR 2015) Os participantes de corrida de rua costumam 03. (EAM 2019) Um rapaz se desloca sempre em linha reta e no
estabelecer sua performance pela razão entre o tempo e o mesmo sentido por um percurso total de 20 km: a primeira metade
deslocamento percorrido em um trecho da prova. A tabela a seguir com uma velocidade constante de 3,0 km/h e a segunda metade com
relaciona as informações de um desses corredores em função do uma velocidade constante de 5,0 km/h. Considerando desprezível o
tempo. A aceleração média, conforme a definição física de aceleração, intervalo de tempo necessário para a mudança na velocidade, assinale
desse corredor entre os instantes 12 e 18 minutos, em km/min², foi de a opção que apresenta a velocidade média, em km/h, que mais se
aproxima a do rapaz considerando o percurso total.
PERFORMANCE (min/km) 4 5 6 5 4 a) 2,0 b) 2,5 c) 3,8 d) 4,0 e) 4,2
TEMPO (min) 6 12 18 24 30
04. (EAM 2018)
a) -1/180 b) -1/6 c) 1/180 d) 1/6
base naval de
submarinos
10. (EEAR 2015) Um veículo movimenta-se sobre uma pista retilínea
com aceleração constante. Durante parte do percurso foi elaborada plataforma de navio
petróleo inimigo
uma tabela contendo os valores de posição (S), velocidade (v) e tempo submarino de submarino
convencional
(t). A elaboração da tabela teve início no exato momento em que o propulssão
nuclear
veículo passa pela posição 400 m da pista, com velocidade de 40 m/s 75 km
e o cronômetro é disparado. A seguir é apresentada esta tabela, com
3 incógnitas A, B e C 100 km
2 I A
quatro submarinos convencionais e um submarino de
A 30 F O moderno submarino convencional pode manter,
quando submerso,Euma velocidade média de 25 km/h, enquanto
propulsão nuclear.
B 0 C
R o nuclear 50 km/h. Considere o cenário em que um navio inimigo
S
TE
SO
A partir dos valores presentes na tabela é correto afirmar que as 100 km da Base Naval de Submarinos. A MB resolve, então, enviar
um submarino a fim de dissuadir o inimigo. O nuclear encontra-se
MA
R
b) 470, 560, 8 d) 500, 620, 7 Desconsiderando qualquer tipo de correnteza e considerando que
tanto um como o outro possam se deslocar em linha reta submersos
até a plataforma e que o critério de escolha do submarino por parte da
MB se baseie apenas no menor intervalo de tempo de deslocamento
EXERCÍCIOS DE
para chegar ao destino, marque a opção que apresenta o submarino
R
normal do avião para 500 km/h e o tempo de voo desconsiderando e) O convencional, 1 h antes do que o nuclear.
E
PROMILITARES.COM.BR 15
06. (EAM 2016) Para cumprir uma missão de resgate em alto mar,
um navio precisou navegar, com velocidade constante de 25 nós, por ANOTAÇÕES
1800 km até o local onde estavam as vítimas. Sendo assim, é correto
afirmar que o navio chegou ao local do resgate em
Dado: 1 nó = 1,8 km/h
a) 24 h c) 36 h e) 48 h
b) 30 h d) 40 h
S
TE
SO
ouvido por uma pessoa que se encontra em terra 2 s após o disparo.
MA
R
a) 170 m d) 1120 m
b) 340 m e) 1460 m
c) 680 m
R
b) 3,5m d) 4,5m
E
IA F
RESOLUÇÃO EM VÍDEO L DO PRO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. A 10. B
02. D 05. A 08. B
03. D 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 04. B 07. B 10. B
02. A 05. C 08. B
03. D 06. B 09. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. A 07. B 10. A
02. D 05. E 08. A
03. C 06. D 09. C
16 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO v y v 0 s en ( θ ) − gt
=
I A FE
R Observação
• O módulo da velocidade vertical vy diminui durante a subida e
S
TE
SO
• Na altura máxima (Hmáx), o módulo da velocidade vertical é
MA
R
A bola executará dois movimentos perpendiculares entre si. Na
horizontal não há perturbações ao movimento, portanto será um TEMPO DE SUBIDA
MRU. Já na vertical, há atuação da gravidade e o corpo executará um Ao subir, o corpo atinge uma altura máxima (Hmáx), para de subir e
movimento vertical uniformemente acelerado. A combinação desses começa a descer. Chamaremos de ts o tempo necessário para a subida.
movimentos gera um movimento parabólico. Nesse instante, a velocidade vertical se anula. Assim:
v y= v 0y − gt s ⇒ 0= v 0 s en ( θ ) − gt s
R
MA
R TEMPO TOTAL
E
TEMPO DE DESCIDA
Seja td o tempo que, a partir da altura máxima, o corpo leva para
retornar ao solo. Podemos usar que o tempo de subida somado ao
tempo de descida será o tempo total do movimento.
2 ⋅ v 0 s en ( θ ) v 0 s en ( θ )
ts + td = t T ⇒ td = −
g g
v 0 s en ( θ )
td =
g
PROMILITARES.COM.BR 17
v s en ( θ ) g v 0 s en ( θ )
2
g ⋅ t2
=h v 0 s en ( θ ) ⋅ t − ⇒ H=
máx v 0 sin ( θ ) ⋅ 0 − =
2 g 2 g
v 02 s en2 ( θ ) v 02 s en2 ( θ )
= −
g 2g
v 02 s en2 ( θ )
Hmáx =
2g
( v 0 s en ( θ ) )
2
v y 2= v 0y 2 − 2gh ⇒ 0= − 2gHmáx
Exercício Resolvido
v s en ( θ )
2 2
Hmáx = 0 01. Um corpo é lançado obliquamente com velocidade de módulo
2g
60 m/s, sob um ângulo de lançamento θ = 60° (sen θ = 0,87 e
S
TE
SO
usando a equação horária da posição para o MRU:
MA
s = s0 + vt ⇒ d = v 0 cos ( θ ) .t
R
ALCANCE HORIZONTAL
O alcance é a distância horizontal total percorrida pelo corpo
quando ele retorna ao solo.
2 ⋅ v 0 s en ( θ ) v 02 ⋅ 2 ⋅ s en ( θ ) ⋅ cos ( θ )
R
=d v 0 cos ( θ ) ⋅ t T ⇒
= D v 0 cos ( θ ) ⋅ =
MA
v 0 ⋅ s en ( 2θ )
2 a) a velocidade do corpo ao passar pelo vértice do arco de
D= parábola;
g
b) o tempo de subida;
T
R c) a altura máxima h;
E
Observação
E
IA F
d) o alcance horizontal d.
Para uma mesma velocidade inicial, o máximo alcance horizontal é
L D O Resolução: O
obtio para um ângulo θ = 45°.
PR
a) No vértice da parábola, há apenas a velocidade horizontal, já
EQUAÇÃO DA TRAJETÓRIA que a velocidade vertical é nula nesse ponto
Vamos demonstrar que a trajetória descrita pela bola lançada v x = v 0 ⋅ cos ( θ) = 60 ⋅ 0,5 ⇒ v x = 30,0 m/s
obliquamente é uma parábola. Lembrando das equações horárias nas
direções horizontal e vertical: v 0 ⋅ sen ( θ) 60 ⋅ 0,87
=
b) t s = =
⇒ t s 5,22 s
g 10
x
=x v 0 cos ( θ ) ⋅ t =
⇒t (I)
v 0 cos ( θ ) v 02 ⋅ sen2 ( θ) 502 ⋅ 0,872
=
c) H = ⇒ H ≅ 94,6 m
g ⋅ t2 2g 2 ⋅ 10
=y v 0 s en ( θ ) ⋅ t − (II)
2
v 02 ⋅ sen ( 2θ) v 02 ⋅ 2 ⋅ sen ( θ) ⋅ cos ( θ)
=d) D = =
Substituindo a equação (I) em (II), temos: g g
2 502 ⋅ 2 ⋅ 0,5 ⋅ 0,87
x g x = = ⇒ D 217,5 m
y=v 0 s en ( θ ) − 10
v 0 cos ( θ ) 2 v 0 cos ( θ )
g
y tan ( θ ) ⋅ x −
= ⋅ x2
2v 02 cos2 ( θ )
18 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTOS CIRCULARES
Movimentos circulares são aqueles em que a trajetória do
corpo descreve uma circunferência. É um estudo cinemático muito
importante, pois nos ajudará a descrever a trajetória dos satélites
Nesse caso, teremos um lançamento horizontal, um caso particular e dos planetas (com boa aproximação), cargas em aceleradores de
do lançamento oblíquo com ângulo de lançamento θ = 0. Todas as partículas, engrenagens de motores, etc.
equações encontradas anteriormente continuam válidas. No entanto, precisaremos antes definir as grandezas físicas
• Componentes da velocidade inicial angulares que serão objetos dos nossos estudos.
0 cos ( 0 )
D O Observação
PRO
=v 0x v= v0
= 0 s en ( 0 )
v 0y v= 0 L
IA F Eangulares
Principais medidas
• Velocidade vertical
v = v 0 + at ⇒ v y = gt R • Grau (º): corresponde a 1360 do ângulo de uma volta completa
da circunferência. Ou seia, 360º é uma volta completa na
S
TE
circunferência.
• Tempo de descida
SO
• Radiano (rad): é a medida do ângulo central que determina
Dessa vez, não faz sentido em falar em tempo de subida,
MA
R
circunferência e o seu raio. Uma volta completa na
gt 2 2h circunferência corresponde a 2πrad.
h= ⇒ t=
2 g
• Espaço angular ou Fase (θ) é o ângulo marcado no sentido do
• Alcance horizontal movimento ao longo da circunferência
2h
=d v 0 cos ( θ ) ⋅ t =
⇒ D v0 • Deslocamento angular (∆θ) mede a variação do espaço
R
g
MA
R
de até 18 m/s e pode caçar desde roedores e coelhos até animais é o espaço linear dividido pelo raio da circunferênca.
E
IA
maiores como alces e veados. Considere um desses animais que
F ∆s
L DO PRO
deseja saltar sobre sua presa, neste caso um pequeno coelho, ∆θ =
R
conforme a figura.
PROMILITARES.COM.BR 19
• Velocidade angular ou frequência angular (ω) é a razão entre FUNÇÕES HORÁRIAS DO MCU
o deslocamento angular e o intervalo de tempo necessário
para esse percurso. Sua unidade no SI vale [ ω] =rad s ACELERAÇÃO
∆θ Observe que a trajetória do corpo é curva, portanto ele está
ω=
∆t sujeito a uma aceleração centrípeta (acp), responsável pela mudança
apena da direção do movimento. Assim, o módulos das velocidades
• Velocidade linear (v) é a razão entre o espaço percorrido e o linear e angular permanecem constantes. Ela pode ser calculada pela
intervalo de tempo, ou seja, a mesma definição do movimento expressão:
retilíneo. A velocidade linear é sempre tangente à trajetória e v²
perpendicular ao raio naquele ponto e possui módulo dado por: acp =ω²R =
R
∆s
v=
∆t
VELOCIDADE ANGULAR
Usando a definição da velocidade angular para o intervalo de
Observação tempo de uma volta, em que ∆θ = 2π e ∆t = T, temos:
Relação entre velocidade linear e angular: ∆θ 2π
ω= = = 2πf
∆s = R ⋅ ∆θ ⇒ v = ω ⋅ R ∆t T
• Período (T) é o tempo que o corpo leva para executar uma POSIÇÃO ANGULAR
volta completa ao redor da circunferência. Sua unidade SI é Usando mais uma vez a definição de velocidade angular, temos
[T] = s.
Frequência (ƒ) é o número de voltas (N) efetuado L
D O P R O ω = ∆θ = θ − θ 0
⇒ θ = θ0 + ωt
•
em um deternimado intervalo de tempo. Sua
I Aunidade SI é
pelo corpo
F E ∆t t − t 0
[=
f ] 1= −1
s s= rps
= Hz (Hertz) R
Exercício Resolvido
S
TE
N
f=
∆t
SO
04. (UNESP) As pás de um gerador eólico de pequeno porte
MA
R
rendimento de 60%, o que resulta na obtenção de 1.500 W de
1 potência elétrica.
Relação entre período e frequência. Observe que f =
T
Exercício Resolvido
R
MA
SO
R
observou-se que a pedra foi de um extremo ao outro, retornando
E
IA
ao ponto de partida, 20 vezes. Calcule a frequência de oscilação
F
L DO PRO
desse pêndulo.
Resolução:
O período é dado por:
∆t 10
=
T = = 0,5s Considerando π = 3, calcule o módulo da velocidade angular, em
n 20 rad/s, e da velocidade escalar, em m/s, de um ponto P situado
1 1 na extremidade de uma das pás, a 1,2 m do centro de rotação.
f= = ⇒ f = 2Hz
T 0,5 Determine a quantidade de energia cinética, em joules, transferida
do vento para as pás do gerador em um minuto. Apresente os
cálculos.
20 PROMILITARES.COM.BR
POSIÇÃO ANGULAR
Velocidade (escalar) linear: v =ωR =30 × 1,2 ⇒ v =36m s. Analogamente ao MRUV, a posição angular será dada pela
seguinte expressão:
Energia cinética transmitida: αt 2
θ = θ0 + ωo t +
Ecin= PT ∆t 2
PU 1.500
P PU Ecin = ∆t = × 60 ⇒ Ecin = 1,5 × 105 J.
=η U ⇒ =
PT
PT
η
η 0,6 Exercício Resolvido
05. (UNESP) Um “motorzinho” de dentista gira com frequência
de 2000 Hz até a broca de raio 2,0 mm encostar no dente do
paciente, quando, após 1,5 s, passa a ter frequência de 500 Hz.
Determine o módulo da aceleração escalar média neste intervalo
de tempo.
MOVIMENTO CIRCULAR
UNIFORMEMENTE VARIADO (MCUV) Resolução:
Nesse movimento, o corpo terá a sua velocidade angular ω = ωo + α.t ⇒ 2πf = 2πfo + α.t
variando uniformemente com o tempo. Assim, deve haver uma 2π ⋅ 500 = 2π ⋅ 2000 + α ⋅ 1,5
aceleração capaz de alterar o módulo da velocidade, chamada
aceleração tangencial. α = − 2000 rad/s²
π
2000
FUNÇÕES HORÁRIAS DO MCUV
D O Como
P R
a = α ⋅R = − T
π
⋅ 20 ⋅ 10−3 = 4 π m/s²
A L O
ACELERAÇÃO CENTRÍPETA (a ) cp
I FE
o tempo:
R
Ainda há aceleração centrípeta, porém seu módulo é variável com
TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO
S
TE
SO
seu movimento para outros aparelhos. Existem duas maneiras de
R
MA
R
ACELERAÇÃO TANGENCIAL (at) TRANSMISSÃO DA FREQUÊNCIA
A aceleração tangencial é paralela à velocidade linear e reponsável Esse acoplamento é feito através de um eixo que liga as polias
por variar o seu módulo: pelos seus centros, como a fgura abaixo. Quando o eixo gira, ambas
∆v as polias giram com a mesma frequência, assim:
at =
∆t R
MA
SO
=a acp2 + at 2
IA F
ACELERAÇÃO ANGULAR (α)
L DO PRO
Da mesma forma que a velocidade liner varia, a velocidade angular
também muda com uma aceleração angular constante dada por:
∆ω
α=
∆t
Observação
Relação entre aceleração tangencial e angular:
÷∆t
• As velocidades angulares, frequências e períodos serão os
v= ωR ⇒ ∆v= ∆ωR → at= αR mesmos
ω1 =ω2 , f1 = f2 e T1 = T2
• No entanto, a polia maior terá maior velocidade linear, pois
VELOCIDADE ANGULAR v = ωR. Podemos relacionar as velocidades das duas polias
através da equação:
Pela definição de aceleração angular, temos:
v1 = ω1R1 v R1
∆ω ω − ω0 ⇒ 1 =
α= = ⇒ ω = ω0 + αt v 2 = ω2R2 v 2 R2
∆t t − t0
PROMILITARES.COM.BR 21
L D O a)P 2Rm/sO
I A b) 4 m/s
c) 8 m/s
FE
R d) 12 m/s
S
TE
e) 16 m/s
SO
MA
Resolução: C
Dados: ωcor = 4 rad/s; Rcor = 4 R; Rcat = R; Rroda = 0,5 m.
R
A velocidade tangencial (v) da catraca é igual à da coroa:
• A velocidade linear de A é igual à de B: v cat =v cor ⇒ ωcat Rcat =ωcor Rcor ⇒ ωcat R =4 ( 4 R ) ⇒ ωcat =16 rad / s.
v A = vB
v cat =v cor ⇒ ωcat Rcat =ωcor Rcor ⇒ ωcat R =4 ( 4 R ) ⇒ ωcat =16 rad / s.
• A polia com maior raio terá menor frequência e maior
período. Podemos encontrar uma relação através da equação: A velocidade angular (ω) da roda é igual à da catraca:
R
vroda vroda
ω roda =ωcat ⇒ = ωcat ⇒ =16 ⇒ v roda = 8 m/s ⇒
MA
fARA = fBRB =
v v= 8 m / s.
bic roda
RA RB
=
T
TA TB
S
R
E
Observação
IA F EXERCÍCIOS DE
O
L D O P R FIXAÇÃO
Esse acoplamento era usado nos toca-discos antigos e nos relógios
de engrenagens. Ainda é usado nas hidrelelétricas para girar
as espiras, produtoras de energia elétrica, mais intensamente.
Também aparece na transmissão de movimento dos pistões e rodas
de carros e motos, na corrente da bicicleta que liga a coroa ao 01. (PUC MG 2001) Duas esferas A e B, pequenas, de massas iguais
peão, além de diversas outras aplicações. e raios iguais, são lançadas de uma mesa horizontal, com velocidades
horizontais de 4,0 m/s para A e 6,0 m/s para B, em direção a um piso
horizontal. Desprezando-se a resistência do ar, é CORRETO afirmar que:
Exercício Resolvido a) a esfera A tocará o piso antes de B.
b) esfera B tocará o piso antes de A, porque ficará mais tempo no ar.
06. (UFPB) Em uma bicicleta, a transmissão do movimento das
pedaladas se faz através de uma corrente, acoplando um disco c) as esferas tocarão o piso no mesmo instante.
dentado dianteiro (coroa) a um disco dentado traseiro (catraca), d) a esfera A tocará o piso depois de B, porque ficará mais tempo no ar.
sem que haja deslizamento entre a corrente e os discos. A catraca,
por sua vez, é acoplada à roda traseira de modo que as velocidades 02. (ENEM 2014) Na Antiguidade, algumas pessoas acreditavam que,
angulares da catraca e da roda sejam as mesmas (ver a seguir no lançamento oblíquo de um objeto, a resultante das forças que
figura representativa de uma bicicleta). atuavam sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade em todos os
instantes do movimento. Isso não está de acordo com as interpretações
científicas atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno.
Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e o sentido do vetor
força resultante que atua sobre o objeto no ponto mais alto da trajetória?
22 PROMILITARES.COM.BR
L D O d) P R O
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Assumindo que a aceleração da gravidade é constante, é correto de um prédio de 80 m de altura, com velocidade inicial de 50 m/s,
afirmar que conforme a figura abaixo.
c) os tempos de queda das duas bolas são iguais e a bola (B) descreve
SO
um movimento uniforme.
d) as duas componentes da velocidade da bola (B) são descritas por
um movimento uniforme variado.
T
R
e) os tempos de queda das duas bolas são iguais e a bola (A) descreve
E
PROMILITARES.COM.BR 23
07. (MACKENZIE SP 2015) Um zagueiro chuta uma bola na direção 10. (FEI SP 2004) Um programador de jogos para vídeo game foi
do atacante de seu time, descrevendo uma trajetória parabólica. incumbido de projetar um jogo de golfe com opção de ser jogado
Desprezando-se a resistência do ar, um torcedor afirmou que em vários planetas; ao pensar nas variáveis do jogo, algumas dúvidas
I. a aceleração da bola é constante no decorrer de todo movimento. vieram à sua cabeça.
II. a velocidade da bola na direção horizontal é constante no decorrer Sabendo-se que em um planeta a aceleração da gravidade local é
de todo movimento. g = 50 m/s² e que a bola recebeu uma tacada com velocidade inicial
de 100 m/s formando um ângulo de 30º em relação à horizontal, qual
III. a velocidade escalar da bola no ponto de altura máxima é nula. a altura máxima atingida pela bola?
Assinale a) 5 m c) 15 m e) 25 m
a) se somente a afirmação I estiver correta. b) 10 m d) 20 m
b) se somente as afirmações I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmações II e III estiverem corretas.
EXERCÍCIOS DE
d) se as afirmações I, II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmações I e II estiverem corretas.
TREINAMENTO
08. (PUC RS 1999) Uma esfera de aço é lançada obliquamente com
pequena velocidade, formando um ângulo de 45 graus com o eixo
horizontal. Durante sua trajetória, desprezando-se o atrito com o ar, 01. (PUC RJ 2013) Um projétil é lançado com uma velocidade escalar
pode-se afirmar que inicial de 20 m/s com uma inclinação de 30º com a horizontal, estando
inicialmente a uma altura de 5,0 m em relação ao solo.
a) a velocidade é zero no ponto de altura máxima.
D O emPmetros,
A altura máxima que o projétil atinge, em relação ao solo, medida
b) a componente vertical da velocidade mantém-se constante em
L R é:
Considere aO
todos os pontos.
c) I Aem todos os a) 5,0 aceleração
a componente horizontal da velocidade é variável F E da gravidaded)g =2010 m/s²
pontos.
R
d) o vetor velocidade é o mesmo nos pontos de lançamento e de b) 10 e) 25
S
TE
chegada. c) 15
SO
e) a componente vertical da velocidade é nula no ponto de máxima
MA
R
09. (PUC SP 2003) Sempre que for necessário, utilize a aceleração da partindo do repouso, desloca-se ao encontro da bola para segurá-la.
gravidade local como g = 10 m/s². No instante do lançamento, a direção da bola lançada por Berstáquio
formava um ângulo θ com a horizontal, o que permitiu que ela
alcançasse, em relação ao ponto de lançamento, a altura máxima de
11,25 m e uma velocidade de 8 m/s nessa posição. Desprezando o
atrito da bola com o ar e adotando g = 10 m/s², podemos afirmar
R
que a aceleração de Protásio, suposta constante, para que ele consiga
MA
R
E
IA F
L DO PRO
1
a) m/s²
2
Suponha que Cebolinha, para vencer a distância que o separa da 1
outra margem e livrar-se da ira da Mônica, tenha conseguido que sua b) m/s²
3
velocidade de lançamento, de valor 10 m/s, fizesse com a horizontal
um ângulo α, cujo sen α = 0,6 e cos α = 0,8. Desprezando-se a 1
c) m/s²
resistência do ar, o intervalo de tempo decorrido entre o instante em 4
que Cebolinha salta e o instante em que atinge o alcance máximo do 1
outro lado é: d) m/s²
5
a) 2,0 s c) 1,6 s e) 0,8 s 1
e) m/s²
b) 1,8 s d) 1,2 s 10
24 PROMILITARES.COM.BR
COMBATE
de 740 m em relação ao solo horizontal, é atirada horizontalmente
uma pequena esfera de aço com velocidade de 30 m/s. Na superfície
deste planeta a aceleração gravitacional é de 3,7 m/s².
A partir da vertical do ponto de lançamento, a esfera toca o solo numa
distância de, em metros, 01. (MACKENZIE SP 2003) Um motor elétrico tem seu eixo girando
a) 100 c) 300 e) 600 em MCU, com uma frequência de 2400 r.p.m.. Prendendo-se uma
b) 200 d) 450 polia de 20,00 cm de diâmetro a esse eixo, de forma que seus centros
coincidam, o conjunto se movimenta praticamente com a mesma
frequência. Nesse caso, podemos afirmar que :
04. (PUCCAMP SP 2009) Uma bola de futebol é chutada de um
ponto no solo, a 40 m das traves de um gol, com velocidade inicial a) o módulo da velocidade tangencial de todos os pontos do
v 0 formando ângulo de 37º com a horizontal. Despreze a resistência eixo é igual ao módulo da velocidade tangencial de todos os
do ar e adote g = 10 m/s², sen 37º = 0,60 e cos 37º = 0,80. Se a bola pontos da polia.
acerta a trave superior a 3,0 m do solo, então a velocidade v 0 tem b) a velocidade angular de todos os pontos do eixo é maior que a
módulo, em m/s, velocidade angular de todos os pontos da polia.
a) 12 c) 22 e) 32 c) a velocidade angular de todos os pontos do eixo é igual à
b) 17 d) 27 velocidade angular de todos os pontos da polia.
d) o módulo da velocidade tangencial de todos os pontos do eixo
05. (PUC RJ 2010) Um super atleta de salto em distância realiza o seu é maior que o módulo da velocidade tangencial de todos os
salto procurando atingir o maior alcance possível. Se ele se lança ao ar pontos da polia.
com uma velocidade cujo módulo é 10 m/s, e fazendo um ângulo de
D O e) Poeixomódulo
R
da aceleração centrípeta de todos os pontos do
L
45º em relação a horizontal, é correto afirmar que o alcance atingido
A O
é igual ao módulo da aceleração centrípeta de todos os
pelo atleta no salto é de:
(Considere: g = 10 m/s2) I FE
pontos da polia.
a) 2 m. c) 6 m. R
e) 10 m. 02. (MACKENZIE SP 2015)
S
TE
b) 4 m. d) 8 m.
SO
MA
R
a) (π/12) rad/h c) (π/4) rad/h e) 2π rad/h
b) (π/6) rad/h d) π rad/h
II. Um pêndulo leva 4 s para ir de um extremo a outro de sua não haja escorregamento relativo entre as rodas, o raio da roda
oscilação. Logo, sua frequência é de 0,25 Hz. menor (R2) é a metade do raio da roda maior (R1) e elas realizam um
movimento circular uniforme, podemos afirmar que
III. Um corpo que realiza um movimento circular uniforme tem
T
10. (PUC MG 2014) Um carro move-se em trajetória retilínea com 04. (EEAR 2016) Duas polias estão acopladas por uma correia que
velocidade constante. Seus pneus, montados sobre as rodas, têm um não desliza. Sabendo-se que o raio da polia menor é de 20 cm e
diâmetro de 50 cm e giram com uma velocidade angular ω = 40 rad/s. sua frequência de rotação f1 é de 3.600 rpm, qual é a frequência de
Assinale a distância percorrida por esse veículo ao final de um minuto. rotação f2 da polia maior, em rpm, cujo raio vale 50 cm?
a) 200 m b) 600 m c) 1200 m d) 2400 m a) 9.000 b) 7.200 c) 1.440 d) 720
PROMILITARES.COM.BR 25
05. (PUC RJ 1997) O trem rápido francês, conhecido como TGV b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequência iguais e a que tiver
(Train à Grande Vitesse), viaja de Paris para o Sul com uma velocidade maior raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico.
média de cruzeiro v = 216 km/h. A aceleração experimentada pelos c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes e a que tiver
passageiros, por razões de conforto e segurança, está limitada a maior raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico.
0,05 g. Qual é, então, o menor raio que uma curva pode ter nesta
ferrovia? (g = 10 m/s²) d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades lineares em
pontos periféricos e a que tiver menor raio terá maior frequência.
a) 7,2 km c) 72 km e) não existe raio
mínimo e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes velocidades lineares em
b) 93 km d) 9,3 km pontos periféricos e a que tiver maior raio terá menor frequência.
06. (UNICAMP SP 2014) As máquinas cortadeiras e colheitadeiras 09. (ENEM 1998) Quando se dá uma pedalada na bicicleta ao lado
de cana-de-açúcar podem substituir dezenas de trabalhadores rurais, (isto é, quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta completa),
o que pode alterar de forma significativa a relação de trabalho nas qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta, sabendo-se
lavouras de cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina ilustrada na que o comprimento de um círculo de raio R é igual a 2πR, onde π ≈ 3?
figura abaixo gira em movimento circular uniforme a uma frequência
de 300 rpm. A velocidade de um ponto extremo P da pá vale
(Considere: π = 3) a) 1,2 m
b) 2,4 m
a) 9 m/s. c) 7,2 m
b) 15 m/s. d) 14,4 m
c) 18 m/s. e) 48,0 m
D O 10.P(ENEM
80 cm 10 cm 30 cm
d) 60 m/s.
L R O2016) A invenção e o acoplamento entre engrenagens
I A revolucionaram Fa ciência na época e propiciaram a invenção de várias
S
TE
SO
número de dentes das engrenagens está apresentado no quadro.
MA
R
R
MA
SO
R
completar uma volta a cada meio minuto. Supondo que a vara de
E
26 PROMILITARES.COM.BR
VETORES SOMA
Já estudamos anteriormente, que existem duas categorias de Consideremos dois vetores u e v representados com suas
origens
grandezas físicas: escalares e vetoriais. Nesse capítulo, abordaremos unidas e formando um ângulo α entre si. O vetor s= u + v será
a matemática por trás das grandezas vetoriais. São exemplos dessas representado pela diagonal do paralelogramo formado unindo as
grandezas: velocidade, aceleração, força etc. origens dos vetores com suas extremidades, conforme representado
na figura abaixo:
Sua representação será feita através de um vetor, segmento de
reta orientado definido por três características:
• Módulo: tamanho ou módulo, representado por u ou u
•
•
Direção: reta suporte
L DO PRO
Sentido: orientação, evidenciada pelo apontamento da seta.
I A FE
R
S
TE
SO
Representação gráfica do vetor soma s= u + v
MA
R
vetores pelas suas extremidades, ou seja, a origem de um com o final
do outro. A soma será dada pela união da origem do primeiro com a
Representação gráfica de um vetor extremidade do segundo.
REPRESENTAÇÃO
Existem várias maneiras de representar um vetor, mas focaremos R
na mais usual para a física: a representação geométrica ou gráfica. Ela
MA
SO
será dada por uma seta orientada com os pontos inicial e final, como
na figura anterior.
u = AB
T
R
E
2 2 2
Veremos quatro operações básicas que usaremos em nosso curso de física.
s = u+ v = u2 + v 2 + 2 ⋅ u ⋅ v ⋅ cos ( α )
MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR
Um vetor u pode ser multiplicado por um número real a. O
resultado v = a.u é um vetor: REGRA DO POLÍGONO
• Módulo: v = a . u Se os vetores fecharem um polígono, então sua soma é nula.
• Direção: mesma de u
• Se a > 0, então v terá o mesmo sentido de u
• Se a < 0, então v terá sentido contrário ao de u
Exemplo:
PROMILITARES.COM.BR 27
SUBTRAÇÃO PRODUTO
Analogamente à soma, a diferença entre dois vetores u e v é
um vetor d= u − v , que pode ser vista como a soma d = u + − v ( ) VETORIAL
e também pode ser representado usando a regra do paralelogramo, Várias grandezas físicas vetoriais são produtos vetoriais de outras
grandezas vetoriais, por exemplo, força magnética (FM):
FM q vxB
Onde q é a carga da partícula, v é o vetor velocidade da partícula
que sofre a força magnética e B é o vetor campo magnético na região
onde a partícula está se movimentando.
I. O produto de dois vetores dará um terceiro vetor, perpendicular
aos outros dois.
Mais para frente, no capítulo de força magnética, vamos aprender
Representação um método mais simples para descobrirmos desse produto vetorial,
gráfi
ca do vetor soma
d = u + −v ( ) conhecido como regra da mão direita / esquerda.
II. O produto vetorial é zero quando os dois vetores atuam na
O módulo do vetor diferença também pode ser obtido pela Lei mesma direção, ou seja, são colineares e é máximo quando
dos Cossenos os vetores são ortogonais.
s2 = u2 + v 2 − 2 ⋅ u ⋅ v ⋅ cos ( α ) III. O produto u v v u .
DO PRO
d = u − v = u2 + v 2 − 2 ⋅ u ⋅ v ⋅ cos ( α ) ˆi ˆj kˆ
A L
I FE vxu d e f
a b c
PROJEÇÃO ORTOGONAL R
Essa é uma das principais características que devemos aprender ce ˆi afjˆ bdkˆ aekˆ bfiˆ cdjˆ
S
TE
SO
Isso será muito útil para realizar operação de soma.
MA
R
|=
Vamos voltar ao exemplo da força magnética:
FM q v B 5 2 106 1 sen 10N
2
R
ESCALAR
MA
SO
R
E
IA F
Onde F é a força aplicada no corpo e S , como já sabemos, é o
vetor deslocamento do corpo.
L DO PRO I. O produto escalar entre dois vetores colineares é o produto de
seus módulos. Sendo assim:
ˆi ˆi ˆj ˆj kˆ kˆ 1
Representação das projeções do vetor v
II. O produto escalar entre dois vetores ortogonais é zero. Sendo
Observe a figura, em que substituímos o vetor v pelas suas com- assim:
ponentes ortogonais v x e v y , horizontal e vertical, respectivamente.
ˆi ˆj ˆi kˆ ˆj kˆ 0
Podemos calculá-las usando as relações trigonométricas num triângu-
lo retângulo.
Generalizando:
vy
sen ( θ) = ⇒ v y = v ⋅ sen ( θ) a, b c, d ac bd
v
vx
cos ( θ ) = ⇒ v x = v ⋅ cos ( θ) III. Perceba que o produto escalar é comutativo:
v
A volta também será muito utilizada, ou seja, encontrar o vetor
c, d a, b ca db a, b c, d
resultante a partir das suas projeções ortogonais. Usando o Teorema
Logo:
de Pitágoras, temos:
u v v u
=v 2 v=
x + vy ⇒ v
2 2
v x2 + v y2
28 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
01.
Considere quatro vetores não nulos de mesmomódulo, sendo
A vertical, cujo sentido
é de baixo para cima, B vertical, com
sentido oposto de A, C horizontal, com sentido contrário ao da
escrita no Brasil,
e D um vetor com ângulo de 45° com os sentidos
positivos de A e C.
Tomando como base esse enunciado e conhecimentos sobre
vetores em geral, assinale o que for correto.
01) A força peso tem direção e sentido de B .
02) A aceleração é uma grandeza vetorial.
04) B + C =D.
08) O módulo do vetor A + B é igual a duas vezes o módulo de A .
16) | A |2 + | C |2 =
| D |2 .
Resolução: 01 + 02 = 03.
Do enunciado, temos o esquema: Suponha que você é um participante dessa equipe. As perguntas
do professor foram as seguintes:
I. É possível fazer a trajetória completa sempre seguindo as
L D O II.P Qual
R segmento
direções indicadas?
O identifica o deslocamento resultante desse robô?
I A Responda F E e assinale a alternativa CORRETA.
às perguntas
R a) I – Não; II – AF
S
TE
b) I – Não; II – CB
SO
c) I – Não; II – Nulo
MA
d) I – Sim; II – FC
e) I – Sim; II – AF
R
[01] Verdadeiro. A força peso é vertical para baixo, como B .
[02] Verdadeiro. A aceleração possui intensidade, direção e Resolução: E
sentido. Sendo, portanto, uma grandeza vetorial. [I] Sim. Por exemplo, duas possibilidades de caminho começando
[04] Falso. Vide figura abaixo: por A e terminando em F: AFDEFCBAF ou AFCBACDEF.
[II] O deslocamento é dado pelo vetor AF.
R
MA
SO
Exercício Resolvido
IA F
L DO PRO
[08] Falso. A + B =0
[16] Falso. Como os vetores têm o mesmo módulo, podemos
2 2 2 2 2 2 2 2
escrever que: A + C = D ⇒ A + A = A ⇒ 2 A = A
O que só seria possível se os vetores fossem nulos. A respeito desses movimentos, assinale o que for correto.
01) O movimento I é acelerado e o II é retardado.
Exercício Resolvido 02) A aceleração figurada nos movimentos é a aceleração
centrípeta.
02. Um robô no formato de pequeno veículo autônomo foi 04) Não é possível afirmar, com base nas figuras, se os movimentos
montado durante as aulas de robótica, em uma escola. O objetivo são acelerados ou retardados, pois não foram fornecidos
do robô é conseguir completar a trajetória de um hexágono regular dados suficientes para isso.
ABCDEF, saindo do vértice A e atingindo o vértice F, passando por
todos os vértices sem usar a marcha ré. Para que a equipe de 08) Os movimentos são curvilíneos e uniformes, pois a aceleração
estudantes seja aprovada, eles devem responder duas perguntas figurada não altera o valor das velocidades.
do seu professor de física, e o robô deve utilizar as direções de 16) Se as acelerações figuradas tivessem a mesma direção das
movimento mostradas na figura a seguir: velocidades, o movimento seria retilíneo.
PROMILITARES.COM.BR 29
D O [04]
04. Um relógio de sol simplificado consiste em uma haste vertical [02] Correta.
L PR
necessáriaO
exposta ao sol. Considere que ela seja fixada ao solo em algum Correta. Para que dois vetores sejam iguais é condição
A
local na linha do equador e que seja um período do ano em que
I F devem
que seus módulos sejam iguais, embora não seja
ao meio dia o sol fique posicionado exatamente sobre a haste. O
R
suficiente. Eles
tamanho da sombra da haste pode ser relacionado à hora do dia.
sentido.
E ter também mesma direção e mesmo
É correto afirmar que o comprimento da sombra às 9h (C9h) e às
[08] Incorreta. O módulo de um vetor não depende de sua direção,
S
TE
SO
5
a) . [16] Correta. A direção de um vetor é a da reta que dá sua linha
MA
3 de ação.
R
3
b) .
5
1
c) . EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
2
d) 1 R
MA
Resolução: D
SO
Como a posição entre as 9 horas (C9h) e as 15 horas (C15h) são 01. (EEAR 2020) Um vetor de intensidade igual a F pode ser
extremos opostos, independentemente do tamanho da haste, elas decomposto num sistema cartesiano de tal maneira que a componente
serão do mesmo tamanho. Fx, que corresponde a projeção no eixo das abscissas, tem valor igual
T
FR
F1
C15h
Assim, =1 θ
C9h
F2
a) 7 c) 14
b) 10 d) 49
30 PROMILITARES.COM.BR
a) 0º
b) 45º
(Dados: sen 60º = 0,86; cos 60º = 0,5).
c) 90º
a) zero b) 5 c) 10 d) 18,6
d) 180º
L D O 09.
P(EEARigual2015)
móduloR
05. (EEAR 2018) A adição de dois vetores de mesma direção e mesmo
O
Um avião de brinquedo voa com uma velocidade de
a 16 km/h, numa região com ventos de velocidade de
S
TE
a) 1 e 7.
SO
b) 2 e 6.
MA
c) 3 e 5.
R
d) 4 e 4.
06. Uma partícula está sob ação das forças coplanares conforme o
esquema abaixo. A resultante delas é uma força, de intensidade, em
N, igual a:
F1 = 20 N a) 19 b) 81 c) 144 d) √201
F2 = 60 N R
MA
a) 110
R a) 50 N c) 70 N e) 20 N
E
b) 70
IA b) 10√2 N
F d) 10 N
L DO PRO
c) 60
d) 50
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
e) 30
07. (EEAR 2017) Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a ação
de duas forças F1 = 9 N e F2 = 15 N, que estão dispostas de modo a
formar entre si um ângulo de 120º. A intensidade da força resultante,
em newtons, será de 01. (EEAR 2014) Dois vetores A e B estão representados a seguir.
Assinale entre as alternativas aquela
que melhor representa a
a) 3 24 resultante da operação vetorial A - B
b) 3 19
c) 306
B
d) 24
08. (EEAR 2016) A figura a seguir representa quatro forças F1, F2, F3
A
e F4 aplicadas sobre uma partícula de massa desprezível. Qual deverá
ser o valor de F2, em newtons, para que a força resultante sobre a
partícula seja nula?
a) b) c) d)
PROMILITARES.COM.BR 31
02. (EEAR 2013) Considerando que a figura representa um conjunto 06. (EEAR 2011) Dois vetores A e B possuem módulos, em unidades
de vetores sobre um quadriculado, assinale a alternativa que indica o arbitrárias: A = 10 e B = 8 .
módulo do vetor resultante desse conjunto de vetores.
Se A + B = 2, o ângulo entre A e B vale, em graus:
a) 0 c) 90
b) 45 d) 180
DO PRO
b) R = 7 d) R < 1 ou R > 7
A L
04.
(EEAR 2012) Sobre uma partícula P são aplicadas duas forças A
I
e B, conforme o desenho. Das alternativas abaixo, assinale a qual FE
representa, corretamente, a direção,
newtons, de uma
R
o sentido e a intensidade, em
a) 4 e 0
b) 4 e 8
c) 2√2 e 0
d) 2√2 e 4√2
outra força ( C) que equilibra a partícula P. Considere
S
TE
SO
1 N cada um. 09. (EEAR 2009) Na operação vetorial representada na figura, o
MA
ângulo α, em graus, é:
Dados: b = 2 a e θ = 120º
R
R
MA
SO
a) 30 c) 60
b) 45 d) maior que 60
a) c)
T
IA F
componentes perpendiculares entre si. Verificou-se que a razão entre
L D Oa) 30°. O
os módulos dessas componentes vale 3 .O ângulo entre esta força e
PR
sua componente de maior módulo é de:
c) 60°.
b) d) b) 45°. d) 75°.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
05. (EEAR 2011) Em um helicóptero em voo retilíneo e horizontal, um
atirador sentado posiciona seu rifle a sua direita e a 90° em relação 01. (EEAR 2009) Durante a idade média, a introdução do arco gaulês
à trajetória da aeronave. Assinale a alternativa que indica o valor da nas batalhas permitiu que as flechas pudessem ser lançadas mais
tangente do ângulo entre a trajetória do projétil e a do helicóptero. longe, uma vez que o ângulo θ (ver figura) atingia maiores valores
Considere que: do que seus antecessores. Supondo que um arco gaulês possa atingir
um valor θ = 60°, então, a força aplicada pelo arqueiro (FARQUEIRO)
I. não atuam sobre o projétil a gravidade e a resistência do ar.
exatamente no meio da corda, para mantê-la equilibrada antes do
II. o módulo da velocidade do projétil é de 2.000 km/h. lançamento da flecha é igual a ____.
III. o módulo da velocidade do helicóptero é 200 km/h. Obs.: T é a tração a que está submetida a corda do arco gaulês.
a) 10. c) 0,1. a) T c) 3 T
2
b) 20. d) 0,2. b) ½ T d) 3T
32 PROMILITARES.COM.BR
02. (EEAR 2009) Durante a batalha que culminou no afundamento do 08. (EEAR 2002) No esquema abaixo, os módulos dos vetores valem
encouraçado alemão Bismarck, os ingleses utilizaram aviões biplanos =
a 3,= b 7 e= c 8. O valor do vetor resultante, de acordo com o
armados com torpedos para serem lançados próximos ao encouraçado. esquema citado, é
A velocidade horizontal do torpedo, desprezando qualquer resistência
por parte da água e do ar, em relação a um observador inercial, logo b
após atingir a superfície do mar é dada: a
a) pela soma da velocidade do avião com a velocidade produzida
pelo motor do torpedo.
b) pela soma das velocidades do motor do torpedo e do navio c
Bismarck.
a) 8
c) somente pela velocidade do avião.
b) 7
d) somente pelo motor do torpedo.
c) 3
03. (EEAR 2007) Considere dois vetores A e B, formando entre si d) zero
um ângulo θ, que pode variar da seguinte maneira o 0≤ θ ≤ 180°.
À medida que o ângulo θ aumenta, a partir de 0° (zero graus), a 09. (EEAR 2001) Qual alternativa só contém grandezas vetoriais?
intensidade do vetor resultante a) comprimento, massa e força.
a) aumenta. b) tempo, deslocamento e altura.
b) diminui. c) força, deslocamento e velocidade.
c) aumenta e depois diminui. d) massa, velocidade e deslocamento.
d) diminui e depois aumenta.
L D O 10.P(EEAR
R 2001)
O Sabendo-se que o valor numérico máximo da soma
I
04. (EEAR 2007) Considere um sistema em equilíbrioA que está de dois vetores Fé 20E e o mínimo é 4, os módulos dos vetores que
R
submetido a duas forças de intensidades iguais a 10 N cada uma,
formando entre si um ângulo de 120°. Sem alterarmos as condições
conduzem a estes resultados
a) 9 e 11.
são
S
TE
SO
uma única de intensidade, em N, igual a
c) 20 e 4.
MA
a) 10 3 .
d) 16 e 4.
R
b) 10 2.
c) 10.
d) 5.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
05. (EEAR 2006) Dados os vetores A e B, o vetor S = A – 2B pode ser
representado pela seguinte expressão: Considere i = j = 1 R
MA
GABARITO
SO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
T
IA FD
06.
03. D 09. A
L D OEXERCÍCIOS O
R DE TREINAMENTO
01. BP 04. C 07. C 10. A
a) 12i + 7j
02. A 05. A 08. C
b) 10i - 4j
03. C 06. D 09. A
c) 20i - 3j
EXERCÍCIOS DE COMBATE
d) –16i + 9j
01. A 04. C 07. C 10. B
06. (EEAR 2005) Quanto à adição vetorial de dois vetores A e B, pode- 02. A 05. D 08. D
se afirmar que sempre 03. B 06. C 09. C
a) A + B = A + B
ANOTAÇÕES
b) A + B ≠ A + B
c) A + B = B + A
d) A + B ≠ B + A
PROMILITARES.COM.BR 33
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
34 PROMILITARES.COM.BR
∆s
R
entre o deslocamento vetorial e o intervalo de tempo
S
TE
vm =
∆t
SO
MA
R
( )
d) Aceleração vetorial média am é a medida da rapidez com a
qual um móvel varia a sua velocidade vetorial. Define-se como a
razão entre a velocidade vetorial e o intervalo de tempo
∆ v
am =
∆t R
MA
O motor do barco faz com que ele se mova para cima e a correnteza
SO
Exercício Resolvido para o lado. Observe que esses dois movimentos são independentes
um do outro. O movimento total, contudo, será inclinada, dada pela
01. Uma partrcula de certa massa movimenta-se sobre um plano a soma vetorial de cada componente que faz o barco se movimentar.
horizontal, realizando meia volta em uma circunferência de raio
T
L DO PRO
a) 15,70 m e 10,00 m
mudar o referencial que está observando o movimento usando o
b) 31,40 m e 10,00 m movimento relativo.
c) 15,70 m e 15, 70 m
Sejam dois carros se movendo com velocidades v A e vB medidas
d) 10,00 m e 15,70 m por uma pessoa parada na estrada. O carro B, por exemplo, sempre se vê
em repouso e mede a velocidade do carro A através da seguinte equação:
Resolução: A
= v A − vB
v AB
A distancia percorrida (d) corresponde ao comprimento de meia
volta. d = πR = 3,14 × 5 ⇒ 1 d = 15,70m. Não usaremos, em geral, esse caso genérico. Há três situações
mais simples que podemos analisar:
O módulo do vetor deslocamento (| r |) corresponde ao
comprimento da seta ligando os pontos inicial e final, ou seja, o • 1° caso: Um barco descendo o rio com motor ligado
próprio diêmetro.
| r | = D = 2R = 2 x 5 ⇒ | r | = 10,00m.
v=
barco vmotor + v correnteza
PROMILITARES.COM.BR 35
DO PRO
Aceleração tangencial at : é aquela que provoca alterações no
I FE
Ela sempre é paralela à trajetória.
Aceleração centrípeta acp : provoca alteração na direção do vetor
=
vbarco v 2
motor +v 2
correnteza
R velocidade. Sempre que ela existir, o móvel executará uma trajetória
curva como circular ou parabólica. A aceleração centrípeta sempre é
S
TE
SO
Exercício Resolvido e pode ser calculado pela equação:
MA
R
16 km/h e desce a 30 km/h, velocidades essas, medidas em relação R
às margens do rio. Sabe-se que tanto subindo como descendo, o Em que,
saveiro tinha velocidade relativa de mesmo módulo, e as águas
do rio tinham velocidade constante V. Nesse caso, V, em km/h é v é a velocidade do corpo
igual a: R é o raio da trajetória
a) 7,0
R
b) 10 Aceleração resultante ar : será dada pela soma vetorial das
MA
d) 20 =a acp2 + at 2
e) 28
T
R
E
Exercício Resolvido
E
Resolução: A
IA F
L DO PRO
Usando a composição de velocidades, temos: 04. Em determinado instante, o vetor velocidade e o vetor
vmotor=
+ vrio 30 e vmotor=
− vrio 16 aceleração de uma partícula são os representados na figura abaixo.
Exercício Resolvido
36 PROMILITARES.COM.BR
FIXAÇÃO
a) nulo em todos os trechos.
b) constante, não nulo, em todos os trechos.
c) constante, não nulo, nos trechos AB e CD.
d) constante, não nulo, apenas nos trecho BC.
01. (PUC MG 2006) Você e um amigo resolvem ir ao último andar
D O e) Pvariável
de um edifício. Vocês partem juntos do primeiro andar. Entretanto,
R
apenas no trecho BC.
A L
você vai pelas escadas e seu amigo, pelo elevador. Depois de se O SP) Um corpo é atirado verticalmente para cima a
I
04. (MACKENZIE
encontrarem na porta do elevador, descem juntos pelo elevador até o F Evelocidade inicial de módulo 50 m/s. O módulo
partir do solo com
primeiro andar. É CORRETO afirmar que:
a) o seu deslocamento foi maior que o de seu amigo.
R de sua velocidade vetorial média entre o instante de lançamento e o
instante em que retorna ao solo é:
S
TE
SO
c) o deslocamento de seu amigo foi maior que o seu. b) 25 m/s;
MA
d) a distância que seu amigo percorreu foi maior que a sua. c) 5,0 m/s;
R
d) 2,5 m/s;
02. Em um bairro da grande Florianópolis foi realizada uma prova
de mini maratona. Os organizadores pensaram em fazer uma prova e) zero.
semelhante a ao Ironman, porém, com dimensões reduzidas. O
percurso da prova está mostrado no mapa e as medidas são: 800 m 05. (MACKENZIE SP) Para se dirigir do ponto A ao ponto B da estrada
do percurso da natação, 4000 m do percurso do ciclismo e 1500 m do abaixo, o veículo teve que passar pelo ponto C e gastou 15,0 minutos.
percurso da corrida. A prova começou com 01 volta no percurso da Com relação ao plano da estrada, o módulo do vetor velocidade
R
média entre A e B foi:
MA
S
18
R
,0
E
km
E
IA F
L DO PRO C
a) zero;
b) 72 km/h;
c) 120 km/h;
d) 144 km/h;
e) 168 km/h.
Assim, a alternativa correta é:
a) Todos os atletas que participaram da prova tiveram a mesma 06. (PUC RJ 2010) Um pássaro voa em linha reta do ponto A, no solo,
velocidade escalar média. ao ponto B, em uma montanha, que dista 400 m do ponto A ao longo
da horizontal. O ponto B se encontra também a uma altura de 300 m
b) Na prova de corrida cada atleta realizou um deslocamento de
em relação ao solo. Dado que a velocidade do pássaro é de 20 m/s, o
4500 metros.
intervalo de tempo que ele leva para percorrer a distância de A a B é
c) Se um atleta realizou a natação em 10 minutos, sua velocidade de (Considere: g = 10 m/s²):
média foi de, aproximadamente, 1,3 m/s.
a) 20 s d) 40 s
d) Na prova de ciclismo, o primeiro colocado realizou um espaço
b) 25 s e) 10 s
percorrido de 20000 metros e um deslocamento de 0 (zero)
metros. c) 35 s
PROMILITARES.COM.BR 37
07. (MACKENZIE SP 2016) Uma partícula percorre a trajetória circular 09. Um motorista dirige em uma estrada plana com velocidade
de centro C e raio R. Os vetores velocidade ( v ) e aceleração ( a ) da constante. Uma pessoa que está parada no acostamento da estrada
partícula no instante em que ela passa pelo ponto P da trajetória, joga uma moeda verticalmente para cima quando o carro passa por
estão representados na figura acima. O vetor velocidade e o vetor ela. Desprezando o atrito com o ar, marque a opção que indica como
m o motorista vê a trajetória da moeda.
aceleração formam um ângulo de 90º. Se v = 10,0 e R = 2,00 m, o
módulo da aceleração ( a ) será igual a s
a) c)
b) d)
a) 4,00
m
d) 40,0
m
L DO PRO
s2
m
s2
m I A FE
b) 5,00
s2
e) 50,0
s2 R 10. Uma caminhonete move-se, com aceleração constante, ao longo
de uma estrada plana e reta, como representado nesta figura:
S
TE
m
c) 20,0
SO
s2
MA
R
apontando radialmente para fora. O disco, que está em um plano
horizontal, gira em alta rotação em torno de um eixo vertical que
passa por seu centro. A figura ao lado mostra uma visão de cima do
disco. No instante mostrado na figura ao lado, o revolver dispara uma A seta indica o sentido da velocidade e o da aceleração dessa
bala. Considere um observador em repouso em relação ao solo que caminhonete.
vê a trajetória da bala de um ponto acima do disco. A alternativa que R
mostra CORRETAMENTE a trajetória observada e: Ao passar pelo ponto P, indicado na figura, um passageiro, na
MA
relação a ele.
Despreze a resistência do ar.
Considere que, nas alternativas abaixo, a caminhonete está
T
IA F
Assinale a alternativa em que está mais bem representada a trajetória
L D Oa) P R O
da bola vista por uma pessoa, parada, no acostamento da estrada.
a) c)
d) b)
b)
38 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE
L DO PRO
TREINAMENTO
I A FE
R
S
TE
SO
01. (EEAR 2017)
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
O avião identificado na figura voa horizontalmente da esquerda para
a direita. Um indivíduo no solo observa um ponto vermelho na ponta
da hélice. Qual figura melhor representa a trajetória de tal ponto em
relação ao observador externo?
a) A figura A representa corretamente a trajetória do barco; e o
a) tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/(vmáx + u).
b) A figura B representa corretamente a trajetória do barco; e o
tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/u.
c) A figura C representa corretamente a trajetória do barco; e o
b) tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/u.
d) A figura B representa corretamente a trajetória do barco; e o
tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/(u + vmáx).
c) e) A figura D representa corretamente a trajetória do barco; e o
tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/u.
PROMILITARES.COM.BR 39
DO PRO
nordeste. Desprezando a curvatura da terra e admitindo que todos os
deslocamentos são coplanares, determine o deslocamento total do
A L
FE
veleiro em relação ao porto de origem.
(Considere: 2 = 1,40 e 5 = 2,20) I
a) 106 km b) 34 km c) 157 km R
d) 284 km e) 217 km
S
TE
05. (PUC SP 2012) Uma senhora sai de casa para fazer uma caminhada
SO
num circuito retangular cujos lados possuem 300 m e 400 m. Ela inicia
MA
R
a distância percorrida e o módulo do deslocamento vetorial foram,
respectivamente, de
a) 14700 m e 700 m
b) 7350 m e 700 m
c) 700 m e 14700 m
R
MA
d) 700 m e 7350 m
SO
e) 14700 m e 500 m
R
meu conceito, compara-se ao jequitibá que acolhe, de igual modo, a
E
IA
brisa e o vendaval, o sol e a chuva: conformista é o caniço, dobrando-
F
L DO PRO
se ao temporal e todo colunar quando há canícula ...”
Um vendaval pode derrubar um jequitibá e pode também
influenciar no movimento de um avião. Considere um avião cuja
velocidade em relação ao vento tem um valor constante de 250 km/h
e que o valor da velocidade do vento em relação ao solo seja de
50 km/h. O avião percorre uma trajetória de 600 km, em linha reta,
numa viagem entre duas cidades. Em relação a essa viagem, analise
as afirmativas abaixo:
I. Se a velocidade do avião em relação ao vento estiver na mesma I. Se um ônibus dessa linha percorrer o trecho do trajeto real em
direção e sentido da velocidade do vento em relação ao solo, o 16 minutos, então o módulo da velocidade escalar média será
tempo gasto para a viagem será de 2 horas e 24 minutos. igual a 15,75 km/h e o módulo da velocidade vetorial média será
II. Se a velocidade do avião em relação ao vento estiver na mesma igual a 12 km/h.
direção, mas com sentido contrário da velocidade do vento em II. Se o ônibus se deslocar a uma velocidade escalar média de
relação ao solo, o tempo gasto para a viagem será de 3 horas. 15,75 km/h no túnel, o tempo total desse percurso será algo entre
III. Se a velocidade do avião em relação ao solo for perpendicular à 12 min 06 s e 12 min 16 s.
velocidade do vento em relação ao solo, o tempo gasto para a III. Se o ônibus partir do ponto da Rua 1.034, seguindo até a Praça
viagem será 6 horas. Santos, pelo seu trajeto real, e retornar ao ponto de partida pelo
IV. Para que a velocidade do avião em relação ao solo permaneça túnel hipotético, o módulo da velocidade vetorial média será igual
constante a força do vento sobre o avião deveria ser nula. a zero.
Em relação às afirmativas analisadas, assinale a única cujos itens estão IV. Se o ônibus partir do ponto da Rua 1.034, seguindo até a Praça
todos corretos. Santos pelo seu trajeto real, e retornar a esse ponto pelo túnel
hipotético com velocidade escalar média de 15,75 km/h, o tempo
a) I, II b) I, IV c) II, III d) III, IV total do percurso será algo entre 38 min 10 s e 38 min 13 s.
40 PROMILITARES.COM.BR
Com base nas sentenças anteriores, marque a alternativa em que 02. (MACKENZIE SP) Um motorista, dirigindo a 100 3 km/h, sob uma
todos os itens estão corretos: tempestade, observe que a chuva deixa nas janelas laterais marcas
a) I, II e III. c) I, III e IV. inclinadas de 60º com a vertical. Ao parar o carro ele nota que a chuva
cai verticalmente. Calcule a intensidade da velocidade da chuva com
b) I, II e IV. d) II, III e IV.
relação ao carro.
a) 50 km/h c) 150 km/h e) 300 km/h
08. (FGV 2013) Um avião decola de um aeroporto e voa 100 km
durante 18 min no sentido leste; a seguir, seu piloto aponta para o b) 100 km/h d) 200 km/h
norte e voa mais 400 km durante 1 h; por fim, aponta para o oeste e
voa os últimos 50 km, sempre em linha reta, em 12 min, até pousar 03. (ENEM 2013) Conta-se que um curioso incidente aconteceu
no aeroporto de destino. O módulo de sua velocidade vetorial média durante a Primeira Guerra Mundial. Quando voava a uma altitude de
nesse percurso todo terá sido, em km∕h, de aproximadamente dois mil metros, um piloto francês viu o que acreditava ser uma mosca
a) 200. c) 270. e) 400. parada perto de sua face. Apanhando-a rapidamente, ficou surpreso
ao verificar que se tratava de um projétil alemão.
b) 230. d) 300.
PERELMAN, J. Aprenda física brincando. São Paulo: Hemus, 1970.
09. (MACKENZIE SP 2006) A figura em escala mostra os vetores O piloto consegue apanhar o projétil, pois
deslocamento de uma formiga, que, saindo do ponto A, chegou ao
a) ele foi disparado em direção ao avião francês, freado pelo ar e
ponto B, após 3 minutos e 20 s. O módulo do vetor velocidade média
parou justamente na frente do piloto.
do movimento da formiga, nesse trajeto, foi de:
b) o avião se movia no mesmo sentido que o dele, com velocidade
visivelmente superior.
L
IA FE
d) o avião se movia no sentido oposto ao dele, com velocidade de
mesmo valor.
R e) o avião se movia no mesmo sentido que o dele, com velocidade
de mesmo valor.
S
TE
SO
04. O submarino navegava com velocidade constante, nivelado a
MA
R
Comunica a intenção ao timoneiro, que procede ao esvaziamento dos
tanques de lastro, controlando-os de tal modo que a velocidade de
a) 0,15 cm/s d) 0,30 cm/s subida da nave fosse constante.
b) 0,20 cm/s e) 0,40 cm/s
c) 0,25 cm/s
R
MA
a) 320 km/h constante de 0,9 km/h, o deslocamento horizontal que a nave realizou,
R
E
b) 480 km/h
IA F
que a nau chegou à superfície foi, em m, de
L D Ob) 3P000.R O
c) 540 km/h
a) 4 800. c) 2 500. e) 1 200.
d) 640 km/h
d) 1 600.
e) 800 km/h
05. O tempo é um rio que corre. O tempo não é um relógio. Ele é muito
mais do que isso. O tempo passa, quer se tenha um relógio ou não.
EXERCÍCIOS DE Uma pessoa quer atravessar um rio num local onde a distância
PROMILITARES.COM.BR 41
06. Com frequência se lida com quantidades físicas que têm tanto 09. (EN 2017) Dois navios da Marinha de Guerra, as Fragatas
propriedades numéricas quanto direcionais. Quantidades dessa Independência e Rademaker, encontram-se próximos a um farol. A
natureza são chamadas vetoriais. Fragata Independência segue em direção ao norte com velocidade
Um barco que cruza as correntezas de um rio com velocidade de 15 2 nós e a Fragata Rademaker, em direção ao nordeste com
4,0 m/s em relação à água, chega à outra margem a 60,0 m do ponto velocidade de 20 nós. Considere que ambas as velocidades foram
diretamente perpendicular ao rio, no sentido da correnteza. medidas em relação ao farol. Se na região há uma corrente marítima
de 2,0 nós no sentido norte-sul, qual o módulo da velocidade relativa
Considerando-se que o rio tem uma largura de 100,0 m, conclui-se
da Fragata Independência, em nós, em relação à Fragata Rademaker?
que a velocidade da correnteza do rio, em m/s, é igual a
a) 10,0
a) 2,4
b) 12,3
b) 2,5
c) 13,7
c) 2,6
d) 15,8
d) 2,7
e) 16,7
e) 2,8
10. (AFA 2000) Uma esteira rolante com velocidade Ve, transporta uma
07. (CBMMG) Considere que um garoto desce um rio em uma pequena
pessoa de A para B em 15 s. Essa mesma distância é percorrida em
jangada cujas águas possuem velocidade constante de 10 km/h em
30 s se a esteira estiver parada e a velocidade da pessoaforconstante
todos os pontos e que esse garoto precisa ser resgatado. A equipe de
e igual a Vp. Se a pessoa caminhar de A para B, com a velocidade Vp,
salvamento do Corpo de Bombeiros Militar fará o resgate em um barco
sobre a esteiraemmovimento, cuja velocidade é Ve, o tempo gasto no
cuja velocidade própria é de 50 km/h. Analise a imagem a seguir.
percurso, em segundos, será
D O a)b) P105 R
A L O
I c) 15 FE
R d) 30
S
TE
SO
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
MA
R
Enquanto não chega à jangada, e para resgatar o garoto sem variar
a direção da proa do barco, o vetor velocidade desse barco deverá
apontar para o sentido GABARITO
a) I, e o tempo gasto para atingir a jangada será o mesmo com ou
sem correnteza. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. E
R 07. E 10. B
b) I, e o tempo gasto para atingir a jangada será menor sem
MA
c) II, e o tempo gasto para atingir a jangada será o mesmo com ou 03. D 06. B 09. B
sem correnteza. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
T
d) II, e o tempo gasto para atingir a jangada será menor sem 01. B 04. C 07. A 10. E
correnteza.
R
E
I A
02. B
F
05. E 08. C
a) 4 m/s
b) 6 m/s
c) 8 m/s
d) 10 m/s
e) 14 m/s
42 PROMILITARES.COM.BR
Nosso mundo é cercado de movimento, desde a queda de uma maçã “Todo objeto permanece em seu estado de repouso ou
ao movimento das galáxias no cosmos. O fascínio por esses movimentos de movimento retilíneo uniforme a menos que uma força
motivou muitos pensadores a formular hipóteses para justificar a sua resultante não nula aja sobre ele”.
origem. Vamos destacar três deles com suas principais ideias: Exemplo:
• Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) afirmava que todo Se puxarmos hábil e rapidamente uma toalha de mesa por baixo
movimento era decorrente da natureza de um objeto de dos pratos, eles ficam quase parados enquanto a toalha é tirada.
acordo com a combinação dos quatro elementos, terra, água,
ar e fogo, de que ele fosse feito. Cada corpo buscava o seu
lugar natural, por isso uma pedra, do elemento terra, cai em
DO PRO
direção ao solo. O fogo de uma vela era repelido pela terra
L
e por isso fica virado para cima. Para ele, qualquer objeto
A
que não estivesse em seu lugar apropriado se esforçará para
alcançá-lo. I FE
• R
Galileu (1564 – 1642) desacreditou as ideias de Aristóteles
com a ideia da inércia, uma propriedade dos corpos em
S
TE
SO
idealizar movimentos sem atrito e revelar que nenhuma força
Exemplo:
MA
R
de transporte) se deslocando ao longo de uma estrada e ele freia
movimento, além de várias outras contribuições na óptica,
subitamente, seu corpo parece ser jogado para frente. Na verdade,
gravitação, termologia, matemática e esoterismo. As suas três
ele apenas manteve seu antigo estado de movimento: mover-
leis apareceram primeiro em um dos livros de ciências mais
se para frente. Analogamente se o carro estiver parado e acelera
importantes de todos os tempos, o Principia.
repentinamente. Seu corpo parece ser jogado contra o banco, no
entanto ele apenas mantinha o estado inicial de repouso.
LEIS DE NEWTON R
MA
SO
R
para baixo e então subia o outro plano até quase alcançar sua altura
E
IA
inicial. Caso eliminasse o atrito, ela subiria até exatamente a mesma
F
PRICÍPIO FUNDAMENAL DA DINÂMICA OU 2ª LEI
L DO PRO
altura. Reduzindo o ângulo de inclinação do plano de subida, a bola
ainda subiria até a mesma altura, porém indo mais longe. Se o ângulo Para haver mudanças no estado de movimento de um corpo, deve
fosse reduzido a zero, qual seria a sua posição final? haver uma força resultante atuando sobre ele. Uma força pode ser
descrita simplificadamente como um empurrão ou um puxão. Diversas
podem ser as interações: força gravitacional, elétrica, magnética ou
nuclear.
()
A lei pode ser expressa como: “A aceleração a de um objeto
é diretamente proporcional à força resultante F atuando sobre
ele; tem o mesmo sentido que essa força e é inversamente
proporcional à massa m do objeto”. De forma resumida, pode ser
A resposta parece óbvia: a bola continuaria seu movimento
expressa como:
indefinidamente, pois nunca alcançaria sua altura inicial. Essa é a
inércia para Galileu, o estabelecimento de um estado do movimento F= m ⋅ a
sem nenhuma perturbação ao longo da trajetória. Newton refinou a
ideia e postulou a seguinte lei:
PROMILITARES.COM.BR 43
Observação Para calcularmos o seu valor, devemos multiplicar a massa (m) pela
( )
S
TE
SO
ATRITO
MA
Exemplos:
Quando duas superfícies deslizam ou tendem a deslizar uma
• Quando você anda, seus pés empurram o chão para trás
R
sobre a outra atua uma força denominada atrito. Sua causa são as
(ação) e o chão te empurra para frente (reação). irregularidades da superfície, mesmo que microscópicas, em que os
• Analogamente, os pneus de um carro empurram a rua, átomos batem nessas saliências e sofrem resistência ao movimento.
enquanto a rua empurra de volta os pneus. Pode ocorrer de duas formas:
• Ao nadar, você interage com a água e a empurra para trás,
enquanto ela o empurra para a frente. ATENÇÃO: O ATRITO É SEMPRE CONTRÁRIO À TENDÊNCIA
DE MOVIMENTO DO CORPO! R
• O propulsor de uma mochila a jato expele ar para trás,
MA
ESTÁTICO
Observação
Quando não houver deslizamento entre as superfícies de contato,
T
Não precisa haver contato direto para que haja o par ação/reação. temos o atrito estático. Ele ocorre, por exemplo, quando tentamos
S
R
A Terra atrai a Lua da mesma forma que a Lua atrai a Terra. empurrar o sofá, mas ele não sai do lugar. Esse atrito não possui valor
E
IA F
fixo, ele varia de zero a um valor máximo, em que o corpo se encontra
L DO PRO
na iminência de entrar em movimento denominado atrito estático
máximo, cuja fórmula é:
TIPOS DE FORÇAS
A força é a entidade física que causará aceleração. Precisamos Fatemáx = µe · N
agora conhecer quem são os principais responsáveis por causar força em que:
nos objetos.
• µe é o coeficiente de atrito estático, que só depende das
superfícies de contato.
PESO
• N é a força normal de apoio entre o corpo e a superfície.
()
O peso P é a força de atração gravitacional exercida pela Terra.
Essa força sempre aponta para o centro do planeta.
CINÉTICO
Quando houver deslizamento entre as superfícies de contato,
temos o atrito cinético ou dinâmico. Ele ocorre, por exemplo, quando
conseguimos empurrar o sofá e ele se desloca com uma certa
resistência sobre o chão. Esse atrito possui valor fixo cuja fórmula é:
Fatemáx = µc · N
Em que:
µc é o coeficiente de atrito cinético, que só depende das superfícies
de contato.
N é a força normal de apoio entre o corpo e a superfície.
44 PROMILITARES.COM.BR
ProBizu
Existem outras forças como resistência do ar e tração, mas elas só
serão vistas na forma de exercício.
D O PLANO
PRO
a velocidade do carro para 72 km/h, quando, então, ocorreu a
A L
colisão com outro veículo, de massa 4M, que estava parado no
INCLINADO
ponto C, a 100 m de B. A colisão frontal foi totalmente inelástica.
I
Considere a aceleração da gravidade com o valor 10 m/s² e os Uma das F E do plano inclinado é reduzir a força que devemos
funções
veículos como pontos materiais R
A força de atrito no trecho BC permaneceu constante, e o
fazer para elevar um objeto.
S
TE
SO
era de:
MA
a) 0,20 d) 0,36
R
b) 0,25 e) 0,40
c) 0,28
Fat = µN = M|aBC|
R
E
µ · M · 10 = M · 2,5
E
IA F
L DO PRO
∴µ = 0,25
FORÇA ELÁSTICA
É a força que surge em uma mola quando a deslocamos da sua
posição natural.
ProBizu
Caso haja força de atrito, ela atuará na direção do plano inclinado.
PROMILITARES.COM.BR 45
Exercício Resolvido
Resolução: C – Na horizontal
D O PR F (m + m ) ⋅ a ⇒ =
= a
F
L O
A B
m +m
A
A B
S
TE
ProBizu
SO
A mesma ideia pode ser usada caso os objetos estejam ligados por
MA
um fio ideal.
R
Dados: g = 10 m/a²; a = 5 m/s²; θ = 45º.
Exercício Resolvido
Aplicando o princípio fundamental da dinâmica:
03. Dois blocos, 1 e 2, são arranjados de duas maneiras distintas
e empurrados sobre uma superfície sem atrito, por uma mesma
Pt − Fat = ma ⇒ m gsen45° − µ m gcos 45° = m a ⇒ R
força horizontal F. As situações estão representadas nas figuras I
MA
e II abaixo.
2 2
SO
10 − µ10 = 5⇒
2 2
5 2 −5 5 ( 2 − 1) 1,4 − 1
T
=µ = = = 0,29 ⇒
S
R
5 2 5 2 1,4
E
µ ≅ 0,3
IA F
O
L D O Considerando
P R que a massa do bloco 1 é m e que a massa do bloco 1
BLOCOS EM CONTATO 2 é m = 3m , a opção que indica a intensidade da força que atua
2 1
Considere dois blocos em contato, apoiados em uma superfície entre blocos, nas situações I e II, é, respectivamente:
perfeitamente lisa com uma força horizontal aplicada a um deles. a) F/4 e F/4
b) F/4 e 3F/4
c) F/2 e F/2
d) 3F/4 e F/4
e) F e F
Resolução: D
Nos dois casos a aceleração tem mesmo móduo:
F
A análise de forças nesses dois blocos terá além da força F= (m1 + m2 ) a ⇒ F= (m1 + 3m1 ) a ⇒ F= 4m1a ⇒ a=
horizontal, peso, normal e a força de contato entre os blocos, que 4m1
formam um par de ação/reação.
46 PROMILITARES.COM.BR
ROLDANA FIXA
A polia é um instrumento em que uma das funções é alterar a a) 5 m/s²
direção de uma força. Na academia temos várias aplicações onde você
b) 3 m/s²
faz o exercício exercendo força numa direção os pesos do aparelho
se movem na vertical, por exemplo. Nossas polias serão ideais, assim c) 2 m/s²
terão massa e atrito desprezíveis. d) 10 m/s²
e) 20 m/s²
Resolução: C
Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica (2ª Lei de Newton):
L D O PP− PR= (O
m + m ) a ⇒ 3Mg − 2Mg − 5Ma ⇒
B A B A
IA a= =
Mg 10 F
E
⇒ a = 2 m/s²
R 5M 5
S
TE
SO
ATENÇÃO: Uma roldana fixa não altera o valor da força de
ROLDANAS MÓVEIS
MA
R
fio que liga os blocos. necessária para mover um objeto. Veja a figura abaixo com uma
roldana fixa e uma roldana móvel:
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L D O Cada O
– Bloco A: PR roldana móvel reduz a ação da força peso pela metade, de
forma que o esforço necessário para elevar um determinado objeto
PA = NA (I) seja menor. Isso pode ser identificado pelo diagrama de forças da
FA= T= mA ⋅ a (II) figura. A partir desse raciocínio, concluímos que a força executada
para erguer um determinado objeto por meio de um sistema de polias
dependerá do número (N) de roldanas móveis, como demonstrado na
– Bloco B: seguinte equação:
FB = PB − T = mB ⋅ a (III) P
F=
2N
Somando as equações (II) e (III), podemos encontrar a aceleração
do sistema: F: força mínima necessária para que um determinado objeto seja
erguido;
PB
P=
B (mA + mB ) ⋅ a ⇒ =
a P: peso do objeto;
mA + mB
N: número de roldanas móveis que compõem o sistema.
PROMILITARES.COM.BR 47
L D O Considere
P R oOfio e a polia ideais, despreze qualquer forma de atrito e
I A adote o módulo
Fda aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
R
a) 10, 20
b) 20, 40
E c) 80, 80
d) 80, 160
S
TE
SO
sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco a e o inclinado, que forma um ângulo de 30º em relação à horizontal,
MA
plano inclinado é de 0,50, a intensidade da força F é: conforme a figura a seguir. O valor do coeficiente de atrito estático
Dados: sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80 que garante a condição de iminência de movimento desse corpo é?
R
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² 1 3
a) c)
a) 125 N 2 2
b) 200 N
2 3
c) 225 N b) d)
2 R 3
d) 300 N
MA
e) 400 N
SO
IA F
o valor do ângulo θ, que o plano inclinado forma com a horizontal?
L DO PRO
Adote o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
°
= P cos 37=
N 1000 ⋅ 0,8 ⇒ N= 800N a) 45º c) π/4 rad
F= P sen37° + Fat= 1000 ⋅ 0,6 + 0,5 ⋅ 800 ⇒ F=
′ ′
1000N b) 60º d) π/6 rad
48 PROMILITARES.COM.BR
05. (EEAR 2019) A Dinâmica é uma parte da Física que estuda os 09. (EEAR 2018) Um bloco de massa m = 5 Kg desliza pelo plano
movimentos e as causas que os produzem ou os modificam. Um inclinado, mostrado na figura abaixo, com velocidade constante de
dos tópicos iniciais do estudo da Dinâmica está relacionado com as 2 m/s. Calcule, em Newtons, a força resultante sobre o bloco entre os
definições de peso e de massa. Dentre as alternativas a seguir, assinale pontos A e B.
aquela que está corretamente descrita.
a) O peso e a massa são grandezas vetoriais.
b) A massa de um corpo é a força com que a Terra o atrai.
c) No topo de uma montanha um corpo pesará menos que este
mesmo corpo ao nível do mar.
d) Caso fosse utilizado um dinamômetro para determinar o peso do
mesmo corpo, na Terra e na Lua, os valores medidos seriam os a) zero b) 7,5 N c) 10,0 N d) 20,0 N
mesmos.
10. (EEAR 2018) Uma mola de massa desprezível está presa por uma
06. (EEAR 2019) Uma mola está suspensa verticalmente próxima à das extremidades a um suporte vertical, de modo que pode sofrer
superfície terrestre, onde a aceleração da gravidade pode ser adotada elongações proporcionais aos pesos aplicados em uma extremidade
como 10 m/s². Na extremidade livre da mola é colocada uma cestinha livre, conforme a tabela abaixo.
de massa desprezível, que será preenchida com bolinhas de gude, de
15 g cada. Ao acrescentar bolinhas à cesta, verifica-se que a mola
MASSA APLICADA À MOLA (g) ELONGAÇÃO SOFRIDA (cm)
sofre uma elongação proporcional ao peso aplicado. Sabendo-se que
a mola tem uma constante elástica k = 9,0 N/m, quantas bolinhas é 45 5
preciso acrescentar à cesta para que a mola estique exatamente 5 cm?
a) 1 b) 3 c) 5
L D O 90P R O
d) 10 10
I A
07. (EEAR 2019) Um astronauta de massa m e peso P foi levado da
135 FE 15
R
superfície da Terra para a superfície de um planeta cuja aceleração da
gravidade, em módulo, é igual a um terço da aceleração da gravidade
180 20
S
TE
SO
massa e do peso desse astronauta, em função de suas intensidades na
MA
R
a) ,P c) m,
3 3
a) 0,9 c) 18,0
m P b) 9,0 d) 90,0
b) m, P d) ,
3 3
TREINAMENTO
R
em que as pessoas se surpreendem ao ver um bloco aparentemente
MA
subir uma rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação de
SO
uma força. O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa
está sobre um outro plano inclinado que faz com que o bloco, na
verdade, esteja descendo a rampa em relação a horizontal terrestre. 01. (EAM 2018) Um marinheiro utiliza um sistema de roldanas com
T
IA
“subindo” a rampa (desloca-se da posição A para a posição C).
abaixo.
F
Dados:
L R O
1. DO
a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em P
repouso entre si e em relação a horizontal terrestre.
2. considere P = peso do bloco.
3. desconsidere qualquer atrito.
Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse 02. (EEAR 2017) Um objeto de massa 6 kg está sob a ação de duas
bloco a partir do repouso, para quaisquer valores de θ e α que fazem forças F1 = 18 N e F2 = 24 N, perpendiculares entre si. Quanto vale, em
funcionar corretamente o brinquedo, é dada por m/s², a aceleração adquirida por esse objeto?
a) P sen(θ + α) c) P sen α a) 3 c) 5
b) P sen(θ – α) d) P sen θ b) 4 d) 6
PROMILITARES.COM.BR 49
03. (EEAR 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade vale Qual a força de atrito, em N, que atua sobre o bloco para fazê-lo
aproximadamente 25 m/s² (2,5 × maior do que a aceleração da parar? (Considere o coeficiente de atrito dinâmico igual a 0,2)
gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um peso de 800 N, a) 2
quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere
a gravidade na Terra g = 10 m/s²). b) 3
a) 36 c) 4
b) 80 d) 5
c) 800
08. (EEAR 2016) O personagem Cebolinha, na tirinha abaixo, vale-se
d) 2.000 de uma Lei da Física para executar tal proeza que acaba causando um
acidente.
04. (EEAR 2017) Um trem de 200 toneladas consegue acelerar a 2 m/s².
Qual a força, em newtons, exercida pelas rodas em contato com o
trilho para causar tal aceleração?
a) 1 ⋅ 105
b) 2 ⋅ 105
c) 3 ⋅ 105
d) 4 ⋅ 105
05. (EAM 2017) Observe a figura abaixo. A lei considerada pelo personagem é:
L D O a)b) P2ª1ª R
Lei de Newton: Inércia.
ONewton: F = m ⋅ a.
Lei de
S
TE
Um trabalhador empurra um carrinho de 20 kg de massa. Nesse carrinho 09. (EEAR 2016) Quando um paraquedista salta de um avião
SO
existem duas caixas, conforme a figura acima. Considerando que, nessa sua velocidade aumenta até certo ponto, mesmo antes de abrir
MA
tarefa, a aceleração produzida no carrinho foi constante e igual a 1,2 m/s², o paraquedas. Isso significa que em determinado momento sua
pode-se afirmar que a força exercida pelo trabalhador foi de velocidade de queda fica constante. A explicação física que justifica
R
a) 72 N d) 104 N tal fato é:
b) 88 N e) 108 N a) ele perde velocidade na queda porque saiu do avião.
c) 96 N b) a força de atrito aumenta até equilibrar com a força peso.
c) a composição da força peso com a velocidade faz com que a
06. (EEAR 2016) Um carrinho é puxado em um sistema sem atrito por última diminua. R
um fio inextensível numa região de aceleração gravitacional igual a d) ao longo de toda a queda a resultante das forças sobre o
MA
10. (EEAR 2014) Uma mola está presa à parede e ao bloco de massa
igual a 10 kg. Quando o bloco é solto a mola distende-se 20 cm
T
IA F
Admitindo o módulo aceleração da gravidade igual a 10 m/s², os
atritos desprezíveis e o fio inextensível, determine, em N/m, o valor da
a) 5
b) 20
c) 200
d) 500
50 PROMILITARES.COM.BR
COMBATE
01. (EAM 2014) Observe a figura a seguir.
DO PRO
representada na figura acima. a) 12,5 b) 15,0 c) 125 d) 150
a) Gravidade. L
IA comprimento e F
05. (EEAR 2013) Uma prancha de madeira tem 5 metros de
b) Ação e reação.
c) Inércia. R E pode ser observado na figura. Nessa situação
está apoiada numa parede, que está a 4 metros do
início da prancha, como
d) Coulomb. um bloco B, em repouso, de massa igual a 5 kg, produz num fio
S
TE
SO
Dados: Admita a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².
MA
R
R
MA
a) 20 b) 30 c) 40 d) 50
SO
IA F
Sabendo que a força de atrito, entre o bloco e o plano, é constante e
Alguns marinheiros são designados para abastecer um armazém
(paiol) de explosivos com caixas de 50,0 kg de explosivos cada
O de módulo igual a 5 N, calcule o valor de M, em kg.
L D Oa) 5,0P R b) 10,0 c) 15,0 d) 20,0
uma. Para levantar cada caixa com maior facilidade os marinheiros
montaram uma associação de roldanas representadas na figura acima. 07. (EEAR 2012) Observe o gráfico abaixo que relaciona a velocidade
Qual a intensidade da força F, em newtons, que um marinheiro deve (v) em função do tempo (t), de um ponto material. Sobre as afirmativas
exercer para manter uma caixa em equilíbrio estático ou faze-la subir abaixo, as que estão corretas são
com velocidade constante? I. No trecho AB, a força resultante que atua sobre o ponto material
Dado: Considere a aceleração local da gravidade g = 10 m/s². é no sentido do movimento.
a) 25 N II. No trecho BC, não há forças atuando sobre o ponto material.
b) 50 N III. O trecho CD pode ser explicado pela 2ª lei de Newton.
c) 250 N IV. De acordo com a 1ª lei de Newton, no trecho BC o corpo está
d) 500 N em repouso.
e) 1000 N
PROMILITARES.COM.BR 51
L DO PRO
A
09. (EAM 2012) A jangada é um tipo de embarcação típica do
I
litoral nordestino e utiliza a força dos ventos sobre suas velas para FE
R
se deslocar. Após um dia de pesca, um jangadeiro aproveita o vento
favorável para retornar a terra. Se a massa da jangada, incluindo o
S
TE
SO
massa adquira aceleração de 3 m/s² no sentido do movimento?
MA
a) 100N
b) 300N
R
c) 500N
d) 700N
e) 900N
10. (EAM 2012) Uma sonda espacial de 32 kg será enviada para Júpiter, R
onde a aceleração da gravidade é 26 m/s². Para efeito de testes, uma
MA
sonda idêntica será enviada à Lua, onde a gravidade vale 1,6 m/s². Em
SO
IA F
L DO PRO
d) Os pesos das sondas serão iguais.
e) As massas das sondas serão iguais
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 03. D 05. C 07. C 09. A
02. D 04. C 06. B 08. B 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 03. D 05. C 07. A 09. B
02. C 04. D 06. C 08. A 10. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 03. B 05. B 07. A 09. E
02. C 04. B 06. B 08. C 10. E
52 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Esquema de velocidade e aceleração de um corpo em MCU
SO
R
Usando a notação escalar para determinação do seu módulo,
E
temos:
IA F
acp =
∆v v ⋅ ∆θ
∆t
=
∆t
= v ⋅ ω , v = ωR L DO PRO
v2
acp =ω 2R =
R
FORÇA CENTRÍPETA
Como há aceleração, deve haver uma força resultante. Essa força
é denominada força centrípeta e terá as seguintes características:
• Direção: perpendicular à velocidade
• Sentido: apontando para o centro da curva
v²
• Módulo: Fcp= m ⋅ acp= m ⋅ = m ⋅ ω² ⋅ R Representação das forças em uma pedra girante
R
m ⋅ v2
Observação Fcp= T=
L
A força centrípeta não é uma força que atua no corpo, ela é o
nome da força resultante que varia a direção da velocidade do
objeto.
PROMILITARES.COM.BR 53
Representação das forças em um carro fazendo curva numa pista com atrito
• No eixo vertical, temos: Ny = N ⋅ cos θ = P = mg
mv 2
Fcp =Fat ⇒ =µN =µmg mv 2
R • No eixo horizontal, temos: Nx = N ⋅ senθ = Fcp =
v= µRg
L D O P RDividindo
O v as duas equações, temos:
R
I A θ F ⇒=
2
gR E
tan= v gR tan θ
Exercício Resolvido
R
01. Um veículo de massa 500 kg percorre uma pista circular,
S
TE
SO
escorregamento lateral entre o pneu e a pista é µ = 0,4. Adotando
MA
g = 10 m/s², assinale o que for correto. 02. Numa pista de corrida sobrelevada, deseja-se verificar a
inclinação da pista numa curva de raio igual 60 3 m sem
R
01) A velocidade máxima que o veículo pode alcançar para fazer a
curva é de 20 m/s. considerar o atrito, onde o carro possa desenvolver uma velocidade
02) Aumentando-se o raio da curva, a velocidade máxima também de 72 3 km h.
aumentará. Na figura a seguir, estão representados o carro de corrida e a
04) Para aumentar a velocidade máxima, deve-se utilizar um pista numa perspectiva frontal, em que θ é a inclinação da pista.
veículo mais leve. Considere g = 10 m/s². R
08) Para aumentar a velocidade máxima, uma opção seria
MA
Resolução: 01 + 02 + 08 = 11.
T
que:
R
E
Fcp = Fat IA F
mv 2
=µN ⇒
500v 2
=0,4 ⋅ 5000
O
L D O QualPa inclinação
R da pista de corrida para que a segurança do
R 100
∴v = 20 m s piloto não dependa do atrito entre a pista e os pneus do carro?
PISTA SOBRELEVADA
Em alguns circuitos de corridas, há uma leve inclinação na pista
em relação há horizontal que contribui para reduzir a necessidade de
atrito entre os pneus do veículo e o solo. Consideremos um carro de
massa m percorrendo uma pista circular de raio R, sobrelevada θ em
relação ao plano horizontal. Admitindo uma situação teórica em que
não há atritos nem outras forças dissipativas, uma projeção da normal
será responsável pela centrípeta.
54 PROMILITARES.COM.BR
GLOBO DA MORTE
D O Ao
Prealizar
Uma motocicleta fazendo loop em um globo da morte também
L R Oo movimento
possui uma resultante centrípeta. No ponto mais alto da trajetória, há
percorrendo
de loop dentro do globo da morte (ou seja,
a trajetória ABCD mostrada acima), o piloto precisa
S
TE
a mesma não caia ao passar pelo ponto “A”, dado que o globo da
SO
morte tem raio R de 3,60 m, é
MA
R
b) 12 km/h.
c) 21,6 km/h.
d) 15 km/h.
e) 18 km/h.
R
Resolução: C
MA
SO
Rcent =
P ⇒ =
mg ⇒
S
R
R
E
IA ⇒=
v R=
g F
3,6 ⋅ 10= 6 m/s ⇒ =
v 21,6 km/h.
L DO PRO
Representação das forças no conjunto moto-pessoa em um globo da morte
PROMILITARES.COM.BR 55
Então:
θ L
v2
tgθ= ∴=
v Rgtgθ
Rg
T
Note que esse movimento é semelhante ao da curva inclinada,
trocando apenas a normal pela tração.
s m
mgsenθ QUEBRA-MOLAS E DEPRESSÕES
mgcosθ
θ Nos quebra-molas, o carro sofre a atuação de duas forças: peso
e normal. Podemos considerar que a trajetória de um carro ao passar
mg por um quebra-molas é, aproximadamente, um semicírculo. Note que
o vetor peso aponta para o centro dessa trajetória e o vetor normal
aponta para fora. Como se trata de uma trajetória curvilínea, o vetor
Figura 1 - O pêndulo
O pêndulo simples
simples e as forças e as forçasatuantes
resultantes atuantes força resultante aponta para o centro da trajetória, ou seja, o módulo
consideradas
consideradas na modelagem
na modelagem simplificada.
simplificada. do peso supera o da normal.
Vamos supor que antes de o carro passar por um quebra-molas
D O estava
P RemdaO
Na situação acima, as forças que atuam na direção radial são a
uma trajetória retilínea. Então, o módulo do peso era
tração e uma componente da força peso. A tração aponta para o
A
centro e a componente do peso, para fora. Como a resultante aponta L igual ao normal. Ao passar pelo quebra-molas, o peso do carro
não muda, masFo módulo da normal vai diminuindo. Significa que
para o centro, temos que: I a força de contatoEentre as pessoas que estão dentro do carro e
T − mgcos θ =
mv² R os seus assentos diminui. Sabemos que, quando um carro está em
S
TE
SO
Perceba que, a cada instante, θ e v mudam. A equação para o teto! Então deve haver uma relação matemática entre a velocidade
MA
R
mv² mv 2
T − mg = P–N=
L R
Já para os extremos, onde a velocidade é nula, seria: Note que, quanto maior o valor da velocidade, menor será
o módulo do vetor força de contato (normal). Para que as pessoas
T = mgcosθ
percam completamente o contato com os seus assentos:
R
MA
PÊNDULO CÔNICO
S
R mv 2
E
Quebra-molas Depressão
centro Rc
x centro
P N
N
Note que, durante toda a trajetória, a resultante aponta para o
centro. Com o auxílio da figura acima, podemos ver que a resultante
centrípeta é a componente seno da tração: P P
mv 2 x centro
Tsenθ =
R
56 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE 05. A figura representa as forças que atuam sobre um piloto que
FIXAÇÃO tomba sua motocicleta em uma curva para percorrê-la com maior
velocidade.
DO PRO
inclinação do eixo do corpo do piloto em relação à pista é θ, o módulo
I FE
igual a R, contida em um plano horizontal, em movimento circular
uniforme, é correto afirmar que a energia cinética do conjunto moto-
R piloto é dada pela expressão
mgR mgRtgθ
S
TE
a) d)
2tgθ 2
SO
MA
mRtgθ m(gRtgθ)2
b) e)
2g 2
R
A força centrípeta que atua sobre o corpo é
mR2
a) 10,0 N d) 40,0 N c)
2gtgθ
b) 20,0 N e) 50,0 N
c) 30,0 N 06. Um avião efetua uma curva em um plano horizontal, de forma
que o ângulo entre esse plano e a força de sustentação (F ) é α.
R
03. (EEAR 2019) Uma criança gira no plano horizontal, uma pedra com
Sendo P o peso do avião, R o raio da curva e g o módulo da aceleração
MA
v2
a) sec α
Rg
v2
b) tgα
Rg
Rg
c) cos sec α
a) 72 m/s2 v2
b) 36 m/s2 v
d) sen α
c) 2,0 ⋅ 10−2 m/s2 R2g
d) 1,44 ⋅ 10−2 m/s2 v2
e) cos α
e) 7,2 ⋅ 10–3 m/s2 g
PROMILITARES.COM.BR 57
07. (EEAR 2016) A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra EXERCÍCIOS DE
vale 3,5 ⋅ 1022 N. A massa da Terra vale 6,0 ⋅ 1024 kg. Considerando
que a Terra realiza um movimento circular uniforme em torno do
Sol, sua aceleração centrípeta (m/s2) devido a esse movimento é,
TREINAMENTO
aproximadamente
a) 6,4 ⋅ 102 c) 4,9 ⋅ 10-2 01. Num trecho retilíneo de uma pista de automobilismo há uma
b) 5,8 ⋅ 10-3 d) 2,1 ⋅ 103 lombada cujo raio de curvatura é de 50 m. Um carro passa pelo ponto
mais alto da elevação com velocidade v, de forma que a interação
08. Um automóvel percorre uma curva circular e horizontal de raio entre o veículo e o solo (peso aparente) é mg neste ponto.
50 m a 54 km/h. Adote g = 10 m/s2. O mínimo coeficiente de atrito 5
Adote: g = 10 m/s2.
estático entre o asfalto e os pneus que permite a esse automóvel fazer
a curva sem derrapar é Nestas condições, em m/s, o valor de v é
a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50
S
TE
SO
em um plano vertical, ou seja, perpendicular ao solo, descrevendo uma
circunferência de raio igual a 10 m. Sabe-se que, a partícula ao passar a) 231512 N c) 1800 N e) 24000 N
MA
pelo ponto A apresenta uma velocidade angular de 1 rad/s. Determine a b) 215360 N d) 25800 N
tração no fio, em N, quando a partícula estiver exatamente no ponto B,
R
considerando o fio ideal, o módulo da aceleração da gravidade no local
03. Considere que, numa montanha russa de um parque de diversões,
igual a 10 m/s² e o ponto B exatamente no ponto mais alto da trajetória.
os carrinhos do brinquedo, de massa total m, passem pelo ponto
Todo movimento foi observado por um observador fixo no solo.
mais alto do loop, de tal forma que a intensidade da reação normal
B nesse instante seja nula. Adotando como o raio r do loop e g a
aceleração da gravidade local, podemos afirmar que a velocidade e
R
a aceleração centrípeta sobre os carrinhos na situação considerada
MA
valem, respectivamente,
SO
a) mrg e mr
T
A
S
b) rg e mg
R
E
58 PROMILITARES.COM.BR
L D O 09.P(AFA
RO
caminhão
2015) Uma determinada caixa é transportada em um
que percorre, com velocidade escalar constante, uma
I A estrada plana e F
horizontal. Em um determinado instante, o caminhão
entra em uma curvaEcircular de raio igual a 51,2 m, mantendo a mesma
R velocidade escalar. Sabendo-se que os coeficientes de atrito estático
entre a caixa e o assoalho horizontal é 0,5 e considerando que as
S
TE
SO
e que a caixa esteja apoiada apenas no assoalho da carroceria, pode-
MA
R
b) v = gR
Dados:
c) v = gR - g = 10 m/s²
d) v = g - a força de atrito estático atua como resultante centrípeta
plano horizontal e em sentido anti-horário. Se no ponto A a velocidade 10. (AFA 2005) Analise as afirmativas abaixo sobre movimento circular
escalar tem intensidade menor que no ponto B, então a opção em que uniforme:
o vetor aceleração em C está MELHOR representado é I. A velocidade vetorial tem direção variável.
T
II. A resultante das forças que atuam num corpo que descreve esse
R
E
IA F
tipo de movimento não é nula.
RO
III. O módulo da aceleração tangencial é nulo.
L D OEstá(ão)P correta(s)
a) c) a) I apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e III.
EXERCÍCIOS DE
b) d)
COMBATE
01. (AFA 1995) Um fio de 1m de comprimento tem uma extremidade
fixa e na outra uma massa de 8,7 g que descreve um pêndulo cônico
em movimento circular uniforme. Se o fio forma um ângulo de 30º
com a vertical, a tração nesse fio, em newtons, é
08. (AFA 2007) Em uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça, Dado: g = 10 m/s²
uma das acrobacias é o “loop”, representado pela trajetória circular a) 10 -1 c) 2 × 10 -2
da figura. Ao passar pelo ponto mais baixo da trajetória, a força que o b) 10 -2
d) 3 × 10 -3
assento do avião exerce sobre o piloto é
PROMILITARES.COM.BR 59
02. (AFA) Assinale a alternativa correta, levando em conta a seguinte 07. (EEAR 2007) No movimento circular uniforme a velocidade
afirmação: um corpo efetua movimento circular e uniforme com angular (ω) NÃO depende
trajetória de raio R. a) do raio da circunferência
a) A única aceleração existente é a aceleração angular b) da sua frequência
b) O corpo não está acelerado, pois o movimento é circular e c) do seu período
uniforme.
d) do tempo gasto para completar uma volta
c) A aceleração existe e produz variação no módulo da velocidade
tangencial.
08. (EEAR 2008) Um veículo percorre uma pista de trajetória
d) A aceleração do corpo existe e provoca variação na direção da circular, horizontal, com velocidade constante em módulo. O raio da
velocidade tangencial circunferência é de 160 m e o móvel completa uma volta a cada π
segundos, calcule em m/s², o módulo da aceleração centrípeta que o
03. (EEAR 2005) Se a frequência de um movimento circular uniforme veículo está submetido.
é 0,5 Hz, sua velocidade angular, em rad/s, será: a) 160 c) 640
a) π c) 4π b) 320 d) 960
b) 2π d) 6π
09. (EEAR 2009) Uma mosca pousa sobre um disco que gira num
04. (AFA 2001) Dois corpos A e B giram em movimento circular plano horizontal, em movimento circular uniforme, executando 60
uniforme presos aos extremos de cordas de comprimentos, rotações por minuto. Se a distância entre a mosca e o centro do disco
respectivamente, r e 2r. Sabendo que eles giram com a mesma é de 10 cm, a aceleração centrípeta, em π² cm/s², à qual a mosca está
velocidade tangencial, pode-se dizer que sujeita sobre o disco, é de:
L D O a)b) P4020R O c) 60
I A FE d) 120
S
TE
SO
MA
R
a) ambos desenvolverão mesma velocidade angular.
b) ambos estarão submetidos à mesma força centrípeta.
c) num mesmo intervalo de tempo o corpo A dará maior número de
voltas que o B.
d) o corpo A desenvolve menor aceleração centrípeta que o B. R
MA
a) 5
R
E
b) 10
IA
b)
F
L DO PRO
c) 15
c)
d) 20
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 03. A 05. A 07. B 09. A
02. C 04. E 06. A 08. C 10. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 03. E 05. D 07. D 09. B
02. D 04. D 06. B 08. A 10. B
Dado: g = 10 m/s²
EXERCÍCIOS DE COMBATE
a) 3,2. c) 6,3.
01. A 03. A 05. D 07. A 09. B
b) 5,5. d) 7,1.
02. D 04. C 06. D 08. C 10. C
60 PROMILITARES.COM.BR
EQUILÍBRIO DE UM CORPO
Relembrando a primeira lei que estudamos no módulo anterior, um corpo permanece no estado de MRU ou de repouso se a força resultante
que atua sobre ele for nula. Dizemos assim que o corpo está em equilíbrio, que pode ser classificado de duas formas para um dado referencial:
• Equilíbrio estático: quando o corpo está em repouso v = 0 ( )
• Equilíbrio dinâmico: quando o corpo está em MRU v = constante( )
Dada uma condição de equilíbrio, também podemos classificá-lo de acordo com a sua estabilidade
DO PRO
• Equilíbrio estável: o corpo, após ser afastado de sua posição de equilíbrio, retorna a esta posição por si mesmo. É o que ocorre com um
L
joãobobo quando inclinado e depois retorna a posição ereta.
•
I Ade suano posição
Equilíbrio instável: o corpo, após ser afastado F posição
de equilíbrio, evolui para
chão, quando deslocada de sua E
outro estado de equilíbrio diferente do inicial. É o
R
que ocorre com uma vassoura com o cabo apoiado de equilíbrio, ela cai.
• Equilíbrio indiferente: o corpo, após ser afastado de sua posição inicial assume uma nova posição de equilíbrio que não pode ser
S
TE
diferenciada da primeira. É o que ocorre quando se desloca um copo no plano de uma mesa.
SO
MA
TIPOS DE EQUILÍBRIO
R
ESTÁVEL INSTÁVEL INDIFERENTE
O sistema, após ser afastado da sua O sistema, após ser afastado de sua posição O sistema, após ser afastado de sua posição
posição de equilíbrio, retorna a esta de equilíbrio, vai para outro estado de de equilíbrio assume uma nova posição de
posição, ou seja, seu C.M. retorna a equilíbrio, diferente do inicial, ou seja, o seu equilíbrio que não pode ser diferenciada da
R
posição inicial. C.M. se afasta da posição inicial. primeira (a altura do C.M. não muda).
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
ESTÁTICA DE UM PONTO
Para estudarmos as condições de equilíbrio de estático, vamos começar com os corpos pontuais, aqueles cujas dimensões podem ser
desprezadas. Para que eles estejam em equilíbrio basta que a força resultante seja nula.
FR = 0
Observação
• Para que duas forças atuando em um corpo pontual se anulem, elas devem ter mesma direção, mesmo módulo e sentidos opostos.
• Para mais forças, podemos decompor cada uma delas nos eixos x e y para depois realizarmos a soma.
PROMILITARES.COM.BR 61
CENTRO DE MASSA
Podemos considerar toda a massa do corpo concentrada em um
único ponto denominado centro de massa (CM). Esse ponto será onde
FA FB FC marcaremos a força peso. Para corpos simétricos, que apresentam
= =
sen ( α ) sen ( β ) sen ( γ ) distribuição uniforme de massa, o centro de massa é o próprio centro
geométrico do sistema.
Exemplos:
Exercício Resolvido
S
TE
sen(10°) = 0,17.
SO
MA
R
MOMENTO DE UMA FORÇA R
O momento de uma força ou torque M é grandeza física
MA
Qual é a força que a fita exerce em cada uma das árvores por causa seu módulo pode ser calculado pela seguinte expressão:
da presença da atleta? M = F · d · sen(θ)
T
a) 4,0 × 10 N2
c) 8,0 × 10 N
2
e) 4,7 × 10² N
R Em que:
E
Curiosidade
Tração exercida pela fita sobre as árvores: Olhando para a fórmula do torque, você consegue responder por
que as maçanetas ficam na extremidade da porta? Isso aumenta
2Tsen10º = P o braço de alavanca, facilitando a sua abertura ou fechamento.
2T · 0,17 = 800
∴T ≅ 2,4 · 10³ N
62 PROMILITARES.COM.BR
∑ Μ =0
L D O PExemplos:
R O Tesoura, alicate, martelo, pé de cabra
I A FE
Exercício Resolvido R INTER-RESISTENTE
A força resistente está entre a força potente e o ponto de apoio.
S
TE
SO
distribuída com o comprimento de 30 cm está apoiada na borda
MA
R
régua que está suspenso (conforme a figura). Qual é a distância
mínima x, em cm, da borda livre da régua a que deve ser colocado
o corpo, para que o sistema permaneça em equilíbrio?
INTERPOTENTE
SO
Re)
E
IA F
L DO PRO
b) 2,50 d) 7,50
Resolução: D
Observação
Na situação de equilíbrio em todas as alavancas, temos:
dp
Fp ⋅ dp =Fr ⋅ dr ⇒ Fp =Fr
dr
PROMILITARES.COM.BR 63
FIXAÇÃO equilíbrio estático. Sabe-se que os fios são ideais, que o corpo suspenso
está sujeito a uma força-peso P, que o ângulo θ tem valor de 30º e
que a tração T presente no fio AB tem intensidade igual a 100√3 N.
Determine, em newtons, o valor da intensidade da força-peso P.
01. (EEAR 2020) Uma esfera homogênea de massa m, considerada
um ponto material, é colocada perfeitamente na extremidade A de
uma barra, também homogênea, de peso igual a 20 N e comprimento
de 80 cm. Sendo que do ponto O até a extremidade B tem-se 60 cm.
Qual deve ser o valor, em kg, da massa m da esfera para que a barra
seja mantida na horizontal e em equilíbrio estático? Adote o modulo
da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
a) 10 b) 50 c) 100 d) 200
DO PRO
em seguida, é colocado preso a um fio na outra extremidade.
02. (EEAR 2020) Um corpo de massa m está apoiado sobre um plano
L
inclinado, que forma um ângulo de 30º em relação à horizontal,
A
A intensidade da força F, em N, aplicada na extremidade da barra
I
conforme a figura a seguir. O valor do coeficiente de atrito estático FE
para manter em equilíbrio todo o conjunto (barra, recipiente cúbico e
ponto de apoio) é
R
que garante a condição de iminência de movimento desse corpo é?
S
TE
SO
MA
R
1 2 3 3
a) b) c) d)
2 2 2 3 Adote:
1. o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s²;
03. (EEAR 2020) No sistema representado na figura a seguir, tem-
se dois corpos A e B, sendo que o corpo A tem massa igual a 2. densidade da água igual a 1,0 g/cm³; e
R
10 kg e o sistema está em equilíbrio estático. Esse sistema é composto
MA
por cordas ideais (massas desprezíveis e inextensíveis), além disso, na a) 40 b) 80 c) 120 d) 160
corda 2 tem-se uma tração de intensidade igual a 300 N. Admitindo
a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s², determine,
07. (EEAR 2018) Um pedreiro decidiu prender uma luminária de 6 kg
respectivamente, em kg, a massa do corpo B e, em N, o valor da
T
entre duas paredes. Para isso dispunha de um fio ideal de 1,3 m que
R
intensidade da tração na corda 4, que prende o corpo B ao corpo A.
E
IA observado na figura.F
L DO PRO
a) 5 e 5 b) 10 e 10 c) 5 e 50 d) 15 e 150
64 PROMILITARES.COM.BR
08. (EEAR 2016) Dois garotos de massas iguais a 40 kg e 35 kg Considere que durante o giro:
sentaram em uma gangorra de 2 metros de comprimento para brincar. 1. Não há modificação na quantidade ou distribuição de cargas,
Os dois se encontravam à mesma distância do centro de massa e do pessoas, combustível e na massa da aeronave,
apoio da gangorra que coincidiam na mesma posição. Para ajudar no
equilíbrio foi usado um saco de 10 kg de areia. 2. O módulo da força peso é igual à soma dos módulos das forças de
sustentação direita e esquerda (|P| = |SD| + |SE|), ou seja, a aeronave
está em voo horizontal,
3. As forças de sustentação estão equidistantes do eixo E,
4. O sentido horário é em relação a um observador fora da aeronave
e a olhando de frente.
a)
b)
S
TE
SO
MA
02. (EEAR 2015) Uma partícula “X” deve estar em equilíbrio sob a
R
ação de três forças coplanares e concorrentes de mesmo módulo e
distribuídas de maneira a formar três ângulos. Os valores desses
Sabendo que um dos garotos tem 60 kg e o outro 10 kg, qual a
ângulos são, em graus, iguais a
distância, em metros, do apoio à extremidade em que está o garoto
de maior massa? a) 120; 120 e 120. c) 150; 135 e 75.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 b) 120; 150 e 90. R d) 45; 45 e 270.
MA
10. (EAM 2016) Observe a figura abaixo. 03. (EAM 2014) Analise a figura a seguir.
SO
1,20 m 0,30 m
T
I.
S
R
E
I500AN F
L DO PRO
P
F,
Suponha que um marinheiro levantou uma caixa de 500 kg, utilizando II.
uma alavanca. Qual é a força que ele deve aplicar na extremidade da
alavanca para manter a caixa em equilíbrio?
Dado: g = 10 m/s²
a) 1200N c) 1250N e) 1500N
b) 1230N d) 1300N
III.
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO De acordo com a figura acima, quais os tipos de alavancas que estão
representados, respectivamente?
01. (EEAR 2015) O desenho a seguir representa uma aeronave vista de a) I - Interfixas, II - Inter-resistentes, III - Interpotentes.
frente onde estão indicadas as forças de sustentação nas asas direita
b) I - Inter-resistentes, II - Interfixas, III - Interpotentes.
(SD) e esquerda (SE); e a força peso (P). Assinale a alternativa que
melhor representa as forças na situação em que o piloto queira iniciar c) I - Interpotentes, II - Inter-resistentes, III - Interfixas.
um giro da aeronave no sentido horário e em torno do eixo imaginário d) I - Interpotentes, II - Interfixas, III - Inter-resistentes.
“E” que passa pelo corpo da aeronave. e) I - Inter-resistentes, II - Interpotentes, III - Interfixas.
PROMILITARES.COM.BR 65
a) 7,5 b) 2,5 c) 75 d) 25 Para que a intensidade da tensão no fio 1 seja a metade da intensidade
da tensão no fio 2, o valor do ângulo α, em graus, deve ser
05. (EEAR 2013) Um bloco está submetido a uma força-peso
D O a) Pzero.R b) 30. c) 45. d) 60.
L
de módulo igual a 210N e se encontra em equilíbrio no ponto C,
A O
conforme o desenho. Se o ponto C é equidistante tanto do ponto A
I
quanto do ponto B, então o módulo da tração ao qual o lado AC está
representado
F E fixado na parede, que é submetido a uma
09. (EEAR 2011) Considere a figura a seguir na qual se encontra
um gancho,
sujeito é, em newtons, igual a __________ .
Considere os fios AC, BC e CD ideais.
R
força F de intensidade igual a 80 N.
S
TE
SO
MA
R
A intensidade, em N, da componente da força F que tende a arrancar
o gancho da parede, sem entortá-lo, vale:
a) 80√3. b) 40√3. R c) 60. d) 40.
a) 210 b) 105 c) 70 d) 50
MA
a) 1 b) 2 c) 3 d) 5
66 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
a) 48,6 b) 54,0 c) 60,0 d) 80,0
MA
R
a) 20 c) 40 e) 60
das extremidades de um fio de massa desprezível, cuja extremidade
oposta está ligada a um suporte fixo. Sabendo-se que o sistema está b) 30 d) 50
em equilíbrio, em uma posição na qual o fio forma com a vertical um
ângulo θ, equilíbrio este conseguido pela ação de uma força horizontal 07. (EAM 2008) Análise ilustrações a seguir
F aplicada à esfera, pode-se afirmar que o módulo de tal força é
R
MA
SO
θ F
T
R
E
IA F
a) P tg θ
b) P/tg θ
c) P cos θ
d) P/cos θ
L DO PRO
04. (AFA 2002) Um corpo é sustentado por 2 cordas inextensíveis
conforme a figura ponto
PROMILITARES.COM.BR 67
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. A 07. C 10. C
02. D 05. C 08. D
A figura acima mostra um bloco de peso P = 50 N apoiado sobre uma
03. C 06. D 09. A
alavanca. Qual a intensidade da força de potência Fp necessária para
que alavanca fica em equilíbrio na horizontal? EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
a) 75000 N 01. C 04. A 07. B 10. C
b) 1000 N 02. A 05. A 08. D
c) 800 N 03. E 06. A 09. D
d) 100 N EXERCÍCIOS DE COMBATE
e) 50 N 01. D 04. C 07. C 10. E
D O 03.PA R O
02. C 05. C 08. D
A L
09. (EAM 2006) Um marinheiro utiliza uma associação de roldanas, 06. A 09. C
como a da figura abaixo, pare erguer um barco de peso P = 1600 N.
I ANOTAÇÕES FE
R
S
TE
SO
MA
Fp
Fr R
R
Sabendo-se que essa associação tem 3 roldanas móveis, qual deve ser
MA
a) 50 N
b) 100 N
T
c) 200 N
R
E
d) 250 N
IA F
L DO PRO
e) 300 N
68 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO apenas a esfera oca, como o volume dela é maior que o volume
ocupado pelo material, podemos perceber que a sua densidade é
I A FE
menor que a massa específica do material que a compõe.
A densidade, então, é a razão entre a massa (m) e o volume (V)
R de uma substância:
S
TE
d
µ=
SO
V
MA
R
Observação
A unidade de densidade no SI é kg/m³
Outras unidades são bem comuns e você precisa saber fazer a
conversão entre elas:
1 g/cm³ = 1 g/m = 1 kg/ = 1,0 × 10-3 kg/m³
R
Qual é o lado que mais machuca? O que tem a ponta. Por que se
MA
da sua área ser menor. A pressão então será uma grandeza escalar
definida pela razão entre a força normal aplicada e área da região que PRINCÍPIO DE STEVIN
sofre essa aplicação.
A pressão de um líquido sobre as paredes e o fundo do recipiente
T
IA F
percebeu isso ao mergulhar na água de uma piscina, por exemplo,
quanto mais fundo maior é a pressão percebida sobre seus ouvidos. O
F ⋅ sen ( θ )
P=
A
Observação
A unidade no sistema internacional de medidas (SI) é o Pascal
[P] = Pa = N/m²
Outras unidades também são bem comuns:
Para um líquido homogêneo em equilíbrio estático com densidade
• atmosfera (atm): 1 atm = 1,1 × 105 Pa µ, a pressão exercida a uma profundidade h, ignorando a pressão
• milímetro de mercúrio (mmHg): 760 mmHg = 1 atm atmosférica, será:
PROMILITARES.COM.BR 69
Observação
A pressão exercida no fundo do recipiente é dada pela soma da
pressão atmosférica (Patm) coma pressão exercida pelo peso do
líquido (P).
= Patm + P
Ptotal
= Patm + µ ⋅ g ⋅ h
Ptotal pA = pB
Usando a pressão das colunas de líquido p = ρgh.
L D O pP= Rρ gOh e p = ρ g h
A A A B B B
VASOS COMUNICANTES
I A F cm ⋅ 6 cm
ρ gh = ρ gh A
1g E
A B B
R ρ h 3
Uma consequência direta da pressão hidrostática é que pontos =
ρ = A
∴=
ρ A
0,67 g cm3 ≈ 0,7 g cm3
B B
situados em um mesmo plano horizontal num fluído homogêneo têm hB 9 cm
S
TE
SO
MA
EXPERIMENTO DE TORRICELLI
R
No século XVII, o físico-matemático Evangelista Torricelli desen-
volveu um experimento usado para medir a pressão atmosférica do
ambiente. Ele consiste em um tubo capilar sem ar virado dentro de
uma bacia com mercúrio. O líquido sobe a uma determinada altura
até que as pressões dos pontos A e B se igualem.
R
MA
SO
T
R
E
IA
pressão, portanto a altura da coluna líquida em cada um dos ramos do F
A h=
B hC
L DO PRO
vaso é igual e independe do formato ou tamanho da secção transversal.
h=
PA= P=
B PC
Exercício Resolvido
PA =
PB ⇒ Patm =
P ⇒ Patm =
µgh
105 = 13,6 ⋅ 103 ⋅ 9,81⋅ h
h ≅ 760 mmHg
70 PROMILITARES.COM.BR
Observação
Por isso a pressão atmosférica ao nível do mar vale
1 atm = 760 mmHg
Exercício Resolvido
D O osPramos.
No elevador hidráulico a pressão deve ser a mesma em ambos
Observação
Por isso dizemos que a pressão aumenta 1 atm a cada L
RO
água. I A 10 m de
=P =P ⇒ F ⇒
F
p F
F
A E A
m⋅g
=
A
F
⇒
A F
m⋅g
=
2
π ⋅ r P
F
2
π ⋅ r F
R m⋅g F
⇒ 2 = 2
P F P
S
TE
r P r F
PRINCÍPIO DE PASCAL
SO
2 2 2
r d 1
F = m ⋅ g ⋅ F = m ⋅ g ⋅ F = 9000 ⋅ 10 ⋅
MA
R
os pontos do líquido. = ⇒ F= 100 N
900
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES R
Quando um corpo está imerso em um líquido, há uma força que
MA
líquido deslocado.
R
E
IA F
L R O
DO
Como a força é inversamente proporcional à área, os pontos com P
menor área sofrerão maior força e vice-versa.
F1 F
∆P1 =∆P2 ⇒ =2
A1 A 2
Observação
Esse é o princípio básico da prensa hidráulica.
Exercício Resolvido
PROMILITARES.COM.BR 71
E+N= P
µlíquido ⋅ Vimerso ⋅ g + N = dcorpo ⋅ Vtotal ⋅ g ⇒ µlíquido ⋅ Vimerso ⋅ g < dcorpo ⋅ Vtotal ⋅ g
µlíquido ⋅ Vimerso < dcorpo ⋅ Vtotal
dcorpo > µlíquido
CORPO EM EQUILÍBRIO
D O Exercício
P R
Resolvido
L
Há três formas de um corpo ficar em equilíbrio em um líquido
A O maciço de Ferro, de massa m = 500 g, está suspenso
04. Um bloco
por um cabo F
I
e cada uma delas só depende da relação entre as densidades do
E água (Figura B). Considere desprezíveis tanto
preso a uma superfície fixa (Figura A). O bloco é
do empuxo, portanto: R
corpo e do líquido. Nas situações a seguir só há atuação do peso e então submerso em
a massa do cabo como o empuxo do ar. Considere a densidade do
S
TE
E=P Ferro igual a 7,90 g/cm³ e da água igual a 1,00 g/cm³. Considere
SO
g = 10 m/s².
MA
CORPO BOIANDO
R
Quando o corpo possuir densidade menor que o líquido, ele
boia, ou seja, o volume imerso do corpo é menor que o volume
total do corpo.
R
MA
SO
são, respectivamente:
S
CORPO SUBMERSO
e) 5,00 × 10³ N e 6,3 × 10-1 N
Já quando a densidade do corpo e do fluído forem são iguais,
o corpo fica totalmente submerso em qualquer posição sem tocar o
fundo do recipiente. Dessa forma, o volume imerso é igual ao volume Resolução: A
total do corpo: Para a figura A, a tração no cabo é igual ao peso do corpo.
TA = P = m ⋅ g = 0,50 kg ⋅ 10 m s2 ∴ TA = 5,00 N
72 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
b) C e E são iguais. d) A e B são diferentes separação, conforme pode ser observado na figura. Determine o valor
R
profundidade. Adotando o módulo da aceleração da gravidade local
igual a 10 m/s², 1 HP = 3/4 kW e densidade da água igual a 1 kg/L,
S
TE
SO
especificada após 30 min de uso desta bomba?
MA
a) 12 ⋅ 102 c) 45 ⋅ 103
b) 30 ⋅ 10 2
d) 90 ⋅ 103
R
03. (EEAR 2019) A superfície de um líquido em repouso em um
recipiente é sempre plana e horizontal, pois todos os seus pontos a) 8,5; óleo c) 17,0; óleo
suportam a mesma pressão. Com base nessa afirmação, responda b) 8,5; água d) 17,0; água
qual Lei descreve esse fenômeno físico.
a) Lei de Pascal c) Lei de Torricelli
R
06. (EEAR 2018) O valor da pressão registrada na superfície de um
MA
b) Lei de Stevin d) Lei de Arquimedes lago é de 1 ⋅ 105 N/m², que corresponde a 1 atm. Um mergulhador
SO
b)F 20
I A ar a) 10
O
c) 30 d) 40
Na figura acima, o Helicóptero SH-16 (Seahawk) é uma poderosa 08. (EEAR 2018) O comando hidráulico de um avião possui em uma
arma de guerra antissubmarina da Marinha do Brasil (MB) capaz de de suas extremidades um pistão de 2 cm de diâmetro e na outra
detectar, com o seu sonar de imersão, submarinos que estejam ocultos extremidade um pistão de 20 cm de diâmetro. Se a força exercida
em profundidades que não ultrapassem os 500 metros. A MB, ao por um piloto atingiu 50 N, na extremidade de menor área, qual foi a
tomar conhecimento da existência de um submarino inimigo em águas força, em newtons, transmitida na extremidade de maior diâmetro?
jurisdicionais brasileiras envia um desses helicópteros do Primeiro a) 50 c) 5000
Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino a fim de tentar detectá-lo.
b) 500 d) 50000
PROMILITARES.COM.BR 73
09. (EAM 2018) Um cinegrafista, desejando filmar a fauna marítima 04. (EEAR 2016) Um garoto, brincando com seus carrinhos, montou
de uma certa localidade, mergulhou até uma profundidade de engenhosamente um elevador hidráulico utilizando duas seringas de
30 metros e lá permaneceu por cerca de 15 minutos. êmbolos com diâmetros de 1,0 cm e 2,0 cm. Ligou as duas por uma
Qual foi a máxima pressão suportada pelo cinegrafista? mangueira cheia de água, colocando um carrinho sobre o êmbolo de
maior diâmetro. Apertou, então, o êmbolo de menor diâmetro para
Dados: que o carrinho fosse levantado até determinada altura. A força que o
g = 10 m/s2 garoto aplicou, em relação ao peso do carrinho, foi
dágua = 1 ⋅ 103 kg/m3 a) duas vezes maior.
Patmosférica = 1 ⋅ 105 N/m2 b) duas vezes menor.
c) quatro vezes maior.
a) 1 ⋅ 105 N/m2
d) quatro vezes menor.
b) 2 ⋅ 105 N/m2
c) 3 ⋅ 105 N/m2 05. (EAM 2016) Sabe-se que um mergulhador em uma manobra de
d) 4 ⋅ 105 N/m2 exercício está flutuando sobre a água. Ao inspirar o ar e mantê-lo em
e) 5 ⋅ 105 N/m2 seus pulmões, o mesmo eleva-se em relação ao nível da água. Esse
fato pode ser explicado:
10. (EEAR 2017) Uma esfera maciça de alumínio, de raio 10 cm e a) pelo aumento do peso da água deslocada.
densidade 2,7 g/cm³ está sobre uma balança submersa em água, b) pelo aumento do empuxo da água.
cuja densidade vale 1 g/cm³. Qual o valor, aproximado, da leitura na
c) pela diminuição da densidade do mergulhador.
balança, em kg? Adote: g = 10 m/s² e π = 3.
D O e) PpelaRdiminuição
d) pela diminuição da densidade da água.
a) 3,2 b) 4,0 c) 6,8 d) 10,8
L O da massa do mergulhador.
EXERCÍCIOS DE IA FE
06. (EEAR 2015) Um recipiente contém dois líquidos, 1 e 2, imiscíveis
R
TREINAMENTO
e em repouso em um local onde o módulo da aceleração da gravidade
é constante. Os pontos A, B e C estão respectivamente localizados na
S
TE
SO
do recipiente. A pressão atmosférica local é igual a P0, o recipiente
MA
R
alternativas a seguir, assinale aquela em que o gráfico da pressão (P) em
função da profundidade (h) melhor representa a pressão sobre o objeto.
a) c)
R
MA
SO
F
a gravidade local seja igual a 10 m/s², é correto afirmar que a força
“F” vale IA
a) 240 N
b) 120N
c) 60 N
d) 30 N
e) 24 N
L DO PRO
02. (EEAR 2017) Uma prensa hidráulica possui ramos com áreas iguais
a 15 cm² e 60 cm². Se aplicarmos uma força de intensidade F1 = 8 N
sobre o êmbolo de menor área, a força transmitida ao êmbolo de
maior área será: 07. (EEAR 2015) Um sistema hidráulico é representado a seguir com
a) F1/4 b) F1/2 c) 2F1 d) 4F1 algumas medidas indicando a profundidade. Nele há um líquido de
densidade igual a 10³ kg/m³ em repouso. O sistema hidráulico está
03. (EEAR 2016) Qual dos recipientes, contendo o mesmo líquido, em um local onde o módulo da aceleração da gravidade é igual a
apresenta maior pressão no ponto P? 10 m/s². A superfície do líquido está exposta a uma pressão atmosférica
igual a 105 Pa. Se um manômetro (medidor de pressão) for colocado
no ponto A, a pressão medida, em 105 Pa, nesse ponto é igual a
a) 0,2.
b) 1,2.
c) 12,0.
d) 20,0.
a) A b) B c) C d) D
74 PROMILITARES.COM.BR
08. (EAM 2015) Observe a figura a seguir. para a nova caixa, seria mais fácil interligar as caixas por meio de um
cano na parte baixa das duas caixas, conforme a figura abaixo.
Assim foi feito e o morador ficou surpreso ao ver que, depois da
interligação, o nível de água da nova caixa passou a ter sempre a
mesma altura do nível de água da caixa antiga. Ou seja, o sistema
funcionou corretamente, como o encanador previu
saída do excesso
de água (ladrão)
entrada de água
bóia
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da nível d’água nível d’água
sentença abaixo.
Durante construção de um navio, são pintadas linhas horizontais
caixa d’água
a uma certa distância de sua parte inferior (chamadas de calado) a saída de água
caixa d’água
antiga
cano de
interligação nova
fim de demarcar o limite do nível da água. Um navio possui duas para casa
dessas marcas como mostra a figura acima. Sabendo que esse navio e
utilizado tanto nos rios quanto nos oceanos e que os oceanos são mais
densos que as águas dos rios, e correto afirmar que a linha ______ O princípio físico que explica esse fenômeno chama-se:
representa o limite do nível da água ___ .
a) Princípio de Pascal.
a) 1 / nos rios e nos oceanos
b) Teorema de Arquimedes.
b) 1 / somente nos rios
c) Experiência de Torricelli.
c) 2 / somente nos oceanos
L D O d) PPrincípio
R Odos vasos comunicantes.
IA
d) 2 / nos rios e nos oceanos
02. (EEAR 2014)FDa conhecida experiência de Torricelli originou-se o
e) 2 / somente nos rios
R E que por sua vez foi usado para determinar a
Barômetro de mercúrio,
09. (EEAR 2015) Os controladores de voo normalmente comunicam o atmosfera padrão, ao nível do mar, ou seja, 1 atm = 760 mmHg.
S
TE
valor da pressão atmosférica no local do aeroporto para os pilotos dos Sabendo que a densidade do mercúrio é 13,6 g/cm³ e que em um
SO
aviões que estão decolando ou pousando, essa informação é utilizada outro barômetro foi utilizado um óleo com densidade de 0,76 g/cm³,
MA
pelo piloto para ajustar uma referência dos instrumentos do avião. a altura indicada por esse novo barômetro, ao nível do mar, será de
Normalmente a unidade utilizada, nesse caso, é o milibar (mbar), que ____ metros.
R
é igual a 10-3 bar.
a) 7,6
Sabendo que a pressão da atmosfera padrão (1,0 atm) é igual a 760
b) 10,3
milímetros de mercúrio (mmHg), e que 1 Bar = 105 Pa, assinale a
alternativa que representa o valor aproximado da atmosfera padrão c) 13,6
ao nível do mar em mbar. d) 15,2
Utilize: O valor da aceleração da gravidade local como sendo R
g = 9,81 m/s². A densidade do mercúrio d = 13.600 kg/m³. 03. (EEAR 2014) Na distribuição de água potável em uma cidade,
MA
IA
Os balões dirigíveis ainda são utilizados para filmagens, observações b) Stevin F
O
L D Od) Arquimedes
PR
meteorológicas e outros fins. Esses balões alteram _______ final, c) Clapeyron
preenchendo recipientes internos com gases de menor ______ que o ar
e com isso, conseguem obter _______ que possibilita a ascensão vertical.
a) seu volume; temperatura; maior pressão 04. (EEAR 2014) Um tubo em U, com as extremidades abertas contém
b) sua densidade; volume; menor pressão dois líquidos imiscíveis, conforme mostrado na figura. Sabendo que a
c) sua densidade; densidade; o empuxo densidade de um dos líquidos é quatro vezes maior que a do outro,
qual a altura h, em cm, da coluna do líquido B?
d) seu peso; peso; um volume menor
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
a) 0,25 b) 2 c) 4 d) 8
01. (EEAR 2015) Devido à recente escassez de água, um morador
da cidade de São Paulo resolveu duplicar a capacidade de 05. (EEAR 2014) Em um cilindro, graduado em cm, estão colocados
armazenamento de água da sua residência, que antes era de três líquidos imiscíveis, com densidades iguais a 1,4 ⋅ 10³ kg/m³,
1000 litros, acrescentando mais uma caixa d’água igual à anterior. 1,0 ⋅ 10³ kg/m³ e 0,8 ⋅ 10³ kg/m³. As alturas dos líquidos em relação
O encanador responsável pela obra sugeriu que ao invés de duplicar o a base do cilindro estão anotadas na figura. Qual a pressão, em Pa,
sistema (entrada de água, boia, saída de excesso e saída para a casa), exercida, exclusivamente, pelos líquidos no fundo do cilindro?
PROMILITARES.COM.BR 75
L D O GABARITO
PRO
Qual o valor da pressão, em N/m2, exercida pela face do cubo apoiada
IA EXERCÍCIOS DEFFIXAÇÃO
sobre o plano?
Admita que:
1. A densidade do cubo seja 8 ⋅ 10³ kg/m³ e R E
01. C 04. B 07. B 10. C
S
TE
SO
a) 3,2 b) 32 c) 320 d) 3200 03. B 06. B 09. D
MA
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
08. (EEAR 2013) Um recipiente cúbico, de 10 cm de aresta e massa 01. A 04. D 07. B 10. C
R
desprezível, está completamente cheio de água e apoiado sobre uma
02. D 05. C 08. E
mesa plana e horizontal. Calcule a pressão, em pascal, exercida por
esse recipiente sobre a superfície da mesa. 03. B 06. B 09. C
Dados: EXERCÍCIOS DE COMBATE
Densidade da água = 1 g/cm³ 01. D 04. D 07. D 10. B
02. C 05. B 08. C
Aceleração da gravidade no local = 10 m/s 2
R
MA
F
Supondo que o corpo está em equilíbrio, a força que a mola exerce
sobre o corpo é de ____ N. IA
Dados:
densidade da água 10³ kg/m³
L DO PRO
aceleração da gravidade (g) = 10 m/s²
a) 9900 b) 990 c) 99 d) 9
76 PROMILITARES.COM.BR
IA F E τ =+m ⋅ g ⋅ h
para
ao deslocamento do corpo, o trabalho realizado é negativo baixo e tem a mesma direção do deslocamento
τ < 0.
R peso
S
TE
SO
Observação
MA
R
O trabalho é definido matematicamente pelo produto da força
que atua na direção do movimento pelo deslocamento.
τ = F ⋅ d ⋅ cos θ
R
MA
Observação
SO
τ1 =τ2 =τ3
R
• Se a força for paralela e no mesmo sentido do deslocamento
E
1
τFel= Áreatriângulo= kx ⋅ x
τ = Área (F × x) 2
k ⋅ x2
Vamos agora ilustrar alguns casos especiais para o cálculo do τFel =
2
trabalho:
PROMILITARES.COM.BR 77
IA FEnquanto
movimento. o arqueiro não a solta, dizemos que ela
• 1 kW = 10³ W
capacidade de um E
está prestes a realizar um trabalho. Definiremos a energia como a
• 1 MW = 106 W
• 1 GW = 109 W R corpo em realizar trabalho. Existem várias formas
de energia: química, térmica, elétrica, mecânica etc. Falaremos apenas
• 1 cv (cavalo-vapor) ≅ 735,5 W
S
TE
SO
A unidade de qualquer tipo de energia é a mesma do Trabalho:
MA
Joule (J).
POTÊNCIA INSTANTÂNEA
R
A potência fornecida a um corpo por uma força constante pode Observação
ser calculada por
O conceito formal de energia é um tanto obscuro para a física,
W F ⋅ ∆s pois ela se trata de uma grandeza matemática que nos servirá para
=
P = encontrar os estados dos corpos.
∆t ∆t
P= F ⋅ v R
ENERGIA CINÉTICA (EC)
MA
SO
2
R
E
RENDIMENTO
IA F
O rendimento mede uma taxa de aproveitamento. Nesse caso,
imagine um motor de um carro ligado produzindo uma potência total.
O
ENERGIA POTENCIAL
L D O ÉPa energia
R que dizemos “armazenada” nos corpos pronta para
No entanto, devido ao atrito e outras dissipações, apenas uma fração realizar trabalho ou se transformar em energia cinética. Vamos citar
dessa potência total é transmitida para ser usada pelo carro. dois exemplos:
GRAVITACIONAL (EPG)
É a energia de um corpo devido a sua posição elevada em relação
a um referencial. Pode ser descrita como:
Epg = m ⋅ g ⋅ h
Em que:
m é a massa do corpo
g é a aceleração gravidade
h é a altura a partir do solo (ou da posição de referência)
= Pútil + Pdissipada
Ptotal
ELÁSTICA (EPE)
O aproveitamento dessa potência (ou trabalho) pode ser calculado É a energia de um corpo devido à deformação de uma mola. Pode
por alguma das expressões abaixo ser descrita como:
Pútil P k ⋅ x2
r= ou r = 1 − dissipada Epe =
Ptotal Ptotal 2
78 PROMILITARES.COM.BR
Em que: Observação
k é a constante elástica da mola
Quando existirem forças dissipativas atuando no corpo, apesar
x é a deformação da mola da energia do sistema se conservar, a energia do corpo não se
conserva. No entanto, essa energia mecânica perdida é devido ao
MECÂNICA (EMEC) trabalho realizado pelas forças dissipativas. Assim, vale a expressão:
É a soma de todas as energias do corpo: cinética e potencial. Em(= Em( final) + τdissipativo
inicial)
S
TE
SO
MA
3 3 a) 10 J.
100 10 b) 12 J.
b) cm s e) cm s
T
3 3
S
c) 24 J.
R
E
2
E
d) 36 J.
c)
30
cm s
IA F
L DO PRO
e) 40 J.
Resolução: A
Usando a Conservação da Energia Mecânica, a energia elástica é Resolução: C
igual a energia potencial gravitacional máxima, assim obtemos a Pelo princípio da conservação de energia, podemos escrever:
altura máxima.
mv 2
2 2 Ec = Ep + Ed ⇒ = mgh + Ed
kx kx 2
Ee = Epgmáx ⇒ = mghmáx ∴ hmáx =
2 2mg 2 ⋅ 82
=2 ⋅ 10 ⋅ 2 + Ed ∴ Ed =−24 J
10 ⋅ ( 2 ⋅ 10 )
−2 2
2
2
hmáx = ∴ hmáx = ⋅ 10−3 m
2 ⋅ 3 ⋅ 10−1 ⋅ 10 3
Quando o objeto atinge a metade da altura máxima, sua velocidade Observação
será:
O sinal negativo indica que a energia foi realmente dissipada.
kx 2 mv 2 2 kx 2
Ee = Epg + Ec ⇒ = mgh + ⇒v= − mgh
2 2 m 2
TEOREMA DO TRABALHO
2 10 ⋅ ( 2 ⋅ 10 )
−2 2
1
=v − 3 ⋅ 10−1 ⋅ 10 ⋅ ⋅ 10−3 ⇒ O ganho ou a perda de energia cinética (velocidade) de um corpo
3 ⋅ 10−1 2 3 provém de um trabalho realizado sobre ele. Podemos estabelecer que
o trabalho é igual à variação da energia cinética do corpo.
2 100 cm 200
v= ⋅ 10−2 m s ⋅ ∴ v= cm s τ = ∆Ec
3 1m 3
PROMILITARES.COM.BR 79
Observação
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA DO TRABALHO
Usando uma combinação da equação de Torricelli:
Vf=
2
Vi2 + 2 ⋅ a ⋅ ∆s
D O c)d) P850.000
R OJ
535.000 J
A L
e) 1.055.000 JF
Exercício Resolvido I E
04. (UNICAMP 2018) O primeiro satélite geoestacionário brasileiro
R 03. (EAM 2018) Em um teste de aceleração, um determinado
S
TE
foi lançado ao espaço em 2017 e será utilizado para comunicações automóvel, cuja massa total é igual a 1000 kg, teve sua velocidade
SO
estratégicas do governo e na ampliação da oferta de comunicação alterada de 0 a 108 km/h, em 10 segundos. Nessa situação, pode-se
de banda larga. O foguete que levou o satélite ao espaço foi
MA
R
massa do satélite é constante desde o lançamento até a entrada
a) 3000 N e 500 kJ
em órbita e vale m = 6,0 × 10³ kg. O módulo de sua velocidade
orbital é igual a Vor = 3,0 × 10³ m/s. b) 3000 N e 450 kJ
Desprezando a velocidade inicial do satélite em razão do movimento c) 2000 N e 500 kJ
de rotação da Terra, o trabalho da força resultante sobre o satélite d) 2000 N e 450 kJ
para levá-lo até a sua órbita é igual a e) 1000 N e 450 kJ R
a) 2 MJ.
MA
b) 18 MJ. 04. (EAM 2017) Um corpo esférico desce uma rampa, a partir do
SO
d) 54 GJ.
T
R
E
Resolução: C
IA F
L DO PRO
Pelo teorema da energia cinética:
m v 2 m v 20 6 × 10 ⋅ ( 3 ⋅ 10 )
3 3 2
EXERCÍCIOS DE
c) soma das energias potencial e cinética é constante.
FIXAÇÃO
d) energia cinética diminui.
e) energia potencial gravitacional aumenta.
80 PROMILITARES.COM.BR
06. (EAM 2016) Trabalho mecânico, Potência e Energia são grandezas 02. (EAM 2012) Durante a rotina diária de bordo num navio, um
físicas muito importantes no estudo dos movimentos. No Sistema marinheiro deixou cair, na água, um martelo de massa 600 g da altura
Internacional, a unidade de medida para cada uma dessas grandezas mostrada na figura abaixo.
é, respectivamente:
a) newton, watt e joule.
b) joule, watt e joule.
c) watt, joule e newton.
d) joule, watt e caloria.
e) joule, newton e caloria.
A L da altura que este corpo deveria ser abandonado, em queda livre, para
I FE
que ao atingir o solo tenha o mesmo valor da energia mecânica do
corpo ao colidir com o anteparo? Adote a aceleração da gravidade no
R local igual a 10 m/s².
S
TE
a) 36 b) 45 c) 58 d) 90
A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal
SO
num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual 04. (EEAR 2018) Dois pedreiros levaram latas cheias de concreto de
MA
a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de 10 m até a mesma massa para uma laje a partir do solo. O pedreiro 1 o fez içando
distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F
R
a lata presa por uma corda e o pedreiro 2 o fez através de uma escada,
durante esse deslocamento? como mostra a figura:
a) 5000 J c) 3000 J e) 1000 J
b) 4000 J d) 2000 J
20 m?
a) 1.600 Joules d) 15.000 Joules
T
c) 10.000 Joules
R
E
IA F
L DO PRO
10. (EAM 2013) Um projétil de 0, 02 kg foi disparado de uma arma
de fogo, saindo com uma velocidade de 400 m/s. Qual é, em joules Se o pedreiro 1 subiu a lata em menor tempo que o pedreiro 2,
podemos afirmar que:
(J), a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento
do disparo? a) o pedreiro 2 fez um trabalho maior do que o pedreiro 1.
a) 1200 J c) 2400 J e) 4800 J b) o pedreiro 1 fez um trabalho maior do que o pedreiro 2.
b) 1600 J d) 3600 J c) a potência desenvolvida pelo pedreiro 1 é maior do que a potência
desenvolvida pelo pedreiro 2.
d) a potência desenvolvida pelo pedreiro 2 é maior do que a potência
EXERCÍCIOS DE desenvolvida pelo pedreiro 1.
TREINAMENTO 05. (EEAR 2017) Uma esfera de 5 kg cai de uma altura de 3,2 metros
sobre um dispositivo provido de uma mola de constante elástica
130 N/m para amortecer sua queda, como mostra a figura.
01. (EAM 2011) Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente
em repouso, é puxado por uma força constante e horizontal durante
um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o deslocamento
do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade
atingida foi de 30 m/s, a opção que representa o valor do trabalho
realizado por essa força, em joules, é;
a) 7250 d) 11250
b) 9500 e) 12500
c) 10750
PROMILITARES.COM.BR 81
D O P R OCOMBATE
a) 1 – 2 – 3 – 4 c) 3–4–1–2
b) 2 – 3 – 4 – 1 d) 4 – 1 – 2 – 3
L
I Aconceito físico.
07. (EEAR 2017) Assinale a alternativa que apresenta um
FE
R
a) Energia potencial é aquela resultante do movimento. 01. (EEAR 2015) Um avião, de 200 toneladas desloca-se
horizontalmente, ou seja, sem variação de altitude, conforme o
S
TE
SO
c) Em um átomo, o número de elétrons é sempre igual ao número um ponto material, em relação ao planalto é de ___ 109 J.
MA
de prótons.
Considere o valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s²
d) Todos os corpos são compostos de átomos, e estes são um
R
aglomerado de uma ou mais moléculas.
SO
a) 2.0 c) 16,0
S
R
E
b) 4,0 d) 20,0
E
IA
09. (EEAR 2015) Durante um experimento foi elaborado um gráfico da
F
L DO PRO
intensidade da força horizontal resultante (F) aplicada sobre um bloco
que se desloca (d) sobre um plano horizontal, conforme é mostrado 02. (EEAR 2013) Dois corpos, A e B, deslocam-se em uma trajetória
na figura a seguir. Determine o trabalho, em joules, realizado pela retilínea, da posição 0 até 20 metros, submetidos cada um a uma
força resultante durante todo o deslocamento. única força, FA e FB, respectivamente. As duas forças estão relacionadas
à posição conforme o mesmo gráfico a seguir. A massa do corpo A
é igual a 2 vezes a massa do corpo B. Pode-se afirmar, corretamente,
que da posição 0 até 20 metros
Obs.: considere o referencial inercial.
10. (EEAR 2015) O desenho a seguir representa as forças que atuam a) a aceleração do corpo A é maior que a do corpo B.
em uma aeronave de 100 toneladas (combustível + passageiros + b) a aceleração do corpo B é maior que a do corpo A.
carga + avião) durante sua subida mantendo uma velocidade com c) o trabalho realizado pela força sobre o corpo A é maior que o
módulo constante e igual a 1080 km/h e com um ângulo igual a 30° realizado sobre o corpo B.
em relação à horizontal. Para manter essa velocidade e esse ângulo de
subida, a potência gerada pela força de tração produzida pelo motor d) o trabalho realizado pela força sobre o corpo B é maior que o
deve ser igual a ____ 106 watts. realizado pelo corpo A.
82 PROMILITARES.COM.BR
03. (EEAR 2013) Uma mola está acoplada a um bloco. A mola, 06. (EEAR 2012) Desejando comprar uma empilhadeira um
sem forças aplicadas sobre ela, possui um comprimento igual a 2m engenheiro obtém as seguintes informações técnicas de três marcas
(situação 1). A, B e C diferentes:
Após ser comprimida, o sistema mola-bloco se mantém nessa posição
devido a uma trava (T) (situação 2). ALTURA PESO TEMPO PARA ELEVAR
MÁXIMA MÁXIMO O PESO MÁXIMO ATÉ
Conforme o desenho, após tirar a trava (situação 3), qual a variação ATINGIDA SUPORTADO A ALTURA MÁXIMA
de energia cinética, em joules, que o bloco estaria sujeito, devido à
mola, durante o deslocamento do seu centro de gravidade do ponto MARCA
10 m 150 N 10 s
A até o ponto B? A
Considere: MARCA
5m 200 N 5s
1. superfície (S) sem atrito; B
2. resistência do ar desprezível; e MARCA
8m 140 N 4s
3. a mola obedece a Lei de Hooke, conforme o gráfico força elástica C
da mola (F) em função da deformação (x) da mola, a seguir.
Utilizando como critério para a escolha a empilhadeira de maior
potência e, considerando que as três marcas de empilhadeira operam
com velocidade constante, o engenheiro deverá escolher a
a) marca A
b) marca B
L D O c)d) Pmarca
R COuma das marcas, pois as três possuem a mesma potência.
IA FE
qualquer
S
TE
8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para 4,0 m/s.
SO
Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente nesta
MA
situação.
a) 5 c) 25
a) – 48.
R
b) 12 d) 50
b) – 60.
b) 2.
S
R
E
c) √2.
E
IA F
O
d) 2√2.
L D O09. (EEAR
P R2009) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até
a) A. c) C. uma altura de 54,32 metros e solto em seguida. Cada carrinho tem
b) B. d) D. 345 kg de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada. Suponha
que o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos
05. (EEAR 2012) Um bloco encontra-se em movimento retilíneo e assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em
uniforme até que ao atingir a posição 2 m passa a estar sob a ação relação à velocidade do carrinho na montanha russa. A velocidade
de uma única força, também na direção horizontal. Finalmente, na máxima alcançada ...
posição 12 m esse bloco atinge o repouso. O módulo, em newtons, e a) independe do valor da aceleração da gravidade local.
o sentido dessa força são b) é maior quando o carrinho está com carga máxima.
Considere que: c) é maior quando o carrinho está vazio.
1. o trabalho realizado por essa força seja igual a –100 J. d) independe da carga do carrinho.
2. o referencial adotado seja positivo a direita.
10. (EEAR 2009) O motor de um guindaste em funcionamento,
consome 1,0 kW para realizar um trabalho de 104 J, na elevação de
um bloco de concreto durante 20 s. O rendimento deste motor é de
a) 20 para esquerda. a) 5 %.
b) 10 para esquerda. b) 10 %.
c) 20 para direita. c) 20 %.
d) 10 para direita. d) 50 %.
PROMILITARES.COM.BR 83
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. C 07. A 10. B
02. E 05. A 08. E
03. B 06. B 09. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. C 07. B 10. D
02. B 05. C 08. B
03. B 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. B 07. A 10. D
DO PRO
02. B 05. B 08. B
03. C 06. C 09. D
A L
ANOTAÇÕES I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
84 PROMILITARES.COM.BR
IMPULSO Observação
A ideia de impulso se apresenta para nós usualmente como um No SI, a unidade de quantidade de movimento é kg · m/s.
empurrão cujo objetivo é acelerar ou freiar um objeto. Essa aceleração
()
dependerá da força F a ser aplicada e do seu tempo (∆t) de interação
Exercício Resolvido
()
com o corpo, assim, o impulso I será definido como:
01. Em uma aula do curso de Logística Aeroportuária, o professor
I = F ⋅ ∆t propõe aos alunos que determinem a quantidade de movimento
da aeronave tipo 737–800 em voo de cruzeiro, considerando
Observação
L DO PRO condições ideais. Para isso ele apresenta valores aproximados,
fornecidos pelo fabricante da aeronave.
A
Quando a força for variável, podemos usar a área do gráfico F × t
I F INFORMAÇÃO
para determinar o valor do impulso.
R E DADO
Massa Máxima de Decolagem 79.000 kg
S
TE
SO
MA
R
a) 1,6 × 107
b) 2,0 × 107
c) 2,6 × 107
d) 3,0 × 107
e) 3,6 × 107
R
MA
SO
Resolução: A
A quantidade de movimento ou momento linear (Q) é o produto
da massa pela velocidade, assim para a velocidade de cruzeiro, em
T
m/s, temos:
R
E
Observação IA Fkm 1m s
Q= m ⋅ v
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Observação
( )
A quantidade de movimento Q é a grandeza utilizada por
Há uma relação entre a energia cinética do corpo e sua quantidade
Newton para formulação das leis da mecanica. Também chamada de
de movimento dada por:
momento linear, é definida pelo produto da massa (m) de um corpo
()
pela sua velocidade v . Ec =
Q2
2m
Q= m ⋅ v
TEOREMA DO IMPULSO
A segunda lei de Newton pode ser escrita em função das
grandezas apresentadas nesse capítulo, como veremos a seguir:
∆v
F = m⋅a = m⋅
∆t
F ⋅ ∆t= m ⋅ ∆ v
I = ∆Q
PROMILITARES.COM.BR 85
DEMONSTRAÇÃO DA CONSERVAÇÃO DA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Usando a
terceira lei de Newton (ação e reação), podemos afirmar
( )
a força FAB que o corpo A faz em B é oposta a que B faz em
que
( )
A FBA Além disso, o tempo de interação entre eles também é o
mesmo, assim:
FAB = −FBA ⇒ FAB ⋅ ∆t = −FBA ⋅ ∆t
c) 3.
IA v é aFvelocidade relativa entre os corpos antes da colisão
E relativa entre os corpos após a colisão
aproximação
d) 4.
e) 2.
R v é a velocidade afastamento
S
TE
Observação
SO
Resolução: E
MA
R
t m ( v'− v ) ⇒ 2 (1=
F ∆= ) 2 ( v'− 1) ⇒ = 2m s.
v' • =
Corpos se movendo em sentido contrário: vrel v1 + v 2
R Exercício Resolvido
E
IA F
03. Um pequeno bloco, de massa m = 0,5 kg, inicialmente em
L DO PRO repouso no ponto A, é largado de uma altura h = 0,8 m. O bloco
desliza ao longo de uma superfície sem atrito e colide com um
outro bloco, de mesma massa, inicialmente em repouso no ponto
B (veja a figura a seguir). Determine a velocidade do segundo bloco
após a colisão, em m/s, considerando-a perfeitamente elástica.
Resolução:
Observação
Primeiro vamos encontrar a velocidade do bloco A no final da
Em quaisquer colisões a quantidade de movimento do sistema rampa usando a conservação da energia
sempre é conservada.
mA v 2A
EAinício = EAfim ⇒ mA gh = ⇒ vA = 2gh = 2 ⋅ 10 ⋅ 0,8 = 4 m/s
2
86 PROMILITARES.COM.BR
Resolução: B
COLISÃO PERFEITAMENTE INELÁSTICA
Orientando a trajetória no mesmo sentido do movimento do móvel
Vamos também descrever as caracterísitcas de uma colisão P, os dados são: mP = 15 kg; mT = 13 kg; vP = 5 m s ; v T = −3 m s.
perfeitamente inelástica e fazer um exemplo:
• A energia não é conservada Considerando o sistema mecanicamente isolado, pela conservação
da quantidade de movimento:
• Há perda máxima de energia do sistema
• Os corpos saem juntos após a colisão
L D O QP R= QO ⇒ m v + m v = m v
antes
sist
depois
sist P P T T
'
P P + mT v'T ⇒
⇒ 15 (5) + 13 ( −3=
IA F36.E) 15v + 13v ⇒ ' '
• O coeficiente de restitução é nulo (e = 0) P T
( )
R 15v + 13v = ' '
P I T
Exercício Resolvido
S
TE
SO
inicialmente em repouso. Os dois corpos estão sobre uma superfície v'T − v'P 3 v'T − v'P
=e ⇒= ⇒
MA
horizontal sem atrito. Após a colisão, os corpos saem unidos, com vP − v T 4 5 − ( −3)
uma velocidade igual a 20% daquela inicial do corpo A. 3 v' − v'P
R
Qual é a razão entre a massa do corpo A e a massa do corpo B,
⇒= T ⇒ v'T −=
v'P 6. (II)
4 8
mA/mB?
a) 0,20 Montando o sistema e resolvendo:
b) 0,25 15v'P =+ 13v'T 36 15v'P = + 13v'T 36
' ⇒ ' ⇒
c) 0,80 =v T − vP 6
'
= − vP + v T 6
' R
MA
e) 4,0
⇒ −15v'P + 15v'T =90 ⇒
0 + 28v' = 126
Resolução: B T
T
126
R
A colisão entre os dois corpos é perfeitamente inelástica sem atrito, v'T = ⇒ v'T = 4,5 m s.
E
28
E
PROMILITARES.COM.BR 87
S
TE
colisão inelástica.
SO
Nessa situação, a velocidade com a qual os dois objetos se movem
Assinale a alternativa correta. após a colisão equivale a:
MA
R
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 2 4
c) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. 07. Um caminhão a 90 km/h colide com a traseira de um automóvel
que viaja com movimento de mesmo sentido e velocidade 54 km/h. A
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
massa do caminhão é o triplo da massa do automóvel. Imediatamente
após a colisão, os dois veículos caminham juntos, com velocidade de:
R
03. Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o
a) 66 km/h c) 72 km/h e) 81 km/h
MA
um determinado nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no massas, respectivamente, iguais a 6 kg e 3 kg, apresentam movimento
S
IA F
constantes de 10 m/s e 5 m/s, respectivamente. Sabe-se que a esfera
L DO PRO
B está a frente da esfera A e que estão perfeitamente alinhadas,
conforme pode ser visto na figura, e que após o choque a esfera A
adquire uma velocidade de 5 m/s e a esfera B uma velocidade v.
antes do choque depois do choque
10 m/s 5 m/s 5 m/s v
A B A B
Galileu e o plano inclinado. Disponível em: www.fisica.ufpb.br.
Acesso em: 21 ago. 2012 (adaptado). Utilizando os dados do problema, considerando o sistema isolado e
adotando o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento,
Se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a zero, a determine a velocidade v, em m/s.
esfera
a) 10. b) 15. c) 20. d) 25.
a) manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante
sobre ela será nulo. 09. (EEAR 2012) O gráfico a segui representa a relação entre o módulo
b) manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida da força (F), em newtons, e o tempo (t), em segundos. Considerando
continuará a empurrá-la. que essa força tem direção constante, o módulo do impulso da força
c) diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais de 0 a 4 s, em N ⋅ s, é igual a ______.
impulso para empurrá-la.
d) diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso a) 5
resultante será contrário ao seu movimento. b) 10
e) aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não haverá c) 20
nenhum impulso contrário ao seu movimento. d) 40
88 PROMILITARES.COM.BR
10. (EEAR 2014) Um soldado de massa igual a 60 kg está pendurado Se a esfera, de massa 100 g, entra em repouso com a colisão, qual
em uma corda. Por estar imóvel, ele é atingido por um projétil de a velocidade do bloco de massa 200 g após o choque? (Despreze as
50 g disparado por um rifle. Até o instante do impacto, esse projétil forças dissipativas e a massa da haste, e considere a bola e o bloco
possuía velocidade de módulo igual a 400 m/s e trajetória horizontal. como partículas materiais.)
O módulo da velocidade do soldado, logo após ser atingido pelo
projétil é aproximadamente ____ m/s.
Considere:
1. a colisão perfeitamente inelástica,
2. o projétil e o soldado um sistema isolado, e
3. que o projétil ficou alojado no colete de proteção utilizado pelo
soldado e, portanto, o mesmo continuou vivo e dependurado na
corda após ser atingido.
a) 0,15 b) 1,50 c) 0,33 d) 3
a) 1,5 m/s c) 3,5 m/s e) 5,5 m/s
EXERCÍCIOS DE b) 2,5 m/s d) 4,5 m/s
TREINAMENTO 06. (ESPCEX 2008) Um móvel movimenta-se sob a ação de uma força
resultante de direção e sentido constantes, cuja intensidade (FR) varia
com o tempo (t) de acordo com o gráfico abaixo.
S
TE
a) 80 b) 88 c) 100 d) 110
SO
MA
R
O módulo do impulso dessa força resultante, no intervalo de tempo
de 0 s a 12 s, é de
a) 5 Ns c) R 25 Ns e) 60 Ns
Qual é o módulo da velocidade do conjunto após a colisão, em m/s? b) 12 Ns d) 30 Ns
MA
SO
04. Um jogador de hockey no gelo consegue imprimir uma velocidade Analisando o gráfico à luz das leis da mecânica, são feitas as seguintes
de 162 km/h ao puck (disco), cuja massa é de 170 g. Considerando-se afirmativas:
que o tempo de contato entre o puck e o stick (o taco) é da ordem de
I. O impulso recebido pela bola durante a colisão foi 0,20 Ns na
um centésimo de segundo, a força impulsiva média, em newton, é de:
vertical para cima.
a) 7,65 d) 7,65 × 103
II. A variação no momento linear da bola devido à colisão foi
b) 7,65 × 10 2
e) 2,75 × 104 0,20 kgm/s na vertical para cima.
c) 2,75 × 103 III. A variação no módulo do momento linear da bola devido à colisão
foi 0,20 kgm/s.
05. Uma pequena esfera está presa na extremidade de uma haste IV. A variação no módulo da velocidade da bola devido à colisão foi
rígida de comprimento 45 cm, articulada no ponto O (ver figura). Ao 2,0 m/s.
ser liberada do repouso, com a haste horizontal, a esfera descreve
o movimento mostrado na figura, colidindo, quando a haste se As afirmativas corretas são, apenas,
encontra na vertical, com um bloco inicialmente parado sobre uma a) I e II. c) II e III. e) III e IV.
superfície horizontal. Considere a aceleração da gravidade 10 m/s2. b) I e III. d) II e IV.
PROMILITARES.COM.BR 89
08. Uma pessoa, andando a 1,2 m/s, colide a cabeça contra uma 03. O airbag e o cinto de segurança são itens de segurança presentes
barra de concreto. em todos os carros novos fabricados no Brasil. Utilizando os conceitos
Considerando-se que a massa da cabeça é igual a 2,8 kg e que para da Primeira Lei de Newton, de impulso de uma força e variação da
em 1,4 s, pode-se afirmar que a força, atuando sobre a cabeça, tem quantidade de movimento, analise as proposições.
intensidade, em kN, igual a I. O airbag aumenta o impulso da força média atuante sobre
a) 2,4 o ocupante do carro na colisão com o painel, aumentando a
quantidade de movimento do ocupante.
b) 2,3
II. O airbag aumenta o tempo da colisão do ocupante do carro
c) 2,2 com o painel, diminuindo assim a força média atuante sobre ele
d) 2,1 mesmo na colisão.
e) 2,0 III. O cinto de segurança impede que o ocupante do carro, em uma
colisão, continue se deslocando com um movimento retilíneo
09. (ESPCEX 2011) Um canhão, inicialmente em repouso, de massa uniforme.
600 kg, dispara um projétil de massa 3 kg com velocidade horizontal IV. O cinto de segurança desacelera o ocupante do carro em uma
de 800 m/s. Desprezando todos os atritos, podemos afirmar que a colisão, aumentando a quantidade de movimento do ocupante.
velocidade de recuo do canhão é de:
Assinale a alternativa correta.
a) 2 m/s
a) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
b) 4 m/s
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) 6 m/s
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) 8 m/s
D O e) PTodas
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
e) 12 m/s
L R asOafirmativas são verdadeiras.
I A
10. Uma esfera de massa m é lançada do solo verticalmente para F A e B, deslocam-se sobre uma mesa conforme
04. Duas esferas, E
R
cima, com velocidade inicial V, em módulo, e atinge o solo 1 s depois.
Desprezando todos os atritos, a variação no momento linear entre o
mostra a figura a seguir.
S
TE
SO
ao solo é, em módulo,
MA
a) 2mV. c) mV2/2.
b) mV. d) mV/2. Quando as esferas A e B atingem velocidades de 8 m/s e 1 m/s,
R
respectivamente, ocorre uma colisão perfeitamente inelástica entre ambas.
O gráfico abaixo relaciona o momento linear Q, em kg × m/s, e a
velocidade v, em m/s, de cada esfera antes da colisão.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE R
MA
SO
F
da tábua, a intensidade média da força que a tábua exerce sobre o
projétil, em Newtons, é: IA
L DO PRO
Após a colisão, as esferas adquirem a velocidade, em m/s, equivalente a:
a) 8,8 b) 6,2 c) 3,0 d) 2,1
90 PROMILITARES.COM.BR
d)
e)
(www.colorir-e-pintar.com. Adaptado.)
D O ComPbase
velocidade de 0,4 m/s no sentido oposto ao inicial.
L R nessas
perdida na O
informações, é correto afirmar que a energia cinética
I A F E c) 100
colisão, em mJ, é igual a
R a) 104
b) 102 d) 98
e) 96
S
TE
SO
nessa jogada, o módulo da força resultante máxima que atuou sobre 09. (AFA 1990) O bloco A (mA = 0,8 kg) e o bloco B (mB = 1,2 kg)
a bola, indicada no gráfico por Fmáx, é igual, em newtons, a
MA
R
horizontal lisa. Entre eles existe uma mola ideal, comprimida. Em dado
b) 34,4. d) 26,4.
instante o fio se rompe, e a mola se solta. O bloco A para e o bloco B
é lançado ainda mais veloz para adiante. A energia potencial da mola
07. O pêndulo de Newton pode ser constituído por cinco pêndulos (antes do fio se romper) e a energia cinética final do sistema valem,
idênticos suspensos em um mesmo suporte. Em um dado instante, as respectivamente, em Joules:
esferas de três pêndulos são deslocadas para a esquerda e liberadas,
deslocando-se para a direita e colidindo elasticamente com as outras R
duas esferas, que inicialmente estavam paradas.
MA
SO
T
R
E
IA F
a) 54 e 135 c) 54 e 189
L em: R
b) 81 e 135 O d) 8 e 189
O movimento dos pêndulos após a primeira colisão está representado
D O10. P
(AFA 1995) Os corpos da figura abaixo, que estavam em
repouso, escorregam um sobre o outro sem atrito, de modo que,
num determinado instante, a componente horizontal da velocidade
a) adquirida pelo corpo menor seja 0,75 m/s. Sabendo-se que a massa
dos corpos maior e menor é, respectivamente, 6 kg e 2 kg, a velocidade
do corpo maior, no mesmo instante, será
b)
PROMILITARES.COM.BR 91
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. E 03. A 05. C 07. E 09. C
02. A 04. B 06. A 08. B 10. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 03. B 05. A 07. A 09. B
02. A 04. B 06. D 08. A 10. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 03. B 05. D 07. C 09. A
02. A 04. C 06. B 08. E 10. B
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
92 PROMILITARES.COM.BR
• R
Copérnico (séc. XV): propõe o modelo heliocêntrico, em
que o Sol se localiza no centro do universo com os planetas,
iguais em intervalos de tempo iguais.
S
TE
SO
• Galileu (séc. XVII): observando as fases do planeta Vênus
MA
R
• Kepler (séc. XVII): usando os dados do astrônomo Tycho
Brahe, foi capaz de descobrir uma relação matemática no
movimento dos planetas ao redor do Sol. Sintetizada em três
leis que veremos adiante.
• Newton (séc. XVIII): propõe que a queda livre dos corpos e o
movimento dos planetas são originados pela mesma interação R
e descreve matematicamente a interação entre os corpos.
MA
∆t1 =∆t 2 ⇒ A1 =A 2
muda o entendimento de como os corpos interagem entre
si. Os conceitos de força são substituídos pela geometria e
curvatura do espaço-tempo. Observação
T
LEIS DE KEPLER
IA F
A 2ª lei de Kepler pode ser usada para demonstrar que o módulo
L DO PRO
do momento angular de um planeta numa órbita se mantém
Tycho Brahe foi um astrônomo dinamarquês que observou e
constante. Essa grandeza é dada pela seguinte relação:
mediu a posição dos planetas por mais de 20 anos de maneira tão
precisa que seus dados ainda são válidas nos dias de hoje. Depois da L = m ⋅ v ⋅ r ⋅ cos θ
morte de Brahe, Johannes Kepler, seu assistente, transformou esses
dados em três leis que regiam como os planetas do sistema solar se
moviam ao redor do Sol.
PROMILITARES.COM.BR 93
Observação R
Essa constante vale para cada sistema planetário, ou seja, existe
uma constante para todos os planetas girando ao redor do Sol;
uma outra constante para todos as luas girando ao redor de
Júpiter; etc.
S
TE
um dos focos.
SO
V. A velocidade de um planeta é maior no afélio.
MA
R
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
G⋅M⋅m
d) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. F=
d²
e) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. R
onde, G é a constante gravitacional e vale aproximadamente
MA
N.m²
SO
IA
descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, ocupando este um F
Galileu verificou no século XVII que todos os corpos caem com
L deD O P R O
a mesma aceleração. Essa aceleração é chamada de gravidade ou
dos focos da elipse.
campo gravitacional e atua em todos os corpos independente da sua
[III] Verdadeira. A terceira lei de Kepler relaciona o período massa sempre apontando para o seu centro.
revolução dos planetas com a distância média ao Sol, de acordo
com a equação:
[IV] Verdadeira. Corresponde à primeira lei de Kepler.
[V] Falsa. Sendo o afélio o ponto mais longe do Sol, os planetas
possuem sua menor velocidade.
94 PROMILITARES.COM.BR
GM
G⋅M v=
g= d
d²
Exemplo:
A massa da Terra vale aproximadamente 6,0·1024 kg se seu raio d3
T = 2π
vale aproximadamente 6400 km. Assim, a aceleração da gravidade na GM
superfície do planeta ao nível do mar será:
S
TE
SO
Agora vamos calcular a aceleração da gravidade que os astronautas GM GM d GM
em estações espaciais, a cerca de 500 km de altura da Terra, sofrem.
MA
R
g= = 2 ⇒ gespaço ≅ 8,44 m/s²
d² (
0,5 ⋅ 106 + 6,4 ⋅ 106 )
Exercício Resolvido
ProBizu 02. (UERJ) Considere a existência de um planeta homogêneo,
Tem gravidade no espaço! situado em uma galáxia distante, e as informações sobre seus dois
R
satélites apresentadas na tabela.
MA
SO
Exemplo: VELOCIDADE
SATÉLITE RAIO DA ÓRBITA CIRCULAR
A massa da Lua vale aproximadamente 7,3 · 1022 kg se seu raio ORBITAL
vale aproximadamente 1740 km. Assim, a aceleração da gravidade na
T
X 9R VX
S
VX GM 4R V 2
= ⋅ ⇒ X = .
VY 9R GM VY 3
PROMILITARES.COM.BR 95
R FIXAÇÃO
S
TE
VELOCIDADE DE ESCAPE
SO
Se um corpo for lançado para cima, ele subirá até uma altura
MA
R
correta.
e não retornar mais. Podemos determinar a velocidade mínima,
chamada velocidade de escape, para que esse fenômeno ocorra. ( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto,
Consideremos apenas que o corpo chegará a uma distância muito não possui peso.
grande do planeta (infinito) com velocidade nula, assim usando o ( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer
princípio de conservação da energia, temos: força de atração ou repulsão, permanecerá sempre em repouso
mv e2 GMm ou em movimento retilíneo uniforme em relação a referenciais
R
Einicial = Efinal ⇒ Eci + Epi = Ec f + Epf ⇒ − = 0 inerciais.
MA
2 R
SO
GM diferentes.
Como gsuperfície =
R
E
R²
IA
(
F
) Peso e normal constituem um par ação-reação.
v e = 2gsuperfícieR (
L D O( ) APenergia O
) Peso e massa são grandezas físicas vetoriais.
R mecânica de um sistema, que é a soma da energia
Exemplo: cinética com as energias potenciais, é sempre conservada.
A velocidade de escape para a Terra, desprezando o atrito com o a) (F)(V)(F)(F)(V)(V)(V)
ar será cerca de b) (F)(V)(V)(V)(F)(F)(V)
v e = 2gsuperfícieR = 2 ⋅ 9,8 ⋅ 6,4 ⋅ 10 6
c) (V)(V)(V)(V)(F)(F)(V)
v e ≅ 11200 m/s ≅ 40320 km/h d) (V)(F)(F)(F)(V)(F)(F)
e) (F)(V)(F)(F)(F)(F)(F)
Exercício Resolvido
02. (EEAR 2017) Uma nave espacial de massa M é lançada em direção
03. (UERJ) Buracos negros são corpos celestes, em geral, à lua. Quando a distância entre a nave e a lua é de 2,0 · 108 m, a força
extremamente densos. Em qualquer instante, o raio de um de atração entre esses corpos vale F. Quando a distância entre a nave
buraco negro é menor que o raio R de um outro corpo celeste e a lua diminuir para 0,5 · 108 m, a força de atração entre elas será:
de mesma massa, para o qual a velocidade de escape de uma a) F/8
partícula corresponde à velocidade c da luz no vácuo. Determine b) F/4
a densidade mínima de um buraco negro, em função de R, de c e
da constante G. c) F/16
d) 16F
96 PROMILITARES.COM.BR
03. (EEAR 2017) Dois corpos de massas m1 e m2 estão separados por 07. (EEAR 2019) Um astronauta de massa m e peso P foi levado da
uma distância d e interagem entre si com uma força gravitacional F. superfície da Terra para a superfície de um planeta cuja aceleração da
Se duplicarmos o valor de m1 e reduzirmos a distância entre os corpos gravidade, em módulo, é igual a um terço da aceleração da gravidade
pela metade, a nova força de interação gravitacional entre eles, em registrada na superfície terrestre. No novo planeta, os valores da
função de F, será massa e do peso desse astronauta, em função de suas intensidades na
a) F/8 Terra, serão respectivamente:
b) F/4 m
a) ,P
c) 4F 3
b) m, P
d) 8F
P
c) m,
04. (EEAR 2010) Em um planeta distante da Terra, em outro sistema 3
planetário, cientistas, obviamente alienígenas, estudam a colocação m P
de uma estação orbital entre o seu planeta e sua lua, conforme pode d) ,
3 3
ser visto na figura. Visando ajudá-los, determine a que distância, em
km, do centro do planeta a estação (considerada uma partícula) deve 08. (EEAR 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade vale
ser colocada, de forma que a resultante das forças gravitacionais que aproximadamente 25 m/s² (2,5 x maior do que a aceleração da
atuam sobre a estação seja nula. gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um peso de 800 N,
Observações: quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere
- Massa do planeta alienígena: 25 · 1020 kg. a gravidade na Terra g = 10 m/s²).
DO PRO
- Distância do centro do planeta ao centro da lua: 312 · 10 km.
L
3 b) 80 d) 2.000
IA 09. (EEAR 2015)FA atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra
Considere o instante em que o planeta, a lua e a estação estão
vale 3,5 · 10 N. AEmassa da Terra vale 6,0 · 10 kg. Considerando
alinhadas, conforme a figura.
R
22 24
S
TE
SO
a) 6,4 · 102
MA
b) 5,8 · 10-3
R
c) 4,9 · 10-2
a) 2 · 10² d) 2,1 · 103
b) 3 · 10 5
c) 4 · 105 10. No Sistema Solar, o planeta Saturno tem massa cerca de 100
vezes maior do que a da Terra e descreve uma órbita, em trono do
d) 5 · 10 4
Sol, a uma distância média 10 vezes maior do que a distância média
R
da Terra ao Sol (valores aproximados). A razão (Fsist / FT) entre a força
MA
gravitacional com que o Sol atrai Saturno e a força com que o Sol atrai
a melhor sensação que ele teve foi a ausência de gravidade. Com a Terra é de aproximadamente:
relação a essa afirmação, pode-se dizer que está
a) 1000
a) correta, pois não há presença de massa no espaço.
T
b) 10
R
b) correta, pois a estação está tão longe que não há ação do campo
E
L D e) 0,001
c) incorreta, pois o módulo da aceleração da gravidade
PROMILITARES.COM.BR 97
02. Três satélites – I, II e III – movem-se em órbitas circulares ao redor 04. A figura abaixo representa dois planetas, de massas m1 e m2, cujos
da Terra. centros estão separados por uma distância D, muito maior que os
O satélite I tem massa m e os satélites II e III têm, cada um, massa 2m. raios dos planetas.
Os satélites I e II estão em uma mesma órbita de raio r e o raio da
órbita do satélite III é r/2.
Nesta figura (fora de escala), está representada a posição de cada um
desses três satélites:
Sabendo que é nula a força gravitacional sobre uma terceira massa
colocada no ponto P, a uma distância D/3 de m1, a razão m1/m2 entre
as massas dos planetas é
a) 1/4. c) 1/2. e) 3/2.
b) 1/3. d) 2/3.
L D O c) Paintensidade
R O da força que A exerce sobre P
intensidade da força que P exerce sobre A é maior do que a
S
TE
respectivamente, os satélites I, II e III. 06. A figura ilustra o movimento de um planeta em torno do sol.
SO
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que
MA
R
b) FI = FII > FIII.
c) FI < FII < FIII.
d) FI < FII = FIII.
a) A1 = A2 = A3
S
R b) A1 > A2 = A3
E
IA c) F
A1 < A2 < A3
L DO PR O
d) A1 > A2 > A3
98 PROMILITARES.COM.BR
Admitindo que a Terra apresente uma constituição homogênea e 02. De acordo com a Lei da Gravitação Universal, a força gravitacional
que a resistência do ar seja desprezível, a aceleração da gravidade entre dois corpos:
e a velocidade da queda da pessoa, respectivamente, são nulas nos a) duplica quando as massas dos dois corpos são duplicadas.
pontos indicados pelas seguintes letras:
b) duplica quando a distância entre os dois corpos é duplicada.
a) Y − W c) X−Z
c) quadruplica quando a distância entre os dois corpos é reduzida
b) W − X d) Z − Y à metade.
d) quadruplica quando a distância entre os dois corpos é duplicada.
08. Um astronauta, usando sua roupa espacial, ao impulsionar-se
sobre a superfície da Terra com uma quantidade de movimento inicial e) quadruplica quando a distância entre os dois corpos é
P0 , alcança uma altura máxima de 0,3 m. Ao impulsionar-se com a quadruplicada.
mesma roupa e a mesma quantidade de movimento P0 na superfície da
1 03. (AFA 2002) Considere a Terra um planeta de raio R estacionário no
Lua, onde a aceleração da gravidade é cerca de do valor terrestre, a espaço. A razão entre os períodos de dois satélites, de mesma massa,
6
altura máxima que ele alcançará, em metros, equivale a: em órbitas circulares de altura R e 3R, respectivamente, é
a) 0,1 1
a)
b) 0,6 2
c) 1,8 3
b)
d) 2,4 4
c) 2
09. A equação que relaciona a aceleração da gravidade terrestre, g, 4
universal, G, é:
L D O d) P 23R O
com a massa M, com o raio R da Terra e com a constante da gravitação
a) g=
R2 c) g=
G
I A FE
GM
GM
MR2
GM
R 04. Se a massa e o raio da Terra dobrassem de valor, o peso P de uma
pessoa (ou a força com que a Terra a atrai) na superfície do planeta
g= seria, desconsiderando outros efeitos:
S
TE
b) g= d)
R2 4R2
SO
a) quatro vezes menor.
MA
R
m2 e separados pela distância r, é dada pela expressão F= G ⋅ 1 2 2 ,
sendo G a constante universal de gravitação. r d) duas vezes maior.
Na superfície da Terra, a aceleração de queda livre tem intensidade g. e) quatro vezes maior.
g
S
2
E
g
IA F
a) um nono do valor original.
e)
8
L D Oc) trêsP vezes O
b) um terço do valor original.
R o valor original.
d) nove vezes o valor original.
EXERCÍCIOS DE e) mesmo valor que a original.
PROMILITARES.COM.BR 99
08. O planeta Urano, descoberto em 1781, apresenta como 02. C 05. A 08. C
peculiaridade, o fato de seu eixo de rotação ser praticamente 03. A 06. A 09. C
paralelo ao plano de sua órbita, ou seja, é um planeta “deitado”. O
raio de Urano é 4 vezes maior do que o raio da Terra, e sua massa é ANOTAÇÕES
aproximadamente 16 vezes maior que a da Terra. Sendo gU e gT as
intensidades dos campos gravitacionais criados por Urano e pela Terra
DO PRO
em suas respectivas superfícies, pode-se afirmar que
a) gU = (1/4) gT.
A L
b) gU = (1/2)gT.
I FE
c) gU = gT.
d) gU = 2 gT.
R
S
TE
e) gU = 4 gT.
SO
MA
R
que orbita uma estrela que não seja o Sol) com características
semelhantes às da Terra. O planeta foi denominado Kepler 452-b. Sua
massa foi estimada em cerca de 5 vezes a massa da Terra e seu raio em
torno de 1,6 vezes o raio da Terra.
Considerando g o módulo do campo gravitacional na superfície da
Terra, o módulo do campo gravitacional na superfície do planeta R
Kepler 452-b deve ser aproximadamente igual a
MA
SO
a) g/2.
b) g.
c) 2g.
T
d) 3g.
R
E
e) 5g.
IA F
L peso R O
D
P. Se esse objeto for transportado para uma altitude, relativamente O
10. Sobre a superfície da Terra, um objeto de massa m apresenta
P
ao solo, equivalente a duas vezes o raio da Terra, apresentará, nessa
posição, massa igual a
m P
a) e peso .
2 2
P
b) m e peso .
2
m P
c) e peso .
2 4
P
d) m e peso .
4
P
e) m e peso .
9
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
100 PROMILITARES.COM.BR
Vamos iniciar nossos estudos com a diferenciação dessas duas A escala Fahrenheit é usada nos EUA, por exemplo. Já a escala
grandezas físicas escalares, temperatura e calor. Kelvin, usada no S.I., foi desenvolvida pelo físico irlandês William
Temperatura é a medida de agitação de átomos e moléculas. Thomson (Lorde Kelvin) que chegou à conclusão de que havia uma
Quanto maior a velocidade de translação das moléculas, maior será a temperatura mínima possível, que recebeu o nome de zero absoluto
temperatura da substância. (0 K, lê-se zero Kelvin, e não zero grau Kelvin) e seria atingida quando
Quando, em um sistema, há dois corpos com diferentes todas as partículas de um corpo estivessem imóveis.
temperaturas, haverá transferência de energia, do corpo com maior Em 1925, Einstein e Bose previram que certo tipo de partículas,
temperatura para o corpo com menor temperatura. Essa energia é o calor. chamadas de bósons, quando submetidas a baixas temperaturas
A transferência cessa quando não há mais diferença de temperatura. Nesse (próximas de 0 K), formariam um novo estado da matéria (como
L DO PRO
momento, podemos dizer que o sistema alcançou o equilíbrio térmico.
“Se três sistemas apresentam-se isolados de qualquer outro
sólido, líquido e gasoso). O primeiro condensado de bósons foi
produzido em um laboratório na Universidade do Colorado, em 1995.
I A
universo externo, e, dois sistemas consecutivos estiverem em equilíbrio FE
A temperatura chegou na ordem de 10–7 K. Esse novo estado da
R
térmico com o terceiro, então os dois sistemas consecutivos estarão
em equilíbrio térmico entre si”. Essa é a Lei Zero da Termodinâmica.
matéria ficou conhecido como condensado de Bose-Einstein.
Voltando às escalas, temos que saber como podemos transformar
S
TE
O instrumento que mede a temperatura de uma substância (em a leitura de uma escala para outra.
SO
nível macroscópico) é o termômetro. O 1º termômetro foi inventado
por Galileu, no final do século XVI. Eram chamados de termoscópios.
MA
CELSIUS E FAHRENHEIT
Podemos ver, através das escalas, que 32º F equivalem a 0º C e que
R
212º F equivalem a 100º C. Podemos, então, fazer um gráfico F × C.
R
MA
SO
R
Os termômetros usados hoje em dia para medir a temperatura
E
IA
do corpo de uma pessoa é um termoscópio graduado em uma escala F
L DO PRO
termométrica (graus Celsius, por exemplo), constituído por um tubo
capilar de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo, contendo mercúrio.
O mercúrio é ideal para essa função porque é o único metal líquido
na temperatura ambiente. Por ser metal, tem boa condução de 32 = a0 + b
calor, sofrendo dilatação em um curto intervalo de tempo. O bulbo 212 = a100 + b
do termômetro também é feito de metal, para que a transferência
de calor do corpo para o termômetro seja feita rapidamente, e, em Na 1ª equação, podemos tirar que b = 32, então:
poucos minutos, ocorra o equilíbrio térmico. Assim, a temperatura do
termômetro é a mesma do corpo. 180 9
= 100a + 32 ∴=
212 a =
Existem várias escalas termométricas. As mais famosas são: 100 5
Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Os pontos fixos das escalas serão as
temperaturas de fusão e de ebulição da água, no nível do mar. Logo:
9C C F – 32
F= + 32 ou =
5 5 9
Observação
O coeficiente angular mede a variação em graus Fahrenheit em
relação à variação em graus Celsius:
F 9 F
a F 1, 8C
C 5 C
PROMILITARES.COM.BR 101
Exercício Resolvido
Exemplo 2:
Uma pessoa está com febre. Sua temperatura variou 2° C. Qual 02. Um turista estrangeiro leu em um manual de turismo que
seria essa variação em °F e em K? a temperatura média do estado do Amazonas é de 87,8 graus,
Resolução: medido na escala Fahrenheit. Não tendo noção do que esse valor
significa em termos climáticos, o turista consultou um livro de
∆°=
F 1,8∆°C ∴ ∆°=
F 1,8 . =
2 3,6°F
Física, encontrando a seguinte tabela de conversão entre escalas
DO PRO
∆°C = ∆K ∴ ∆K = 2K termométricas:
A L
Exemplo 3:
I FE CELSIUS FAHRENHEIT
S
TE
SO
Resolução:
MA
R
20 = a0 + b
a) 25.
80 = a100 + b
b) 31.
Logo: c) 21.
80= 100a + 20 ∴ a= 0,6 ∴ X= 0,6C + 20 d) 36.
68 = 0,6C + 20 ∴ C = 80°C e) 16. R
MA
SO
Resolução: B
Exercício Resolvido θC − 0 F − 32 θC 87,8 − 32
= ⇒ = ⇒
100 − 0 212 − 32 100 180
T
5 (55,8 )
R
criogenia, cuja finalidade é conseguir temperaturas extremamente θC = ⇒ θC = 31 °C.
E
FIXAÇÃO
Veterinária, a criogenia está associada à conservação do sêmen
de animais para uso em fertilização. A manutenção de sêmen
bovino em temperatura da ordem de 73° kelvin é fundamental
para preservar suas características, a fim de que o processo de
inseminação artificial tenha sucesso. (...).
(Adaptado de FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. de Toledo; FOGO. Ronaldo.
01. Uma certa massa de gás perfeito sofre uma transformação
Física Básica. 3. ed. vol. único. São Paulo: Atual. 2009. p. 273). isobárica e sua temperatura varia de 293 K para 543 K. A variação
da temperatura do gás, nessa transformação, medida na escala
Com base nas informações apresentadas no texto acima, indique Fahrenheit, foi de
qual o valor correspondente à temperatura de 73° kelvin nas a) 250° d) 385°
escalas Celsius e Fahrenheit, respectivamente, para manutenção
b) 273° e) 450°
de sêmen bovino.
c) 300°
a) –220° C e –380º F
b) –200° C e 360° F 02. A temperatura de determinada substância é 50° F. A temperatura
c) –200° C e –328° F absoluta dessa substância, em Kelvins, é
d) –220° C e 400° F a) 343 d) 283
e) –240° C e –420° F b) 323 e) 273
c) 310
102 PROMILITARES.COM.BR
03. Uma escala termométrica arbitrária X atribui o valor –20º X para a) 16250 B. c) 750 B. e) 30 B.
a temperatura de fusão do gelo e 120° X para a temperatura de b) 15250 B. d) 150 B.
ebulição da água, sob pressão normal. A temperatura em que a escala
X dá a mesma indicação que a Celsius é:
08. A coluna de mercúrio de um termômetro está sobre duas escalas
a) 80 b) 70 c) 50 d) 30 e) 10 termométricas que se relacionam entre si. A figura ao lado mostra
algumas medidas correspondentes a determinadas temperaturas.
04. Um termômetro mal graduado na escala Celsius indica para a Quando se encontra em equilíbrio térmico com gelo fundente,
água, à pressão normal, o valor de 1° C para a fusão e o de 99° C sob pressão normal, o termômetro indica 20° nas duas escalas.
para a ebulição. Em equilíbrio térmico com água em ebulição, também sob pressão
A única temperatura correta que esse termômetro poderá indicar é a de normal, a medida na escala A é 82° A e na escala B:
a) 45° C c) 50° C e) 55° C
b) 47° C d) 53° C
S
TE
SO
b) 51° B d) 61° B
MA
R
uma escala de temperatura hipotética W e a temperatura medida na
escala Celsius, sob pressão normal.
Supondo que os grilos estivessem cantando, em média, 156 vezes por
minuto, de acordo com o modelo sugerido nesta questão, estima-se
que a temperatura deveria ser igual a:
a) 21,5º C . c) 23º C . e) 25,5º C .
b) 22º C . d) 24º C .
R
MA
SO
ºY R
E
30 IA F
20 L DO PRO
10
0 ºX
-60 -40 -20 0 20 40 60 80
-10
A temperatura de fusão do gelo e a de ebulição da água são, em graus
-20
W, respectivamente iguais a
-30 a) –40 e 40 c) 20 e 110 e) 20 e 100
b) –40 e 110 d) –40 e 100
a) –30 d) 100 10. Nos noticiários, grande parte dos apresentadores da previsão do
b) –15 e) 450 tempo expressam, erroneamente, a unidade de temperatura em graus
c) 15 centígrados.
A maneira de expressar corretamente essa unidade é:
07. Para comemorar os 500 anos do Brasil, resolvi criar um termômetro, a) Celsius, pois não se deve citar os graus.
cuja escala batizei de “Brasil” (B). Na escala B, o ponto de fusão do b) graus Kelvin, pois é a unidade do sistema internacional.
gelo é 15000 B, e o ponto de ebulição da água é 20000 B. Se, no dia c) Centígrados, pois não se deve citar os graus.
22 de abril de 2000, a diferença entre a maior e a menor temperatura
registrada no Brasil for de 15 graus Celsius, essa diferença registrada d) graus Celsius, pois existem outras escalas em graus centígrados.
no meu termômetro será de e) graus Fahrenheit, pois é a unidade do sistema internacional.
PROMILITARES.COM.BR 103
S
TE
SO
a) Temperatura é a grandeza que mede o estado de agitação das a) 2 °F c) 16 °F
MA
moléculas de um corpo. b) 8 °F d) 22 ºF
b) Calor é a sensação que se tem quando o dia está muito quente. e) 38 °F
R
c) Fusão é a passagem do estado sólido para o estado líquido.
09. (EAM 2016) Considerando as escalas termométricas Celsius,
d) Convecção é a principal forma de transmissão do calor através dos
Fahrenheit e Kelvin, assinale a opção que apresenta a igualdade
fluídos (líquidos e gases).
correta.
e) Transformação isométrica é aquela que ocorre sem alteração do
a) 0° C = -273 K d) 0 K = 273° C
volume ocupado pelo gás. R
b) 32° F = 0 K e) 273 K = 32° F
MA
05. (EEAR 2019) Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide c) 212° F = 100 K
SO
c) C=
R + 20
2
COMBATE
R − 20
d) C=
2
01. (EAM 2014) Durante uma viagem de navio para os Estados Unidos,
um Marinheiro mediu a temperatura-ambiente com um termômetro,
06. (EEAR 2017) Segundo Bonjorno & Clinton, em seu livro Física, graduado na Escala Fahrenheit. Obteve a leitura de 77º F. Qual é o
História e Cotidiano, “O nível de energia interna de um corpo valor dessa temperatura, na Escala Celsius?
depende da velocidade com que as partículas se movimentam. Se o
movimento é rápido, o corpo possui um alto nível de energia interna. a) 15º C d) 35º C
Se o movimento é lento, o corpo tem um nível de energia interna b) 20º C e) 45º C
baixo”. Investigando-se microscopicamente um corpo, com foco no c) 25º C
grau de agitação de suas partículas, podemos medir indiretamente
seu (sua) _________________, que será obtido (a) com o uso de um 02. (EEAR 2013) Um piloto durante o voo comunica ao operador da
____________________. torre de controle: “I have a crew member and his temperature is 104
a) temperatura – calorímetro degrees Fahrenheit (104º F)”. Imediatamente este operador informa
b) temperatura – termômetro a equipe de apoio que um dos tripulantes do avião apresenta uma
temperatura de ______º C.
c) quantidade de calor – termômetro
a) 38,5 b) 39,5 c) 40,0 d) 41,0
d) coeficiente de dilatação linear – calorímetro
104 PROMILITARES.COM.BR
03. (EAM 2013) O local onde se renne o sistema de propulsão de 06. (EEAR 2010) Considere o seguinte enunciado: “Se um corpo 1
um navio é chamado de praça de máquinas . A caldeira é um dos está em equilíbrio térmico com um corpo 2 e este está em equilíbrio
equipamentos mais comuns nas embarcações como os porta-aviões. térmico com um corpo 3, então, pode-se concluir corretamente que
Um operador desse tipo de sistema aferiu a temperatura de uma o corpo 1 está em equilíbrio térmico com o corpo 3”. Esse enunciado
caldeira em 842° F. Qual o valor dessa temperatura na escala Celsius? refere-se
a) 300° C d) 450° C a) ao ponto triplo da água.
b) 350° C e) 500° C b) a Lei zero da Termodinâmica.
c) 400° C c) às transformações de um gás ideal.
d) à escala Termodinâmica da temperatura.
04. (EEAR 2012) Antes de embarcar, rumo aos Estados Unidos
da América, Pedro ligou para um amigo que lhe informou que a 07. (EEAR 2008) A Lei zero da Termodinâmica está diretamente ligada
temperatura na cidade onde desembarcaria estava 59º F abaixo dos
35º C do aeroporto de São Paulo. a) ao equilíbrio térmico.
Logo, na cidade onde Pedro deverá desembarcar, a temperatura, no b) ao Princípio da Conservação da Energia.
momento do telefonema, é de ___ º F. c) à impossibilidade de se atingir a temperatura de 0 K.
a) 15 b) 24 c) 36 d) 95 d) ao fato de corpos de mesma massa possuírem iguais quantidades
de calor.
05. (EEAR 2012) Um controlador de tráfego aéreo, com o objetivo
de ter uma maneira de converter valores de temperatura em graus 08. (EEAR 2007) Um técnico de laboratório está traduzindo um
Celsius (tc) para graus Fahrenheit (tf), monta um gráfico que relaciona procedimento experimental. No original em inglês, está escrito que
DO PRO
as duas unidades. Sabendo que são relacionadas pela expressão uma determinada substância possui o ponto de ebulição a 172,4º F.
L
tf = 9/5 tc + 32 . Das alternativas abaixo, assinale a que representa
A
Este valor corresponde a .....º C.
corretamente essa expressão.
I
a) 15,6
FE
R b) 28,1
c) 78,0
S
TE
d) 140,4
SO
MA
R
quando outro termômetro exato acusa 1 ºC e 80 ºC, respectivamente.
Sabendo-se, porém, que, em determinada situação, ambos marcarão
a mesma temperatura, conclui-se que essa temperatura (ºC) será:
a) 1,5
b) 4,76
c) 30
R
MA
d) 40
SO
b)
10. O texto a seguir foi extraído de uma matéria sobre congelamento
de cadáveres para sua preservação por muitos anos, publicada no
T
IA F
Após a morte clínica, o corpo é resfriado com gelo. Uma injeção
L DO PRO
de anticoagulantes é aplicada e um fluido especial é bombeado para o
coração, espalhando-se pelo corpo e empurrando para fora os fluidos
naturais. O corpo é colocado numa câmara com gás nitrogênio,
onde os fluidos endurecem em vez de congelar. Assim que atinge a
temperatura de –321º, o corpo é levado para um tanque de nitrogênio
líquido, onde fica de cabeça para baixo.
c)
Na matéria, não consta a unidade de temperatura usada.
Considerando que o valor indicado de –321º esteja correto e que
pertença a uma das escalas, Kelvin, Celsius ou Fahrenheit, pode-se
concluir que foi usada a escala:
a) Kelvin, pois trata-se de um trabalho científico e esta é a unidade
adotada pelo Sistema Internacional.
b) Fahrenheit, por ser um valor inferior ao zero absoluto e, portanto,
só pode ser medido nessa escala.
c) Fahrenheit, pois as escalas Celsius e Kelvin não admitem esse valor
d) numérico de temperatura.
d) Celsius, pois só ela tem valores numéricos negativos para a
indicação de temperaturas.
e) Celsius, por tratar-se de uma matéria publicada em língua
portuguesa e essa ser a unidade adotada oficialmente no Brasil.
PROMILITARES.COM.BR 105
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. E 04. C 07. C 10. D
02. D 05. D 08. B
03. C 06. A 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 04. B 07. D 10. D
02. E 05. B 08. C
03. B 06. B 09. E
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. C 07. A 10. C
DO PRO
02. C 05. D 08. C
03. D 06. B 09. B
A L
ANOTAÇÕES I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
106 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO TÉRMICA
Quando a temperatura de uma substância aumenta, suas
partículas passam, em média, a oscilar mais rapidamente e tendem
a se afastar uma das outras. O resultado disso é um aumento da
substância quando aquecida. O contrário também ocorre, o corpo
sofre uma redução de tamanho quando resfriado. Na maior parte
dos casos envolvendo substâncias sólidas, essas variações de volume
não são facilmente notadas, mas através de uma observação rigorosa,
podemos notá-las. Esse fenômeno deve ser levado em consideração
em vários tipos de estruturas.
Exemplos: L DO PRO Dilatação linear de uma barra
I A pois num
• Os fios nos postes não podem ficar muito esticados, FE
A variação do comprimento pode ser calculada pela equação:
•
dia frio a contração poderia rompê-los;
R
Os materiais de obturação dentária devem se dilatar da
∆L= L ⋅ α ⋅ ∆T 0
S
TE
mesma forma que os demais dentes; α: é o coeficiente de dilatação térmica linear, cuja unidade é o °C-1
SO
• Pontes muito longas possuem extremidades livres para e depende da natureza do material que constitui o corpo;
MA
R
a expansão durante o verão e contração durante o inverno.
∆T: a variação de temperatura do corpo.
Não existe uma forma de se deduzir matematicamente a
expressão da dilatação térmica dos materiais. Portanto devemos ir
para o laboratório realizar uma série de experimentos para verificar O comprimento final do corpo pode ser calculado pela expressão:
como exatamente essas dilatações ocorrem.
∆L = L − L0 = L0 ⋅ α ⋅ ∆T
R
L L0 (1 + α ⋅ ∆T )
=
MA
SO
R
E
IA F
L DO PRO
Exercício Resolvido
DILATAÇÃO LINEAR
Vamos começar com corpos em que o compimento é muito maior
que as demais dimensões, portanto consideramos que apenas esse
comprimento sofre a dilatação. Se o material for homogêneo, cada
unidade de comprimento deve sofrer a mesma dilatação. Verificamos
experimentalmente que a variação de comprimento sofirida pelo fio
é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial, à variação de
temperatura e depende da composição química do material do fio.
PROMILITARES.COM.BR 107
Resolução: C
Como as paredes do aparelho não sofrem dilatação, a dilatação
do aço (∆Laço) somada à dilatação do latão (∆Llatão) deve ser igual ao
vão entre os dois parafusos. Assim:
Dilataçao dos metais.
∆Laço = L0(aço) · αaço · ∆T
L DO PRO
∆Llatão = L0(latão) · αlatão · ∆T
I A FE Dilatação superficial de uma placa
S
TE
SO
L0(aço) · αaço · ∆T + L0(latão) · αlatão · ∆T = 5 × 10–6 m
MA
∆T · (L0(aço) · αaço + L0(latão) · αlatão) = 5 × 10–6 β: é o coeficiente de dilatação térmica superficial, cuja unidade é o
°C-1 e depende da natureza do material que constitui o corpo;
Substituindo os valores e isolando a temperatura final.
R
β = 2α
(T – 27)⋅(0,010 – 11 × 10–6 + 0,030 ⋅ 19 × 10–6)= 5 × 10–6
A0: é a área inicial do corpo;
5 × 10−6
=T = + 27 ∴ T 34,4ºC ∆A: a variação da área do corpo.
11× 10−8 + 57 × 10−8
∆T: a variação de temperatura do corpo.
R
A área final do corpo pode ser calculada pela expressão:
MA
LÂMINAS BIMETÁLICAS
SO
∆A= A − A 0= L0 ⋅ β ⋅ ∆T
Como substâncias diferentes se dilatam a taxas distintas, podemos
acoplar dois desses materiais lado a lado e observar uma envergadura A A 0 (1 + β ⋅ ∆T )
=
quando elas são aquecidas ou resfriadas. Esse conjunto de barras finas
T
L DO PRO
materiais a partir da sua dilatação linear. Para isso, considere um
corpo retangular homgêneo e isotrópico com dimensões iniciais x0
e y0 que sofre um aquecimento. Podemos dividir esse retângulo em
várias linhas horizontais e verticais, que sofrem uma dilatação linear.
Assim, o comprimento final de cada linha será= x x 0 (1 + α∆T ) e
=y y 0 (1 + α∆T ) .
A área desse novo retângulo será o produto das duas dimensões
A= x × y= x 0 (1 + α∆T ) × y 0 (1 + α∆T )
Lâmina bimetálica após o aquecimento com αA > αB
T)
A x 0 y 0 (1 + α∆= A 0 1 + 2α∆T + ( α∆T )
2 2
=
A0 0
108 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
V0 0 0 γ
tamanho de uma moeda. O conjunto (chapa com a moeda no
L
∆V= V0 ⋅ γ ⋅ ∆T
oriflcio), inicialmente a 25º C, é levado a um forno e aquecido
IA
até 225º C. Após o aquecimento, verifica-se que o oriflcio na F Eos coeficientes de dilatação é dada por:
A relação entre
R
chapa ficou maior do que a moeda. Dentre as afirmativas a seguir,
indique a que está correta. α β γ
= =
1 2 3
S
TE
SO
chapa metálica.
DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS
MA
R
c) O coeficiente de dilatação da moeda é igual ao da chapa dilatação é análoga à dos sólidos:
metálica, mas o oriflcio se dilatou mais porque a chapa é maior
que a moeda. ∆V=
líquido V0líquido ⋅ γ líquido ⋅ ∆T
d) O coeficiente de dilatação da moeda é igual ao da chapa
metálica, mas o oriflcio se dilatou mais porque o seu interior Em geral, o coeficiente de dilatação dos líquidos é maior que o
é vazio. dos sólidos γ líquido > γ sólido R
e) Nada se pode afirmar sobre os coeficientes de dilatação da Para o seu volume final após a dilatação, temos:
MA
SO
Resolução: B
S
R
E
IA
como o orifício se dilata mais, ele deve possuir maior coeficiente DILATAÇÃO APARENTE F
L DO PRO
de dilatação que a moeda Para estudarmos a dilatação dos líquidos, devemos colocá-los no
interior de um recipiente sólido. Assim, ao aquecermos (ou resfriarmos)
o líquido, também o estaremos fazendo com o sólido. Dessa forma,
observamos uma dilatação aparente do líquido, devido à dilatação
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
também ocorrida no recipiente sólido que o contém.
PROMILITARES.COM.BR 109
∆Vaparente= V0 ⋅ γ aparente ⋅ ∆T
Exercício Resolvido
S
TE
SO
aumenta, porém a densidade diminui. Ao contrário, quando o corpo é
MA
R
DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA
Em geral, quando um líquido é aquecido, seu volume aumenta e
sua a densidade diminui. Já quando o corpo é resfriado, seu volume
diminui e sua densidade aumenta. No entanto, a água no intervalo de
De quantas vezes o volume do recipiente deve ser maior que o 0 a 4º C constitui uma exceção a essa regra. Assim:
volume inicial de mercúrio, para que o volume vazio do recipiente R
• De 0 a 4º C: a temperatura aumenta; o volume diminui; a
permaneça constante a qualquer temperatura?
MA
densidade aumenta.
SO
a) 11.
• De 4º C em diante: a temperatura aumenta; o volume
b) 12. aumenta; a densidade diminui.
c) 13.
T
d) 14.
R
E
e) 15.
IA F
Resolução: E L DO PRO
As equações que representam as dilatações volumétricas do vidro
e do mercúrio são:
∆Vvidro = V0, vidro ⋅ αvidro ⋅ ∆T (1)
∆VHg = V0,Hg · αHg · ∆T (2) Gráficos da variação do volume e da densidade da água com a temperatura
As dilatações volumétricas tanto do vidro como do mercúrio
devem ser iguais para permanecer o volume de vazios constantes, Essa dilatação anômala explica porque a água de um lago congela
portanto: apenas na superfície. Durante o resfriamento da água até 4º C, ela
∆Vvidro = ∆VHg (3) fica mais densa e desce para o fundo, fazendo com que água mais
quente suba e seja resfriada. Isso ocorre até que toda água esteja a
Igualando as duas equações e simplificando as variações de 4º C. A partir daí, a água em contato com a superfície esfria, mas tem
temperatura: sua densidade reduzida, não desce e acaba se solidificando antes do
V0, vidro ⋅ αvidro ⋅ ∆T = V0,Hg · αHg · ∆T (4) resto mais ao fundo. Esse gelo formado atua como isolante térmico,
Fazendo a razão entre os volumes iniciais e substituindo os dificultando as trocas de calor e preservando o estado líquido no
coeficientes de dilatação volumétrica para cada material, temos: fundo do lado, não matando a vida que ali existe.
V0,vidro αHg
= (5)
V0,Hg α vidro
V0,vidro 1,8.10−4 ºC V
= ⇒ 0,vidro
= 15
V0,Hg 1,2.10−5 ºC V0,Hg
110 PROMILITARES.COM.BR
1.00000
0.99987
da água (g/cm³)
Densidade
0.95838
0º 4º 100º
Temperatura (ºC)
Perfil de temperatura no congelamento de um lago
Das seguintes afirmativas, a INCORRETA é:
<Disponível em https://upload.wikimedia.org/wikipedia>
a) a densidade da água aumenta com a temperatura no intervalo de
0º C a 4,0º C.
b) no intervalo de temperatura dado, a densidade da água é máxima
EXERCÍCIOS DE à temperatura de 4,0º C.
em ° C , vale
−1 R
Nessas condições, o coeficiente de dilatação linear médio do alumínio,
05. Uma arruela de metal tem um diâmetro externo de 2,0 cm e
S
TE
SO
b) 2,0 ⋅ 10−6 e) 2,5 ⋅ 10−5 a) aumentará de R/2. c) diminuirá de R.
MA
c) 1,7 ⋅ 10 −5
b) diminuirá de R/2. d) não variará.
R
02. A figura abaixo representa uma lâmina bimetálica. O coeficiente 06. (EEAR 2017) Um portão de alumínio retangular de 1 m de
de dilatação linear do metal A é a metade no coeficiente de dilatação largura e 2 m de altura a 10º C, cujo coeficiente de dilatação linear é
linear do metal B. À temperatura ambiente, a lâmina está vertical. Se 24 ⋅ 10-6 ºC-1, sob o sol, atingiu a temperatura de 30º C. Qual a
a temperatura for aumentada em 200° C, a lâmina: porcentagem aproximada de aumento de sua área após a dilatação?
a) 0,1 b) 0,2 R c) 0,3 d) 0,4
MA
R
A B chapa, em ºC, que torna possível a entrada do pino no orifício, é
E
IA F
Adote π = 3,14
a) continuará na vertical.
b) curvará para a frente. L DO PR Oa) 36
b) 46 c) 56 d) 66
c) curvará para a trás. 08. (EEAR 2015) A partir da expressão de dilatação linear
d) curvará para a direita. (∆l = α ⋅ l0 ⋅ ∆T), pode-se dizer que o coeficiente de dilatação linear (α)
pode possuir como unidade
e) curvará para a esquerda.
a) °C. b) m/°C. c) °C-1. d) °C/m.
03. O funcionário de uma ferrovia precisa instalar um segmento de
trilho para recompor uma linha férrea. O comprimento sem trilho 09. (EAM 2015) O Brasil e um país de dimensões continentais, por isso
é de 25,00 m. O funcionário sabe que a temperatura no local da deve fortalecer cada vez mais sua frota de trens e metros. O projeto
instalação varia de 10° C, no inverno, a 40° C, no verão. O coeficiente dos trilhos dessas composições ferroviárias prevê espaçamentos muito
de dilatação térmica do aço, material do qual o trilho é fabricado, pequenos entre dois trilhos consecutivos porque:
é igual a 14 × 10–6 ° C–1. Se a manutenção ocorrer no inverno, qual a) com o aumento da temperatura ao longo do dia cada trilho deve
dos valores listados abaixo aproxima-se mais do máximo comprimento se contrair ocupando o espaço vazio entre eles.
que o funcionário deve cortar o trilho para encaixar no espaço a ser b) com a diminuição de temperatura ao longo do dia cada trilho
preenchido? deve se dilatar ocupando o espaço vazio entre eles.
a) 25,00 m. d) 24,99 m. c) com a variação de temperatura ao longo do dia cada trilho deve
b) 24,90 m. e) 24,95 m. se contrair ocupando o espaço vazio entre eles.
c) 25,01 m. d) se a temperatura aumentar durante o dia cada trilho irá se dilatar
e ocupar os pequenos espaços vazios sabiamente projetados.
04. No gráfico a seguir, temos a densidade da água como função da e) se a temperatura diminuir durante o dia cada trilho irá se contrair até
temperatura no intervalo de temperaturas de 0º C a 100º C, elaborado tornar o espagamento suficientemente grande para uma passagem
com dados experimentais. segura da composição ferroviária.
PROMILITARES.COM.BR 111
10. (EEAR 2014) Um técnico em mecânica recebeu a informação que 05. (EEAR 2011) A maioria das substâncias tende a diminuir de volume
uma placa metálica de área igual a 250 cm², enviada para análise (contração) com a diminuição da temperatura e tendem a aumentar
em laboratório especializado, retornara. Os resultados da análise de de volume (dilatação) com o aumento da temperatura.
dilatação térmica dessa placa estavam descritos em uma tabela. Assim, desconsiderando as exceções, quando diminuímos a
temperatura de uma substância, sua densidade tende a
MEDIDA MEDIDA TEMPERATURA TEMPERATURA Obs.: Considere a pressão constante.
INICIAL FINAL INICIAL FINAL
a) diminuir.
250,00 cm² 251,00 cm² 32º F 212º F b) aumentar.
c) manter-se invariável.
De acordo com dados da tabela pode-se afirmar, corretamente, que o
coeficiente de dilatação superficial, em ºC-1, do material que compõe d) aumentar ou a diminuir dependendo do intervalo de temperatura
a placa vale considerado.
D O 07.P Considerando
b) 125. d) 375.
01. (EEAR 2013) Dilatação é um fenômeno térmico relativo
L R O o coeficiente de dilatação linear do aço
a) somente aos sólidos.
I A α = 11 × 10 F
E iniciais de uma barra de aço e uma barra de
ºC e do alumínio α = 22 × 10 ºC , qual a relação
-5 -1 -5 -1
R
aço A
b) somente aos fluidos. entre os comprimentos
c) somente aos sólidos e líquidos. alumínio para suas dilatações serem sempre as mesmas?
S
TE
d) tanto aos sólidos, quanto aos líquidos e gases. a) L0aço = L0A d) L0aço = 3L0A
SO
b) 2L0aço = L0A e) 3L0aço = L0A
MA
R
e homogênea, confeccionada com este material, apresenta, a 20º C,
08. Na temperatura ambiente, dois cubos A e B possuem arestas iguais
40 cm de lado. Qual o valor da área final desta placa, em m2, quando
a L e coeficientes de dilatação volumétrica γA e γB, respectivamente,
a mesma for aquecida até 80º C?
com γA = (3/2)γB. Supondo que os dois cubos sofram a mesma variação
a) 40,036 de volume, pode–se afirmar que a relação entre as variações de
b) 1602,88 temperatura dos cubos A e B é:
c) 1602,88 ⋅ 10-2 a) ∆T= (1/ 4)∆TB
R d) ∆T= (2 / 3)∆TB
A A
MA
invar
IA F
uma temperatura de 50º C.
latão
L DO PRO
Essas lâminas são bastante usadas em disjuntores elétricos e, ao serem
aquecidas, encurvam-se com a função de abrir um circuito. Esse
encurvamento das lâminas é causado pelo fato de
a) uma ser condutora de calor, e a outra ser isolante.
b) uma delas apresentar maior flexibilidade que a outra. Enquanto ocorre o aquecimento, o diâmetro do orifício.
c) elas apresentarem resistências elétricas diferentes a) aumenta continuamente.
d) uma ser condutora de eletricidade, e a outra ser isolante. b) diminui continuamente.
e) elas sofrerem diferentes dilatações térmicas. c) permanece inalterado.
d) aumenta e depois diminui.
04. (EEAR 2011) Uma barra de aço, na temperatura de 59º F, apresenta e) diminui e depois aumenta.
10,0 m de comprimento. Quando a temperatura da barra atingir
212º F, o comprimento final desta será de ........ m.
10. Uma esfera metálica de coeficiente de dilatação linear
Adote: Coeficiente de dilatação linear térmica do aço: 1,2 ⋅ 10-5 ºC-1. α = 2,0 × 10-5 C-1 tem volume V0 a temperatura de 50º C. Para que o
a) 10,0102 volume aumente 1,2% devemos elevar sua temperatura para:
b) 10,102 a) 300º C d) 250º C
c) 11,024 b) 150º C e) 100º C
d) 11,112 c) 200º C
112 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE 04. A figura ao lado ilustra uma esfera maciça de diâmetro L e uma
a) 1/3 c) 1/9
b) 1 d) 9/1
e) 3/1
S
TE
SO
de 5,0 m de comprimento, fixas em uma das extremidades, com
06. Uma barra de metal, de comprimento L0, na temperatura de 0° C,
uma separação de 1,2 mm entre as outras duas extremidades, à
MA
R
representa de forma correta a dilatação da barra, está na alternativa:
L(m)
L(m)
a) d)
L0 L0
0 t(ºC)
R 0 t(ºC)
Sabendo-se que o coeficiente de dilatação linear do concreto é
MA
atingir L(m)
a) 12º C. d) 25º C. b) e)
L0 L0
T
b) 15º C. e) 35º C.
R 0 0
E
t(ºC) t(ºC)
E
F
c) 20º C.
I A líquido. O
L D Oc) P R
L(m)
L(cm)
20,02
20,00
Desconsiderando a dilatação térmica da garrafa e a vaporização do
líquido, e sabendo que o coeficiente de dilatação volumétrica do 0 50 θ(oC)
líquido é igual a 6 × 10–4 °C–1, a maior variação de temperatura, em ºC,
que o líquido pode sofrer, sem que haja transbordamento, é igual a Podemos afirmar que o coeficiente de dilatação volumétrica do metal é:
a) 35. d) 30. a) 2,0 × 10-5 / °C d) 8,0 × 10-5 / °C
b) 45. e) 40. b) 6,0 × 10 / °C
-5
e) 10,0 × 10-5 / °C
c) 50. c) 4,0 × 10 / °C
-5
PROMILITARES.COM.BR 113
DO PRO
d) diminuirá, mas certamente não se reduzirá à metade.
e) poderá aumentar ou diminuir, dependendo do formato do corpo.
A L
I FE
R
10. Um motorista enche totalmente o tanque de seu carro com álcool
e o estaciona ao sol na beira da praia. Ao voltar, verifica que uma certa
S
TE
SO
a) não dilatou.
MA
R
d) dilatou-se igualmente ao álcool.
e) possui um coeficiente de dilatação maior do que o álcool.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO R
MA
GABARITO
S
R
E
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
I 10.
AC F
L DO PRO
01. E 04. D 07. D
02. E 05. A 08. C
03. D 06. A 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. C 10. D
02. D 05. B 08. D
03. E 06. B 09. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. B 07. B 10. C
02. D 05. D 08. C
03. C 06. B 09. D
ANOTAÇÕES
114 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
evitar entrar o frio. Do ponto de vista físico, essa afirmação não faz ∆Q k ⋅ A ⋅ ∆T
=
φ =
L
sentido. Uma maneira mais adequada de se expressar seria fechar ∆t d
IA FE
a porta para impedir o calor de escapar.
Onde:
R φ é o fluxo ou potência térmica. Sua unidade SI é W (watt)
S
TE
SO
Se você colocar a ponta de uma colher metálica sobre a chama de ∆T é a diferença de temperatura entre as duas extremidades
MA
um fogão e segurar na outra, perceberá em algum momento a colher d é a espessura (comprimento) da barra.
quente demais para continuar segurando. De maneira simplificada,
k é a condutividade térmica, que só depende do material do
R
o calor entra numa ponta da colher, percorre toda a sua extensão
e sai pela outra. Essa forma de transmissão de calor é chamada de W
condutor. Sua unidade SI é .
condução e ocorre principalmente nos materiais sólidos. Para que m⋅K
esse processo aconteça, é preciso um meio material, ou seja, ela não
ocorre no vácuo.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO Fluxo de calor constante produzido pela condução de calor
PROMILITARES.COM.BR 115
Exemplo 1: Geladeira
Considere um volume cilíndrico de água cuja base tem área
A = 2 m2, a face superior está na superfície a uma temperatura O congelador é o responsável pelo resfriamento da geladeira deve
constante TA e a face inferior está a uma profundidade d a uma ficar na parte de cima do aparelho. Ao resfriar o ar próximo de si,
temperatura constante TB, como mostra a figura a seguir. esse ar frio desce enquanto o ar quente, que está embaixo, sobe.
Assim, produzem-se correntes de convecção, que mantém o interior
Na situação estacionaria, nas proximidades da superfície, a da geladeira em constante resfriamento. Analogamente à geladeira, o
temperatura da água decai linearmente em função de d, de forma ar condicionado deve ser colocado em locais mais altos para que possa
que a taxa de transferência de calor por unidade de tempo (ϕ), por favorecer as correntes de convecção.
condução da face superior para a face inferior, é aproximadamente
T − TB W
constante e dada por φ =kA A , em que k = 0,6 éa
d m ⋅ °C
T − TB
condutividade térmica da água. Assim, a razão A é constante
d
para todos os pontos da região de queda linear da temperatura da
égua mostrados no gráfico apresentado.
D O PExemplo
Utilizando as temperaturas da agua na superfície e na profundidade
L R O2: Brisa marítima e terrestre
A
d do grâfico e a fórmula fornecida, conclui-se que, na região de
I g = 10 m/s2,
queda linear da temperatura da âgua em função de d, ϕ é igual a (ENEM) NumaF área
E
de praia, a brisa marítima é uma consequência
R
da diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar
Dados: Se necessário, use aceleração da gravidade de ambos estarem submetidos às mesmas condições de irradiação
aproxime π = 3,0 e 1 atm = 105 Pa. solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais
S
TE
SO
a) 0,03 W. c) 0,40 W.
deslocamento do ar da superfície que está mais fria (mar).
MA
b) 0,05 W. d) 0,20 W.
R
Resolução: A
Utilizando a parte linear do gráfico para d de 0 m a 2 m, obtemos:
TA − TB 19,3ºC − 19,25ºC
= = 0,025ºC / m
d 2m
Substituindo esse valor na relação dada, obtemos φ:
TA − TB
R
=φ kA = 0,6.2.0,025
MA
d
SO
CONVECÇÃO
R
E
IA
Os líquidos e gases, também chamados de fluídos, transmitem F
L DO PRO
calor principalmente pela convecção, em que o calor é transferido
pelo próprio deslocamento do fluído. Ela ocorre pelas correntes de
convecção, que podem ser formadas principalmente de duas maneiras:
Convecção livre ou natural: causado pela diferença de densidade
provocada por uma diferença de temperatura. O fluído mais quente
apresenta tendência a subir, e o frio, a descer.
Conveção forçada: causado pelo impulsionamento de uma Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas também
bomba, forçando o movimento do fluído de uma região para outra. leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno noturno (brisa
terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira:
a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma
área de baixa pressão, causando um deslocamento de ar do
continente para o mar.
b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, a
qual não conseguiu reter calor durante o dia.
c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água; forma-
se, assim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar quente do
continente.
d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta
pressão que atrai massas de ar continental.
e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar,
equilibrando a baixa temperatura do ar que está sobre o mar.
Perfil da corrente de convecção Resolução: A
116 PROMILITARES.COM.BR
IRRADIAÇÃO Observação
A energia proveniente do Sol atravessa um grande espaço Bons emissores também são bons absorvedores de energia.
vazio até chegar à Terra, portanto ela não pode ser transmitida
por condução nem convecção. Outro processo ocorre denominado
irradiação ou radiação. A energia radiante se propaga por meio
Exercício Resolvido
de ondas eletromagnéticas (como luz visível, microondas, raios X,
infravermelho, ultravioleta, etc) e é o único método de transmissão de 02. (ENEM 2013) Em um experimento foram utilizadas duas
calor que não depende de um meio material para se propagar, ou seja, garrafas PET, uma pintada de branco e a outra de preto, acopladas
pode ocorrer no vácuo. cada uma a um termômetro. No ponto médio da distância entre as
garrafas, foi mantida acesa, durante alguns minutos, uma lâmpada
LEI DE WIEN incandescente. Em seguida a lâmpada foi desligada. Ourante o
Todas as substâncias a qualquer temperatura emitem energia experimento, foram monitoradas as temperaturas das garrafas: a)
radiante. Por exemplo, a 20º C, quase toda a radiação é emitida na enquanto a lâmpada permaneceu acesa e b) após a lâmpada ser
forma de radiação infravermelha. A 500º C, a radiação está na faixa desligada e atingirem equillbrio térmico com o ambiente.
do visível vermelho. A cerca de 5000º C, recebemos toda a faixa visível
e vemos o objeto branco. No entanto, o corpo não emite apenas
uma radiação. Há um espectro (conjunto) de radiações (frequências)
emitidas pelo material. Essa curva de emissão depende da temperatura
e pode ser observada para diversas temperaturas pela figura:
L D O AàPdataxabranca,
Rde O
variação da temperatura da garrafa preta, em comparação
A
durante todo experimento, foi
I a) igual no F E e igual no resfriamento.
aquecimento
R b) maior no aquecimento e igual no resfriamento.
S
TE
SO
d) maior no aquecimento e menor no resfriamento.
MA
R
Resposta: E
Em relação à garrafa pintada de branco, a garrafa pintada de
preto comportou-se como um corpo melhor absorsor durante
o aquecimento e melhor emissor durante o resfriamento,
apresentando, portanto, maior taxa de variação de temperatura
durante todo o experimento. R
MA
SO
Exemplo:
R
O pico desse gráfico, ou seja, a frequência com maior intensidade
E
F
Garrafa térmica ou vaso de Dewar é um recipiente utilizado para
emitida pode ser calculada pela Lei de Wien:
IA gerar um isolamento térmico quase perfeito e, dessa forma, conservar
b
λ pico =
T
L DO PRO a temperatura do conteúdo em seu interior por bastante tempo.
Em que:
b é a constante de Wien e vale aproximadamente 3 ⋅ 10–3 m⋅K
T é a temperatura do corpo
LEI DE STEFAN-BOLTZMANN
A taxa de radiação de energia pode ser calculada classicamente
pela Lei de Stefan-Boltzmann
φ= A ⋅ e ⋅ σ ⋅ T 4
Onde:
A é a área Estrutura de uma garrafa térmica
PROMILITARES.COM.BR 117
S
TE
SO
gás carbônico e reenviada para a superficie do planeta. Esse efeito
MA
estufa é benéfico, pois sem ele a Terra viveria numa era glacial a cerca
de -20º C, impossibilitando a vida como a conhecemos. No entanto,
R
nas últimas décadas, a temperatura da Terra tem aumentado ainda
mais devido ao aquecimento global, cujo principal responsável é a
Mecanismo utilizado por Joule para determinar o
contribuição humana. equivalente de trabalho em calor
QUANTIDADE DE CALOR
CALOR SENSÍVEL R
Um corpo ao receber energia pode sofrer dois processos: variação
MA
de temperatura ou mudança de estado físico. Cada um desses Quando o corpo sofrer variação de temperatura, ou seja, variar
SO
fenômenos envolve uma forma diferente de energia: cinética para a energia cinética das suas partículas, dizemos que ele recebeu um
variação de temperatura e potencial para mudança de estado físico. calor sensível. Podemos quantificar a quantidade de energia pela
Equação Fundamental da Calorimetria.
Para entendermos melhor essas trocas de energia, considere um
T
Exemplo:
Observe na tabela abaixo alguns calores específicos das substâncias
Água 1,000
Cobre 0,093
Curva de aquecimento de uma substância
• A: Aquecimento na fase sólida, desde a temperatura inicial Ferro 0,119
até seu ponto de fusão (PF).
• B: Fusão da substância, que ocorre com a temperatura Gelo 0,550
constante no ponto de fusão (PF).
• C: Aquecimento na fase líquida, do ponto de fusão (PF) até o
ponto de ebulição (PE).
118 PROMILITARES.COM.BR
03. (FAMEMA 2019) Em uma bolsa térmica foram despejados Ccorpo = Cágua ⇒ (m ⋅ c )corpo = (m ⋅ c )água
800 ml de água à temperatura de 90º C. Passadas algumas horas, (m ⋅ c )corpo =
mágua
a água se encontrava a 15º C. Sabendo que o calor especifico da
água é 1,0 cal/(g · ºC), que a densidade da água é 1,0 g/mL e
admitindo que 1 cal equivale a 4,2 J, o valor absoluto da energia
Exercício Resolvido
térmica dissipada pela água contida nessa bolsa térmica foi,
aproximadamente, 05. O equivalente em água de um corpo é definido como a quantidade
a) 50 kJ. de água que, recebendo ou cedendo a mesma quantidade de
b) 300 kJ. calor, apresenta a mesma variação de temperatura. Desse modo,
o equivalente em água, de 1000 g de ferro (c = 0,12 cal/gº C)
c) 140 kJ. é igual a 120 g de água (c = 1,0 cal/gº C). Visto isso, é correto dizer
d) 220 kJ. que o equivalente em alumlnio (c = 0,20 cal/gº C) de 1000 g de
e) 250 kJ. ferro vale, em gramas:
a) 200
Resolução: E b) 400
Aplicando a equação do calor sensível: c) 600
Q = mc∆T ⇒ Q = ρ Vc|∆T| ⇒ Q = 1 × 800 × 1|15 – 90| ⇒ d) 800
Q = 60.000 cal × 4,2 J/cal ⇒ Q = 252.000 J ⇒ Q ≅ 250 kJ e) 1000
L D O Resolução:
PRO
Exercício Resolvido
IA (m ⋅ c ) =(m ⋅F
c) ⇒ m
E A Fe A ⋅ 0,2 =1000 ⋅ 0,12 ⇒ mA =600 g
R
04. (AFA 2006) Para intervalos de temperaturas entre 5° C e 50° C,
o calor específico (c) de uma determinada substância varia com a
S
TE
temperatura (t) de acordo com a equação c(t) = t/60 + 2/15, onde CALOR LATENTE
SO
c é dado em cal/g° C e t em °C. A quantidade de calor necessária
Quando o corpo sofrer mudança de estado físico, ou seja, variar
MA
R
calor latente. Podemos quantificar a quantidade de energia através
b) 288 cal da equação:
c) 480 cal Q=m⋅L
d) 350 cal em que:
Q é quantidade de calor sensível
Resolução: C R
L é o calor específico da substância, que depende da natureza do
MA
Vamos calcular o calor específico médio entre as temperaturas de material e possui unidade de medida cal/g ou J/kg.
SO
10° C e 22° C
m é massa do corpo
c (10) = 10 / 60 + 2 / 15 = 0,3 cal/g°C e
∆T é variação de temperatura
c ( 22) = 22 / 60 + 2 / 15 = 0,5 cal/g°C
T
c (10) + c ( 22)
R Exercício Resolvido
E
=c = 0,4 cal/g°C
E
2
IA F
06. (UFJF 2017) O gráfico abaixo mostra a variação da temperatura
Usando a equação fundamental, temos:
Q= m ⋅ c ⋅ ∆T= 60 ⋅ 0,4 ⋅ 12= 288 cal L DO PRO de um corpo de 20 g em nmcso da quantidade de calor a ele
fornecida. Durante o processo, o corpo sofre uma transição de
fase, passando do estado sólido para o estado líquido.
Q
C= ⇒ C =m⋅c
∆T
Assinale a alternativa CORRETA:
Unidade da capacidade térmica: cal/º C ou J/K. a) a fusão do corpo ocorrerá a 100º C e se a sua massa for de 40 g.
b) o calor latente de tusão do corpo é de 10 caVg.
EQUIVALENTE EM ÁGUA c) a 100º C, será iniciada, necessariamente, uma nova transição
O equivalente em água de um corpo é definido como a massa de fase.
de água que possui a mesma capacidade térmica daquele corpo. Ou
d) o calor latente de tusão do corpo é de 5 cal/g.
seja, com uma mesma quantidade de calor, sofre a mesma variação de
temperatura que o corpo. Essa comparação com a água é muito útil e) a fusão do corpo ocorrerá a 50º C somente se sua massa for
em laboratório, pois o calor específico da água vale cágua = 1,0 cal/g⋅ºC. de 40 g.
PROMILITARES.COM.BR 119
Exercício Resolvido
TROCAS DE CALOR E EQUILÍBRIO 08. Em um calorímetro são colocados 100 g de gelo a 0º C e
TÉRMICO 200 g de água a 40º C.
L D O Calcule,
PRO
Já falamos anteriormente que corpos diferentes temperaturas em em ºC, a temperatura final do sistema, supondo o
∑Q
S
TE
trocados =
0 ⇒ Qrecebido + Qcedido =
0 b) 20 e) 0
SO
c) 10
MA
R
Questão típica de equilíbrio térmico, em que há trocas de calor
apenas entre o gelo e a água, sem perdas térmicas para o meio
Exercício Resolvido ambiente. A solução é simples, basta calcular a quantidade de calor
necessária para o derretimento do gelo, fornecido pela água quente.
07. Um professor de Flsica, ao final de seu dia de trabalho, resolve Realizando o somatório dessas quantidades de calor envolvidas, sem
preparar um banho de banheira e deseja que sua água esteja perdas térmicas, obtemos zero, assim, possibilitamos determinar a
exatamente a 38º C. Entretanto, ele se descuida e verifica que a R
temperatura final de equilíbrio do sistema.
temperatura da água atingiu 42º C. Para solucionar o problema,
MA
Derretimento do gelo:
SO
cal
E
IA F
Q2= m × c × ∆T ⇒ Q2= 200 g × 1
gºC
× (T − 40)ºC ∴ Q2= 200 T − 8000 cal
c) 18 ∑ Q =0 ⇒ Q + Q =0l 1 2
FIXAÇÃO
m
volumes ao invés de massas d = ∴ m = d.V
V
120 PROMILITARES.COM.BR
Dados: 1 caloria alimentícia = 1000 cal Densidade da água = 1 kg/litro a) radiação; dentro c) convecção; fora
Calor específico da água = 1 cal/g° C b) condução; fora d) radiação; fora
Quantidade de água no ser humano = 2/3 da sua massa.
a) 20° C c) 40° C e) 60° C 08. (EEAR 2008) A figura abaixo representa uma câmara cujo interior é
isolado termicamente do meio externo. Sabendo-se que a temperatura
b) 30° C d) 50° C do corpo C é maior que a do corpo B, e que a temperatura do corpo
A é maior que dos corpos B e C, a alternativa que melhor representa o
02. (EAM 2015) O calor e uma forma de energia que ocorre devido a fluxo de calor trocado entre os corpos, em relação a B, nessa situação é:
uma diferença de temperatura. Assinale a opção que apresenta a forma
de propagação de calor que se caracteriza por ocorrer apenas nos fluidos.
a) Convecção. d) Equilibrio Térmico. A B C
b) Irradiação. e) Eletrização.
c) Condução.
S
TE
04. (EAM 2018) Quantas calorias são necessárias para aquecer 500 g
SO
de certa substância de 20° C a 70° C?
09. (EEAR 2009) Das alternativas a seguir, aquela que explica
MA
R
a) 3000 calorias. c) 5000 calorias. e) 7000 calorias. a) o calor específico da água é maior que o da terra.
b) 4000 calorias. d) 6000 calorias. b) o ar é mais rarefeito nas regiões litorâneas facilitando a convecção.
c) o movimento da Terra produz uma força que move o ar nas
05. (EAM 2020) Considerando um 1 kg de gelo de água e desprezando regiões litorâneas.
as perdas de calor para o ambiente e a evaporação da água, assinale
qual a opção que fornece o calor, em kilocalorias, necessário para d) há grande diferença entre os valores da aceleração da gravidade
transformar o gelo de água inicialmente à temperatura de - 20° C em no solo e na superfície do mar.
R
MA
F
ebulição da água = 100° C.
a) 340 c) 730 IA
e) 920
O
L DO PR
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
b) 520 d) 890
PROMILITARES.COM.BR 121
S
TE
SO
determinada substância, inicialmente sólida, foram analisados e os
resultados foram colocados em um gráfico da temperatura em função
MA
R
a) 1/3. b) 1/2. c) 2. d) 3.
determine, respectivamente, o valor do calor específico no estado
cal
sólido, em e o calor latente de fusão, em cal/g, da substância. 10. (EEAR 2016) Um indivíduo, na praia, tem gelo (água no estado
gºC
sólido) a –6º C para conservar um medicamento que deve permanecer
a aproximadamente 0º C. Não dispondo de um termômetro, teve que
criar uma nova maneira para controlar a temperatura. Das opções
R
abaixo, a que apresenta maior precisão para a manutenção da
MA
temperatura esperada, é
SO
frequência.
E
F
a) 0,2 e 95. b) 2,0 e 95. c) 0,5 e 195. d) 0,67 e 195.
IA d) deixar o gelo começar a derreter antes de colocar em contato com
06. (EEAR 2014) Considere dois corpos de mesmo material que ao
absorverem a mesma quantidade de calor apresentam diferentes L DO PRO o medicamento.
COMBATE
a) calor latente.
b) ponto de fusão.
c) calor específico.
d) capacidade térmica ou calorífica.
01. (EEAR 2016) Considere um cubo de gelo de massa 1 kg que
se encontra à temperatura de –2º C. Colocado ao sol, recebe 14 J
07. (EEAR 2013) Um sistema armazena 500 litros de água a 20º C, na
de calor a cada segundo. Dados o calor específico do gelo igual a
pressão ambiente. Para esse sistema atingir a temperatura de 80º C,
0,5 cal/g ⋅ ºC e 1 cal igual a 4,2 J. Quantos minutos o gelo deverá ficar
na pressão ambiente, deverá ser transmitido ao mesmo, a quantidade
ao sol para começar a se fundir?
de calor de __________ cal.
a) 0,005 c) 5
Considere: Calor específico da água = 1 cal/g⋅ºC
b) 0,5 d) 50
Densidade da água = 1 g/cm³
a) 30 ⋅ 103 b) 30 ⋅ 106 c) 40 ⋅ 103 d) 40 ⋅ 106 02. (EEAR 2017) Um buffet foi contratado para servir 100 convidados
em um evento. Dentre os itens do cardápio constava água a 10º C.
08. (EEAR 2014) Um objeto homogêneo de 1000 gramas absorve Sabendo que o buffet tinha em seu estoque 30 litros de água a 25º C,
uma certa quantidade de calor de acordo com o gráfico temperatura determine a quantidade de gelo, em quilogramas, a 0º C, necessário
(T) em função da quantidade de calor (Q). O calor específico, em para obter água à temperatura de 10º C. Considere que a água e o
cal/g° C, desse objeto é de gelo estão em um sistema isolado.
122 PROMILITARES.COM.BR
Dados: densidade da água = 1 g/cm3; Determine o valor aproximado do calor latente de vaporização da
calor específico da água = 1 cal/g ⋅ ºC; substância, em cal/g.
calor de fusão do gelo = 80 cal/g ⋅ ºC; e a) 10 c) 30
calor específico do gelo = 0,5 cal/g ⋅ ºC. b) 20 d) 40
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
08. (EEAR 2020) Um sistema de arrefecimento deve manter a
temperatura do motor de um carro em um valor adequado para o
03. (EEAR 2017) Um estudante irá realizar um experimento de física bom funcionamento do mesmo. Em um desses sistemas é utilizado
e precisará de 500 g de água a 0º C. Acontece que ele tem disponível um líquido de densidade igual a 103 kg/m3 e calor específico igual a
somente um bloco de gelo de massa igual a 500 g e terá que 4200 J/kg ⋅ °C. Durante a troca de calor, o volume do líquido em
transformá-lo em água. Considerando o sistema isolado, a quantidade contato com o motor é de 0,4 × 10-3 m³, a cada segundo, e a
de calor, em cal, necessária para que o gelo derreta será: temperatura inicial e final do líquido é, respectivamente, igual a 80° C
Dados: calor de fusão do gelo = 80 cal/g⋅ºC e 95° C. Considerando que esse volume de líquido está em repouso
a) 40 b) 400 c) 4000 d) 40000 durante a troca de calor, a potência fornecida à água, em W, é
a) 42000 c) 4200
04. (EEAR 2017) Em uma panela foi adicionada uma massa de água b) 25200 d) 2520
de 200 g a temperatura de 25° C. Para transformar essa massa de
água totalmente em vapor a 100° C, qual deve ser a quantidade total 09. (EEAR 2020) Em regiões mais frias, é usual utilizar o parâmetro
de calor fornecida, em calorias? “Sensação Térmica” para definir a temperatura percebida pelas pessoas.
(Considere calor específico da água c = 1 cal/g° C e calor latente de A exposição da pele ao vento é uma das variáveis que compõem esse
vaporização da água L = 540 cal/g).
DO PRO
parâmetro. Se durante essa exposição, a camada de ar em contato com
a pele é constantemente renovada por outra com uma temperatura
a) 1500 b) 20000 c) 100000
L
d) 123000
S
TE
SO
é igual a d) há troca constante de calor da pele para camada de ar e vice-versa.
MA
R
instituição concluíram que 500 mL do total de água pura utilizada
b) 3 durante o processo de fabricação de um copo plástico são “perdidos”
c) 10 devido a mudança do estado líquido para o estado de vapor a
100° C. Em termos de energia, essa quantidade de água pura
d) 30
“perdida” equivale, em calorias, a ____.
Considere: R
1. que a água pura, antes de entrar no processo de fabricação, está
MA
a 25° C;
SO
ambas receberem a mesma quantidade de calor sem, contudo, sofrerem 4. a densidade da água pura igual a 1 g/cm³.
R temperatura do a) 270
E
a) IA
a porção do líquido A sofrerá maior variação de F c) 270000
que a porção do líquido B.
L do O P Rb) 307,5 O d) 307500
b) a porção do líquido B sofrerá maior variação de temperatura D
que a porção do líquido A.
c) as duas porções, dos líquidos A e B, sofrerão a mesma variação RESOLUÇÃO EM VÍDEO
de temperatura. Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
d) as duas porções, dos líquidos A e B, não sofrerão nenhuma de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
variação de temperatura.
07. (EEAR 2019) A figura a seguir mostra a curva de aquecimento de uma GABARITO
amostra de 200 g de uma substância hipotética, inicialmente a 15° C,
no estado sólido, em função da quantidade de calor que esta recebe. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 03. D 05. C 07. D 09. A
02. A 04. D 06. B 08. D 10. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 03. D 05. A 07. B 09. A
02. B 04. B 06. D 08. A 10. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 03. D 05. D 07. B 09. C
02. D 04. D 06. A 08. B 10. D
PROMILITARES.COM.BR 123
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
124 PROMILITARES.COM.BR
I A
de mols do gás (n). Essa relação matemática é conhecida como a Lei FE
R
dos Gases Ideais (Equação de Clapeyron).
PV = nRT
S
TE
SO
ou 8,31 J/mol⋅K (S.I.). P1V1 = P2V2
MA
Observe que:
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS (SEM
R
nRT k
ALTERAÇÃO NA QUANTIDADE DE GÁS P
V
P
V
DO RECIPIENTE)
Nota: mais para frente iremos estudar mais detalhadamente cada Como toda hipérbole é escrita pela relação:
uma dessas transformações. R k
y=
MA
x
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
SO
É quando um gás sofre alteração no seu volume e temperatura, A isoterma também é uma hipérbole. Quanto maior o produto P ⋅ V,
mas sem alterar a sua pressão. maior T, ou seja, quanto mais afastada a hipérbole está da origem, maior
T
IA F
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA /
L DO PRO ISOVOLUMÉTRICA / ISOMÉTRICA
Nesse caso a pressão e a temperatura são diretamente
proporcionais. O volume é constante.
Observação P1 P2
=
Para realizar essa relação ou qualquer outra que seja originada da T1 T2
equação dos gases perfeitos, a temperatura deve estar sempre em
Kelvin. Basta ver as unidades da constante R.
PROMILITARES.COM.BR 125
S
TE
p = 1,6 atm
SO
E se houver alteração no número de mols? Vamos ver um exemplo V = 2 L
MA
dessa situação:
No ponto x:
R
Exemplo 2:
p = px
Ao abrir uma garrafa de um refrigerante, nota-se que certa
quantidade de gás escapará. Vamos supor que, durante certo intervalo V = 8 L
de tempo, 10% do gás escapou. Qual a relação entre as pressões No ponto y :
inicial e final sofrida pelo gás? Vamos considerá-lo ideal.
p = 0,8 atm
Resolução: R
V = Vy
MA
Px ⋅ Vx =P1 ⋅ V1
S
P2V = 0,9nRT
R
E
1,6 ⋅ 2
E
Exercício Resolvido
126 PROMILITARES.COM.BR
R
reação química e cada molécula do gás A se transforma em duas
moléculas de um gás B. FIXAÇÃO
S
TE
SO
correto afirmar que o volume final do recipiente na temperatura
MA
R
b) de valor igual ao volume inicial. ( ) Temperatura – grandeza física que representa a medida do estado
de agitação médio das moléculas de um corpo.
c) 2 vezes maior que o valor do volume inicial.
( ) Calor – energia térmica que passa, de forma espontânea, do
d) 3 vezes maior que o valor do volume inicial. corpo de menor temperatura para o de maior temperatura.
e) 4 vezes maior que o valor do volume inicial. ( ) Fusão – mudança de estado físico sofrida por um líquido ao doar
uma certa quantidade de calor.
R
Resolução: E
MA
= ⇒ = ⇒ V2 = 4 V1 .
S
IA F
à movimentação de massas, em especial, nos líquidos e nos gases.
(
L D OAssinale O
) Caloria – quantidade de calor necessária para que 1 g de qualquer
P aRopção correta.
substância tenha sua temperatura alterada em 1 ºC.
Exercício Resolvido
PROMILITARES.COM.BR 127
06. (EEAR 2009) Uma certa massa de um gás ideal ocupa um volume T T
de 3 L, quando está sob uma pressão de 2 atm e à temperatura de 27 V V
ºC. A que temperatura, em ºC, esse gás deverá ser submetido para b) d)
que o mesmo passe a ocupar um volume de 3,5 L e fique sujeito a
uma pressão de 3 atm?
T T
a) 47,25 b) 100,00 c) 252,00 d) 525,00
02. (EEAR 2019) Um cilindro dotado de um êmbolo contém
07. (EEAR 2010) 20 litros de um gás perfeito estão confinados no
L
interior de um recipiente hermeticamente fechado, cuja temperatura
DO PRO aprisionado em seu interior 150 cm³ de um gás ideal à temperatura
controlada de 22 ºC e à pressão de 2 Pa. Considere que o êmbolo
I A
e a pressão valem, respectivamente, 27° C e 60 Pa. Considerando FE
do cilindro pode ser movido por uma força externa, de modo que o
gás seja comprimido a um terço de seu volume inicial, sem, contudo,
aproximadamente, o número de mols do referido gás. R
R, constante geral dos gases, igual a 8,3 J/mol ⋅ K, determine,
variar a sua temperatura. Nessas condições, determine em Pascal (Pa)
a nova pressão à qual o gás estará submetido.
S
TE
SO
b) 4,8 × 10 -4
d) 8,1 × 10-4
MA
R
um volume de 9,0 litros a 27,0 ºC. Sabendo que ocorreu uma representam, respectivamente, a pressão, o volume e a temperatura
transformação isobárica, determine, respectivamente, os valores de uma amostra de um gás ideal. Os números representam os estados
do volume, em litros, e da pressão, em atm, desse gás quando a inicial (1) e final (2). Para utilizar corretamente essa expressão é
temperatura atinge 360,0 K. necessário que o número de mols, ou de partículas, do estado final
a) 6,0 e 6,0 c) 10,8 e 6,0 seja _________ do estado inicial e que a composição dessa amostra
b) 6,0 e 7,5 d) 10,8 e 7,5 seja _________ nos estados final e inicial.
R
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase
MA
SO
R
E
IA F
04. (EEAR 2020) Uma amostra de um gás ideal sofre a transformação
termodinâmica do estado A para o estado B representada no gráfico P
128 PROMILITARES.COM.BR
FIS075 - DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DOS GASES IDEAIS.indd 128 03/11/2021 11:28:48
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DOS GASES IDEAIS
05. Quando a pressão a que está submetida certa massa de um gás EXERCÍCIOS DE
COMBATE
perfeito duplica e a temperatura absoluta simultaneamente passa a
ser metade, o volume da massa gasosa:
a) não se altera.
b) passa a ser o dobro do primitivo.
c) passa a ser 1/4 do primitivo. 01. Um gás encerrado num recipiente, cujo volume pode variar,
tem sua temperatura aumentada de 20 °C para 100 °C em uma
d) passa a ser o quádruplo do primitivo.
transformação isobárica.
e) nenhuma das respostas anteriores.
Nesse processo, a densidade do gás:
a) aumenta, mas não chega a ser duplicada.
06. Uma certa quantidade de gás ideal, inicialmente a pressão P0,
volume V0 e temperatura T0, é submetida à seguinte sequência de b) diminui, mas não chega a reduzir-se à metade.
transformações: c) não sofre variação alguma.
I. É aquecida a pressão constante até que sua temperatura atinja o d) torna-se 5 vezes maior.
valor 3T0.
e) torna-se 5 vezes menor.
II. É resfriada a volume constante até que a temperatura atinja o
valor inicial T0.
02. Um recipiente de paredes rígidas contém um gás ideal à
III. É comprimida a temperatura constante até que atinja a pressão temperatura de 27 ºC e à pressão de 10 atm. Sabendo que a pressão
inicial P0. máxima a que o recipiente pode resistir é de 25 atm, podemos
Ao final destes três processos, podemos afirmar que o volume final afirmar que ele pode ser mantido com segurança pelo menos até a
D O a) P450RºC;O
do gás será igual a temperatura de:
a) V0/9 c) V0 e) 9 V0
A L
b) V0/3 d) 3 V0
I b) 500 ºC; FE
R
07. Um “freezer”, recém-adquirido, foi fechado e ligado quando
c) 600 ºC;
d) 750 ºC.
S
TE
SO
comporta como um gás ideal e a vedação é perfeita, determine a
pressão no interior do “freezer” quando for atingida a temperatura 03. O cilindro da figura abaixo é fechado por um êmbolo que pode
MA
de –19 °C. deslizar sem atrito e está preenchido por uma certa quantidade de
gás que pode ser considerado como ideal. À temperatura de 30 °C, a
R
a) 0,40 atm c) 0,85 atm e) 1,2 atm
altura h na qual o êmbolo se encontra em equilíbrio vale 20 cm (ver
b) 0,45 atm d) 1,0 atm figura; h se refere à superfície inferior do êmbolo). Se, mantidas as
demais características do sistema, a temperatura passar a ser 60 °C, o
08. Uma dada massa de gás está contida em um recipiente cilíndrico, valor de h variará de, aproximadamente:
munido de um êmbolo, submetido à pressão atmosférica. Seu volume
g
à temperatura de 27,0 °C é 5,00 L. Quando o gás é aquecido, R
mantida a mesma pressão atmosférica, seu volume passa a 10,0 L. A
MA
h
S
R
E
09. Uma pessoa, antes de viajar, calibra a pressão dos pneus com
E
IA
24,0 Ib/pol² (libras por polegada quadrada). No momento da calibração, F
L D Oa) 5%P R O
a temperatura ambiente (e dos pneus) era de 27 ºC. Após ter viajado
alguns quilômetros, a pessoa pára em um posto de gasolina. Devido
ao movimento do carro, os pneus esquentaram e atingiram uma
temperatura de 57 ºC. A pessoa resolve conferir a pressão dos pneus. b) 10%
Considere que o ar dentro dos pneus é um gás ideal e que o medidor c) 20%
do posto na estrada está calibrado com o medidor inicial. Considere,
que o volume dos pneus permanece o mesmo: d) 50%
A pessoa medirá uma pressão de: e) 100%
a) 24,0 lb/pol² c) 50,7 lb/pol²
b) 26,4 lb/pol² d) 54,0 lb/pol² 04. Um congelador doméstico (“freezer”) está regulado para manter
a temperatura de seu interior a –18 ºC. Sendo a temperatura ambiente
10. Um recipiente com êmbolo contém em seu interior uma igual a 27 ºC (ou seja, 300 K), o congelador é aberto e, pouco depois,
quantidade fixa de gás ideal. O sistema é submetido a um processo fechado novamente. Suponha que o “freezer” tenha boa vedação
termodinâmico, no qual o volume do gás é reduzido à metade e a e que tenha ficado aberto o tempo necessário para o ar em seu
temperatura absoluta aumentada por um fator 1,5. interior ser trocado por ar ambiente. Quando a temperatura do ar no
“freezer” voltar a atingir –18 ºC, a pressão em seu interior será
Neste processo, a pressão do gás:
a) cerca de 150% da pressão atmosférica
a) aumenta por um fator 3.
b) cerca de 118% da pressão atmosférica
b) aumenta por um fator 3/2.
c) igual à pressão atmosférica
c) permanece constante.
d) cerca de 85% da pressão atmosférica
d) diminui por um fator 3/2
e) cerca de 67% da pressão atmosférica
e) diminui por um fator 3.
PROMILITARES.COM.BR 129
05. (AFA 2009) O gás contido no balão A de volume V e pressão 09. (AFA 2015) Uma amostra de n mols de gás ideal sofre as
p é suavemente escoado através de dutos rígidos e de volumes transformações AB (isovolumétrica), BC (isobárica) e CD (isotérmica)
desprezíveis, para os balões B, C, D e E, idênticos e inicialmente vazios, conforme representação no diagrama pressão (p) × volume (V),
após a abertura simultânea das válvulas 1, 2, 3 e 4, como mostra a mostrado a seguir.
figura abaixo.
Rfunção do volume
06. (ESPCEX 2011) O gráfico da pressão (P) em
(V) no desenho abaixo representa as transformações sofridas por um A
S
TE
SO
isotérmica, do ponto B até o ponto C, sofre uma transformação
MA
R
do gás nos pontos A, B e C, respectivamente, pode-se afirmar que: B C
8 16 V(litros)
Sobre esse gás, é correto afirmar que:
R
a) a temperatura do gás em B é maior do que em A.
MA
SO
b) TA = TB e TB > TC
R
e) TA = TB = TC e) a transformação BC é isobárica.
E
c) TA = TC e TB > TA
IA F
O
L D O RESOLUÇÃO
07. (ESPCEX 2012) Para um gás ideal ou perfeito temos que: PR EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
a) as suas moléculas não exercem força uma sobre as outras, exceto de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
quando colidem.
b) as suas moléculas têm dimensões consideráveis em comparação
com os espaços vazios entre elas.
GABARITO
c) mantido o seu volume constante, a sua pressão e a sua
temperatura absoluta são inversamente proporcionais. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
d) a sua pressão e o seu volume, quando mantida a temperatura 01. D 04. C 07. B 10. B
constante, são diretamente proporcionais.
02. B 05. D 08. C
e) sob pressão constante, o seu volume e a sua temperatura absoluta
03. A 06. C 09. D
são inversamente proporcionais.
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
08. (ESPCEX 2013) Em um laboratório, um estudante realiza alguns 01. A 04. C 07. C 10. A
experimentos com um gás perfeito. Inicialmente o gás está a uma 02. C 05. C 08. D
temperatura de 27 ºC; em seguida, ele sofre uma expansão isobárica
03. A 06. C 09. B
que torna o seu volume cinco vezes maior. Imediatamente após, o gás
sofre uma transformação isocórica e sua pressão cai a um sexto do seu EXERCÍCIOS DE COMBATE
valor inicial. O valor final da temperatura do gás passa a ser de 01. B 04. D 07. A 10. E
a) 327° C c) 27° C e) –72° C 02. A 05. B 08. D
b) 250° C d) –23° C 03. B 06. A 09. D
130 PROMILITARES.COM.BR
TIPOS DE ENERGIA
L DO PRO
A
As transformações gasosas do capítulo anterior são processos
I
derivados da transformação de energia térmica em energia mecânica FE
R
ou ao contrário. Vamos conhecer cada uma dessas grandezas
energéticas.
S
TE
SO
ENERGIA INTERNA (U)
MA
R
movimento, ou seja, possuem energia cinética. A energia interna será O sinal do trabalho só depende da variação de volume sofrida pelo
o valor que representa essa grandeza física e dependerá apenas de gás.
dois fatores: atomicidade (quantos átomos possui cada molécula) e
temperatura. Veja a tabela abaixo com as equações para a energia • Se o volume aumentar (expansão), o trabalho é positivo:
interna de cada tipo de gás. ∆V > 0 ⇒ W > 0
• Se o volume diminuir (compressão), o trabalho é negativo:
ATOMICIDADE ENERGIA INTERNA EXEMPLO ∆V < 0 ⇒ W < 0 R
MA
3
Monoatômico U = nRT He, Ar
2
ATENÇÃO: Podemos calcular o trabalho através da área sob a
curva de um diagrama Pressão × Volume.
T
5
R
Diatômico U = nRT O2, N2
E
2
E
I ANH F
Poliatômico U = 3nRT
L DO PR
3 O
Observação
Em geral, estaremos interessados apenas na variação de energia
interna, que para uma substância é diretamente proporcional à
variação de temperatura. Observe a relação abaixo para uma
determinada transformação gasosa:
• Se a temperatura aumentar, a energia interna também
aumenta: ∆U > 0
• Se a temperatura diminuir, a energia interna também diminui:
∆U < 0
CALOR (Q)
• Se a temperatura permanecer constante, a energia interna não
varia: ∆U = 0 O calor será sensível, pois não haverá mudanças de estado físico.
A única diferença para a expressão estudada em calorimetria será o
número de mol (em vez da massa) e da capacidade térmica molar (no
lugar do calor específico), assim:
TRABALHO (W) Q = n ⋅ C ⋅ ∆T
O trabalho de um gás possui a mesma definição do trabalho • Se o gás receber calor, então Q > 0
mecânico estudado anteriormente. Ele estará associado à força que o
• Se o gás ceder calor, então Q < 0
gás realiza (ou sofre) durante o processo de expansão (ou compressão).
PROMILITARES.COM.BR 131
Observação
Observação Apenas para os curiosos! O cálculo do trabalho em uma
Chamamos de CP o calor específico molar da transformação transformação isotérmica envolve a resolução de uma integral e
isobárica e CV o calor específico molar da transformação isocórica. seu resultado final é:
V
W = nRT.ln f
V0
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
L
Essa é a lei mais importante da termodinâmica e trata-se do DO PRO
IA FE
princípio de conservação da energia para as transformações gasosas.
Exercício Resolvido
S
TE
SO
a) O gás não terá absorvido energia na forma de calor uma vez
MA
R
b) O trabalho realizado pelo gás será igual à variação da energia
interna calculada entre o estado 2 e o estado 1.
c) O calor absorvido pelo gás será igual à variação da energia
Suponha que um gás possua energia interna (Uinicial)e recebe uma interna calculada entre o estado 2 e o estado 1.
quantidade de calor (Q), gastando parte dessa energia como trabalho
(W). Quando sobra de energia para o gás (Ufinal)? d) O trabalho realizado sobre o gás será igual a energia por ele
absorvida na forma de calor ao passar do estado 1 para o
R
Ufinal = Uinicial + Q − W ⇒ Ufinal − Uinicial = Q − W estado 2.
MA
SO
Exercício Resolvido
S
R
E
Resolução: E
E
L DO PRO
externo, ao mesmo tempo em que recebe calor de 300 J de uma
fonte térmica. Sabendo-se que o trabalho do agente externo é de não houve variação da energia interna do gás, assim todo o calor
600 J, então a variação de energia interna do gás é recebido peo gás foi transformado para realiar o trabaho de
expansão.
a) 600 J
b) 400 J
c) 500 J
TRANSFORMAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA
d) 300 J
Como o volume se mantém constante, não há realização de
trabalho: W = 0
Resolução: A
Pela 1ª Lei da Termodinâmica, temos:
Aplicando a 1ª lei da Termodinâmica com τ < 0 (pois há comprensão
do gás), vem: ∆U = Q – W = Q - 0
Q = τ + ∆U ∆U = Q
300 = -600 + ∆U Assim, todo calor é convertido em energia interna:
∴∆U = 900 J • Se o gás receber calor (Q > 0), há aumento da temperatura
do gás (∆U > 0).
• Se o gás perder calor (Q < 0), há redução da temperatura do
gás (∆U < 0).
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Vamos fazer a análise energética das transformações gasosas que TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
estudamos no capítulo anterior e algumas outras especiais:
Com a pressão constante, podemos calcular diretamente o
trabalho do gás e em seguida usar a equação de Clapeyron:
132 PROMILITARES.COM.BR
Resolução: D
R Poliatômico 4 ≅ 1,3
3
S
TE
SO
MA
R
5
Q =∆U + W ⇒ Q = nR ∆T nR∆T P V −P V
2 W= ou W = final final inicial inicial
1− γ 1− γ
3
Isométrica : Q V =∆ U ⇒ QV = nR ∆T
2
3
nR ∆T
Q 3 3 Exercício Resolvido
⇒ V =2 = ⇒ QV = Q.
5
R
Q nR ∆T 5 5
MA
TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA
R a) Absorveu uma quantidade de calor igual a nRT
E
IA
Nesse processo, o gás sofre o processo tão rapidamente que não
F
b) Se expandiu isobaricamente
tem tempo para trocar calor Q = 0.
Pela 1ª Lei da Termodinâmica, temos: L DO PR O
c) Realizou trabalho liberando uma quantidade de calor igual a
nRT.
∆U = Q - W
d) Se expandiu aumentando sua energia interna de nRT.
∆U = -W
e) Realizou trabalho e sua energia interna diminuiu de nRT.
• Se o gás sofrer uma expansão (W > 0), sua temperatura será
reduzida (∆U < 0). Resolução: E
• Se o gás sofrer uma compressão (W < 0), sua temperatura Como o gás sofreu uma expansão, ou seja, aumentou o volume,
será elevada (∆U > 0). então ele realizou trabalho, mas o processo foi adiabático, isto é,
sem haver troca de calor com o meio externo, portanto o trabalho
realizado pelo gás foi à custa de sua energia interna.
EXPANSÃO LIVRE
Imagine um frasco de perfume aberto em determinado momento.
Aos poucos outras pessoas no mesmo ambiente começarão a sentir o
cheiro, pois o gás confinado no recipiente irá se expandir até ocupar
todo o volume do recipiente. Esse processo é denominado expansão
livre, pois o gás não sofre resistência ao seu movimento, portanto
não há realização de trabalho. Esse processo também é adiabático e
Comparação dos gráficos Pressão × Volume de uma portanto, pela 1ª Lei da Termodinâmica, a variação de energia interna
trasformação adiabática × isotérmica também é nula.
PROMILITARES.COM.BR 133
W=0
Q=0
∆U = 0
Observação Observação
Esse processo não pode ser desenhado em um diagrama de • Como não há variação de temperatura ao final do ciclo:
Pressão × Volume ∆Uciclo = 0.
• O ciclo de uma máquina térmica estará sempre no sentido
horário.
D O PR
Uma máquina térmica é um dispositivo capaz de converter energia ∆U = Q – W = 0
L
interna em trabalho mecânico e foi a base da 1ª Revolução Industrial
A O Q=W
no final do século XIX. Esse trabalho é obitdo somente quando o calor
I
flui espontaneamente de uma região de maior temperatura (fonte F E observar pelo balanço energético que:
Também podemos
S
TE
Qq – Qf = Q = W
SO
MA
RENDIMENTO
R
A segunda lei da termodinâmica (que será abordada mais a
frente) nos garante que nenhuma máquina térmica pode converter
todo o calor que lhe é fornecido em energia mecânica. Assim, há
um aproveitamente parcial do calor ao ser transformado em trabalho
chamado de rendimento η e pode ser calculado por duas expressões:
R W Q
η= ou η = 1 − f
MA
Qq Qq
SO
Observação
T
IA F
L D OExercício O
P RResolvido
01. Durante cada ciclo, uma máquina térmica absorve 500 J de
Esquema energético de uma máquina térmica
calor de um reservatório térmico, realiza trabalho e rejeita 420 J
para um reservatório frio. Para cada ciclo, o trabalho realizado e
o rendimento da máquina térmica são, respectivamente, iguais a
Existem três grandezas energéticas representadas: a) 80 J e 16%
• Fonte quente: regiões a altas temperaturas (uma caldeira b) 420 J e 8%
com vapor d’água, por exemplo) que fornecem calor (Qq) para
a máquina. c) 420 J e 84%
• Fonte fria: regiões para onde o excesso de calor (Qf) é rejeitado. d) 80 J e 84%
• Trabalho: energia aproveitada para realizar alguma tarefa útil (W).
Resolução: A
Para que o equipamento funcione, há um gás que sofre uma Da 1ª Lei da Termodinâmica:
transformação cíclica, ou seja, ele começa em um estado inicial A, vai
para outros estados e depois retorna ao estado A. Na representação Trabalho: W = Qquente − Qfria = 500 − 420 ⇒ W = 80 J.
de um diagrama P × V, teremos uma superfície fechada com os pontos W 80
inicial e final conincidentes. A área destacada, “interna” à curva, nos Rendimento:=η
Q
= = 0,16 ⇒ =
500
η 16%.
fornece o trabalho realizado pelo gás durante a transformação. quente
134 PROMILITARES.COM.BR
D O P• RResfriado
• Expandido adiabaticamente até o ponto D.
Modelo da máquina térmica de James Watt
S
TE
SO
a fração máxima de calor que poderia ser convertida em trabalho. Ou
de combustível para produção de calor e movimento de pistões para
seja, qual o rendimento máximo que uma máquina poderia ter. Essa
MA
R
CICLO OTTO (1876) ηCarnot =
1−
Tf
Esse é o ciclo dos motores movidos à gasolina e possui 4 tempos Tq
(transformações).
Observação
R
As temperaturas precisam estar sempre na escala absoluta Kelvin.
MA
SO
de calor.
S
R O
L D O •P Compressão de calor.
adiabática DA até a temperatura retornar para
T. q
1 Qq Tq
η = 1− =
r γ −1 Qf Tf
PROMILITARES.COM.BR 135
Resolução: B
L D O PExemplo:
R OmaisGeladeira e ar condionado são os aparelhos
n=
W
⇒ 0,25 =
W
⇒ W = 0,25 ⋅ 600 ⇒ W = 150I J
A refrigerantes
FE
comuns.
Q
Tf
600
T
R REFRIGERADOR DE CARNOT
n =1 − ⇒ 0,25 =1 − f ⇒ Tf =300 K
S
TE
SO
Tc = Tk − 273 ⇒ Tc = 300 − 273 ⇒ Tc = 27 °C
seguinte expressão:
MA
Tf 1
R
=
eCarnot =
Tq − Tf Tq
REFRIGERADORES Tf
−1
Um refrigerador é um dispositivo capaz de fazer o calor fluir
da fonte fria para a fonte quente. No entanto, esse processo não é
espontâneo e necessita do gasto de energia mecânica (trabalho) para Exercício Resolvido
que ele funcione. O diagrama energético de um refrigerador está R
representado na figura abaixo: 03. Um refrigerador foi construído, utilizando-se uma máquina
MA
R
E
a) 100 c) 90 e) 1
E
IA b) 99 F d) 10
R CO
L D O Resolução:
P
A eficiência de um refrigerador é dada pela relação entre a
quantidade de calor retirada do congelador (Qfrio) que é a fonte
fria e o trabalho (W) recebido do sistema motor-compressor. No
caso, como o enunciado refere-se a uma máquina de calor, deve-
se inverter a relação, como uma máquina térmica motora.
W 10
η= ⇒ Qquente = ⇒ Qquente =
100 J.
Qquente 0,1
136 PROMILITARES.COM.BR
As tentativas de melhorar os rendimentos das máquinas térmicas 03. (EEAR 2006) “É impossível construir uma máquina operando em
tem tudo a ver com as perguntas acima. Carnot, em 1824, antes ciclos cujo único efeito seja retirar calor de uma fonte e convertê-lo
mesmo da formulação da 1ª lei (meados de 40), se debruçou diante integralmente em trabalho.” Esse enunciado, que se refere à Segunda
desse problema. Seus estudos ajudaram na formulação da 2ª lei de Lei da Termodinâmica, deve-se a
Clausius (1850) e Kelvin (1851). a) Clausius. c) Clapeyron.
b) Ampère. d) Kelvin.
ENUNCIADOS DA 2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Kelvin: é impossível realizar um processo cujo único efeito seja 04. (EEAR 2006) Se considerarmos que um ciclo ou uma transformação
remover calor de um reservatório térmico e produzir uma quantidade cíclica de uma dada massa gasosa é um conjunto de transformações
equivalente de trabalho. após as quais o gás volta às mesmas condições que possuía
inicialmente, podemos afirmar que quando um ciclo termodinâmico
Observação é completado,
Perceba que isso não significa que é impossível converter calor a) o trabalho realizado pela massa gasosa é nulo.
inteiramente em trabalho, como muitos autores escrevem! É possível b) a variação da energia interna da massa gasosa é igual ao calor
sim converter todo calor em trabalho. Por exemplo, um gás em cedido pela fonte quente.
processo de expansão isotérmica. Sua variação de energia interna é c) a massa gasosa realiza um trabalho igual à variação de sua energia
zero, portanto, todo calor absorvido se converteu em trabalho (τ = Q). interna.
Quando Kelvin disse único efeito, significa que o sistema tem que d) a variação de energia interna da massa gasosa é nula
voltar ao estado inicial, ou seja, que o processo é reversível (cíclico).
No exemplo acima, da expansão isotérmica, não há contradição ao 05. (EEAR 2007) Numa máquina de Carnot, de rendimento 25%,
DO PRO
enunciado de Kelvin, já que o estado inicial se difere do final. Ou o trabalho realizado em cada ciclo é de 400 J. O calor, em joules,
A L
seja, para processos reversíveis, considerando um ciclo completo, rejeitado para fonte fria vale:
aí sim, é impossível converter todo calor em trabalho.
Se pudéssemos ter um ciclo que o calor se transformasseI a) 400 FE c) 1200
R
completamente em trabalho, teríamos um motor perpétuo,
violando a 1ª lei. Para termos uma máquina térmica operando em
b) 600 d) 1600
S
TE
ciclos, é necessário o fornecimento de calor. 06. (EEAR 2008) Um sistema termodinâmico realiza o ciclo indicado
SO
no gráfico P × V a seguir
MA
Clausius: é impossível realizar um processo cujo único efeito seja P(105 Pa)
transferir calor de um corpo mais frio para um corpo mais quente. A B
R
10
Observação
5 C
Lembrando que novamente aparece a expressão único efeito, ou D V(m³)
seja, o processo deve ser cíclico. Se o gás não voltar para o estado 4
2
inicial, é possível. Por exemplo, podemos colocar um recipiente R
contendo um gás em contato com um corpo mais frio, que pode
O trabalho resultante e a variação de energia interna do gás, ao
MA
Colocando novamente esse gás em contato com o corpo, que está 07. (EEAR 2010) Uma certa amostra de gás ideal recebe 20 J de
E
IA
a uma temperatura mais baixa que gás, o gás pode receber calor F
energia na forma de calor realizando a transformação AB indicada no
L DO PRO
por compressão isotérmica U 0, Q 0 . Nada impede que
o trabalho total seja zero e o estado final é diferente do inicial (sua
gráfico Pressão (P) × Volume (V) a seguir. O trabalho realizado pelo gás
na transformação AB, em J, vale
temperatura aumentou) e recebeu calor de um corpo mais frio.
P
a) 20
B
b) 10
EXERCÍCIOS DE c) 5
FIXAÇÃO d) 0
A V
01. (EAM 2019) Um gás ideal sofre uma transformação isobárica cuja
pressão é 10 N/m², alterando de volume de 2 m³ para 6 m³. Sendo 08. (EEAR 2011) Uma certa amostra de um gás monoatômico ideal
assim, assinale a opção que fornece o trabalho, em joules, realizado sofre as transformações que são representadas no gráfico Pressão ×
pelo gás sobre o ambiente. Volume (P × V), seguindo a sequência ABCDA.
a) 10 c) 30 e) 50 P(Pa)
A B
b) 20 d) 40 10×105
PROMILITARES.COM.BR 137
O trabalho realizado pelo gás na transformação AB e a variação c) o ciclo é formado por duas transformações isotermas e duas
de energia interna do gás no ciclo todo, em joules, valem, isobáricas.
respectivamente: d) todas as transformações ocorridas no ciclo foram adiabáticas.
a) zero e zero. c) zero e 3,2 ×106.
b) 4 × 106 e zero. d) 3,2 × 106 e zero. 04. (EEAR 2015) Uma amostra de um gás ideal sofre uma expansão
isobárica. Para que isto ocorra é necessário que essa amostra
09. (EEAR 2011) Uma certa amostra de gás monoatômico ideal, sob a) não realize trabalho.
pressão de 5 × 105 Pa, ocupa um volume de 0,002 m³. Se o gás realizar b) permaneça com temperatura constante.
um trabalho de 6000 joules, ao sofrer uma transformação isobárica,
então irá ocupar o volume de ___ m³. c) receba calor e cujo valor seja maior que o trabalho realizado.
a) 0,014 b) 0,012 c) 0,008 d) 0,006 d) receba calor e cujo valor seja menor que o trabalho realizado.
10. (EEAR 2012) Considere a mesma amostra de gás ideal recebendo 05. (EEAR 2017) Ao construir uma máquina de Carnot, um engenheiro
a mesma quantidade de calor, no mesmo intervalo de tempo, em duas percebeu que seu rendimento era de 25%. Se a fonte fria trabalha
situações diferentes. A primeira situação mantendo a amostra a pressão a 25º C, a temperatura da fonte quente, em ºC, de tal motor será
constante e a segunda a volume constante. É correto afirmar que aproximadamente:
DO PRO
máquina térmica operando segundo o ciclo de Carnot, entre duas
c) as duas situações resultam em variações iguais de temperatura.
L
fontes de calor, uma a 27º C e a outra a 57º C.
d) nas duas situações, quando a amostra recebe essa quantidade de
IA rendimentoF
( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 52% e esse
calor não ocorre qualquer variação de temperatura.
R seja zero.
E
é máximo, ao menos que a temperatura da fonte fria
S
TE
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
essa máquina receba 5000 J de calor da fonte quente, rejeitará
SO
1000 J para a fonte fria.
MA
R
a fonte fria.
01. (EEAR 2014) Uma amostra de um gás ideal sofre uma compressão
( ) O rendimento dessa máquina irá aumentar se houver aumento da
isotérmica. Essa amostra, portanto,
diferença de temperatura entre as fontes de calor.
a) ganha calor da vizinhança.
Atribuindo-se verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afirmações,
b) perde calor para a vizinhança.
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
R
c) está a mesma temperatura da vizinhança.
a) V – F – V – F
MA
b) V – V – V – F
02. (EEAR 2014) Assinale a alternativa que indica corretamente uma c) F–F–V–F
situação possível, de acordo com a Termodinâmica. d) F – F – V – V
T
L DO PRO
de êmbolo, é levada do estado A para outro B, como mostra o
c) Troca de calor entre objetos com temperaturas iguais. diagrama da pressão em função do volume.
d) Máquina de Carnot com rendimento menor que 100%.
138 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
b) isovolumétrica e isotérmica
MA
c) isotérmica e isovolumétrica
d) isobárica e isovolumétrica
R
e) isovolumétrica e isobárica
R a) 200 J. d) 80 J.
E
PROMILITARES.COM.BR 139
05. (ESPCEX 2017) Durante um experimento, um gás perfeito é 09. (AFA 2011) O diagrama abaixo representa um ciclo realizado por
comprimido, adiabaticamente, sendo realizado sobre ele um trabalho de um sistema termodinâmico constituído por n mols de um gás ideal.
800 J. Em relação ao gás, ao final do processo, podemos afirmar que:
a) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão
aumentou.
b) o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a pressão aumentou.
c) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão diminuiu.
d) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão
aumentou.
e) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão
diminuiu.
06. (AFA 2017) Um sistema termodinâmico constituído de n mols de Sabendo-se que em cada segundo o sistema realiza 40 ciclos iguais a
um gás perfeito monoatômico desenvolve uma transformação cíclica este, é correto afirmar que a(o)
ABCDA representada no diagrama a seguir. a) potência desse sistema é de 1600 W.
b) trabalho realizado em cada ciclo é -40 J.
c) quantidade de calor trocada pelo gás com o ambiente em cada
ciclo é nula.
d) temperatura do gás é menor no ponto C.
L D O 10.P(AFAR2012)
O Com relação às máquinas térmicas e a Segunda Lei da
I A F E são dispositivos usados para converter energia
Termodinâmica, analise as proposições a seguir.
R I. Máquinas térmicas
mecânica em energia térmica com consequente realização de
S
TE
trabalho.
SO
II. O enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica, proposto por
MA
R
agente externo como é o caso do refrigerador.
a) o trabalho em cada ciclo é de 800 J e é realizado pelo sistema.
III. É possível construir uma máquina térmica que, operando em
b) o sistema termodinâmico não pode representar o ciclo de uma transformações cíclicas, tenha como único efeito transformar
máquina frigorífica uma vez que o mesmo está orientado no completamente em trabalho a energia térmica de uma fonte
sentido anti-horário. quente.
c) a energia interna do sistema é máxima no ponto D e mínima no IV. Nenhuma máquina térmica operando entre duas temperaturas
R
ponto B. fixadas pode ter rendimento maior que a máquina ideal de
MA
d) em cada ciclo o sistema libera 800 J de calor para o meio ambiente. Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas.
SO
F
corresponde a 4/5 do rendimento máximo previsto pela máquina de
IA
Carnot. Sabendo que a potência recebida é de 1200 W, a potência
c) I, III e IV
L DO PRO
útil, em watt, é d) II e IV
a) 300
b) 480
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
c) 500
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
d) 600 de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
e) 960
140 PROMILITARES.COM.BR
Vamos iniciar agora nosso estudo sobre eletricidade e seus • Corpo eletrizado negativamente: npróton < nelétron. Para isso
fenômenos. Abordaremos desde os conceitos básicos sobre cargas devemos ADICIONAR elétrons.
elétricas e como os corpos podem adquirir opriedade até fenômenos A carga elétrica (Q) de um corpo é sempre um múltiplo inteiro da
grandiosos como os raios. carga elementar, porque na eletrização, um corpo só pode receber ou
perder um número inteiro (N) de elétrons.
CARGAS ELÉTRICAS Q = (nprótons − nelétrons ) ⋅ e
A carga elétrica é a grandeza fundamental da eletricidade e pode
Q= N ⋅ e
ser positiva ou negativa.
Observação
L D O Exercício
P R OResolvido
IA F Um corpo que estava inicialmente neutro, após
A unidade de medida de carga elétrica no Sistema Internacional
S
TE
onde se encontram os prótons e os nêutrons, circundados por elétrons do próton) vale 1,6 × 10-19 C, é correto afirmar-se que o corpo:
SO
na eletrosfera. a) perdeu 5 × 104 elétrons.
MA
R
d) perdeu 2,5 × 104 elétrons.
e) ganhou 2,5 × 103 elétrons.
Resolução: B
Se o corpo estava eletricamente neutro e ficou eletrizado negativa-
R
mente, ele ganhou elétrons.
MA
SO
Q 8 × 10−16
Q = ne ⇒ n = = ⇒ n = 5 × 103 elétrons.
e 1,6 × 10−19
T
R
E
IA F ELÉTRICAS
INTERAÇÕES
Representação de um átomo
L D Ointeragem O estudar como cada um desses corpos eletrizados
Vamos agora
R
Por convenção, os prótons possuem carga positiva, os elétrons
P entre si.
têm carga negativa. Já os nêutrons não possuem carga elétrica. Cada LEI DE DUFAY
uma dessas partículas carregadas corresponde a menor unidade de
medida de carga elétrica ou carga elementar, cujo valor no SI é: Você com certeza conhece essa lei, mas não deve ter ouvido o
nome ainda. Ela afirma que cargas de mesmo sinal sofrem força de
• Carga do próton: qpróton = +e = 1,6 × 10 -19
C repulsão, enquanto cargas com sinais contrários, forças de atração.
• Carga do elétron: qelétron = -e = -1,6 × 10-19 C
• Carga do nêutron: qnêutron = 0
CORPOS ELETRIZADOS
Os átomos são partículas neutras por possuírem a mesma
quantidade de prótons e elétrons. No entanto, quando essas
quantidades são disitintas, as partículas se tornam eletrizadas. Para
eletrizar um corpo, podemos apenas adicionar ou retirar elétrons,
pois eles estão mais fracamente ligados ao núcleo do átomo e podem
ser removidos ou adicionados mais facilmente. O sinal da carga do
corpo vai depender de qual operação realizamos:
• Corpo neutro: npróton = nelétron. Representação da interação entre cargas elétricas
• Corpo eletrizado positivamente: npróton > nelétron. Para isso
Essas forças F12 e F21 são forças que constituem um par de ação e
devemos RETIRAR elétrons.
reação, tendo seus módulos iguais e sentidos opostos.
PROMILITARES.COM.BR 141
k ⋅ 2q ⋅ q k ⋅ 2q2 k ⋅ q2
=
FAB −2 2
⇒=
FAB −4
⇒=
FAB
(4 ⋅ 10 ) 16 ⋅ 10 8 ⋅ 10−4
1 k ⋅ q2 1
FAB = ⋅ ⇒ FAB = ⋅ F ⇒ FAB =F 2
2 4 ⋅ 10−4 2
D O CORPOS
P R O ISOLANTES E CONDUTORES
Assim, para duas partículas pontuais eletrizadas com cargas q1 e
L
q2 afastadas por duas distância d a lei de Coulomb pode ser expressa
IA F E as cargas elétricas.
como: Podemos classificar todas as substâncias de acordo com sua
K q1 q2 facilidade de conduzir
= F=
F12 21
d² R
CONDUTORES
S
TE
Em que:
SO
K é a constante eletrostática Esses materiais conduzem com muita facilidade as cargas
elétricas, pois os elétrons estão livres pelo material gerando um mar
MA
• =
No vácuo, ela vale K 0 9,0 × 109 N.m² C² de elétrons. Quando um condutor é eletrizado, a carga em excesso
busca um equilíbrio, distribuindo-se pela superfície externa do
R
• Podemos escrever a constante eletrostática em função da
permissividade elétrica ε material. Metais são bons condutores de eletricidade.
1
• No vácuo, essa constante vale ε=
0 = 8,85 × 10−12 C² N.m² ISOLANTES
4 πK 0
Eses materiais não conduzem facilmente as cargas elétricas, pois
os elétrons estão fortemente ligados a uma rede e são pouco livres
R
para se movimentar. Quando um isolante é carregado, a carga elétrica
MA
Observação
R
E
IA F
Na verdade não existem isolantes perfeitos, eles são maus
L DO PRO
condutores de eletricidade.
ATRITO
O módulo da força elétrica exercida por B na esfera C é F. O módulo Quando dois corpos isolantes de materiais diferentes são
da força elétrica exercida por A na esfera B é esfregados, os elétrons saltam de um corpo para o outro. Assim, o que
perde elétrons fica eletrizado positivamente, enquanto o que ganha,
negativamente.
142 PROMILITARES.COM.BR
Observação
Se os condutores forem esféricos e de tamanhos diferentes, a
carga se divide proporcionalmente aos seus raios.
Eletrização por atrito do vidro com lã
D O Resolução:
P R
E
A L O da carga elétrica:
Pela conservação
I =Q F
5µC Q E + Q
Q antes depois
S
TE
SO
−1µC = 2QA( final) ⇒ QA( final) = QB( final) = −0,5µC
MA
R
A intensidade da força eletrostática é calculada com a Lei de
Coulomb:
Nm2 ( 0,5 ⋅ 10 C)
−6 2
2
QA ⋅ QB Q
F = k0 ⇒ F = k 0 A2 ⇒ F = 9 × 109 2 ⋅ ∴ F = 22,5 N
(1⋅ 10−2 m)
2 2
d d C
R
F = 22,5 N
MA
SO
ATERRAMENTO
T
Série triboelétrica
R eletrizados que podem entrar em contato com ela. Portanto, um
E
CONTATO IA F
condutor em contato com a ela será neutralizado em um processo
Aterramento
INDUÇÃO
Quando aproximamos um objeto carregado (indutor) de uma
superfície condutora (induzido), há movimento dos elétrons, mesmo
sem o contato físico. Podemos realizar a eletrização do induzido
fazendo o seguinte processo:
(a) Duas esferas condutoras A e B estão contato formando um único
condutor
PROMILITARES.COM.BR 143
(b) Um bastão carregado, negativamente por exemplo, é colocado FORMAÇÃO DOS RAIOS
próximo de A. Os elétrons dos metais são repelidos provocando
As partes mais baixas das nuvens devido ao atrito com a atmosfera
uma redistribuição nas cargas.
ficam negativamente carregadas e induzem uma carga positiva sobre
(c) Agora A e B são separadas ainda na presença do bastão a superfície da Terra. O ar atmosférico é isolante e, portanto, dificulta
(d) O bastão é afastado, sem tocar em nenhum momento os corpos, e o movimento das cargas. Mas quando essa carga é muito alta (cerca
as esferas ficarão igualmente carregadas, mas com sinais opostos. de 100.000 V), o ar passa a conduzir e ocorre a descarga elétrica
conhecida como raio.
Exercício Resolvido
I
seguida, cobre o sistema com o copo descartável. Em um outro A F
momento, ele infla o balão e o esfrega no próprio cabelo. Por fim,
R
ele aproxima o balão do palito de fósforo pelo lado de fora do
E
ELETROSCÓPIOS
copo de plástico e movimenta o balão em volta do copo. Como É o aparelho responsável pela identificação da eletrização de
S
TE
resultado, o estudante observa que o palito de fósforo gira sobre um corpo. Se um corpo está eletrizado, o eletroscópio identificará
SO
a moeda, acompanhando o movimento do balão. A figura mostra facilmente.
MA
R
O pêndulo eletrostático é formado por um suporte, uma base
isolada que não conduz corrente elétrica e por um fio de seda com
uma esfera metálica pendurada. Eletriza-se a esfera com determinada
carga positiva ou negativa e aproxima-se o corpo o qual se deseja
saber a carga. Se, por exemplo, a bola for eletrizada positivamente,
aproxima-se dela o material com carga desconhecida. Se esta esfera
R
atrair-se para o corpo, este estará eletrizado negativamente; se ao
MA
IA
Qual a explicação para o fato de o palito acompanhar o movimento F
L peloD O P R O
do balão?
a) O balão se magnetiza ao ser inflado, e ele atrai o palito
fato de o material que compõe a cabeça do palito ser um
material magnético.
b) O balão se aquece após o atrito com o cabelo e, ao se
aproximar do copo, provoca correntes de convecção no ar em
seu interior, gerando o movimento do palito de fósforo.
c) As moléculas do balão se ionizam após o atrito com o cabelo
e, ao se aproximarem da moeda condutora, a ionizam com
carga oposta, gerando um campo elétrico que faz o palito de
fósforo se mover.
d) O balão se eletriza após atrito com o cabelo e, ao se aproximar
do palito de fósforo, o atrai por indução eletrostática.
Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/
Resolução: D
O eletroscópio de folhas é composto por uma garrafa
Neste caso há a eletrização do balão por atrito com o cabelo do transparente isolante, fechada por uma rolha igualmente isolante. Na
estudante e ao aproximar o balão carregado do copo descartável, parte de cima, uma esfera metálica. No interior, duas finíssimas folhas
há também a eletrização por indução no palito. Esse fenômeno metálicas, de ouro ou de alumínio. Se o eletroscópio estiver neutro,
faz com que o palito acompanhe o movimento do balão, pois está suas folhas estarão abaixadas. A aproximação de um corpo carregado
com cargas internas separadas sendo as cargas contrárias ao do à esfera superior induz cargas no sistema, e as folhas se separam, por
balão mais próximas e ele, causando a atração. possuírem cargas de mesmo sinal. Se esse corpo carregado tocar a
esfera superior, o eletroscópio também ficará eletricamente carregado.
144 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
A O
F
pêndulo e Y fica sobre um suporte isolante, conforme representado diretamente proporcional ao produto das cargas e
I
na figura abaixo. As esferas encontram-se inicialmente afastadas, inversamente
Eproporcional a distância entre estes corpos.
R
estando X positivamente carregada e Y eletricamente neutra. e) A força elétrica entre dois corpos eletricamente carregados
é diretamente proporcional a distância entre estes corpos e
S
TE
SO
MA
Resolução: C
R
Considere a descrição abaixo de dois procedimentos simples para As alternativas A, B, D e E são falsas. A força elétrica entre dois
demonstrar possíveis processos de eletrização e, em seguida, corpos eletricamente carregados, em módulo, é diretamente
assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional
enunciados, na ordem em que aparecem. ao quadrado da distância entre estes corpos.
I. A esfera Y é aproximada de X, sem que elas se toquem. k ⋅Q ⋅Q
F= 0 1 2
Nesse caso, verifica-se experimentalmente que a esfera X é d2 R
_________ pela esfera Y.
MA
mantida nessa posição, faz-se uma ligação da esfera Y com a Exercício Resolvido
terra, usando um fio condutor. Ainda nessa posição próxima de
X, interrompe-se o contato de Y com a terra e, então, afasta-se 07. Um corpo A fica eletrizado positivamente quando atritado em
T
novamente Y de X. Nesse caso, a esfera Y fica _________. um corpo B e, em seguida, são colocados em suportes isolantes.
R
E
Resolução: C
Resolução: A
I. Quando um corpo eletrizado aproxima-se de um outro que está
neutro, este sofre polarização de cargas, havendo entre eles Durante a eletrização por atrito, os corpos adquirem cargas de
força de atração. Portanto a esfera X é atraída pela esfera Y. mesmo módulo e de sinais opostos. Portanto, se o corpo A fica
A figura ilustra a situação. eletrizado positivamente, o corpo B fica eletrizado negativamente.
Como não foram dados os estados elétricos iniciais das barras
metálicas, C e D, a questão fica sem resposta.
Supondo que as barras metálicas estejam, inicialmente, eletrica-
II. Quando se liga a esfera Y a terra, elétrons são atraídos mente neutras, passarão elétrons de C para A e de B para D.
pela esfera X e sobem pelo fio terra, deixando a esfera Y
negativamente carregada, como indicado na figura.
PROMILITARES.COM.BR 145
EXERCÍCIOS DE
Exercício Resolvido
DO PRO
a) F – V – F – V – V – V d) V – V – V – F – F – F dispostas nos vértices de um triângulo retângulo conforme a figura
b) F – F – V – V – F – V
L
e) F – V – V – F – F – V
A
a seguir. Em função dos valores de distâncias e cargas indicados
c) V–F–F–V–V–F
I FE
na figura, assinale a alternativa que indica a intensidade da força
eletrostática resultante, em newtons, na carga negativa.
Resolução: A R Utilize a constante eletrostática no vácuo k0 = 9 x 109 N·m2/C2
S
TE
SO
[V] Os elétrons da camada mais externa são mais fracamente
MA
R
quando se aplica uma ddp aos terminais do condutor.
[F] Os polos de um ímã são inseparáveis. Os dois ímãs terão polos
norte e sul. a) 0,9
[V] A Terra é um grande ímã, ficando o polo norte geográfico b) 1,2
próximo ao polo sul magnético, para onde aponta o polo norte da
c) 1,5
agulha da bússola. R
d) 2,1
MA
[V] Resistores transformam energia elétrica em térmica (efeito 03. (EEAR 2018) Pedrinho visitou o laboratório de Física de sua escola e
Joule). Convém ressaltar que no caso das lâmpadas incandescentes, se encantou com um experimento denominado pêndulo eletrostático,
a temperatura fica muito elevada, sendo parte da energia elétrica que é constituído por uma esfera pequena e leve, suspensa por um
T
transformada em luminosa.
R fio fino e isolante, é utilizado para detectar se um corpo está ou não
E
IA F
eletrizado. Resolvendo brincar com o experimento, Pedrinho aproxima
L DO PRO
do pêndulo um bastão e observa que a esfera é atraída por ele.
Exercício Resolvido
Considere as afirmações a seguir sobre a observação de Pedrinho:
09. Eletrizar um corpo significa deixá-lo com uma diferença entre
o número de cargas positivas e negativas. Um corpo carregado
positivamente significa que tem mais cargas positivas do que
negativas. Um corpo carregado negativamente tem mais cargas
negativas do que positivas.
É CORRETO afirmar que os três processos de eletrização são:
a) condução, radiação e convecção.
b) atrito, contato e condução.
c) indução, condução e radiação.
d) atrito, contato e indução. 1. A esfera e o bastão estão carregados com cargas de mesmo sinal.
e) evaporação, ebulição e calefação. 2. A esfera possui carga de sinal contrário ao do bastão.
3. A esfera pode estar descarregada.
Resolução: D 4. O bastão pode estar carregado positivamente.
Os três processos de eletrização são: atrito, contato e indução. A alternativa que apresenta a(s) afirmação(ões) correta(s) é:
Há ainda um quarto processo, que é por radiação (efeito a) 1, somente
fotoelétrico), que consiste em incidir onda eletromagnética de alta
frequência, ultravioleta, por exemplo, sobre uma placa metálica. Os b) 2, 3 e 4, somente
elétrons do metal absorvem energia da radiação, sendo ejetados c) 3 e 4, somente
da placa, eletrizando-a positivamente. d) todas
146 PROMILITARES.COM.BR
04. (EEAR 2017) Duas cargas são colocadas em uma região onde há 10. (EEAR 2011) Em um laboratório de Física, tem-se três pêndulos
interação elétrica entre elas. Quando separadas por uma distância d, a eletrostáticos: A, B e C. Aproximando-se os pêndulos, dois a dois,
força de interação elétrica entre elas tem módulo igual a F. Triplicando- verificou-se que:
se a distância entre as cargas, a nova força de interação elétrica em - A e B sofrem atração entre si.
relação à força inicial, será
- A e C sofrem atração entre si.
a) diminuída 3 vezes
- B e C sofrem repulsão entre si.
b) diminuída 9 vezes
Dessas observações, quatro grupos de alunos chegaram a diferentes
c) aumentada 3 vezes conclusões que estão descritas nas alternativas a seguir.
d) aumentada 9 vezes Assinale a alternativa que está fisicamente correta, sem margem de
dúvida.
05. (EEAR 2017) Duas esferas idênticas e eletrizadas com cargas a) O pêndulo A está carregado negativamente e os pêndulos B e C,
elétricas q1 e q2 se atraem com uma força de 9 N. Se a carga da carregados positivamente.
primeira esfera aumentar cinco vezes e a carga da segunda esfera
for aumentada oito vezes, qual será o valor da força, em newtons, b) O pêndulo A está carregado positivamente e os pêndulos B e C,
entre elas? carregados negativamente.
a) 40 c) Os pêndulos B e C certamente estão carregados com cargas de
mesmo sinal, e o pêndulo A certamente está carregado com
b) 49 cargas de sinal contrário aos pêndulos B e C.
c) 117 d) Os pêndulos B e C estão carregados com cargas de mesmo sinal,
d) 360 mas não sabemos se são positivas ou negativas. O pêndulo A
DO PRO
pode estar carregado ou não, pois o fato de ter sido atraído, pode
L
06. (EEAR 2017) Duas esferas idênticas A e B, de cargas iguais a ser explicado pelo fenômeno da indução.
A
QA = -3 µC e QB = -8 µC, estão inicialmente isoladas uma da outra.
I
Em seguida, ambas são colocadas em contato e depois separadas por FE
R
uma distância de 30 cm no vácuo. Determine o valor aproximado da EXERCÍCIOS DE
força elétrica que passa a atuar entre as cargas.
TREINAMENTO
S
TE
SO
a) 2
MA
b) 3
01. (EEAR 2007) Ao aproximar um bastão de um eletroscópio de
R
c) 6 folhas, vê-se que as folhas se abrem. Diante desse fato, o que se pode
d) 9 deduzir, sem sombra de dúvidas, é que o bastão
a) está carregado.
07. (EEAR 2013) Em um sistema eletricamente isolado, é provocado b) não está carregado.
o atrito entre dois corpos eletricamente neutros. Logo após, percebe-
se que ambos estão eletrizados. De acordo com o princípio da c) está carregado negativamente.
R
conservação das cargas elétricas, os corpos eletrizaram-se d) está carregado positivamente.
MA
SO
a) positivamente.
b) negativamente. 02. (EEAR 2007) Se a carga de um elétron é igual a −1,6·10−19 C,
quantos elétrons são necessários para que um corpo obtenha a carga
c) com a mesma quantidade de carga e mesmo sinal. de −1,0 C?
T
R
d) com a mesma quantidade de carga, mas com sinais contrários. a) 1,6·10−19
E
IA b) 1,6·1019 F
08. (EEAR 2013) Quatro esferas idênticas (A, B, C e D) têm cargas
elétricas respectivamente iguais a 8Q, 4Q, 2Q e Q.
L R Oc) 6,25·10−19
DO
Determine a carga final de D após contatos sucessivos com A, em d) P
6,25·10 18
PROMILITARES.COM.BR 147
04. (EEAR 2004) Dispõe-se de três esferas metálicas iguais e isoladas 08. (EAM 2011) Um corpo é considerado neutro quando o número
uma da outra. A primeira esfera X possui carga elétrica Q e as outras de partículas positivas (prótons) é igual ao de partículas negativas
duas Y e Z, estão neutras. Coloca-se X em contato sucessivo e (elétrons). Entretanto, durante os processos de eletrização, os elétrons
separadamente com Y e Z. A carga final de X é, de podem passar de um corpo para o outro. Num desses processos, uma
a) zero esfera metálica (A), eletrizada positivamente, é encostada em outra
esfera (B), também metálica e inicialmente neutra, que está num.
b) Q/2 pedestal isolante. Após a separação das esferas, a esfera (B) estará
c) Q/3 eletrizada.
d) Q/4 a) positivamente, devido ao excesso de nêutrons.
b) positivamente, devido à falta de elétrons.
05. (EEAR 2003) Dispõem-se de quatro esferas metálicas carregadas:
c) negativamente, devido ao excesso de elétrons.
P, Q, R e S. Sabe-se que P repele Q, P atrai R, R repele S, e S está
carregada positivamente. Pode-se dizer que d) negativamente, devido ao excesso de prótons.
a) P está carregada positivamente. e) positivamente, devido à falta de nêutrons.
b) P e R têm cargas de mesmo sinal.
09. (AFA 2000) Uma pequena esfera condutora, fixa e isolada é
c) Q tem carga negativa. carregada com uma carga Q = 10-6 C. A uma distância de 2 mm, é
d) P e Q estão carregadas positivamente. colocada uma partícula carregada com carga q = 1,6 x 10-9 C e de
massa m = 9 × 10-2 kg. Essa partícula é liberada, de maneira que se
06. (EAM 2018) Em missão de treinamento de pouso e decolagem no move em relação a Q. A aceleração da carga q, no instante de sua
Porta Aviões São Paulo, entre um pouso e uma decolagem, a aeronave liberação, em m/s2, vale Dado: K = 9 x 109 N·m2/C2
TA-4KU (SKYHAWK) do Esquadrão VF-1, proveniente da Base Aérea
D O a) P0,04R b) 0,40 c) 4,00 d) 40,00
L
Naval de São Pedro da Aldeia, é reabastecida. O Marinheiro responsável,
A O
conhecedor do processo de eletrização por atrito à qual toda aeronave
I
fica sujeita em voo e conhecedor das normas de segurança que F E d uma da outra. Uma terceira carga negativa
10. (AFA 2001) Duas cargas pontuais positivas, q e q = 4q , são
fixadas a uma distância
1 2 1
R
regulamentam o abastecimento de aeronaves, realiza o procedimento
correto: antes de introduzir a mangueira de combustível no bocal do
q é colocada no ponto P entre q e q , a uma distância x da carga q ,
3
conforme mostra a figura.
1 2 1
S
TE
tanque, liga por meio de um fio condutor (fio terra) a aeronave a uma
SO
haste metálica no convés do São Paulo. Marque a opção que melhor
MA
R
a) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais diferentes, quando
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos.
b) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais diferentes, quando
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais iguais.
c) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais iguais, quando
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. R
MA
R
E
F
EXERCÍCIOS DE
IA
COMBATE
finais de um processo de eletrização feito com dois corpos.
L DO O
PR
01. (AFA 2007) Na figura abaixo, a esfera A suspensa por um fio
flexível e isolante, e a esfera B, fixa por um pino também isolante,
estão em equilíbrio.
É correto afirmar que
Com base nas condições acima, analise as afirmativas abaixo.
I. A eletrização foi feita por indução.
II. A eletrização foi feita por atrito.
III. A eletrização foi feita por contato.
IV. O bastão de vidro ganhou prótons.
V. A lã ganhou elétrons.
Assinale a opção correta.
a) é possível que somente a esfera A esteja eletrizada.
a) Apenas as afirmativas l e IV estão corretas.
b) as esferas A e B devem estar eletrizadas com cargas de mesma
b) Apenas as afirmativas II e V estão corretas. natureza.
c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. c) a esfera A pode estar neutra, mas a esfera B certamente estará
d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas. eletrizada.
e) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas. d) as esferas devem estar eletrizadas com cargas de mesmo módulo.
148 PROMILITARES.COM.BR
02. (AFA 1998) Uma força elétrica de intensidade F aparece quando 08. (AFA 2003) Três cargas elétricas pontuais de mesmo valor absoluto
duas pequenas esferas idênticas, com cargas 3 C e 9 C são colocadas a estão nos vértices de um triângulo equilátero.
uma distância d, no vácuo. Quando colocadas em contato e afastadas
a uma distância 3d, a nova intensidade da força elétrica, em função O vetor que MELHOR representa
de F, será a força elétrica resultante sobre a
a) 2F/27 c) 7F/27 carga do vértice 1 é
b) 4F/27 d) 8F/27
S
TE
05. (AFA 1995) Duas esferas iguais, carregadas com cargas +16µC e
SO
-4µC, são colocadas em contato uma com a outra e, depois, separadas
MA
R
a) 19
a) não será atingida, pois aviões são obrigados a portar um para raio
b) 50 em sua fuselagem
c) 160 b) será atingida em virtude da fuselagem metálica ser boa condutora
d) 360 de eletricidade
c)
R
não sofrerá dano físico pois a fuselagem metálica atua como
MA
06. (AFA 1994) Dois corpos eletricamente carregados são lentamente blindagem
SO
IA F
1,6·10-19 C, a carga elétrica de um íon composto de 82 prótons e 78
elétrons é, em coulombs, igual a:
L D Ob) 3,2·10 O
P RC
a) 1,6·10-19 C c) 4,8·10-19 C e) 9,0·10-19 C
-19
d) 6,4·10 -19
C
b) d) RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 03. C 05. D 07. D 09. A
07. (AFA 1989) Uma pessoa penteia o cabelo e verifica que o pente 02. C 04. B 06. B 08. A 10. D
atrai pequenos pedaços de papel. A explicação mais plausível deste
fato é que: EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) o pente se eletrizou por atrito e atraiu o papel por indução. 01. B 03. C 05. D 07. D 09. C
02. B 04. B 06. C 08. B 10. D
PROMILITARES.COM.BR 149
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
150 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
F
E= QUE UMA PARTÍCULA ELETRIZADA
SO
q
Quando duas ou mais cargas estão próximas o suficiente para que
MA
Q ⋅ q/
os campos gerados por cada uma se interfiram, é possível determinar
k um campo elétrico resultante em um ponto desta região.
d2 = k ⋅ Q
R
E= Para isto, analisa-se isoladamente a influência de cada um dos
q/ d2
campos gerados sobre um determinado ponto.
O campo elétrico determina o local onde as forças elétricas estão O vetor do campo elétrico resultante será dado pela soma dos
concentradas por meio da ação das cargas elétricas puntiformes (corpo vetores no ponto P. Como ilustra o exemplo a seguir:
eletrizado cujas dimensões e massa são desprezíveis se comparadas às R
distâncias que o afastam de outros corpos eletrizados). O sentido do
MA
isso, importante notar que o campo elétrico existe por meio de sua
interação com uma carga de prova, de modo que as que apresentam
mesmo sinal, sofrerão uma repulsão, e as cargas, de sinais contrários,
T
R
E
IA
positiva ele terá um sentido de afastamento ou repulsão, por sua F
L DO PRO
vez, quando é gerado numa carga negativa, ele terá um sentido de
aproximação ou de atração.
F
E=
q Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/
PROMILITARES.COM.BR 151
L D O emPumRponto
O
distante d vale:
IA F E =E K= Q 1 Q
R 4 πε0 d2
2
d
S
TE
SO
MA
R
Disponível em: http://www.mysearch.org.uk/
uma quantidade de carga elétrica em uma linha, superfície ou volume, Intensidade do campo elétrico produzido por uma partícula
respectivamente. de carga Q a uma distância d.
Q
T
σm =
A
R POTENCIAL ELÉTRICO (V)
E
IA F
O
O potencial elétrico pode ser definido como sendo uma
Sendo sua unidade adotada no SI o C/m².
Observe que, para cargas negativas, a densidade superfiL R propriedade do espaço onde há um campo elétrico e onde existe a
152 PROMILITARES.COM.BR
Como já havíamos notado no caso do campo elétrico, o potencial Um modo muito utilizado para se representar potenciais é
elétrico, num determinado ponto do espaço, não depende da através de superfícies equipotenciais, que são linhas ou superfícies
carga de prova, mas, sim, da carga geradora. Se aumentarmos ou perpendiculares às linhas de força, ou seja, linhas que representam
diminuirmos a intensidade da carga de prova, apenas fazemos variar um mesmo potencial.
proporcionalmente sua energia potencial elétrica, mantendo constante Se analisarmos o caso particular onde o campo é gerado por
o potencial naquele ponto. Desse modo, podemos concluir que: apenas uma carga, estas linhas equipotenciais serão circunferências,
“Potencial elétrico é uma grandeza escalar que mede a pois o valor do potencial diminui uniformemente em função do
energia potencial elétrica por unidade de carga de prova, ou aumento da distância (levando-se em conta uma representação em
seja, é a constante de proporcionalidade na razão entre energia duas dimensões, pois caso a representação fosse tridimensional, os
potencial elétrica e carga de prova.” equipotenciais seriam representados por esferas ocas, o que constitui
Se lembrarmos da energia cinética estudada na parte de mecânica, o chamado efeito casca de cebola, onde quanto mais interna for a
podemos inferir que para um corpo adquirir energia cinética é preciso casca, maior seu potencial).
que haja uma energia potencial armazenada de alguma forma.
Quando esta energia está ligada relacionada à atuação de um campo
elétrico, é chamada Energia Potencial Elétrica ou Eletrostática,
simbolizada por Ep.
Qq
Ep K
d
S
TE
E
v p
SO
q
MA
R
E
v p
q
TRABALHO DE UMA FORÇA ELÉTRICA
Qq
K A energia elétrica pode ser percebida através do trabalho da força
v d K Qq 1 elétrica. O trabalho é o produto da força exercida sobre um corpo pelo
q d q deslocamento deste corpo na direção desta força. Sendo assim, o trabalho
Q da força elétrica num campo elétrico é dado pela definição abaixo.
R
v K
MA
A unidade adotada, no SI para o potencial elétrico é o volt (V), em deles terá energia potencial dada por:
uma justa homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, e a unidade Ep = q · v1 e Ep = q · v2
designa Joule por coulomb (J/C). 1 2
T
IA
campo temos que o potencial resultante no ponto P é dado pela soma
F τ = F · ∆d
dos potenciais parciais assim obtidos, levando em consideração os
O
1,2
PROMILITARES.COM.BR 153
A necessidade de o campo ser perpendicular à superfície decorre Se o condutor for esférico e isolado (longe da influência de outros
do fato de o condutor estar em equilíbrio. Se o campo fosse inclinado
condutores) as cargas distribuem-se uniformemente pela superfície.
em relação à superfície, haveria uma componente tangencial Et que Mas se o condutor tiver outra forma, as cargas concentram-se mais
provocaria o movimento das cargas. nas regiões mais pontudas.
Consideremos agora quatro pontos quaisquer A, B, C e D
pertencentes a um condutor em equilíbrio eletrostático.
Se os potenciais de A, B, C e D fossem diferentes, haveria
movimentação de elétrons livres do potencial mais baixo para o
potencial mais alto o que contraria a hipótese de equilíbrio. Portanto
concluímos que os pontos A, B, C e D devem ter o mesmo potencial:
Condutor em equilíbrio eletrostático
VA = VB = VC = VD
B C
Disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo_legenda/
A condutor%20em%20equilibrio%20eletrostatico.jpg
D L DO PRO
I A FE
R
Disponível em: http://www.alfaconnection.pro.br/images/ELE100102a.gif
S
TE
SO
MA
R
AAAAAAAAZsU/8shTwHYljFw/s1600/QUATRO.png
A
SO
R
E
IA F
BLINDAGEM ELETROSTÁTICA
L DO PRO
A blindagem eletrostática ocorre quando o excesso de cargas em
um condutor distribui-se uniformemente em sua superfície e o campo
elétrico em seu interior fica nulo.
Um condutor, quando carregado, tende a espalhar suas cargas
uniformemente por toda a sua superfície. Se esse condutor for uma
esfera oca, por exemplo, as cargas irão se espalhar pela superfície
externa, pois a repulsão entre as cargas fazem com que elas se
mantenham o mais longe possível umas das outras. Os efeitos de
campo elétrico criados no interior do condutor acabam se anulando,
obtendo assim um campo elétrico nulo.
O mesmo acontece quando o condutor não está carregado, mas
está em uma região que possui um campo elétrico causado por um
agente externo. Seu interior fica livre da ação desse campo externo,
fica blindado. Esse efeito é conhecido como blindagem eletrostática.
A blindagem eletrostática foi comprovada, em 1936, por Michael
Disponível em: http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2016/05/
cursos-do-blog-eletricidade.html Faraday (1821-1867) através de um experimento que ficou conhecido
como a gaiola de Faraday. Nesse experimento, esse estudioso entrou
em uma gaiola e sentou-se em uma cadeira feita de material isolante.
DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS Em seguida, essa gaiola foi conectada a uma fonte de eletricidade e
submetida a uma descarga elétrica, porém nada aconteceu com ele.
Quando um condutor está eletrizado, tem um excesso de cargas
Com isso, Faraday conseguiu provar que um corpo no interior de um
positivas ou negativas. Na situação de equilíbrio essas cargas tendem a
condutor fica isolado e não recebe descargas elétricas em virtude da
se afastar o máximo possível e assim ficam na superfície do condutor.
distribuição de cargas na superfície.
154 PROMILITARES.COM.BR
Esse fenômeno é muito utilizado para proteger equipamentos que Exercício Resolvido
não podem ser submetidos a influências elétricas externas, como é o
caso de aparelhos eletrônicos. Se esses aparelhos forem submetidos 02. Considere as afirmações a seguir:
a um campo elétrico externo, os seus componentes poderão ser I. Em equilíbrio eletrostático, uma superfície metálica é equipotencial.
danificados. Além disso, é também graças à blindagem eletrostática
que, se um carro ou um avião forem atingidos por um raio, as pessoas II. Um objeto eletrostaticamente carregado induz uma carga
em seu interior não sofrerão nenhum dano, pois a estrutura metálica uniformemente distribuída numa superfície metálica próxima
faz a blindagem eletrostática de seu interior. quando em equilíbrio eletrostático.
III. Uma carga negativa desloca-se da região de maior para a de
Exercício Resolvido menor potencial elétrico.
IV. É nulo o trabalho para se deslocar uma carga teste do infinito
01. Uma pequena esfera de peso 6,0 · 10-3 N e carga elétrica
até o ponto médio entre duas cargas pontuais de mesmo
10,0 · 10-6 C encontra-se suspensa verticalmente por um fio de
módulo e sinais opostos.
seda, isolante elétrico e de massa desprezível. A esfera está no
interior de um campo elétrico uniforme de 300 N/C, orientado na Destas afirmações, é (são) correta(s) somente
vertical e para baixo. Considerando que a carga elétrica da esfera a) I e II. d) I e IV.
é, inicialmente, positiva e, posteriormente, negativa, as forças de b) I, II e III. e) III.
tração no fio são, respectivamente,
c) I, II e IV.
a) 3,5 · 10-3N e 1,0 · 10-3N
b) 4,0 · 10-3N e 2,0 · 10-3N Resolução: D
c) 5,0 · 10-3N e 2,5 · 10-3N I. Correta. Se não fosse uma superfície equipotencial, haveria
D O II.P Incorreta.
d) 9,0 · 10-3N e 3,0 · 10-3N movimento de cargas, contrariando a hipótese de equilíbrio.
e) 9,5 · 10-3N e 4,0 · 10-3N L R O Há maior densidade superficial de cargas na região
I A F E carga negativa desloca-se da região de menor
mais próxima do objeto.
S
TE
SO
duas cargas de mesmo módulo e de sinais opostos, o potencial
Inicialmente: também é nulo. Logo a diferença de potencial (U) entre esses
MA
R
Como W = U q, o trabalho também é nulo.
Exercício Resolvido
um campo elétrico.
T=P + Felé ⇒ T =P+ qE ⇒
6 × 10−3 + 10 × 10−6 × 300 =
T= 6 × 10−3 + 3 × 10−3 ⇒
T
R
E
T= 9 × 10−3 N.
IA F
Posteriormente: L DO PRO
Assim, analise as afirmativas:
I. O campo é mais intenso na região A.
II. O potencial elétrico é maior na região B.
III. Uma partícula com carga negativa pode ser a fonte desse campo.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I. d) apenas II e III.
b) apenas II. e) I, II e III.
c) apenas III.
T + Felé =P ⇒ T + q E =P ⇒
6 × 10−3 − 10 × 10−6 × 300 =
T= 6 × 10−3 − 3 × 10−3 ⇒ Resolução: C
I. INCORRETA. O campo é mais intenso na região onde as linhas
−3 estão mais próximas. Portanto, na região B (EB > EA).
T= 3 × 10 N.
II. INCORRETA. No sentido das linhas de força o potencial elétrico
é decrescente, sendo, então, maior na região A (VA > VB).
III. CORRETA. Carga negativa cria linhas de aproximação, portanto
esse campo pode ser gerado por uma carga negativa à direita
da região B.
PROMILITARES.COM.BR 155
Resolução: E
L DO PRO teste Q2 com o mesmo valor da carga Q1. Nessa condição, pode-se
afirmar que a intensidade do vetor campo elétrico gerado por Q1
I. Verdadeira. Carga elétrica positiva gera campo elétrico de
I A
afastamento e carga elétrica negativa gera campo de aproximação.
FE
nesse ponto será _____.
R
a) zero
II. Verdadeira. As linhas de campo magnético
são linhas b) E/2
S
TE
SO
d) 2E
III. Verdadeira. Quanto mais próximas as linhas, mais intenso é o
MA
campo.
03. (EEAR 2019) Considere as seguintes afirmações a respeito de uma
R
esfera homogênea carregada em equilíbrio eletrostático:
Exercício Resolvido I. As cargas elétricas se distribuem pela superfície da esfera,
independentemente de seu sinal.
05. Atingido por um raio na noite da última quinta-feira, o dedo
médio da mão direita do Cristo Redentor (aquele popularmente II. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é nulo.
conhecido como “pai de todos”) será restaurado [...]. A restauração III. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é normal à superfície
R
será feita com incentivos da Lei Rouanet e pelo Instituto do e no seu interior ele é nulo.
MA
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). IV. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos quaisquer da
SO
IA F
b) Apenas I está correta
c)
O
I, III e IV estão corretas
L D Od) II,PIII eRIV estão corretas
04. (EEAR 2017) Duas cargas idênticas são colocadas no vácuo a
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dedo-de-cristo-redentor- uma certa distância uma da outra. No ponto médio entre as cargas, o
serarestaurado. Acesso: 20 mar. 2014. [Adaptado] campo elétrico resultante será ________________ e o potencial elétrico
resultante será _________________ do potencial de uma das cargas.
A descarga elétrica a que o texto se refere aconteceu no dia A sequência de palavras que completa corretamente as lacunas será:
16/01/2014. Assinale a alternativa que explica CORRETAMENTE o
fenômeno ao qual o Cristo Redentor foi vítima. a) nulo – o dobro
a) O ar é bom condutor de eletricidade. b) nulo – a metade
b) Entre o Cristo Redentor e a nuvem havia uma diferença de c) o dobro – o dobro
potencial que permitiu a descarga elétrica. d) a metade – o dobro
c) O Cristo Redentor foi construído de material condutor.
05. (EEAR 2016) São dadas duas cargas, conforme a figura:
d) Existe um excesso de carga elétrica na Terra.
e) A descarga elétrica foi um aviso para que o ser humano trate
melhor o planeta em que vive.
Resolução: B
Mesmo sendo o ar um ótimo isolante elétrico, quando o campo elétrico
ente o solo e a nuvem ultrapassa a sua rigidez dielétrica, a diferença de
potencial atinge valores que permitem a descarga elétrica.
156 PROMILITARES.COM.BR
Considerando E1 o módulo do campo elétrico devido à carga Q1, 10. (EEAR 2011) Assinale a alternativa que completa corretamente a
E2 o módulo do campo elétrico devido à carga Q2, V1 o potencial frase a seguir: “Em um campo elétrico uniforme, formado por duas
elétrico devido à carga Q1 e V2 o potencial elétrico devido à carga Q2. placas paralelas carregadas, as superfícies equipotenciais são _____.”
Considere Ep o campo elétrico e Vp o potencial resultantes no ponto P. a) três planos perpendiculares entre si formando o espaço
Julgue as expressões abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F). tridimensional
( ) Ep= E1 + E2 b) planos paralelos às linhas de campo e perpendiculares às placas
( ) V=p V1 + V2 geradoras
( ) Ep= E1 + E2 c) planos paralelos às placas geradoras e perpendiculares às linhas
de força do campo elétrico
( ) V=p V1 + V2
d) esferas concêntricas cujas linhas de força do campo elétrico são
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. raios divergentes ou convergentes, de acordo com o sinal da
a) V – V – F – F carga puntiforme geradora do campo
b) V – F – F – V
c) F–F–V–V EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
d) F – V – V – F
S
TE
c) 150
SO
07. (EEAR 2009) Considere uma esfera metálica oca com 0,1 m de raio, d) 1500
MA
R
situado no centro dessa esfera tem intensidade de ____ N/C. uma carga de 5 coulombs, ao ser deslocada sobre uma superfície
a) 0,0 equipotencial em um campo elétrico uniforme de intensidade 5 kV/m
em uma distância de 25 mm.
b) 1,0
a) 0 c) 125
c) 10,0
b) 5 d) 125000
d) 100,0
R
03. (EEAR 2008) Em um campo elétrico uniforme, de intensidade
MA
b) 20
a) 0
R
E
F
c) 40
b) 4 IA d) 80
O
c)
d) 16
8
L D O04. (EEAR
P R2006) Quando queremos proteger um aparelho qualquer
contra as influências elétricas, nós o envolvemos com uma capa
metálica. Isso se justifica devido ao fato de
a) os metais serem maus condutores de eletricidade.
09. (EEAR 2009) A unidade de diferença de potencial (ddp) b) o campo elétrico no interior de um condutor não ser nulo.
denomina-se Volt, uma homenagem ao físico italiano Alessandro c) a carga elétrica se distribuir na superfície externa do condutor em
Volta (1745–1827) que construiu a primeira pilha elétrica. No Sistema equilíbrio eletrostático.
Internacional de Unidades (SI), uma ddp de 110 volts significa que d) a maioria dos campos elétricos produzidos em circuitos elétricos
para uma carga elétrica de 1 coulomb é (são) necessário(s) _____ ser infinitamente pequenos.
de energia para deslocá-la entre dois pontos, num campo elétrico.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima.
05. (EEAR 2004) O potencial elétrico é uma grandeza
a) 1 joule
a) escalar.
b) 110 joules
b) vetorial.
c) 110 ampères
c) absoluta.
d) 110 elétron-volts
d) vetorial, mas, às vezes, por conveniência, pode ser encarada como
escalar.
PROMILITARES.COM.BR 157
06. (EEAR 2003) Considere duas placas paralelas separadas por uma 02. (AFA 2002) Um elétron desloca-se na direção x, com velocidade
distância d = 16 mm, entre as quais se estabelece um campo elétrico inicial v0 . Entre os pontos x1 e x2, existe um campo elétrico uniforme,
uniforme E = 2 × 104 N/C. Admitindo que um elétron seja liberado, conforme mostra a figura abaixo.
a partir do repouso, na extremidade da placa negativa, determine a
velocidade aproximada, em 107 m/s, do elétron, ao chegar à placa
positiva.
Dado: Carga do elétron = 1,6 × 10-19 C
Massa do elétron ≈ 9 × 10-31 kg
a) 1,1 c) 5,2
b) 2,7 d) 7,2
L DO PRO
é transferida de uma nuvem para o solo. Supondo que o potencial
da nuvem mantenha-se constante durante toda descarga, determine
I A
o número de dias que uma lâmpada de 100 W poderia permanecer FE
Rrelação ao solo vale
acesa, usando a energia liberada neste raio.
Dado: Admita que o potencial de uma nuvem em
S
TE
8 × 106 V.
SO
a) 100 c) 150
MA
b) 120 d) 220
R
09. (EEAR 2002) O trabalho para deslocar uma carga elétrica entre b)
dois pontos que pertençam à mesma superfície equipotencial
a) depende do valor da carga. c) é infinito.
b) é negativo. d) é nulo.
F
a) O potencial elétrico no interior do condutor é nulo. c)
IA
L DO PRO
b) O potencial elétrico e o campo elétrico no interior do condutor
são nulos.
c) O campo elétrico no interior do condutor é nulo.
d) O potencial elétrico e o campo elétrico no interior do condutor
são diferentes de zero.
e) O campo elétrico no interior do condutor é diferente de zero.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE d)
158 PROMILITARES.COM.BR
03. (AFA 1998) Qual a carga, em coulomb, de uma partícula de 09. (AFA 1995) O campo elétrico, a 20 cm, de uma carga Q no vácuo
2 × 103 kg de massa para que permaneça estacionária, quando colocada é 6 × 106 N/C. o campo elétrico, em N/C, a 30 cm da mesma carga
em um campo elétrico vertical, de módulo 50 N/C? (considerar será
g = 10 m/s2) a) 2,7 × 105
a) –2 × 10-4 b) 2,7 × 106
b) –1 × 10-4 c) 2,7 × 107
c) 2 × 10-4 d) 2,7 × 108
d) 4 × 10-4
10. (AFA 1995) Uma partícula de carga elétrica igual a 3,0 × 10-8 C
04. (AFA 1998) Em uma região de campo elétrico uniforme, de e massa 5,0 × 10-19 kg, inicialmente em repouso, é acelerada por
intensidade 2 · 103 N/C, a diferença de potencial, em volts, entre uma diferença de potencial de 2,0 × 103 volts. A velocidade final da
dois pontos, situados sobre uma linha de força do campo elétrico e partícula, em m/s, é
separados por uma distância de 50 cm, é a) 1,55 × 104
a) 103. b) 1,55 × 105
b) 105. c) 1,55 × 106
c) 4 × 103. d) 1,55 × 107
d) 2,5 × 10-4.
DO PRO
A pela distância d. A que distância do ponto A deve ser colocada uma Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
carga -q para que o potencial em A seja nulo?
L
IA F
a) d/2
R GABARITO E
b) d
c) 2d
S
TE
d) 4d EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
SO
01. D 04. A 07. A 10. C
MA
06. (AFA 1998) Sejam dois condutores isolados A e B cujas 02. C 05. D 08. A
capacitâncias e tensões são CA = 6 µF, CB = 4 µF, VA = 80 V e VB = 30 V. 03. C 06. A 09. B
R
Quando colocados em contato, o potencial comum, em volts, é
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
a) 30
01. B 04. C 07. A 10. C
b) 40
02. A 05. A 08. A
c) 60
03. C 06. A 09. D
d) 90 R
EXERCÍCIOS DE COMBATE
MA
07. (AFA 2001) Uma gota de óleo de massa m e carga q é solta em 01. A 04. A 07. A 10. D
SO
uma região de campo elétrico uniforme E, conforme mostra a figura. 02. B 05. A 08. D
03. D 06. C 09. B
T
R ANOTAÇÕES
E
IA F
L DO PRO
08. (AFA 1994) Na figura abaixo, q1 = 4q2. Para qual posição, a partir
de q1, o campo elétrico resultante será nulo?
a) L/4 c) L/2
b) L/3 d) 2L/3
PROMILITARES.COM.BR 159
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
160 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO =
C
Q
=
Q
O capacitor é um componente eletrônico utilizado para armazenar V KQ
R
energia e utilizá-la depois com uma descarga muito rápida dessa
R
energia. Eles são constituídos por duas armaduras metálicas com C= = 4 πε ⋅ R
um dielétrico (isolante) entre elas. Podem ser de vários formatos: K
cilíndricos, esféricos, planos, etc. Observe que a capacitância é diretamente proporcional ao raio
da esfera.
I A nos circuitos
FE
R
S
TE
SO
MA
R
Capacitores
CAPACITÂNCIA R
A capacidade que os capacitores tem de armazenar carga é
MA
R
A carga (Q) adqurida pelo capacitor está atrelada à ddp (U) na A
C = ε0
E
IA
qual ele for conectado. Assim podemos definir a capacitância como:
F d
C=
Q
U
⇒ Q =C⋅ U O
L D O εPé a Rpermissividade elétrica do vácuo
Em que:
0
CAPACITOR ESFÉRICO
Lembrando das aulas de potencial elétrico, o potencial na
superfície de uma esfera carregada de raio R vale
Q 1 Q
=
V K= .
R 4 πε R
PROMILITARES.COM.BR 161
Observação
I FE
Estudaremos somente os capacitores nesse regime estacionário,
COMO FUNCIONA O DIELÉTRICO? R sem nos preocuparmos com o processo que o levou até esse estágio.
A ddp no capacitor será igual à da bateria na qual ele está ligado,
S
TE
SO
bateria
campo elétrico no seu interior, permitindo que mais cargas passem Q=C·U
MA
R
Observação
O tempo para atingir o regime estacionário é de alguns
milissegundos, por isso podemos trabalhar com o circuito já no
equilíbrio. A partir desse instante, não há corrente circulando pelo
capacitor e podemos representá-lo como um circuito aberto.
R
MA
SO
Exercício Resolvido
IA
pelo resistor
F
L DO PRO
O campo eletrico em um capacitor sem e com dielétrico
ENERGIA DE UM CAPACITOR
A energia armazenada pelo capacitor (E) pode ser calculada a
partir do gráfico da carga pela tensão. Lembrando que a área sob o
gráfico Q × U fornecerá a energia potencial elétrica.
Dados: C = 100 µF
Vf = 15 V
R = 1000 kΩ
Resolução:
No regime estacionário, o capacitor se comporta como um circuito
aberto, portanto não haverá corrente passando por ele nem pelo
resistor.
A tensão no capacitor será de Vc = Vf = 15 V
Gráfico da carga pela ddp em um capacitor Logo a carga será de
Q = C ⋅ V = 100 ⋅ 15 = 1500 µC
1
Área = QU Q = 1,5 mC
2
162 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
L
aberto, portanto não haverá corrente passando, mas dessa vez D O d)P aRcargaOé maior em C e a tensão elétrica é igual nos dois.
No regime estacionário, o capacitor se comporta como um circuito 1
I A= 2,5 A Resolução: CF
haverá corrente nas demais partes do circuito.
=
V
=i
A corrente elétrica no circuito será de R 100 E carregam-se com a mesma carga.
Capacitores em série
Req 12 + 8 + 20 U1 C2 3
S
TE
SO
V = R · i = 8 · 2,5 = 20 V.
⇒ U= 1,5U2 ⇒ U1 > U2 .
MA
1
Logo a carga será de: Q = C ⋅ V = 500 ⋅ 20 = 10000 nC = 10 µC
R
PARALELO
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES Capacitores em série possuem a mesma tensão.
Os capacitores, assim como resistores e geradores, podem ser
associados em série ou em paralelo num circuito elétrico. Vejamos as
características de cada associação:
R
MA
SO
SÉRIE
Capacitores em série compartilham a mesma carga, porém a
tensão é dividida.
T
R
E
IA F
L DO PRO Capacitores ligados em paralelo
Observação
Dessa forma, lembrando que U = Q
C
Observe que a fórmula para capacitores associados em paralelo é a
Q Q Q mesma para resistores em série. Não confunda!
U = U1 + U2 ⇒ = 1+ 2
Ceq C1 C2
1 1 1
= +
Ceq C1 C2
PROMILITARES.COM.BR 163
I equivalente.
E 1 2 1 2
[08] Falsa.
Q1 = C1 ⋅ U = 3 µF ⋅ 15 V ∴ Q1 = 45 µC
R d) V = V e Q < Q 1 2 1
e) V1 < V2 e Q1 = Q2
2
S
TE
SO
[16] Falsa. A tensão é a mesma para os dois capacitores, pois estão
04. (UESC BA 2009) A figura representa um dos circuitos usado no
MA
ligados em paralelo.
flash de uma máquina fotográfica.
R
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
R
MA
164 PROMILITARES.COM.BR
2µF 2µF
C D
L DO PRO
a) 10 µC c) 30 µC I AµC
e) 50
FE
b) 20 µC d) 40 µC R 4µF
S
TE
SO
espacial MIR quando um de seus rádios de comunicação quebrou. Ele
MA
R
substituir os capacitores defeituosos por um único capacitor que a) 2/3 µF c) 17 µF e) 6 µF
cumpria a mesma função. b) 3/2 µF d) 9/4 µF
Qual foi a capacitância, medida em µF, do capacitor utilizado pelo
cosmonauta?
a) 0,10 EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
R
b) 0,50
MA
SO
c) 2,1
d) 10
e) 21 01. Qual dos pares de circuitos abaixo tem a mesma capacitância
T
a. os pontos extremos.
S
entre
R
E
C1 C2 C3
PROMILITARES.COM.BR 165
C1 C2 C1 C2
2 µF
C4 C3 C4 C3 4 µF
L DO PRO
IA FE
R
02. (EEAR 2017) No circuito mostrado na figura abaixo determine, em
100V
S
TE
SO
Sendo Q a carga total armazenada, em Coulomb, calcule Q × 104.
MA
a) 2 d) 12
R
b) 4 e) 24
c) 6
segundo será:
a) zero a) 9W; d) W/3;
T
b) 24 b) W/9; e) n.d.a.
R
E
F
c) 50 c) 3W;
d) 100 IA O
L DO
03. Na figura abaixo, cada capacitor tem capacitância C = 11 µF. Entre P R
07. No vácuo, cuja constante eletrostática é Ko, duas esferas
condutoras, A e B, com raios Ra = R e Rb = 2R, inicialmente eletrizadas
com carga Qa = Q e Qb = 0, são interligadas por um fio condutor de
os pontos A e B existe uma diferença de potencial de 10 V. Qual é a
resistência e capacitância desprezíveis.
carga total armazenada no circuito?
Marque a alternativa CORRETA:
a) A capacitância das esferas A e B é respectivamente Ca = C e
Cb = C/2 , sendo C = R/Ko.
b) O potencial elétrico de equilíbrio é 3 koQ/R.
c) A carga elétrica de cada esfera após o equilíbrio eletrostático entre
elas será Q’a = Q/3 e Q’b = 2Q/3.
d) A carga elétrica total conserva-se e a carga elétrica de cada esfera
após o equilíbrio será Q’a = Q’b = Q/2.
e) No final do processo, Qa = +Q e Qb = −Q.
166 PROMILITARES.COM.BR
09. Considere o circuito elétrico esquematizado abaixo, constituído 02. (PUC GO 2015) No texto temos referência à sintonia de olhares.
de um gerador (E, r), dois resistores (R1 e R2), um capacitor (c) e uma Também podemos ter sintonia entre transmissores e receptores
chave interruptora (k). de informações. Capacitores podem ser usados no processo de
sintonizar transmissores e receptores. Considere uma associação de
três capacitores de capacitâncias C1 = 6 0 µF, C2 = 3 0 µF e C3 = 20 µF
ligados em série a uma fonte de tensão de 12 V. Considere que o
circuito está estabilizado e os capacitores estão completamente
carregados para avaliar os itens apresentados a seguir.
Dado: 1 µF = 10–6 F
I. A capacitância equivalente dessa associação de capacitores em
série é de 110 µF.
II. A carga no capacitor de capacitância C1 é de 120 µC.
III. A diferença de potencial no capacitor de capacitância C2 é de 4 V.
IV. A diferença de potencial no capacitor de capacitância C3 é de 12 V.
Analise as alternativas e assinale a única cujos itens estão todos
De acordo com o esquema e os valores nele indicados, é correto
corretos:
afirmar que, com a chave k
a) I e II.
a) aberta, a corrente elétrica no gerador é de 1,0 A.
b) I e IV.
b) aberta, a carga elétrica no capacitor é de 1,5 · 10–9 C.
c) II e III.
c) fechada, a corrente elétrica no gerador é de 2,0 A.
DO PRO
d) fechada, a carga elétrica no capacitor é de 6,0 · 10–9 C.
L
d) III e IV.
S
TE
SO
que o gerador de tensão é ideal, ao se colocar a chave na posição 2,
MA
R
a) 0,5 A
b) 1,0 A
c) 1,5 A
d) 2,0 A
e) 2,5 A R
MA
SO
a) Q1 = Q3 e Q2 = Q4
T
EXERCÍCIOS DE
S
COMBATER
1
b) Q1 = Q3 e Q2 = Q4
E
IA F 5
O
L D d) QP= 5RQ e Q = 5Q
c) Q1 = 4·Q3 e Q2 = 4Q4
a) 0 d) 3/16 6µ F
b) 3/64 e) 1/2
c) 1/6
PROMILITARES.COM.BR 167
05. (MACKENZIE SP 2001) A carga elétrica que a associação de 09. Um capacitor plano a vácuo é constituído por duas placas
capacitores abaixo armazena, quando estabelecemos entre A e B a metálicas com área de 0,10 m2 cada e separadas por uma distância de
ddp. de 22 V, é: 5 cm. Este capacitor é ligado a uma bateria de 500 V. Sobre o assunto,
3µF 6µF qual o valor da soma das alternativas corretas?
Dados: ε0 = 8,85 × 10–12 F/m
A B
01) Umas das funções básicas de um capacitor é o armazenamento de
energia elétrica.
02. O valor da carga armazenada no capacitor será igual a 8,85 ×
2µF 10–9.
04) Mantendo as condições apresentadas no enunciado, se for
colocado entre as placas do capacitor um material dielétrico de
a) 22 µC d) 66 µC constante elétrica igual a 2 e que irá preencher totalmente a
região entre as placas, o valor da carga elétrica armazenada nas
b) 33 µC e) 88 µC
placas irá dobrar em relação ao valor sem dielétrico.
c) 44 µC
08) Uma das consequências da introdução de um material dielétrico
entre as placas de um capacitor é o aumento do valor do campo
06. Três capacitores de capacitância C1 = 20 µF, C2 = 40 µF e C3 = 40 µF elétrico na região entre as placas.
estão associados em série. Esta associação é ligada a uma fonte de
16) A capacitância do capacitor a vácuo, apresentado no enunciado,
fem ε, conforme a figura. Sabendo-se que a carga em uma das placas
é 3 × 10–11 F.
do capacitor C1 é q = 30 µC, a fem ε tem o valor de:
a) 7 d) 17
a) 24 V
L D O c) P15R O
b) 14 e) 21
A
b) 12 V
c) 6,0 V I FE
d) 4,5 V R 10. (EN 2013) O circuito esquemático apresentado na figura abaixo
mostra uma bateria de fem e resistência interna, entre as extremidades
S
TE
e) 3,0 V
de um resistor que está ligado em paralelo a um capacitor de
SO
capacitância C completamente carregado. Sabendo que a carga
MA
R
mJ, são, respectivamente:
série, sob uma ddp. de 12,0 V. Deseja-se substituir os dois capacitores
por um único capacitor que tenha uma capacidade elétrica equivalente
à da associação. Se o novo capacitor também for plano, possuir o
mesmo dielétrico e mantiver a mesma distância entre as placas, a área
de cada uma delas deverá ter:
R
MA
SO
T
R
E
L D Oc) 0,40 O
P eR2,0
a) 0,25 cm2 d) 2,0 cm2 b) 0,50 e 2,0 e) 0,20 e 1,6
b) 0,50 cm2 e) 4,0 cm2
c) 1,5 cm2
08. Considere o circuito abaixo, onde CA = 0,20 µF e CB = 0,10 µF. RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Então: Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
10Ω
+ GABARITO
E = 90V 10Ω
CA CB EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. E 03. A 05. C 07. C 09. C
10Ω
02. D 04. C 06. C 08. E 10. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
a) a carga do capacitor CA é 6,0 µC. 01. C 03. B 05. D 07. C 09. D
b) a carga total nos dois capacitores é 6,0 µC. 02. C 04. E 06. E 08. D 10. D
c) a carga em CA é nula. EXERCÍCIOS DE COMBATE
d) a carga em CA é 9,0 µC. 01. A 03. D 05. E 07. B 09. A
02. C 04. E 06. E 08. A 10. A
168 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
conectamos um fio condutor a uma bateria, os elétrons que estão CONDUTORES SÓLIDOS
SO
livres começam um movimento através do condutor, indo do polo de A corrente elétrica é constituída somente pelo movimento dos
menor potencial (–) para o de maior potencial (+).
MA
elétrons.
R
SENTIDOS DA CORRENTE ELÉTRICA CONDUTORES LÍQUIDOS
A corrente elétrica é constituída pelo movimento de cargas
SENTIDO REAL positivas e negativas, (cátions e ânions).
Ocorre nos condutores sólidos, sendo o movimento dos elétrons e Obs.: também são conhecidos como soluções eletrolíticas, sendo
acontece do polo negativo para o polo positivo. formadas basicamente por solutos e solventes.
R
MA
É o sentido da corrente elétrica correspondente ao sentido do A corrente elétrica é constituída pelo movimento de cátions e
campo elétrico no interior do condutor, que vai do polo positivo para ânions. Isto ocorre nas lâmpadas fluorescentes a vapor de sódio ou
o negativo. de mercúrio.
T
R
E
IA F
CORRENTE CONTÍNUA
Q
t(s)
0 t1 t2
Disponível em: http://s2.glbimg.com/8Vaq_
WztKLxo98xqnD15DVFh364=/0x0:620x200/620x200/s.glbimg.com/po/ek/f/
original/2013/06/13/grafico-eletromagnetismo.jpg
Disponível em: http://www.netfisica.com/novo/images/artigos/corrente3.png
Pode-se dizer que uma corrente contínua é constante, caso seu
gráfico seja dado por um segmento de reta constante, ou seja, não
variável. Esse tipo de corrente é aplicado no caso de pilhas e baterias.
PROMILITARES.COM.BR 169
U
R=
i
É uma corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário ôhmico não-ôhmico
da corrente contínua cujo sentido permanece constante ao longo do
tempo. A razão entre a corrente elétrica e a ddp no gráfico acima fornece
a inclinação da reta, que é a mesma para qualquer valor de ddp.
DO PRO
Enquanto a fonte de corrente contínua é constituída pelos polos
Portanto, podemos dizer que o material que foi submetido à voltagem
positivo e negativo, a de corrente alternada é composta por fases (e,
S
TE
São dispositivos elétricos muito utilizadoss em eletrônica, ora com Microeletrônica, a maior parte das tecnologias é feita com dispositivos
SO
a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica por que não obedecem à chamada Primeira lei de Ohm, como celulares,
meio do efeito joule, ora com a finalidade de limitar a corrente elétrica calculadoras, por exemplo.
MA
em um circuito.
R
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: CONDUNTÂNCIA
o filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um
Pode-se também definir uma grandeza chamada Condutância
chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa,
elétrica (G), como a facilidade que uma corrente tem em passar por
entre outros.
um condutor submetido à determinada tensão, ou seja, este é igual
Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda ao inverso da resistência:
a resistência encontrada proveniente de resistores, ou seja, são R
consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não 1 1 i
G G
MA
i
E sua unidade, adotada pelo SI é o siemens (S), onde:
T
1
R 1S 1
E
IA F
L DO PR O
SEGUNDA LEI DE OHM
Disponível em: http://engcomp.com.br/wp-content/uploads/
2016/06/resistor-simbolo.png A segunda lei de Ohm caracteriza as grandezas que influenciam
na resistência elétrica de um condutor homogêneo.
Foi através de experimentos que Ohm pôde verificar que
RESISTÊNCIA ELÉTRICA a resistência elétrica de um determinado condutor dependia
É definida como a capacidade que um corpo tem de opor-se à basicamente de quatro variáveis: o seu comprimento, o material do
passagem da corrente elétrica. A unidade de medida da resistência no qual era feito, da área de secção transversal e da sua temperatura.
SI é o Ohm (Ω), em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm, Através de suas realizações experimentais, mantendo constante a
e representa a razão volt/Ampére. temperatura do condutor, Ohm pôde chegar às seguintes afirmações
Quando aplicamos uma tensão U, em um condutor qualquer se e conclusões.
estabelece nele uma corrente elétrica de intensidade i. Na grande • Comprimento: em condutores feitos de um mesmo material
maioria dos condutores estas duas grandezas são diretamente e com idêntica forma e espessura, a resistência elétrica é
proporcionais, ou seja, conforme uma aumenta o mesmo ocorre à diretamente proporcional ao comprimento.
outra.
Desta forma: • Secção transversal: em condutores feitos de um mesmo
U material e com idêntico comprimento e forma, a resistência
U α ii elétrica é inversamente proporcional à área da secção transversal.
U
constante • Material: dois condutores idênticos em forma, comprimento
i e espessura, submetidos a uma idêntica ddp, apresentam
resistências elétricas diferentes.
170 PROMILITARES.COM.BR
Considerando todos esses aspectos, escrevemos o resultado De acordo com a 1ª Lei de Ohm, temos que U = R · i. Substituindo
conhecido como Segunda lei de Ohm: essa equação na equação da potência de um dispositivo elétrico
(P = U · i), obtemos:
L
R=p P = U · i ⇒ P = (R · i) · i ⇒ P = R · i2
A
Onde: Isolando i na equação da 1ª Lei de Ohm:
R é a resistência elétrica do condutor; U
U R i i
L é o comprimento desse condutor; R
A é a área da secção transversal do condutor; Substituindo na equação da potência temos:
p é uma constante de proporcionalidade característica do material,
conhecida como resistividade elétrica. U U2
P = U · i ⇒ P U P
No sistema internacional de unidades (SI), a unidade da R R
resistividade é ohm.metro (Ω.m). É possível obter essa igualdade da Portanto, para calcular a potência elétrica num resistor, podemos
seguinte forma: aplicar:
RA m2 U2
p [p] m P iU P R i2 P
L m R
Desse modo, podemos concluir que quanto melhor condutor for O quilowatt-hora, por exemplo, é uma unidade de energia
o material, menor será sua resistividade. De uma maneira geral, a bastante utilizada pelas companhias de energia elétrica para medir
resistividade de um material aumenta com o aumento da temperatura. o consumo de energia. Se observarmos as contas de energias de
L DO PRO nossas casas veremos que pagamos pela quantidade de kWh que
consumimos em um mês. Um kWh corresponde à energia consumida
ENUNCIADO DA LEI DE JOULE
I A
A energia elétrica dissipada num resistor, num dado intervalo de
FE
por um aparelho de potência de 1 kWh (1000 W), ligado durante uma
hora. Sua relação com o joule é dada por:
S
TE
t
SO
1 kWh = 1 kW · 1 h = 103 W · 3600 s
POTÊNCIA ELÉTRICA
MA
R
como a quantidade de energia térmica que passa por ele durante uma
quantidade de tempo. ENERGIA ELÉTRICA
E A energia elétrica pode ser calculada a partir do produto da
Pot potência do equipamento pelo seu tempo de funcionamento.
t
Os avanços tecnológicos dos últimos séculos mostraram-se de
A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule extrema importância para a sociedade moderna. Equipamentos
por segundo (J/s).
R
eletroeletrônicos, como computador, televisão, aparelhos de som,
MA
Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é aquecedores e diversos outros, só existem graças à energia elétrica.
SO
E = EPi – EPf
R trabalho. Essa forma de energia pode ser obtida por meio da energia
E
Logo:
q U
CÁLCULO DA ENERGIA ELÉTRICA
Pot Para calcularmos a energia elétrica, usamos a equação:
t
E = P · ∆t
q
Mas sabemos que i , então podemos escrever que: E é a energia elétrica;
t
P é a potência;
Pot = U · i
∆t é a variação do tempo.
Onde:
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é dada
P é a potência, que é dada em watt (W); em joule (J), porém, a unidade de medida mais utilizada para é o
i é a corrente elétrica, que é dada por ampère (A); quilowatt-hora (kWh).
U é a tensão, que é dada em volt (V).
PROMILITARES.COM.BR 171
01. A lei da Física que estabelece uma relação linear entre corrente 04. As lâmpadas econômicas transformam 80% da energia
elétrica e diferença de potencial é a Lei elétrica consumida em luz e dissipam os 20% restantes em forma
a) da inércia. de calor. Já as incandescentes transformam 20% da energia
elétrica consumida em luz e dissipam o restante em forma de calor.
b) de Ohm. Assim, quando duas dessas lâmpadas possuem luminosidades
c) de Coulomb. equivalentes, a econômica apresenta uma potência igual a um
d) de Ampere. quarto de potência da incandescente.
Quando uma lâmpada incandescente de 60w é substituída por
uma econômica de mesma luminosidade, deixa-se de transferir
Resolução: B para o ambiente, a cada segundo, uma quantidade de calor, em
A 1ª Lei de Ohm é a única que apresenta uma relação linear entre joule, igual a
corrente elétrica (I) e diferença de potencial elétrico (U): a) 3
U=R·I b) 12
c) 15
Exercício Resolvido d) 45
e) 48
02. Considere um fio condutor, fabricado com uma liga metálica
que confere uma determinada resistência elétrica proporcional
Resolução: D
D O DoPenunciado,
ao comprimento do fio e com pouca variação em função da
temperatura (±1 °C). A configuração que produz a mesma
L R O temos as potências:
IA
resistência equivalente a uma peça de 2 m de fio é
a) 2 peças de 4 m ligadas em paralelo.
P = 60 W
FE i
S
TE
SO
d) 4 peças de 2 m ligadas em série.
E=
i 0,8 ⋅ 60 ⋅ 1 ⇒ E=i 48 J
MA
R
Pela 2ª Lei de Ohm, temos: Portanto, a cada segundo, deixa-se de transferir para o ambiente
uma quantidade de calor igual a 45 J.
ρ 2ρ
R= ⇒ R0 =
A A
Para 2 peças de 4 m ligadas em paralelo, a resistência equivalente EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
será: R
MA
4ρ 4ρ
⋅
SO
2ρ
= A A= = R0
Req
4ρ 4ρ A
+
A A 01. Aplica-se uma diferença de potencial aos terminais de um resistor
T
R
Portanto, esta é a configuração adequada. que obedece à Lei de Ohm. Sendo U a diferença de potencial, R a
E
IA F
resistência do resistor e I a corrente elétrica, qual dos gráficos abaixo
L DO PRO
NÃO representa o comportamento deste resistor?
Exercício Resolvido a) c)
Resolução: D
Da relação entre potência e tensão (com resistência constante), vem:
2
U2 U2 U2 U 2 U
P= ⇒R= ⇒ 1 = 2 ⇒ P2 = P1 2
R P P1 P2 U1
Substituindo os valores dados no enunciado, obtemos:
2 02. Uma tensão de 12 volts aplicada a uma resistência de 3,0Ω
110 produzirá uma corrente de:
P2 = 7600
220 a) 36 A c) 4,0 A
∴ P2 =1900 J s
b) 24 A d) 0,25 A
172 PROMILITARES.COM.BR
03. (EEAR 2019) O gráfico a seguir corresponde ao comportamento 07. (EAM 2017) Um aparelho de ar condicionado de uma residência
da corrente elétrica que percorre um condutor, em função da diferença tem potência nominal de 1100 W e está ligado a uma rede elétrica de
de potencial a ele aplicada. 220 V. Sabendo que, no verão, esse aparelho funciona durante 6 horas
por dia, pode-se dizer que a corrente elétrica que circula pelo aparelho
e o seu consumo mensal (30 dias) de energia valem, respectivamente:
a) 5 A e 198 kWh
b) 5 A e 186kWh
c) 5 A e 178kWh
d) 6 A e 198kWh
e) 6 A e 186 kWh
DO PRO
b) 0,7 · 10-4 cm² e 500 Ω d) 4.000
c) 0,83 · 10-4 cm² e 12,5 Ω L
IA FE
09. (EAM 2015) Observe a figura abaixo.
d) 0,83 · 10-4 cm² e 500 Ω
R
04. (EAM 2019) Um fio de cobre apresenta resistência elétrica de 2,0 Ω
S
TE
SO
cobre é de 1,7 × 10-8 Ω·m, calcule a área da secção transversal do fio,
MA
R
b) 6,8 × 10-8
c) 7,2 × 10-8
d) 8,5 × 10-8 O esquema acima representa, de modo simplificado, a ligação de um
e) 9,4 × 10-8 chuveiro elétrico em uma rede de alimentação elétrica doméstica.
Supondo que a chave reguladora de temperatura esteja na posição 2
R
05. (EEAR 2018) Uma barra homogênea de grafite no formato de um e usando as informações mostradas, pode-se afirmar que a corrente
MA
paralelepípedo, com as dimensões indicadas na figura, é ligada a um elétrica que passa pelo disjuntor vale
SO
c) 30A
R
E
F
d) 35A
IA O
e) 40A
L D O10. (EEAR
P R2015) O filamento das lâmpadas A e B representadas
Considere: na figura abaixo, são feitos do mesmo material e tem o mesmo
comprimento. O fio da lâmpada A é mais espesso que da lâmpada B.
mm2
1. a resistividade do grafite: ρ= 75 Ω Neste caso, ao ligar cada lâmpada a uma bateria de 20 V, podemos
m afirmar que pela lâmpada B passará uma corrente
2. a barra como um resistor ôhmico.
a) 0,5 c) 1,5
b) 1,0 d) 2,0
06. (EEAR 2017) Um ser humano com a pele molhada, no banho, por
exemplo, pode ter a resistência elétrica de seu corpo reduzida a 15 kΩ.
Se o chuveiro utilizado trabalha na voltagem de 220 V e sabendo que
a corrente elétrica maior que 100 mA causa fibrilação, podendo causar
morte. Maior que 20 mA causa dificuldade de respiração e que, maior a) maior do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem maior
que 10 mA, causa contração muscular, assinale a afirmação correta sobre resistência.
o possível resultado do contato da mão de um indivíduo com o chuveiro,
tendo os pés em contato direto com o solo, nas condições citadas. b) maior do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem menor
resistência.
a) nada acontece.
c) menor do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem maior
b) sofre contração muscular. resistência.
c) tem dificuldade para respirar. d) menor do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem menor
d) é levado à morte por fibrilação. resistência.
PROMILITARES.COM.BR 173
TREINAMENTO
fio percorrido por uma gigantesca corrente elétrica, com intensidade
I = 48.000 Amperes, assinale o número de elétrons que passa através
da área de seção reta desse fio, a cada segundo.
Dado: carga do elétron q = 1,6 × 10–19C
01. (EAM 2015) Considere um dispositivo elétrico cujo valor da a) 3,0 × 1023 elétrons
resistência elétrica é constante. Estando ele devidamente conectado b) 4,8 × 1019 elétrons
aos terminais de uma bateria de 12 volts, a intensidade da corrente
elétrica que o percorre é de 4 A. Com base nessas informações, pode- c) 1,6 × 10–15 elétrons
se afirmar que o valor da resistência elétrica deste dispositivo, em d) 3,2 × 10–19 elétrons
ohms, é:
a) 1/3 c) 8 e) 48 06. (PUCCAMP SP 2012) Durante uma tempestade raios cortam os céus.
Os relâmpagos e os trovões são consequências das descargas elétricas
b) 3 d) 16
entre nuvens ou entre nuvens e o solo. Para proteger uma grande área
dessas descargas são instalados os para-raios, cujo funcionamento se
02. (EAM 2014) Analise a tabela a seguir. baseia na indução eletrostática e no poder das pontas.
Uma descarga elétrica entre uma nuvem e um para-raio transporta
CORRENTE ELÉTRICA DANO BIOLÓGICO uma carga elétrica de, aproximadamente, 12 C, correspondendo a
uma corrente elétrica de, aproximadamente, 100.000 A. A ordem de
De 0,01 A até 0,02 A Dor e contração muscular
grandeza da duração dessa descarga, em segundos, é
De 0,02 A até 0,1 A Parada respiratória a) 10–4 d) 1,2 × 10–3
De 0,1 A ate 3 A
L D O b) P1,2R× 10O
Fibrilação ventricular que pode ser fatal
–4
e) 10–2
Acima de 3 A I A
Parada cardíaca e queimaduras graves
c) 10 –3
FE
R
www.mundoeducacao.com/fisica/os-efeitos-corrente-e...
07. (PUCCAMP SP 2013) Para a projeção das “fitas” numa tela de
cinema é utilizada uma lâmpada cujo filamento está situado no
S
TE
SO
A tabela acima apresenta valores de corrente elétrica e as
iluminar com bastante intensidade o filme. A lâmpada que ilumina
consequências para a saúde dos seres humanos. Para medir a corrente
MA
R
Desta forma, assinale a opção que indica a consequência para uma O número de elétrons que passam pelo filamento dessa lâmpada, em
pessoa que tenha uma resistência elétrica de 2000 Q e fica submetida 30 s é de, aproximadamente,
a uma ddp de 100 V de uma rede elétrica. Dado: Carga elementar = 1,6 × 10–19 C
a) Contração muscular. a) 1,3 × 1020 d) 2,1 × 1020
b) Parada respiratória. b) 5,3 × 10 20
R e) 7,2 × 1020
c) Parada cardíaca. c) 3,1 × 10 20
MA
SO
d) Fibrilação ventricular.
e) Queimaduras graves. 08. (UNICAMP SP 2017) Tecnologias móveis como celulares e tablets
têm tempo de autonomia limitado pela carga armazenada em suas
baterias. O gráfico abaixo apresenta, de forma simplificada, a corrente
T
IA
chuveiro elétrico ligado em uma rede elétrica de 220 volts, que dissipa F
tempo. Considere uma célula de bateria inicialmente descarregada e
L DO PRO
que é carregada seguindo essa curva de corrente. A sua carga no final
2750 watts na posição verão e dissipa o dobro na posição inverno.
da recarga é de
rV = resistência elétrica do chuveiro na posição verão.
rI = resistência elétrica do chuveiro na posição inverno.
a) rV = 8,8 Ω; rI = 17,6 Ω.
b) rV = 17,6 Ω; rI = 8,8 Ω.
c) rV = 17,6 Ω; rI = 35,2 Ω.
d) rV = 35,2 Ω; rI = 17,6 Ω.
174 PROMILITARES.COM.BR
09. (ENEM 2016) O choque elétrico é uma sensação provocada pela 02. (FATEC SP 2017) Em uma disciplina de circuitos elétricos da
passagem de corrente elétrica pelo corpo. As consequências de um FATEC, o Professor de Física pede aos alunos que determinem o
choque vão desde um simples susto até a morte. A circulação das cargas valor da resistência elétrica de um dispositivo com comportamento
elétricas depende da resistência do material. Para o corpo humano, inicial ôhmico, ou seja, que obedece à primeira lei de Ohm. Para isso,
essa resistência varia de 1 000 Ω, quando a pele está molhada, até os alunos utilizam um multímetro ideal de precisão e submetem o
100 000 Ω, quando a pele está seca. Uma pessoa descalça, levando dispositivo a uma variação na diferença de potencial elétrico anotando
sua casa com água, molhou os pés e, acidentalmente, pisou em um os respectivos valores das correntes elétricas observadas. Dessa forma,
fio desencapado, sofrendo uma descarga elétrica em uma tensão de eles decidem construir um gráfico contendo a curva característica do
120 V. dispositivo resistivo, apresentada na figura.
Qual a intensidade máxima de corrente elétrica que passou pelo corpo
da pessoa?
a) 1,2 mA d) 833 A
b) 120 mA e) 120 kA
c) 8,3 A
Chuveiro 220 R 20
trecho com comportamento ôhmico, podemos afirmar que o valor
encontrado para a resistência elétrica foi, em kΩ, de
S
TE
SO
b) 1,5
MA
R
Sendo RC, RL e RF, respectivamente, as resistências elétricas do chuveiro, d) 0,3
da lâmpada e do ferro de passar, quando em suas condições normais e) 0,1
de funcionamento, é correto afirmar que:
a) RF > RL > RC 03. O gráfico a seguir representa a curva característica de um resistor
b) RL > RC > RF desconhecido.
c) RC > RL > RF
R
MA
d) RC > RF > RL
SO
e) RL > RF > RC
T
R
E
EXERCÍCIOS DE
E
F
COMBATE I A L O
DO PR
Para esse resistor desconhecido, qual é o gráfico da resistência
01. Considere a figura abaixo: aparente versus a corrente elétrica i ?
a) c)
b) d)
O gráfico representa a curva característica de um resistor. Se o resistor é
percorrido por uma corrente elétrica de 10 A, a diferença de potencial
aplicada ao resistor é de:
a) 20 V d) 50 V
b) 30 V e) 60 V
c) 40 V
PROMILITARES.COM.BR 175
04. (FGV) Um fio de cobre tem um raio igual a r, uma resistência R O consumo de energia registrado no medidor da residência,
e comprimento L. Se o raio do fio for duplicado e o comprimento correspondente ao gráfico acima é:
reduzido à metade, o novo valor da resistência vale: a) 5,6 kW × h
a) 4R b) 12,0 kW × h
R c) 8,0 kW × h
b)
4 d) 4,8 kW × h
c) R
e) 9,6 kW × h
R
d)
8 09. As companhias de eletricidade geralmente usam medidores
e) 8R calibrados em quilowatt-hora (kWh). Um kWh representa o trabalho
realizado por uma máquina desenvolvendo potência igual a 1 kW
05. (ENEM 2013) O chuveiro elétrico é um dispositivo capaz de durante 1 hora. Numa conta mensal de energia elétrica de uma
transformar energia elétrica em energia térmica, o que possibilita residência com 4 moradores, leem-se, entre outros, os seguintes valores:
a elevação da temperatura da água. Um chuveiro projetado para
funcionar em 110V pode ser adaptado para funcionar em 220V, de CONSUMO (kWh) TOTAL A PAGAR (R$)
modo a manter inalterada sua potência.
300 75,00
Uma das maneiras de fazer essa adaptação é trocar a resistência do
chuveiro por outra, de mesmo material e com o(a)
Cada um dos 4 moradores toma um banho diário, um de cada vez, num
a) dobro do comprimento do fio. chuveiro elétrico de 3 kW. Se cada banho tem duração de 5 minutos,
DO PRO
b) metade do comprimento do fio. o custo ao final de um mês (30 dias) da energia consumida pelo
c) metade da área da seção reta do fio.
A L chuveiro é de
d) quádruplo da área da seção reta do fio.
I
a) R$ 4,50.
FE
e) quarta parte da área da seção reta do fio.
R b) R$ 7,50.
c) R$ 15,00.
S
TE
SO
de um metal maleável e está submetido a uma tensão elétrica V, de
e) R$ 45,00.
MA
modo que seja percorrido por uma corrente io. O fio é então esticado,
de modo que seu comprimento seja quadruplicado e sua densidade
10. (PUC SP) Um jovem, preocupado em economizar energia
R
volumétrica seja mantida constante. Sabendo-se que a tensão elétrica
aplicada no fio é a mesma de antes de ele ser esticado, podemos dizer elétrica em sua residência, quer determinar qual o consumo relativo
que a corrente que passa pelo fio será: à utilização, durante o mês, da máquina de lavar roupa. Percebeu,
então, que os ciclos de lavagem duram 30 minutos e que a máquina é
a) 1/16 da corrente inicial io. utilizada durante 12 dias no mês (30 dias). Sabendo que o manual do
b) 1/4 da corrente inicial io. fabricante informa que essa máquina tem potência de 450 W, qual foi
c) 1/2 da corrente inicial io. o consumo encontrado, em kWh? R
a) 2
MA
b) 2,7
07. Considere um fio de 28,0 m de comprimento e área de secção reta c) 5,4
0,5 cm2, feito de um material cuja resistividade, suposta constante, é
d) 20
T
176 PROMILITARES.COM.BR
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores
interligados, chamada associação de resistores. O comportamento
desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, sendo
seus possíveis tipos: em série, em paralelo e mista.
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Associar resistores em série significa fazer uma ligação onde o
DO PRO
caminho seja único, ou seja:
FE
associa%C3%A7%C3%A3o%20em%20paralelo.jpg
I
R a corrente elétrica
Como só há um caminho para ser percorrido,
Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito
é igual à soma das intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja:
S
TE
SO
diferença de potencial se divide por cada resistor, proporcionalmente
de acordo com o valor da sua resistência, obedecendo a 1ª Lei de
MA
R
U1=R1 ⋅ i i= + + +...+
R1 R2 R3 Rn
U2 =R2 ⋅ i
U3 =R3 ⋅ i E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão
U4 =R 4 ⋅ i são mantidas, podemos concluir que a resistência total em um circuito
em paralelo é dada por:
Podemos analisar da seguinte forma também: R
1 1 1 1 1
MA
= + + +...+
RT R1 R2 R3 Rn
SO
R
S
Req =
R
E
n
E
IA F
L DO PRO
Desse modo, podemos falar que diferença de potencial do circuito
é o somatório da diferença de potencial em cada resistor: Onde ‘n’ seria o número de resistores iguais e R o valor de cada
resistência.
U = U1 + U2 + U3 + ... + Un
PONTE DE WHEATSTONE
Rt · i = R1 · i + R2 · i + R3 · i + ... + Rn · i
A ponte de Wheatstone pode ser considerada uma montagem
Se analisarmos a equação acima, tendo em vista que a corrente é que é usada para descobrirmos o valor de uma resistência elétrica
a mesma para todos os resistores, podemos concluir que: desconhecida.
A ponte consiste em dois ramos de circuito contendo dois
RT = R1 + R2 + R3 + .... + Rn
resistores cada um e interligados por um galvanômetro. Todo conjunto
Caso todos os resistores sejam iguais, podemos concluir que: deve ser ligado a uma fonte de tensão elétrica.
Req = n · R
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Ligar resistores em paralelo significa basicamente fornecer uma
mesma diferença de potencial para todos eles, fazendo com que a
corrente total do circuito se divida por cada um. Sendo que a corrente
se divide de modo inversamente proporcional ao valor de cada Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_4zd06fOobnY/TFwH2GLu2nI/
resistência. Ou seja: AAAAAAAAAaE/GEH-MhJpqjI/s1600/ponte.jpg
PROMILITARES.COM.BR 177
Variando-se a resistência do reostato, pode-se obter um ponto em Como o resistor R2 não é percorrido por corrente, podemos
que a indicação no galvanômetro fica nula, aí a ponte está equilibrada. retirá-lo do circuito. Assim, a resistência equivalente desse circuito é
calculada da seguinte maneira:
IDC = 0
Equilíbrio =
ICD = 0 Req = R1 + R3 + R4
R1 . i1 = R2 . i2
L DO PRO
R3 . i1 = R4 . i2
I A FE
Dividindo uma equação pela outra temos: R Disponível em: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/
S
TE
R1 · R4 = R2 . R3 2009/08/full-1-231dfdb773.jpg
SO
Quando a ponte está em equilíbrio, o produto cruzado das Isso se faz necessário porque a corrente elétrica que passa pelo
MA
resistências é igual. amperímetro deve ser a mesma que passa pelo elemento.
O amperímetro será considerado ideal se a intensidade da
R
corrente elétrica for a mesma antes e depois da colocação do aparelho
CURTO-CIRCUITO de medida no circuito.
Quando ligamos dois pontos diferentes de um circuito por um fio
Mas, na prática, todo amperímetro tem uma resistência interna (r),
com resistência desprezível, podemos falar que há entre eles um curto-
fazendo aumentar a resistência equivalente do circuito. Isso significa
circuito. Isso ocorre, pois ambos os pontos passam a ter o mesmo
que a intensidade da corrente elétrica antes da ligação do amperímetro
potencial e toda corrente tende a passar por esse fio sem resistência. R
não é igual à intensidade da corrente elétrica após a sua ligação.
Quando isso ocorre, podemos tirar o resistor da associação, visto que
MA
não haverá corrente atravessando ele. Na figura abaixo podemos O amperímetro altera o valor da intensidade da corrente elétrica,
SO
observar um circuito em que os pontos X e Y foram ligados por um fio o que representa um problema frequente para a física: na maioria dos
de resistência desprezível. casos, os aparelhos alteram o valor da grandeza a ser medida. Para
contornar esse problema, os fabricantes desses aparelhos procuram
T
F
Se a resistência interna do amperímetro é muito menor que a
IA resistência elétrica do elemento pelo qual passa a corrente elétrica que
178 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
Calcule, em watts, a potência dissipada por essa torneira.
01. O circuito alimentado com uma diferença de potencial de
A L
12 V, representado na figura a seguir, mostra quatro lâmpadas
associadas, cada uma com a inscrição 12 V / 15 W. I Resolução: FE
R Dados: r = 200 Ω; V = 127; i = 127 mA = 0,127 A.
Calculando R:
S
TE
SO
127
MA
R
A potência dissipada pela torneira é:
Considerando essa associação entre as lâmpadas, é correto afirmar 2
P = r i 2 = 200 ( 0,127) ⇒ P ≅ 3,23 W.
que:
a) a intensidade da corrente elétrica é diferente nas lâmpadas
1 e 2.
Exercício Resolvido
R
b) a diferença de potencial é diferente nas lâmpadas 1 e 2.
MA
potencial de 6,0 V.
S
R
E
e) cada uma das lâmpadas 3 e 4 está sujeita à diferença de A resistência elétrica equivalente entre os
E
potencial de 12 V. IA F
pontos A e B é igual a
Resolução: C L D O PR R O
Não é necessário cálculo algum para se chegar à resposta, pois a a)
4
diferença de potencial nas lâmpadas 3 e 4 é 6 V; nas lâmpadas 1 e
2 a diferença de potencial é 12 V. Portanto, a corrente e a potência 3R
b)
nas lâmpadas 1 e 2 são maiores que nas lâmpadas 3 e 4. 4
Mas, mostremos os cálculos: 4R
c)
Calculando a resistência de cada lâmpada: 3
U2 122 d) 4R
R= = ⇒ R = 9,6Ω.
P 15
Calculando as potências e as correntes:
U 12 Resolução: C
i1= i2= = = 1,25 A.
Lâmpadas 1 e 2: R 9,6
P= P=
R 4R
1 2 15 W. Req = + R ⇒ Req = .
3 3
U 12 ⇒ i2 > i3.
i3= i4= 2R= 19,2= 0,625 A.
Lâmpadas 3 e 4:
( )
2
U
2 = 36= 3,75 W.
P=1 P =
2
R 9,6
PROMILITARES.COM.BR 179
Exercício Resolvido
L DO PRO
05. No circuito desenhado abaixo, a intensidade de corrente
IA F Esérie.
elétrica contínua que passa pelo resistor de 50 Ω é de 80 mA.
a) R , R e R estão em série.
1 2 5
b) R e R estão em
A força eletromotriz ε do R c)
1 2
S
TE
SO
a) 1,5 V
MA
R
d) 5,0 V M
e) 6,0 V
R R
Resolução: E
As resistências estão associadas em série, portanto a resistência
R
equivalente é:
R
MA
Req = 50 Ω + 25 Ω = 75 Ω
SO
M
S
U = 75 Ω · 80 · 10-3 A ∴ U = 6 V
R
E
IA F
EXERCÍCIOS DE
O
L D Ob) MPe MRsão voltímetros.
a) M1 e M2 são amperímetros.
FIXAÇÃO
1 2
c) M é amperímetro e M é um voltímetro.
1 2
d) M1 é voltímetro e M2 é amperímetro.
e) M1 é ohmímetro e M1 é amperímetro.
01. A resistência elétrica de uma pessoa é um dos parâmetros que
fornecem informações sobre a sua composição corporal. Em particular, 04. (EEAR 2019) Marque V para verdadeiro ou F para falso e em
a resistência elétrica é inversamente proporcional à quantidade de seguida assinale a sequência correta.
água do corpo. A figura mostra um esquema simplificado para a ( ) A ddp. é medida em volts como a fem.
determinação da resistência humana.
( ) Circuitos séries têm a mesma tensão em todos os seus elementos.
( ) A resistência elétrica é oposição externa do material à circulação
de cargas.
( ) Corrente elétrica é o deslocamento de cargas dentro de um
condutor quando existe uma diferença de potencial elétrico entre
as suas extremidades.
a) F – V – F – V
b) V – F – V – F
c) F–V–V–F
d) V – F – F – V
180 PROMILITARES.COM.BR
05. (EEAR 2019) Assinale a alternativa que completa correta e Considerando essas informações, assinale a opção correta.
respectivamente as lacunas do texto. a) Para R1R3 = R2R4, a corrente no galvanômetro será nula.
Um curto em qualquer parte do circuito é, na verdade, uma b) Em uma ponte de Wheatstone equilibrada, é válida a relação
_________ extremamente _________. Como consequência, flui uma R1 + R2 = R3 + R4.
_________ muito alta pelo curto-circuito.
c) Se a diferença de potencial de A para B for igual à diferença de
a) potência – elevada – tensão potencial de A para C, a energia dissipada em R1 será igual à
b) tensão – elevada - potência energia dissipada em R4.
c) corrente – baixa - resistência d) Para IG = 0, a energia dissipada no ramo ABD será igual àquela
d) resistência – baixa - corrente dissipada no trecho ACD.
06. Originalmente, quando comprou seu carrinho de churros, a luz 08. (CN 2012) O mundo atual depende da eletricidade e a demanda
noturna era reforçada por um lampião a gás. Quando seu vizinho de tem crescido fortemente visto que, a cada ano, milhares de pessoas
ponto, o dono da banca de jornais, lhe ofereceu a possibilidade de passam a ter acesso a bens de consumo que, em sua grande maioria,
utilizar uma tomada de 220 V, tratou logo de providenciar um modo são movidos a eletricidade. Alguns desses bens, com o valor das
de deixar acesas duas lâmpadas em seu carrinho. Entretanto, como suas potências nominais, estão ligados a uma rede elétrica conforme
não era perito em assuntos de eletricidade, construiu um circuito para mostrado a seguir.
duas lâmpadas, conhecido como circuito em série.
Sobre esse circuito, analise:
I. A vantagem desse tipo de circuito elétrico é que se uma das
lâmpadas se queima, a outra permanece acesa.
II. Utilizando duas lâmpadas idênticas, de valores nominais
L DO PRO
pelo fabricante das lâmpadas.
I A
220 V/100 W, deve-se obter, em termos de iluminação, o previsto
FE
R
III. Utilizando-se duas lâmpadas idênticas de 110 V, elas se queimarão,
uma vez que a diferença de potencial para a qual elas foram
S
TE
fabricadas será superada pela diferença de potencial oferecida Em relação à figura acima, sabendo que a intensidade da corrente
SO
pelo circuito. elétrica que passa através do forno vale 10 A, é correto afirmar que
MA
IV. Ao serem ligadas duas lâmpadas idênticas, sejam elas de 110 V ou a resistência da lâmpada e a corrente circulante pelo chuveiro valem,
de 220 V, devido às características do circuito em série, a diferença respectivamente:
R
de potencial sobre cada lâmpada será de 110 V. a) 100 Ω e 10 A d) 100 Ω e 40 A
É correto o contido apenas em b) 121 Ω e 10 A e) 125 Ω e 50 A
a) I. c) 121 Ω e 40 A
b) IV.
c) I e III. 09. (EAM 2019) Observe o circuito abaixo.
R
d) II e III.
MA
SO
e) II e IV.
R
E
IA F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 181
TREINAMENTO
Marinheiros do Espírito Santo (EAMES), especialista em eletrônica e
embarcado no Navio Escola Brasil, recebe a missão de consertar um
circuito elétrico composto por dois geradores elétricos ideais, três
resistores elétricos ôhmicos, uma chave (Ch) abre/fecha e fios que
ligam os elementos do circuito conforme figura a seguir.
01. (EEAR 2018) Um circuito elétrico é constituído por três resistores
ôhmicos ligados em série entre si e a uma fonte de alimentação ideal.
Os valores desses resistores são 2,0 ohms, 4,0 ohms e 6,0 ohms.
Sabendo-se que a intensidade da corrente elétrica no circuito é de
1,5 ampère, pode-se afirmar que a fonte de alimentação fornece uma
diferença de potencial de ______ volts.
a) 8,0 c) 24,0
b) 18,0 d) 54,0
L DO PRO
IA F E que fornece o valor correto para a resistência
Considerando o circuito na situação em que aparece na figura
acima, marque a opção
R equivalente (R ) de todo o circuito elétrico e também para a indicação
eq
do amperímetro ideal no ramo 2 da parte do circuito que está em
S
TE
SO
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: nos fios condutores que ligam os elementos do circuito.
MA
R
b) 20 Ω e 40 V
a) os resistores R1 e R2 diminui.
c) 20 Ω e 0,5 A
b) os resistores R1 e R2 aumenta.
d) 20 Ω e 2 A
c) os resistores R1 e R2 permanece o mesmo.
e) 40 Ω e 1 A
d) o resistor R1 aumenta e sobre o resistor R2 permanece o mesmo.
05. (EEAR 2017) No circuito da figura abaixo, deseja-se medir a tensão
R
03. (EEAR 2018) Em uma aula de laboratório o professor montou um
MA
R
E
IA F
L DO PRO
Assinale a alternativa que representa a maneira correta de se utilizar o
voltímetro V para efetuar tal medida.
a)
O aluno, porém, fez a ligação do amperímetro (A) da maneira
indicada na figura a seguir. Com base nisso, assinale a alternativa que
representa o valor indicado, em ampères, no amperímetro.
b)
a) 0,0 c) 0,3
b) 0,2 d) 0,4
182 PROMILITARES.COM.BR
ELEMENTOS DEFINIÇÕES
I. Voltímetro ( ) Dispositivo que transforma outras formas
II. Resistor de energias em energia elétrica.
III. Amperímetro ( ) Dispositivo que transforma energia elétrica
em outras formas de energia.
d) IV. Gerador
( ) Dispositivo que transforma energia elétrica
V. Receptor em energia exclusivamente térmica.
VI. Capacitor ( ) Dispositivo usado para armazenar carga
elétrica.
( ) Dispositivo usado para medir a corrente
elétrica em um circuito.
( ) Dispositivo usado para medir a tensão
elétrica em um circuito.
06. (EEAR 2017) Um aparelho continha as seguintes especificações de a) (VI) (V) (IV) (III) (II) (I)
trabalho: Entrada 9 V – 500 mA. A única fonte para ligar o aparelho b) (V) (IV) (II) (I) (VI) (III)
era de 12 V. Um cidadão fez a seguinte ligação para não danificar o
c) (IV) (V) (II) (VI) (III) (I)
aparelho ligado à fonte:
IA FE
e) (IV) (III) (V) (II) (VI) (I)
S
TE
SO
MA
também aumentam.
SO
c) 6
d) 7 b) A corrente total diminui e as correntes nas lâmpadas restantes
aumentam.
T
07. (EAM 2017) No circuito abaixo, todas as lâmpadas são iguais e c) A corrente total aumenta e as correntes nas lâmpadas restantes
R diminuem.
E
IA F
d) A corrente total diminui e as correntes nas lâmpadas restantes
L DO PR Opermanecem inalteradas.
PROMILITARES.COM.BR 183
S
TE
SO
e) voltímetro e está medindo um valor de 0,6 V.
MA
R
os resistores
R
d)
MA
SO
T
a) 1,8
b) 2,5
c) 2,7
d) 3,0
184 PROMILITARES.COM.BR
Munido dessas informações, um estudante pegou uma folha de 08. (PUC RS 2006) Um eletricista tem uma tarefa para resolver: precisa
papel e fez o desenho de um sorvete de casquinha utilizando-se instalar três lâmpadas, cujas especificações são 60 W e 110 V, em uma
desses traçados. Os valores encontrados nesse experimento, para as residência onde a tensão é 220 V.
resistências elétricas (R), medidas com o auxílio de um ohmímetro A figura abaixo representa os três esquemas considerados por ele.
ligado nas extremidades das resistências, são mostrados na figura.
Verificou-se que os resistores obedeciam à Lei de Ohm.
S
TE
SO
deveria colocar três atores sob luzes que tinham igual brilho e os
MA
R
com a mesma especificação (L1 a L8), interligadas em um circuito com
uma bateria, conforme mostra a figura.
SO
c) 3, todas as lâmpadas terão seu brilho diminuído.
d) 1, só uma das lâmpadas queimará, e as outras não acenderão.
e) 2, duas lâmpadas exibirão brilho normal.
T
R
E
Nessa situação, quais são as três lâmpadas que acendem com o 09. (PUC SP 2006) A figura representa um reostato de pontos que
E
IA
mesmo brilho por apresentarem igual valor de corrente fluindo nelas, F
consiste em uma associação de resistores em que ligações podem ser
L DO PRO
sob as quais devem se posicionar os três atores? feitas nos pontos indicados pelos números 1 a 6. Na situação indicada,
a) L1, L2 e L3. d) L4, L5 e L6. o resistor de 2 Ω é percorrido por uma corrente elétrica de 5 A quando
b) L2, L3 e L4. e) L4, L7 e L8. nele se aplica uma diferença de potencial U entre os terminais A e B.
Mantendo-se a diferença de potencial U, a máxima resistência elétrica
c) L2, L5 e L7. do reostato e a intensidade de corrente no resistor de 2 Ω quando a
chave Ch é ligada ao ponto 6 são, respectivamente, iguais a
07. (PUC PR 2001) Quatro resistores de 10 Ω cada um são associados
de acordo com o diagrama abaixo:
a) 10 Ω; 3 A
b) 6 Ω; 5 A
a) 20 Ω d) 2,0 Ω d) 30 Ω; 1 A
b) 5,5 Ω e) 4,0 Ω e) 6 Ω; 1 A
c) 2,5 Ω
PROMILITARES.COM.BR 185
a) R1
b) R2
c) R3
d) R4
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
L DO PRO
I A FE
GABARITO
R
S
TE
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
SO
01. D 04. D 07. A 10. D
MA
R
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 04. D 07. C 10. C
02. C 05. B 08. C
03. C 06. C 09. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE R
MA
ANOTAÇÕES
R
E
IA F
L DO PRO
186 PROMILITARES.COM.BR
D O GERADOR
Quando colocado em um circuito, um gerador elétrico fornece
L PSe Ri = O
energia potencial elétrica para as cargas, que entram em movimento,
EM CIRCUITO ABERTO
0, também teremos U = E. Nesse caso, dizemos que o
A F circuito aberto, pois ele não desenvolve nenhum
A potência elétrica total gerada (Pg) porI um gerador é
saindo do polo negativo para o polo positivo. gerador está em
circuito externo. E
R
diretamente proporcional à intensidade de corrente elétrica. Ou seja: lâmpada
S
TE
Pg = f.e.m. · i
SO
MA
Onde:
f.e.m. é a constante de proporcionalidade, chamada de força
R
eletromotriz.
ch circuito
i é a intensidade de corrente elétrica entre os terminais do gerador.
aberto
Sabendo que a potência elétrica é dada em watts (W) e a
intensidade da corrente é dada em ampère (A), temos:
1W R
= 1V
1A
MA
– +
SO
AAAAAAAABaQ/tSJn_ekuipo/s1600/RepresentCircAberto.jpg
gerador ao circuito externo.
R
E
Pι = U · i IA F
Onde: L D O OPgerador O IDEAL
GERADOR
R ideal é uma situação hipotética em que supõe-se um
U é a diferença de potencial ou tensão entre os terminais gerador com resistência elétrica nula, de forma que a ddp disponível
do gerador. entre seus terminais é sempre igual à fem, ou seja, constante.
Pd = r · i2
Onde:
r é a resistência interna do gerador.
i é a intensidade de corrente elétrica.
RENDIMENTO DO GERADOR
Define-se rendimento como sendo a divisão daquilo que está
sendo usado pelo total fornecido para essa utilização. Aplicando essa
ideia a um gerador teremos que o rendimento do mesmo é definido
como sendo a potência útil dividida pela potência total.
Pl U i U
η Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/
Pt E i E Esquema%20I%20Para%20um%20gerador%20ideal,%20a%20ddp%20nos%20
seus%20terminais%20e%20igual%20a%20forca%20eletromotriz.jpg
PROMILITARES.COM.BR 187
DO PRO
E escrever:
icc =
r
A L E–r·i=R·i
I FE E = (r + R) · i
CURVA CARACTERÍSTICA
R i=
E
S
TE
r +R
DE UM GERADOR
SO
De U = E – r ⋅ i, com E e r constantes concluímos que o gráfico U x Essa equação, que nos dá a intensidade da corrente elétrica
MA
i é uma reta inclinada decrescente em relação aos eixos U e i. que percorre um circuito simples do tipo gerador-resistor, traduz
R
matematicamente a Lei de Pouillet.
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
EM SÉRIE
R
A associação dos geradores pode ser feita em série, em que os
MA
R
E
IA
wp-content/uploads/2015/08/grafico.jpg
F
L R O
POTÊNCIA MÁXIMA DO GERADOR D O P
A potência máxima que um gerador pode entregar a uma carga
ocorre quando a resistência da carga é igual a resistência interna do
gerador. Nestas condições temos metade da corrente de curto-circuito,
ou seja, a corrente máxima quando a resistência de carga é zero. O Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-2CWhInt11u4/VQdI6HEv2uI/
gráfico e as fórmulas permitem determinar os valores da potência AAAAAAAAFmU/iSBh_QSmi6U/s1600/a11.PNG
máxima em função da resistência interna e força eletromotriz.
Considerando que a corrente elétrica em todos os geradores é a
mesma, temos que:
i = i1 = i2 = in
188 PROMILITARES.COM.BR
EM PARALELO Para qualquer dispositivo que seja percorrido por uma corrente
elétrica i e tendo tensão U em seus terminais, dizemos que produz
A associação em paralelo não é muito usada, uma vez que não
ou consome uma potência P. Se um receptor está submetido a uma
se trata de um processo vantajoso: a associação tende a manter-se
tensão U, podemos determinar a potência total PT recebida por ele
ligada mesmo quando o circuito está desligado, o que gera um gasto
através da seguinte equação:
desnecessário de energia. Existe, no entanto, uma vantagem nesse
tipo de associação de geradores: quando os geradores são iguais. PT = U’ · i
Nesse caso, a resistência interna equivalente fica reduzida, ao contrário
de quando são diferentes, caso em que os que possuem menor força Parte dessa potência ele utiliza para realizar a tarefa para a qual foi
eletromotriz comportam-se como receptores. Em paralelo, o polo destinado. Essa potência útil PU é dada por:
positivo de um gerador é ligado ao polo positivo do outro e assim
também é feito com os polos negativos. PU = E’ · i
Além disso, ele dissipa uma parte da potência recebida, por causa
da resistência interna r. Essa potência dissipada Pd é dada por:
Pd = r’ · i2
Portanto,
PT = PU + Pd
Ou seja:
D O PR U’ = E’ + r’⋅ i
A L O
I RENDIMENTO FE
R A relação entre a potência utilizada e a potência total recebida é
o rendimento η do receptor:
S
TE
SO
Pu E ’ i E ’
η
MA
Pt U’ i U’
R
Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/-rMGJ-qpZ_7I/VQdI6uwMJHI/
AAAAAAAAFmw/Zv1YS4sb46g/s1600/a13.PNG
CURVA CARACTERÍSTICA DE UM
RECEPTOR
A força eletromotriz equivalente é igual à força eletromotriz dos De U = E’ + r’ · i, com E e r constantes concluímos que o gráfico U × i
geradores, ou seja: é uma reta inclinada crescente em relação aos eixos U e i. Observe que
Eeq = ε1 = ε2 = ε3 quando i = 0, resulta U = E’.
R
MA
SO
R
E
RECEPTOR ELÉTRICO
São todos os dispositivos capazes de transformar energia elétrica
em qualquer outro tipo de energia, além da energia térmica. Podemos Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/
usar como exemplos a televisão e o liquidificador. conteudo/grafico-receptor.jpg
PROMILITARES.COM.BR 189
Exercício Resolvido
L D O a)P 1,5R O
I A b) 1,2
c) 1,6
FE
R d) 1,8
S
TE
e) 2,0
SO
MA
Resolução: C
A tensão elétrica entre os terminais da lâmpada será a mesma
R
A partir do circuito acima podemos tirar que: entre os terminais do gerador, sendo assim, a partir da equação
dos geradores, escrevemos:
UAB = UBC = UCD
U=ε–r·i
E – r · i = R · i + E’ + r’ · i
A partir da primeira lei de Ohm, sabemos que U = R · i, logo:
E – E = (r + r’ + R)i
R · i = ε – r · i ⇒ 2 · i = 2 – 0,5 · i ⇒ 2 · i + 0,5 · i = 2 ⇒
R
Logo:
⇒ 2,5 · i = 2 ⇒ i = 0,8 A
MA
SO
R
E
IA
cargas elétricas elementares, para que essas se mantenham
Exercício Resolvido
F
L DO PRO
circulando. Considerando-se um gerador elétrico que possui fem
ε = 40,0V e resistência interna r = 5,0 Ω, é correto afirmar que
03. Qual será a resistência interna para um gerador que possui fem
igual a 50 V e rendimento de 60 % quando percorrido por uma
a) a intensidade da corrente elétrica de curto circuito é igual a corrente de 2,5 A?.
10,0 A. a) 8 Ω
b) a leitura de um voltímetro ideal ligado entre os terminais do b) 4 Ω
gerador é igual a 35,0V. c) 2Ω
c) a tensão nos seus terminais, quando atravessado por uma d) 16 Ω
corrente elétrica de intensidade i = 2,0 A, é U = 20,0 V.
e) 20 Ω
d) a intensidade da corrente elétrica que o atravessa é de 5,6 A,
quando a tensão em seus terminais é de 12,0 V.
Resolução: A
e) ele apresenta um rendimento de 45%, quando atravessado
por uma corrente elétrica de intensidade i = 3,0 A. O rendimento é dado pela razão entre a ddp real fornecida pelo
gerador e a força eletromotriz (fem), dessa maneira teremos:
R = U ÷ ε ⇒ U = R · ε ⇒ U = 0,6 · 50 ⇒ U = 30 V
Resolução: D
Aplicando a equação dos geradores, temos:
a) ERRADA: A corrente elétrica de curto-circuito existe quando
a ddp é nula, assim, aplicando a equação para os geradores, U=ε–r·i
teremos: 30 = 50 – r · 2,5
U = ε – r · i ⇒ 0 = 40 – 5 · iCC ⇒ 5 · iCC = 40 ⇒ iCC = 8 A 2,5 · r = 50 – 30
b) ERRADA: A leitura do voltímetro será 35 V somente se a 2,5 · r = 20
corrente que fluir pelo circuito for igual à 1 A.
r=8Ω
190 PROMILITARES.COM.BR
L D O 03.PApenas
05. O vendedor de um motor elétrico de corrente contínua R Ovariando a resistência do resistor R da figura não é possível
IA FE
alterar:
informa que a resistência interna desse motor é 1,0 Ω e que o
mesmo consome 30,0 W, quando ligado à d.d.p. de 6,0 V. A força
R
contraeletromotriz (f.c.e.m.) do motor que ele está vendendo é:
força eletromotriz ε do gerador ideal é igual a
r ε
S
TE
a) 6,0 V
SO
MA
b) 5,0 V
c) 3,0 V
R
R
d) 1,0 V
e) 0,8 V
Resolução: D
a) a potência total que a fonte (ε, r) gera;
A potência total consumida é dada pelo produto da ddp pela R
corrente: b) a diferença de potencial (d.d.p.) que a fonte (ε, r) fornece ao
MA
resistor (R);
SO
PTOTAL = U · i ⇒ 30 = 6 · i ⇒ i = 5 A
c) a força eletromotriz (f.e.m.) (ε) e a resistência interna (r) da fonte;
Aplicando a equação do receptor, teremos:
d) a potência que a fonte libera para o resistor (R);
U = ε’ + r · i ⇒ 6 = ε’ + 1 · 5 ⇒ 6 = ε’ + 5 ⇒ ε’ = 1 V
T
IA F
04. Para garantir a manutenção elétrica preventiva de um automóvel,
L DO PRO
EXERCÍCIOS DE uma pessoa deseja substituir a bateria (gerador de f.e.m.) do mesmo.
PROMILITARES.COM.BR 191
05. Uma bateria foi ligada a um resistor X de resistência ajustável, 09. Uma bateria elétrica possui uma força eletromotriz de 1,5 V e
como indicado na figura. Para diferentes valores da resistência, os resistência interna 0,1 Ω. Qual a diferença de potencial, em V, entre
valores medidos para a diferença de potencial VAB, entre os pontos A os polos desta bateria se ela estiver fornecendo 1,0 A a uma lâmpada?
e B, e para a corrente i no circuito, são indicados no gráfico abaixo. a) 1,5 b) 1,4 c) 1,3 d) 1,2 e) 1,0
Determine o valor da resistência interna r da bateria, em Ω.
10. (MACKENZIE SP) A tensão nos terminais de um receptor varia com
a corrente, conforme o gráfico abaixo:
U(V)
25
22
a) 7,5 Ω d) 1,5 Ω
b) 5,0 Ω e) 0,5 Ω
I(A)
c) 2,5 Ω 0 2,0 5,0
S
TE
SO
construiu o gráfico a seguir, no qual U é a d.d.p. entre os terminais EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
MA
R
U(V)
01. As figuras mostram uma mesma lâmpada em duas situações
a) 1,0 Ω 5 diferentes: em I, a lâmpada é ligada a uma única pilha de 1,5 V; em II,
ela é ligada a duas pilhas de 1,5 V cada, associadas em série.
b) 1,5 Ω
c) 2,5 Ω
R
MA
d) 3,0 Ω
SO
e) 3,5 Ω 2
i(A)
T
R
esquematizado abaixo, no qual o amperímetro e o voltímetro são
E
considerados ideais.
IA F
L DO PR O
Na situação I, a corrente elétrica na lâmpada é i 1
e a diferença de
potencial é V1. Na situação II, esses valores são, respectivamente, i2 e V2.
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que
a) i1 = i2 e V1 = V2. c) i1 ≠ i2 e V1 = V2.
b) i1 = i2 e V1 < V2. d) i1 ≠ i2 e V1 < V2.
Varia-se a resistência R, e as correspondentes indicações do
amperímetro e do voltímetro são usadas para construir o seguinte
02. Num laboratório de física, o professor entrega aos seus alunos
gráfico de voltagem (V) versus intensidade de corrente (I).
2 pilhas e um multímetro e pede que eles obtenham, através do
multímetro, a tensão elétrica de cada uma das pilhas.
Os alunos, ao fazerem a leitura, anotam os seguintes resultados:
PILHA 1: V1 = 1,54 volts e PILHA 2: V2 = 1,45 volts.
Na sequência, o professor pede que coloquem as pilhas associadas em
série corretamente e que façam novamente a medida, porém alguns
alunos procedem de maneira errada, associando os polos positivos,
conforme figura a seguir.
Usando as informações do gráfico, calcule o valor da resistência
interna da bateria;
a) 0,1 Ω c) 0,3 Ω e) 0,5 Ω
b) 0,2 Ω d) 0,4 Ω
192 PROMILITARES.COM.BR
A leitura das medidas feita pelos alunos que associaram corretamente 05. No circuito elétrico a seguir, considere o gerador com ε = 10 V e
as pilhas e por aqueles que as associaram incorretamente foi, r = 1 Ω.
respectivamente, em volts
a) 1,50 e zero.
b) 2,99 e zero.
c) 2,99 e 0,05.
d) 3,00 e 0,09.
e) 2,99 e 0,09.
Analise as afirmativas abaixo.
03. O circuito representado na figura abaixo mostra um gerador de
força eletromotriz (E) igual a 12 V e resistência interna (r) de 2 Ω, (1) A corrente elétrica no circuito vale 2 A.
ligado a um receptor, de força contra eletromotriz (E´) de 8 V e (3) A potência dissipada pelo resistor de 10 Ω é de 10 W.
resistência interna (r´) de 4 Ω. (5) O rendimento do gerador é de 80 %.
(7) A diferença de potencial entre os pontos A e B vale 8 V.
A soma dos números entre parênteses que corresponde às proposições
CORRETAS é igual a
a) 16 c) 1 e) 13
b) 15 d) 8
L D O E06.P
= 3,0R
No circuito abaixo, i = 2 A, R = 2 Ω, E = 10 V, r = 0,5 Ω,
V eO
1
r = 1,0 Ω. Sabendo que o potencial no ponto A é de 4 V,
1
I A 2
podemos afirmar Fque os potências, em volts, nos pontos B, C e D, são,
respectivamente: E
2
R o circuito.
Calcule o valor da intensidade da corrente que percorre
E2
a) 2/3 A d) 4 A B E1 r1 r2 D
S
TE
C
b) 6 A e) 10/3 A
SO
MA
c) 2A
R
R
04. No circuito mostrado na figura abaixo, temos uma associação de
resistores ligados a duas baterias cujas fem. são ε1 = 6,0 V e ε2 = 24,0 V q i
e cujas resistências internas são, respectivamente, r1 = 1,0 Ω e
r2 = 2,0 Ω.
A
a) 0, 9 e 4 c) R 8, 1 e 2 e) 9, 5 e 2
b) 2, 6 e 4 d) 4, 0 e 4
MA
SO
IA a) 10.
F c) 50. e) 90.
L DO PRO
b) 30. d) 70.
PROMILITARES.COM.BR 193
09. No circuito representado abaixo a força eletromotriz do gerador 02. O poraquê (Electrophorus electricus), peixe comum nos rios da
vale E = 30 V. Amazônia, é capaz de produzir corrente elétrica por possuir células
especiais chamadas eletroplacas. Essas células, que atuam como
- + r=0,5Ω
baterias fisiológicas, estão dispostas em 140 linhas ao longo do corpo
do peixe, tendo 5000 eletroplacas por linha. Essas linhas se arranjam
E 9,0Ω da forma esquemática mostrada na figura abaixo. Cada eletroplaca
produz uma força eletromotriz ε = 0,15 V e tem resistência interna
r = 0,25 Ω. A água em torno do peixe fecha o circuito. Se a resistência
da água for R = 800 Ω, o poraquê produzirá uma corrente elétrica de
5,0Ω intensidade igual a:
9,0Ω
S
TE
i1 i2 a) 8,9 A.
SO
b) 6,6 mA.
MA
c) 0,93 A.
R
d) 7,5 mA.
R R
03. Uma espécie de peixe-elétrico da Amazônia, o Poraquê, de
Pode-se afirmar que: nome científico Electrophorous electricus, pode gerar diferenças de
a) as correntes elétricas i1 e i2 que percorrem os dois circuitos são potencial elétrico (ddp) entre suas extremidades, de tal forma que seus
iguais; choques elétricos matam ou paralisam suas presas. Aproximadamente
b) as diferenças de potencial que os dois geradores fornecem aos
R
metade do corpo desse peixe consiste de células que funcionam
MA
resistores R são iguais. como eletrocélulas. Um circuito elétrico de corrente contínua, como
SO
R
E
IA
do gerador 1 é menor que a resistência interna do gerador 2. F
L DO PRO
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. Seis pilhas iguais, cada uma com diferença de potencial V,
estão ligadas a um aparelho, com resistência elétrica R, na forma
esquematizada na figura. Nessas condições, a corrente medida pelo
amperímetro A, colocado na posição indicada, é igual a:
194 PROMILITARES.COM.BR
04. É dada uma pilha comum, de força eletromotriz ε = 1,5 V e 10. (ESPCEX 2017) O desenho abaixo representa um circuito elétrico
resistência interna igual a 1,0 Ω. Ela é ligada durante 1,0 s a um composto por resistores ôhmicos, um gerador ideal e um receptor
resistor R de resistência igual a 0,5 Ω. Neste processo, a energia ideal.
química armazenada na pilha decresce de um valor EP, enquanto o
resistor externo R dissipa uma energia ER. Pode-se afirmar que EP e ER
valem, respectivamente:
a) 1,5 J e 0,5 J
b) 1,0 J e 0,5 J
c) 1,5 J e 1,5 J
d) 2,5 J e 1,5 J
e) 0,5 J e 0,5 J
D O e) P0,80RWO
d) 70 V; 300 W
d) 0,72 W
e) 100 V; 400 W
A L
I FE
R
06. O vendedor de um motor elétrico de corrente contínua informa
que a resistência interna desse motor é 1,0 Ω e que o mesmo consome RESOLUÇÃO EM VÍDEO
S
TE
30,0 W, quando ligado à d.d.p. de 6,0 V. A força contra-eletromotriz Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
(f.c.e.m.) do motor que ele está vendendo é:
SO
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
a) 6,0 V
MA
b) 5,0 V
R
c) 3,0 V GABARITO
d) 1,0 V EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
e) 0,8 V 01. A 04. C 07. C 10. C
02. E 05. B 08. C
07. Um motor elétrico sob tensão 220 V é alimentado por uma
corrente elétrica de 10 A. A potência elétrica útil do motor é de 2000 W. 03. C 06. C R 09. B
MA
em volts, à resistência interna do motor, em ohms, e ao rendimento 01. D 04. E 07. B 10. E
elétrico do motor, respectivamente.
02. E 05. E 08. E
a) 200; 2; 0,80
T
R
b) 200; 2; 0,91
E
EXERCÍCIOS DE COMBATE
E
c) 400; 4; 1
IA FA
04.
01. B 07. B 10. A
d) 400; 4; 0,80
e) 400; 4; 1,5
O
L D O03. CP R 06. D
05. C
02. C 08. D
09. A
08. Um gerador fornece a um motor uma ddp de 440 V. O motor tem
resistência interna de 25 Ω e é percorrido por uma corrente elétrica
de 400 mA. A força contraeletromotriz do motor, em volts, é igual a: ANOTAÇÕES
a) 375
b) 400
c) 415
d) 430
PROMILITARES.COM.BR 195
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
196 PROMILITARES.COM.BR
O Magnetismo pode ser caracterizado como sendo o fenômeno de A diferente natureza dos polos de um ímã, já posta em evidência
atração ou repulsão observado entre determinados corpos, chamados devido à sua orientação particular, evidencia-se mais ainda quando se
ímãs, entre ímãs e certas substâncias magnéticas (como ferro, cobalto notam as ações que os polos de um ímã exercem sobre os polos de
ou níquel) e também entre ímãs e condutores que estejam conduzindo outro ímã.
correntes elétricas. Ao manusear dois ímãs percebemos claramente que existem duas
formas de colocá-los para que estes sejam repelidos e duas formas
ÍMÃS E MAGNETOS para que sejam atraídos. Isto se deve ao fato de que polos com mesmo
nome se repelem, mas polos com nomes diferentes se atraem.
Um ímã pode ser definido como um objeto que pode provocar um
campo magnético ao seu redor e pode ser natural ou artificial.
L D O MAGNETISMO
PRO
Um ímã natural é feito de minerais com substâncias magnéticas, TERRESTRE
S
TE
Os ímãs artificiais também são subdivididos em: permanentes, a fazer a agulha orientar-se paralelamente ao campo magnético.
SO
temporais ou eletroímãs. Chama-se polo norte de uma agulha magnética (bússola) a
MA
• Um ímã permanente é feito de material capaz de manter as extremidade que sempre está voltada para o polo norte da Terra e
propriedades magnéticas mesmo após cessar o processo de polo sul a extremidade que se dirige para o polo sul da Terra. Observe
R
imantação, estes materiais são chamados ferromagnéticos. que, como o polo Norte Geográfico da Terra atrai a extremidade norte
da bússola, ele deve ter as características de um polo sul magnético.
• Um ímã temporal tem propriedades magnéticas apenas
enquanto se encontra sob ação de outro campo magnético, O campo magnético da Terra protege o planeta dos chamados
os materiais que possibilitam este tipo de processo são raios cósmicos, feixes de partículas de altas energias que vêm do
chamados paramagnéticos. Sol. Ao se aproximar da Terra, as partículas carregadas eletricamente
são desviadas, devido à interação magnética, em direção aos polos.
R
• Um eletroímã é um dispositivo composto de um condutor Essas partículas são desaceleradas ao entrar na atmosfera, emitindo
MA
por onde circula corrente elétrica e um núcleo, normalmente radiação. A visualização desse fenômeno é chamada de AURORA, que
SO
de ferro. Suas características dependem da passagem de pode ser Boreal (Norte) ou Austral (Sul).
corrente pelo condutor; ao cessar a passagem de corrente
cessa também a existência do campo magnético.
T
IA F
POLOS MAGNÉTICOS
L R O
DO
Podemos classificar como sendo regiões onde as ações magnéticas P
são mais fortes. Um ímã é composto por dois polos magnéticos, norte
e sul, comumente localizados em suas extremidades, exceto quando
estas não existirem, como em um ímã em forma de disco, por exemplo.
Por esta razão são chamados dipolos magnéticos.
Para que sejam determinados estes polos, se deve suspender o ímã
pelo centro de massa e ele se alinhará aproximadamente ao polo norte
e sul geográfico recebendo nomenclatura equivalente. Desta forma, o
polo norte magnético deve apontar para o polo norte geográfico e o
polo sul magnético para o polo sul geográfico.
INSEPARABILIDADE DOS
POLOS DE UM ÍMÃ
Esta propriedade diz que é impossível separar os polos magnéticos
de um ímã, já que toda vez que este for dividido serão obtidos novos
Disponível em: Lm40QDjGvfdukN4Jt4yQHzyo=/0x0:631x235/300x112/s.glbimg.com/ polos, então se diz que qualquer novo pedaço continuará sendo um
po/ek/f/original/2013/08/26/magnetismo_fisica_enem_3.jpg dipolo magnético.
PROMILITARES.COM.BR 197
S
TE
SO
magnetismo dos materiais é originado na combinação entre o
MA
R
fazendo com que cada átomo se comporte como um pequeno ímã.
Desse modo, é possível dizer que o magnetismo é uma propriedade
dos materiais que tem origem na estrutura molecular.
Os materiais podem ser classificados de três modos diferentes,
de acordo com o magnetismo: diamagnéticos, paramagnéticos e
ferromagnéticos. Essa diferença é feita levando em consideração a Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/
R
origem e a forma como os dipolos magnéticos interagem. São essas Linhas%20de%20inducao%20em%20forma%20de%20barra.jpg
MA
comporta-se na presença de outro campo magnético. As linhas de indução existem também no interior do ímã, portanto
são linhas fechadas e sua orientação interna é do polo sul ao polo
norte. Assim como as linhas de força, as linhas de indução não podem
MATERIAIS DIAMAGNÉTICOS
T
R
Diamagnetismo é o nome dado para designar o comportamento
E
IA
de materiais que são repelidos na presença de campos magnéticos,
F
CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
ao contrário dos materiais paramagnéticos e ferromagnéticos que são
atraídos por campos magnéticos.
L R Oanáloga ao campo elétrico uniforme, é definido
P
De maneira
D Oo campo ou parte dele onde o vetor indução magnética B é igual
Alguns exemplos são a água, madeira, plástico e alguns metais,
como
como o mercúrio, o ouro e a prata. em todos os pontos, ou seja, tem mesmo módulo, direção e sentido.
Assim sua representação por meio de linha de indução é feita por
linhas paralelas e igualmente espaçadas.
MATERIAIS PARAMAGNÉTICOS
Pode-se dizer que são materiais que possuem elétrons
desemparelhados e que, na presença de um campo magnético,
alinham-se, fazendo surgir um ímã que tem a capacidade de provocar
um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em
um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente atraídos pelos ímãs.
São materiais paramagnéticos: o alumínio e o magnésio.
MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS
Os materiais ou substâncias ferromagnéticos compreendem um
pequeno grupo de substâncias encontradas na natureza, que ao
serem colocadas na presença de um campo magnético se imantam
fortemente, e o campo magnético delas é muitas vezes maior que o
campo que foi aplicado. É verificado que a presença de um material
http://cepa.if.usp.br/e-fisica/imagens/eletricidade/basico/cap13/fig240.gif
ferromagnético torna o campo magnético resultante centenas de
vezes mais intenso. A parte interna dos imãs em forma de U aproxima um campo
Alguns exemplos são o ferro, níquel e cobalto. magnético uniforme.
198 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
ssola_aponta_no_sentido_das_linhas_de_campo_magn%C3%A9tico..png
L
EXPERIMENTO DE OERSTEDI
A FE
Ao realizar diversas experiências, Oersted R
Disponível em: http://www.geocities.ws/saladefisica8/eletromagnetismo/condutor60.jpg
observou que uma
S
TE
corrente elétrica passando por um condutor desviava uma agulha A lei de Ampère nos permitiu determinar o módulo do campo
magnética colocada na sua vizinhança, de tal modo que a agulha
SO
magnético. Ela nos diz que “o vetor campo magnético é tangente às
assumia uma posição diferente ao plano definido pelo fio e pelo
MA
R
Oersted inicialmente utilizando de um fio condutor retilíneo, por pela equação:
onde passava uma corrente elétrica, posicionou sobre esse fio uma
µ ⋅i
agulha magnética, orientada livremente na direção norte-sul. Fazendo B=
passar uma corrente no fio, observou que a agulha sofria um desvio 2π ⋅ R
em sua orientação, e que esse desvio era perpendicular a esse fio.
Ao interromper a passagem de corrente elétrica, a agulha voltou a se Onde μ é a grandeza física que caracteriza o meio no qual o fio
orientar na direção norte-sul. condutor está imerso. Essa grandeza é chamada de permeabilidade
R
magnética do meio. A unidade de µ, no SI, é T·m/A (tesla × metro/
MA
como um ímã colocado próximo à agulha magnética. Ou seja, a ampère). Para o vácuo, a permeabilidade magnética (µo) vale, por
corrente elétrica estabeleceu um campo magnético no espaço em definição:
torno dela, e esse campo foi responsável pelo desvio da agulha µo = 4π · 10-7 T·m/A
T
magnética.
R
E
IA
um campo magnético próximo a elas. E então o aparecimento de um F
CAMPO MAGNÉTICO EM ESPIRAS
campo magnético juntamente com a passagem de uma corrente de
L D OcomoUma R Oé um fio condutor dobrado em forma de círculo,
Pmostra
espira
elétrons foi pela primeira vez observado. Possibilitando a unificação
a figura abaixo:
da eletricidade com o magnetismo, que passaram a constituir um
importante ramo da física denominado eletromagnetismo.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/upload/conteudo/images/ Espira de cobre. A corrente elétrica que passa pelo fio gera um
experimento%20de%20oersted.jpg campo magnético em seu entorno.
PROMILITARES.COM.BR 199
IA
cria em seu centro um campo magnético retilíneo perpendicular ao F Edouniforme,
• no interior solenoide consideramos o campo magnético
R
seu plano, cuja intensidade é dada pela fórmula acima, a direção é
perpendicular ao plano da espira e o sentido é dado pela regra da
como sendo portanto, as linhas de indução são
paralelas entre si;
mão direita.
S
TE
SO
Devemos notar que um observador colocado acima da espira campo magnético interno e mais fraco o campo magnético
vai enxergar as linhas de campo saindo. E essa parte representa o
MA
externo.
polo norte do ímã (espira circular percorrida por corrente elétrica). Já
Para o campo magnético uniforme no interior do solenoide
quem estiver abaixo verá as linhas de campo entrando - e essa parte
R
teremos um vetor indução em qualquer ponto interno do solenoide,
representa o polo sul do ímã.
portanto, como se trata de um vetor, ele terá intensidade, direção e
Essas regiões podem ser representadas da seguinte maneira: sentido.
O módulo, isto é, a intensidade do campo magnético no interior
de um solenoide é obtido através da seguinte equação:
R
MA
SO
comprimento do solenoide.
R
E
L D O Como O
P Rexiste um campo magnético no interior do solenoide,
O sentido é obtido através da regra da mão direita.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/campo%201(4).jpg
podemos dizer que as extremidades de um solenoide são seus polos.
200 PROMILITARES.COM.BR
Após o experimento e admitindo que cada letra pode corresponder I. Se quebrarmos os dois ímãs ao meio, obteremos quatro
a um único polo magnético, seus alunos concluíram que pedaços de material sem propriedades magnéticas, pois
a) somente a barra CD é ímã. teremos separados os polos norte e sul um do outro.
b) somente as barras CD e EF são ímãs. II. A e B podem tanto atrair-se como repelir-se, dependendo da
posição em que os colocamos, um em relação ao outro.
c) somente as barras AB e EF são ímãs.
III. Se aproximarmos de um dos dois ímãs uma pequena esfera de
d) somente as barras AB e CD são ímãs. ferro, ela será atraída por um dos polos desse ímã, mas será
e) AB, CD e EF são ímãs. repelida pelo outro.
É correto o que se afirma em
Resolução: B
a) I, apenas.
Se as barras CD e EF se repelem, ambas estão magnetizadas. Se a
b) II, apenas.
barra AB é atraída por qualquer das extremidades de CD, ela não
está magnetizada. c) I e II, apenas.
Conclusão: somente as barras CD e EF são ímãs. d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
Exercício Resolvido
Resolução: B
02. A agulha de uma bússola ao ser colocada entre dois imãs sofre I. Incorreta. Os polos de um ímã são inseparáveis.
um giro no sentido anti-horário. A figura que ilustra corretamente II. Correta.
DO PRO
a posição inicial da agulha em relação aos imãs é
III. Incorreta. A esfera de ferro será atraída por qualquer um dos
a)
A L polos.
I FE
R Exercício Resolvido
S
TE
SO
b) 04. Em uma aula de laboratório, os estudantes foram divididos
em dois grupos. O grupo A fez experimentos com o objetivo de
MA
R
estão apresentados nas figuras I, II, III e IV abaixo.
c)
R
MA
SO
d)
T
R
E
IA F
Resolução: C L DO PRO
Somente na situação mostrada, a agulha sofre ação de um binário,
provocando rotação no sentido anti-horário.
Exercício Resolvido
Aos alunos do grupo B, coube analisar os desenhos produzidos
03. Os ímãs têm larga aplicação em nosso cotidiano tanto com pelo grupo A e formular hipóteses. Dentre elas, a única correta
finalidades práticas, como em alto-falantes e microfones, ou como é que as figuras I, II, III e IV podem representar, respectivamente,
meramente decorativas. A figura mostra dois ímãs, A e B, em linhas de campo
forma de barra, com seus respectivos polos magnéticos.
a) eletrostático, eletrostático, magnético e magnético.
b) magnético, magnético, eletrostático e eletrostático.
c) eletrostático, magnético, eletrostático e magnético.
d) magnético, eletrostático, eletrostático e magnético.
e) eletrostático, magnético, magnético e magnético.
PROMILITARES.COM.BR 201
D O e) PPolosRmagnéticos
encontra-se próximo ao polo geográfico sul da Terra.
S
TE
SO
b) I, III
espira com uma intensidade no valor de ______ × 10–7 T.
MA
c) I, II, III
T ⋅m
d) II, IV Considere a permeabilidade magnética no vácuo, µ0 = 4 π ⋅ 10−7
R
e utilize π = 3,14. A
Resolução: B a) 1,0
Aplicando a regra prática da mão direita nº 1, obtemos os vetores b) 2,0
indução magnética indicados na figura. c) 3,14
d) 6,28 R
MA
05. (EEAR 2019) Uma bússola é colocada em uma região na qual foi
SO
R
E
a) paralela
E
IA F
b) perpendicular
EXERCÍCIOS DE
O
L D Od) emPumRângulo de 60º
FIXAÇÃO
c) em um ângulo de 45º
202 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
em diversas situações.
MA
R
Terra. c)
b) se alinham seguindo as linhas de indução do campo magnético
da Terra.
c) por serem imantadas, não podem sofrer influência de correntes
elétricas.
d) R
d) mesmo próximas de um ímã, continuam apontando para o polo
MA
10. (EEAR 2017) Um fio condutor é percorrido por uma corrente i mesma corrente elétrica nos sentidos indicados na figura.
R
E
PROMILITARES.COM.BR 203
03. (EAM 2016) O magnetismo terrestre sempre foi um mistério 07. (EEAR 2013) Aproxima-se um prego de aço, não imantado, de
para muitos estudiosos. As bússolas são constituídas por uma agulha um ímã permanente. Nessas condições, pode-se afirmar corretamente
magnética que pode girar livremente em torno de um eixo vertical, que o prego será
permitindo aos navegadores orientarem suas embarcações de acordo Obs.: aço é um material ferromagnético.
com coordenadas geográficas definidas a partir dos pontos cardeais.
Sobre o magnetismo terrestre e o funcionamento das bússolas, a) repelido por qualquer um dos polos do ímã.
assinale a opção correta. b) atraído por qualquer um dos polos do ímã.
a) Nas regiões próximas à linha do equador, o magnetismo terrestre c) atraído somente pelo polo norte do ímã.
é nulo. d) atraído somente pelo polo sul do ímã.
b) Nas regiões polares, o magnetismo terrestre é nulo.
c) Os polos magnéticos da Terra coincidem com seus polos 08. (EAM 2013) Observe a figura abaixo.
geográficos.
N S
d) A agulha magnética de uma bússola pode ser orientada em
qualquer direção, de acordo com a rota de navegação a ser
seguida.
e) A agulha magnética de uma bússola orienta-se de acordo com
o campo magnético da Terra, alinhando-se com esse campo e A B C D E F G H
apontando para o polo sul magnético do planeta.
04. (EEAR 2014) Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Um ímã foi seccionado duas vezes formando quatro novos ímãs
idênticos. As letras “N” e “S” representam, respectivamente, os polos
DO PRO
Oersted verificou que um fio condutor, quando percorrido por uma
norte e sul do ímã original. Com base nos dados apresentados, é
A L
corrente elétrica, apresenta um campo magnético em torno desse fio.
correto afirmar que
Das alternativas abaixo, assinale qual indica o dispositivo elétrico cuja
I
aplicação só foi possível a partir da constatação dessa relação. FE
a) A, B e C são polos norte.
a) Lâmpada incandescente. R b) A, C e D são polos sul.
b) Resistência elétrica. c) B, F e H são polos sul.
S
TE
SO
c) Eletroímã. d) A, D e F são polos norte.
MA
R
05. (EEAR 2012) Um condutor reto e extenso, situado no vácuo, é 09. (EAM 2012) Desde tempos remotos, tem-se observado na
percorrido por uma corrente elétrica de intensidade 1,0 A. Nesse natureza a existência de certos corpos que, espontaneamente, atraem
caso, a intensidade do campo magnético em um ponto situado pedaços de ferro. Esses corpos foram denominados ímãs naturais.
perpendicularmente a 1,0 m de distância do condutor, é de Sobre os ímãs e suas aplicações foram feitas as afirmativas abaixo:
____ ⋅ 10−7T. I. todo ímã possui dois polos: norte e sul.
Observação: μ0 = 4π·10-7 m/ A II. dividindo-se um ímã ao meio, cada pedaço vira um novo ímã.
R
a) 1.
MA
R
E
b) d)
204 PROMILITARES.COM.BR
COMBATE
na qual a execução da sua ação implica redução da intensidade do
campo magnético gerado no interior de um solenoide.
Dado: o solenoide é mantido sempre imerso no vácuo.
a) Aumentar o número de espiras do solenoide, mantendo
01. (EEAR 2011) A figura a seguir representa uma espira que está constantes o comprimento e a intensidade da corrente elétrica
no plano que contém esta folha de papel. Essa espira é feita de um no solenoide.
material condutor e está submetida a uma tensão que resulta em uma b) Aumentar o comprimento do solenoide, mantendo constantes
corrente elétrica convencional (portadores positivos) de intensidade o número de espiras e a intensidade da corrente elétrica no
“i” no sentido horário. A alternativa que indica, corretamente, o solenoide.
sentido e a direção do vetor campo magnético resultante no centro
dessa espira é c) Aumentar a intensidade da corrente elétrica no solenoide,
mantendo constantes o número de espiras e o comprimento do
solenoide.
d) Aumentar o número de espiras por unidade de comprimento,
a) ou seja, aumentar o valor da razão N/L, mantendo constante a
intensidade da corrente elétrica no solenoide.
d)
I A diretamente
F
ao comprimento do solenoide
R
02. (EEAR 2011) Um técnico utilizando um fio de comprimento l sobre
d) é inversamente
Eproporcional ao comprimento de solenoide
S
TE
SO
obter uma espira de raio r, quantas vezes maior será a intensidade do a) diamagnética.
MA
R
c) ferromagnética.
a) 1. c) 2.
d) estatomagnética.
b) π. d) 4.
08. (EEAR 2005) “Um condutor percorrido por uma corrente elétrica
03. (EEAR 2011) Um condutor retilíneo e extenso é percorrido por gera um campo magnético ao seu redor”. Este enunciado refere-se
uma corrente elétrica. Das alternativas a seguir assinale aquela em que aos trabalhos de R
está corretamente
descrito, em termos de sentindo e direção, o campo
a) Tesla. c) Newton.
MA
IA F
a extremidade B repele F e atrai D.
L DO PRO
portanto, conclui-se corretamente que:
b) d) a) CD não é imã.
b) Somente AB é ímã.
c) Somente EF é ímã.
d) Todas a barras são ímãs.
PROMILITARES.COM.BR 205
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. D 07. B 10. A
02. C 05. A 08. C
03. E 06. A 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. C 07. B 10. A
02. A 05. B 08. C
03. E 06. A 09. E
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. C 10. B
DO PRO
02. B 05. B 08. B
03. C 06. D 09. A
A L
ANOTAÇÕES I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
206 PROMILITARES.COM.BR
A força magnética, ou força de Lorentz, pode ser considerada Tendo um Ímã posto sobre um referencial arbitrário R, se uma
o resultado da interação entre dois corpos dotados de propriedades partícula com carga q for abandonada em sua vizinhança com
magnéticas, como ímãs ou cargas elétricas em movimento. velocidade nula não será observado o surgimento de força magnética
Ao analisar as cargas elétricas, a força magnética passa a existir sobre esta partícula, sendo ela positiva, negativa ou neutra.
quando uma partícula eletricamente carregada movimenta-se
em uma região onde atua um campo magnético. CARGA ELÉTRICA COM VELOCIDADE NA
Considerando que uma carga pontual q, com velocidade v, seja MESMA DIREÇÃO DO CAMPO
lançada em uma região onde existe um campo magnético uniforme “Um campo magnético estacionário não interage com cargas que
B, passa a atuar sobre ela uma força magnética com intensidade dada tem velocidade não nula na mesma direção do campo magnético.”
pela seguinte equação:
L D O magnético,
PSempre
RO que uma carga se movimenta na mesma direção do campo
IA
F = |q| · v × B · sen θ
F E que atue sobre ela. Um exemplo deste
sendo no seu sentido ou contrário, não há aparecimento
de força eletromagnética
S
TE
da carga estudada.
SO
A direção do campo magnético é perpendicular ao plano que Observe que, nesse caso, o ângulo θ = 0º ou θ = 180 º. A equação
contém os vetores v e F, e o sentido é dado pela regra da mão
MA
R
A regra da mão direita diz o seguinte: o dedo polegar deve ser
colocado sempre no sentido da velocidade v, os outros quatros
dedos parados devem sempre ser colocados no sentido do campo E o sen 0º = sen 180º = 0
magnético B, finalmente a força magnética terá o sentido da sua
palma da mão como se você estivesse empurrando a palma da sua Substituindo na equação, teremos:
mão. Nesse caso, a regra da mão direita é também conhecida como F = |q| · v · B · 0
R
regra do tapa.
MA
F=0
SO
do campo magnético.
R
E
EFEITOS DE UM CAMPO
MAGNÉTICO SOBRE CARGA
CARGA ELÉTRICA EM REPOUSO
“Um campo magnético estacionário não interage com cargas em
repouso.” Disponível em: http://www.alfaconnection.pro.br/images/MAG020105a.gif
PROMILITARES.COM.BR 207
Com isso, temos: Como todos os elétrons livres têm carga (que pela suposição
o ângulo entre v e B será θ = 90º. Como sen 90º = 1, teremos: adotada se comporta como se esta fosse positiva), quando o fio
condutor é exposto a um campo magnético uniforme, cada elétron
F = |q| · v · B · sen 90 sofrerá ação de uma força magnética.
F = |q| · v · B · 1
F = |q| · v · B
Sabemos que:
m v2
F q v B e Fcp
R
m v2
q v B Disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/
R for%C3%A7a%20mag1.gif
m v
R
q B
L D O apenas
PMasRumseOconsiderarmos um pequeno pedaço do fio ao invés de
elétron, podemos dizer que a interação continuará sendo
S
TE
TRAJETÓRIAS HELICOIDAIS
SO
∆
v=
MA
R
trajetória helicoidal cujo eixo é a direção do campo. Ao substituirmos este valor em
FM teremos a força magnética no
A componente paralela dá origem a um movimento de transição segmento, expressa pela notação fM:
e a perpendicular origina um movimento circular uniforme (rotação).
Quando há sobreposição dessas duas componentes gera uma fM | Q | Bsen
trajetória helicoidal, em forma de hélice. t
então:
SO
fM B i sen
R A direção e o sentido do
vetor fM são perpendiculares ao plano
E
E
IA F
determinado pelos vetores v e B, e pode ser determinada pela regra
L DO PRO
da mão direita espalmada, apontando-se o polegar
no sentido da
corrente e os demais dedos no sentido do vetor B.
208 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
campo magnético local. Na situação exposta, podemos afirmar que está desligado e o feixe segue paralelo ao eixo y.
SO
a) a direção da velocidade das partículas A e B não irá se alterar.
MA
R
c) a força magnética que atuará em cada partícula terá sentido
contrário ao do seu respectivo vetor velocidade.
d) a força magnética que atuará em cada partícula terá o mesmo
sentido do vetor campo magnético local.
e) a direção da velocidade das partículas A e B é a mesma do seu R
respectivo vetor força magnética.
MA
SO
Resolução: B
De acordo com o físico Hendrick Antoon Lorentz (1853-1920),
T
PROMILITARES.COM.BR 209
Resolução: F – F – F – V – F.
A figura ilustra a primeira solução, mostrando as linhas de indução
criadas pelas correntes IA e IC. Logo, sobre o fio B os vetores indução
magnética, tanto devido à corrente IA como devido à corrente IC
estão dirigidos para fora do plano da figura, o que acarreta um
vetor resultante no mesmo sentido, para fora do plano da figura.
Aplicando a regra da mão direita nº 2 (regra do “tapa”) encontra-se
o sentido da força magnética, dirigida da direita para a esquerda.
Exercício Resolvido
Uma segunda solução pode ser encontrada pensando da seguinte
L DO PRO
03. Dentro do tubo de imagem de um televisor, a corrente elétrica,
numa bobina, aplica sobre um elétron passante um campo magnético
maneira: os fios A e B se atraem porque as correntes têm o mesmo
sentido. Portanto, A exerce uma força sobre B dirigida para a
I A
de 5 × 10-4 T, de direção perpendicular à direção da velocidade
do elétron, o qual recebe uma força magnética de 1 × 10-14 N.
FE
esquerda. Os fios B e C se repelem porque as correntes IB e IC
têm sentidos opostos. Portanto, a força exercida sobre B pelo fio
S
TE
SO
b) 1,60 × 105 m/s
MA
Exercício Resolvido
c) 7,60 × 106 m/s
R
d) 4,33 × 107 m/s 05. Em um acelerador de partículas, três partículas K, L, e M, de
alta energia, penetram em uma região onde existe somente um
e) 1,25 × 10 m/s
8
campo magnético uniforme B, movendo-se perpendicularmente
a esse campo. A figura a seguir mostra
as trajetórias dessas
Resolução: E partículas (sendo a direção do campo B perpendicular ao plano do
Dados: B = 5 × 10-4 T; |q| = 1,6 × 10-19 C; F = 1 × 10-14 N; µ = 90° papel, saindo da folha). R
Da expressão da força magnética:
MA
SO
F 1, 4 × 10−14
= =
F | q | v B sen θ⇒v = ⇒
q B sen90° 1,6 × 10−19 × 5 × 10−4
T
v 1,25 × 108 m / s.
S
=
R
E
IA F
Exercício Resolvido
L DO PRO
04. Três condutores A, B, e C, longos e paralelos, são fixados como
mostra a figura e percorridos pelas correntes IA, IB, IC, que têm os
sentidos indicados pelas setas.
A força magnética resultante que atua sobre o condutor B está d) somente a de K é positiva.
dirigida
( ) da esquerda para a direita, no plano da figura. Resolução: C
( ) de baixo para cima, no plano da figura. Aplicando a regra da mão direita nº 2 (regra do tapa ou da mão
( ) de fora para dentro do plano da figura. direita espalmada), se o campo magnético está orientado para
fora da página, para as velocidades dadas, concluímos, quanto às
( ) da direita para a esquerda, no plano da figura. cargas dessas partículas, que a de K é negativa, a de L é neutra
( ) de dentro para fora do plano da figura. (não sofre desvio) e a de M é positiva.
210 PROMILITARES.COM.BR
FIXAÇÃO uma carga elétrica negativa atinge com velocidade inicial vo o orifício
de uma câmara que possui em seu interior um campo magnético
uniforme paralelo à sua trajetória, como mostra a figura abaixo. Qual
orifício melhor representa a possibilidade de escape do projétil?
01. (EEAR 2020) A figura a seguir representa um equipamento
experimental para verificar a influência de um campo magnético
uniforme em cargas elétricas em movimento. O equipamento é
formado por uma fonte emissora de partículas alfa, dois ímãs e um
anteparo (alvo). Sabendo-se que:
• as partículas alfa possuem carga positiva;
• as partículas são emitidas pela fonte com alta velocidade e em
trajetória retilínea;
• a região entre os ímãs forma uma região de campo magnético
uniforme; e a) 1 c) 3
• se o feixe de partículas for emitido sem a influência dos ímãs as b) 2 d) 4
partículas atingirão o anteparo no centro do alvo (ponto entre as
regiões A, B, C e D).
05. (EEAR 2016) Um corpúsculo de 10 g está eletrizado com carga
Considerando que as partículas alfa estão sujeitas apenas à força de 20 µC e penetra perpendicularmente em um campo magnético
magnética sobre as cargas elétricas em movimento, pode-se concluir uniforme e extenso de 400 T a uma velocidade de 500 m/s,
L
uniforme, as partículas atingirão o alvo na região ______. DO PRO
corretamente que após passarem pela região de campo magnético descrevendo uma trajetória circular. A força centrípeta (Fcp), em N, e o
raio da trajetória (rt), em m, são:
IA a) F = 1; r = F
78
Ecp t
R b) Fcp = 2/ rt = 156
c) Fcp = 3; rt = 312
S
TE
d) Fcp = 4; rt = 625
SO
MA
R
corrente elétrica e está imerso em um campo magnético uniforme
produzido por imãs, cujos polos norte (N) e sul (S) estão indicados
(
na figura. Dentre as opções apresentadas na figura Fa ,Fb ,Fc e Fd , )
assinale a alternativa que indica a direção e o sentido correto da força
magnética sobre o condutor.
a) A R
b) B
MA
SO
c) C
d) D
T
02. (EEAR 2019) Uma partícula com carga elétrica igual a 3,2 µC e
R
E
IA
magnético uniforme e sofre a ação de uma força magnética de F
L DO PRO
intensidade igual a 1,6·10² N. Determine a intensidade do campo
magnético (em Tesla) no qual a partícula foi lançada.
a) 0,25·103
b) 2,5·103
c) 2,5·104
d) 0,25·106
PROMILITARES.COM.BR 211
08. (EEAR 2010) A definição oficial de ampère, unidade de intensidade Nesse caso, o condutor C tende a
de corrente elétrica no Sistema Internacional é: a) aproximar-se do condutor A.
“O ampère é a intensidade de uma corrente elétrica que, mantida b) aproximar-se do condutor B.
em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito,
de secção circular desprezível e situados à distância de um metro c) permanecer no centro, e A e B mantêm-se fixos.
entre si, no vácuo, produz entre esses condutores uma força igual a d) permanecer no centro, e A e B tendem a aproximar-se.
2·10-7 newtons por metro de comprimento.”
Para que a força magnética que atua nos condutores seja de atração, 03. (EEAR 2008) Um elétron é arremessado com velocidade de 109 m/s
Paralelamente as linhas de campo de um campo magnético uniforme
a) os condutores devem ser percorridos por correntes contínuas de
de intensidade B = 1,6 T. nesse caso, a força magnética sobre o elétron
mesmo sentido.
é de _____ N
b) os condutores devem ser percorridos por correntes contínuas de
Dado: carga elementar do elétron = -1,6·10-19 C
sentidos opostos.
a) 0 c) 3,2·10-19
c) um dos condutores deve ser ligado em corrente contínua e o
outro deve ser aterrado nas duas extremidades. b) 1,6·10 -19
d) 2,56·10-19
d) os dois condutores devem ser aterrados nas duas extremidades.
04. (EEAR 2002) Duas partículas A e B possuem cargas elétricas nula
e –2e, respectivamente, em que e é a carga do elétron em módulo.
09. (EEAR 2010) Dentro de um sistema de confinamento magnético
Tais partículas atravessam, separadamente, um campo magnético
um próton realiza movimento circular uniforme com um período de
constante perpendicular ao plano de movimento destas, como mostra
5,0 π·10-7 s. Determine a intensidade desse campo magnético, em
a figura.
tesla, sabendo que a relação carga elétrica/massa (q/m) de um próton
é dado por 108 C·kg-1.
a) 4,0 c) 4,0·10-2 L DO PRO
b) 2,5·102 d) 4,0·10-16
I A FE
R
10. (EEAR 2010) Qual das alternativas a seguir descreve a condição
S
TE
SO
alteração na sua direção de deslocamento
MA
R
b) um elétron lançado paralelamente as linhas de campo magnético A trajetória das partículas pode ser expressa por
c) um nêutron lançado na mesma direção das linhas de campo
magnético
d) um próton lançado perpendicularmente às linhas de campo a) c)
magnético
R
MA
SO
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO b) d)
T
R
E
IA
01. (EEAR 2009) Um próton é lançado perpendicularmente a um campo F
L DO PRO
magnético uniforme de intensidade 2,0·109 T com uma velocidade de
1,0·106 m/s. Nesse caso, a intensidade da força magnética que atua 05. (EEAR 2004) Em uma aula de laboratório de Física, um aluno
montou um experimento para verificar o raio descrito por uma
sobre a partícula é de _____ N. Dado: carga elementar: 1,6·10-19 C
partícula quando colocado sob a ação de um campo magnético
a) 1,6·10-3 c) 3,2·10-3 uniforme. No experimento, duas partículas de massas m1 e m2, com
b) 1,6·10 -4
d) 3,2·10-4 cargas positiva e negativa, respectivamente, sendo m1 > m2, foram
lançadas, através do campo magnético com velocidades constantes,
02. (EEAR 2009) Três condutores retilíneos e longos, são dispostos formando um ângulo de 180° com as linhas de campo. Pode–se
paralelamente um ao outro, com uma separação de um metro entre afirmar que
cada condutor. Quando estão energizados, todos são percorridos a) o raio da trajetória, para as duas cargas, terá valor nulo.
por correntes elétricas de intensidade igual a um ampère cada, nos b) a carga de maior massa descreve uma trajetória circular de maior raio.
sentidos indicados pela figura.
c) a carga de menor massa descreve uma trajetória circular de maior
raio.
d) como m1 e m2 têm mesma carga, somente de sinais contrários, os
raios descritos, não nulos, serão idênticos
212 PROMILITARES.COM.BR
a) 0 02. (AFA 2002) A figura abaixo mostra uma região onde existe um
b) 4 × 10-2 campo elétrico de módulo E, vertical e apontando para baixo. Uma
partícula de massa m e carga q, positiva, penetra no interior dessa
c) 6 × 10-1 região através do orifício O, com velocidade horizontal, de módulo v.
d) 16 × 10-2 Despreze os efeitos da gravidade.
07. (AFA 1996) Uma partícula de massa 2 × 10-3 g, carga elétrica E
4 × 10-4 C e velocidade 6 × 103 m/s, penetra numa região onde existe
um campo magnético uniforme de intensidade 1T . A trajetória dessa
partícula terá raio mínimo, medido em metros, igual a: O V
a) 2
b) 6
c) 12
d) 30
R
09. (AFA 2000) Uma carga lançada perpendicularmente a um campo
S
TE
SO
em função de a força magnética atuar como força centrípeta. Nesse
MA
R
a) período do MCU dobrará.
b) raio da trajetória dobrará de valor.
c) período do MCU cairá para a metade.
d) raio da trajetória será reduzido à metade.
IA
b) atuará sempre de modo a afastar o condutor da fonte do campo
F
atingir o anteparo é
magnético.
O
L D Ob) proporcional
P R a m.
a) independente de v.
c) será máxima quando o ângulo entre a direção do condutor e o
vetor for 90°.
c) proporcional a B.
d) será sempre paralela à direção do condutor e o seu sentido será o
da movimentação das cargas negativas. d) inversamente proporcional a q.
PROMILITARES.COM.BR 213
05. (AFA 2001) Uma partícula de carga positiva, com velocidade O íon de carga +q é produzido, praticamente em repouso, por meio da
dirigida ao longo do eixo x, penetra, através de um orifício em O, de descarga de um gás, realizada na fonte F. O íon num campo magnético
coordenadas (0,0), numa caixa onde há um campo magnético uniforme B. No interior do campo, o íon descreve uma órbita semicircular de
de módulo B, perpendicular ao plano do papel e dirigido “para dentro” raio r, terminando por massa do íon pode ser calculada por
da folha. Sua trajetória é alterada pelo campo, e a partícula sai da caixa
B2r 2 q 2B2r 2 B2r 2 2B2r 2 q
passando por outro orifício, P, de coordenadas (a, a), com velocidade a) b) c) d)
paralela ao eixo y. Percorre, depois de sair da caixa, o trecho PQ, paralelo 2U Uq 2U q U
ao eixo y, livre de qualquer força. Em Q sofre uma colisão perfeitamente
elástica, na qual sua velocidade é simplesmente invertida, e volta pelo 09. (AFA 2006) A figura mostra uma região na qual atua um campo
mesmo caminho, entrando de novo na caixa, pelo orifício P. A ação da magnético uniforme de módulo B. Uma partícula de massa m,
gravidade nesse problema é desprezível. carregada positivamente com carga q, é lançada no ponto A com uma
velocidade de módulo v e direção perpendicular às linhas do campo.
O tempo que a partícula levará para atingir o ponto B é
L D O a) PπBqR O πm
c)
2πm
d)
πBq
A
b)
I
m
FE qB qB m
As coordenadas do ponto, em que a partículaRdeixa a região que 10. (AFA 2004) Uma partícula eletrizada com carga negativa é lançada
com velocidade v numa região onde há dois campos uniformes: um
S
TE
SO
a) (0, 0). c) (2a, 0).
MA
R
06. (AFA 1998) Uma partícula de massa m, carga elétrica q e velocidade
v descreve uma trajetória circular de raio r1 numa região dotada de
campo de indução magnética B. Após um certo tempo, nota-se que o
raio da trajetória passa a ser r2 = 2r1. Pode-se afirmar que
a) essa partícula perdeu massa.
b) a velocidade da partícula aumentou. R
MA
d) o campo de indução magnética dobrou de intensidade. do vetor campo elétrico, em volts por metro, de modo que a partícula
descreva o movimento retilíneo uniforme.
07. (AFA 2011) Considere um elétron partindo do repouso e
T
campo elétrico uniforme gerado por uma ddp U, até passar por um
orifício e penetrar numa região na qual atua somente um campoIA F
O
L D O RESOLUÇÃO
PR
magnético uniforme de intensidade B. Devido à ação desse campo
magnético, o elétron descreve uma semicircunferência atingindo um EM VÍDEO
segundo orifício, diametralmente oposto ao primeiro. Considerando o Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
módulo da carga do elétron igual a q e sua massa igual a m, o raio da de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
semicircunferência descrita é igual a
1 1
Bq Bq
2
c) 1 2mU 2
d) 2mU 2
GABARITO
a) b)
mU mU B q Bq
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
08. (AFA 2006) O esquema a seguir é de um aparelho utilizado para 01. C 04. A 07. B 10. D
medir a massa dos íons.
02. B 05. D 08. A
03. C 06. A 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. D 10. C
02. A 05. A 08. C
03. A 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. A 07. C 10. B
02. A 05. C 08. A
03. C 06. B 09. B
214 PROMILITARES.COM.BR
FE
Em meio à realização de seus experimentos (qualitativos e
I
quantitativos), Faraday descobriu que quanto mais rapidamente
VARIAÇÃO DO FLUXO DEVIDO À VARIAÇÃO
R
o campo magnético variasse maior seria a intensidade da força
eletromotriz induzida e, consequentemente, da intensidade da DO VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA
S
TE
corrente elétrica induzida. Imagine um tubo capaz de conduzir em seu interior as linhas de
SO
indução geradas por um ímã, por exemplo. Se em um ponto do tubo
MA
R
que a anterior.
A única forma de todas as linhas de indução passarem, ou seja, de
se manter o fluxo, por esta área menor é se o vetor indução aumentar,
o que nos leva a concluir que as linhas de indução devem estar mais
próximas entre si nas partes onde a área é menor. Como as seções
transversais no tubo citadas são paralelas entre si, esta afirmação pode
R
ser expressa por:
MA
φ = B1 . A1 = B2 . A2
SO
InducaoMagnetica/figuras/fluxo7.gif
E
PROMILITARES.COM.BR 215
L D O elesPComo
R sujeitos
ficam
os elétrons acompanham o movimento do condutor reto,
O à força magnética cujo sentido é determinado pela
S
TE
SO
os elétrons ficam sujeitos, também, a uma força elétrica de sentido
contrário ao sentido da força magnética. Quando essas duas forças
MA
R
corresponde à força eletromotriz que, nesse caso, é denominada força
eletromotriz induzida.
Fechando-se o circuito, surge uma corrente elétrica em
consequência da ddp entre os extremos do condutor móvel, que
atravessa o campo magnético uniforme B. A corrente elétrica que
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/lei%20de%20lenz.jpg
R
surge recebe o nome de corrente elétrica induzida.
MA
U=E.d
S
de tempo.
R
E
IA
A lei de Lenz é lei derivada do princípio de conservação da
F E= U
216 PROMILITARES.COM.BR
D O d)P existe
espira.
I A FE
e) é sempre nula.
R Resolução: C
S
TE
SO
no afastamento, pois nos dois casos está havendo variação do
MA
R
Exercício Resolvido
Disponível em: https://www.electronica-pt.com/imagens/transformador.jpg
02. Um campo magnético cuja intensidade varia no tempo
atravessa uma bobina de 100 espiras e de resistência elétrica
FUNCIONAMENTO DE UM TRANSFORMADOR desprezível. A esta bobina está conectada em série uma lâmpada
R
Um transformador funciona do seguinte modo: ao aplicar uma cuja resistência elétrica é de 10,0 Ω e que está dissipando 10,0 W.
MA
tensão alternada no enrolamento primário surgirá uma corrente, A variação temporal do fluxo magnético através de cada espira é,
SO
Up Us
= Resolução: B
Np Ns
Dados: P = 10 W; R = 10 Ω; n = 100.
A força eletromotriz (ε) induzida na bobina alimenta a lâmpada. Da
Onde: expressão da potência elétrica, vem:
Up é a tensão no primário; ε²
Us é a tensão no secundário; P= ⇒ ε= PR= 100 ⇒ ε= 10V.
R
NP é o número de espiras do primário;
Da lei de Lenz, a força eletromotriz induzida numa bobina com n
NS é o número de espiras do secundário. espiras é dada por:
Por esta proporcionalidade, podemos concluir que um ∆φ ∆Φ
ε =n , na qual representa a variação temporal do fluxo
transformador reduz a tensão se o número de espiras do secundário ∆t ∆t
for menor que o número de espiras do primário e vice-versa. magnético através de cada espira. Então, substituindo:
Se formos considerar que toda a energia é conservada, a potência ∆Φ ∆Φ
= 100
10 ⇒ = 0,10Wb/s
no primário deverá ser exatamente igual à potência no secundário, ∆t ∆t
assim:
Pp = Ps
Up · ip = Us · is
PROMILITARES.COM.BR 217
03. Os dínamos são geradores de energia elétrica utilizados 05. A figura abaixo representa o esquema de um transformador
em bicicletas para acender uma pequena lâmpada. Para isso, é utilizado para aumentar ou diminuir a tensão elétrica fornecida a
necessário que a parte móvel esteja em contato com o pneu da um circuito.
bicicleta e, quando ela entra em movimento, é gerada energia
elétrica para acender a lâmpada. Dentro desse gerador, encontram-
se um imã e uma bobina.
L DO PRO
I A pelo
O princípio de funcionamento desse equipamento é explicado
Resolução: C
F E ideal, a relação entre tensões (V) e correntes (i)
Num transformador
fato de que a
R
a) corrente elétrica no circuito fechado gera um campo magnético
é dada pela conservação da energia. A potência no primário é igual
à potência no secundário.
S
TE
nessa região.
SO
b) bobina imersa no campo magnético em circuito fechado gera P1 = P2 ⇒ V1 i1 = V2 i2.
MA
R
gera uma corrente elétrica. por:
d) corrente elétrica é gerada em circuito fechado por causa da V1 V2
=
presença do campo magnético. N1 N2
e) corrente elétrica é gerada em circuito fechado quando há
variação do campo magnético. Então: Se V1 > V2 ⇒ N1 > N2.
R
MA
Resolução: E
SO
EXERCÍCIOS DE
De acordo com a lei de Faraday-Neumann, a corrente elétrica
induzida num circuito fechado ocorre quando há variação do fluxo
FIXAÇÃO
T
R
E
IA F
L a O PRO
Exercício Resolvido 01. Ao aproximarmos um ímã de um anel metálico, notamos que uma
corrente elétrica se estabelece no anel enquanto houver movimento
04. Para escoar a energia elétrica produzida em suas turbinas, D relativo entre eles.
hidrelétrica de Itaipu eleva a tensão de saída para aproximadamente Esse fenômeno físico é descrito pela lei de:
700.000 V. Em sua residência, as tomadas apresentam uma tensão
de 127 V e/ou 220 V. O equipamento que realiza essa tarefa de a) Biot-Savart. d) Faraday.
elevar e abaixar a tensão é o transformador. É correto afirmar que b) Maxwell. e) Ampère-Maxwell.
a) o princípio de funcionamento de um transformador exige que c) Ampère.
a tensão/corrente seja contínua.
b) o princípio de funcionamento de um transformador exige que 02. Considere uma bobina, suspensa por dois barbantes, e um ímã que
a tensão/corrente seja alternada. pode se deslocar ao longo do eixo da bobina, como mostra a figura.
c) o transformador irá funcionar tanto em uma rede com tensão/
corrente alternada quanto em uma com tensão/corrente
contínua.
d) o transformador irá funcionar quando, no enrolamento
primário, houver uma tensão/corrente contínua e, no
secundário, uma alternada.
Resolução: B
N S
Para haver corrente elétrica induzida, é necessário que haja variação
do fluxo magnético. Isso só é possível com corrente alternada.
218 PROMILITARES.COM.BR
Ao se aproximar dessa bobina qualquer um dos polos do ímã, verifica- Quando o segmento XY da espira penetra no campo, surge na
se que a bobina é repelida pelo ímã. Se por outro lado, o ímã já estiver espira uma corrente elétrica induzida com sentido _________ e uma
próximo da bobina e for afastado rapidamente, a bobina será atraída força magnética no segmento XY que tende a _________ a velocidade
pelo ímã. Os resultados descritos são explicados, fundamentalmente, da espira.
pela Os termos que completam, correta e respectivamente, as lacunas do
a) Lei de Ampère d) Lei de Lenz texto são:
b) Lei de Coulomb e) Lei de Ohm a) horário – aumentar
c) 1ª Lei de Kirchhoff b) anti-horário – diminuir
c) anti-horário – aumentar
03. Praticamente toda a energia elétrica que consumimos é gerada d) horário – manter constante
pela utilização do fenômeno da indução eletromagnética. Este
fenômeno consiste no aparecimento de uma força eletromotriz entre e) horário – diminuir
os extremos de um fio condutor submetido a um:
a) campo elétrico. 06. Um ímã permanente realiza um movimento periódico para frente
e para trás, ao longo do eixo de um solenoide, como mostra a figura
b) campo eletromagnético constante. abaixo.
c) campo magnético variável.
d) fluxo magnético constante.
e) fluxo magnético variável.
DO PRO
04. A lei de Lenz estabelece que o sentido da corrente induzida
L
num circuito é aquele que tende a se opor à variação do fluxo
A
do campo magnético que a produz. Considere a situação indicada
I
na figura, que mostra o polo norte de um ímã aproximando-se da FE
Esse movimento produz:
afirmar que:
R
extremidade A de uma bobina AB. Usando a lei de Lenz, é correto
a) uma corrente induzida no fio que tem sentido anti-horário para
S
TE
um observador no ímã.
SO
b) um fluxo estacionário de campo magnético através das espiras.
MA
R
d) uma corrente contínua no fio que causa dissipação de energia por
efeito Joule.
e) uma repulsão entre o solenoide e o imã, quando eles se
aproximam, e atração, quando eles se afastam.
07. O experimento abaixo pode ser usado para produzir energia elétrica.
R
Nesse experimento deve-se aproximar e afastar continuamente, o ímã
MA
SO
a) O sentido da corrente induzida é o indicado pela seta (2) e o polo do conjunto de espiras. Quanto a esse experimento, é correto afirmar:
norte do ímã é atraído pela extremidade A da bobina.
b) O sentido da corrente induzida é o indicado pela seta (1) e o polo S
T
PROMILITARES.COM.BR 219
08. Responda à questão com base na figura a seguir, que mostra uma Sobre o transformador, é correto afirmar:
bobina ligada a um galvanômetro e, próximo à bobina, um ímã. Tanto a) Quando o número de espiras N1 é menor que N2, a tensão U2 será
o ímã como a bobina podem-se movimentar. maior que a tensão aplicada U1.
b) É utilizado para modificar a tensão tanto em sistemas de corrente
contínua quanto nos de corrente alternada.
N S c) Só aparece a tensão U2 quando o fluxo do campo magnético
produzido pelo primário for constante.
G
d) Num transformador ideal, a potência fornecida ao primário é
diferente da potência fornecida pelo secundário.
É correto afirmar que não haverá indicação de corrente elétrica no e) Quando o número de espiras N1 é menor que N2, a corrente no
galvanômetro quando: secundário é maior que a corrente no primário.
a) o ímã afastar-se para a esquerda da bobina e esta permanecer
em repouso. 02. Uma espira retangular de lados 5 cm e 8 cm está imersa em uma
b) o ímã permanecer em repouso e a bobina aproximar-se do imã. região em que existe um campo de indução magnética uniforme de
0,4 T, perpendicular ao plano da espira. O fluxo de indução magnético
c) o ímã deslocar-se para a esquerda e a bobina para a direita.
através da espira é igual a
d) o ímã deslocar-se para cima e a bobina para baixo.
a) 16 T
e) o ímã e a bobina deslocarem-se para a direita com velocidades
b) 16 Wb
iguais e constantes.
c) 1,6 Wb
D O e) P1,6·10
09. Quando aproximamos um ímã em forma de barra d) 1,6·10-3 T
L
perpendicularmente ao plano das espiras circulares de um solenoide, R OWb –3
A
o valor absoluto da diferença de potencial induzida nas extremidades
do fio que forma as espiras cresce com o aumento: I F E uma das figuras (1, 2, 3 e 4) a seguir indica
I. do número de espiras. R 03. (EEAR 2020) Cada
uma espira condutora ideal e o sentido da corrente elétrica (i) induzida
S
TE
II. da variação no tempo do fluxo magnético na região das espiras. na espira. Cada figura indica também um ímã, seus polos (N = polo
norte e S = polo sul) e o vetor deslocamento de aproximação ou
SO
III. da velocidade de aproximação.
afastamento do ímã em relação à espira. Assinale a alternativa que
MA
IV. da condutividade elétrica do metal que constitui o fio. indica as figuras que estão corretas conforme as Leis de Faraday e
Estão corretas somente: Lenz.
R
a) I e II c) I, III e IV e) III e IV
b) I, II e III d) II, III e IV
SO
R
e) abaixar ou aumentar a diferença de potencial da rede.
E
IA F
L D Ob) Figuras O
P R2 e 3.
EXERCÍCIOS DE a) Figuras 1 e 2. c) Figuras 3 e 4.
TREINAMENTO d) Figuras 1 e 4.
a) 0,00 c) 0,20
b) 0,02 d) 2,00
220 PROMILITARES.COM.BR
05. (EEAR 2018) Um fio fino é enrolado em torno de um prego e suas 09. (EEAR 2013) Na figura a seguir temos uma espira imóvel de
extremidades são ligadas aos polos de uma bateria e de uma chave forma circular e um ímã em formato de barra. Entre as situações
CH, conforme mostra a figura abaixo. Quando a chave CH é fechada, apresentadas nas alternativas abaixo, assinale a que, de acordo com
observa-se que o prego passa a atrair pequenos objetos de ferro. O as Leis de Faraday e Lenz, possibilita a produção da corrente elétrica
conceito físico que melhor explica o fenômeno é: induzida no sentido indicado na figura.
S
TE
SO
a) Lenz c) Wheatstone
MA
R
( ) Lei de Faraday
( ) Lei de Lenz
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
( ) Lei de Ampère
I. “O sentido da corrente elétrica induzida pela variação do fluxo
magnético em um circuito fechado é tal que seus efeitos tendem R
a fazer oposição à variação do fluxo que lhe deu origem”.
MA
SO
II. “Para um condutor retilíneo infinito percorrido por uma corrente 01. (EEAR 2012) A figura a seguir representa 5 posições (A, B, C,
elétrica de intensidade i, o módulo do vetor campo magnético D e E) de uma espira (retângulo menor) durante um deslocamento
B em um ponto P, que está a uma distância r deste condutor, em direção a uma região (retângulo maior) onde existe um campo
T
IA
III. “A força eletromotriz induzida numa espira é diretamente F
L DO PRO
proporcional à variação do fluxo magnético que a atravessa e
inversamente proporcional ao intervalo de tempo em que essa
variação ocorre”.
Das alternativas abaixo, a correta é:
a) I – II – III
b) II – III – I
c) III – I – II
d) III – II – I
08. (EEAR 2014) O transformador é um dispositivo constituído de Assinale a alternativa que indica o trecho em que não há indução
duas bobinas eletricamente isoladas, chamadas primário e secundário eletromagnética na espira. Considere que na figura:
no qual, de acordo com a Lei de Faraday,
1. A espira e a região apresentadas pertencem a planos sempre
a) a variação da corrente elétrica no primário provoca, no secundário, paralelos;
uma força eletromotriz induzida.
2. A espira desloca-se da esquerda para direita e
b) a corrente contínua no primário é transformada em corrente
3. A espira não sofre nenhum tipo de rotação.
alternada no secundário.
c) a corrente alternada no primário é transformada em corrente a) Da posição A até a posição B.
contínua no secundário. b) Da posição B até a posição C.
d) pode, de acordo com a relação de espiras, ocorrer elevação ou c) Da posição A até a posição E.
redução de quaisquer valores de voltagens, seja em corrente d) Da posição C até a posição D.
contínua ou alternada.
PROMILITARES.COM.BR 221
02. (EEAR 2012) O primário de um transformador com 10.000 08. (AFA 2007) A figura abaixo representa uma espira retangular em
espiras está alimentado por uma tensão contínua de 12 volts. Um repouso num campo magnético de um imã. Ao ser percorrida por uma
componente elétrico ligado ao secundário deste transformador, que é corrente no sentido indicado na figura, a espira passará a
composto de 1.000 espiras, estará submetido a uma tensão, em volts,
de valor igual a
a) 120. b) 1,2. c) 12. d) 0.
04. (EEAR 2007) Uma espira quadrada, de lado igual a 2 cm, é colocada
DO PRO
paralelamente às linhas de campo magnético, cuja intensidade do
campo é de 2·10-3 T.
L
IA FE
Nessas condições, é correto afirmar que, durante a aproximação do
ímã, a bobina
R a) sempre o atrairá.
S
TE
b) sempre o repelirá.
SO
c) somente o atrairá se o polo A for o Norte.
MA
R
10. (AFA 2012) A figura a seguir mostra um ímã oscilando próximo
a) zero c) 8·10-3
a uma espira circular, constituída de material condutor, ligada a uma
b) 4·10-5 d) 8·10-7 lâmpada.
05. (EEAR 2005) “Corrente elétrica induzida num circuito gera um A resistência elétrica do conjunto
campo magnético que o se opõe à variação do fluxo magnético que espira, fios de ligação e lâmpada é
R
induz essa corrente”. O enunciado acima se refere a lei de igual a R e o ímã oscila em MHS com
MA
a) Lenz c) Ampère
número de elétrons que atravessa o
b) Faraday d) Biot-Savart
filamento da lâmpada, durante cada
aproximação do ímã
T
06. (EEAR 2005) Dos dispositivos abaixo, o único que NÃO funciona
R a) é diretamente proporcional a T.
E
a) rádio c) telégrafo IA F
b) é diretamente proporcional a T 2.
b) telefone d) transformador
L D Od) não O
R de T.
c) é inversamente proporcional a T.
P depende
07. (AFA 2008) Uma espira condutora é colocada no mesmo plano e
ao lado de um circuito constituído de uma pilha, de uma lâmpada e
de um interruptor.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 03. E 05. B 07. E 09. B
02. D 04. B 06. E 08. E 10. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 03. B 05. D 07. C 09. D
As alternativas a seguir apresentam situações em que, após o
interruptor ser ligado, o condutor AB gera uma corrente elétrica 02. E 04. A 06. A 08. A 10. A
induzida na espira, EXCETO EXERCÍCIOS DE COMBATE
a) desligar o interruptor. c) mover a espira na direção x. 01. D 03. C 05. A 07. D 09. B
b) “queimar” a lâmpada. d) mover a espira na direção y. 02. D 04. A 06. D 08. A 10. D
222 PROMILITARES.COM.BR
FONTES DE LUZ
L DO PRO
Todos os corpos que emitem luz, direta ou indiretamente, são
I A
chamados de fontes de luz. E podem ser classificados de diversas FE
maneiras.
R
S
TE
QUANTO À ORIGEM
SO
• Fontes primárias são os corpos que emitem luz própria. Raios luminosos se propagando em um meio translúcido
MA
Exemplos: Exemplos:
Estrelas, lâmpadas acesas, ...
R
Neblina, vidro canelado, ...
• Fontes secundárias são os corpos não possuem luz própria e • Meios opacos são meios nos quais a luz não se propaga,
enviam luz proveniente de outras fontes. ou seja, a luz é absorvida ou refletida, mas não consegue
Exemplos: atravessar o meio.
Planetas, satélites, cadeira, ...
R
MA
QUANTO AO TAMANHO
SO
Exemplos:
R
E
IA
As estrelas observadas da Terra comportam-se como fontes F
L DO PRO
pontuais
• Fontes extensas são fontes cujas dimensões são relevantes. Raios luminosos se propagando em um meio opaco
Exemplos: Exemplos:
O Sol observado da Terra é uma fonte extensa. Madeira, concreto, ...
PROMILITARES.COM.BR 223
FONTE PONTUAL
Observe o experimento abaixo com uma fonte pontual, um objeto
opaco e um anteparo também opaco. O cone de luz divergente
proveniente da fonte ilumina o anteparo, no entanto, haverá uma
região atrás do objeto desprovida de luz. Essa região é denominada
sombra. Vale ressaltar que o formato da sombra projetada no
anteparo é semelhante ao objeto opaco colocado na frente da luz,
evidenciando a propagação retilínea da luz.
Princípio da propagação retilínea dos raios luminosos
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
A propagação da luz não é perturbada pela propagação de outros
raios luminosos. Assim, se dois raios de luz se interceptam, cada um
segue seu caminho como se nada tivesse acontecido na interseção.
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Exercício Resolvido
b) 47,50
as mesmas.
R
E
c) 45,00
E
IA F
L DO PRO
d) 42,50
e) 40,00
Resolução: C
Como os raios solares são praticamente paralelos podemos resolver
por semelhança de triângulos de acordo com a figura:
Observação
PRINCÍPIO DE FERMAT
O percurso da luz de um ponto a outro é tal que o tempo gasto
h 1,80
em percorrê-lo é um mínimo. Esse enunciado resume a trajetória = ⇒=
h 45 m
do raio luminoso para quaisquer situações. 80 3,20
224 PROMILITARES.COM.BR
FONTE EXTENSA
Se no lugar de uma fonte pontual, colocarmos uma fonte extensa,
além da sombra haverá regiões parcialmente iluminadas denominadas
penumbras.
Exemplos: L DO PRO
Os eclipses são consequencias diretas do Sol comoA FE
I fonte e a Terra
ou a Lua como objetos opacos.
R As figuras a seguir mostram como um observador, da Terra, pode
S
TE
• Eclipse Lunar ver a Lua. Numa noite de Lua Cheia, ele vê como na figura I.
SO
Ocorre quando a lua cheia se situa na sombra da Terra e ela deixa
MA
R
Assinale a alternativa em que haja correta correspondência entre a
posição da Lua, a figura observada e o tipo de eclipse.
LUA NA R FIGURA TIPO DE
POSIÇÃO OBSERVADA ECLIPSE
MA
c) 3 I Solar total
se situa no cone de sombra da lua nova.
R
E
IA
d) 4
F IV Lunar total
L DO PRO
e) 3 V Lunar parcial
Resolução: D
1 – I: não há eclipse; a Lua está totalmente clara.
2 – V: não há eclipse; a Lua está numa região de penumbra, não
recebendo luz de todos os pontos do Sol, tendo seu brilho ofuscado.
Representação do eclipse solar. Para um observador na Lua, seria um eclipse parcial do Sol.
Na região 1, observa-se o eclipse total e na região 2, parcial. 3 – II: há eclipse; metade da Lua está numa região de sombra, não
recebendo luz do Sol.
4 – IV: há eclipse total da Lua.
Exercício Resolvido
PROMILITARES.COM.BR 225
PONTO IMAGEM
Imagem é o ponto que recebe raios luminosos do sistema
óptico, chamamos esse feixe de emergente e também admite tres
comportamentos.
i p'
= • Ponto Imagem Real (PIR): raios emergentes divergentes
o p
• Ponto Imagem Virtual (PIV): raios emergentes convergentes
• Ponto Imagem Impróprio (PII): raios emergentes paralelos
Exercício Resolvido
Observação
L D O Somente
03. (UERJ 2016) A altura da imagem de um objeto, posicionado
PRO
a uma distância p1 do orifício de uma câmara escura, corresponde imagens reais podem ser projetadas em anteparos.
IA
a 5% da altura desse objeto. A altura da imagem desse mesmo FE
R
objeto, posicionado a uma distância p2 do orifício da câmara
escura, corresponde a 50% de sua altura.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
S
TE
SO
Resolução:
MA
R
é dada por:
01. (EAM 2019) Um motorista de táxi conversa com um passageiro que
i p' está sentado no banco de trás, observando a imagem de seus olhos
=
o p fornecida pelo espelho plano retrovisor interno. Se o motorista consegue
ver no espelho a imagem dos olhos do passageiro, este também consegue
Na primeira situação, a altura da imagem é 5% da altura do objeto. ver, no mesmo espelho, a imagem dos olhos do motorista.
Logo, pode-se escrever:
Esse fato pode ser explicado utilizando-se:
R
0,05 ⋅ o p1 '
= ⇒ p1 ' = 0,05 ⋅ p1 a) o Princípio da Propagação Retilínea dos Raios de Luz.
MA
o p1
SO
0,5 ⋅ o p2 '
= ⇒ p2 ' = 0,5 ⋅ p2
R e) a Difração dos Raios de Luz.
E
o p2
IA F
L DO PRO
Como trata-se de uma câmara escura, a distância das imagens até 02. (EAM 2017) Observe a figura abaixo.
o orifício é a mesma, ou seja: p1’ = p2’.
Assim, igualando as duas equações, tem-se:
0,05 ⋅ p1 = 0,5 ⋅ p2 ⇒ p2 = 0,1⋅ p1
TIPOS DE PONTOS
Podemos classificar as imagens e os objetos de acordo com a forma
Um estudante, ao realizar um experimento, construiu, com uma lata
como o pincel luminoso se comporta em relação ao sistema óptico.
de leite, uma câmara escura de orifício. Para isso, ele fez um furo no
centro do fundo da lata e, em seguida, retirou a tampa do outro lado,
PONTO OBJETO colando um disco de papel vegetal nessa tampa.
Objeto é o ponto que emite raios luminosos para o sistema óptico, Ao colocar uma lâmpada acesa distante 60 cm de sua câmara escura
chamamos esse feixe de incidente e admite tres comportamentos. de orifício, o estudante viu a projeção da imagem da lâmpada sobre o
papel vegetal, conforme mostra a figura acima.
Observando as medidas obtidas no experimento, é correto afirmar
que o tamanho da lâmpada utilizada é de
a) 10 cm d) 18 cm
b) 12 cm e) 20 cm
c) 16 cm
226 PROMILITARES.COM.BR
03. (EAM 2013) Analise a figura a seguir. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para o
preenchimento das lacunas acima.
a) I, II e III. b) II, I e III. c) III, II e I. d) I, III e II.
TERRA 07. (EEAR 2016) Uma aranha de diâmetro d = 1,0 cm fez sua teia a
10,0 cm de distância acima de uma lâmpada (fonte puntiforme de luz)
SOL conforme figura abaixo.
LUA
S
TE
SO
alternativas a seguir, assinale aquela que corresponde ao Princípio que
08. (EEAR 2014) Para determinar posições inimigas, um soldado usa
se refere aos fenômenos celestes descritos.
MA
R
b) Propagação retilínea da luz. observa, pela câmara escura, uma casa próxima aos soldados inimigos.
c) Transferência dos raios de luz. Supondo que a altura da casa é de 6 m, a distância entre a face com
furo da câmara e esta casa é de ____ metros.
d) Independência dos raios de luz.
Considere:
05. (EEAR 2019) Considere um observador frente a três anteparos, - a câmara escura um cubo de aresta igual a 36 cm;
em um meio homogêneo e transparente, cada um com um orifício
R
- altura da imagem formada igual a 0,5 cm
MA
em seu respectivo centro, conforme mostra a figura que se segue. a) 432 b) 216 c) 108 d) 12
SO
IA anular (B). F
(A), na região de penumbra, o eclipse é parcial (C) e na antumbra é
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 227
Essas regiões acontecem porque os raios que partem do Sol 03. Um grupo de escoteiros deseja construir um acampamento em
a) são independentes. torno de uma árvore. Por segurança, eles devem colocar as barracas
a uma distância tal da árvore que, se esta cair, não venha a atingi-los.
b) se interferem ao passar pela Lua. Aproveitando o dia ensolarado, eles mediram, ao mesmo tempo, os
c) são reversíveis. comprimentos das sombras da árvore e de um deles, que tem 1,5 m de
d) se propagam retilineamente. altura; os valores encontrados foram 6,0 m e 1,8 m respectivamente.
A distância mínima de cada barraca à árvore deve ser de:
10. O princípio da reversibilidade da luz fica bem exemplificado a) 6,0 m d) 3,0 m
quando:
b) 5,0 m e) 2,0 m
a) holofotes iluminam os atores em um teatro.
c) 4,0 m
b) se observa um eclipse lunar.
c) um feixe de luz passa pela janela entreaberta. 04. Quando o Sol está a pino, uma menina coloca um lápis de
d) a luz polarizada atinge o filme fotográfico. 7 × 10-3 m e observa a sombra por ele formada pela luz do Sol. Ela
nota que a sombra do lápis é bem nítida quando ele está próximo
e) duas pessoas se entreolham por meio de um espelho.
ao solo mas, à medida que vai levantando o lápis, a sombra perde
a nitidez até desaparecer, restando apenas a penumbra. Sabendo-se
que o diâmetro do Sol é de 14 × 108 m e a distância do Sol à Terra é de
EXERCÍCIOS DE
15 × 1010 m, pode-se afirmar que a sombra desaparece quando a
D O P RmO
b) 1,4 m
01. A figura abaixo representa uma fonte extensa de luz
anteparo opaco A dispostos paralelamente ao solo (S):A
L L e um c) 0,75
I d) 0,30 m FE
80cm R e) 0,15 m
L
S
TE
SO
A I. A cor não é uma característica própria de um objeto, pois depende
2,0m
MA
R
II. Um objeto branco sob luz solar é visto vermelho quando iluminado
com luz vermelha.
O valor mínimo de h, em metros, para que sobre o solo não haja III. Um objeto que absorva as radiações luminosas recebidas torna-se
formação de sombra é: preto.
a) 2,0 d) 0,60 Dentre as afirmações,
b) 1,5 e) 0,30 a) somente I é correta. R
c) 0,80
MA
R
anteparo, conforme ilustra a figura. Em um experimento realizado por
E
L DO PRO
I. diâmetro da imagem = 9,0 mm opaco. Pode-se afirmar que I, II e III são, respectivamente, regiões de:
II. distância do orifício até a imagem = 1,0 m F
III. distância do Sol à Terra = 1,5 ⋅ 1011 m
Qual é, aproximadamente, o diâmetro do Sol medido por este
método? A
I II III
Sol
228 PROMILITARES.COM.BR
a) princípio da reflexão.
b) princípio da refração.
c) princípio da propagação retilínea da luz.
d) princípio da reversibilidade do raio luminoso.
e) princípio da independência da propagação dos raios luminosos.
EXERCÍCIOS DE
L RfeixesOdiminuem de intensidade.
A
08. Quando um objeto O é colocado a uma distância d de uma
câmara escura, forma-se uma imagem de altura i. I
FE
R
O mesmo objeto é aproximado 6 m desta mesma câmara e nota-se a
02. As imagens abaixo correspondem a um acessório de segurança
para quem tem que transportar um bebê na cadeirinha no banco de
S
TE
SO
O valor de d, em metros, é filho sentado na cadeirinha, fixada no banco traseiro e de costas para
MA
R
os pais, ao olharem para o espelho retrovisor interno do automóvel,
c) 8. poderão ver a imagem refletida do bebê. O princípio da óptica
d) 9. geométrica que permite que isso seja possível é
e) 15.
a) lei de Coulomb.
IA F
L DO PRO
b) ótica geométrica.
c) termodinâmica.
d) lei da gravitação universal.
a) refração luminosa.
b) dispersão luminosa.
c) independência dos raios luminosos.
d) reversibilidade dos raios luminosos.
03. Você pode construir uma câmara escura com uma lata de leite
Disponível em: http://www.iatec.com.br em pó ou com uma caixa de sapatos. Faça o furo no fundo da lata ou
numa lateral da caixa e coloque o papel vegetal no lugar da tampa
Quando observamos que dois ou mais feixes de raios luminosos se ou na lateral oposta. Está pronta uma câmara escura simples, porém,
encontram e que a propagação de cada um deles não é alterada, com menos recurso.
como mostrado na figura, isso nos prova um dos princípios da óptica
geométrica denominado
PROMILITARES.COM.BR 229
D O 06.PUmaRpessoa
Podemos compreender como a imagem de um objeto é formada
de altura h coloca-se diante de uma câmara escura
L
no papel vegetal colocado no interior de uma câmara escura, ou
de orifício O
IA
com o intuito de produzir, na face oposta ao orifício da
mesmo sobre a nossa retina. Cada ponto do objeto luminoso ou
F que corresponda a três quartos (¾) de sua
altura. Sabendo queEa câmara escura tem profundidade d, qual será a
câmara, uma imagem
iluminado emite ou reflete a luz em todas as direções e, portanto,
R
também na direção do pequeno orifício. Como pudemos observar a
imagem projetada, nestas condições, aparecerá invertida. Na segunda distância entre a pessoa e sua imagem?
S
TE
SO
da imagem é justificada pela(o):
MA
(http://www.if.usp.br/gref/optica/optica1.pdf)
R
a) reversibilidade da luz
b) propagação retilínea da luz
c) independência dos raios de luz
d) reflexão difusa da luz
e) lei de Snell – Descartes
R
MA
d) ⋅d⋅h
4
4⋅d
e)
3⋅h
07. A uma certa hora da manhã, a inclinação dos raios solares é tal
que um muro de 4,0 m de altura projeta, no chão horizontal, uma
Sabe-se que o olho humano apresenta aproximadamente 20 mm de sombra de comprimento 6,0 m.
profundidade (x’ = 20 mm) e o objeto tem 8 m de altura colocado em
Uma senhora de 1,6 m de altura, caminhando na direção do muro,
uma posição a 32 m de distância do orifício do olho (x = 32 m). Nessa
é totalmente coberta pela sombra quando se encontra a quantos
situação, a altura da imagem formada no fundo do olho será de
metros do muro?
a) 5 mm.
a) 2,0
b) 7,5 mm.
b) 2,4
c) 8 mm.
c) 1,5
d) 10,8 mm.
d) 3,6
e) 12,8 mm.
e) 1,1
230 PROMILITARES.COM.BR
08. Fisicamente a luz é uma forma de energia radiante que se 10. Considere as proposições:
propaga por meio de ondas eletromagnéticas. A luz é o agente I. No vácuo, a luz propaga-se em linha reta.
físico responsável pela sensação visual. Quando a luz incide em uma
superfície pode ocorrer vários fenômenos: REFLEXÃO REGULAR, II. Em quaisquer circunstâncias, a luz propaga-se em linha reta.
REFLEXÃO DIFUSA, REFRAÇÃO OU ABSORÇÃO DOS RAIOS III. Nos meios transparentes e homogêneos, a luz propaga-se em
LUMINOSOS. linha reta.
Um feixe de raios de luz paralelos entre si, incide sobre quatro IV. Para que a luz se propague em linha reta, é suficiente que o meio
superfícies como mostram as figuras abaixo e grande parte destes seja transparente.
raios sofrem os seguintes fenômenos ópticos: Responda mediante o código:
(Fig. 1) Na superfície S1, os raios da luz incidente volta ao meio a) se somente I for correta
com raios que continuam paralelos. b) se somente I e III forem corretas
(Fig. 2) Na superfície S2 os raios da luz incidentes não são mais c) se somente II e III forem corretas
refletidos paralelos entre si. d) se todas forem corretas
(Fig. 3) Na superfície S3 os raios da luz incidentes atravessam a e) se todas forem erradas
superfície e ainda seguem paralelos.
(Fig. 4) Na superfície S4 os raios de luz incidentes são absorvidos.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
L DO PRO
IA FE
GABARITO
R EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. B 07. C 10. E
S
TE
SO
03. B 06. D 09. D
MA
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
R
01. B 04. C 07. D 10. E
02. D 05. E 08. D
03. B 06. D 09. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. A R 07. D 10. E
02. D 05. D 08. C
MA
SO
ANOTAÇÕES
Com base nos fenômenos ocorridos pode–se concluir que as
T
R
superfícies são:
E
IA
a) A superfície S1 é rugosa, S2 separa dois meios transparentes S3 é
F
metálica e muito bem polida, e S4 é um corpo de superfície preta.
A superfície S é metálica e muito bem polida, S é umLcorpo de R O
b) 1
3
2
DO
superfície preta, S separa dois meios transparentes, e S é rugosa.
4
P
c) A superfície S1 é metálica e muito bem polida, S2 é rugosa, S3 separa
dois meios transparentes, e S4 é um corpo de superfície preta.
d) A superfície S1 separa dois meios transparentes, S2 é rugosa, S3 é
metálica e muito bem polida, e S4 é um corpo de superfície preta.
e) A superfície S1 é metálica e muito bem polida, S2 separa dois meios
transparentes, S3 é rugosa, e S4 é um corpo de superfície preta.
PROMILITARES.COM.BR 231
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
232 PROMILITARES.COM.BR
REFLEXÃO
Dois fenomenos luminosos que podem ocorrer com a luz serão
estudados pela óptica geométrica: reflexão e refração. Cada um
deles dará origem a uma série de instrumentos ópticos produtores
de imagens.
Reflexão é o fenômeno em que a luz enontra uma superfície, bate
e volta a se propagar no mesmo meio de onda ela vinha. Observe o
esquema abaixo, que representa a reflexão de um raio de luz em uma
superfície.
L DO PRO
I A FE Reflexão difusa da luz em superfície
S
TE
SO
nenhuma deformação.
MA
R
Nessa reflexão, como na superfície da água turva, a imagem
sofre algumas deformações.
Reflexão de um raio de luz
Observação
Onde:
Cabe ressaltar que independente do tipo de reflexão, as leis de
RI é o raio incidente
reflexão são sempre válidas. R
RR é o raio refletido
MA
SO
S é a superfície refetora
N é reta normal a S no ponto de incidência, ou seja, é a REFLEXÃO SELETIVA
perpendicular a superfície naquele ponto Quando a luz incide em um objeto, ele é capaz de refleti-la. No
T
i é o ângulo de incidência, formardo pelas retas RI e N entanto, nem toda a luz incidente volta, pois parte dessa radiação
R pode ser absorvida pelo corpo. Assim, a cor que vemos de um objeto
E
Exercício Resolvido
PROMILITARES.COM.BR 233
Resolução: B
A cor de um objeto é a cor (frequência) da luz que ele mais reflete.
As demais são radiações absorvidas.
ESPELHO PLANO
O espelho plano é um instrumento óptico que utiliza a reflexão A iImagem da mão direita vista por um
para formar imagens. Trata-se de uma superfície plana, polida e com espelho plano é a mão esquerda
alto poder refletor. Cerca de 95% da energia é refletida regularmente
ao incidir sobre esse aparato, produzindo uma imagem. A imagem terá as seguintes características:
• mesmo tamanho que o objeto
IMAGEM DE UM PONTO • enantiomorfa: a parte da frente vai para trás e o lado direito
Conhecendo as leis de reflexão, já podemos determinar as vai para o esquerdo e vice versa.
características das imagens produzidas pelos espelhos. Considere um
D O P• RrealOse objeto for virtual
• virtual se objeto for real
objeto luminoso pontual P colocado na frente de um espelho plano E,
L
IA
que reflete os raios para um observador O. A trajetória de dois raios
Observação F
E
luminosos que saem de P e chegam a O estão representadas abaixo:
S
TE
SO
MA
Exercício Resolvido
R
02. (CPS 2004) Dirigindo seu carro na Avenida Paulista, um
motorista observa pelo espelho plano retrovisor uma perua com a
inscrição AMBULÂNCIA solicitando passagem. O motorista vê por
meio do espelho a palavra escrita corretamente. Na perua a palavra
AMBULÂNCIA está escrita da seguinte forma:
a)
R
MA
SO
b)
c)
T
d)
S
e)
E
IA
Pelas leis de reflexão os angulos θ1 e θ2 são iguais, portanto F
L DO PR
as distâncias PA e P’A são iguais. Dessa forma temos a primeira
propriedade da imagem P’ formada pelo espelho plano:
O
Resolução: C
Para que a palavra AMBULÂNCIA possa ser lida corretamente ela
Observação deve ter sido escrita invertida horizontalmente.
A imagem P’ do objeto P se encontra numa posição simétrica em
relação ao espelho E.
• A imagem será virtual somente se o objeto for real.
• Se o objeto for virtual, a imagem será real.
234 PROMILITARES.COM.BR
L
espelho, disposto verticalmente e convenientemente posicionado,
IA F VERTICAL DE UM ESPELHO
consegue ver sua imagem de corpo inteiro. Nessas condições,
TRANSLAÇÃO
Se o espelho seEdeslocar numa direção paralela a ele, de maneira
pode–se afirmar que a referida pessoa tem uma altura máxima de
a) 1,80 m R que sua distância ao objeto não mude, então a imagem continuará
S
TE
SO
c) 1,67 m
MA
d) 1,53 m
e) 1,35 m
R
Resolução: A
R
Translação vertical do espelho plano
MA
SO
IA F
L DO PRO
Observe a figura com a imagem formada. Há uma semelhança de
triângulos com a seguinte razão de semelhança:
h d
= ⇒ H = 2h = 2 ⋅ 90 =180 cm =1,80 m
H 2d
TRANSLAÇÃO
Vamos agora verificar o que acontece com a posição de uma
imagem formada por um espelho plano quando deslocamos o objeto
Translação horizontal do objeto
ou o espelho em uma translação.
d=x
PROMILITARES.COM.BR 235
Observação
Demonstração da rotação de um espellho plano
∆OAB: i2 = i1 + α
⇒ θ = 2α
∆OAB: 2i2= 2i1 + θ
Translação vertical do objeto
L
Nesse instante, a sua imagem, fornecida pelo espelho, estaráDO PRO
a)
I Ade 3,0 m/s
a 2,0 de distância do espelho, com uma velocidade FE
b)
em relação a você.
R
a 2,0 m de distância do espelho, com uma velocidade de
S
TE
SO
Se o espelho for girado de um ângulo de 60° em relação à posição
c) a uma distância maior que 2,0 m do espelho, com uma
original, como mostra a figura, qual a distância entre P e a sua
MA
R
velocidade de 1,5 m/s em relação ao espelho.
Resolução:
Resolução: A
Num espelho plano, objeto e respectiva imagem são simétricos em
relação ao plano do espelho. Portanto, quando você está a 2 m do R
espelho sua imagem também está a 2 m dele. Devido a essa mesma
MA
AL I F
ROTAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO R O
DO
Vamos agora verificar o que acontece com o raio refletido quando P
o espelho for rotacionado.
d
sen300 = = 0,5 → d = 3,0cm
6
PP=' 2d
= 6,0cm
236 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
Os espelhos podem ter diversos formatos para compor sua
superfície refletora. Veremos agora o espelho no qual essa superfície
é uma esfera polida com alto poder de reflexão. Dependendo do
lado da esfera que estivermos usando como superfície refletora, esse
espelho pode ser classificado em côncavo e convexo e possui algumas
características:
• Abertura (α) é o ângulo formado pelos raios que limitam o
tamanho do espelho.
• Centro de curvatura (C) é centro da esfera que dá origem ao
espelho.
• Raio de curvatura (R) é o raio da esfera.
• Vértice (V) é o ponto de interseção da superfície espelhada
Imagens formadas por espelhos perpendiculares entre si com o eixo principal.
• Eixo principal (EP): direção onde estão localizados os pontos
O número final de imagens formadas (N) pode ser calculado pela principais do espelho.
seguinte expressão:
360º
= N −1
α
em que, α deve ser um divisor de 360º e:
•
L DO PRO
Se 360º α for um número par, a fórmula acima é válida para
qualquer posição do objeto entre os espelhos.
I A FE
• R
Se 360º α for um número ímpar, a fórmula acima só é válida
S
TE
SO
Observação
MA
As imagens junto do objeto estão sob uma mesma circunferência. Pontos princiais dos espelhos côncavo e convexo
R
FOCO
Os espelhos esféricos podem causar várias aberrações de
esfericidade. Para evitar isso, usaremos os espelhos gaussianos, cuja
abertura é muito pequena, menor que 10°.
R
O foco principal (F) é o ponto de convergencia de raios incidentes
MA
SO
R
E
IA F
L DO PRO
Exercício Resolvido
Resolução: C
São apenas 4 passistas, mas na cena aparecem 16. Então 4 são
objetos e 12 são imagens. Isso significa que cada passista gera
3 imagens. Aplicando a expressão que dá o número de imagens
formada por cada objeto numa associação de espelhos planos, vem:
Raios paralelos ao eixo principal incidindo sobre uma superfície convexa
360° 360° 360°
=n − 1 ⇒=3 − 1 ⇒ = 4 ⇒=α 90°. R
α α α f=
2
PROMILITARES.COM.BR 237
FOCO SECUNDÁRIO • Todo raio que incide sobre o vértice é refletido simetricamente
a ele, ou seja, i = r.
Suponha agora que um feixe de raios luminosos paralelos entre
si e oblíquos ao eixo principal. Dessa vez, os raios refletidos também
convergem em um mesmo ponto, denominado foco secundário.
Esse foco fica num plano perpendicular ao eixo principal que passa
pelo foco principal.
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS
Agora que conhecemos a trajetória dos raios luminosos, podemos
saber as características das imagens formadas dos objetos reais por
Foco secundário de um espelho côncavo cada um dos espelhos.
I A F
espelhos, a imagem dependerá da posição como
E
Para determinarmos as características das imagens formadas veremos a seguir:
R dessesa reflraios.
pelos instrumentos ópticos devemos conhecer, no mínimo,
de dois raios luminosos. Vejamos a trajetória de alguns
exão
• Objeto real atrás do centro de curvatura
S
TE
SO
passando pelo foco (F).
MA
R
Caracterísiticas da imagem: Real, Invertida e menor que o objeto
R
MA
SO
IA F
L DO PRO
Caracterísiticas da imagem: Real, Invertida e do mesmo tamanho que o objeto
Espelho Côncavo Espelho Convexo
• Objeto real entre o centro de curvatura e o foco
• Todo raio que incide sobre o centro de curvatura (C) é refletido
sobre si mesmo.
238 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
Caracterísiticas da imagem: Virtual, Direita e maior que o objeto • A distância focal de um espelho convexo tem abscissa negativa.
MA
Exemplo:
R
Esse último caso pode ser visto em espelhos de loja de óculos, em AUMENTO LINEAR (A)
que uma das faces é um espelho plano e a outra é concavo. Outra relação importante é o aumento linear, que quantifica quantas
vezes o tamanho da imagem é maior (ou menor) que o do objeto.
ESPELHO CONVEXO i p'
A= = −
o p
Para objetos reais, independente da posição a imagem sempre é R
virtual, direita e menor que o objeto • A > 0: a imagem e o objeto possuem o mesmo sinal, portanto
MA
SO
a imagem é direita.
• A < 0: a imagem e o objeto possuem sinais contrários, portanto
a imagem é invertida.
T
R Exercício Resolvido
E
IA F
L DO PRO
07. (FAMERP 2017) Uma calota esférica é refletora em ambas as
faces, constituindo, ao mesmo tempo, um espelho côncavo e um
espelho convexo, de mesma distância focal, em módulo. A figura
1 representa uma pessoa diante da face côncava e sua respectiva
imagem, e a figura 2 representa a mesma pessoa diante da face
Exemplo: convexa e sua respectiva imagem.
Esse espelho é usado nos retrovisores laterais dos carros, pois
como a imagem é menor, o campo de visão é ampliado.
EQUAÇÃO DE GAUSS
Podemos determinar a posição da imagem formada pelos
espelhos e seu tamanho a partir da equação dos pontos conjugados
ou equação de gauss. Nós já vimos a abordagem gráfica, agora
veremos o método analítico.
Para isso, usaremos um sistema de coordenadas cartesianas (x,y)
com origem no vértice do espelho. O eixo vertical será o próprio
espelho e o eixo horizontal conterá o eixo principal e apontará para o
lado de fora do espelho. Esse sistema é conhecido como referencial
gaussiano e está representado abaixo:
PROMILITARES.COM.BR 239
Resolução:
a) Da figura 1, obtemos:
i1 p' 3h p'
= − 1 ⇒ = − 1 ⇒ p1 ' =
−60 cm
o p1 h 20
A figura acima mostra Maria, que está posicionada diante de um
1 1 1 1 1 1 1 3 −1 1 espelho plano (E). Em relação a Maria, pode-se afirmar que sua
= + ⇒ = − ⇒ = = ∴ f1 = 30 cm
f1 p1 p1 ' f1 20 60 f1 60 30 imagem, conjugada pelo espelho, é
a) real, direita e menor.
b) Para a face convexa, f2 = -30 cm, logo:
1 1 1 1 1 1 1 −2 − 3 1 1 b) real, invertida e menor.
=+ ⇒− =+ ⇒ = ⇒ =
− ⇒
f2 p2 p2 ' 30 20 p2 ' p2 ' 60 p2 ' 12 c) virtual, direita e menor.
p ' 12 d) virtual, direita e, do mesmo tamanho
p2 ' =−12 cm. A = − 2 = ∴A = 0,6
p2 20 e) virtual, invertida e, do mesmo tamanho.
D O PParaRmelhorar
lacunas da sentença abaixo.
EXERCÍCIOS DE
L O a visibilidade, o motorista pode adicionar, ao
FIXAÇÃO R
I A F E _____________
espelho retrovisor externo de seu veículo_____________, porque esse
artefato apresenta maior
a) um espelho côncavo / campo de visão
S
TE
SO
c) uma lente convergente / alcance
principal a uma distância de 10 cm do vértice de um espelho esférico
MA
côncavo de raio 10 cm, calcule a distância, em centímetros, da imagem d) um espelho convexo / campo de visão
formada pelo espelho em relação ao vértice do mesmo espelho,
R
e) uma lente divergente / alcance
considerando que os raios incidentes no espelho esférico satisfazem
as condições de nitidez de Gauss, e assinale a opção correta. 06. O espelho plano, na forma de que dispomos atualmente,
a) 25 d) 10 inventado no século XIII, em Veneza, na Itália, produz imagens sem
b) 20 e) 5 distorções, dadas suas propriedades refletoras da luz. Em relação a
estas propriedades, analise as afirmativas abaixo:
c) 15 R
I. Quando um objeto se aproxima de um espelho plano fixo com
MA
b) Revertida, simétrica e real. para uma nova posição, de modo que a relação entre os ângulos
R
E
240 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
a) branca, branca e vermelha imagem cuja altura é um terço da altura do objeto. A distância focal
desse espelho é, em cm:
b) preta, verde e vermelha
A L
c) branca, verde e preta
I
a) 10,0
b) 7,5
FE c) 6,6
d) 3,3
e) 2,5
S
TE
09. O Teatro de Luz Negra, típico da República Tcheca, é um tipo imagem ampliada 4 vezes de um objeto real, colocado entre o vértice
SO
de representação cênica caracterizada pelo uso do cenário escuro e o foco do espelho.
MA
R
é justamente a ausência de luz. A luz branca é a composição de luz centímetros,
com vários comprimentos de onda e a cor de um corpo é dada pelo a) 7,5. c) 5,0. e) 9,0.
comprimento de onda da luz que ele predominantemente reflete. b) 4,0. d) 2,5.
Assim, um quadro que apresente as cores azul e branca quando
iluminado pela luz solar, ao ser iluminado por uma luz monocromática 05. (EEAR 2017) Um objeto luminoso é colocado no alto de um poste
de comprimento de onda correspondente à cor amarela, apresentará, de 6 m de altura que está a 30 m de um pequeno espelho (E) de
R
respectivamente, uma coloração dimensões desprezíveis, como mostra a figura abaixo. Qual deve ser
MA
a) amarela e branca. c) azul e negra. a distância, em metros, de um observador cujos olhos estão a 1,80 m
SO
b) negra e amarela. d) totalmente negra. do solo, para que possa ver o objeto luminoso através do espelho?
R
de Gauss, realizado no laboratório de Óptica, um aluno constatou
E
IA
que um objeto real colocado no eixo principal de um espelho, a 15
F
L DO PRO
cm do vértice desse, conjugava uma imagem real e ampliada 4 vezes.
Portanto, pode-se afirmar corretamente que se tratava de um espelho
___________ com centro de curvatura igual a _____ cm.
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preenche
corretamente as lacunas do texto acima a respeito do espelho.
a) convexo – 12
b) convexo – 24
c) côncavo – 12
d) côncavo – 24
EXERCÍCIOS DE
a) 3 b) 6 c) 9 d) 12
PROMILITARES.COM.BR 241
a) 25
b) 27
Qual a leitura feita na imagem formada pela reflexão do relógio no
c) 36
espelho?
d) 54
a) 12:25 b) 25:51 c) 15:52 d) 25:12
COMBATE
estão mostrados na figura abaixo.
I A FE
maior que o objeto. Com base nestas informações, pode-se afirmar
que a imagem é ___________ e a distância p vale _________ cm.
R Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preenche
S
TE
SO
a) direita, 7,5
De acordo com a figura, qual o tipo de espelho diante do DOM?
MA
b) direita, 12,5
a) côncavo c) delgado c) invertida, 7,5
R
b) convexo d) plano d) invertida, 12,5
09. Um objeto real, representado pela seta, é colocado em frente a 02. (EEAR 2015) Um objeto AB é colocado em frente a um espelho
um espelho podendo ser plano ou esférico conforme as figuras. A côncavo (sistema óptico estigmático) conforme a figura. Considerando
imagem fornecida pelo espelho será virtual: C = centro de curvatura do espelho e F = foco do espelho, a imagem
conjugada é ____, ____ e ____ objeto.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
242 PROMILITARES.COM.BR
04. (EEAR 2013) Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual a) convexo, próximo ao espelho.
situada a 20 cm do espelho. Sabendo que a distância entre o objeto b) côncavo, no centro de curvatura.
e a imagem conjugada é de 30 cm, qual a distância focal do espelho,
em cm? c) côncavo, mais distante que o centro de curvatura.
05. (AFA 2008) A figura mostra um objeto A, colocado a 8 m de um 08. Na “sala dos espelhos” de um parque, Pedro se diverte
espelho plano, e um observador O, colocado a 4 m desse mesmo espelho. observando suas imagens em diferentes espelhos. No primeiro, a
imagem formada é invertida e aumentada; no segundo, invertida e
reduzida e, no terceiro, direita e reduzida. O primeiro, o segundo e o
terceiro espelhos são, respectivamente,
a) convexo, convexo e côncavo.
b) côncavo, convexo e convexo.
c) convexo, côncavo e côncavo.
d) côncavo, convexo e côncavo.
e) côncavo, côncavo e convexo.
L DO PRO
Um raio de luz que parte de A e atinge o observador O por reflexão no
passa a separar a primeira imagem da segunda imagem mede:
S
TE
c) 15 m
SO
d) 18 m
MA
06. (EEAR 2013) Dois irmãos gêmeos idênticos, Pedro Paulo e Paulo
R
Pedro, se encontram dentro de uma sala de espelhos, em um parque
de diversões. Em um determinado instante os dois se encontram a
frente e a mesma distância de dois espelhos distintos, sendo que
Pedro Paulo vê sua imagem direita e menor, enquanto, Paulo Pedro
vê sua imagem invertida e de igual tamanho. Das alternativas abaixo, a) 3 m.
assinale aquela na qual estão descritos os tipos de espelho nos quais R
Pedro Paulo e Paulo Pedro, respectivamente, estão se vendo. b) 4 m.
MA
a) plano e côncavo c) 6 m.
SO
b) côncavo e côncavo d) 5 m.
c) convexo e convexo e) 9 m.
T
d) convexo e côncavo
R 10. (EEAR 2012) Um estudante de Física, utilizando um apontador
E
IA
07. Procurando obter um efeito especial na imagem de seu gato F
laser, um espelho plano e um transferidor, deseja estudar o fenômeno
L DO PRO
de rotação de um espelho plano. Admitindo que um único raio de luz
(figura 1), uma garota fotografa a imagem do felino formada num monocromática incide sob o espelho, e que o estudante faz com que o
espelho esférico (figura 2). espelho sofra uma rotação de 40º, conforme pode ser visto na figura,
qual será o valor, em graus, do ângulo, α, de rotação do raio refletido.
a) 10
b) 20
O tipo de espelho utilizado e a posição do gato em relação a ele são, c) 40
respectivamente, d) 80
PROMILITARES.COM.BR 243
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. C 10. D
02. D 05. D 08. D
03. D 06. E 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. C 10. B
02. C 05. C 08. B
03. E 06. B 09. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. D 07. E 10. D
DO PRO
02. B 05. C 08. E
03. B 06. D 09. C
A L
ANOTAÇÕES I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
244 PROMILITARES.COM.BR
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
No vácuo, todas as ondas eletromagéticas se propagam com a
mesma velocidade, no entanto ao mudarem de meio cada uma dessas
ondas possui uma velocidade diferente e menor que no vácuo devido
à interação dessas ondas com a matéria.
Observação
Essa transição de meio é chamada de refração e além da
DO PRO
velocidade, o comprimento de onda também muda, mas a sua
frequência permanece constante.
A L
I
O índice de refração (n) ou refringência de um meio é uma
FE
grandeza física adimensional dada por: R
S
TE
c
n=
SO
v Posição aparente de um lápis dentro dágua devido à refração
MA
Onde:
Vamos determinar a trajetória seguida por um raio de luz
v é a velocidade da luz no meio
R
monocromático que se propagando num meio 1 passa a se propagar
c é a velocidade da luz no vácuo num meio 2.
Observação
• Consideramos a velocidade da luz no ar como muito próxima
à do vácuo, portanto, nar = 1. R
MA
Exercício Resolvido
T
R
01. (EEAR 2016) O vidro tem índice de refração absoluto igual a
E
IA
1,5. Sendo a velocidade da luz no ar e no vácuo aproximadamente F
L DO PRO
igual a 3 · 108 m/s, pode-se calcular que a velocidade da luz no
vidro é igual a
a) 2 · 105 m/s
b) 2 · 105 km/s
c) 4,5 · 108 m/s
d) 4,5 · 108 km/s
Resolução:
c c 3 ⋅ 108
n= ⇒v= = ⇒ v = 2 ⋅ 108 m s = 2 ⋅ 105 km s
v n 1,5
Trajetória dos raios luminosos na refração
PROMILITARES.COM.BR 245
L D O Observação
PR
Quando oO
I A Fà Enormal em um, ele não sofre desvio na sua
raio de luz incide perpendicularmente à superfície ou
paralelamente
R trajetória.
n1 ⋅ sen ( θ1 ) =n2 ⋅ sen ( θ2 )
S
TE
SO
MA
Observação
R
Quando o raio de luz incide obliquamente em um dioptro indo
Exercício Resolvido
meio menos refringente para o meio mais refringente, ele se
aproxima da reta normal ou se afasta da superfície. 02. (UERJ 2019) Em uma estação, um cartaz informativo está
n1 ⋅ sen ( θ1 ) =n2 ⋅ sen ( θ2 ) protegido por uma lâmina de material transparente. Um feixe de
n1 < n2 ⇒ θ1 > θ2 luz monocromático, refletido pelo cartaz, incide sobre a interface
de separação entre a lâmina e o ar, formando com a vertical um
R
ângulo de 53°. Ao se refratar, esse feixe forma um ângulo de 30°
MA
INCIDÊNCIA OBLÍQUA (n2 < n1) representa a passagem do raio de luz entre a lâmina e o ar.
T
R
E
IA F
L DO PRO
246 PROMILITARES.COM.BR
L D O Resolução:
PRO
IA FE
A reflexão total na interface com o ar ocorre se o ângulo de
incidência for maior que o ângulo limite. Usando a lei de Snell na
R interface dos meios 1 e 2, e considerando que o ângulo de refração
nesta interface é igual ao ângulo de incidência na interface com o
S
TE
SO
2senθ1 = 1,5senθ2 = sen 90° = 1.
n1 ⋅ sen ( θ1 ) =n2 ⋅ sen ( θ2 ) ⇒ n1 ⋅ sen (L ) =n2 ⋅ sen ( 90º )
MA
R
n1 1
sin (L ) = senθ1= , logo, θ1= 30°.
n2 2
Observação
MIRAGEM R
• Na prática, esse raio rasante não existe. O raio sofre refração Nossos olhos são incapazes de enxergar o desvio que pode ser
MA
ou reflexão total. causado durante a refeação. Eles sempre veem os raios de luz se
SO
• Só pode haver reflexão total quando o raio vai do meio mais propagando em linha reta, por isso podemos observar várias imagens
para o meio menos refringente. estranhas sendo formadas como a miragem e a fata morgana.
A atmosfera terrestre não é homogênea e, portanto, o índice
T
F
Uma das mais importantes aplicações da reflexão total é a fibra temperatura do solo é elevada, o ar aquecido junto ao solo fica menos
IA
óptica, usada na transmissão de dados e comunicação. A informação refringente e a luz sofre refrações sucessivas no próprio ar atmosférico.
é propagada na forma de luz através de tubos transparentes com
grandes ângulos de incidência de forma que o raio sofra múltiplas L DO PRO
reflexões totais até emergir na outra ponta
Refração na atmosfera
PROMILITARES.COM.BR 247
D O um
Se agora tivermos o observador dentro da água enxergando
L Pobjeto
RO do lado de fora, a imagem será vista mais afastada da
A
superfície que o objeto.
I FE
R
S
TE
SO
MA
DIPOTRO PLANO
R
E
IA
Conforme já verificamos, observar objetos após a refração nos faz
F
EQUAÇÃO DO DIOPTRO PLANO
L DO PRO
enxergar a imagem em uma posição diferente da que ele realmente
se encontra. Vamos usar as leis de refração para determinarmos Vamos mais uma vez utilizar a aproximação gaussiana, ângulos
as características das imagens formadas pelos dioptros planos, muito pequenos, para realizarmos nossos cálculos e determinarmos a
superfícies que separam dois meios com índices de refração diferentes posição da imagem.
cuja fronteira é plana.
Observação
Cuidado ao pular numa piscina, pois, devido à refração, ela parece
mais rasa.
248 PROMILITARES.COM.BR
Pela Lei de Snell: Vamos calcular o deslocamento d sofrido pelo raio ao atravessar
n1 ⋅ sen ( θ1 ) =n2 ⋅ sen ( θ2 ) uma lâmina de espessura e.
S
TE
SO
n1 ⋅ sen ( θ1 ) =n2 ⋅ sen ( θ2 ) , sen ( θ ) =tan ( θ ) =θ
MA
n1
n1 ⋅ ( θ1 )= n2 ⋅ ( θ2 ) ⇒ θ2 = θ1
R
n2
n
Assim teremos um desvio dado por d = e ⋅ θ2 ⋅ 1 − 1
n2
Resolução:
Usando a equação do dioptro plano, temos:
PRISMAS R
h1 n1 h 1
MA
R
E
IA
Considere agora o trajeto da luz ao passar pelo vidro da sua janela,
F
L DO PRO
por exemplo. Ele passa do ar para o vidro e depois de volta para o ar.
Se os dioptros forem planos e paralelos, haverá um desvio lateral na
trajetória dos raios luminosos como representado na figura abaixo:
Luz atavessando uma lâmina de faces paralelas Desvio do raio luminoso ao atravessar um prisma
PROMILITARES.COM.BR 249
S
TE
SO
caso a lei de Snell será da forma 30 0,500 amarelo 1,515
MA
n1 ⋅ sen ( θ1 ) =n2 ⋅ sen ( θ2 ) , sen ( θ ) =tan ( θ ) =θ lei de Snell: n1senθ1 = n2senθ2 n = 1 para qualquer
comprimento de onda no ar.
R
n1 ⋅ ( θ1 )= n2 ⋅ ( θ2 )
n1 ⋅ ( θ1 + θ'1 )= n2 ⋅ ( θ2 + θ'2 ) Resolução:
n1 ⋅ ( θ'1 )= n2 ⋅ ( θ'2 )
a) Dados: nvi = 1,532.
n
n1 ⋅ ( δ + A )= n2 ⋅ ( A ) ⇒ δ= A 2 − 1
n1
R
MA
SO
Exercício Resolvido
T
250 PROMILITARES.COM.BR
Então:
=
sen θaz 1,528
= (0,5) 0,764;
=
sen θvd 1,519
= (0,5) 0,760;
=
sen θam 1,515
= (0,5) 0,758.
No intervalo de 0° a 90°, quanto menor o seno do ângulo, menor
é o ângulo. Portanto, o raio amarelo é o que sofre menor desvio,
depois, nessa ordem, verde, azul e violeta. Vejamos no esquema.
DO PRO
a gota, decompondo-se em infinitos espectros, e sofre reflexão total
I
costar para o sol.
FE
R
S
TE
SO
MA
R
DISPERSÃO DA LUZ R
A luz policromática pode ser decomposta nas diversas cores que
MA
R
E
IA Observação F
L DO PRO Caso você tente perseguir um arco-íris, ele irá se afastar de você,
mantendo-se sempre a um ângulo fixo no céu.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. (EAM 2008) Analise as figuras apresentadas abaixo
I. Prisma
PROMILITARES.COM.BR 251
V. Lente Convergente
Fonte: L. Daou & F. Caruso, Tirinhas de Física, vol. 4, Rio de Janeiro, CBPF, 2001.
Assinale a opção que apresenta somente o fenômeno da refração O fenômeno óptico observado nela é o seguinte
da luz a) reflexão
a) I – II – III d) II – III – IV b) refração
b) I – III – V e) II – III – V c) dispersão
c) I – IV – V d) absorção
S
TE
a) 30. c) 60.
SO
b) 45. d) 0.
MA
R
som, ...) através das redes de telecomunicação.
monocromáticas, pode-se afirmar corretamente que a luz
O maior desses cabos, atualmente, é o SeaMewe 3 que sai da
Alemanha e chega até a Coreia do Sul, passando por 32 países, num a) vermelha é mais lenta que a violeta no vácuo.
total de 39.000 km de comprimento. Considerando a trajetória da luz b) violeta é mais lenta que a vermelha no vácuo.
pela fibra óptica (ver figura) e que o tempo médio de transmissão de c) violeta é mais rápida que a vermelha num meio material.
dados entre a Alemanha e a Coreia do Sul seja de, aproximadamente,
d) vermelha é mais rápida que a violeta num meio material.
R
0,195 s, pode-se afirmar que na fibra óptica ocorre o fenômeno da
MA
252 PROMILITARES.COM.BR
10. (EEAR 2008) Um raio luminoso monocromático incide numa 03. (EEAR 2010) Um raio de luz monocromática propaga-se no ar com
lâmina de faces paralelas, imersa no ar (n = 1), segundo um ângulo de velocidade de 3 ⋅ 108 m/s. Ao penetrar num bloco de vidro reduz sua
60º com a normal à superfície. Sendo de 4 cm a espessura da lâmina, velocidade de propagação para 2 ⋅ 108 m/s. O índice de refração desse
cujo material tem índice de refração de valor igual a √3, determine o vidro para esse raio luminoso vale
tempo, em segundos, gasto pela luz para atravessar a lâmina. a) 2/3. b) 1,0. c) 1,5. d) 1500.
Dado: adote velocidade da luz no ar = 3 ⋅ 108 m/s.
04. (EEAR 2012) Em um exercício conjunto envolvendo a Força
Aérea, o Exército e a Marinha, foram realizadas transmissões de
rádio (onda eletromagnética) entre controladores de tráfego em
terra e dentro de submarinos. Sabendo que a antena do submarino
funciona adequadamente para sinais de rádio com comprimentos de
onda iguais a 2 m e o índice de refração da água no local era igual a
1,5, assinale a alternativa que indica, corretamente, a frequência, em
MHz, que deve ser usada para que o sinal seja recebido pela antena
submersa do submarino.
Dado: módulo da velocidade da luz no vácuo igual a 3 × 108 m /s .
a) 3/8 ⋅ 10-8 c) 8/3 ⋅ 10-10 a) 100 b) 200 c) 300 d) 400
b) 8/3 ⋅ 10-8 d) 8√3/3 ⋅ 10-10
05. (EEAR 2012) Um raio de luz monocromática (RI) passa do meio 1
para o meio 2, sofrendo, em relação ao raio refratado (RR), um desvio
EXERCÍCIOS DE de 30º, conforme mostrado na figura. Determine o índice de refração
TREINAMENTO O PRO
L D
do meio 2, sabendo que o meio 1 é o ar, cujo índice de refração vale 1.
IA FE
R propagando-se no
01. (EEAR 2008) Um raio de luz monocromático,
S
TE
SO
segundo um ângulo de incidência x, conforme a figura abaixo.
Sabendo que o ângulo de refringência deste prisma é de 60º e o
MA
R
R
MA
SO
a) 15 e √3 c) 45 e √2 a) 1/2 b) 2 c) √3 d) √3/2
b) 30 e √2 d) 60 e √3
T
R da borda, nota-se que ela aparenta ser mais rasa. Esse fenômeno é
E
PROMILITARES.COM.BR 253
A
quentes e o arco-íris. Sendo assim, analise as afirmativas referentes à
e) interferência luminosa.
I FE
óptica geométrica, assinalando, a seguir, a opção correta.
R
09. (EEAR 2016) O vidro tem índice de refração absoluto igual a 1,5.
I. Refração da luz é o desvio da luz ao atravessar a fronteira entre
dois meios transparentes.
S
TE
SO
3 ⋅ 108 m/s, pode-se calcular que a velocidade da luz no vidro é igual a
para outro, ocorrendo sempre uma alteração de sua velocidade
MA
R
c) 4,5 ⋅ 108 m/s em relação ao raio incidente.
d) 4,5 ⋅ 108 km/s a) Apenas a afirmativa III está correta.
b) Apenas as afirmativas I e lll estão corretas.
10. (EEAR 2017) A tirinha abaixo utiliza um fenômeno físico para a c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
construção da piada. Que fenômeno é esse?
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
R
MA
03. (EEAR 2018) Uma das explicações para as lendas sobre navios
fantasma advém de situações como as da foto abaixo, onde não há
T
IA F
a) Reflexão
L DO PRO
b) Refração
c) Difração
d) Propagação retilínea da luz
COMBATE
b) interferência da luz
c) propagação retilínea da luz
d) princípio da independência dos raios de luz
01. (EEAR 2017) Um pássaro a 40 m na direção horizontal do ponto de 04. (EAM 2019) O Grupamento de Mergulhadores de Combate
incidência do raio luminoso na superfície da água do mar se encontra (GruMeC), subordinado ao Comando da Força de Submarinos da
a 30 m de altura da mesma, como mostra a figura abaixo. Sabendo Marinha do Brasil (MB), é uma das mais importantes e respeitadas
que o índice de refração do ar nAR = 1 e que o índice de refração da tropas de operações especiais do mundo, especializada em infiltração,
água do mar nÁGUA DO MAR = 1,5; calcule quanto vale aproximadamente reconhecimento, sabotagem, resgate e destruição de alvos estratégicos.
o ângulo de refração da luz que chega ao mergulhador. Um MeC, assim como é chamado um membro do GruMeC, equipado
com um fuzil de alta precisão e com um equipamento de mergulho
de circuito fechado (que não solta bolhas de ar) recebe a missão de
se infiltrar e eliminar o inimigo que guarnece um posto de controle.
254 PROMILITARES.COM.BR
08. (EEAR 2020) Num prisma óptico define-se que o valor do desvio
mínimo ocorre quando o ângulo de incidência na primeira face é igual
ao ângulo de emergência na segunda face. Admitindo um prisma,
imerso no ar, no qual se tenha o desvio mínimo e que seja constituído
de um material transparente de índice de refração igual a √2. Qual
o valor, em graus do ângulo de abertura, ou também denominado
ângulo de refringência, quando um raio de luz monocromática
emerge na segunda face com ângulo de emergência igual a 45°?
Adote: índice de refração do ar igual a 1.
a) 30° b) 45° c) 60° d) 120°
D O a) P R O
das opções abaixo está relacionada com o fenômeno óptico mostrado
L
na figura que ilustra esse enunciado e que deveria ter sido levado em
A
conta pelo MeC a fim de acertar o alvo?
a) Refração da Luz. I
d) Reflexão Total da Luz. FE
b) Absorção da Luz. e) Rda Luz.
Dispersão
S
TE
c) Reflexão da Luz
SO
05. (EEAR 2019) Considerando as velocidades de propagação da
MA
R
200.000 km/s e 120.000 km/s, determine o índice de refração relativo b)
do primeiro meio em relação ao segundo. Considere a velocidade da
luz no vácuo, igual a 300.000 km/s.
a) 0,6 b) 1,0 c) 1,6 d) 1,7
e a normal?
R
E
a)
1
b)
2
c)
3
I d)A 6 F
L DO PRO
2 2 2 6
PROMILITARES.COM.BR 255
a) d)
b) e)
c)
L DO PRO
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
I A FE
R
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
S
TE
SO
GABARITO
MA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
R
01. C 04. B 07. A 10. C
02. B 05. A 08. B
03. D 06. D 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. A 07. C 10. B R
MA
256 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
De acordo com o comportamento de um feixe de raios paralelos
MA
R
CONVERGENTES
Nessas lentes, o feixe de raios paralelos converge para um ponto
SO
R
formas de acordo com o formato das suas pontas: finas ou grossas.
E
IA F
BORDAS FINAS
L O
Biconvexa Plano-convexa Côncavo-convexaD O PR Representação de uma lente convergente
DIVERGENTES
Nessas lentes, o feixe de raios paralelos diverge de um ponto
PROMILITARES.COM.BR 257
LENTES DELGADAS
Ao fabricarmos as lentes, a distância entre as suas superfícies é
muito pequena, se comparada à curvatura das esferas que a deram
origem, ou seja, a espessura é desprezível. Chamamos essas lentes de
delgadas e serão o objeto principal do nosso estudo.
DO PRO
sofrer desvio.
A L
I FE
R
S
TE
SO
MA
R
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS
Para construirmos graficamente as imagens, vamos fazer uso
desses raios particulares para diversas posições do objeto na frente de
cada tipo de lente.
R
MA
IA F
O
• Foco imagem (F’): ponto de convergência dos raios
•
incidentes paralelos ao eixo principal
L DO
Foco objeto (F): pelo princípio da reversibilidade, os raios que P R
incidem passando pelo foco, saem paralelos ao eixo principal
• Ponto antiprincipal objeto (A): ponto cuja distância do
centro óptico é o dobro da da distância do foco objeto.
• Ponto antiprincipal imagem (A’): ponto cuja distância do A imagem é real, invertida e menor.
centro óptico é o dobro da da distância do foco imagem. Aplicação: usada nas antigas máquinas fotográficas
Observação
• Objeto real sobre o ponto antiprincipal objeto
O foco objeto de uma lente convergente é real, enquanto de uma
lente divergente é virtual.
258 PROMILITARES.COM.BR
• Objeto real entre o ponto antiprincipal objeto e o foco objeto EQUAÇÃO DE GAUSS
Já sabemos construir graficamente a imagem e identificar a sua
localização em relação aos pontos da lente. Agora vamos determinar
a posição e o tamanho das imagens geradas pelas lentes a partir de
uma equação de Gauss idêntica àquela utilizada em espelhos curvos.
1 1 1
= +
f p p'
em que:
• Lentes convergentes: f > 0
• Lentes divergentes: f < 0
L D O ampliação
P R linear
O
I A FE A=
i
o
= −
p'
p
R
S
TE
Em que:
SO
i é o tamanho da imagem
MA
R
• Objeto real entre o foco objeto e o centro óptico
Observação
• Se a ampliação for negativa, a imagem é invertida em relação
ao objeto
• Se a ampliação for positiva, a imagem é direita em relação ao
R
objeto
MA
SO
Exercício Resolvido
T
IA F
focal é de 15 cm, coloca-se um objeto linear de altura desconhecida.
Sabe-se que o objeto encontra-se a 60 cm da lente. Após, o mesmo
A imagem é virtual, direita e maior.
L DO PR O
objeto é colocado a 60 cm de uma lente divergente, cuja distância
focal também é de 15 cm.
Aplicação: usada nas lupas para ampliar a imagem
A razão entre o tamanho da imagem conjugada pela lente
convergente e o tamanho da imagem conjugada pela lente
divergente é igual a
LENTES DIVERGENTES
a) 1/3
• Objeto real em uma posição qualquer
b) 1/5
c) 3/5
d) 5/3
Resolução: D
Usando a equação de Gauss para os dois casos:
1 1 1
= +
f di do
Onde:
A imagem é virtual, direita e menor. f = distância focal;
Aplicação: usada nos óculos de pessoas míopes. di = distância da imagem;
do = distância do objeto;
PROMILITARES.COM.BR 259
ATENÇÃO!
Como normalmente as lentes estão imersas no ar, costumamos
EQUAÇÃO DE HALLEY
L DO PRO dizer que as lentes de bordas finas são convergentes e as de bordas
grossas são divergentes.
A
As lentes foram classificadas quanto à sua borda e quanto à
I
trajetória dos raios luminosos. Vamos agora associar o comportamento FE
de cada tipo de lente. R Exercício Resolvido
S
TE
VERGÊNCIA
SO
02. (UNESP 2009) É possível improvisar uma objetiva para a
Nem todas as lentes de um mesmo tipo são iguais. Cada uma
MA
R
com um furador de papel em um pedaço de folha de plástico. Se
distância focal. apoiada sobre uma lâmina de vidro, a gota adquire a forma de
1 uma semiesfera. Dada a equação dos fabricantes de lentes para
V=
f 1 1 1
lentes imersas no ar, C = = (n − 1) ⋅ + ,e sabendo que o
f R1 R2
• Se V > 0, a lente é convergente índice de refração da glicerina é 1,5, a lente plano-convexa obtida
R
• Se V < 0, a lente é divergente com a gota terá vergência C, em unidades do SI, de:
MA
a) 200 di.
SO
Observação b) 80 di.
d) 20 di.
R
• Na linguagem popular, constuma-se chamar a vergência de
E
“grau”.
IA F
e) 10 di.
L DO PR O
Resolução: A
1
Para a face plana, o raio de curvatura tende a infinito, portanto
EQUAÇÃO DO FABRICANTE DE tende a zero. R
LENTES Para a face esférica, R = 2,5 mm = 2,5 · 10-3 m.
Essa equação será capaz de relacionar o material da lente, o meio Sendo n = 1,5, aplicando a equação dada, vem:
onde ela está imersa e a curvatura dos dioptros para determinar a sua
1 0,5
distância focal ou a sua vergência: C= (1,5 − 1) −3
= −3
⇒ C= 200di
2,5 × 10 2,5 × 10
INSTRUMENTOS ÓPTICOS
De posse de algumas lentes específicas, podemos construir
instrumentos ópticos que nos auxiliam na visualização de objetos,
desde pequenas partículas próximas até estrelas e planetas longínquos.
LUPA
A lupa ou microscópio simples é formada por uma única lente
convergente e o objeto é posto entre o foco o centro óptico a fim de
1 n2 1 1 criar imagens ampliadas e direitas, sendo, portanto, virtuais.
V== − 1 +
f n1 R1 R2
260 PROMILITARES.COM.BR
MICROSCÓPIO COMPOSTO
O microscópio composto é formado por duas lentes convergentes
causando um aumento ainda maior que com apenas uma. A primeira
Formação das imagens em um microscópio composto
lente é a objetiva, com alta vergência (pequena distância focal). A
segunda lente também é convergente e chamada de ocular e permite
A imagem final da associação das duas lentes é virtual, invertida
ao observador ver uma imagem final virtual, direita e maior que o
objeto.
L DO PRO e ampliada. Essa ampliação pode ser determinada pela seguinte
equação:
I A FE p' p'
A total = A objetiva × A ocular = objetiva × ocular
R
pobjetiva pocular
S
TE
SO
LUNETA ASTRONÔMICA
MA
As lunetas astronômicas possuem duas lentes convergentes e são usadas na observação de objetos muitos distantes
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
Formação das imagens em uma luneta astronômica
LUNETA TERRESTRE
A luneta terrestre possui uma lente objetiva covergente e uma lente ocular divergente.
PROMILITARES.COM.BR 261
Observação
Para as lunetas não há aumento linear, no entanto há um aumento
no ângulo de visada do observador dando a percepção de que
o objeto aumentou. Essa ampliação angular é calculada pela
expressão abaixo:
fobj
A angular =
focu
OLHO HUMANO
O olho também pode ser visto como um instrumento óptico,
tendo o cristalino como uma lente biconvexa e convergente. Os Representação da imagem do ponto remoto
raios produzem imagem na retina onde as informações são levadas
pelo nervo óptico ao cérebro. Como estamos interssados apenas no
comportamento óptico, podemos representar o olho como na figura PONTO PRÓXIMO (PP)
abaixo: • Objeto a cerca de 25 cm do olho
• Distância mínima de visão distinta: ponto mais próximo dos
olhos que conseguimos enxergar sem forçar a vista além do
D O P• RTensão
necessário
I FE
• Distância focal mínima
R • Vergência máxima
S
TE
SO
MA
R
Representação simplificada do olho
R
MA
DEFEITOS DA VISÃO
T
IA F
distingumos a luz das estrelas da iluminação pública ou precisamos
afastar muito um livro para sermos capazes de ler, temos um problema
Representação da imagem gerada pelo olho L DO PROde visão que pode ser corrigido usando os óculos. Vamos falar apenas
dos casos que podem corrigidos pelas lentes.
MIOPIA
ACOMODAÇÃO VISUAL
• Problema para enxergar de LONGE
Para manter a imagem em foco (sobre a retina) para diversos
objetos, nossos olhos contraem ou relaxam para mudar a sua • O cristalino possui ALTA convergência
curvatura e, consequentemente, a sua vergência (vide equação de • A imagem se forma antes da retina
Halley). Vamos destacar dois pontos principais dessa acomodação e • Correção: lentes DIVERGENTES.
suas características.
262 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO EXERCÍCIOS DE
I A FIXAÇÃO
FE
R
Olho hipermétrope enxergando o ponto remoto
S
TE
SO
está colocada a 80 cm de um objeto real de 18 cm de altura. O
MA
R
a) 2,0.
b) 3,0.
c) 6,0.
d) 8,0.
R
MA
Olho hipermétrope corrigido enxergando o ponto próximo tem distância focal de 20 cm e ampliação de 150 vezes. Das
alternativas abaixo, aquela que fornece o comprimento mínimo da
sala de projeção para que a imagem esteja nítida, em metros, é
PRESBIOPIA
T
a) 10,2 c) 20,4
• Também conhecida como VISTA CANSADA
R
E
F
b) 15,1 d) 30,2
• Defeito nos músculos ciliares
IA O
• Correção: lentes CONVERGENTES.
L DO PR 03. (EEAR 2007) Observe o que se afirma abaixo em relação ao olho
emétrope, e assinale a alternativa correta.
ASTIGMATISMO I. É capaz de focalizar, na retina, objetos localizados no infinito, sem
• Defeito no formato da CÓRNEA acomodação do cristalino;
• A imagem se forma sobre a retina, mas sem nitidez II. É capaz de focalizar, na retina, objetos localizados a uma distância
padrão, sem acomodação do cristalino.
• Correção: lentes CILÍNDRICAS.
a) as duas estão corretas.
ESTRABISMO b) somente a I está correta.
• Desalinhamento dos olhos c) somente a II está correta.
• Não há, em geral, nenhum problema na visão d) nenhuma das duas está correta.
• Correção: lentes PRISMÁTICAS.
04. (EEAR 2008) No estudo de instrumentos ópticos dependendo da
imagem final conjugada pelos instrumentos, esses se classificam em
Exercício Resolvido 2 grupos dos instrumentos de observação instrumentos de projeção
das alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta somente
03. Com base nos conhecimento sobre a óptica da visão, é correto instrumentos de observação.
afirmar que o olho com
a) lupa, telescópio, câmera fotográfica.
a) hipermetropia é caracterizado pela formação da imagem num
ponto antes da retina. b) projetor, microscópio composto, telescópio.
c) luneta terrestre projetor câmera fotográfica
d) luta, luneta astronômica, microscópio composto
PROMILITARES.COM.BR 263
05. (EEAR 2009) Um filatelista utiliza uma lupa para ampliar em 5 EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
vezes um selo colocado a 4 cm do centro óptico da lente. Para que
isto ocorra a lupa deve ser constituída de uma lente _________ de
________ dioptrias.
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
corretamente o texto acima. 01. (EEAR 2010) A miopia e o estrabismo são defeitos da visão que
a) divergente; 5 podem ser corrigidos usando, respectivamente, lentes
b) divergente; 20 a) convergente e prismática.
c) convergente; 5 b) convergente e cilíndrica.
d) convergente; 20 c) divergente e prismática.
d) divergente e cilíndrica.
06. (EEAR 2009) Das afirmações abaixo a respeito do olho humano e
dos defeitos da visão: 02. (EEAR 2012) Uma lente plano-convexa, constituída de vidro
I. A forma do cristalino é modificada com o auxílio dos músculos (n = 1,5), imersa no ar (n = 1), possui um raio de curvatura igual a 20
ciliares. cm. Dessa forma, trata-se de uma lente _____, com distância focal
II. A miopia pode ser corrigida com o uso de lentes divergentes. igual a _______ cm.
III. A hipermetropia é um defeito da visão que se deve ao alongamento Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
do globo ocular em relação ao comprimento normal. corretamente a frase anterior.
São corretas: a) divergente, 20
a) I e II
D O b)c) Pdivergente,
R
40
b) I e III
A L O 4020
convergente,
c) II e III I d) convergente, FE
d) I, II e III R 03. (EEAR 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente e
S
TE
SO
eixo principal de uma lente delgada e a distância do objeto à lente é A máquina fotográfica é um instrumento de __________, que
MA
de 10 cm. A imagem conjugada por esta lente é real e seu tamanho consiste basicamente de uma câmara escura que tem uma lente
é 4 vezes maior que o do objeto. Portanto, trata-se de uma lente ___________________, que recebe a designação de objetiva, um
R
________ e cuja vergência vale ______ di. diafragma e, nas câmaras digitais, ao invés de um filme utiliza-
se um sensor de imagem. A imagem conjugada pela objetiva é
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto _____________, invertida e menor.
acima.
a) projeção; convergente; real
a) convergente; 12,5
b) projeção; divergente; virtual
b) divergente; 0,125
c) observação; divergente; real
R
c) convergente; 2,0
MA
d) divergente; 8,0
04. (EEAR 2013) Um professor de Física passou uma lista de exercícios
08. (EEAR 2010) Uma lente plano-convexa tem o raio de curvatura da para que os alunos pudessem estudar para a prova. Porém, devido
T
L DO PRO
a) 1,25 estes poderiam resolver o exercício sem problema, e, para isso bastava
b) 1,50 saber que o objeto estava a 18 cm da lente e que a distância focal da
lente é de 12 cm.
c) 1,75
d) 2,00
10. (EEAR 2010) Uma lupa é basicamente uma lente convergente, Assinale a alternativa que indica a que distância a imagem estaria do
com pequena distância focal. Colocando-se um objeto real entre o centro óptico da lente.
foco objeto e a lente, a imagem obtida será: a) 3,6
a) real, direita e maior. b) 7,2
b) virtual, direita e maior. c) 8,4
c) real, invertida e menor. d) 10,8
d) virtual, invertida e menor.
264 PROMILITARES.COM.BR
05. (EEAR 2013) Uma máquina fotográfica, de boa qualidade, consiste EXERCÍCIOS DE
basicamente em uma câmera escura e de um sistema de lentes que
atua como uma única lente convergente, portanto, a imagem formada
pela máquina é _______ , _______ e menor.
COMBATE
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
corretamente os espaços deixados acima. 01. (EEAR 2018) Para a correção dos diferentes tipos de defeitos
a) real, direita c) virtual, direita de visão, faz-se necessário o emprego de diferentes tipos de lentes
b) real, invertida d) virtual, invertida externas, ou seja, o uso de óculos. Após consultar um médico
oftalmologista, dois pacientes foram diagnosticados, sendo que o
primeiro apresentou hipermetropia e no segundo foi constatada
06. (EAM 2014) O uso de óculos ou lentes de contato com algum
miopia. Deste modo, o médico determinou para cada situação a
grau é comum em pessoas que apresentam uma deficiência visual.
confecção de lentes:
Um dos defeitos mais comuns da visão humana é a miopia. Uma
pessoa míope tem dificuldade de visão ao longe. Para corrigir esse 1. divergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se deve
defeito, é necessário o uso de lentes. ao alongamento do globo ocular;
a) divergentes. d) somente esféricas. 2. convergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao
alongamento do globo ocular;
b) convergentes. e) somente cilíndricas.
3. convergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se
c) somente planas.
deve ao encurtamento do globo ocular;
4. divergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao
07. (EEAR 2014) Assinale a alternativa correta tendo como base
encurtamento do globo ocular.
conhecimentos sobre os defeitos da visão,
a) a miopia pode ser corrigida com o uso de lentes convergentes; D O A(s)
P afirmativa(s) correta(s) é(são):
eR
A L a) 2 3 O b) 3 e 4 c) apenas 3 d) apenas 2
b)
c)
a hipermetropia pode ser corrigida com o uso de lentes divergentes;
uma pessoa míope, cujo ponto remoto se encontra I a 50 cm do F E objeto é colocado perpendicularmente ao eixo
R igual a – 0,005 di; 02.
globo ocular, deve usar uma lente com vergência
(EEAR 2018) Um
principal e a 20 cm de uma lente divergente estigmática de distância
S
TE
d) uma pessoa hipermetrope, que tem seu ponto próximo a 50 cm focal igual a 5 cm. A imagem obtida é virtual, direita e apresenta 2
do globo ocular, para que possa enxergar nitidamente objetos cm de altura. Quando essa lente é substituída por outra convergente
SO
situados a 25 cm de distância deve usar uma lente com vergência estigmática de distância focal igual a 4 cm e colocada exatamente na
MA
R
08. (EAM 2015) Um estudante aprendeu que a miopia é corrigida a) 2,5 b) 4,0 c) 5,0 d) 10,0
com uma lente esférica divergente, de distância focal e grau negativos
e de bordos grossos. Entretanto, a hipermetropia é corrigida com
03. (EAM 2019) Observe a figura a seguir.
lentes esféricas convergentes. Sua receita oftalmológica apresentou
as seguintes informações:
LENTES ESFÉRICAS
R
MA
PROMILITARES.COM.BR 265
05. (EEAR 2020) Um aluno deseja projetar uma imagem reduzida de 08. (AFA 2010) Considere a palavra ACADEMIA parcialmente vista
um objeto está colocado sobre o eixo principal e a uma distância de 60 de cima por um observador através de uma lente esférica gaussiana,
cm da lente. Para o experimento o aluno dispõe de 4 lentes, A, B, C e como mostra a figura abaixo.
D, sendo que todas respeitam a condição de nitidez de Gauss e foram
dispostas em uma prateleira onde são informadas suas características,
conforme apresentadas na tabela a seguir:
A Convergente 20 cm
Estando todo o conjunto imerso em ar, a lente que pode representar
B Convergente 40 cm
a situação é
C Divergente 20 cm a) plano-côncava. c) côncavo-convexa.
b) bicôncava. d) convexo-côncava.
D Divergente 40 cm
09. (AFA 2012) A figura 1 abaixo ilustra o que um observador visualiza
De acordo com as necessidades do experimento, qual das 4 lentes o
quando este coloca uma lente delgada côncavo-convexa a uma
aluno deve usar?
distância d sobre uma folha de papel onde está escrita a palavra LENTE.
a) A b) B c) C d) D
S
TE
SO
enxergar, da mesma posição, uma nova imagem, duas vezes menor,
MA
R
I. a primeira lente é convergente.
II. a segunda lente pode ser uma lente plano-côncava.
III. quando as duas lentes estão justapostas, a distância focal da lente
equivalente é menor do que a distância focal da primeira lente.
São corretas apenas R
MA
IA a) aplanéticas.
F
RO
07. (AFA 2009) A figura I representa uma lente delgada convergente b) cáusticas.
L D Oc) virtuais.
com uma de suas faces escurecida por tinta opaca, de forma que a luz
P
só passa pela letra F impressa.
d) reais.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
266 PROMILITARES.COM.BR
A L
I FE
R
S
TE
SO
Som
MA
Espectro eletromagnético
R
QUANTO À DIREÇÃO DE VIBRAÇÃO
ONDAS TRANSVERSAIS
Se voce prender uma corda na parede e na outra extremidade
R
mover sua mão para cima e para baixo, perceberá uma série de pulsos
MA
SO
R
E
IA F
Luz
L DO PRO
CLASSIFICAÇÕES
Representação de uma onda transversal
QUANTO À NATUREZA
De acordo com suas características físicas, as ondas podem ser Exemplo:
classificadas em dois grupos. Todas as ondas eletromagnéticas são transversais.
ONDAS MECÂNICAS
As ondas mecanicas propagam energia através de partículas em
um meio material, sem que essas partículas sejam transportadas. Essas
ondas nunca se propagam no vácuo.
Exemplo:
Ondas sonoras; ondas em cordas; ondas na água
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
As ondas eletromagnética são constituídas por um campo elétrico Representação dos campos elétricos e magnéticos em
e outro magnético variáveis que se propagam de acordo com as leis uma onda eletromagnética
PROMILITARES.COM.BR 267
ONDAS LONGITUDINAIS
Nesse caso, as partes que constituem o meio vibram na mesma
direção em que se propaga a onda. Voce pode pegar uma mola e
pressioná-la a fim de produzir uma onda longitudinal.
Exemplo:
Ondas sonoras e ondas na mola
ONDAS MISTAS
Ondas mistas são ondas mecanicas que possuem vibrações
DO PRO
transversais e longitudinais simultaneamente. As partículas executam
uma trajetória circular durante a passagem da onda.
A L
I FE
R Representação de ondas planas
S
TE
SO
GRANDEZAS FÍSICAS
MA
R
frequencia (f) e comprimento de onda (λ).
Exemplo: R
Ondas na superície da água
MA
SO
UNIDIMENSIONAIS
S
R
E
F
Quando a onda se propaga em apenas uma direção, como as
ondas em uma corda. IA
BIDIMENSIONAIS
L DO PRO
Quando a onda se propaga em duas direções, como as ondas na
superfície da água. AMPLITUDE
A amplitude representa a energia de uma onda e é vista como a
TRIDIMENSIONAIS sua intensidade ou força e vale metade da distância vertical entre a
Quando a onda se propaga nas três direções, como o som e a luz. crista e o vale.
PERÍODO
COMPONENTES DE UMA ONDA
E o tempo para que cada ponto da onda complete uma oscilação
As ondas podem ser representadas de várias maneiras e para isso,
ou um ciclo. Esse tempo é chamado de período (T).
vamos verificar alguns dos seus componentes.
FREQUÊNCIA
FRENTE DE ONDA
O número de oscilações por unidade de tempo é chamado de
E a fronteira entre a região atingida e não atingida pela onda. E a frequencia. Observe que ela pode ser calculada como o inverso do
representação do formato da onda no espaço. período:
1
f=
RAIO DE ONDA T
E a seta orientada que representa a direção e o sentido de propa-
gação das ondas num meio. O raio de onda é sempre perpendicular A unidade de frequência no SI é o Hertz (Hz), que representa o
as frentes de ondas. inverso do segundo 1 Hz = 1s-1.
268 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
Essa é a equação fundamental da ondulatória.
A L
Exercício Resolvido I FE
R
01. (UERJ) Em uma antena de transmissão, elétrons vibram a uma
S
TE
SO
campos elétricos e magnéticos variáveis que se propagam como
MA
R
y = A · cos(2πf · t – k · x + θ0)
Onde,
y é a ordenada de P
A é a amplitude da onda R
Com base nessas informações, identifique o tipo de onda que x é a abscissa de P
MA
SO
está sendo transmitida pela antena na frequência mencionada, t é a coordenada temporal de P
justificando sua resposta a partir dos cálculos.
2π
Dado: velocidade da luz no ar: c = 3 × 108 m/s. ω= = 2πf é a frequencia angular da onda
T
T
Resolução: 2π
R k= é o número de onda
E
PROMILITARES.COM.BR 269
Resolução: 02 + 04 = 06.
ONDA ELETROMAGNÉTICA
Conforme já estudamos em óptica, o ângulo de incidência é igual
[01] Falso. Comparando a equação dada com a equação de onda,
ao ângulo de reflexão.
chegamos a:
t x 1 1
= ⇒ T 10 s e λ = 2 cm
y A cos 2π − + ϕ0 =
T λ
λ 12
v= = ∴ v = 5 cm s
T 110
[02] Verdadeiro.
v 3 ⋅ 108 300
λ= = = ∴ λ ≅ 2,8 m < 3 m
f 106,9 ⋅ 106 106,9
D O ONDAS
P R
BIDIMENSIONAIS
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS L O
Para ondas bidimensionais, devemos fazer a reflexão de cada
A F Eabaixo:
raio de onda para determinarmos as características da onda refletida.
I fenômenos. Observe a imagem
As ondas ao interagirem podem sofrer diversos
Vamos analisar alguns deles: R
S
TE
REFLEXÃO
SO
MA
R
entanto sua fase pode mudar.
SO
R
E
IA F
L DO PRO
Observação
O raio refratado tem a mesma fase do raio incidente.
270 PROMILITARES.COM.BR
Observação
Um pulso quando sofre reflexão e refração quando se propaga em
uma corda não homogênea, ou seja, com diferentes densidades
lineares (espessuras). Nessa mudança de densidades na corda parte
da onda incidente será transmitida (refração) e parte será refletida.
A onda transmitida terá a mesma fase que a incidente. Há suas
possibilidades
• Se µ1 < µ2 haverá inversão de fase no momento da reflexão.
SUPERPOSIÇÃO L D O Exercício
P R OResolvido
Esse fenômeno não pode ser descrito por I Apropriedades F E extremidades de uma corda vibrante de 80 cm
geométricas e ocorre quando duas ou mais ondasRde mesma natureza
04. (FMP 2018) Nas
de comprimento, são produzidos dois pulsos que se propagam
se encontram. Elas são somadas na interseção gerando uma onda
S
em sentidos opostos. A velocidade de propagação de pulsos nesta
TE
resultante. Mas após o encontro, cada onda continua sua trajetória corda é 10 cm/s. Nas duas figuras a seguir, mostram-se imagens da
SO
como se nada tivesse acontecido. Vamos analisar dois casos para a corda em repouso (indicando pontos uniformemente distanciados
MA
superposição dos pulsos em cordas. sobre ela) e com os pulsos produzidos sobre ela no instante t = 0.
R
PULSOS EM MESMA FASE
Quando ocorre a superposição dos pulsos em mesma fase, o
pulso resultante é igual à soma algébrica da amplitude de cada pulso.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
Cinco das oito configurações abaixo correspondem a imagens
L DO PRO
obtidas a partir da observação da propagação dos pulsos.
PROMILITARES.COM.BR 271
Resolução: D
Para melhor visualização, o pulso da esquerda, que se propaga
para a direita, foi pintado de vermelho; o pulso da direita, que
se propaga para a esquerda, foi pintado de azul. A sequência
temporal de figuras mostra as posições dos pulsos ao longo da
corda, a cada segundo, a partir do instante inicial (t = 0). Para
facilitar a identificação da opção correta D, as figuras também
estão enumeradas de acordo com as figuras mostradas no
enunciado.
L D O INTERFERÊNCIA
PRO CONSTRUTIVA
I A Nesse caso, F
as cristas das ondas chegam juntas ao anteparo e elas
são somadas. Para E
R que ela ocorra, a diferença de caminho deve ser:
λ
• Ondas em mesma fase: ∆d = n ⋅ λ = ( 2n) ⋅
S
TE
SO
λ
MA
R
INTERFERÊNCIA DESTRUTIVA
Nesse caso, a crista de uma onda se encontra com o vale da outra
e elas são subtraídas. Para que ela ocorra, a diferença de caminho
deve ser: R
λ
MA
2
λ
• Ondas em oposição de fase: ∆d = n ⋅ λ = ( 2n) ⋅
2
T
R
E
IA F
RESSONÂNCIA L D O 05.P(ENEM O
Exercício Resolvido
R 2015) Certos tipos de superfícies na natureza
Na ressonância, haverá interação das ondas com a matéria. Todas podem refletir luz de forma a gerar um efeito de arco-íris. Essa
as partículas vibram em uma frequência natural. Se uma onda de característica é conhecida como iridescência e ocorre por causa
mesma frequência de vibração da molécula incide sobre o corpo, a do fenômeno da interferência de película fina. A figura ilustra
amplitude do movimento aumenta originando a ressonância. o esquema de uma fina camada iridescente de óleo sobre uma
Exemplo: poça d’água. Parte do feixe de luz branca incidente (1) reflete na
interface ar/óleo e sofre inversão de fase (2) , o que equivale a uma
Caso o sistema seja sólido, ele pode ser quebrado pela elevação
mudança de meio comprimento de onda. A parte refratada do
da amplitude da vibração de suas partículas, como a voz de uma
feixe (3) incide na interface óleo/água e sofre reflexão sem inversão
soprano quebrando um copo de cristal
de fase (4). O observador indicado enxergará aquela região do
filme com coloração equivalente à do comprimento de onda que
sofre interferência completamente construtiva entre os raios (2) e
(5), mas essa condição só é possível para uma espessura mínima
da película. Considere que o caminho percorrido em (3) e (4)
corresponde ao dobro da espessura E da película de óleo.
272 PROMILITARES.COM.BR
POLARIZAÇÃO
A luz, conforme vimos no módulo anterior, é uma onda
eletromagnética (variação dos campos elétricos e magnéticos no espaço
e no tempo). Na figura abaixo temos uma onda eletromagnética cujo
campo elétrico varia no eixo y e o magnético, ao longo do eixo z. Por
ser uma onda transversal, a sua propagação se dará ao longo do eixo x.
S
TE
Resolução: A
SO
A diferença entre os caminhos percorridos pelos dois raios que
MA
R
Como há inversão de fase numa das reflexões, a interferência
ocorre com inversão de fase. Assim, a diferença de caminhos deve
λ
ser igual a um número ímpar (i) de semiondas .
2
Somente ondas transversais podem sofrer polarização. Portanto o
λ
Então: ∆=
x i =(i 1, 3, 5, 7,...) som, por exemplo, não pode sofrer polarização.
2
Colocando dois polarizadores ortogonais, não há passagem de luz.
R
Como o enunciado pede a espessura mínima, i = 1. Assim:
MA
SO
λ λ
2E m í n =1 ⇒ Emín = .
2 4
T
R
E
DIFRAÇÃO
IA F
L DO PR
Quando a onda encontra um obstáculo, ela pode fazer curva ao
atravessá-lo.
O
A reflexão é um fenômeno polarizador. A luz proveniente de
lâmpadas incandescentes ou a luz solar, por exemplo, não é polarizada.
Ao tocar na superfície de um lago, a parte refletida fica polarizada,
conforme mostra a figura abaixo:
PROMILITARES.COM.BR 273
Observação
A frequência está relacionada com a nota musical
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
Disponível em <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/22258>
SO
MA
R
INTENSIDADE
A energia tranpostada pela onda está relacionada com a
intensidade sonora. Vamos defini-la como:
E P
=I =
∆t ⋅ A A
R
Em que:
MA
I é a intensidade sonora
SO
E é a energia transportada
ACÚSTICA ∆t é o tempo
T
Vamos estudar as ondas sonoras e sua interação com nosso canal A é a área por onde a energia se espalha durante a propagação
R
E
IA
e tridimensional que se propaga pela compressão e rarefação do meio, F
P é a potência da onda, medida em W/m². Só depende da fonte.
em geral, o ar atmosférico.
L DO PRO
TIMBRE
ALTURA
Uma mesma nota musical pode ser produzida por instrumentos
A altura está relacionada com a frequência da onda sonora. Nossos
diferentes e conseguimos diferenciar seus sons. Essa característica está
ouvidos são capazes de ouvir sons na faixa entre 20 e 20000 Hz.
relacionada com o formato da onda e é chamada de timbre.
274 PROMILITARES.COM.BR
NÍVEL DE
INTENSIDADE
RUÍDO SONORO INTENSIDADE
(W/m²)
(dB)
Exercício Resolvido
D O 07.
P (UNIOESTE 2018) O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN)
R O permitido
L recentemente alterou a resolução que regulamentava o valor do
IA F E antiga,
nível sonoro que poderia ser emitido por um veículo
automotor. A norma no seu artigo primeiro, diz o seguinte:
Exercício Resolvido R “A utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento
que produza som só será permitida, nas vias terrestres abertas à
S
TE
06. (ENEM 2015) Ao ouvir uma flauta e um piano emitindo a circulação, em nível sonoro não superior a 80 decibéis, medido a 7
SO
mesma nota musical, consegue-se diferenciar esses instrumentos metros de distância do veículo” (BRASIL, 2006).
MA
um do outro.
Considerando-se um alto-falante como uma fonte pontual e
Essa diferenciação se deve principalmente ao(a) isotrópica de som, que emite ondas sonoras esféricas, assinale a
R
a) intensidade sonora do som de cada instrumento musical. alternativa CORRETA que indica a potência mínima que ele deve
b) potência sonora do som emitido pelos diferentes instrumentos possuir para produzir um nível sonoro de 80 decibéis a 7 metros
musicais. de distância.
c) diferente velocidade de propagação do som emitido por cada Dados: Limiar de audibilidade I0 = 10-12 W/m² e π = 3.
instrumento musical Fonte: BRASIL, Min. das Cidades. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito.
Resolução nº 204, de 20-10-2006 regulamenta o volume e a frequência dos sons
R
d) timbre do som, que faz com que os formatos das ondas de produzidos por equipamentos utilizados em veículos. p. 1-4, out. 2006.
MA
c) 2,94 × 10-2 W.
S
Resolução: D
R
E
d) 3,14 × 10-2 W.
E
PROMILITARES.COM.BR 275
EFEITO DOPPLER
Para ondas sonoras (ou outras longitudinais), o efeito Doppler
DO PRO
constitui o fenômeno pelo qual um observador percebe frequências
diferentes das emitidas por uma fonte e acontece devido à velocidade
S
TE
SO
Supondo que o som viaje a uma velocidade de 340 m/s, o som
MA
R
mínima para que uma pessoa consiga ouvir o eco da própria voz vale:
∆s 2d
v= = ⇒ 2d = 340 ⋅ 0,1 ⇒ d = 17,0 m
∆t ∆t
Exemplo:
Os morcegos e o sistema do sonar utilizam o eco de ondas R
ultrassônicas para perceber objetos em seus caminhos.
MA
SO
Disponível em <https://bit.ly/3ahPgpm>
T
R
E
Em que:
f é a nova frequência percebida pelo observador
f0 é a frequência emitida pela fonte
vobs é a velocidade do observador
• Sinal positivo para o observador tentanto se aproximar da
fonte
• Sinal negativo para o observador tentando se afastar da fonte
Exercício Resolvido
vfonte é a velocidade do fonte
08. (PUCRS 2008) O eco é o fenômeno que ocorre quando um
som emitido e seu reflexo em um anteparo são percebidos por • Sinal positivo para a fonte tentanto se afastar do observador
uma pessoa com um intervalo de tempo que permite ao cérebro • Sinal negativo para a fonte tentanto se aproximar do
distingui-los como sons diferentes. observador
Para que se perceba o eco de um som no ar, no qual a velocidade de
propagação é de 340 m/s, é necessário que haja uma distância de Observação
17,0 m entre a fonte e o anteparo. Na água, em que a velocidade Só há efeito Doppler se o movimento relativo (ou sua componente)
de propagação do som é de 1.600 m/s, essa distância precisa ser de: for paralelo ao movimento do som.
276 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
L DO PRO
08) O efeito Doppler-Fizeau explica as variações que ocorrem na
velocidade das ondas mecânicas com natureza transversal.
A olímpico
16) Caso o menino passe a correr como um Iatleta F E periódicas iguais, propagando-se na mesma
ONDAS ESTACIONÁRIAS
R
na direção da sirene, a uma velocidade de 10 m/s, ele
passará a ouvir um som mais agudo, com frequência de
Quando duas ondas
direção, mas em sentidos opostos superpõem-se, é gerada uma nova
S
TE
aproximadamente 669 Hz. onda denominada estacionária. Tal fenômeno pode ser observado em
cordas e em tubos sonoros e é base de muitos instrumentos musicais.
SO
MA
Resolução: 16
[01] Falso. Aplicando a fórmula do efeito Doppler para a situação
R
descrita, temos:
v + v ob 340 + 2,6
fap = f0 som = 650 ⋅ ⇒ fap ≅ 655 Hz
v som 340
• Nó ou nodo: ponto que não vibra, onde ocorre interferência
[02] Falso. Análogo ao item acima. totalmente destrutiva.
R
[04] Falso. O que mudaria neste caso seria a frequência aparente, • Ventre, antinó ou antinodo: ponto que vibra com máxima
MA
não a velocidade de propagação do som. amplitude, onde ocorre interferência totalmente construtiva.
SO
R
[16] Verdadeiro. Aplicando novamente a fórmula do efeito
E
Doppler, temos:
IA F
L DO PRO
340 + 10
fap = 650 ⋅ ⇒ fap ≅ 669 Hz
340
CONE DE MACH
Ocorre quando um objeto (um avião, por exemplo) viaja mais
rápido que o som que se propaga naquele meio. Isso causa uma onda
de choque como a da imagem:
Perceba que há um cone formado atrás do avião, cujo seno vale: Harmônicos formados em um tubo aberto em abas as extremidades
PROMILITARES.COM.BR 277
v v v
fi fi i fi i fi onde i 1, 3, 5, ...
i 4 4
i
Exercício Resolvido
S
TE
SO
v v v
fn fn n fn n f1 onde n 1, 2, 3, ...
MA
v 2 2
n
R
• Como n não tem restrições, obtêm-se frequências naturais de Alterando-se gradativamente o número de vibrações da haste, a
todos os harmônicos. onda se desfaz e, em seguida, observa-se outra configuração de
uma nova onda estacionária, com menor comprimento de onda.
Corda presa em apenas uma extremidade e tubo Para que tal fato aconteça, a nova frequência do alto falante será
sonoro fechado em uma extremidade de:
a) 200 Hz
R
MA
b) 300 Hz
SO
c) 500 Hz
d) 600 Hz
T
R
E
IA
Resolução: C
F
L DO PRO
Tomando o comprimento da corda como L, o comprimento da
L
primeira onda estacionária é: λ1 =
2
A próxima onda estacionária com menor comprimento de onda
2L
será: λ 2 =
5
Como as velocidades de propagação são iguais para as duas
ondas, temos que:
λ ⋅f
v1 = v 2 ⇒ λ1 ⋅ f1 = λ 2 ⋅ f2 ⇒ f2 = 1 1
λ2
L
⋅ 400 Hz
=f2 2 = ∴ f2 500 Hz
2L
5
278 PROMILITARES.COM.BR
D O 02.P(EAM
coluna de ar oscila com ventre de deslocamento na extremidade
aberta e nó de deslocamento na extremidade fechada.
L R 2017)
O Observe a figura abaixo.
A
Considerando-se que a velocidade de propagação do som no ar
I
é igual a 340 m/s e que a coluna de ar oscila segundo um padrão
FE
R
estacionário fundamental no canal auditivo, pode-se afirmar – pela
análise da figura associada aos conhecimentos da Física – que
S
TE
SO
auditivo é igual a 2,5 cm.
MA
R
timpânica é, aproximadamente, igual a 13.600,0 Hz.
O esquema acima representa ondas periódicas propagando-se ao
c) a frequência fundamental de oscilação da coluna de ar no
longo de uma corda tensa. Nesse esquema, os pontos A e E distam
canal auditivo é igual a 340,0 Hz.
60 cm um do outro e o instante mostrado foi obtido 5s após o início
d) a frequência de vibração da membrana timpânica produzida da vibração da fonte.
pela oscilação da coluna de ar é igual a 3.400,0 Hz.
Considerando essa situação, pode-se dizer que o comprimento
e) a frequência do som transmitido ao cérebro por impulsos de onda (λ), a frequência (f) e a velocidade (v) dessa onda valem,
R
elétricos é o dobro da frequência da vibração da membrana respectivamente:
MA
timpânica.
SO
IA F
e) 30 cm, 0,6 Hz e 10 cm/s
L D O03. (EAM O
P R2018) A classificação quanto à natureza e quanto à direção
de propagação das ondas causadas pelo vento na superfície de um
lago, vistas por um observador que passeia à beira desse lago, é,
respectivamente:
a) mecânicas e unidimensionais.
Como no primeiro harmônico há a formação de apenas uma b) eletromagnéticas e tridimensionais.
semifusa, logo ele ocupa toda a extensão do tubo sonoro fechado, c) eletromagnéticas e bidimensionais.
λ
ou seja, L = . Isolando o comprimento de onda do primeiro d) mecânicas e bidimensionais.
4
harmônico, vem: e) mecânicas e tridimensionais.
λ
L= ⇒ λ = 4L ⇒ λ = 4 ⋅ 2,5 ⇒ λ = 10 cm ⇒ λ = 0,1m 04. (EAM 2018) Observe a figura abaixo.
4
v 340
V =λ ⋅ f ⇒ f = ⇒ f = ⇒ f =3.400 Hz
λ 0,1
PROMILITARES.COM.BR 279
Considerando que os pontos F e A estão na mesma altura em relação a 09. (EEAR 2016) Associe corretamente os conceitos de acústica,
um referencial comum e sabendo que o ponto A da corda foi atingido contidos na coluna da esquerda, com suas respectivas características
12 s após o início das oscilações da fonte, o período e a velocidade principais, constantes na coluna da direita e, em seguida, assinale a
de propagação das ondas ao longo da corda valem, respectivamente: alternativa com a sequência correta.
a) 4 s e 0,25 m/s
(1) Altura ( ) Grave e agudo
b) 8 s e 0,75 m/s
(2) Timbre ( ) Amplitude de vibração
c) 9 s e 1,25 m/s
(3) Intensidade ( ) Fontes sonoras distintas
d) 12 s e 2,25 m/s
e) 15 s e 2,50 m/s a) 2 – 1 – 3
b) 1 – 3 – 2
05. (EAM 2019) Observe a figura abaixo. c) 1–2–3
d) 2 – 3 – 1
L DO PRO
A figura representa ondas propagando-se numa corda tensa 4 s após d) 1,7·10-2
A
o início das oscilações da fonte F que as produz. O comprimento de
I
onda (λ) e a frequência (f) da onda produzida pela fonte F valem, FE
respectivamente: R EXERCÍCIOS DE
a) 3 cm e 0,80 Hz
TREINAMENTO
S
TE
b) 4 cm e 0,25 Hz
SO
MA
c) 4 cm e 0,50 Hz
d) 8 cm e 0,25 Hz 01. (EEAR 2017) A qualidade do som que permite distinguir um som
R
e) 8 cm e 0,50 Hz forte de um som fraco, por meio da amplitude de vibração da fonte
sonora é definida como
06. (EAM 2020) Uma corda de comprimento 16 m apoiada no chão a) timbre
extremamente liso é esticada pelas suas extremidades. Em uma de b) altura
suas extremidades gera-se uma sequência de pulsos (onda) que se c) intensidade
propaga pela corda. Sabendo que o comprimento de onda é de 2 m R
e que a frequência da fonte que faz oscilar a corda é de 4 Hz, assinale d) tubo sonoro
MA
para que um pulso se propague de uma extremidade a outra. 02. (EEAR 2017) Analisando a figura do gráfico que representa três
a) 1 ondas sonoras produzidas pela mesma fonte, assinale a alternativa
correta para os três casos representados.
T
b) 2
R
E
c) 3
IA F
L DO PRO
d) 4
e) 5
280 PROMILITARES.COM.BR
04. (EEAR 2017) Em uma apresentação musical, uma criança viu 08. (EEAR 2018) Dentre os recentes desenvolvimentos tecnológicos
três instrumentos semelhantes em formato, porém de tamanhos encontram-se os aparelhos eletrodomésticos que, pela praticidade e
diferentes: o violoncelo, a viola e o violino. Detectou que o violino economia de tempo, facilitam a realização das tarefas diárias, como
tinha o som mais agudo e que o violoncelo tinha o som mais grave. o forno de microondas utilizado para o preparo ou o aquecimento
Segundo o texto acima, a qualidade sonora detectada pela criança foi: dos alimentos quase que de modo instantâneo. Dentro do forno de
a) intensidade microondas, o magnetron é o dispositivo que transforma ou converte
a energia elétrica em microondas, ondas eletromagnéticas de alta
b) altura frequência, as quais não aquecem o forno porque:
c) timbre a) são completamente absorvidas pelas paredes do forno e pelos
d) volume alimentos.
b) são refratadas pelas paredes do forno e absorvidas pelos alimentos.
05. (EEAR 2017) Um garoto amarra uma das extremidades de uma
c) não produzem calor diretamente e são absorvidas pelas paredes
corda em uma coluna fixada ao chão e resolve brincar com ela
do forno e pelos alimentos.
executando um movimento vertical de sobe e desce na extremidade
livre da corda, em intervalos de tempos iguais, produzindo uma onda d) não produzem calor diretamente, são refletidas pelas paredes do
de pulsos periódicos, conforme mostrado na figura. Sabendo que forno e absorvidas pelos alimentos.
a frequência da onda formada na corda é de 5,0 Hz, determine a
velocidade dessa onda, em m/s. 09. (EEAR 2018) Um professor de música esbraveja com seu discípulo:
“Você não é capaz de distinguir a mesma nota musical emitida por
uma viola e por um violino!”. A qualidade do som que permite essa
distinção à que se refere o professor é a (o)
D O b) Ptimbre.
a) altura.
L RO
I A c) intensidade.F
R E
d) velocidade de propagação.
S
TE
SO
abordados é a reflexão de um pulso numa corda. Quando um pulso
MA
R
a) 1 sentido contrário e com
b) 2 a) inversão de fase.
c) 50 b) alteração no valor da frequência.
d) 100 c) alteração no valor do comprimento de onda.
d) alteração no valor da velocidade de propagação.
06. (EEAR 2018) O universo é um grande laboratório onde R
transformações estão ocorrendo a todo instante, como as explosões
MA
SO
R
eletromagnéticas correspondentes ao brilho destas estrelas percorrem
E
IA
o espaço interestelar com a velocidade máxima de 300.000 km/s,
F
L DO PRO
podemos afirmar que não ouvimos o barulho destas explosões porque: 01. (EEAR 2018) Uma onda propagando-se em um meio material
a) a velocidade de propagação das ondas sonoras é muito menor do passa a propagar-se em outro meio cuja velocidade de propagação é
que a das ondas de luz e, por isso, elas ainda estão caminhando maior do que a do meio anterior. Nesse caso, a onda, no novo meio
pelo espaço. tem
b) devido a interferência das ondas sonoras de diferentes estrelas, a) sua fase invertida.
estas se cancelam (anulam) mutuamente e com o campo b) sua frequência aumentada.
magnético da Terra.
c) comprimento de onda maior.
c) as ondas sonoras não possuem energia suficiente para caminhar
pelo espaço interestelar. d) comprimento de onda menor.
d) as ondas sonoras são ondas mecânicas e precisam da existência
de um meio material para se propagar. 02. (EEAR 2019) Um adolescente de 12 anos, percebendo alterações
em sua voz, comunicou à sua mãe a situação observada com certa
regularidade. Em determinados momentos apresentava tom de voz
07. (EEAR 2018) Ao caminhar por uma calçada, um pedestre ouve fina em outros momentos tom de voz grossa. A questão relatada pelo
o som da buzina de um ônibus, que passa na via ao lado e se afasta adolescente refere-se a uma qualidade do som denominada:
rapidamente. O pedestre observou nitidamente que quando o ônibus
se afastou houve uma brusca variação na altura do som. Este efeito a) altura.
está relacionado ao fato de que houve variação: b) timbre.
a) no timbre das ondas. c) velocidade.
b) na amplitude das ondas. d) intensidade.
c) na frequência do som.
d) na intensidade do som.
PROMILITARES.COM.BR 281
03. (EEAR 2019) Um garoto mexendo nos pertences de seu pai, que 07. (EEAR 2020) Uma sirene produz um som na frequência de 850 Hz
é um professor de física, encontra um papel quadriculado como a que se propaga no ar com velocidade igual a 340 m/s. Nesse caso, o
figura a seguir. comprimento de onda desse som é de _____ centímetros.
a) 0,4 c) 25
b) 2,5 d) 40
S
TE
SO
04. (EEAR 2019) Analise as seguintes afirmações:
c) tenha a frequência diferente daquela gerada pela fonte
MA
R
II. Ondas longitudinais são aquelas cujas vibrações coincidem com a
10. (EEAR 2020) Assinale a alternativa que completa corretamente a
direção de propagação.
frase: Durante o fenômeno da refração, uma onda eletromagnética ao
III. Ondas eletromagnéticas não precisam de um meio material para passar de um meio de propagação para outro com velocidade menor,
se propagarem. a onda refratada ______________________________.
IV. As ondas sonoras são transversais e não se propagam no vácuo. a) inverte a fase e diminui o comprimento de onda
R
b) inverte a fase e aumenta o comprimento de onda
MA
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
d) II e IV
R
E
IA F
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
L DO PRO
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
05. (EEAR 2019) Uma onda com frequência de 50 kHz está na faixa do
a) infrassom.
b) ultrassom.
GABARITO
c) som audível grave.
d) som audível agudo. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. B 07. B 10. D
06. (EEAR 2019) Um instrumento musical produz uma onda sonora 02. C 05. C 08. D
a qual propaga-se no ar com velocidade V1 = 340 m/s e passa a
03. D 06. B 09. B
propagar-se na água com velocidade V2 = 1428 m/s. Sabendo-se que
essa onda sonora apresenta no ar um comprimento de onda de 0,5 m, EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
qual a frequência, em Hz, dessa onda ao propagar-se na água? 01. C 04. B 07. C 10. A
a) 170 02. C 05. B 08. D
b) 680 03. B 06. D 09. B
c) 714 EXERCÍCIOS DE COMBATE
d) 2856 01. C 04. C 07. D 10. C
02. A 05. B 08. C
03. B 06. B 09. B
282 PROMILITARES.COM.BR
D O PPodemos
elongação x é medida com a equação abaixo:
S
TE
elástica. Vamos lembrar que a força elástica é definida como Sendo assim podemos calcular a velocidade angular (ω) do
SO
objeto, a fim de descobrirmos o período de oscilação do M.H.S.
F = –kx xˆ
MA
R
O sinal de menos deve-se ao fato de que o sentido da força é posição x = A. Pelo gráfico podemos tirar a equação da posição de um
oposto ao sentido da deformação da mola. corpo realizando um M.H.S. em função do tempo:
Bom, vamos continuar com a nossa situação. Suponha que
alguém, após a situação acima, tenha aplicado uma força no bloco x t Asen t Acos( t )
de modo que a mola esticasse ainda mais (x+d). Nesse caso a força 2
elástica supera, em módulo, a força peso. Logo após a mola alcançar R
essa nova posição (L+x+d), onde L é o seu comprimento natural, essa Perceba que, no caso da figura, a posição inicial é x = 0. No nosso
MA
pessoa que aplicou uma força extra no bloco o solta. Como será o exemplo da mola, o bloco começa na posição x = A, então, de modo
SO
R
dissipativas. A amplitude do movimento (A) será justamente o quanto
E
dv t
a t – 2A cos t 0 – 2x t
Um M.H.S. pode ser transformado em um círculo. A analogia dt
ajuda bastante no entendimento do movimento.
Observe o círculo a seguir:
PROMILITARES.COM.BR 283
Observação
A velocidade será nula quando o objeto estiver nos extremos (x = – A
e x = + A) e máxima quando estiver na posição de equilíbrio, já
que, nesse ponto, a aceleração será nula, ou seja, cos(ωt + θ0) = 0,
portanto, sen(ωt + θ0) = 1 ou –1. A tabela abaixo apresenta todas
essas informações:
x=0 x=±A
v = ±ωA v=0
a=0 a = ±ω2A
mv 2 m2A 2 KA 2
Ec Em =
Ep = Em
2 2 2 As equações de movimento continuam sendo as definidas
anteriormente, já que se trata de um M.H.S. bem como todas as
informações da tabela. O que será diferente é a velocidade angular do
A partir da tabela anterior podemos entender como se comportam movimento. Pela figura acima podemos dizer que:
as energia no movimento e gerar o gráfico abaixo:
–mgsen ma –m2x
L D O POnde
RO x lsen
I A FE
R
Então:
g
S
TE
SO
MA
Logo:
l
R
T 2
g
Exercício Resolvido
A energia mecânica constante durante o movimento e, conforme Qual o período do movimento? E se o pêndulo fosse afastado a
SO
a energia potencial cai, a cinética aumenta e vice-versa. uma distância de 10 cm, qual seria o período?
Note também, a partir da tabela, que a aceleração é diretamente
proporcional ao deslocamento do objeto:
T
Resolução:
S
R
E
a – x t
2 Apesar de ser contra a nossa intuição, o período não depende da
E
IA F
amplitude de oscilação. Sendo assim, tanto a 20 cm quanto a 10
Então:
L DO PRO cm, o período será 2
1
g
2, 2 s.
F –m2x t –kx t
284 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
IA FE
Exercício Resolvido
S
TE
SO
de constante elástica 2 N/m. O comportamento da posição x da
MA
Com base na situação descrita, são feitas algumas afirmações. partícula, em função do tempo t, é representado pelo gráfico
ilustrado na figura abaixo.
I. O período de oscilação de A é igual ao de B.
R
II. A velocidade com que B passa pelo ponto mais baixo da
trajetória é três vezes maior do que a velocidade com que A
passa pelo mesmo ponto.
III. A aceleração com que B passa pelo ponto mais baixo da
trajetória é maior do que a de A nesse mesmo ponto. R
Em relação às afirmações acima, marque V para as verdadeiras e F
MA
a) I – F; II – V; III – F.
A posição ocupada por essa partícula no instante 10 s é de,
b) I – V; II – F; III – V. aproximadamente,
T
c) I – F, II – V; III – V. a) x = 0,00 m
R
E
d) I – V; II – F; III – F.
IA b) x = 0,20 m
F
RO
c) x = 0,47 m
Resolução: D L D O d) Px = 0,50 m
[I] Verdadeira. O período de oscilação dos pêndulos somente
depende do comprimento da corda e como ambos têm o mesmo
Resolução: B
comprimento, também terão o mesmo período que é dado por
L O período do MHS é dado por
T = 2π
g m 0,5 kg
T = 2π ⇒ T = 2π ∴T =π s
[II] Falsa. Usando a Conservação de Energia Mecânica, a velocidade k 2N m
no ponto mais baixo da trajetória depende basicamente da altura
Assim, a frequência angular é
inicial e como ambos foram abandonados na mesma posição
então suas velocidades no ponto mais baixo da trajetória são 2π 2π rad
=
ω = ∴=
ω 2 rad s
iguais, independente da massa ser diferente. T πs
v = 2gh A equação horária das posições para o MHS é x ( t )= A ⋅ cos ( ωt + ϕ0 )
Observando o diagrama nota-se que o movimento começa pela
[III] Falsa. A aceleração no ponto mais baixo da trajetória é nula e é
amplitude máxima (A = 0,5 m), portanto a fase inicial é zero
máxima nos pontos mais altos da trajetória.
radiano (ϕ0 = 0 rad).
Assim, substituindo tudo e calculando a posição para 10 s, temos:
x(10 s) = 0,5 m · cos (2 rad/s · 10 s + 0 rad) ∴ x (10 s) = 0,20 m.
PROMILITARES.COM.BR 285
S
TE
SO
1,0002 s 05. Alguns relógios utilizam-se de um pêndulo simples para
MA
Comprimento final do pêndulo: funcionarem. Um pêndulo simples é um objeto preso a um fio que é
colocado a oscilar, de acordo com a figura abaixo.
L L 1,00022 ⋅ 10 2,501
R
T =2π ⇒ 1,0002 =2π ⇒ L0 = = 2
g 10 4 π2 π
0,001
SO
α=
2,5 ⋅ 15
Desprezando-se a resistência do ar, este objeto estará sujeito à ação de
∴ α ≅ 2,7 ⋅ 10−5 °C−1 duas forças: o seu peso e a tração exercida pelo fio. Pode-se afirmar
T
F
a) tem valor igual ao peso do objeto apenas no ponto mais baixo
EXERCÍCIOS DE IA da trajetória.
O
L D Oc) tem R menor que o peso do objeto em qualquer ponto da
FIXAÇÃO
b) tem valor igual ao peso do objeto em qualquer ponto da trajetória.
P valor
trajetória.
d) tem valor maior que o peso do objeto no ponto mais baixo da
01. Em antigos relógios de parede era comum o uso de um pêndulo trajetória.
realizando um movimento harmônico simples. Considere que um e) e a força peso constitui um par ação-reação.
desses pêndulos oscila de modo que vai de uma extremidade a outra
em 0,5 s. Assim, a frequência de oscilação desse pêndulo é, em Hz, 06. Se fossem desprezados todos os atritos e retirados os
a) 0,5. c) 2π. amortecedores, um automóvel parado em uma via horizontal poderia
b) 1. d) 2. ser tratado como um sistema massa mola. Suponha que a massa
suspensa seja de 1000 kg e que a mola equivalente ao conjunto que
o sustenta tenha coeficiente elástico k. Como há ação também da
02. Considere um pêndulo composto por uma corda flexível e
gravidade, é correto afirmar que, se o carro oscilar verticalmente, a
inextensível presa ao teto e com uma massa presa à outra extremidade.
frequência de oscilação
Suponha que a massa se desloca em um plano vertical. Uma das
condições para que o movimento desse pêndulo seja aproximado por a) não depende da gravidade e é função apenas do coeficiente
um movimento harmônico simples é que elástico.
π π b) é função do produto da massa do carro pela gravidade.
a) a amplitude angular das oscilações seja entre e .
4 2 c) não depende da gravidade e é função da razão entre k e a massa
b) a amplitude angular das oscilações seja muito menor que o do carro.
comprimento da corda. d) depende somente do coeficiente elástico k.
286 PROMILITARES.COM.BR
07. Considere um pêndulo de relógio de parede feito com um fio 03. Um técnico de laboratório comprou uma mola com determinada
flexível, inextensível, de massa desprezível e com comprimento de constante elástica. Para confirmar o valor da constante elástica
24,8 cm. Esse fio prende uma massa puntiforme e oscila com uma especificada pelo fabricante, ele fez o seguinte teste: fixou a mola
frequência próxima a 1 Hz. Considerando que a força de resistência do verticalmente no teto por uma de suas extremidades e, na outra
ar seja proporcional à velocidade dessa massa, é correto afirmar que extremidade, suspendeu um bloco com massa igual a 10 kg.
a) a força de atrito é máxima onde a energia potencial gravitacional Imediatamente após suspender o bloco, ele observou que este oscilava
é máxima. com frequência 2 Hz. Calcule o valor da constante elástica.
b) a energia cinética é máxima onde a energia potencial é máxima. a) 160π² N/m
c) A força de atrito é mínima onde a energia cinética é máxima. b) 16π² N/m
d) a força de atrito é máxima onde a energia potencial gravitacional c) 1,6π² N/m
é mínima. d) (16π)² N/m
e) 0,16π² N/m
08. Um pêndulo simples oscila harmonicamente com frequência fT na
superfície da Terra. Caso esse mesmo pêndulo seja posto para oscilar 04. Um pêndulo simples oscila, num local onde a aceleração da
também harmonicamente na superfície lunar, onde a gravidade é gravidade é 10m/s², com um período de oscilação igual a π/2
1 segundos. O comprimento deste pêndulo é:
aproximadamente do valor na Terra, sua frequência de oscilação
6 a) 1,6 m
será fL. A razão entre a frequência de oscilação na Lua e na Terra é
b) 0,16 m
1 b) 6. 1
a) . d) . c) 62,5 m
6 c) 6 6
D O e) P0,625
d) 6,25 m
L
09. O pêndulo simples é um sistema ideal constituído de uma partícula R mO
I A
suspensa a um fio flexível, inextensível e de massa desprezível. Quando FE
R
o sistema é afastado de sua posição de equilíbrio e liberado a oscilar,
seu período de oscilação é
05. A figura abaixo representa o movimento de um pêndulo que
oscila sem atrito entre os pontos x1 e x2.
S
TE
SO
b) diretamente proporcional à massa pendular.
MA
R
campo gravitacional.
SO
R
c) aumenta e mantém-se constante, respectivamente.
E
d) se mantêm constantes.
IA
a)
F d)
EXERCÍCIOS DE
L DO PRO
TREINAMENTO
01. O período do Movimento Harmônico Simples (MHS) de um b) e)
sistema massa-mola:
a) depende da massa do ponto material em movimento.
b) depende da amplitude de oscilação.
c) independe da massa do ponto material.
d) independe da constante elástica.
e) independe da frequência de oscilação.
c)
02. Um jovem estudante resolve construir um relógio usando uma
mola de constante elástica k = 72 N/m. Considerando π = 3, para que
cada oscilação corresponda a um segundo, o estudante deve prender
à mola uma massa de:
a) 1 kg c) 3 kg e) 5 kg
b) 2 kg d) 4 kg
PROMILITARES.COM.BR 287
06. Um pêndulo é solto a partir do repouso, e o seu movimento 10. Considere uma massa m acoplada a uma mola de constante
subsequente é mostrado na figura. elástica k. Assuma que a massa oscila harmonicamente com frequência
angular ω = k m. Nesse sistema, a posição da massa é dada por x =
A sen(ωt) e sua velocidade é v = ωAcos(ωt). A energia mecânica desse
sistema é dada por
a) kA²/2.
b) k[A sen(ωt)]²/2.
c) k[Acos(ωt)]²/2.
d) kω²/2.
EXERCÍCIOS DE
Sabendo que ele gasta 2,0 s para percorrer a distância AC, é CORRETO
afirmar que sua amplitude e frequência valem, respectivamente, COMBATE
a) AC e 0,12 Hz d) BA e 2,0 Hz
b) AB e 0,25 Hz e) BC e 4,0 Hz
01. Um pêndulo simples, de comprimento L, tem um período de
c) BC e 1,0 Hz oscilação T, num determinado local. Para que o período de oscilação
passe a valer 2T, no mesmo local, o comprimento do pêndulo deve ser
D O a) P1 L.R O
07. Um gerador que produz energia a partir das ondas do mar consiste aumentado em:
A L
essencialmente em uma boia que sobe e desce com o movimento das d) 5 L.
ondas, fazendo um motor girar e produzir eletricidade. Com o objetivo
I b) 2 L.
de verificar a disponibilidade e eficiência dessa forma de geração de FE e) 7 L.
R
energia na costa pernambucana, um grupo de pesquisadores instalou
uma boia no mar. Um trecho do gráfico da altura da boia y em função
c) 3 L.
S
TE
do tempo t é mostrado a seguir: 02. O período de oscilação de um pêndulo simples pode ser calculado
SO
L
por T = 2π , onde L é o comprimento do pêndulo e g a aceleração
MA
g
da gravidade (ou campo gravitacional) do local onde o pêndulo se
R
encontra. Um relógio de pêndulo marca, na Terra, a hora exata.
É correto afirmar que, se este relógio for levado para a Lua,
a) atrasará, pois o campo gravitacional lunar é diferente do terrestre.
b) não haverá alteração no período de seu pêndulo, pois o tempo na
Lua passa da mesma maneira que na Terra.
R
c) seu comportamento é imprevisível, sem o conhecimento de sua
MA
massa.
SO
288 PROMILITARES.COM.BR
04. (AFA) Um pêndulo simples, de mesma m e comprimento L, executa 07. (ESPCEX) Peneiras vibratórias são utilizadas na indústria de
oscilações de amplitude angular θ, num local onde a aceleração da construção para classificação e separação de agregados em diferentes
gravidade é g. Determine a tração no fio no ponto mais baixo. tamanhos. O equipamento é constituído de um motor que faz vibrar
uma peneira retangular, disposta no plano horizontal, para separação
dos grãos. Em uma certa indústria de mineração, ajusta-se a posição da
peneira de modo que ela execute um movimento harmônico simples
(MHS) de função horária x = 8 cos(8πt), onde x é a posição medida em
centímetros e t, o tempo em segundos. O número de oscilações a cada
segundo executado por esta peneira é de
a) 2 c) 8 e) 32
b) 4 d) 16
a) mg
b) mgsen θ 08. (ESPCEX) Uma mola ideal está suspensa verticalmente, presa a um
ponto fixo no teto de uma sala, por uma de suas extremidades. Um
c) mg(1 – 2 cos θ) corpo de massa 80 g é preso à extremidade livre da mola e verifica-se
d) mg(3 – 2 cos θ) que a mola desloca-se para uma nova posição de equilíbrio. O corpo
é puxado verticalmente para baixo e abandonado de modo que o
05. (EN 2014) Observe as figuras a seguir. sistema massa-mola passa a executar um movimento harmônico
simples. Desprezando as forças dissipativas, sabendo que a constante
elástica da mola vale 0,5 N/m e considerando π = 3,14, o período do
movimento executado pelo corpo é de
L D O a)b) P2,512
R sO
1,256 s c) 6,369 s
d) 7,850 s
e) 15,700 s
I A FE
R 09. (ESPCEX) Uma criança de massa 25 kg brinca em um balanço cuja
haste rígida não deformável e de massa desprezível, presa ao teto,
S
TE
SO
simples que atinge uma altura máxima de 80 cm em relação ao solo,
As figuras acima mostram um pêndulo simples formado por uma conforme representado no desenho abaixo, de forma que o sistema
MA
pequena esfera de massa m e carga elétrica positiva q. O pêndulo é criança mais balanço passa a ser considerado como um pêndulo
simples com centro de massa na extremidade P da haste. Pode-se
R
posto para oscilar, com pequena amplitude, entre as placas paralelas
de um capacitor plano a vácuo. A esfera é suspensa por um fio fino, afirmar, com relação à situação exposta, que
isolante e inextensível de comprimento L. Na figura 1, o capacitor está
descarregado e o pêndulo oscila com um período T1. Na figura 2, o
capacitor está carregado, gerando em seu interior um campo elétrico
constante de intensidade E, e observa-se que o pêndulo oscila com um
período T2. Sabendo-se que a aceleração da gravidade é g, qual é a R
expressão da razão entre os quadrados dos períodos, (T1/T2)²?
MA
SO
qE qE qE
a) 1+ c) L+ e) 1−
mg mgL mgL
T
qE qE
S
b) 1− d) L−
mg mgL
R
E
IA F
06. (EN 2014) Observe a figura a seguir.
L D O Pconsidere O
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s2
R o ângulo de abertura não superior a 10°.
a) a amplitude do movimento é 80 cm.
b) a frequência de oscilação do movimento é 1,25 Hz.
c) o intervalo de tempo para executar uma oscilação completa é de
0,8π s.
d) a frequência de oscilação depende da altura atingida pela criança.
e) o período do movimento depende da massa da criança.
PROMILITARES.COM.BR 289
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. C 07. D 10. B
02. B 05. D 08. A
03. C 06. C 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 04. E 07. A 10. A
02. B 05. C 08. B
03. A 06. B 09. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. B 10. E
02. A 05. A 08. B
03. E 06. C 09. C
L DO PRO
ANOTAÇÕES
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
290 PROMILITARES.COM.BR
MODELOS ATÔMICOS Os problemas do modelo de Dalton para a época é que ele não
sabia explicar por que os átomos se ligam uns aos outros, como
ocorrem rearranjos atômicos e nem como funcionam os fenômenos
LEUCIPO E DEMÓCRITO da eletricidade e os efeitos dos ímãs. Por isso, a questão do modelo
Os modelos atômicos possuem início no século V a.C., período no atômico foi considerada ainda em aberto.
qual viveram os filósofos gregos Leucipo e Demócrito. Ambos criaram
a ideia do atomismo, na qual acreditava-se que, ao dividir a matéria MODELO ATÔMICO DE THOMSON
sucessivamente, o produto seriam partículas invisíveis ao olho humano
e indivisíveis, denominadas átomos. Em seguida, veio Joseph John Thomson. Em 1897, Thomson
descobriu o elétron através de um experimento em um tubo de raios
DO PRO
A analogia poderia ser feita com a praia e a areia, por exemplo. catódicos. Para tanto, utilizou de uma ampola de Crookes e realizou
A L
Olhando de longe, têm-se a impressão de que a praia é formada por descargas elétricas em um gás rarefeito (isto é, à baixa pressão). Com
uma matéria contínua. Mas, quando se observa a areia de perto, vê-se
que ela é composta por diversos grãos pequenos. I FE
uma voltagem grande o suficiente, Thomson observou que eram
formadas emissões, chamadas raios catódicos.
R
Aristóteles, um dos principais filósofos da antiguidade, discordou
fortemente dessa ideia de átomo. Para ele a natureza era composta
S
TE
por quatro elementos básicos (ar, terra, fogo e água), que possuiriam
SO
propriedades fundamentais para caracterizar qualquer substância.
MA
R
da matéria ao longo dos séculos, o que eventualmente gerou os
chamados modelos atômicos.
de seu modelo atômico, que ficou conhecido como “Bola de Bilhar”. A fim de estudar mais a fundo o experimento, aplicou um campo
SO
R
E
IA F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 291
D O P• RO núcleo
átomos. recebida em forma de luz.
A L O é positivamente carregado.
• A regiãoFvazia em torno do núcleo é denominada eletrosfera
I e é o local E
R onde os elétrons estão localizados.
Posteriormente, um cientista inglês James Chadwick explicou como
S
TE
SO
extrema repulsão. Chadwick propôs a existência de partículas neutras,
denominadas nêutrons, que também estariam presentes no núcleo e
MA
R
Figura retirada do livro Feltre vol.1
IA
pelas partículas que eram somente desviadas do caminho original, ÁTOMO DE BOHR F
L DO PRO
sem “rebater” na amostra de ouro, o que indicava que eram partículas Com o desenvolvimento da física eletromagnética, Bohr notou
positivas que sofriam atração eletrostática dos elétrons. que o modelo de Rutherford apresentava uma inconsistência forte.
Segundo Rutherford, o elétron estaria em órbita circular ao redor
do núcleo e, portanto, cada elétron estaria acelerado com uma
componente centrípeta. Contudo, pela teoria do eletromagnetismo,
toda carga elétrica submetida a uma aceleração emite onda
eletromagnética. Pelo Princípio da Conservação da Energia, o elétron,
ao emitir ondas eletromagnéticas, estaria perdendo energia cinética.
Assim, a sua órbita teria o raio cada vez menor até o instante em que
o elétron colidiria com o núcleo atômico.
292 PROMILITARES.COM.BR
Portanto, o cientista Niels Bohr decidiu criar o seu modelo Onde a quantidade R0 é equivalente ao primeiro raio da órbita do
atômico, e o fez através dos seguintes postulados: hidrogênio, denominada Raio de Bohr:
• Os elétrons que circundam o núcleo atômico existem em
h2ε0
órbitas circulares que possuem níveis de energia quantizados. R0 =
πme2
• A energia total do elétron (cinética + potencial) não pode
apresentar um valor qualquer, e sim valores múltiplos de um
Como a energia do elétron é dada por:
quantum.
• Quando ocorre o salto de um elétron entre órbitas, a mv 2 1 ( Ze )( e )
E = Ecin + Epot → E = −
diferença de energia é emitida ou suprida por um quantum 2 4 πε0 R
de luz (fóton), com energia igual à diferença de energia das
órbitas final e inicial, fenômeno denominado salto quântico.
Podemos simplificar a equação para:
• As órbitas permitidas para o elétron possui valor quantizado
de momento angular, dado pela quantia: L = nh/2π, onde n é Z2me4 Z2
o número quântico principal (n = 1,2,3,...) e h é a constante E =− → E = 2 E0
8n2h2ε02 n
de Planck.
me4
E0 = −
8h2ε02
L D O Arnold
PPosteriormente
RJohannes
O
ao modelo de Bohr, um físico alemão chamado
Wilhelm Sommerfeld desenvolveu o seu modelo
S
TE
SO
MA
R
Figura retirada do livro Feltre vol.1
SO
R
entre os elétrons de camadas distintas. Considerando um átomo MODELO ATÔMICO ATUAL
E
IA
hidrogenoide com número atômico Z, temos que a força de atração
F
O principal problema do modelo de Bohr foi se basear somente
L DO PRO
entre o elétron e o núcleo é: na física clássica. Sabe-se, hoje em dia, que os fenômenos atômicos
e subatômicos são, em sua maioria, quânticos. Ainda prevalece,
Kq1q2 1 ( Ze )( e )
=
F →=
F contudo, o fato de o núcleo ser pequeno, denso e positivo, assim
d² 4 πε0 R² como a neutralidade atômica.
Em suma, o modelo atual se baseia fortemente na física quântica,
Onde e é a carga elementar (é a mesma para prótons e elétrons), com os seguintes princípios:
ε0 a permissividade do meio e R o raio atômico. Como essa força
atuante é a componente centrípeta, temos:
PRINCÍPIO DA DUALIDADE (OU DE DE BROGLIE)
mv 2 1 ( Ze )( e ) Com base nos experimentos do século XIX, concluiu-se que a luz
=F = apresentava ora comportamento de partícula ora comportamento de
R 4 πε0 R²
onda. Então, o físico Louis De Broglie lançou a teoria de que, assim
como a luz, que era considerada apenas onda, poderia se comportar
Onde m é a massa do elétron. Além disso, o momento angular do como partícula, a partícula também pode apresentar características
elétron é quantizado: ondulatórias. Para o modelo atômico, afirmou que todo elétron
nh possui uma onda característica associada ao seu movimento.
= =
L mvR Sendo h a constante de Planck, a equação que faz a relação entre
2π
o comprimento de onda λ associado uma partícula de massa m em
movimento (velocidade v ou quantidade de movimento p) é:
Com isso, obtemos:
h h
n2 h2ε0 n2 λ= =
=R = → R R0 p mv
2
Z πme Z
PROMILITARES.COM.BR 293
REGRA DE HUND
Em 1925, o químico alemão Friedrich Hermann Hund propôs o
Considerou também que, como o elétron se comporta também princípio da máxima multiplicidade, em que afirma que a energia de
como onda, temos para o átomo de Bohr que cada circunferência um orbital semipreenchido é menor do que a energia de um orbital
de órbita do elétron deve ser um múltiplo do comprimento de onda completamente preenchido. Assim, os elétrons de um átomo devem
equivalente do elétron: ser colocados de tal forma que o número de orbitais semipreenchidos
2πR = nλ seja máximo.
Em 1905, Einstein propôs que a radiação eletromagnética era
quantizada por uma quantidade elementar chamada fóton. Isto é, a luz
PRINCÍPIO DA INCERTEZA seria composta por diversos “pacotes” menores de energia dada por:
Em 1926, o físico alemão Werner Karl Heisenberg observou que é
E = hf
impossível medir simultaneamente os valores de velocidade e posição
de um elétron. Pode-se saber apenas a velocidade do elétron em
D O Assim,
determinado instante ou a sua posição, mas não ambos ao mesmoP Onde h é a constante de Planck e f a frequência do fóton / luz.
Rsempre
L
tempo. Isso ocorre porque para conhecer a posição ou velocidade O que a luz é absorvida ou emitida por um corpo, esse
IA FnosEdosátomos
processo ocorre do corpo, sendo essa troca energética
de um elétron, é necessário incidir sobre ele um tipo específico de
realizada por meio fótons. Na absorção de luz, temos que um
R
radiação, o qual depende de qual dos dois parâmetros se deseja medir.
fóton é aniquilado e, na emissão, um fóton é gerado.
Como o elétron apresenta comportamento ondulatório, essa radiação
S
TE
SO
Por exemplo, para saber a posição do elétron, incide-se radiação
sobre ele. Para obter menor incerteza na posição, a radiação deve O Efeito Fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material
MA
possuir o menor comprimento de onda possível. Assim, quando a (metálico, em geral) quando exposto a uma radiação eletromagnética
radiação interagir com o elétron, haverá uma troca de energia de ∆E = de frequência suficientemente alta. O valor da frequência mínima
R
hf = h/λ. Como o valor de λ deve ser pequeno, nota-se que a energia depende do material utilizado. Os elétrons emitidos através desse
trocada será extremamente alta. Assim, o elétron terá um ganho efeito recebem o nome de fotoelétrons. Esse fenômeno é utilizado
considerável de energia cinética e, portanto, a velocidade calculada por exemplo no funcionamento de óculos de visão noturna e portas
não será a velocidade real que o elétron possuía. automáticas.
A equação que relaciona as incertezas é dada por:
R
h
MA
∆x∆p ≥ → ∆x∆p ≥
SO
4π 2
reduzida de Planck.
R
E
IA F
PRINCÍPIO DO ORBITAL
L que R O
D
os elétrons não se movem em órbitas bem definidas ao redor do O
Em 1926, o físico austríaco Erwin Schrödinger propôs P
núcleo, mas sim de modo aleatório em regiões concêntricas do
núcleo denominadas orbitais. Essas regiões seriam caracterizadas A explicação do efeito é a seguinte: a luz, ao entrar em contato
formalmente como a região do átomo de probabilidade máxima de com a superfície metálica, faz com que os elétrons do metal recebam
se encontrar o elétron. e absorvam fótons (cada elétron um fóton respectivamente). Como os
fótons são energéticos, os elétrons recebem a energia dos fótons e, se
essa energia for pelo menos a energia de ligação dos elétrons, eles são
ejetados do metal. Se a energia dos fótons for maior do que a energia
de ligação, os elétrons, além de serem ejetados do metal, recebem
energia cinética. Sendo h a constante de Planck e f a frequência do
fóton, temos que a energia do fóton é:
E = hf
= hf φ → E=
SeE c 0 elétrons não ejetados
294 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
fazer com que mais elétrons sejam emitidos (maior corrente) somente
se a frequência da luz for a mínima suficiente. Caso a frequência
I A
seja menor do que a frequência de corte, aumentar a intensidade da FE
R
luz não vai gerar a emissão de elétrons, vai apenas fazer com que a
amostra receba mais fótons de energia insuficiente.
S
TE
SO
MA
R
formação ordenada, cristalina de um sólido, os elétrons sentem a ação
dos elétrons e núcleos dos átomos adjacentes. Esta influência é tal que
cada estado atômico distinto pode se dividir em uma série de estados
eletrônicos proximamente espaçados, para formar o que é conhecido
como banda de energia eletrônica.
R
MA
SO
(V é o potencial UAB)
T
R
Alguns componentes tecnológicos funcionam à base do efeito
E
PROMILITARES.COM.BR 295
L DO PRO
IA F campo
Os elementos ferromagnéticos são elementos que, ao serem
R
submetidos a um
E magnético, têm seus elétrons alinhados na
mesma direção e sentido do campo. Os elementos ferromagnéticos
também apresentam elétrons desemparelhados (assim como
S
TE
SO
alinhamento ficará assim por tempo indeterminado, criando então
MA
R
com que a organização dos elétrons se torne aleatória novamente.
São exemplos de espécies ferromagnéticas o ferro, o níquel, o cobalto
e as ligas formadas por estes elementos.
PROPRIEDADES MAGNÉTICAS
Uma característica importante dos elétrons é que eles possuem
spin, que é a rotação dos elétrons em torno do próprio eixo. Pelas leis de
Maxwell do eletromagnetismo, o spin dos elétrons produz um campo R
magnético, sendo esse efeito a origem do magnetismo nos materiais.
MA
SO
R
E
IA F
L DO PRO
Fonte: ElétronPi
TRANSFORMAÇÕES NUCLEARES
Fonte: ScienceABC As transformações que ocorrem no núcleo dos átomos são
extremamente importantes devido à energia envolvida nesses
Os elementos podem ser divididos em três tipos quanto
processos. O que ocorre é que a interação das subpartículas que
ao magnetismo: elementos paramagnéticos, diamagnéticos e
compõe o núcleo, os denominados núcleons, é muito forte, sendo
ferromagnéticos. Os elementos paramagnéticos são aqueles que
necessários milhões de elétron-volts para arrancá-los da configuração
possuem elétrons desemparelhados. Esses elétrons se alinham quando
do núcleo. Logo, há uma enorme liberação de energia nos processos
estão um campo magnético, gerando um ímã que tem a capacidade
que conseguem desmembrar essas partículas do núcleo. Para se ter
de aumentar ligeiramente a intensidade do campo magnético. Os
noção, o processo de combustão de 1 kg carvão é capaz de manter
materiais desses elementos químicos são fracamente atraídos pelos
uma lâmpada de 100 W ligada por aproximadamente 8h. Já um
ímãs naturais. Alguns exemplos são o alumínio, o magnésio e o sulfato
processo nuclear específico com o urânio, denominado fissão, é capaz
de cobre.
de manter a lâmpada acesa por 30 mil anos.
296 PROMILITARES.COM.BR
FISSÃO NUCLEAR A fusão nuclear justifica a alta potência irradiada pelo Sol (cerca
de 4·1026 W), pois ocorre na sua superfície através da transformação
de hidrogênio em hélio, de acordo com uma série de equações, e
liberando uma enorme quantidade de energia. As bombas nucleares
criadas são baseadas na fissão nuclear, gerando uma reação em
cadeia que libera uma enorme quantidade de calor. A bomba de
fusão nuclear, por outro lado, nunca foi utilizada em uma guerra, e é
considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem.
DECAIMENTO RADIOATIVO
L DO PRO
Em linhas gerais, há dois processos característicos para os núcleos:
S
TE
SO
92
36
subatômico são estatísticas, pois não se pode prever quais núcleos
MA
irão decair.
A fissão nuclear pode ser controlada com a ciência desenvolvida
R
até os dias atuais, possibilitando a criação das usinas nucleares que
EQUAÇÃO DO DECAIMENTO
produzem energia elétrica a partir do calor liberado nas reações de
fissão. Contudo, é possível obter uma formulação matemática para o
decaimento radioativo. Experimentalmente, sabe-se que a taxa com
que os núcleos são transformados é proporcional à amostra inicial. Em
FUSÃO NUCLEAR termos de cálculo diferencial, a equação é:
R
dN
MA
= −λN
dt
SO
IA F R = λN
L D O Note O
R o sinal negativo não é necessário, pois já sabemos que
P que
se trata do decaimento de núcleos. A solução da equação diferencial
mencionada anteriormente é:
N
ln = −λ∆t
N0
PROMILITARES.COM.BR 297
A segunda é a vida média τ, a qual trata-se da média aritmética A partícula β pode ser positiva ou negativa. A partícula β- possui
do tempo de vida de todos os átomos de uma determinada massa de massa atômica 0, pois é formada por 0 nêutrons, 0 prótons e 1
um isótopo. Por isso, o seu valor representa o tempo médio que um elétron. Ela geralmente é representada pelo símbolo do elétron, e-,
isótopo leva para decair. O resultado é: embora sejam partículas de energia bem maior do que os elétrons.
O decaimento beta ocorre com a conversão de um nêutron em
1 um próton, o que é possível pela emissão de uma partícula menor
τ=
λ que compõe o nêutron (o neutrino, n). Por isso, esse decaimento
é inclusive uma das provas de que os prótons e nêutrons não são
partículas elementares.
DECAIMENTOS ALFA, BETA E GAMA 32
15 P→ 32
16 S + e− + n
As partículas presentes em decaimentos radioativos são as
partículas α, β e γ. Cada partícula apresenta um número próprio de
prótons, nêutrons e elétrons. As emissões de diferentes partículas A partícula β+ possui massa atômica 0 e não é formada por
ocorrem em condições distintas e produzem também efeitos diversos nêutrons, prótons ou elétrons. Na verdade, a emissão da partícula β+
(uma emissão emite mais energia do que a outra, por exemplo). ocorre com a liberação de um neutrino n e um pósitron, representado
por e+, que é uma carga positiva de massa desprezível se comparada
Os decaimentos acontecem por um balanço de energia. Com isso,
à massa do próton.
o importante é que o conjunto final possua menos energia do que o
conjunto inicial, pois a estabilidade de um sistema é maior quanto 64
Cu → 64
Ni + e+ + n
29 28
menor o seu nível energético. Assim, o processo só pode ocorrer
de duas formas: espontaneamente, nos casos em que a soma das
energias do conjunto partícula + novo nuclídeo é menor do que o A energia liberada do decaimento beta é dividida entre as duas
partículas emitidas. Diferentemente das partículas α, as partículas
DO PRO
núcleo inicial, ou através do fornecimento de energia.
β possuem menor poder ionizante, devido à menor carga, mas um
S
TE
SO
enunciado da questão pede.
MA
DECAIMENTO GAMA
R
Fonte: Mirion Technologies
R
MA
SO
R
contém 2 elétrons, o que não é o caso da partícula α. O decaimento
E
IA
alfa ocorre na condição de núcleos instáveis, em geral os que possuem
F Fonte: Mirion Technologies
R aOpartícula
238
grande massa e número atômico, como o 92 U, liberando energia que
L D OpoderHáPdeainda
é resultado da energia cinética adquirida pela partícula α emitida.
penetração
γ, que produz emissões de maior energia e
do que as partículas α e β. Embora não possua
238
92 U→ Th + 42 α
234
90
carga, a partícula γ possui o maior poder ionizante devido à alta
energia que essa partícula carrega. Em geral, é emitida em processos
subatômicos como na aniquilação de um par pósitron + elétron. Os
Como as partículas α possuem carga positiva +2, elas apresentam
decaimentos gama ocorrem com núcleos instáveis, de alta energia,
grande poder de ionização. Pela sua grande massa, não apresentam
que precisam se estabilizar, às vezes consecutivamente a outro
um poder de penetração elevado, se comparado às outras partículas
decaimento que não liberou toda a energia necessária.
β e γ.
137
55 Cs → −01β + 137
56 Bainstável
DECAIMENTO BETA
137
56 Bainstável → 00 γ + 137
56 Baestável
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Uma onda eletromagnética é composta por um campo elétrico
perpendicular a um campo magnético, ambos oscilantes, e se desloca
na direção perpendicular de oscilação dos campos.
Fonte: Mirion Technologies
298 PROMILITARES.COM.BR
A L a fonte:
seja, os raios gama são as ondas que carregam maior energia.
I FE A= 4 πR²
R Assim, para ondas eletromagnéticas emitidas a partir de uma
S
TE
SO
dois pontos distintos é dada por:
MA
2
I1 R2
=
R
I2 R1
εµ ar. Pode também ser uma transmissão difusa, quando a luz passa
E
IA F
por um objeto transparente ou semitransparente, sendo desviada
Onde ε é a permissividade e µ é a permeabilidade magnética
do meio. O valor da luz c = 3·108 m/s é obtido ao utilizar os valores
L DO PRO em muitas direções. A última classificação é a transmissão seletiva,
que ocorre quando parte da luz incidente é absorvida pelo material,
quando o meio é o vácuo (ε0 e µ0): como acontece quando projetamos luz branca sobre uma superfície
vermelha, por exemplo, gerando uma luz resultante vermelha.
1 A reflexão da luz pode ser especular, quando é refletida por uma
c=
ε 0µ 0 superfície lisa, e difusa, quando a luz é refletida por um material com
algum tipo de textura, o que provoca uma reflexão menos intensa.
Para os problemas de onda eletromagnética, vale lembrar que a Para a absorção, um objeto pode absorver total ou parcialmente
equação de onda fundamental também se aplica: a luz incidente. Uma superfície branca, por exemplo, tende a refletir e
não absorver uma luz incidente. A superfície preta, ao contrário, tende
v = λf a absorver integralmente a luz que incide sobre ela. Se projetarmos
uma luz branca sobre uma superfície vermelha, esta superfície reterá
Como a velocidade das ondas eletromagnéticas são aproximadas as demais cores contidas na luz branca e realçará o vermelho da
para a velocidade da luz no vácuo c, é preciso conhecer somente um superfície. Devido a este fenômeno, é possível afirmar que em dias
valor, comprimento de onda ou frequência, para caracterizar uma de calor é melhor usar branco e não preto, justamente porque a luz
onda eletromagnética. absorvida pelo preto se transformará e multiplicará o calor.
A potência de uma onda é uma quantidade que depende da fonte Os valores que medem cada um dos tipos de efeitos luminosos
que a emite, sendo o seu valor uma medida de energia por tempo que descritos acima são dados por T (transmitância), que mede a fração da
a onda carrega. A intensidade da onda é a razão entre a potência total luz transmitida, R (refletância) e A (absorbância), que medem frações
emitida pela fonte sobre a área de atuação da onda: análogas. Como só há essas três possibilidades para a luz, é sempre
válido que:
P
I=
A T + R + A = 100%
PROMILITARES.COM.BR 299
S
TE
outro, ela seguirá a direção original? Assim, a equação para a luz inicial não polarizada é:
SO
I0
I=
MA
R
Para a luz polarizada inicialmente, temos pela Lei de Malus:
=I I0 ( cos θ )
2
SO
F
Figura retirada do livro Halliday vol.4
IA as telas de monitores LCD, com filmes polarizadores horizontais e
L DO PRO
Aplicando a Lei de Fermat para o raio luminoso que segue a verticais para fornecer uma melhor visualização de imagens de todos
trajetória de ângulo θ1 com a normal no meio 1, o resultado obtido os ângulos.
para o ângulo em que percorre o meio 2 é conhecido como Lei de
Snell, sendo dado pela equação:
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
n1sen (=
θ1 ) n2sen ( θ2 )
POLARIZAÇÃO LUMINOSA
A polarização é uma característica física das ondas 01. A respeito de um dos primeiros modelos atômicos propostos
eletromagnéticas que vibram em diversas direções durante a emissão, por John Dalton, antecessor do modelo atômico Thomson, assinale a
incidência e reflexão. Para cada onda do raio que vibra em uma alternativa correta:
direção sempre há outro em um plano perpendicular à onda luminosa. a) para Dalton, os átomos apresentam estrutura interna de carga
Essa luz com movimento “perturbado” é chamada de luz natural ou positiva e pequenas partículas de carga negativa ao seu redor.
luz não polarizada. b) para Dalton, os átomos de uma mesma substância são idênticos,
Existem diversos materiais que, ao serem atingidos pelo feixe de esféricos e indivisíveis.
luz, deixam passar apenas uma parte da onda luminosa, acontecimento c) seu modelo atômico propõe a existência de uma eletrosfera ao
denominado polarização da luz. A luz que antes oscilava em todas as redor de um núcleo atômico de carga positiva.
direções e se propagava em diversos planos passa a se propagar em
um único plano. Os filtros polarizadores são feitos exatamente para d) seu modelo propõe que os elétrons orbitam o núcleo positivo dos
atender este propósito. As ondas polarizadas podem ser produzidas átomos em níveis de energia bem-definidos.
também a partir de ondas naturais por fenômenos como: absorção, e) seu modelo propõe a existência de uma “nuvem” de elétrons em
espalhamento, reflexão e birrefringência. volta do núcleo atômico.
300 PROMILITARES.COM.BR
02. J. J. Thomson propôs um modelo atômico que lhe rendeu o d) ondas eletromagnéticas de frequências menores do que as das
prêmio Nobel de Física em 1906. De acordo com esse modelo: ondas luminosas;
a) os elétrons e núcleos comportam-se probabilisticamente, estando e) ondas eletromagnéticas de frequências iguais as das ondas
sujeitos às propriedades da Mecânica Quântica. infravermelhas.
b) os elétrons, de carga elétrica negativa, encontram-se espalhados
na superfície de uma carga positiva. 07. Sobre a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas,
c) o átomo é indivisível e não apresenta qualquer estrutura interna. assinale a alternativa correta:
d) os elétrons orbitam em torno de um núcleo denso de carga a) diferentes ondas eletromagnéticas sempre se propagam com
elétrica positiva. velocidades diferentes;
e) os elétrons encontram-se espalhados em uma região muito maior b) quando uma onda eletromagnética tem sua velocidade reduzida,
que o núcleo atômico, orbitando-o como os planetas orbitam o Sol. não é possível que ela volte a se propagar com a velocidade
anterior;
03. O modelo atômico responsável por centralizar a carga elétrica c) se uma fonte de ondas eletromagnéticas afastar-se de um
positiva dos átomos em uma porção reduzida de espaço conhecida observador, ele perceberá as ondas com menor velocidade;
como núcleo atômico foi proposto por: d) se uma fonte de ondas eletromagnéticas aproximar-se de um
a) Ernest Rutherford d) Niels Bohr observador, ele perceberá as ondas com maior velocidade;
b) J. J. Thomsom e) Erwin Schrödinger e) depende unicamente do meio no qual a onda se propaga.
c) John Dalton
08. Luz linearmente polarizada (ou plano-polarizada) é aquela que:
a) apresenta uma só frequência;
D O b) Pse R
04. Um dos modelos atômicos mais importantes para a evolução
L
da teoria atômica foi aquele conhecido como modelo planetário,
A O
refletiu num espelho plano;
proposto pelo físico Niels Bohr. De acordo com o modelo de Bohr:
a) I
os elétrons distribuem-se em volta do núcleo em uma nuvem de
F de onda menor que o da radiação ultravioleta;
c) tem comprimento
d) tem a oscilaçãoEassociada a sua onda, paralela a um plano;
probabilidades. R e) tem a oscilação, associada a sua onda, na direção da propagação.
S
TE
SO
09. Suponha (de forma pouco realista) que uma estação de TV se
c) os elétrons orbitam em torno dos núcleos atômicos com energia
MA
R
de energia, somente múltiplos de uma quantidade fixa. às vizinhanças de Próxima do Centauro, a estrela mais próxima do
d) os elétrons ocupam a superfície do átomo. Sistema Solar, que está a 4,3 anos-luz de distância?
e) os átomos são indivisíveis. Dado: velocidade da luz no vácuo c = 3·108 m/s.
a) 5,6·10-29 W/m² d) 3,0·10-29 W/m²
05. A tabela abaixo mostra as frequências para três tipos distintos b) 4,8·10 -29
W/m² e) 2,4·10-29 W/m²
de ondas eletromagnéticas que irão atingir uma placa metálica R
cuja função trabalho corresponde a 4,5 eV. A partir dos valores das c) 3,6·10-29
W/m²
MA
A 2,5·1017
S
F
B 3,0·1018
C 5,0·1016 IA percebeu que não conseguiu resultado algum. O bronzeamento não
O
ocorreu porque a luz emitida pela lâmpada incandescente é de:
D 4,5·1015 L D Oa) baixa PR intensidade.
Considere a constante de Planck como h = 4·10-15 eV.s, e a velocidade b) baixa frequência.
da luz no vácuo c = 3·108 m/s. c) um espectro contínuo.
a) A onda C possui frequência menor que a frequência de corte. d) amplitude inadequada.
b) A energia cinética do fotoelétron atingido pela onda D é de 13,5 e) curto comprimento de onda.
eV.
c) O efeito fotoelétrico não ocorrerá com nenhuma das ondas.
d) A razão entre a frequência de corte e a frequência da onda A é EXERCÍCIOS DE
COMBATE
0,085.
e) O comprimento de onda referente à onda B é 2,0·10-10 m.
PROMILITARES.COM.BR 301
02. A respeito da condutividade elétrica e térmica dos materiais, 06. Assinale, entre as alternativas seguintes, aquela em que há,
marque a alternativa correta: exclusivamente, ondas de natureza eletromagnética:
a) somente os metais podem conduzir eletricidade e calor. a) ultravioleta, raios gama, infrassom;
b) em hipótese alguma, um dielétrico pode conduzir corrente elétrica b) ondas de rádio, infravermelho, ultrassom;
ou calor. c) luz visível, ultravioleta, som;
c) os metais destacam-se como bons condutores elétricos porque d) infravermelho, ondas de rádio, sonar;
possuem excesso de prótons em sua estrutura atômica.
e) raios x, raios gama, ultravioleta.
d) os materiais que são isolantes elétricos possuem alta condutividade
elétrica.
07. São características capazes de distinguir um tipo de onda
e) um material é melhor condutor que outro quando possuir valor de eletromagnética de outro:
condutividade elétrica maior.
a) intensidade, velocidade, área, comprimento, força;
03. Uma amostra de 2·1022 átomos de KC encontrada em um b) amplitude, perturbação, propagação, direção, sentido;
depósito de produtos químicos é radioativa e está decaindo a uma c) amplitude, velocidade, frequência, comprimento de onda;
taxa de 5000 átomos/s. As desintegrações se dão ao isótopo 40 19 K, d) altura, intensidade, timbre, velocidade, polarização.
que está presente no potássio natural com uma abundância de 2%.
Assinale a opção que indica o tempo de meia-vida desse nuclídeo. 08. A refração da luz ocorre quando a luz atravessa algum meio
Dado: In(2) ≅ 0,69 refringente. Em relação a esse processo, podemos afirmar que:
a) 5,52·1016 s a) no processo de refração, a frequência da luz não se altera.
b) 6,03·1016 s
D O c) PaoRsofrerOrefração, a velocidade da luz e o seu comprimento de
b) no processo de refração, a velocidade da luz permanece constante.
c) 4,32·1016 s
L
IA FE
d) 7,11·1016 s onda diminuem.
R
d) na refração, a velocidade da luz só pode diminuir.
04. Três amostras de 212
83 Bi instável sofrem decaimentos radioativos e) na refração, a velocidade da luz só pode aumentar.
, 20881Tl e 212
S
TE
SO
09. Quando a luz branca atravessa um prisma transparente ela
radioativos. decompõe-se, tornando evidente o espectro de cores que se une para
MA
R
b) α, β e γ a) dispersão da luz.
c) γ, β e α b) reflexão da luz.
d) β, γ e α c) absorção da luz.
d) difração da luz.
05. A figura a seguir representa o resultado de um experimento que
e) polarização da luz.
testou o efeito de um campo eletromagnético sobre as radiações R
emitidas pelo urânio.
MA
IA a) difusão.
F
L D Oc) difração. O
b) dispersão.
PR
d) refração.
e) reflexão.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Analisando a figura e conhecendo a natureza de cada uma das Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
radiações que podem ser emitidas por um átomo, podemos afirmar de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
que:
a) a radiação que atinge o ponto 2 é a alfa.
GABARITO
b) a radiação que atinge o ponto 3 é a gama.
c) a radiação que atinge o ponto 1 é a beta. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) a radiação γ (gama) é composta por dois prótons e dois nêutrons 01. B 03. A 05. B 07. E 09. B
e sofre desvios pelo polo negativo do campo elétrico, por isso, 02. B 04. C 06. C 08. D 10. B
atinge o detector no ponto 3. EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 03. A 05. C 07. C 09. A
02. E 04. A 06. E 08. A 10. C
302 PROMILITARES.COM.BR
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 303
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
304 PROMILITARES.COM.BR