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LIVRO 1_MATEMATICA_Rose_2019 21/09/2018 14:48 Página I

MATEMÁTICA
E SUAS Índice
1
TECNOLOGIAS
Álgebra

Giuseppe Nobilioni 1 – Potenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


Coordenador e Professor
do Curso e Colégio Objetivo 2 – Radiciação .............................................. 6
Jorge Krikorian 3 – Fatoração ............................................... 10
Mauro Grespan
Professores do Curso e Colégio Objetivo
4 – Exercícios-Tarefa
(Potenciação, Radiciação e Fatoração) ............ 15
5 – Equações Elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6 – Exercícios-Tarefa
(Equações, Sistemas e Problemas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
7 – Conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8 – Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
9 – Exercícios-Tarefa (Conjuntos e Funções) ..... 69
10 – Função Polinomial do 1o. Grau .............. 77
11 – Função Polinomial do 2o. Grau . . . . . . . . . . . . . . 84
12 – Exercícios-Tarefa
(Função do 1o. e 2o. Grau) .................... 97
13 – Função Exponencial ............................. 102

Wassily Kandinsky – Composition VIII – 1923


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Trigonometria
1 – Funções Trigonométricas no Triângulo Retângulo ....................................... 110
2 – Medidas de Arcos e Ângulos ................................................................. 125
3 – Estudo das Funções Trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

Geometria Plana

1 – Introdução à Geometria – Ângulo – Paralelismo ......................................... 158


2 – Triângulos ........................................................................................ 170
3 – Polígonos – Quadriláteros Notáveis ......................................................... 183
4 – Segmentos Proporcionais Semelhança de Triângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
5 – Relações Métricas nos Triângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
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1
Álgebra
POTENCIAÇÃO

Fundador da Álgebra

A bu Abdullah Muhammad Ibn Musa al-Khwarizmi , nasceu em


Khawarizm (Khiva), no sul da cidade do rio Oxus no Uzbequistão atual, seus pais
migraram para um lugar ao sul de Bagdá quando era criança, a data exata de seu
nascimento não é conhecida.

A palávra álgebra deriva do título de um de seus livros al-Kitab


al-mukhtasar fi hisab al-jabr wa’l-muqabalah (“Compêndio sobre a transposição
e a redução”) e por conseguinte ele é considerado o “pai” da álgebra. As palavras
algarismo e algoritmo são derivadas do seu nome.

Seu livro que eternizou seu nome é o Kitab Al Mukhtassar Fi Hissab Al Jabr
Wal Mukabala (livro do cálculo Algébrico e confrontação), que não somente deu o nome de Álgebra a está ciência,
em seu significado moderno, mas abriu uma nova era da matemática.

Al Khawarizmi estabeleceu seis tipos de equações algébricas que ele mesmo solucionou em seu livro, o nome de
Al Khawarizmi, em espanhol “guarismo”, que ao passar para o francês se tornou logarithme, deu origem ao termo
moderno Logaritmos.

Al Khawarizmi foi o primeiro a escrever sobre a álgebra, depois dele veio Abu Kamil Shuja Ibn Aslam, muitos
outros seguiram seus passos, seu livro sobre os seis problemas de álgebra é um dos melhores sobre este assunto, muitos
autores da Andaluzia fizeram bons comentários sobre o seu livro, sendo um dos melhores exemplos o de Al Qurashi.

Enfim, grandes matemáticos do oriente muçulmano aumentaram o número de equações de seis para vinte, para
todas acharam soluções fundadas em sólidas demonstrações geométricas.

A incógnita nas equações algébricas era denominada pelos matemáticos muçulmanos como ''xay'' (coisa),
notadamente na álgebra de Ômar Khayyam, que ao ser transcrita xay pelos espanhóis, deu origem ao X da álgebra
moderna. Outra obra de Al Khawarizmi que exerceu grande influência é a introdução do cálculo hindu no mundo
islâmico, o que posteriormente foi ampliado e aprofundado por outros matemáticos muçulmanos que o seguiram.

1
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1. Definições b) Potências de mesmo expoente


Para multiplicar, mantém-se o expoente e multi-
Seja a um número real e n um número natural maior
plicam-se as bases.
que 1. Potência de base a e expoente n é o produto de n
fatores iguais a a. Representa-se a potência pelo símbolo an. an . bn = (ab)n
Assim:
an = a . a . … . a, ∀n ∈ , n  2 Para dividir, mantém-se o expoente e dividem-se as
bases.
n fatores
 
an a n
–––– = –– , supondo b ≠ 0
Para expoente ZERO e expoente UM, adotam-se as bn b
seguintes definições:
Para calcular a potência de outra potência, man-
a0 = 1 e a1 = a tém-se a base e multiplicam-se os expoentes.

Seja a um número real, não nulo, e n um número (am)n = am.n


natural. A potência de base a e expoente negativo – n é
definida pela relação: 3. Observações
1 Se os expoentes forem inteiros negativos, as proprie-
a–n = ––– dades também valem.
an Lembrar, porém, que nestes casos as bases devem
ser diferentes de zero.
2. Propriedades As propriedades do item (2) têm a finalidade de fa-
cilitar o cálculo. Não é obrigatório o seu uso. Devemos
Sendo a e b números reais, m e n números inteiros,
usá-las quando for conveniente.
valem as seguintes propriedades:
Exemplos
a) Potências de mesma base I) Calcular o valor de 23 . 22 sem usar a propriedade,
Para multiplicar, mantém-se a base e somam-se os
23 . 22 = 123
2 . 2 . 2 . 123
2 . 2 = 8 . 4 = 32, dá praticamente o
expoentes.
mesmo trabalho que obter este valor utilizando a
am . an = am + n
propriedade, 23 . 22 = 23+2 = 25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
II) Calcular, entretanto, o valor de 210 ÷ 28 sem usar a
Para dividir, mantém-se a base e subtraem-se os propriedade,
expoentes. 210 ÷ 28 = (2 . 2 . 2 . ... 2) ÷ (2 . 2 . 2 . ... 2) = 1024 ÷ 256 = 4,
14243 14243
am 10 fatores 8 fatores
–––– = am–n , supondo a ≠ 0
an é, com certeza, muito mais trabalhoso do que simples-
mente usar a propriedade 210 ÷ 28 = 210–8 = 22 = 4

1. Calcular: 23; (– 2)3 ; – 23 2. Calcular: 24; (– 2)4; – 24


Resolução Resolução
a) 23 = 2 . 2 . 2 = 8 a) 24 = 2 . 2 . 2 . 2 = 16
b) (– 2)3 = (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 8 b) (– 2)4 = (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) = 16
c) – 23 = – 2 . 2 . 2 = – 8 c) – 24 = – 2 . 2 . 2 . 2 = – 16

Resposta: 23 = 8; (– 2)3 = – 8; – 23 = – 8 Resposta: 24 = 16; (– 2)4 = 16; – 24 = –16

2
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 –––13  ; (0,2) ; (0,1)


3 a7
3. Calcular: 4 3 8. Verificar, usando a definição de potência, que ––– = a7–4 = a3, para
a4
a  0.
Resolução
3 Resolução
 
1 1 1 1 1 7 fatores
a) –––
3
= ––– . ––– . ––– = –––
3 3 3 27 6447448
a7 a.a.a.哺 a .哺
a .哺
a .哺
a
–— = ——––——————— = 123 a . a . a = a7–4 = a3
b) (0,2)4 = (0,2) . (0,2) . (0,2) . (0,2) = 0,0016 a 4 哺
a .哺
a .哺
a .哺
a
123 (7–4) fatores
c) (0,1)3 = (0,1) . (0,1) . (0,1) = 0,001
4 fatores
1 3 1
Resposta:
 –––3 = ––– ; (0,2)4 = 0,0016 ; (0,1)3 = 0,001
27 9. Verificar, usando a definição de potência, que a3 . b3 = (a . b)3.
Resolução
4. Calcular: 2–3; (– 2)–3; – 2–3 a3 . b3 = (a . a . a) . (b . b . b) = (a . b) . (a . b) . (a . b) = (a . b)3.
Resolução
1 1 1 a 3, para b  0.
a) 2–3 = ––– = –––––––– = ––– = 0,125
23 2.2.2 8
a3 = —
10. Verificar, usando a definição de potência, que —-
b3 b  
1 1 1 1 Resolução
b) (– 2)–3 = ––––– = ––––––––––––––– = –––– = – ––– = – 0,125
 
(– 2)3 (– 2) . (– 2) . (– 2) –8 8 a3 a.a.a a a a a 3
–—- = ———— = —- . —- . —- = —
b 3 b.b.b b b b b
1 1 1
c) – 2–3 = – ––– = – –––––––– = – ––– = – 0,125
23 2.2.2 8
11. Verificar que (a2)3 = a2.3 = a6.
Resposta: 2–3 = 0,125; (– 2)–3 = – 0,125; – 2–3 = – 0,125
Resolução
(a2)3 = a2 . a2 . a2 = (a . a) . (a . a) . (a . a) = a . a . a . a . a . a = a2.3 = a6
123 123 123 123 14243
5. Calcular: 10–1; 10–2; 10–5
3 fatores 2 fat. 2 fat. 2 fat. 3 . 2 fatores
Resolução 1442443
1 1 3 fatores
a) 10–1 = –––– = ––– = 0,1
10 1 10 12. Verificar que a 23 = a8.
1 1 1 Resolução
b) 10–2 = –––– = ––––––– = ––––– = 0,01
102 10 . 10 100 3
a2 = a2 . 2 . 2 = a8
1 1 1
c) 10–5 = –––– = ––––––––––––––––––– = –––––––– = 0,00001 4 . 10–6
5
10 10 . 10 . 10 . 10 . 10 100 000 13. Verificar que: (9 . 1019) . ––––––––– . (1,1)2 . 10–3 = 48,4 . 107
32 . 102
Resposta: 10–1 = 0,1; 10–2 = 0,01; 10–5 = 0,00001 Resolução
4 . 10–6
(9 . 1019) . ––––––––– . (1,1)2 . 10–3 =
32 . 102

6. Verificar que: 0,6 = 6 . 10–1; 0,06 = 6 . 10–2; 9 . 1019 . 4 . 10–6 . 112 . 10–2 . 10–3
= –––––––––––––––––––––––––––––––––– =
0,00031 = 31 . 10–5; 0,00031 = 3,1 . 10–4 32 . 102
Resolução 9 . 4 . 121 1019 . 10–6 . 10–2 . 10–3
= –––––––––– . ––––––––––––––––––––––– =
0,6 6 1 9 102
a) 0,6 = –––– = –––– = 6 . –––– = 6 . 10–1
1 10 10
= 484 . 1019– 6 – 2 – 3 – 2 = 484 . 106 = 48,4 . 10 . 106 = 48,4 . 107
0,06 6 1 1
b) 0,06 = ––––– = –––– = 6 . –––– = 6 . –––– = 6 . 10–2
1 100 100 102 14. Sendo n ∈ , mostrar que 2n + 2n+1 = 3 . 2n
0,00031 31 1 1 Resolução
c) 0,00031 = ––––––– = ––––––– = 31 . –––––– = 31 . ––– = 31 . 10–5
1 100 000 100 000 105
2n + 2n+1 = 2n + 2n . 2 = (1 + 2) . 2n = 3 . 2n
0,00031 3,1 1
d) 0,00031 = –––––––– = ––––––– = 3,1 . ––––––– =
1 10 000 10 000
2n + 2n+1 + 2n+2 7
15. Sendo n ∈ , mostrar que ––––––––––––––––– = –––– .
1 2 n+3 +2 n+4 24
= 3,1 . –––– = 3,1 . 10– 4
104 Resolução
2n + 2n+1 + 2n+2 2 n + 2n . 2 + 2n . 2 2
7. Verificar, usando a definição de potência, que a3 . a4 = a3+4 = a7. ––––––––––––––––– = –––––––––––––––––––– =
2n+3 + 2n+4 2n . 23 + 2n . 24
Resolução
a3 . a4 = (a . a . a) . (a . a . a . a) = a . a . a . a . a . a . a = a7 2n . (1 + 21 + 22) 2n . 7
123 14243 1442443 7
= ––––––––––––––––– = ––––––– = ––––
2n . (23 + 24) 2n . 24 24
3 fatores 4 fatores (3 + 4) fatores

3
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De 16 a 29, calcule: A quantidade, em quilogramas, de soja exportada pelo Brasil no


16. 14 17. 03 18. 53 19. (–5)3 mês de julho de 2012 foi de
a) 4,129 x 103 b) 4,129 x 106 c) 4,129 x 109
20. – 53 21. 52 22. (–5)2 23. – 52
d) 4,129 x 1012 e) 4,129 x 1015
24. 5–2 25. (– 5)–2 26. –5–2 27. 50
28. (– 5)0 29. – 50 39. (ALBERT EINSTEIN) – A tabela seguinte permite exprimir os
valores de certas grandezas em relação a um valor determinado
30. O valor da expressão (– 1)0 + (– 6) : (– 2) – 24 é: da mesma grandeza tomado como referência. Os múltiplos e
a) 20 b) –12 c) 19,5 d) 12 e) 10 submúltiplos decimais das unidades do Sistema Internacional de
Unidades (SI) podem ser obtidos direta ou indiretamente dos
2 –2

    .  –––2, obtém-se:
3 1 5 valores apresentados e têm seus nomes formados pelo emprego
31. (UEL) – Efetuando-se ––– + –––
2 2 dos prefixos indicados.
5 13 75 49
a) – ––– b) ––– c) 5 d) ––– e) –––
4 8 8 4 Fator pelo qual a
Nome Símbolo
unidade é multiplicada
3–1 + 5–1
32. O valor de –––––––––– é:
2–1 tera T 1012 = 1 000 000 000 000
4 1 1 16
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) 4
15 2 8 15 giga G 109 = 1 000 000 000

0 mega M 106 = 1 000 000


 
2
(– – 5)2
+ — 32
3
33. (MACKENZIE) ———————––— é igual a: quilo K 103 = 1 000
1 1
3–2 + — + —
5 2 hecto h 102 = 100
3 150 1 530 17
a) –––––– b) 90 c) ——— d) ——— e) – 90
17 73 3 150 deca da 10 = 10

deci d 10–1 = 0,1


34. (FUVEST) – A metade de 2100 é:
a) 250 b) 1100 c) 299 d) 251 e) 150 centi c 10–2 = 0,01

35. (CESGRANRIO) – A representação decimal de 0,013 é: mili m 10–3 = 0,001


a) 0,03 b) 0,001 c) 0,0001
d) 0,000001 e) 0,0000001 micro µ 10–6 = 0,000 001

36. (MODELO ENEM) – Um condomínio possui 6 blocos. Cada bloco nano n 10–9 = 0,000 000 001
possui 6 casas e em cada casa moram 6 pessoas. Nesse mesmo
condomínio, mora um zelador responsável pela manutenção. pico p 10–12 = 0,000 000 000 001
Diante do exposto, a expressão numérica que determina o núme-
ro de pessoas que moram nesse condomínio é
(Quadro geral de Unidades de Medida,
a) 63 + 1 = 217. b) 63 + 1 = 19.
2a. ed. – INMETRO, Brasília, 2 000)
c) 3 . 6 + 1 = 19. d) 6 + 6 + 6 + 1 = 19.
e) 6 . 6 . 6 . 1 = 216.
Por exemplo, se a unidade de referência fosse o ampère (A),

3 2
teríamos:
37. Sendo x = (22)3, y = 22 e z = 23 , escrevendo o produto x . y . z
na forma 2n, qual o valor de n? 152 . 103
152 000 µA = 152 000 . 10–6 A = ––––––––– A = 0,152 A
106

38. As exportações de soja do Brasil totalizaram 4,129 Se o grama (g) for a unidade de referência e
milhões de toneladas no mês de julho de 2012, e (12500 . 109 Gg) . (0,0006 ng)
X = –––––––––––––––––––––––––––– , então o valor de X, em
registraram um aumento em relação ao mês de
0,000 012 Tg
julho de 2011, embora tenha havido uma baixa em relação ao mês
gramas, é tal que:
de maio de 2012.
a) X < 500 b) 500 < X < 1 000
Disponível em: www.noticiasagricolas.com.br.
Acesso em: 2 ago. 2012. c) 1 000 < X < 1 500 d) X > 1 500

4
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40. (FATEC) – Você certamente não percebeu, mas a Lua está se o cruzado, cada cruzado valendo mil cruzeiros; (4) em 1989, foi
afastando de nós. O satélite da Terra está atualmente 18 vezes criado o cruzado novo, cada um valendo mil cruzados; em 1990,
mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos, e o cruzado novo passou a se chamar novamente cruzeiro; (5) em
vem se afastando de nosso planeta a uma velocidade de 3,78 1993, foi criado o cruzeiro real, cada um valendo mil cruzeiros; (6)
centímetros por ano. em 1994, foi criado o real, cada um valendo 2.750 cruzeiros reais.
<http://tinyurl.com/pezmcwj> Quando morreu, em 1869, Brás Cubas possuía 300 contos. Se
Acesso em: 19.03.2015. Adaptado. esse valor tivesse ficado até hoje em uma conta bancária, sem
receber juros e sem pagar taxas, e se, a cada mudança de moeda,
Admita que a velocidade de afastamento da Lua em relação à o depósito tivesse sido normalmente convertido para a nova
Terra sempre foi constante. Nessas condições, é correto concluir moeda, o saldo hipotético dessa conta seria, aproximadamente,
que a distância da Lua à Terra, há 4,5 bilhões de anos, era de um décimo de
aproximadamente, em quilômetros, igual a a) real.
a) 1,0 × 104. b) 1,0 × 105. c) 1,0 × 106. b) milésimo de real.
d) 1,0 × 107. e) 1,0 × 108. c) milionésimo de real.
d) bilionésimo de real.
e) trilionésimo de real.
41. (FUVEST) – De 1869 até hoje, ocorreram as seguintes mudanças
de moeda no Brasil: (1) em 1942, foi criado o cruzeiro, cada Dados:
cruzeiro valendo mil réis; (2) em 1967, foi criado o cruzeiro novo, Um conto equivalia a um milhão de réis.
cada cruzeiro novo valendo mil cruzeiros; em 1970, o cruzeiro Um bilhão é igual a 109 e um trilhão é igual a 1012.
novo voltou a se chamar apenas cruzeiro; (3) em 1986, foi criado

16) 1 17) 0 18) 125 19) –125 32) D 33) C 34) C 35) D

20) –125 21) 25 22) 25 23) – 25 36) A 37) 23 38) C 39) B

1 1 1
24) ––– 25) ––– 26) – ––– 27) 1 40) A 41) D
25 25 25

28) 1 29) –1 30) B 31) E

5
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Álgebra
RADICIAÇÃO
2
1. Definição A raiz quarta negativa de 16 é representada pelo sím-
4
Seja a um número real e n um número natural não bolo – 
16 e vale – 2.
nulo. O número x é chamado raiz enésima de a se, e Assim sendo:
somente se, elevado ao expoente n reproduz a.
4 4 4
x é raiz enésima de a ⇔ xn =a

16 = 2 – 
16 = – 2 ± 
16 = ± 2

As raízes quartas de 16 são 2 e – 2.


2. Exemplos
O número 7 é uma raiz quadrada de 49, pois 72 = 49. c) a < 0 e n par (e não nulo)
O número – 7 é uma raiz quadrada de 49, pois (–7)2 = 49. Não existe raiz com índice par de número negativo.
O número 3 é uma raiz cúbica de 27, pois 33 = 27. Exemplo
O número –3 é uma raiz cúbica de –27, pois (–3)3 = –27. Não existe raiz quadrada de – 4, pois não existe ne-
O número –1 é uma raiz décima de 1, pois (–1)10 = 1. nhum número real x, tal que x2 = – 4.
d) a ≠ 0 e n ímpar
3. Existência e notação em 
O número a possui uma única raiz enésima. Esta raiz
Da definição, conclui-se que determinar todas as
n
raízes enésimas de a é o mesmo que determinar as tem o mesmo sinal de a e é representada pelo símbolo 
a.
soluções da equação xn = a.
Exemplos
Conclui-se, então, que:
I) O número 8 tem uma única raiz cúbica, que é re-
a) a = 0 e n ∈ * 3
A única raiz enésima de ZERO é o próprio ZERO e presentada com o símbolo 
8 e vale 2.
n 3
é representada pelo símbolo 
0 . Logo: Logo: 
8=2
n
II) O número – 8 tem uma única raiz cúbica, que é

0=0 , ∀n ∈ * 3
representada pelo símbolo 
– 8 e vale – 2.
b) a > 0 e n par (e não nulo) 3
O número a possui duas raízes enésimas. Estas duas Logo: 
–8 =–2
raízes são simétricas. A raiz enésima positiva de a, tam-
4. Observações
bém chamada de RAIZ ARITMÉTICA de a, é represen-
n
n
a) No símbolo 
a, dizemos que
tada pelo símbolo 
a . A raiz enésima negativa de a,
por ser simétrica da primeira, é representada pelo  é o radical;
n a é o radicando;
símbolo – 
a .
n é o índice da raiz.
Exemplo
O número 16 tem duas raízes quartas. A raiz quarta b) Por convenção, na raiz quadrada, omite-se o índice.
4 2
positiva de 16 é representada pelo símbolo 
16 e vale 2. Escreve-se, por exemplo, 
4 em lugar de 
4.
6
LIVRO 1_MATEMATICA_Rose_2019 21/09/2018 14:48 Página 7

5. Propriedades Observação: Mantidas as respectivas restrições, as


Sendo a e b números reais positivos e n um número propriedades apresentadas são válidas também para a e b
natural não nulo, valem as seguintes propriedades: negativos, desde que nestes casos o índice seja ímpar.

a) Radicais de mesmo índice 6. Potência de expoente racional


Para multiplicar, mantém-se o mesmo índice e
multiplicam-se os radicandos. Seja a um número real positivo, n um número natural
m
n n n não nulo e –– um número racional na forma irredutível.
n

a . 
b = 
a.b
m
A potência de base a e expoente racional –– é defi-
n
Para dividir, mantém-se o mesmo índice e dividem- nida por:
se os radicandos. m
–– n
n
an = 
am

a n a
–––– = –– ,b≠0 Valem para as potências de expoente racional as
n

b b mesmas propriedades válidas para as potências de ex-
poente inteiro.
b) Para calcular uma raiz de outra raiz, mantém-se
o radicando e multiplicam-se os índices. 7. Racionalização
n de denominadores

m

n.m
a = a , m ∈ * Racionalizar o denominador de uma fração significa
eliminar todos os radicais (ou potências de expoentes
fracionários) que existem no denominador dela, sem po-
c) Calcular a raiz e em seguida a potência é o rém alterar o seu valor.
mesmo que calcular a potência e em seguida a raiz.
Exemplo
( a )
n m n
= 
am ,m∈
Notando que
 2 . 
2 2 3 3 23
–––– = –––– . –––– = ––––––– = ––––––
d) Multiplicar ou dividir índice e expoente por um 
3 
3 
3 (3 ) 2 3
mesmo número não altera o resultado. 23 2
conclui-se que –––––– é igual a –––– e possui o de
n np 3 
3

am = 
amp , m ∈ , p ∈ *
nominador racionalizado.

1. Simplificar 
48. 8
3. Simplificar ––– .
9
Resolução Resolução


48 = 
16 . 3 = 
16 . 
3 = 4 . 
3 8 
8 
4.2 
4 . 
2 2 . 
2
––– = ––– = ––––––––– = ––––––––– = –––––––––
9

9 9 
9 3
Resposta: 4
3
2
2
Resposta: –––––
3 3
2. Simplificar 
54 .
3
Resolução 4. Simplificar 
8a4, sendo a um número positivo.
3 3 3 3 3 Resolução

54 = 
27 . 2 = 
27 . 
2 = 3 . 
2
3 3 3
3 3 3
3 8a4 = 
 8 . 
8 . a3 . a =  a3 . 
a = 2 . a . 
a
Resposta: 3 . 
2
3
Resposta: 2 . a . 
a

7
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17 29

5. Simplificar ––– . ––– 3
58 34 10. Escrever o radical 2 . 
2 na forma de uma potência de expoen-
te racional.
Resolução
Resolução
17 29 17 29 17 . 29 1o. processo
––– . ––– = ––– . ––– = –––––––– =
58 34 58 34 58 . 34
 2 . 
3 3 6 1 1 1 + ––
1 4 2
–– –– –– –– ––
2 . 
2 =  
2 = 
2. 
2= 2 2
. 26 = 22 6
= 26 = 23
17 . 29 1 1 
1 1 2o. processo
= –––––––––––––– = ––– = ––– = ––––– = –––
2 . 29 . 2 . 17 2.2 4 2
 2 . 
3 3 2 6 6 6

4 2 . 
2 =  2 = 
 2 . 
2 = 
2 . 
2 = 1 1 3 1

6 6 3 2
1 ––
Resposta: ––– = 
23 . 21 = 
24 = 
22 = 2 3
2
o
3 . processo
3
Notando que 2 = 
3
6. Reduzir os radicais 
3 e 
5 para o mesmo índice 6. 23, temos:

2 = 2 = 


Resolução 3 3 3 3 6 3 2
––
2 2.3 6 6 2 .  
2 .  
2 . 2 = 
2 = 
2 =2 3 3 4 2 3

3 = 
 31 = 
31.3 = 
33 = 
27 2
––
3 3 3.2 6 6 Resposta: 2 3
5 = 
 51 = 
51.2 = 
52 = 
25
6 6
11. Sendo a, b e c números reais positivos, mostrar que
Resposta: 
27; 
25

3 12


a b c = 
a6b2c
3
7. Escrever na forma de um único radical a expressão 
3 . 
5 Resolução

 b . 
Resolução

3 3 2 6 12
3
Reduzem-se os radicais para o mesmo índice 6 (que é o mínimo 

a b c = 
a.  
c = 
 a . 
b . 1 1 
c=
múltiplo comum entre 2 e 3) e em seguida usa-se a primeira 12
12 12 12
propriedade das raízes. Assim: = 
a6 . 
b2 . 
c = 
a6.b2.c
3 6 6 6 6

3 . 
5 = 
27 . 
25 = 
27.25 = 
675 5
12. Racionalizar o denominador da fração –––– .
6
Resposta: 
675 
2
Resolução
6 Multiplicar numerador e denominador da fração por 
2. Assim,

25
8. Escrever na forma de um único radical a expressão ––––––– . 5 5 
2 5
2 52 5
2
4 –––– = –––– . –––– = ––––––––– = ––––––––– = –––––

23 
2 
2 
2 
2 . 
2 (2 )
2
2
Resolução
6 2.6 12

25 
22.5 
210 12 210 12 5
2
Resposta: –––––
––––––– = ––––––––– = –––––––– = –––– = 
2 2
4 3.4 12 29

23 
23.3 
29 3
13. Racionalizar o denominador da fração –––– .
5

Resolução 
8
12 5 5
Resposta: 
2 Notando que 
8= 
23, multiplicar numerador e denominador da
5 5 5 5 5

9. Escrever o radical 




2 na forma de potência de expoente
fração por 
22, uma vez que 
23 . 
22 = 
23.22 = 
25 = 2

racional. Assim: 5 5 5

Resolução
3 3 3 
22
––––––
3 . 
22 3 . 
4
–––– = –––– = –––– . = ––––––––– = –––––––
5 5 5 5 5 2

8 
23 
23 
22 
25

1

2.2.2 8 ––

2 = 
2 = 
2=2 8
5
1
–– 3 . 
4
8 Resposta: –––––––
Resposta: 2
2

De 14 a 17, calcule:
3
14. 
81 15. – 
81 18. (UNIP) – O valor de 8+ 14 + 6 + 
4 é:

3 3 a) 2
3 b) 3
2 c) 
6 d) 2
5 e) 5
2
16. 
64 17. 
– 64

8
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19. O valor da expressão


28. Escrever a expressão 2 
3
2 
2 na forma de um único radical.
   
4 49 3 3 1
––– . ––– + 1 – ––– : ––– + 1 + ––– é:
7 64 5 5 3
29. (ALFENAS) – Calculando a . a–1

a–1
a–1, obtém-se:
1 6 1 8
a) 0,4 b) 2,5 c) ––– d) 1,5 e) 1 a) b) 4a–1 c) a–1 d) 
a e) 
a–1
3 –––
a

2
– –– 30. Escrever na forma de um único radical, supondo a > 0 e b > 0:
 
5
1
20. Calculando-se – ––– , obtém-se:
243 3 3 4 
a
a) 
2 . 
3 b) 
a . 
b c) ––––––
5
a) – 81 b) – 9 c) 9 d) 81 
a2
e) um número não real
2
– –– 1
31. (INSPER) – O valor exato da expressão –––––––– , com 5 casas
3
21. Calculando o valor da expressão 8 + 
0,25 + 4 . (0,5)4, chega-se a:

2–1
1 1 1 decimais, é 2,41421. Considere os seguintes métodos para se
a) 1 b) — c) 2 d) — e) ––
4 8 2
fazer essa conta sem o auxílio da calculadora:
3
––
2 • Método A: usa-se um valor aproximado para 2 e faz-se a
22. (INATEL) – O valor de (9) + (32)0,8 é:
divisão;
• Método B: racionaliza-se o denominador e usa-se um valor
a) 43 b) 25 c) 11 d) 36 e) 17
aproximado para 
2.
2 2
2 ––
3 2 – ––
3
Ao se fazer uma aproximação, comete-se um erro, que é definido
23. (FGV) – O valor de —- . 8 – —- . 8 é:
3 3 como a diferença, em módulo, entre o valor aproximado e o valor

a) 1 b) – 1 c) 2,5 d) 0 e) 23 exato.
Usando a melhor aproximação para 2 com uma única casa
24. Calcular o valor numérico da expressão: decimal, a razão entre os erros (em relação ao valor exato) obtidos
1 –2 4 nos métodos A e B, respectivamente, é de cerca de
 
3 – –– – ––
4 1 3
– 
– 8 + 16 – – ––– +8 a) 10. b) 8. c) 6. d) 4. e) 2.
2

32. (MODELO ENEM) – Um dos números apresentados nas


25. (UEMT) – O número 
2 352 corresponde a:
alternativas é o valor aproximado da raiz cúbica de 389. O
3
a) 4
7 b) 4
21 c) 28
3 d) 28
21 e) 56
3
valor de 
389 é, aproximadamente:
a) 6,9 b) 7,3 c) 8,1 d) 8,9 e) 9,4
26. (PUC) – A expressão com radicais 
8 – 
18 + 2
2 é igual a:

a) 
2 b) 
12 c) – 3
2 d) – 
8 33. (MODELO ENEM) – Dada a expressão, A = 
3 . 
13 po-
demos afirmar que o valor aproximado de A está entre
27. (UNIFOR) – A expressão 
18 + 
50 é equivalente a: a) 6 e 7. b) 5 e 6. c) 4 e 5.

a) 2
17 b) 34
2 c) 8
2 d) 5
3 e) 2
2 d) 3 e 4. e) 2 e 3.

14) 9 15) – 9 16) 4 3


26) A 27) C 28) 
32
17) – 4 18) A 19) B 12
6 10
29) D 30) a) 
72 b) 
a4 . b 3 c) 
a
20) C 21) A 22) A

23 31) C 32) B 33) A


23) C 24) – –––– 25) C
16

9
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Álgebra
FATORAÇÃO
3
1. Definição a) A expressão ax + bx + ay + by é a soma de quatro
parcelas e não existe nenhum fator comum às quatro.
Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais
Agrupando, porém, ax + bx, podemos colocar x em evi-
parcelas num produto de dois ou mais fatores.
dência, e agrupando ay + by, podemos colocar y em
A expressão ax + ay, por exemplo, não está fatorada,
pois é a soma da parcela ax com a parcela ay. evidência. Desta forma, a expressão será transformada
A expressão a . (x + y) está fatorada, pois é o pro- em duas parcelas, e em ambas vai aparecer um novo fator
duto do fator a pelo fator (x + y). É simples verificar comum, a + b, que pode ser novamente colocado em evi-
que ax + ay = a . (x + y). dência.
Fatorar a expressão ax + ay, portanto, é transformá- b) Observe como fazer
la no produto a . (x + y). ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (a + b) . (x + y)
123 123
A maneira prática de fatorar é enquadrar a expressão
dada num dos seis casos típicos seguintes: FATOR c) Exemplos
COMUM, AGRUPAMENTO, DIFERENÇA DE QUA- ax + ay + 2x + 2y = a (x + y) + 2 . (x + y) = (x + y) . (a + 2)
123 123
DRADOS, QUADRADO PERFEITO, SOMA E DIFE-
mn + 3m + 4n + 12 = m . (n + 3) + 4 . (n + 3) = (n + 3) . (m + 4)
RENÇA DE CUBOS, CUBO PERFEITO. 123 123
a2 – ab – 2a + 2b = a . (a – b) – 2 . (a – b) = (a – b) . (a – 2)
2. Fator comum 123 123
a2 + ab + a + b = a . (a + b) + 1 . (a + b) = (a + b) . (a + 1)
ax + bx = x . (a + b) 123 123
mn – m – n + 1 = m . (n – 1) –1 . (n – 1) = (n – 1) . (m – 1)
a) A expressão ax + bx é a soma de duas parcelas. A 123 123
primeira parcela, a . x, é o produto do fator a pelo fator x.
A segunda parcela, b . x, é o produto do fator b pelo fator 4. Diferença de quadrados
x. Assim sendo, x é fator comum às duas parcelas. Este
a2 – b2 = (a + b) . (a – b)
fator comum pode ser colocado em evidência transfor-
mando a soma no produto do fator x pelo fator (a + b).
a) A DIFERENÇA entre dois quadrados (a2 – b2) é
b) Observe como fazer
igual ao produto da soma (a + b) pela diferença (a – b).
:
= b) Observe a justificativa
a . x + b . x = x . (a + b)
: = (a + b) . (a – b) = a2 – ab + ab – b2 = a2 – b2
c) Exemplos
2m + 2n = 2 . (m + n) c) Exemplos
3x + 6y = 3 . (x + 2y) a2 – 9 = a2 – 32 = (a + 3) . (a – 3)
a2b + ab2 + a2b3 = a . b . (a + b + ab2) 4x2 – 1 = (2x)2 – 12 = (2x + 1) . (2x – 1)
2x3 + 4x2 + 6x = 2 . x (x2 + 2x + 3) 81 – m6 = 92 – (m3)2 = (9 + m3) . (9 – m3)
3x3 + 4x3 – 2x3 + x3 = x3 . (3 + 4 – 2 + 1) = x3 . 6 = 6x3 (a + 1)2 – 36 = (a + 1)2 – 62 =
= [(a + 1) + 6] . [(a + 1) – 6] = = (a + 7) . (a – 5)
3. Agrupamento
4 – (x – y)2 = 22 – (x – y)2 =
ax + bx + ay + by = (a + b) . (x + y) = [2 + (x – y)] . [2 – (x – y)] = (2 + x – y) . (2 – x + y)

10
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1. Fatorar: 6a4b2c + 8a3b5 – 12ab3c2 = x2 + xy + 2y2 + 2xy + x + y = x (x + y) + 2y . (x + y) + 1 . (x + y) =


Resolução = (x + y) . (x + 2y + 1)
6a4b2c + 8a3b5 – 12ab3c2 = 2ab2 . (3a3c + 4a2b3 – 6bc2) Resposta: (x + y) . (x + 2y + 1)
Resposta: 2ab2.(3a3c + 4a2b3 – 6bc2)
7. Fatorar: 4a2 – 9b2
2. Fatorar: (a + b) . x + 2 . (a + b) Resolução
Resolução 4a2 – 9b2 = 22 . a2 – 32 . b2 = (2a)2 – (3b)2 = (2a + 3b) . (2a – 3b)
(a + b) . x + 2 . (a + b) = (a + b) . (x + 2) Resposta: (2a + 3b) . (2a – 3b)
Resposta: (a + b).(x + 2)

8. Fatorar: (x + y)2 – (x – y)2


3. Fatorar: 2x + ax + 2y + ay
Resolução
Resolução
(x + y)2 – (x – y)2 = [(x + y) + (x – y)] . [(x + y) – (x – y)] =
2x + ax + 2y + ay = x . (2 + a) + y . (2 + a) = (2 + a) . (x + y)
123 123 = [x + y + x – y] . [x + y – x + y] = 2x . 2y = 4xy
Resposta: (2 + a) . (x + y) Resposta: 4xy

4. Fatorar: x3 + x2 – 3x – 3 9. Fatorar: x4 – y4
Resolução Resolução
x3 + x2 – 3x – 3 = x2 (x + 1) – 3(x + 1) = (x + 1) . (x2 – 3) x4 – y4 = (x2)2 – (y2)2 = (x2 + y2) . (x2 – y2)
123 123
A expressão (x2 + y2) . (x2 – y2) já está fatorada por ser um produto
Resposta: (x + 1) . (x2 – 3) de dois fatores. Sendo, porém, x2 – y2 uma diferença de
quadrados, podemos ainda escrever:
5. Fatorar: x2 – 5x + 6 x4 – y4 = (x2 + y2) . (x2 – y2) = (x2 + y2) . (x + y) . (x – y)
Resolução
Resposta: (x2 + y2) . (x + y) . (x – y)
x2 – 5x + 6 = x2 – 2x – 3x + 6 = x . (x – 2) – 3 . (x – 2) = (x – 3) . (x – 2)
123 123
10. Calcular 2501 . 2499
Resposta: (x – 2) . (x – 3)
Resolução
6. Fatorar: x2 + 2y2 + 3xy + x + y 2 501 . 2 499 = (2 500 + 1) . (2 500 – 1) = 2 5002 – 12 = 6 250 000 – 1=
Resolução = 6249 999
x2 + 2y2 + 3xy + x + y = x2 + 2y2 + xy + 2xy + x + y = Resposta: 6249 999

De 11 a 15, fatore: 21. (CEFET-BA) – O valor da expressão


1 1 1 1 1
11. 12a3b2 – 30a2b3
12. 6ab + 4b3 + 15a3 + 10a2b2
1 – –––
3 
1 + –––
3 
1 + –––
9
1 + –––
81    1 + –––––
6561 
é:

13. ab + a + b + 1 a) 1 – (1/3)16 b) 1 – (1/3)8 c) 1 + (1/3)8


14. ab + a – b – 1 d) 1 + (1/3)16 e) 1 + (1/3)18

15. xy + 3x + 4y + 12 22. (MODELO ENEM) – Calcular 934 2872 – 934 2862


ab + a + b + 1 a) 1 868 573 b) 1 975 441 c) 2 d) 1 e) 10242
16. Simplifique a expressão –––––––––––––– , supondo a  – 1 e b  1.
ab – a + b – 1 23. (EPCAR) – O valor da expressão
x–2 – y –2 x2y + xy2
   
De 17 a 20, fatore: ––––––––– . ––––––––– , em que x ∈ y ∈ * e x  y e
x –1 + y –1 x2 – y2
17. a2 – 25 18. x2 – 1
x  – y, é
19. 144 – 81a2b2 20. x4 – 1
a) – 1 b) – 2 c) 1 d) 2

5. Quadrado perfeito
a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 a2 – 2ab + b2 = (a – b)2

a) O quadrado da SOMA de duas parcelas [(a + b)2] é igual ao quadrado da primeira parcela [a2], mais o dobro do
produto das duas parcelas [2ab], mais o quadrado da segunda parcela [b2].
b) O quadrado da DIFERENÇA entre duas parcelas [(a – b)2] é igual ao quadrado da primeira parcela [a2], menos
o dobro do produto das duas parcelas [2ab], mais o quadrado da segunda parcela [b2].
11
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c) Observe as justificativas d) Observação


Não confunda o quadrado da diferença, que é (a – b)2,
(a + b)2 = (a + b) . (a + b) =
com a diferença entre quadrados, que é a2 – b2.
= a2 + 
ab + ab + b2 = a2 + 2ab + b2 e) Exemplos
a2 + 4a + 4 = a2 + 2 . a . 2 + 22 = (a + 2)2
(a – b)2 = (a – b) . (a – b) =
4a2 + 4ab + b2 = (2a)2 + 2 . 2a . b + b2 = (2a + b)2
= a2 – ab – ab + b2 = a2 – 2ab + b2 36 – 12x + x2 = 62 – 2 . 6 . x + x2 = (6 – x)2


24. Fatorar: 25x2 + 70x + 49 1 1


28. Sabendo que a + ––– = 3, calcular o valor de a2 + ––– .
Resolução
a a2
쎻 쎻
5x . 쎻
7 + 쎻
2
25x2 + 70x + 49 = ( 5x )2 + 2 . 7 = (5x + 7)2
Resolução
Resposta: (5x + 7)2 1 1 2 1 1

25. Fatorar: x2 – 2x + 1
a + –– = 3 ⇒
a  a + ––
a  = 9 ⇔ a2 + 2 . a . –– + ––– = 9 ⇔
a a2

Resolução 1 1
쎻 쎻.쎻
1 +쎻
2 2
x2 – 2x + 1 = x – 2 . x 1 = (x – 1)2 ⇔ a2 + 2 + ––– = 9 ⇔ a2 + ––– = 9 – 2 = 7
a2 a2
Resposta: (x – 1)2
1
Resposta: a2 + ––– = 7
a2
26. Fatorar: a3 – 10a2 + 25a
Resolução x2 + 2xy + y2
a3 – 10a2 + 25a = a . [ a2 – 10a + 25] = 29. Simplificar a expressão ––––––––––––– , supondo seu denomina-
x2 – y2
쎻 쎻 쎻 쎻 ] = a . (a – 5)2
2 2
=a.[ a –2. a . 5 + 5
dor diferente de zero.
Resposta: a . (a – 5)2 Resolução
x2 + 2xy + y2 (x + y)2 (x + y) . (x + y) x+y
27. Calcular 2 4992. ––––––––––––– = ––––––––––––– = –––––––––––––– = –––––––
2
x –y 2 (x + y) . (x – y) (x + y) . (x – y) x–y
Resolução
2 4992 = (2 500 – 1)2 = 2 5002 – 2 . 2 500 . 1 + 12 = x+y
Resposta: –––––––
= 6 250 000 – 5 000 + 1 = 6 245 001. x–y
Resposta: 6245001

De 30 a 32, desenvolver: x2 x
d) –––– e) –––
2y y
30. (2 + 3m)2 31. (a – 3)2 32. (
5 + 
3 )2

De 33 a 35, fatore: 2x2 + x + 3 x + 2


38. (UNIFOR) – A expressão –––––––––– – –––––, com x  – 1, é equi-
x2 + 2x + 1 x + 1
33. a2 + 4a + 4 34. 9a2 + 30ab + 25b2
valente a:
2
x–1 x–1
 
35. 1 – 18x2 + 81x4
a) –––––– b) –––––– c) 1
36. (UFRGS) – O quadrado do número 
3 + 
2 +  2 – 
3 é: x+1 x+1

a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8 x2 + 4x + 5 x+5
d) ––––––––––– e) ––––––
(x + 1)2 x+1
37. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Simplificando a expressão
x2 + xy x 2 – y2 a+b a–b a+b
––––––––– . ––––––––––––– , obtém-se:
xy – y2 x2 + y2 + 2xy
39. Simplificando a expressão
 ––––––
a–b a + b  2ab
– –––––– . –––––– , obtém-se:

1 1 2x2 + x 1 2 a–b 1
a) ––––––––– b) –––––––––––– c) –––––––––––– a) ––––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) 2ab
x2 + y2 x2 + y2 + 3xy x + y2 + xy
2 b–a a–b 2 2ab

Observação: Supor a  b, a  – b, ab  0

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6. Soma e diferença de cubos


a3 + b3 = (a + b) . (a2 – ab + b2) a3 – b3 = (a – b) . (a2 + ab + b2)

a) A SOMA de dois cubos é igual ao produto do fator a + b pelo fator a2 – ab + b2.


b) A DIFERENÇA entre dois cubos é igual ao produto do fator a – b pelo fator a2 + ab + b2.
c) Observe as justificativas

(a + b) . (a2 – ab + b2) = a3 – a2b + ab2 + a2b – ab2 + b3 = a3 + b3

(a – b) . (a2 + ab + b2) = a3 + a2b + ab2 – a2b – ab2 – b3 = a3 – b3

d) Exemplos
a3 + 27 = a3 + 33 = (a + 3) . (a2 – a . 3 + 32) = (a + 3) . (a2 – 3a + 9)
125 – x3 = 53 – x3 = (5 – x) . (52 + 5 . x + x2) = (5 – x) . (25 + 5x + x2)
m3 + 8 = m3 + 23 = (m + 2) . (m2 – m . 2 + 22) = (m + 2) . (m2 – 2m + 4)
27x3 – 8 = (3x)3 – 23 = (3x – 2) . [(3x)2 + 3x . 2 + 22] = (3x – 2) . (9x2 + 6x + 4)

7. Cubo perfeito

a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3 a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 = (a – b)3

a) O cubo da SOMA de duas parcelas, [(a + b)3], é igual ao cubo da primeira parcela [a3], mais três vezes o quadrado
da primeira pela segunda [3 . a2 . b], mais três vezes a primeira pelo quadrado da segunda [3 . a . b2], mais o cubo da
segunda parcela [b3].
b) O cubo da DIFERENÇA entre duas parcelas, [(a – b)3], é igual ao cubo da primeira parcela [a3], menos
três vezes o quadrado da primeira pela segunda [3 . a2 . b], mais três vezes a primeira pelo quadrado da segunda
[3 . a . b2], menos o cubo da segunda parcela [b3].
c) Observe as justificativas

(a + b)3 = (a + b) . (a + b)2 = (a + b) . (a2 + 2ab + b2) = a3 + 2a2b + ab2 + a2b + 2ab2 + b3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

(a – b)3 = (a – b) . (a – b)2 = (a – b) . (a2 – 2ab + b2) = a3 – 2a2b + ab2 – a2b + 2ab2 – b3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3

d) Observações
Não confunda o cubo da soma, que é (a + b)3, com a soma de cubos, que é a3 + b3.
Não confunda o cubo da diferença, que é (a – b)3, com a diferença entre cubos, que é a3 – b3.
e) Exemplos
x3 + 6x2 + 12x + 8 = x3 + 3 . x2 . 2 + 3 . x . 22 + 23 = (x + 2)3
a3 – 9a2 + 27a – 27 = a3 – 3 . a2 . 3 + 3 . a . 32 – 33 = (a – 3)3
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40. Fatorar: a3 – 8 De 44 a 46 simplificar as expressões abaixo, admitindo todos os


Resolução denominadores diferentes de zero:
a3 – 8 = a3 – 23 = (a – 2) . (a2 + a . 2 + 22) = (a – 2) . (a2 + 2a + 4) a3 – 1
44. ––––––
Resposta: (a – 2) . (a2 + 2a + 4) a2 – 1
Resolução
41. Fatorar: x3 + 1 a3 – 1 a3 – 13 (a – 1) . (a2 + a + 1) a2 + a + 1
–––––– = ––––––– = –––––––––––––––––– = ––––––––––
Resolução a2 – 1 a2 – 12 (a – 1) . (a + 1) a+1
x3 + 1 = x3 + 13 = (x + 1) . (x2 – x . 1 + 12) = (x + 1) (x2 – x + 1) 2
a +a+1
Resposta: ––––––––––
Resposta: (x + 1) . (x2 – x + 1) a+1
m 3 + n3
42. Fatorar: x3 + 2x2 + 2x + 1 45. –––––––––––––––––
m – m2n + mn2
3
Resolução Resolução
x3 + 2x2 + 2x + 1 = x3 + 1 + 2x2 + 2x = m3 + n 3 (m + n) . (m2 – mn + n2) m+n
––––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––––– = ––––––––
= (x3 + 1) + 2x (x + 1 ) = (x + 1) (x2 – x + 1) + 2x (x + 1) = 3 2
m – m n + mn 2
m . (m2 – mn + n2) m
= (x + 1) [(x2 – x + 1) + 2x] = (x + 1) . (x2 + x + 1) m+n
Resposta: ––––––––
Resposta: (x + 1) . (x2 + x + 1) m
x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 x2 + 2xy + y2
1 1 46. –––––––––––––––––––––– : ––––––––––––––
43. Sabendo-se que a + –– = 3, calcular o valor de a3 + ––– 3
x +y 3
x2 – xy + y2
a a3 Resolução
Resolução x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 x2 + 2xy + y2
3 –––––––––––––––––––––– : –––––––––––––– =
1 1
a + –– = 3 ⇒ a + ––
a a   3 1
= 33 ⇔ a3 + 3a + –– + –– = 27 ⇔
a a
x3 + y3
3
x2 – xy + y2
(x + y) (x + y)2
= –––––––––––––––––––––– : –––––––––––––– =
1 3 1 1
⇔ a3 + ––– + 3a + –– = 27 ⇔ a3 + ––– + 3 a + ––
a3 a a3 a   = 27 ⇔ 2 2
(x + y) . (x – xy + y )
3
(x – xy + y2)
2

(x + y) (x2 – xy + y2)
= –––––––––––––––––––––– : –––––––––––––– =
1 1 (x + y) . (x2 – xy + y2) (x + y)2
⇔ a3 + ––– + 3 . 3 = 27 ⇔ a3 + ––– = 27 – 9 = 18
a3 a3 (x + y)3 . (x2 – xy + y2) (x + y)3 . (x2 – xy + y2)
= –––––––––––––––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––– = 1
1
Resposta: a3 + ––– = 18 (x + y) . (x + y)2 . (x2 – xy + y2) (x + y)3 . (x2 – xy + y2)
a3 Resposta: 1

Nos exercícios 47 e 48, fatore: 53. (FUVEST) – A igualdade correta para quaisquer a e b, números
47. a3 + 1 48. 64 – x3 reais maiores do que zero, é
3
1
Nos exercícios 49 e 50, desenvolva: a) 
a3 + b3 = a + b
1
b) –––––––––––– = – –––
b
a – 
a2 + b2
49. (a + 3b)3 50. (2a – b)3
1 1 1
Nos exercícios 51 e 52, fatore: c) (
a– b)2 = a – b d) –––––– = ––– + –––
a+b a b
51. 1 + 6a + 12a2 + 8a3 a3 – b3
e) –––––––––––– = a – b
52. x3 – 6x2y + 12xy2 – 8y3 a + ab + b2
2

11) 6a2b2 (2a – 5b) 12) (3a + 2b2) (2b + 5a2)


32) 8 + 2
15 33) (a + 2)2
13) (b + 1) (a + 1) 14) (b + 1) (a – 1)
34) (3a + 5b)2 35) (1 – 9x2)2
b+1
15) (y + 3) (x + 4) 16) –––––– 36) E 37) E
b–1
38) A 39) B
17) (a + 5) (a – 5) 18) (x + 1) (x – 1)
47) (a + 1) (a2 – a + 1) 48) (4 – x) (16 + 4x + x2)
9) 9 (4 + 3ab) (4 – 3ab) 20) (x2 + 1) (x + 1) (x – 1)
49) a3 + 9a2b + 27ab2 + 27b3 50) 8a3 – 12a2b + 6ab2 – b3
21) A 22) A 23) A
51) (1 + 2a)3 52) (x – 2y)3
30) 4 + 12m + 9m2 31) a2 – 6a + 9
53) E

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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA
(POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E FATORAÇÃO) 4
1. (FATEC) – No último dia 12 de junho, a seleção brasileira de 10. (FGV) – O resto da divisão do número 62015 por 10 é igual a
futebol jogou contra a Croácia, na cidade de São Paulo, em partida a) 4. b) 5. c) 6. d) 8. e) 9.
inaugural da Copa do Mundo de 2014. A próxima partida da
seleção brasileira está prevista para o dia 17 de junho, em 11. (CEFET-BA) – Se y = 16 e x = 1,25, o valor de yx é:
Fortaleza, no Ceará. Num mapa, na escala de 1:25 000 000, a
a) 
2 b) 16
2 c) 20 d) 32 e) 64
distância aproximada (em linha reta) entre São Paulo e Fortaleza é
de 10 cm. 12. (MODELO ENEM) – Dos valores abaixo, o que está mais próximo de
Um torcedor da seleção brasileira, que assistiu à partida do Brasil
0,04
em São Paulo, pretende também assistir ao outro jogo dessa ––––– é:
equipe em Fortaleza. A distância, em linha reta, que ele terá de 3
percorrer entre as cidades de São Paulo e Fortaleza será, em
a) 0,0015 b) 0,015 c) 0,15 d) 1,5 e) 15
quilômetros, de
4
a) 5000. b) 2500. c) 1 000. Sugestão: Utilizar 
3  1,31
d) 500. e) 250.
x y
––– – –––
y x
2. Assinalar a falsa: 13. Simplificando a expressão ––––––––––––––– , obtém-se:
a) Se x2 = 4, então x6 = 64. d) Se 10x = 0,2, então 102x = 0,04. 1 1
––– – –––
b) Se x6 = 64, então x = 2. e) 2n+2 + 2n = 5 . 2n y x
3
c) (22)3 < 22 x – y xy
a) ––––––––– b) 
x – 
y c) ––––––
3. (FGV) – Seja o seguinte número: m = 57452 – 57402. A soma dos xy x+y
algarismos de m é
a) 22 b) 23 c) 24 d) 25 e) 26 d) 
x + 
y e) x – y

Observações: x > 0, y > 0 e x  y.


2n+4 + 2n+2 + 2n–1
4. (MACKENZIE) – O valor da expressão –––––––––––––––––– é 3
––
2n–2 + 2n–1
 
3 2 2
–– ––
2 3
3 82 4 –8
a) 1 b) 2n+1 c) ––– d) ––– e) n 14. Qual o valor da expressão ———————————– ?
81 3
  
0 2
3
20 + 3–1 . 6 – —
5 4
 
1 1
5. (FGV) – Se x2 + ––– = 14, com x > 0, então x + –– é igual a
x2 x
15. (MACKENZIE) – Qual o valor de
a) 22 · 72 b) 73 c) 23 · 72

 
1


– ––
d) 210 e) 710 3 (0,005)2 . 0,000075 5 . 10– 4 . 2 3
––––––––––––––––––– : –––––––––––––– ?
10 1
– ––
6. (IME) – Sabendo-se que m e n são inteiros positivos tais que 3 3

3m + 14400 = n2, determine o resto da divisão de m + n por 5.


a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
 
a . a + a . a – a . 
a+1
16. O valor da expressão –––––––––––––––––––––––––––––––––– ,
7. (METODISTA) – Se 75y = 243, o valor de 7– y é:

a2 – 1
1 1 1 1 1 sendo a > 0 e a  1, é:
a) ––– b) ––– c) –––– d) –––– e) – –––
3 6 15 30 3
a) 
a+1 b) a c) a – 1 d) a + 1 e) 
a–1

8. O número de algarismos do número natural 231 . 526 é:

a) 20 b) 27 c) 28 d) 29 e) 43 3 228 + 230
17. (FUVEST) –––––––––– =
10
1
9. (CEFET-BA) – O valor da expressão 66 + 66 + 66 + 66 + 66 + 66 é: ––
28 29 258 3

a) 66 b) 67 c) 76 d) 636 e) 366
a) –––
5
b) –––
5
c) 28 d) 29 e)
 ––––
10 
15
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3 + 1 3 – 1 x–y y–z z–x


18. (FUVEST) – Qual é o valor da expressão –––––––– + –––––––– ? 28. (VUNESP) – Simplificando a expressão ––––– + ––––– + ––––– ,
x.y y.z z.x
3 – 1 3 + 1 para x . y . z  0, obtemos:

a) 
3 b) 4 c) 3 d) 2 e) 
2 a) – 1 b) 0 c) 1 d) x + y + z e) x . y . z

2x2 x
2 + 3 29. (UNIFOR) – Se o número real y é tal que y = ––––––– – ––––– ,
19. (FUVEST) –––––––– = 2
x –1 x–1
3 então y é equivalente a:
x2 + 1 x x
2 + 2
6 + 
3 5 + 2
6 2 + 
6 a) –1 b) 0 c) ––––––– d) ––––– e) –––––
a) ––––––––––––––– b) –––––––––– c) –––––––––– x2 – 1 x–1 x+1
3 3 6
2x – 1 3x + 2
3 + 
6 6 + 3 30. Efetuando-se ––––––– – ––––––– , para x  –2 e x  2, obtém-se:
d) –––––––– e) –––––––––– x–2 x2 – 4
3 6
2 . (x2 – 2) 2 . x2 – 1 2 . x2
a) –––––––––– b) –––––––––– c) –––––––
x2 – 4 x2 – 4 x2 – 4
20. (UFRGS) – A distância que a luz percorre em um ano, chamada
ano-luz, é de aproximadamente 38 . 45 . 512 quilômetros. A nota- 1
d) – ––– e) 2
ção científica desse número é 2
a) 9,5 . 1010. b) 0,95 . 1012. c) 9,5 . 1012.
d) 95 . 1012. e) 9,5 . 1014. 31. (UNIFOR) – Determinar o valor da expressão
(x4 – y4) . (x + y)2
––––––––––––––––––––––– , para x = 4 e y = 
3.
– x2 + xy (x2 + y2) . (x2 + 2xy + y2)
21. (FUVEST) – Calcule o valor numérico de ––––––––––– , para
y
x = – 0,1 e y = 0,0001 32. (UNIMEP) – Se m + n + p = 6, mnp = 2 e mn + mp + np = 11,
m 2 + n2 + p2
a2b2 – a3b podemos dizer que o valor de –––––––––––– é:
22. (UFRN) – Se a = 0,1 e b = 0,2, o valor da expressão –––––––––– é: mnp
b2 – a2
a) 22 b) 7 c) 18 d) 3 e) 1
1 1 1 1 1
a) ––––– b) ––––– c) ––––– d) ––– e) –––––
300 150 100 75 200
33. (UFRGS) – O orçamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador
para 2010 é de 43 bilhões de reais. Um pesquisador estudou a
xy – x2
23. (MACKENZIE) – O valor numérico de ––––––– , para x = – 0,1 e distribuição desse orçamento e representou o resultado em um
y = 0,01, é:
y gráfico de setores, como na figura abaixo.
a) – 0,11 b) – 0,011 c) – 0,0011 d) 0,011 e) 0,11

24. (MACKENZIE) – Se n é um número natural maior que 1, a expressão

n 20
–––––––––––– é igual a:
4n+2 + 22n+2
4 4 1 n 1
a) ––– b) –––––––– c) ––– d) 
2n + 1 e) ––
n
n 2n 4
4 
2n

25. (UFSM) – Desenvolvendo (


12 + 
3 + 1)2, obtém-se o resultado
a + b
3, com a e b números reais. O valor de b é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 6

b–a ab – a2 M
26. Se M = a + –––––– e N = 1 – ––––––– , com ab  – 1, então ––– é:
1 + ab 1 + ab N
a) a b) b c) 1 + ab d) a – b e) a + b Nesse gráfico, a quantia destinada ao abono para quem ganha até
dois salários mínimos foi representada por um setor cujo ângulo
27. (FATEC) – Sendo a e b dois números reais, com a  ± b  0, mede 72°. O pesquisador verificou, então, que o gráfico não
a+b a2b – ab2 estava correto, pois a quantia destinada ao abono encontrada na
a expressão –––––––– . –––––––––– é equivalente a:
2
a – ab a2b – b3 pesquisa superava em 200 milhões de reais a representada pelo
1 1 gráfico. Logo, o valor encontrado na pesquisa para aquele abono
a) 1 b) –––––– c) –––––– d) a – b e) a + b
a–b a+b foi, em bilhões de reais,
a) 8,8. b) 9,1. c) 9,5. d) 9,8. e) 10,6.

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34. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Tome um número inteiro positivo a b


diferente de zero e execute, isoladamente, estas operações: 46. (FEBA) – Sabe-se que a + b = ab = 10, então o valor de –– + –– é:
b a
some-o com ele mesmo, subtraia-o de si mesmo, multiplique-o
por ele mesmo e divida-o por ele mesmo. Em seguida, some os a) 2 b) 4 c) 8 d) 16 e) 20
quatro resultados anteriores. Qualquer que seja o número
considerado, o resultado obtido será um número 47. (FAMECA) – Dado que x = a + x–1, a expressão x2 + x–2 é igual a:
a) primo. b) par. a) a2 + 2 b) 2a + 1 c) a2 + 1 d) 2a – 1 e) a2
c) quadrado perfeito. d) menor que 1.
e) múltiplo de 5. 48. (FGV) – O produto

 1 – ––2  .  1 – ––3  .  1 – ––4  . … .  1 – ––––––


2015 
3 4 1 1 1 1
35. (UNICAMP) – Dados os dois números reais positivos, 
3 e 
4,
determine o maior.
é igual a
36. (FUVEST) – O valor da expressão a3 – 3a2x2y2, para a = 10, x = 2 a) 2014–1 b) 2015–1 c) (2014.2015)–1
e y = 1, é: d) 2014.2015–1 e) 1008.2015–1
a) 100 b) 50 c) 250 d) – 150 e) – 200
49. (FATEC) – Se a, x, y, z são números reais tais que
2x – 3 1
37. (FUVEST) – Seja y = ————-. O valor de y para x = – — é: 2x – 2y + ax – ay 2+a
2
4x + 2 2 z = –––––––––––––––– : ––––––– , então z é igual a
a3 – a2 – a + 1 a2 – 1
2 1 4
a) ––– b) 2 c) ––– d) 0 e) – ––– x–y x–y x+y
3 3 3 a) ––––––– b) –––––– c) ––––––
a–1 a2 – 1 a+1
38. (FEI) – Fatorar a2 + b2 – c2 – 2ab x+y (x – y) . (a + 1)
d) ––––––– e) –––––––––––––––
a–1 a–1
39. (FUVEST) – Fatorar a4 + a2 + 1

40. Desenvolver: (a + b + c)2 50. (UFPE – MODELO ENEM) – A diferença 555552 – 444442 não é
igual a:
41. (FUVEST) – Prove que, se x2 + y2 + x2 . y2 = (xy + 1)2 e x > y, a) 9×111112 b) 99999×11111
então x – y = 1 c) 1111088889 d) 333332

42. (FUVEST) – A soma dos quadrados de dois números positivos é e) 11110×88889


4 e a soma dos inversos de seus quadrados é 1. 1 27
51. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Se –––––––––– = –––– , então
Determine 3 37
x +x+1
a) o produto dos dois números. 1
–––––––––– é igual a
b) a soma dos dois números.
x3 + x + 2

43. (FUVEST) – A diferença entre o cubo da soma de dois números 27 27 27 28 64


a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
inteiros e a soma de seus cubos pode ser: 84 64 38 37 27
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
52. (INSPER) – Considere dois números positivos x e y, com x > y,
1 1
44. (FUVEST) – Se x + ––– = b, calcule x2 + ––– tais que


x x2 
x + y + 
x–y=8
.
45. (FUVEST) – Se 416 . 525 = α . 10n, com 1  α < 10 e n ∈ , então x2 − y2 = 15
n é igual a: Nessas condições, 2x é igual a
a) 24 b) 25 c) 26 d) 27 e) 28 a) 31. b) 32. c) 33. d) 34. e) 35.

1) B 2) B 3) B 4) D 5) D 39) (a2 + a + 1)(a2 – a + 1)

6) E 7) A 8) C 9) B 10) C 40) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc

11) D 12) C 13) D 14) 2 15) 1 41) x2 + y2 + x2y2 = x2y2 + 2xy + 1 ⇔ x2 – 2xy + y2 = 1 ⇔

16) B 17) D 18) B 19) D 20) C ⇔ (x – y)2 = 1 ⇔ x – y = 1, pois x > y

21) – 10,1 22) B 23) A 24) E 25) E 42) a) 2 b) 2


2 43) C 44) b2 – 2 45) D
26) B 27) B 28) B 29) E 30) A 46) C 47) A 48) B 49) A 50) E
3
31) 13 32) B 33) A 34) C 35) 
3 51) B 52) D
36) E 37) E 38) (a – b + c)(a – b – c)

17
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Álgebra
EQUAÇÕES ELEMENTARES
5
1. Introdução Discussão
Analisando as sentenças: Analisando a equação ax + b = 0, com a, b ∈ , te-
I. 2 . 6 – 1 = 13 mos as seguintes hipóteses:
b
II. 2 . 7 – 1 = 13 a) para a ≠ 0, ax + b = 0 ⇔ V = – ––
.
a
III. 2x – 1 = 13
podemos fazer as seguintes considerações: (a equação admite uma única solução)
a) a sentença (I) é falsa, pois 2 . 6 – 1 = 12 – 1 = 11 ≠ 13; b) para a = 0 e b ≠ 0, ax + b = 0 não tem solução, pois
b) a sentença (II) é verdadeira, pois 2 . 7 – 1 = 14 – 1 = 13; a sentença 0 . x + b = 0, com b ≠ 0, é sempre falsa. Neste
c) a sentença 2x – 1 = 13 não é verdadeira nem falsa, caso, V=Ø .
pois x, chamado variável, pode assumir qualquer valor.
c) para a = 0 e b = 0, a equação ax + b = 0 admite
Este tipo de sentença é um exemplo de sentença aberta. todos os números reais como solução, pois a sentença
Toda sentença aberta na forma de igualdade é cha-
mada equação. 0 . x + 0 = 0 é sempre verdadeira. Neste caso, V =  .
Substituindo x por 7, a sentença aberta 2x – 1 = 13 se Observação
transforma em 2 . 7 – 1 = 13, que é uma sentença verdadeira. Sentenças abertas redutíveis ao tipo 0x = 0 são cha-
Dizemos então que 7 é uma raiz (ou uma solução) da madas identidades.
equação 2x – 1 = 13. (x + 1)2 = x2 + 2x + 1 é um exemplo de identidade em .

4. Equações do tipo
2. Raiz, conjunto verdade, “produto” ou “quociente”
resolução
Definição
a) Raiz (ou solução) de uma equação é um número
que transforma a sentença aberta em sentença verdadeira. a
São equações dos tipos a . b = 0 (produto) ou –– = 0
b) conjunto verdade (ou conjunto solução) de uma b
(quociente), com {a; b}  .
equação é o conjunto de todas, e somente, as raízes.
Resolução
c) Resolver uma equação é determinar o seu con-
Ao resolver equações destes tipos, lembrar-se das
junto verdade.
duas seguintes equivalências:
d) Existem processos gerais de resolução de alguns
tipos de equação, particularmente as do 1.º e do 2.º grau, a . b = 0 ⇔ a = 0 ou b = 0
que, a seguir, passamos a comentar.
a
–– = 0 ⇔ a = 0 e b ≠ 0
3. Equação do 1o. grau b
Definição Exemplo
(x – 1) (x – 3) = 0
Resolver, em , a equação ––––––––––––
É toda sentença aberta, em x, redutível ao tipo ax + b = 0, x3 + 2x – 3
com a ∈ * e b ∈ . Resolução
Resolução (x – 1) (x – 3)
–––––––––––– = 0 ⇔ (x – 1) (x – 3) = 0 e
b para x3 + 2x – 3
Notando que ax + b = 0 ⇔ ax = – b ⇔ x = – –– a x3 + 2x – 3 ≠ 0 ⇔ (x – 1 = 0 ou x – 3 = 0) e
a ≠ 0, concluímos que o conjunto verdade da equação é
(x3 + 2x – 3 ≠ 0) ⇔ (x = 1 ou x = 3) e
V = – ––
a

b .
(x3 + 2x – 3 ≠ 0) ⇔ x = 3 ⇔ V = {3}

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Resolver, em , as equações de 1 a 4. 4. (x2 + 1) . (x – 1) (x + 1) = 0


x2 + 1 = 0 ⇔ x ∉ 


Resolução
1. 3x – [2 – (x – 1)] = 5x ou
Resolução (x2 + 1) (x – 1) . (x + 1) = 0 ⇔ x–1=0⇔x=1
ou
3x – [2 – (x – 1)] = 5x ⇔ 3x – [2 – x + 1] = 5x ⇔ 3x – 2 + x – 1 = 5x ⇔
x+1=0⇔x=–1
⇔ 3x + x – 5x = 2 + 1 ⇔ – x = 3 ⇔ x = – 3 Resposta: V = {1; – 1}

Resposta: V = {– 3}
5. (UF-GOIÁS – MODELO ENEM) – Certa pessoa entra na igreja e diz
a um santo: se você dobrar a quantia de dinheiro que eu tenho, dou-
2. 3(x – 2) – x = 2x – 6 lhe R$ 20.000,00. Dito isto, o santo realizou o milagre e a pessoa,
o prometido. Muito animada, ela repetiu a proposta e o santo, o
Resolução
milagre. Feito isto, esta pessoa saiu da igreja sem nenhum di-
3(x – 2) – x = 2x – 6 ⇔ 3x – 6 – x = 2x – 6 ⇔ nheiro. Pergunta-se: quanto em dinheiro a pessoa possuía ao
⇔ 3x – x – 2x = 6 – 6 ⇔ 0x = 0 ⇔ V =  entrar na igreja?
Resposta: V =  Resolução
Sendo x, em reais, a quantia inicial, tem-se:
I) Após o 1o. milagre, a pessoa ficou com 2x
3. 2(x – 7) = x – (2 – x) II) Após a 1a. doação, a pessoa ficou com 2x – 20 000
Resolução III) Após o 2o. milagre, a pessoa ficou com 2 . (2x – 20 000)
2 (x – 7) = x – (2 – x) ⇔ 2x – 14 = x – 2 + x ⇔ IV) Após a 2a. doação, a pessoa ficou com 2 . (2x – 20 000) – 20 000
⇔ 2x – x – x = 14 – 2 ⇔ 0x = 12 ⇔ V = ø V) 2 . (2x – 20 000) – 20 000 = 0 ⇔ 4x – 40 000 – 20 000 = 0 ⇔
⇔ 4x = 60 000 ⇔ x = 15 000
Resposta: V = ø
Resposta: R$ 15 000,00

6. Resolva, em , a equação 2x – [1 – (x – 2)] = 3


 
idade da criança (em anos)
dose de criança = –––––––––––––––––––––––––––––– . dose de adulto
x+3 x–2 idade da criança (em anos) + 12
7. O valor de x que satisfaz a equação 3x – —––– = 5 – ——– é:
2 3 Uma enfermeira deve administrar um medicamento X a uma
43 35 criança inconsciente, cuja dosagem de adulto é de 60 mg. A
a) 1 b) zero c) –––– d) 4 e) –––– enfermeira não consegue descobrir onde está registrada a idade
17 17
da criança no prontuário, mas identifica que, algumas horas antes,
foi administrada a ela uma dose de 14 mg de um medicamento Y,
8. (POUSO ALEGRE – MODELO ENEM) – Você não me conhece,
cuja dosagem de adulto é 42 mg. Sabe-se que a dose da me-
mas, se prestar atenção, descobrirá uma pista que poderá aproxi- dicação Y administrada à criança estava correta.
mar-nos. A minha idade atual é a diferença entre a metade da Então, a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do medica-
idade que terei daqui a 20 anos e a terça parte da que tive há mento X, em miligramas, igual a
5 anos. Portanto, a) 15. b) 20. c) 30. d) 36. e) 40.
a) eu sou uma criança de menos de 12 anos.
b) eu sou um(a) jovem de mais de 12 anos e menos de 21 anos.
c) eu tenho mais de 21 anos e menos de 30.
d) eu já passei dos 30 anos, mas não cheguei aos 40. Resolva em  as equações 10 e 11.
e) eu tenho mais de 40 anos.
10. x3 = – 16x

9. A expressão “Fórmula de Young” é utilizada para


calcular a dose infantil de um medicamento, dada a 11. (x + 1) (x – 1) (x2 + 4) = 0
dose do adulto:

5. Equação do 2o. grau Resolução para o caso c = 0 e b ≠ 0


Definição ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = 0 ⇔ x(ax + b) = 0 ⇔
É toda sentença aberta, em x, redutível ao tipo b
V = 0; – ––

⇔ x = 0 ou x = – ––– ⇔ b
ax2 + bx + c = 0, com a ∈ *, b ∈  e c ∈ . a a

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Resolução para o caso b = 0 e c ≠ 0 Assim, sendo V o conjunto verdade, em , temos:

ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + c = 0 ⇔
– b + 
Δ – b – 
Δ
Δ > 0 ⇒ V = ––––––––––; –––––––––
2a 2a

c.
⇔ ax2 = – c ⇔ x2 = – ––
Δ = 0 ⇒ V = –––––

a –b
2a
Assim, sendo V o conjunto verdade, em , temos:
Δ<0⇒V=Ø

• a e c de sinais contrários ⇔
6. Demonstração
–c –c da fórmula resolutiva
⇔ V= – ––– ;
a
–––
a
Valendo-se de alguns “artifícios”, Baskara conse-
guiu mostrar que, para a ≠ 0, ax2 + bx + c = 0 ⇔
• a e c de mesmo sinal ⇔ V = Ø –b ± 
Δ
⇔ x = ––––––– , em que Δ = b2 – 4ac  0.
2a
Resolução para o caso b = 0 e c = 0 De fato: ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = – c
Multiplicando ambos os membros desta última
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 = 0 ⇔ x2 = 0 ⇔ V = {0} igualdade por 4a, obtém-se
ax2 + bx = – c ⇔ 4a2x2 + 4abx = – 4ac
Resolução do caso geral Somando, agora, b2 aos dois membros da igualdade,
A sentença ax2 + bx + c = 0 é equivalente a resulta 4a2x2 + 4abx + b2 = b2 – 4ac ⇔ (2ax + b)2 = b2 – 4ac
Para Δ = b2 – 4ac  0, temos:
– b ± 
Δ , em que Δ = b2 – 4ac
x = –––––––––– (2ax + b)2 = Δ ⇔ 2ax + b = ± 
Δ ⇔
2a
– b ± 
Δ
Δ é o discriminante da equação. ⇔ 2ax = – b ± 
Δ ⇔ x = –––––––––
2a

Resolver, em , as equações de 12 a 14. 1–5 –4 –2


x = x2 = ––––––– = –––– = ––––
6 6 3
12. 3x2 – x – 2 = 0

1; – –––3

2
Resolução Resposta: V =
Temos a = 3, b = – 1 e c = – 2. Logo
Δ = b2 – 4ac = (– 1)2 – 4 . 3 . (– 2) ⇒ Δ = 1 + 24 ⇒ Δ = 25 > 0
13. x4 – 4x2 + 3 = 0
– b ± 
Δ – (–1) ± 
25
x = ––––––––– = ––––––––––––– ⇒ Resolução
2a 2.3
Trata-se de uma equação biquadrada.
1±5 1+5 6
⇒ x = ––––––– ⇒ x = x1 = ––––––– = ––– = 1 ou Fazendo x2 = y, temos x4 = y2 e a equação y2 – 4y + 3 = 0, cujas
6 6 6
raízes são 1 e 3. Portanto, x2 = 1 ou x2 = 3 ⇒ x = ± 1 ou x = ± 
3
1±5 1+5 6
⇒ x = ––––––– ⇒ x = x1 = ––––––– = ––– Resposta: V = {1; –1; 
3 ; – 
3}
6 6 6

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Observação 14. (2x + 0,4)2 – 3 (2x + 0,4) + 2 = 0


É evidente que mesmo uma equação incompleta do 2o. grau
Resolução
pode ser resolvida também pela fórmula de Baskara, como
faremos a seguir com a equação x2 – 2x = 0. Fazendo 2x + 0,4 = y, temos:
Resolução y2 – 3y + 2 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 2
a = 1; b = – 2 e c = 0 e Δ = (– 2)2 –4.1.0⇒Δ=4 Logo:
Logo:
2x + 0,4 = 1 ou 2x + 0,4 = 2 ⇔
– (– 2) ± 
4 2±2
x = ––––––––––– = –––––– ⇒ 3 4
2.1 2 ⇔ x = 0,3 = ––– ou x = 0,8 = –––
10 5
2+2 2 2–2 0
⇒ x = –––––– = ––– = 2 ou x = –––––– = ––– = 0 3 4
2 2 2 2 Resposta: V = –––
10
; –––

5
Resposta: V = {0; 2}

Resolver em  as equações de 15 a 22.

15. 6x2 – x – 1 = 0 16. x2 – 5x + 6 = 0

17. x2 + 4x + 3 = 0 18. 6x2 – 13x + 6 = 0

19. 4x2 – 4x + 1 = 0 20 x2 – 2x + 5 = 0

21. 3x2 + 12x = 0 22. x2 – 49 = 0

23. Qual o número que se deve subtrair de cada fator do produto 5 x 8,


para que esse produto diminua de 42?
a) 6 ou 7 b) 2 ou –1 c) – 20 ou 2
d) 3 ou – 14 e) 4 ou 40

24. (FUVEST) – O conjunto verdade da equação


x+2 2 –1
–––––– + –––––– = –––– é:
2 x–2 2 2 x–2 2

a) {– 2} b) {– 2; – 1} c) {2; – 1} d) ø e) {– 2; 1}

25. (UNESP-MODELO ENEM) – Uma chapa retangular de alumínio,


de espessura desprezível, possui 12 metros de largura e com- Se a área da secção transversal (retângulo ABCD) da canaleta
primento desconhecido (figura 1). Para a fabricação de uma fabricada é igual a 18 m2, então, a altura dessa canaleta, em
canaleta vazada de altura x metros, são feitas duas dobras, ao metros, é igual a
longo do comprimento da chapa (figura 2). a) 3,25. b) 2,75. c) 3,50. d) 2,50. e) 3,00.

7. Propriedades das raízes b) Demonstração


a) Sejam x1 e x2 as raízes reais da equação – b + 
Δ – b – 
Δ
Sendo x1 = ––––––––– e x2 = ––––––––– , temos:
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0; sejam ainda, S e P a soma 2a 2a
e o produto dessas raízes, respectivamente.
– b + 
Δ – b – 
Δ
Pode-se demonstrar que: S = x1 + x2 = ––––––––– + ––––––––– ⇔
2a 2a
b
S = x1 + x2 = – –– – b + 
Δ – b – 
Δ
a ⇔ S = –––––––––––––––––– ⇔
2a
c
P = x1 . x2 = –– – 2b b
a ⇔ S = ––––– ⇔ S = – –––
2a a

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Sendo S = x1 + x2 e P = x1 . x2, então uma equação


– b + 
Δ – b – 
Δ
P = x1 . x2 = ––––––––– . ––––––––– ⇔ do 2o. grau cujo conjunto verdade é {x1; x2} será
2a 2a
x2 – S x + P = 0
(– b)2 – (
Δ)2 b2 – (b2 – 4ac)
⇔ P = –––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔ De fato, supondo a ≠ 0, temos:
(2a)2 4a2
ax2 + bx + c 0
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ––––––––––– = ––– ⇔
4ac c a a
⇔ P = ––––– ⇔ P = – –––
4a2 a
b c b c
⇔ x2 + –– x + –– = 0 ⇔ x2 – – –– x + –– = 0 ⇔
a a a a  
c) Obtenção de uma equação a partir das suas raízes ⇔ x2 – Sx + P = 0

26. Determinar a soma e o produto das raízes da equação Resolução


3x2 – 15x – 2 = 0. Sejam x1 e x2 as raízes e x2 = 2x1.
Então:
Resolução


– 24


–b – (–15) x1 + 2x1 = 12
Lembrando que a = 3, b = –15 e c = –2, a soma S = ––– = ––––– =3 x1 + x2 = – –——
a 3 2 ⇒ ⇒ x1 = 4 e x2 = 8
c –2 x2 = 2 x1
e o produto P = ––– = –––. x2 = 2 x1
a 3
–2 Portanto,
Resposta: S = 5 e P = ––– 2m – 1 2m – 1 65
3
P = x1 . x2 = –––––––– ⇒ 4 . 8 = –––––––– ⇒ m = –––
2 2 2
1 65
27. Obter uma equação do 2o. grau cujas raízes são 2 e –––. Resposta: m = –––
3
2
Resolução
De acordo com a teoria apresentada, temos: 29. A soma dos quadrados das raízes seja 122.

   
1 1 7 2
x2 – 2 + –– x + 2 . –– = 0 ⇔ x2 – ––– x + ––– = 0 ⇔ 3x2 – 7x + 2 = 0 Resolução
3 3 3 3
Temos:
Resposta: 3x2 – 7x + 2 = 0
2 2 2 2
(x1 + x2)2 = x + 2x1 x2 + x ⇒ (x + x )2 – 2x1x2 = x + x ⇒
1 2 1 2 1 2
2

  – 2 .  –––––––  = 122 ⇒
O enunciado a seguir é para os exercícios 28 e 29. – 24 2m – 1
2 2
⇒ S2 – 2P = x +x ⇒ – –––––
Utilizando as propriedades da soma e do produto das raízes,
1 2 2 2
determinar os valores de m na equação 2x2 – 24x + 2m – 1 = 0 para
23
que: ⇒ 144 – 2m + 1 = 122 ⇒ 2m = 23 ⇒ m = –––
2
28. Uma raiz seja o dobro da outra. 23
Resposta: m = –––
2

30. (UFG) – Para que a soma das raízes da equação 31. (PUC) – Um professor propôs a seus alunos a resolução de certa
(k – 2)x2
– 3kx + 1 = 0 seja igual ao seu produto, devemos ter: equação do 2o. grau. Um dos alunos copiou errado apenas o
1 1 1 coeficiente do termo do 1o. grau e encontrou as raízes 1 e – 3;
a) k = ± –– b) k = – –– c) k = ––
3 3 3 outro, copiou errado apenas o termo constante, encontrando as
raízes –2 e 4. Resolva a equação original, proposta por aquele

3
d) k = 
3 e) k = –––– professor.
3

22
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32. (MACKENZIE) – Sejam a e b as raízes da equação x2 – 3kx + k2 = 0, especiais vendidos diariamente aumenta, caso o preço seja
tais que a2 + b2 = 1,75. Determine k2. reduzido, de acordo com a equação q = 400 – 100p, na qual q
representa a quantidade de pães especiais vendidos diariamente
e p, o seu preço em reais.
33. Obter uma equação do 2o. grau cujas raízes são o dobro das raízes
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria
da equação 2x2 + 7x + 1 = 0. decidiu fazer uma promoção. Para tanto, modificará o preço do
pão especial de modo que a quantidade a ser vendida diariamente
34. (CESGRANRIO) – Se m e n são as raízes da equação seja a maior possível, sem diminuir a média de arrecadação diária
7x2 + 9x + 21 = 0, então (m + 7) (n + 7) vale: na venda desse produto.
O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção deverá
30
a) 49 b) 43 c) 37 d) 30 e) —–- estar no intervalo
7
a) R$ 0,50  p < R$ 1,50
b) R$ 1,50  p < R$ 2,50
35. Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais
c) R$ 2,50  p < R$ 3,50
por dia e arrecada com essas vendas, em média,
d) R$ 3,50  p < R$ 4,50
R$ 300,00. Constatou-se que a quantidade de pães
e) R$ 4,50  p < R$ 5,50

8. Equações redutíveis b) Fazer uma troca de variáveis


a 1o. ou 2o. grau Exemplo:
x4 – 5x2 + 4 = 0 pode ser transformada em
Se a equação proposta não é do 1.º grau, nem do
y – 5y + 4 = 0, substituindo x2 por y.
2
2.º grau, deve-se, se possível:
Assim:
a) Fatorar 5±3
Exemplo: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = –––––– ⇔ y = 4 ou y = 1
2
x3 – 4x2 – x + 4 = 0 ⇔ x2 . (x – 4) – (x – 4) = 0 ⇔ Voltando para a incógnita inicial x, temos:
⇔ (x – 4) . (x2 – 1) = 0 ⇔ x – 4 = 0 ou x2 –1=0 x2 = 4 ou x2 = 1 ⇔ x = ± 2 ou x = ± 1
Logo: V = {1, –1, 4} Logo: V = {1, –1, 2, –2}

36. (UFOP) – A soma das soluções da equação x 2a 8a2


3x + 1 x 7 42. –––––– – –––––– = ––––––– , com a ∈ *
–––––––––––– = –––––– + –––––– ou a raiz da equação, se for x–a x+a x – a2
2
2
x – 3x + 2 x–1 x–2

solução única, é: 43. x8 – 15x4 – 16 = 0


a) – 1 b) – 2 c) 2 d) – 6 e) – 4

37. (UFPA) – O conjunto solução da equação 44. (x2 – 7x + 3)2 + 10 (x2 – 7x + 3) + 21 = 0


3 1 2
–––––––– = –––––– – –––––– é
2(x + 2) 2x – 4 x2 – 4 45. A temperatura T de um forno (em graus centígra-
a) {2} b) {3} c) Ø d) {4} e) {1} dos) é reduzida por um sistema a partir do instante
de seu desligamento (t = 0) e varia de acordo com
38. (FAAP) – Determinar A = {x ∈  x3 + x = 0}
t2
a expressão T(t) = – ––– + 400, com t em minutos. Por moti -
39. Resolva, em , a equação (x + 1) (x – 1) (x2 + 4) = 0 4
vos de de segurança, a trava do forno só é liberada para abertura
40. O conjunto verdade da equação (x2 + 1)2 – 7 (x2 + 1) + 10 = 0 é:
quando o forno atinge a temperatura de 39°C.
a) {– 1, – 2} b) {2, 1} c) {– 2, – 1, 1, 2}
d) {5, 2} e) {– 5, – 2, 2, 5} Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se desligar o
forno, para que a porta possa ser aberta?
Nas questões 41 a 42, resolver, em , as equações:
a) 19,0 b) 19,8 c) 20,0
41. x2 – 2 (a + 1)x + 4a = 0, com a ∈ . d) 38,0 e) 39,0

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9. Sistema de equações Note, ainda, que (x = 8 e y = 1) é solução das


equações x + y = 9 e x – y = 7 e portanto o par ordenado

Note que x = 1 ,
y=8 xy == 81 , xy == 10
– 1 y = 10
, x=–1 (8; 1) é solução do sistema


x+y=9
são algumas das soluções da equação x + y = 9. x–y=7

Além disso, x = 10,


y=3 xy == 92 , xy == 81 , xy == 70 A solução de um sistema de duas equações e duas
incógnitas x e y é qualquer par ordenado de valores (x, y)
são algumas das soluções da equação x – y = 7. que satisfaz ambas as equações.

48. Determinar o conjunto-solução do sistema


3x + 2y = – 4
2x + 5y = 1
46. Determinar o conjunto-solução do sistema pelo

2x + 5y = 1
pelo método da comparação.
método da substituição. 3x + 2y = – 4
Resolução
Resolução


2x + 5y = 1 (I) 2x + 5y = 1 (I)
Fazendo , de (I) temos:
3x + 2y = – 4 (II) Fazendo , de (I) e (II), temos:
3x + 2y = – 4 (II)


1 – 2x 1 – 2x
y = ———— (α) y = —–——
5 5 1 – 2x – 4 – 3x
⇒ ———- = ——––—- ⇔
– 4 – 3x 5 2
y = ——––—
 
1 – 2x 2
Substituindo em (II), resulta 3x + 2 ———— =–4⇔
5 ⇔ 2(1 – 2x) = 5 (– 4 – 3x) ⇔ 2 – 4x = – 20 – 15x ⇔

⇔ 15x + 2 – 4x = – 20 ⇔ 11x = – 22 ⇔ x = – 2 (β). ⇔ 15x – 4x = – 22 ⇔ 11x = – 22 ⇔ x = – 2

Por outro lado, isolando x, de (I) e (II), temos:


1 – 2 . (– 2)
Substituindo (β) em (α), obtém-se: y = ————–––– ⇔ y = 1


1 – 5y
5 x = —–——
2 1 – 5y – 4 – 2y
Resposta: S = {(– 2; 1)} ⇒ —–—— = ——––—- ⇔
– 4 – 2y 2 3
x = ——––—
3
47. Determinar o conjunto-solução do sistema ⇔ 3 (1 – 5y) = 2 (– 4 – 2y) ⇔ 3 – 15y = – 8 – 4y ⇔ – 11y = – 11⇔ y = 1

3x + 2y = – 4
2x + 5y = 1 Resposta: S = {(– 2; 1)}
pelo método da adição.

Resolução
x – 2y = 8
y2 – 4x = – 12
49. Resolver, em  x , o sistema
3x + 2y = – 4
2x + 5y = 1 (I)
Façamos
(II) Resolução

x – 2y = 8
Adicionemos membro a membro as equações, depois de mul- y2 – 4x = – 12 (I)
Fazendo , temos:
tiplicar (I) por (– 2) e (II) por 5. (II)

15x
– 4x – 10y = – 2
+ 10y = – 20
 De (II) x = 8 + 2y (α)
Substituindo (α) em (I), temos:
———————————
11x = – 22 ⇔ x = – 2 y2 – 4 (8 + 2y) = – 12 ⇔ y2 – 32 – 8y = – 12 ⇔
Agora, adicionemos membro a membro as equações, depois de ⇔ y2 – 8y – 20 = 0 ⇔ y = 10 ou y = – 2 (β)
multiplicar (I) por 3 e (II) por (– 2).
Substituindo (β) em (α), temos:
– 6x – 4y = 8
6x + 15y = 3
 y = 10 ⇒ x = 28
————————–— y=–2 ⇒ x= 4
11y = 11 ⇔ y = 1
Resposta: V = {(28; 10); (4; – 2)}
Resposta: S = {(– 2; 1)}

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–x+y=–1
x + 2y = 4 55. (UNICAMP) – Um copo cheio de água pesa 385g; com 2/3 de
50. Resolver o sistema
água, pesa 310g. Pergunta-se:
a) Qual é o peso do copo vazio?
b) Qual é o peso do copo com 3/5 de água?
3x + 2y = – 4
2x + 5y = 1
51. Resolver o sistema

56. (UNESP – MODELO ENEM) – Um grupo de x estudantes se


juntou para comprar um computador portátil (notebook) que custa
52. (FEI) – O professor João tem R$ 275,00 em notas de R$ 5,00 e R$ 3 250,00. Alguns dias depois, mais três pessoas se juntaram
R$ 10,00; se o número total de cédulas é 40, a diferença entre o ao grupo, formando um novo grupo com x + 3 pessoas. Ao fazer
número de notas de R$ 5,00 e R$ 10,00 é: a divisão do valor do computador pelo número de pessoas que
estão compondo o novo grupo, verificou-se que cada pessoa pa-
a) 6 b) 8 c) 10 d) 15 e) 20
garia R$ 75,00 a menos do que o inicialmente programado para
cada um no primeiro grupo. O número x de pessoas que forma-
53. (UNICAMP – MODELO ENEM) – O IBGE contratou um certo vam o primeiro grupo é:
número de entrevistadores para realizar o recenseamento em a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13
uma cidade. Se cada um deles recenseasse 100 residências, 60
delas não seriam visitadas. Como, no entanto, todas as 57. (UNESP – MODELO ENEM) – Numa campanha de preservação
residências foram visitadas e cada recenseador visitou 102, do meio ambiente, uma prefeitura dá descontos na conta de água
em troca de latas de alumínio e garrafas de plástico (PET) arreca-
quantas residências tem a cidade?
dadas. Para um quilograma de alumínio, o desconto é de R$ 2,90
na conta de água; para um quilograma de plástico, o abatimento
é de R$ 0,17. Uma família obteve R$ 16,20 de desconto na conta
54. (FUVEST – MODELO ENEM) – Um casal tem filhos e filhas. Cada de água com a troca de alumínio e garrafas plásticas. Se a
filho tem o número de irmãos igual ao número de irmãs. Cada filha quantidade (em quilogramas) de plástico que a família entregou
tem o número de irmãos igual ao dobro do número de irmãs. Qual foi o dobro da quantidade de alumínio, a quantidade de plástico,
é o total de filhos e filhas do casal? em quilogramas, que essa família entregou na campanha foi
a) 5 b) 6 c) 8 d) 9 e) 10
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

6) V = {2} 7) C 8) B 34) B 35) A 36) E

37) C 38) A = {0}


9) B 10) V = {0} 11)V = {–1; 1}
39) V = {1; – 1} 40) C 41) V = {2; 2a}

1 1

15) V = – —; —
3 2

16) V = {2; 3} 17) V = {– 3; – 1} 42) V = {– 2a; 3a} 43) V = {2; – 2} 44) V = {1; 2; 5; 6}

45) D 50) V = {(2; 1)} 51) V = {(– 2; 1)}



2 3 1
18) V = —; — 19) V = — 20) V = Ø
3 2 2 52) C 53) 3060 residências

21) V = {0; –4} 22) V = {–7; 7} 23) A 54) E 55) a) 160g b) 295g

24) E 25)E 30) C 56) B 57) E

31) V = {–1; 3} 32) 0,25 33) x2 + 7x + 2 = 0

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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA
(EQUAÇÕES, SISTEMAS E PROBLEMAS) 6
1. O gráfico apresenta as taxas de desemprego du- economizar (isto é, ter um superávit de receitas menos despesas)
rante o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 no ano 1 para que a relação dívida/PIB fique estabilizada em 60%?
na região metropolitana de São Paulo. A taxa de de- Nota: a dívida pública, no ano 1, cresce em relação à do ano 0 pela
semprego total é a soma das taxas de desemprego aberto e oculto. incorporação dos juros e diminui pelo superávit do ano 1.
a) 24 b) Zero c) 12 d) 6 e) 18

4. (INSPER) – A fila para entrar em uma balada é encerrada às 21h


e, quem chega exatamente nesse horário, somente consegue
entrar às 22h, tendo que esperar uma hora na fila. No entanto,
quem chega mais cedo espera menos tempo: a cada dois mi-
nutos de antecipação em relação às 21h que uma pessoa
consegue chegar, ela aguarda um minuto a menos para conseguir
entrar. Se uma pessoa não quiser esperar nem um segundo na
fila, o horário máximo que ela deve chegar é
Suponha que a taxa de desemprego oculto do mês de dezembro a) 19h. b) 19h15min. c) 19h30min.
de 2012 tenha sido a metade da mesma taxa em junho de 2012 d) 19h45min. e) 20h.
e que a taxa de desemprego total em dezembro de 2012 seja
igual a essa taxa em dezembro de 2011. 5. (FAMERP) – Uma prova de múltipla escolha com 63 questões
Disponível em: www.dieese.org.br. atribui 5 pontos a cada questão correta, e anula uma questão
Acesso em: 1 ago. 2012 (fragmento). correta a cada 5 questões erradas. Se Alésio fez 165 pontos
Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro de 2012 nessa prova, a diferença entre o total de questões que ele acertou
teria sido, em termos percentuais, de e errou foi igual a
a) 1,1. b) 3,5. c) 4,5. d) 6,8. e) 7,9. a) 17. b) 15. c) 9. d) 13. e) 12.

2. (PUC) – Ao conferir o livro de registro de entrada e saída das 6. (UNESP) – Uma imobiliária exige dos novos locatários de imó-
pessoas que fizeram exames num laboratório de uma clínica veis o pagamento, ao final do primeiro mês no imóvel, de uma
hospitalar, foi possível constatar-se que, ao longo dos cinco dias taxa, junto com a primeira mensalidade de aluguel. Rafael alugou
úteis de certa semana, um imóvel nessa imobiliária e pagou R$ 900,00 ao final do
– o número de pessoas atendidas na segunda-feira correspondia primeiro mês. No período de um ano de ocupação do imóvel, ele
à quarta parte do total atendido nos cinco dias; contabilizou gastos totais de R$ 6.950,00 com a locação do
– em cada um dos três dias subsequentes, o número de pessoas imóvel. Na situação descrita, a taxa paga foi de
2 a) R$ 450,00. b) R$ 250,00. c) R$ 300,00.
atendidas correspondia a ––– do número daquelas atendidas no
3 d) R$ 350,00. e) R$ 550,00.
dia anterior.
Considerando que na sexta-feira foram atendidas 129 pessoas, é 7. (Albert Einstein) – Juntas, Clara e Josefina realizaram certo
correto afirmar que o número de pessoas que fizeram exames trabalho, pelo qual Clara recebeu, a cada hora, R$ 8,00 a mais do
a) ao longo dos cinco dias foi 342. que Josefina. Se, pelas 55 horas que ambas trabalharam, rece-
b) na segunda-feira foi 72. beram o total de R$ 1 760,00, a parte dessa quantia que coube a
c) na terça-feira foi 54. Clara foi
d) na quarta-feira foi 32. a) R$ 660,00. b) R$ 770,00.
e) na quinta-feira foi 21. c) R$ 990,00. d) R$ 1 100,00.

3. (FGV) – Sejam 0 e 1 dois anos consecutivos. Em um país sem 8. (UNICAMP) – Roberto disse a Valéria: “pense um número; dobre
inflação, suponha que no ano 0 o PIB ( Produto Interno Bruto) seja esse número; some 12 ao resultado; divida o novo resultado por
1000 e a dívida pública seja 600; portanto a relação dívida/PIB é 2. Quanto deu?” Valéria disse “15”, ao que Roberto imediata-
600/1000, ou seja 60%. Se o PIB crescer 2% ao ano e a taxa de mente revelou o número original que Valéria havia pensado. Cal-
juros da dívida pública for 4% ao ano, quanto o governo deverá cule esse número.

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9. (UNICAMP) – Ache dois números inteiros, positivos e consecu- centavos e 25 centavos, de quantos modos distintos ele pode
tivos, sabendo que a soma de seus quadrados é 481. compor tal quantia?
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
10. (UNICAMP) – Um pequeno avião a jato gasta 7 horas a menos do
que um avião a hélice para ir de São Paulo até Boa Vista. O avião 18. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Um comerciante pagou uma
a jato voa a uma velocidade média de 660 km/h, enquanto o avião dívida de R$ 8 000,00 em dinheiro, usando apenas notas de
a hélice voa em média a 275 km/h. Qual a distância entre São R$ 50,00 e R$ 100,00. Se um terço do total das notas foi de
R$ 100,00, a quantidade de notas de R$ 50,00 utilizadas no paga-
Paulo e Boa Vista?
mento foi
a) 60 b) 70 c) 80 d) 90 e) 100
11. (UNICAMP) – Uma senhora comprou uma caixa de bombons para
seus dois filhos. Um deles tirou para si metade dos bombons da
19. (UNESP – MODELO ENEM) – Numa determinada empresa,
caixa. Mais tarde, o outro menino também tirou para si metade
vigora a seguinte regra, baseada em acúmulo de pontos. No final
dos bombons que encontrou na caixa. Restaram 10 bombons.
de cada mês, o funcionário recebe 3 pontos positivos, se em
Calcule quantos bombons havia inicialmente na caixa.
todos os dias do mês ele foi pontual no trabalho, ou 5 pontos
negativos, se durante o mês ele chegou pelo menos um dia atra-
12. (UNICAMP) – Minha calculadora tem lugar para oito algarismos.
sado. Os pontos recebidos vão sendo acumulados mês a mês,
Eu digitei nela o maior número possível, do qual subtraí o número
até que a soma atinja, pela primeira vez, 50 ou mais pontos,
de habitantes do estado de São Paulo, obtendo, como resultado,
positivos ou negativos. Quando isso ocorre, há duas possibili-
68 807 181. Qual é a população do estado de São Paulo?
dades: se o número de pontos acumulados for positivo, o funcio-
nário recebe uma gratificação e, se for negativo, há um desconto
13. (UNICAMP) – Em um restaurante, todas as pessoas de um grupo
em seu salário. Se um funcionário acumulou exatamente 50
pediram o mesmo prato principal e uma mesma sobremesa. Com
pontos positivos em 30 meses, a quantidade de meses em que
o prato principal, o grupo gastou R$ 56,00 e com a sobremesa,
ele foi pontual, no período, foi:
R$ 35,00; cada sobremesa custou R$ 3,00 a menos do que o
a) 15 b) 20 c) 25 d) 26 e) 28
prato principal.
a) Encontre o número de pessoas neste grupo.
20. (UNESP – MODELO ENEM) – Em um dado comum, a soma dos
b) Qual é o preço do prato principal?
números de pontos desenhados em quaisquer duas faces opostas
é sempre igual a 7. Três dados comuns e idênticos são colados por
14. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Dois números naturais têm
faces com o mesmo número de pontos. Em seguida, os dados são
soma 63 e razão 6. O produto desses números é
colados sobre uma mesa não transparente, como mostra a figura.
a) 198 b) 258 c) 312 d) 356 e) 486

15. (MACKENZIE) – Quando meu irmão tinha a idade que tenho hoje,
1
eu tinha ––– da idade que ele tem hoje. Quando eu tiver a idade
4
que meu irmão tem hoje, as nossas idades somarão 95 anos.
Hoje, a soma de nossas idades, em anos, é Sabendo-se que a soma dos números de pontos de todas as
a) 53 b) 58 c) 60 d) 65 e) 75
faces livres é igual a 36, a soma dos números de pontos das três
faces que estão em contato com a mesa é igual a
16. (UNESP) – Seja TC a temperatura em graus Celsius e TF a mesma
a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 18
temperatura em graus Fahrenheit. Essas duas escalas de
21. (UFPR – MODELO ENEM) – Certa transportadora possui
temperatura estão relacionadas pela equação9TC = 5TF – 160.
depósitos nas cidades de Guarapuava, Maringá e Cascavel. Três
Considere agora TK a mesma temperatura na escala Kelvin.
motoristas dessa empresa, que transportam encomendas apenas
As escalas Kelvin e Celsius estão relacionadas pela equação
entre esses três depósitos, estavam conversando e fizeram as
TK = TC + 273. A equação que relaciona as escalas Fahrenheit e
seguintes afirmações:
Kelvin é:
1o. motorista: Ontem eu saí de Cascavel, entreguei parte da carga
TK – 113 9TK – 2457
a) TF = –––––––––– b) TF = ––––––––––– em Maringá e o restante em Guarapuava. Ao todo, percorri
5 5 568 km.
2o. motorista: Eu saí de Maringá, entreguei uma encomenda em
9TK – 2297 9TK – 2657
c) TF = ––––––––––– d) TF = –––––––––––– Cascavel e depois fui para Guarapuava. Ao todo, percorri 522 km.
5 5 3o. motorista: Semana passada eu saí de Maringá, descarreguei
parte da carga em Guarapuava e o restante em Cascavel, percor-
9TK – 2617
e) TF = –––––––––––– rendo, ao todo, 550 km.
5 Sabendo que os três motoristas cumpriram rigorosamente o
percurso imposto pela transportadora, quantos quilômetros
17. (PUC – MODELO ENEM) – Para dar R$ 1,80 de troco a um percorreria um motorista que saísse de Guarapuava, passasse por
cliente, o caixa de um supermercado pretende usar exatamente Maringá, depois por Cascavel e retornasse a Guarapuava?
20 moedas. Se ele dispõe apenas de moedas de 5 centavos, 10 a) 820 km b) 832 km c) 798 km d) 812 km e) 824 km

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22. (UEG) – Uma construtora contratou duas equipes de trabalha- 27. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de
dores para realizar, em conjunto, um determinado serviço. A pri- São Paulo testou em 2013 novos radares que
meira equipe era composta de 12 profissionais que trabalhavam permitem o cálculo da velocidade média desenvol-
8 horas por dia cada um. A outra turma era composta de 10 pro- vida por um veículo em um trecho da via.
fissionais que trabalhavam 10 horas por dia cada um. Em 20 dias
de trabalho, o serviço foi concluído, e a construtora pagou
R$13.720,00 pela obra. Considerando que o valor pago pela hora
de trabalho de cada profissional era o mesmo, qual era o valor
pago pela hora trabalhada?

23. (UEG – MODELO ENEM) – Um grupo de ex-colegas de uma


escola resolveu fazer uma festa e cotizar a despesa total.
Entretanto, oito dos ex-colegas que participaram da festa não
puderam contribuir com as despesas, e novo rateio foi feito. O
curioso é que a despesa total era igual ao valor pago a mais por
cada um dos que contribuíram multiplicado por 240. De acordo
com esses dados, é possível concluir que participaram da festa
a) 96 pessoas. b) 56 pessoas. c) 48 pessoas.
As medições de velocidade deixariam de ocorrer de maneira
d) 40 pessoas. e) 38 pessoas.
instantânea, ao se passar pelo radar, e seriam feitas a partir da
velocidade média no trecho, considerando o tempo gasto no
24. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Um feirante colocou à venda
percurso entre um radar e outro. Sabe-se que a velocidade média
900 ovos, distribuídos em caixas com 6 e 12 ovos. Se o número é calculada como sendo a razão entre a distância percorrida e o
de caixas com 12 ovos supera em 15 unidades o número de caixas tempo gasto para percorrê-la.
com 6 ovos, então o total de caixas utilizadas pelo feirante é O teste realizado mostrou que o tempo que permite uma con-
a) 80 b) 85 c) 90 d) 95 e) 100 dução segura de deslocamento no percurso entre os dois radares
deveria ser de, no mínimo, 1 minuto e 24 segundos. Com isso, a
25. (UNICAMP) – Em uma bandeja retangular, uma pessoa dispôs CET precisa instalar uma placa antes do primeiro radar informando
brigadeiros formando n colunas, cada qual com m brigadeiros, a velocidade média máxima permitida nesse trecho da via. O valor
como mostra a figura abaixo. Os brigadeiros foram divididos em a ser exibido na placa deve ser o maior possível, entre os que
dois grupos. Os que estavam mais próximos das bordas da ban- atendem às condições de condução segura observadas.
deja foram postos em forminhas azuis, enquanto os brigadeiros Disponível em: www1.folha.uol.com.br.
do interior da bandeja foram postos em forminhas vermelhas. Acesso em: 11 jan. 2014 (adaptado).
A placa de sinalização que informa a velocidade que atende a
essas condições é

a) Sabendo que m = 3n/4 e que a pessoa gastou o mesmo


número de forminhas vermelhas e azuis, determine o nú-
mero de brigadeiros da bandeja.
b) Se a pessoa compra a massa do brigadeiro já pronta, em
latas de 1 litro, e se cada brigadeiro, antes de receber o cho-
colate granulado que o cobre, tem o formato de uma esfera
28. Na aferição de um novo semáforo, os tempos são
cujo volume é 4,19 cm3, quantas latas ela tem de comprar
ajustados de modo que, em cada ciclo completo
para produzir 400 brigadeiros? (Dica: lembre-se de que 1 litro
(verde-amarelo-vermelho), a luz amarela permaneça
corresponde a 1000 cm3.)
acesa por 5 segundos, e o tempo em que a luz verde permaneça
2
26. (MACKENZIE) – A soma entre as medidas da altura e da base de acesa seja igual a ––– do tempo em que a luz vermelha fique
3
um retângulo é de 14 cm. Se a diagonal mede 10 cm, então as
acesa. A luz verde fica acesa, em cada ciclo, durante X segundos
medidas da altura e da base do retângulo são, respectivamente, e cada ciclo dura Y segundos.
a) 2 cm e 12 cm b) 9 cm e 5 cm Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
c) 10 cm e 4 cm d) 8 cm e 6 cm
a) 5X – 3 Y + 15 = 0 b) 5X – 2Y + 10 = 0
e) 11 cm e 3 cm
c) 3X – 3Y + 15 = 0 d) 3X – 2Y + 15 = 0
e) 3X – 2Y + 10 = 0

28
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29. Um dos grandes problemas enfrentados nas rodo-


vias brasileiras é o excesso de carga transportada
pelos caminhões. Dimensionado para o tráfego
dentro dos limites legais de carga, o piso das estradas se de-
teriora com o peso excessivo dos caminhões. Além disso, o ex-
cesso de carga interfere na capacidade de frenagem e no
funcionamento da suspensão do veículo, causas frequentes de
acidentes.
Ciente dessa responsabilidade e com base na experiência adqui-
rida com pesagens, um caminhoneiro sabe que seu caminhão
pode carregar no máximo 1 500 telhas ou 1 200 tijolos.

Considerando esse caminhão carregado com 900 telhas, quantos


tijolos, no máximo, podem ser acrescentados à carga de modo a
não ultrapassar a carga máxima do caminhão? Em que dia dessa semana a quantidade total de bactérias nesse
a) 300 tijolos b) 360 tijolos c) 400 tijolos ambiente de cultura foi máxima?
d) 480 tijolos e) 600 tijolos a) Terça-feira. b) Quarta-feira. c) Quinta-feira.
d) Sexta-feira. e) Domingo.

30. Alguns exames médicos requerem uma ingestão 33. Um executivo sempre viaja entre as cidades A e B,
de água maior do que a habitual. Por recomendação que estão localizadas em fusos horários distintos. O
médica, antes do horário do exame, uma paciente tempo de duração da viagem de avião entre as duas
deveria ingerir 1 copo de água de 150 mililitros a cada meia hora, cidades é de 6 horas. Ele sempre pega um voo que sai de A às
durante as 10 horas que antecederiam um exame. A paciente foi 15h e chega à cidade B às 18h (respectivos horários locais).
a um supermercado comprar água e verificou que havia garrafas Certo dia, ao chegar à cidade B, soube que precisava estar de
dos seguintes tipos: volta à cidade A, no máximo, até as 13h do dia seguinte (horário
Garrafa I: 0,15 litro Garrafa II: 0,30 litro local de A). Para que o executivo chegue à cidade A no horário
Garrafa III: 0,75 litro Garrafa IV: 1,50 litro correto e admitindo que não haja atrasos, ele deve pegar um voo
Garrafa V: 3,00 litros saindo da cidade B, em horário local de B, no máximo à(s)
a) 16h. b) 10h. c) 7h. d) 4h. e) 1h.
A paciente decidiu comprar duas garrafas do mesmo tipo,
procurando atender à recomendação médica e, ainda, de modo a 34. Deseja-se comprar lentes para óculos. As lentes
consumir todo o líquido das duas garrafas antes do exame. devem ter espessuras mais próximas possíveis da
Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente? medida 3 mm. No estoque de uma loja, há lentes de
a) I b) II c) III d) IV e) V espessuras: 3,10 mm; 3,021 mm; 2,96 mm; 2,099 mm e
3,07 mm. Se as lentes forem adquiridas nessa loja, a espessura
escolhida será, em milímetros, de
31. Um show especial de Natal teve 45 000 ingressos
a) 2,099. b) 2,96. c) 3,021. d) 3,07. e) 3,10.
vendidos. Esse evento ocorrerá em um estádio de
futebol que disponibilizará 5 portões de entrada,
com 4 catracas eletrônicas por portão. Em cada uma dessas 35. (FUVEST) – Na cidade de São Paulo, as tarifas de transporte
catracas, passará uma única pessoa a cada 2 segundos. O público urbano podem ser pagas usando o bilhete único. A tarifa é de
foi igualmente dividido pela quantidade de portões e catracas, R$ 3,00 para uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem) e de R$
indicados no ingresso para o show, para a efetiva entrada no 4,65 para uma viagem de integração (ônibus e metrô/trem). Um
estádio. Suponha que todos aqueles que compraram ingressos usuário vai recarregar seu bilhete único, que está com um saldo
irão ao show e que todos passarão pelos portões e catracas de R$ 12,50. O menor valor de recarga para o qual seria possível
eletrônicas indicados. zerar o saldo do bilhete após algumas utilizações é
Qual é o tempo mínimo para que todos passem pelas catracas? a) R$ 0,85 b) R$ 1,15 c) R$ 1,45
a) 1 hora. b) 1 hora e 15 minutos. d) R$ 2,50 e) R$ 2,80
c) 5 horas. d) 6 horas.
e) 6 horas e 15 minutos. 36. (INSPER) – Em uma noite, a razão entre o número de pessoas
que estavam jantando em um restaurante e o número de garçons
32. Um cientista trabalha com as espécies I e II de que as atendiam era de 30 para 1. Em seguida, chegaram mais 50
bactérias em um ambiente de cultura. Inicialmente, clientes, mais 5 garçons iniciaram o atendimento e a razão entre
existem 350 bactérias da espécie I e 1 250 bac- o número de clientes e o número de garçons ficou em 25 para 1.
térias da espécie II. O gráfico representa as quantidades de O número inicial de clientes no restaurante era
bactérias de cada espécie, em função do dia, durante uma a) 250. b) 300. c) 350.
semana. d) 400. e) 450.

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37. (INSPER) – Uma rede de cafeterias vende copos térmicos para a) menor do que 20. b) maior do que 50.
que o cliente possa comprar seu café e levá-lo em seu próprio c) quadrado perfeito. d) primo.
recipiente. Como, nesse caso, a empresa economiza com os
copos descartáveis, quando o cliente usa o copo térmico da rede, 39. (PUC)
recebe um desconto de R$ 0,25 no café. Para decidir se
compraria um copo térmico, um cliente calculou que seria POR QUE "X" NÃO PODE SER "X"?
POR QUE ELE SEMPRE TEM
necessário receber este desconto 397 vezes para que ele
QUE SER IGUAL A
recuperasse o valor a ser pago no copo. O preço do copo térmico ALGUMA COISA?
é um valor entre
a) R$ 85,00 e R$ 90,00. b) R$ 90,00 e R$ 95,00.
c) R$ 95,00 e R$ 100,00. d) R$ 105,00 e R$ 110,00.
e) R$ 110,00 e R$ 115,00. (Jornal “O Estado de S. Paulo”; Caderno 2-C10; 08 out. 2015)

38. (Albert Einstein) – Dispõe-se de 900 frascos de um mesmo tipo Seja o par ordenado (a, b), em que a e b são números inteiros
de medicamento e pretende-se dividi-los igualmente entre X positivos, uma solução da equação mostrada na tira acima. Em
setores de certo hospital. Sabendo que, se tais frascos fossem quantas das soluções, a soma a + b é um número primo
igualmente divididos entre 3 setores a menos, cada setor compreendido entre 15 e 30?
receberia 15 frascos a mais do que o previsto inicialmente, então a) menos do que três. b) três.
X é um número c) quatro. d) mais do que quatro.

1) E 2) C 3) C 23) C 24) D

25) a) 48 brigadeiros b) 2 latas


4) A 5) D 6) D

26) D 27) B
7) D 8) 9 9) 15 e 16

28) D 29) C 30) D


10) 3 300 km 11) 40 bombons 12) 31 192 818 habitantes

31) B 32) A 33) D


13) a) 7 pessoas b) R$ 8,00

34) C 35) B 36) E


14) E 15) D 16) C

37) C 38) A 39) C


17) C 18) C 19) C

20) A 21) A 22) R$ 3,50

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Álgebra
CONJUNTOS
7
1. Conceitos primitivos Exemplos
a) {3, 6, 7, 8 } indica o conjunto formado pelos ele-
Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência
são primitivos, ou seja, não são definidos. mentos 3, 6, 7 e 8.
b) {a; b; m} indica o conjunto constituído pelos ele-
mentos a, b e m.
c) {1; {2; 3}; {3}} indica o conjunto cujos
elementos são 1, {2; 3} e {3}.
Pela propriedade de seus elementos
Conhecida uma propriedade P que caracteriza os
Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma elementos de um conjunto A, este fica bem determinado.
porção de livros são todos exemplos de conjuntos. O termo “propriedade P que caracteriza os
Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm elementos de um conjunto A” significa que, dado um
elementos. Um elemento de um conjunto pode ser uma elemento x qualquer, temos:
x ∈ A se, e somente se, x satisfaz P.
banana, um peixe ou um livro. Convém frisar que um
x ∉ A se, e somente se, x não satisfaz P.
conjunto pode ele mesmo ser elemento de algum ou-
Assim sendo, o conjunto dos elementos x que
tro conjunto. Por exemplo, uma reta é um conjunto de
possuem a propriedade P é indicado por:
pontos; um feixe de retas é um conjunto no qual cada ele-
{x, tal que x tem a propriedade P}
mento (reta) é também conjunto (de pontos). Uma vez que “tal que” pode ser denotado por t.q. ou
Em geral, indicaremos os conjuntos pelas letras | ou ainda : , podemos indicar o mesmo conjunto por:
maiúsculas A, B, C, ..., X, ... e os elementos pelas letras {x, t.q. x tem a propriedade P} ou
minúsculas a, b, c, ..., x, y, ..., embora não exista essa {x x tem a propriedade P} ou, ainda,
obrigatoriedade. {x : x tem a propriedade P}
Em Geometria, por exemplo, os pontos são indi- Exemplos
cados por letras maiúsculas e as retas (que são conjuntos a) {x, t.q. x é vogal} é o mesmo que {a, e, i, o, u}
de pontos) por letras minúsculas. b) {x x é um número natural menor que 4} é o mesmo
Um outro conceito fundamental é o de relação de que {0, 1, 2, 3}
pertinência que nos dá um relacionamento entre um ele- c) {x : x é um número inteiro e x2 = x} é o mesmo
mento e um conjunto. que {0, 1}
Se x é um elemento de um conjunto A, escreve- Pelo diagrama de Venn-Euler
remos
x∈A O diagrama de Venn-Euler consiste em representar
o conjunto por um “círculo” de tal forma que seus
Lê-se: x é elemento de A ou x pertence a A. elementos e somente eles estejam no “círculo”.
Se x não é um elemento de um conjunto A, escre-
Exemplos
veremos
x∉A a) Se A = {a, e, i, o, u}, b) Se B = {0, 1, 2, 3},
então então
Lê-se: x não é elemento de A ou x não pertence a A.

2. Como representar um conjunto


Pela designação de seus elementos
Escrevemos os elementos entre chaves, separando-
os por vírgula ou ponto e vírgula.
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3. Conjunto vazio 5. Igualdade


Definição Definição
Conjunto vazio é aquele que não possui elementos. Sejam A e B dois conjuntos. Dizemos que A é igual
Representa-se pela letra do alfabeto norueguês Ø ou, a B e indicamos por A = B se, e somente se, A é
simplesmente, por { }. subconjunto de B e B é também subconjunto de A. Sim-
Simbolicamente: bolicamente:
∀x, x ∉ Ø
A=B⇔ABeBA
Exemplos
a) Ø = {x : x é um número inteiro e 3x = 1} Demonstrar que dois conjuntos, A e B, são iguais
b) Ø = {x x é um número natural e 3 – x = 4} equivale, segundo a definição, a demonstrar que A  B
e B  A.
c) Ø = {x x ≠ x}
Segue-se da definição que dois conjuntos são iguais
se, e somente se, possuem os mesmos elementos.
4. Subconjunto Por outro lado, A ≠ B significa que A é diferente de
Definição B. Portanto, A ≠ B se, e somente se, A não é subconjunto
Sejam A e B dois conjuntos. Se todo elemento de A de B ou B não é subconjunto de A. Simbolicamente:
é também elemento de B, dizemos que A é um
subconjunto de B ou A é parte de B ou, ainda, A está A ≠ B ⇔ A  B ou B  A
contido em B e indicamos por A  B. Simbolicamente:
Exemplos
A  B ⇔ (∀x) (x ∈ A ⇒ x ∈ B) a) {2, 4} = {4, 2}, pois {2, 4}  {4, 2} e {4, 2}  {2, 4}.
Isto nos mostra que a ordem dos elementos de um
Portanto, A  B significa que A não é um subcon- conjunto não deve ser levada em consideração. Em
junto de B ou A não é parte de B ou, ainda, A não está outras palavras, um conjunto fica determinado pelos
contido em B. elementos que ele possui e não pela ordem em que esses
Por outro lado, A  B se, e somente se, existe, pelo elementos são descritos.
menos, um elemento de A que não é elemento de B. b) {2, 2, 2, 4} = {2, 4}, pois {2, 2, 2, 4}  {2, 4} e
Simbolicamente: {2, 4}{2, 2, 2, 4}. Isto nos mostra que a repetição de
A  B ⇔ (∀x) (x ∈ A e x ∉ B) elementos é desnecessária.
c) {a, a} = {a}
Exemplos
d) {a, b} = {a} ⇔ a = b
a) {2, 4}  {2, 3, 4}, pois 2 ∈ {2, 3, 4} e 4 ∈ {2, 3, 4} e) {1, 2} = {x, y} ⇔ (x = 1 e y = 2) ou (x = 2 e y = 1)
b) {2, 3, 4}  {2, 4}, pois 3 ∉ {2, 4}
c) {5, 6}  {5, 6}, pois 5 ∈ {5, 6} e 6 ∈ {5, 6} 6. Conjunto das partes
Inclusão e pertinência Definição
A definição de subconjunto estabelece um relacio- Dado um conjunto A, podemos construir um novo
namento entre dois conjuntos e recebe o nome de rela- conjunto formado por todos os subconjuntos (partes) de
ção de inclusão () . A. Esse novo conjunto chama-se conjunto dos subcon-
A relação de pertinência (∈) estabelece um rela- juntos (ou das partes) de A e é indicado por (A) .
cionamento entre um elemento e um conjunto e, por- Simbolicamente:
tanto, é diferente da relação de inclusão.
Simbolicamente: (A) = {X X  A}
x ∈ A ⇔ {x}  A ou

x ∉ A ⇔ {x}  A X ∈ (A) ⇔ X  A

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Exemplos 7. Propriedades
a) A = {2, 4, 6} Seja A um conjunto qualquer e Ø o conjunto vazio.
(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2, 4}, {2, 6}, {4, 6}, A} Valem as seguintes propriedades:
b) B = {3, 5}
Ø ≠ {Ø} Ø∉Ø ØØ Ø ∈ {Ø}
(B) = {Ø, {3}, {5}, B}
c) C = {8} Ø  Ø ⇔ Ø ∈ (A) A  A ⇔ A ∈ (A)
(C) = {Ø, C}
Se A tem n elementos, então A possui 2n subcon-
d) D = Ø
juntos e, portanto, (A) possui 2n elementos
(D) = {Ø}

1. Assinale a FALSA: j) Falsa, pois a relação de inclusão () está definida apenas para
a) Ø  {3} b) {3}  {3} c) Ø ∉ {3} dois conjuntos.
d) 3 ∈ {3} e) 3 = {3} k) Verdadeira, pois 3 é elemento de A.
Resolução l) Falsa, pois 4 não é elemento de A.
A ligação entre elemento e conjunto é estabelecida pela relação m) Verdadeira, pois {4} é elemento de A.
de pertinência (∈) e não pela relação de igualdade (=). Assim n) Falsa, pois 5 não é elemento de A.
sendo, 3 ∈ {3} e 3  {3}. De um modo geral, x  {x}, ∀x. o) Verdadeira, pois {2, 5} é elemento de A.
Resposta: E p) Verdadeira, pois 1 é elemento de A, 2 é elemento de A e 3 é
elemento de A.
2. Seja o conjunto A = {1, 2, 3, {3}, {4}, {2, 5}}. Classifique as afirma-
ções em verdadeiras (V) ou falsas (F). 3. Um conjunto A possui 5 elementos. Quantos subconjuntos (partes)
a) 2 ∈ A e) 4 ∈ A i) {2; 5} ∈ A m) {{4}}  A possui o conjunto A?
b) {2} ∈ A f) {4} ∈ A j) 3  A n) {2, 5}  A Resolução
c) 3 ∈ A g) 5 ∈ A k) {3}  A o) {{2, 5}}  A Lembrando que: “Se A possui k elementos, então A possui 2k
d) {3} ∈ A h) {5} ∈ A l) {4}  A p) {1, 2, 3}  A subconjuntos”, concluímos que o conjunto A, de 5 elementos,
Resolução tem 25 = 32 subconjuntos.
a) Verdadeira, pois 2 é elemento de A. Resposta: 32
b) Falsa, pois {2} não é elemento de A.
c) Verdadeira, pois 3 é elemento de A. 4. Sabendo-se que um conjunto A possui 1024 subconjuntos,
d) Verdadeira, pois {3} é elemento de A. quantos elementos possui o conjunto A?
e) Falsa, pois 4 não é elemento de A. Resolução
f) Verdadeira, pois {4} é elemento de A. Se k é o número de elementos do conjunto A, então 2k é o núme-
g) Falsa, pois 5 não é elemento de A. ro de subconjuntos de A. Assim sendo:
h) Falsa, pois {5} não é elemento de A. 2k = 1024 ⇔ 2k = 210 ⇔ k = 10
i) Verdadeira, pois {2, 5} é elemento de A. Resposta: 10 elementos

5. Seja A = {1, 2, {2}, {3}, Ø} Escolha a alternativa correta:


Diga se as sentenças abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F). a) Somente I, II, III são verdadeiras.
a) 1 ∈ A e 2 ∈ A ( ) k) {2} ∈ A ( ) b) Somente III e IV são verdadeiras.
b) {3} ∈ A ( ) l) {1} ∈ A ( ) c) Somente IV é verdadeira.
c) 3 ∉ A ( ) m) 5 ∉ A ( ) d) Somente I e IV são verdadeiras.
d) {1}  A ( ) n) {1, 2}  A ( ) e) Todas são verdadeiras.
e) {2}  A ( ) o) {{2}}  A ( ) 7. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Seja o conjunto A = {3, {3}} e
f) {{2}, {3}}  A ( ) p) {1, 2, 4}  A ( ) as proposições:
g) {1, 3}  A ( ) q) {3}  A ( ) 1) 3 ∈ A 2) {3} ∈ A 3) {3} ∈ A, então:
h) Ø ∈ A ( ) r) Ø  A ( ) a) apenas 1) e 2) são verdadeiras;
i) {Ø}  A ( ) s) A  A ( ) b) apenas 2) e 3) são verdadeiras;
j) Ø ∉ A ( ) t) {4, Ø}  A ( ) c) apenas 1) e 3) são verdadeiras;
d) todas são verdadeiras;
6. (OSEC) – Considere as afirmações abaixo:
e) nenhuma é verdadeira.
I) 2 ∈ {2; 5; 7}
II) {2} ∈ {0; 1; 2; 3;...} 8. (MACKENZIE) – Se E = {m, n, {n, p}}, então
a) p ∈ E b) {p} ∈ E c) {m,n} ∈ E
III) 3 ∈ {2; 3; 4}
d) {n, {n, p}} ∈ E e) {m, n, p} = E
IV) {2; 1} ∈ {1; 2}
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9. (PUC) – Para os conjuntos A = {a} e B = {a, {A}}, podemos afirmar: 12. (FESP) – Se A = {1, 3, 5}, então o número de subconjuntos não
a) B  A b) A = B c) A ∈ B vazios de A é:
d) a = A e) {A} ∈ B a) 7 b) 3 c) 6 d) 5 e) 2

10. (UNIP) – O número dos conjuntos X que satisfazem:


13. (FEI – MODELO ENEM) – Se n é o número de subconjuntos não
{1, 2}  X  {1, 2, 3, 4} é:
vazios do conjunto formado pelos múltiplos estritamente posi-
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
tivos de 5, menores do que 40, então o valor de n é:

11. (UnB) – Dado o conjunto {a, b, c, d, e, f, g}, o número máximo de a) 127 b) 125 c) 124 d) 120 e) 110
subconjuntos distintos é:
a) 21 b) 128 c) 64 d) 32 e) 256

8. União de conjuntos b) {1, 2, 3}  {2, 3, 4} = {2, 3}


Definição c) {2, 3}  {1, 2, 3, 4} = {2, 3}
d) {2, 4}  {3, 5, 7} = Ø
A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o con-
Observação
junto formado por todos os elementos que pertencem a A
Se A  B = Ø, dizemos que A e B são conjuntos
ou a B. Representa-se por A  B . Simbolicamente: disjuntos.

A  B = {x x ∈ A ou x ∈ B}

10. Subtração
Definição
A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto
formado por todos os elementos que pertencem a A e
Exemplos
a) {2, 3}  {4, 5, 6} = {2, 3, 4, 5, 6} não pertencem a B. Representa-se por A – B .
b) {2, 3, 4}  {3, 4, 5} = {2, 3, 4, 5} Simbolicamente:
c) {2, 3}  {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4}
A – B = {x x ∈ A e x ∉ B}
d) {a, b}  Ø = {a, b}

9. Intersecção de conjuntos
Definição
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto
formado por todos os elementos que pertencem, simulta-
neamente, a A e a B. Representa-se por A  B . Simbo-
licamente: O conjunto A – B é também chamado de conjunto com-
plementar de B em relação a A, representado por ⲩAB .
A  B = {x x ∈ A e x ∈ B}
Simbolicamente:

ⲩAB = A – B = {x x ∈ A e x ∉ B}

Exemplos
a) A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
ⲩ B = A – B = {1, 3} e ⲩ A = B – A = Ø
A B
Exemplos b) A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
a) {2, 3, 4}  {3, 5} = {3} ⲩ B = A – B = {1} e ⲩ A = B – A = {4}
A B
34
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c) A = {0, 2, 4} e B = {1, 3, 5} Exemplos


ⲩ B = A – B = {0, 2, 4} e ⲩ A = B –A = {1, 3, 5} Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
A B

Observações a) A = {2, 3, 4} ⇒ A = {0, 1, 5, 6}

a) Alguns autores preferem utilizar o conceito de b) B = {3, 4, 5, 6} ⇒ B = {0, 1, 2}
complementar de B em relação a A somente nos casos —
c) C = Ø ⇒ C = S
em que B  A.

b) Se B  A, representa-se por B o conjunto com-
plementar de B em relação a A.
11. Número de
Simbolicamente: elementos de um conjunto
– Sendo X um conjunto com um número finito de
B  A ⇒ B = A – B = ⲩAB
elementos, representa-se por n(X) o número de ele-
mentos de X.
Sendo, ainda, A e B dois conjuntos quaisquer, com
número finito de elementos, temos:

n (A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)

A  B = Ø ⇒ n (A  B) = n(A) + n(B)

n (A – B) = n(A) – n(A  B)

B  A ⇒ n (A – B) = n(A) – n(B)

14. Dados os conjuntos A = {1; 3; 4; 6}, B = {3; 4; 5; 7} e C = {4; 5; 6; 8}, c) d)


pedem-se:
a) A  B b) A  B c) A  C
d) A  C e) A  B  C f) A  B  C
g) (A  B)  C h) A – B i) (A  B) – C
j) ⲩ A
C
Resolução
Representando os conjuntos A, B e C pelo diagrama de Venn-
Euler, temos:
a) b) A  C = {1, 3, 4, 5, 6, 8} A  C = {4, 6}
e) f)

A  B = {1, 3, 4, 5, 6, 7} A  B = {3, 4} A  B  C = {1, 3, 4, 5, 6, 7, 8} A  B  C = {4}

35
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g) h) Assim sendo:

e portanto n[A  (B  C)] = a + 7 + b = 19 + 7 + 3


Logo: n[A  (B  C)] = 29

(A  B)  C = {4; 5; 6} A – B = {1; 6}
18. Numa escola mista, existem 42 meninas, 24 crianças ruivas,
i) j) 13 meninos não ruivos e 9 meninas ruivas. Pergunta-se
a) quantas crianças existem na escola?
b) quantas crianças são meninas ou são ruivas?
Resolução

(A  B) – C = {1, 3, 7} ⲩ A = C – A = {5, 8}
C

15. Considere os conjuntos: S = {1, 2, 3, 4, 5} e A = {2, 4}.


Determine o conjunto X de tal forma que:
XA=Ø e XA=S
Resolução

Como X  A = Ø e X  A = S, então X = A = S – A = ⲩ SA ⇒
⇒ X = {1; 3; 5}

Sejam:
A o conjunto dos meninos ruivos e n(A) = x
B o conjunto das meninas ruivas e n(B) = 9
C o conjunto dos meninos não ruivos e n(C) = 13
Resposta: X = {1; 3; 5}
D o conjunto das meninas não ruivas e n(D) = y
16. Sejam A e X conjuntos. Sabendo-se que A  X e A  X = {2, 3, 4}, De acordo com o enunciado, temos:
determine o conjunto X.
n (B  D) = n(B) + n(D) = 9 + y = 42 ⇔ y = 33
Resolução
Como A  X, então A  X = X = {2; 3; 4}
n (A  B) = n(A) + n(B) = x + 9 = 24 ⇔ x = 15
Resposta: X = {2; 3; 4} Assim sendo
a) o número total de crianças da escola é:
17. Dados três conjuntos finitos, A, B e C, determinar o número de
n (A  B  C  D) = n(A) + n(B) + n(C) + n(D) = 15 + 9 + 13 + 33 = 70
elementos de A  (B  C), sabendo-se que
b) o número de crianças que são meninas ou são ruivas é:
a) A  B tem 26 elementos.
b) A  C tem 10 elementos. n[(A  B)  (B  D)] = n(A) + n(B) + n(D) = 15 + 9 + 33 = 57
c) A  B  C tem 7 elementos.
Resolução
De acordo com o enunciado, temos:

n (A  B  C) = 7
n (A  B) = a + 7 = 26 ⇒ a = 19
n (A  C) = b + 7 = 10 ⇒ b = 3

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19. Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 4, 5}, B = {0, 2, 4, 6} e 28. (PUC-RJ) – Considere o conjunto A = {3,5}. Sabendo que B  A = {3}
C = {1, 3, 5}, determinar: e B  A = {1,2,3,4,5} , determine o conjunto B.
a) A  B b) AB c) A – B a) B = {1, 2, 3} b) B = {1, 2, 4}
d) B – A e) C – (A  B) f) C – (A  B) c) B = {1, 2, 3, 4} d) B = {1, 2, 3, 5}
g) (A  B) – A h) (A  C) – B i) A – Ø e) B = {1, 2, 3, 4, 5}
j) Ø – A

20. (MACKENZIE) – Sendo A = {1, 2, 3, 5, 7, 8} e B = {2, 3, 7}, então 29. (UFG – MODELO ENEM) – A afirmação “Todo jovem que gosta
o complementar de B em A é: de matemática adora esportes e festas” pode ser representada
a) Ø b) {8} c) {8, 9, 10} segundo o diagrama:
d) {9, 10, 11 ...} e) {1, 5, 8}

21. Sejam os conjuntos S = {1, 3, 5, 7, 9, 11}, A = {1, 3, 5} e


B = {3, 5, 7, 9}. Pode-se afirmar que:
a) A  B = {3; 5} b) A  B = {1; 3; 5; 7; 9}
c) A – B = {7; 9} d) B – A = {1}

e) B = CsB = {1; 11}

22. (UE Ponta Grossa) – Considere dois conjuntos, A e B, tais que


A = {3, 7, x, 5, 9} e B = {1, 5, x, 8, y, 4}. Sabendo-se que
A  B = {5, 9, 6}, assinale o que for correto.
01) A  B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9} 02) A – B = {3, 7}
04) A ∈ B 08) 8 ∉ A
16) x + y = 15

23. (UFSC) – Sejam os conjuntos A = {–3; –1; 0; 2; 3};


B = {–2; 1; 2} e C = {–4; –1; 1; 3; 4}.
O resultado de (B – C)  (A  B) será:
a) {–4; –2} b) {–2; 1} c) {–4; 2}
d) {–2; 2} e) {1; 2}

24. (CESGRANRIO) – Sejam M, N e P conjuntos.


Se M  N = {1, 2, 3, 5} e M  P = {1, 3, 4}, então M  N  P é:
a) Ø b) {1, 3} c) {1, 3, 4}
d) {1, 2, 3, 5} e) {1, 2, 3, 4, 5}

25. (CESGRANRIO) – Se X e Y são conjuntos e X  Y = Y, pode-se 30. (UNESP) – O conjunto que representa a região sombreada na
sempre concluir que: figura é
a) X  Y b) X = Y c) X  Y = Y
d) X = Ø e) Y  X

26. (PUC – MODELO ENEM) – A e B são subconjuntos de um


mesmo universo. Existem elementos de A que pertencem ao
conjunto B. Então, pode-se afirmar:
a) A é subconjunto de B b) B é subconjunto de A
a) (A  B)c b) (A  B)c
c) A e B são disjuntos d) A  B  Ø
c) (A  B)  (A  B) d) (A  B)  (A  B)c
e) A = B
e) (A  B)  (A  B)
27. (UNIFOR) – Sejam A, B e C três conjuntos não disjuntos. Das
31. (FUVEST – MODELO ENEM) – No vestibular FUVEST 90, exigia-
figuras abaixo, aquela cuja região verde representa o conjunto
se, dos candidatos à carreira de Administração, a nota mínima 3,0
(A  B) – C é
em Matemática e em Redação. Apurados os resultados, verificou-
se que 175 candidatos foram eliminados em Matemática e 76
candidatos foram eliminados em Redação. O número total de
candidatos eliminados por essas duas disciplinas foi 219. Qual o
número total de candidatos eliminados apenas pela Redação?
a) 24 b) 143 c) 32 d) 44 e) 99

32. (VIÇOSA – MODELO ENEM) – Entre 100 leitores dos jornais A e


B, 40 leem o jornal A e 70, o jornal B. O porcentual dos leitores
que leem os jonais A e B é:
a) 10% b) 17% c) 28% d) 11% e) 30%

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33. (ESAL – MODELO ENEM) – Foi consultado um certo número de comum, das quais 4 também estarão em C1. Efetuando os
pessoas sobre as emissoras de TV a que habitualmente assistem. cálculos correspondentes, o fabricante concluiu que, para a
Obteve-se o resultado seguinte: 300 pessoas assistem ao canal montagem dos três catálogos, necessitará de um total de
A, 270 assistem ao canal B, das quais 150 assistem a ambos os originais de impressão igual a:
canais, A e B, e 80 assistem a outros canais, distintos de A e B. a) 135. b) 126. c) 118. d) 114. e) 110.
O número de pessoas consultadas é:
a) 800 b) 720 c) 570 d) 500 e) 600 38. (FGV –MODELO ENEM) – Uma pesquisa de mercado sobre
determinado eletrodoméstico mostrou que 37% dos entrevis-
tados preferem a marca X, 40% preferem a marca Y, 30% pre-
34. (UF-UBERLÂNDIA – MODELO ENEM) – Num grupo de es-
ferem a marca Z, 25% preferem X e Y, 8% preferem Y e Z, 3%
tudantes, 80% estudam inglês, 40% estudam francês e 10% não preferem X e Z e 1% prefere as três marcas. Considerando que
estudam nenhuma destas duas línguas. Nesse grupo, a por- há os que não preferem nenhuma das três marcas, a porcen-
centagem de alunos que estudam ambas as línguas é: tagem dos que não preferem nem X nem Y é:
a) 25% b) 50% c) 15% d) 33% e) 30% a) 30% b) 20% c) 23% d) 48% e) 42%

39. (UNIFOR) – Das 35 pessoas reunidas em uma sala, sabe-se que


35. (VUNESP – MODELO ENEM) – Uma população utiliza 3 marcas 23 são do sexo masculino, 15 usam óculos e 6 são mulheres que
diferentes de detergente: A, B e C. Feita uma pesquisa de mer- não usam óculos. Em relação ao total de presentes, qual é a
cado, colheram-se os resultados tabelados abaixo. porcentagem de homens que não usam óculos?
Nenhuma
Marcas A B C A e B A e C B e C A, B e C 40. No último clássico Corinthians x Flamengo, realizado em São Pau-
delas lo, verificou-se que só foram ao estádio paulistas e cariocas e que
Número de todos eles eram só corintianos ou só flamenguistas.
109 203 162 25 28 41 5 115
Consumidores Verificou-se também que, dos 100.000 torcedores, 85.000 eram
corintianos, 84.000 eram paulistas e que apenas 4.000 paulistas
Pode-se concluir que o número de pessoas que consomem ao torciam para o Flamengo.
menos duas marcas é Pergunta-se:
a) 99 b) 94 c) 90 d) 84 e) 79 a) Quantos paulistas corintianos foram ao estádio?
b) Quantos cariocas foram ao estádio?
36. (U. F. LAVRAS) – Na cidade de Lavras, é consumido leite dos c) Quantos não flamenguistas foram ao estádio?
tipos: A, B e C. Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo d) Quantos flamenguistas foram ao estádio?
desse produto, foram colhidos os resultados da tabela abaixo: e) Dos paulistas que foram ao estádio, quantos não eram flamen-
guistas?
f) Dos cariocas que foram ao estádio, quantos eram corintianos?
Leite Número de consumidores
g) Quantos eram flamenguistas ou cariocas?
A 100 h) Quantos eram corintianos ou paulistas?
i) Quantos torcedores eram não paulistas ou não flamenguistas?
B 150
41. (FGV-MODELO ENEM) – Observe o diagrama com 5 intergover-
C 200 namentais de integração sul-americana:

AeB 20

BeC 40

AeC 30

A, B e C 10

Nenhum dos 3 130

Faça o diagrama de Venn e determine


a) quantas pessoas foram consultadas;
b) quantas pessoas consomem só dois tipos de leite;
c) quantas pessoas não consomem o leite B.

37. Um fabricante de cosméticos decide produzir três


diferentes catálogos de seus produtos, visando a
públicos distintos. Como alguns produtos estarão
presentes em mais de um catálogo e ocupam uma página inteira,
ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com
originais de impressão. Os catálogos C1, C2 e C3 terão, respecti- (wikipedia.org. Adaptado)
vamente, 50, 45 e 40 páginas. Comparando os projetos de cada Dos 12 países que compõem esse diagrama, integram exata-
catálogo, ele verifica que C1 e C2 terão 10 páginas em comum; mente 3 das organizações apenas
C1 e C3 terão 6 páginas em comum; C2 e C3 terão 5 páginas em a) 4. b) 5. c) 6. d) 7. e) 8.

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42. (FEI) – Dos setenta alunos de uma turma, treze foram reprovados
Disponibilidade Número de alunos
em Matemática, doze em Português e dez em Física. Oito alunos
foram reprovados simultaneamente em Matemática e Português, No sábado 5
sete em Matemática e Física e cinco em Português e Física.
No domingo 6
Sabe-se que três alunos foram reprovados nas três disciplinas. Se
X é o número de alunos que não foram reprovados em qualquer Apenas no domingo 3
uma dessas disciplinas e Y é o número de reprovados apenas em
Matemática, então: Nessas condições, o número de alunos que poderia participar da
a) X = 52 e Y = 1 reunião apenas no sábado é
b) X = 52 e Y = 2 a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
c) X = 62 e Y = 1
44. (IME) – Dados três conjuntos quaisquer F, G e H. O conjunto
d) X = 62 e Y = 2
G – H é igual ao conjunto:
e) X = 48 e Y = 1
a) (GF) − (F− H)

43. (FATEC-JUNHO) – Um grupo de alunos da Fatec de Sertãozinho b) (GH) − (H − F)


está realizando um trabalho e pretende se reunir no fim de se- –
c) (G  (H − F))  H
mana. Após uma consulta, ficaram sabendo que todos podiam se –
d) G  (HF)
reunir em pelo menos um dos dois dias do fim de semana, –
e) (H  G)(G − F)
conforme descrito na tabela.

5) a) V b) V c) V d) V e) V 23) D 24) E 25) A 26) D


f) V g) V h) V i) V j) F
k) V l) F m) V n) V o) V 27) A 28) C 29) C 30) D
p) V q) V r) V s) V t) V
31) D 32) A 33) D 34) E
6) B 7) D 8) D 9) E
35) D 36) a) 500 b) 60 c) 350
10) B 11) B 12) A 13) A
37) C 38) D 39) 40%
19) a) {0; 1; 2; 4; 5; 6} b) {0; 2; 4} c) {1; 5} d) {6}
e) {3} f) {1; 3; 5} g) Ø h) {1; 5} 40) a) 80.000 b) 16.000 c) 85.000 d) 15.000 e) 80.000
i) {0; 1; 2; 4; 5} j) Ø f) 5.000 g) 20.000 h) 89.000 i) 96.000

20) E 21) E 22) São verdadeiras 02, 08, 16 41) D 42) A 43) B 44) C

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Álgebra
FUNÇÕES
8
1. Par ordenado a) Diagrama de flechas
Consideramos de um lado o conjunto A e de outro,
O conceito de PAR ORDENADO é PRIMITIVO.
o B e representamos cada par ordenado por uma flecha,
A cada elemento a e a cada elemento b está associado
adotando a seguinte convenção: a flecha parte do
um único elemento indicado por (a; b) e chamado par primeiro elemento do par ordenado e chega ao
ordenado, de tal forma que se tenha: segundo. Assim, sendo A = {1; 2; 3} e B = {2; 3}, temos:
(a; b) = (c; d) ⇔ a = c e b = d
Dado o par ordenado (a; b), diz-se que a é o pri-
meiro elemento e b é o segundo elemento do par or-
denado (a; b).

Note que:
a) (2; 3) ≠ (2; 4)
b) (2; 3) ≠ (3; 2)
c) (a; b) = (b; a) ⇔ a = b
d) (a; b) ≠ {a; b}

2. Produto cartesiano
Dados dois conjuntos, A e B, chama-se produto
cartesiano de A por B e indica-se por A × B ao con-
junto formado por todos os pares ordenados (x; y) com
x ∈ A e y ∈ B. Em símbolos:
b) Diagrama cartesiano
A x B = {(x; y) x ∈ A e y ∈ B} Tomamos dois eixos ortogonais e representamos
sobre o eixo horizontal os elementos de A e sobre o eixo
Se A = Ø ou B = Ø, por definição, A x B = Ø e
vertical os elementos de B.
reciprocamente.
Exemplos
Se A = {2; 3} e B = {0; 1; 2}, então
a) A x B = {(2; 0), (2; 1), (2; 2), (3; 0), (3; 1), (3; 2)}
b) B x A = {(0; 2), (0; 3), (1; 2), (1; 3), (2; 2), (2; 3)}
c) A x A = A2 = {(2; 2); (2; 3); (3; 2); (3; 3)}

3. Representação
Para representar A x B, além de enumerar os seus
elementos, como nos exemplos anteriores, podemos
utilizar o diagrama de flechas ou o diagrama cartesiano.

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Traçamos, por estes elementos, paralelas aos eixos


considerados.

4. Número de elementos
de um produto cartesiano
As intersecções dessas paralelas representam, Se A e B são dois conjuntos finitos, então o número
assim, os pares ordenados de A × B. de elementos de A × B é igual ao produto do número de
elementos de A pelo número de elementos de B.
Simbolicamente:
n (A × B) = n(A) . n(B)

Se A = {2; 3} e B = {4; 5; 6}, por exemplo, então

A × B = {(2; 4), (2; 5), (2; 6), (3; 4), (3; 5), (3; 6)}

e n(A × B) = 2 . 3 = 6

Se A ou B tiver um número infinito de elementos,


então A x B também o terá.

5. Relação binária
No caso de B × A = {(2; 1), (2; 2), (2; 3), (3; 1), Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação
(3; 2), (3; 3)}, temos: binária de A em B a qualquer subconjunto f de A × B.
Simbolicamente:
f é uma relação binária de A em B ⇔ f  A × B

No caso de f  A × A, dizemos que f é uma relação


binária em A ou que f é uma relação sobre A.
Sendo a relação binária um conjunto de pares orde-
nados, podemos representá-la graficamente como já o
fizemos com o produto cartesiano.

Exemplos
Convém notar que os gráficos cartesianos de A × B e
a) Se A = {1; 2; 4}, B = {2; 3} e
B × A nos mostram que, em geral, A x B ≠ B × A . f = {(x, y) ∈ A × B x < y }, então:
Sendo  o conjunto dos números reais, a represen- f = {(1; 2), (1; 3), (2; 3)}, cuja representação gráfica
tação gráfica de  ×  = 2 é o plano cartesiano. pode ser dada por:

41
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ou

6. Número de relações binárias


b) Se A = , B =  e f = {(x; y) ∈ 2 y = x + 2} Determinar o número de relações binárias de A em B
então f = {...; (0; 2); (–2; 0); (1; 3); (–1; 1), ...}  2 e o é o mesmo que determinar o número de subconjuntos de A × B,
gráfico de f no plano cartesiano é a reta que passa por pois cada relação binária é um subconjunto de A × B.
esses pontos. Se A e B são dois conjuntos finitos tais que n(A) = m
e n(B) = k, então n(A x B) = m . k, portanto, o número
m.k
de relações binárias de A em B é 2 .
Se A = {2; 3; 8} e B = {5}, por exemplo, então
A x B = {(2; 5); (3; 5); (8; 5)}.
Assim sendo, n(A × B) = 3 . 1 = 3 e o número de
relações de A em B é 23.1 = 8.
As oito relações binárias de A em B são:
f1 = Ø
f2 = {(2; 5)}
f3 = {(3; 5)}
f4 = {(8; 5)}
c) Se A = , B =  e f = {(x; y) ∈ 2 y  x + 2} f5 = {(2; 5), (3; 5)}
então f = { ...; (0; 2); (0; 1); (1; 3); (1; 2); ...}  2 e o f6 = {(2; 5), (8; 5)}
gráfico de f no plano cartesiano é o semiplano determinado f7 = {(3; 5), (8; 5)}
pela reta do exemplo anterior e que contém o ponto (0; 0). f8 = {(2; 5), (3; 5), (8; 5)} = A × B

1. Sabendo-se que os pares ordenados (x + y; 1) e (3; x – y) são iguais, determine x e y.

Resolução


x+y=3 x+y=3
(x + y; 1) = (3; x – y) ⇔ ⇔ ⇔ x=2 e y=1
1=x–y x–y=1

42
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2. Determinar todos os elementos do produto cartesiano A x A, 4. Considere a relação binária f de A = {2; 3; 4} em B = {3; 4; 5; 6} tal
sabendo-se que que (x; y) ∈ f ⇔ x divide y, ou seja, f = {(x; y) ∈ A x B x divide y}
a) A x A tem nove elementos. a) Determine o conjunto f.
b) os pares ordenados (1; 2) e (3; 3) são elementos de A x A. b) Faça seu diagrama de flechas.
Resolução c) Determine seu gráfico.
a) n(A x A) = n(A) . n(A) Resolução
n(A) . n(A) = 9 ⇒ [n(A)]2 = 9 ⇒ n(A) = 3
a) Devemos determinar o conjunto de todos os pares ordenados
b) (1; 2) ∈ A x A ⇒ 1 ∈ A e 2 ∈ A
(x; y) do produto cartesiano A x B, de tal forma que o 1o. ele-
(3; 3) ∈ A x A ⇒ 3 ∈ A
mento x divida o 2o. elemento y.
Assim sendo, de (a) e (b), tem-se:
A = {1; 2; 3} e, portanto, Como (x; y) ∈ A x B ⇔ x ∈ A e y ∈ B, temos:
A x A = {(1; 1), (1; 2), (1; 3), (2; 1), (2; 2), (2; 3), (3; 1), (3; 2), (3; 3)} (1) Se x = 2, então 2 divide 4 e 2 divide 6
e, portanto, (2; 4) e (2; 6) são elementos de f.
3. Dados os conjuntos: (2) Se x = 3, então 3 divide 3 e 3 divide 6
A = {x ∈  1  x  3} e e, portanto, (3; 3) e (3; 6) são elementos de f.
B = {x ∈  1  x  2}, (3) Se x = 4, então 4 divide 4
determinar A x B e B x A graficamente. e, portanto, (4; 4) é elemento de f.
Assim sendo, f = {(2; 4), (2; 6), (3; 3), (3; 6), (4; 4)}
Resolução b)

c)

5. Assinale (V) ou (F) conforme as sentenças sejam verdadeiras ou 7. (U. F. F) – Sabendo que A e B são dois conjuntos tais que:
falsas. 1.o – (1, 7) e (5, 3) são elementos de A x B
(0) (a; b) = (x; y) ⇔ a = x e b = y 2.o – A  B = {1, 3}
(1) (1; 2) = (1; 3) Podemos afirmar:
(2) (1; 2) = (3; 2) a) A x B tem 8 elementos
(3) (1; 2) = (2; 1) b) A x B tem mais de 8 elementos
(4) (a; b) e (x; y) são simétricos ⇔ a = y e b = x c) A x B tem menos de 8 elementos
(5) {2; 3} = (2; 3) d) A x B não pode ter 9 elementos
e) nada se pode afirmar sobre o número de elementos de A x B.
6. (PUC – MODELO ENEM) – Os pares ordenados (2, 3), (3, 3) e
(1, 4) são elementos do conjunto A x B. Então:
8. (MODELO ENEM) – Os conjuntos A e B são tais que:
a) (1, 3), (2, 4) e (3, 4) estão necessariamente em A x B.
{(0, 2), (0, 3), (1, 2), (2, 3)}  A x B. Então:
b) (1, 1), (1, 3), (2, 2) e (3, 4) estão necessariamente em A x B.
a) (2, 1) ∈ A x B b) A x B tem 6 elementos
c) (1, 1), (2, 2) e (4, 4) estão necessariamente em A x B.
d) (3, 2) e (4, 1) estão necessariamente em A x B. c) A  B = {0, 1, 2, 3} e A  B = {2}
e) os elementos dados podem ser os únicos de A x B. d) {(1, 3), (2, 2)}  A x B e) (0, 0) ∈ A x B

43
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9. (PUC – MODELO ENEM) – O número de elementos do conjunto c) Ø, {(5; 3)} e {(5; 7)} d) Ø, {(5; 3)}, {(5; 7)} e A x B
A é 2m e o número de elementos do conjunto B é 2n. Então, o e) Ø, {(3; 5)}, {(7; 5)} e A x B
número de elementos de A x B é:
a) 2m + 2n b) 2m+n c) 2m.n 12. Sendo x elemento do conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5} e y elemento do
d) m . n e) m + n conjunto B = {0, 3, 5, 7, 11}, então a relação dada por y = 2x – 1 é:
10. Sejam A e B dois conjuntos finitos tais que: a) {(1, 0)} b) {(3, 7), (4, 0)}

I) n(A x B) = 6 c) {(7, 0), (5, 3), (3, 11)} d) {(1, 7), (2, 11), (3, 2)}
II) Os pares (2; 1), (2; 5) e (3; 4) são elementos de A x B. e) {(2, 3), (3, 5), (4, 7)}

Nestas condições, tem-se: 13. Dados os conjuntos A = {2; 4} e B = {1; 3; 5}, construa a relação
a) A = {1, 4, 5} b) B = {2, 3} c) A = {1, 2, 3} binária f, de A em B, tal que f = {(x; y) ∈ A x B | x > y}.
d) B = {4, 5} e) A  B = Ø
14. Se n(A) = m e n(B) = p, então o número de relações binárias de A
11. Sejam A = {5} e B = {3, 7}. Todas as relações binárias de A em B em B, que não são vazias, é:
são: a) m . p b) m . p – 1 c) 2m.p
a) {(5; 3)}, {(5; 7)} e {(5; 3), (5; 7)} b) {(5; 3)} e {(5; 7)} d) 2m.p – 1 e) 2m.p – 1

7. Definição de função
Seja f uma relação binária de A em B.
Diz-se que f é uma função de A em B, e indica-se
f : A → B, se, e somente se, para cada elemento x ∈ A,
existe um único y ∈ B, tal que (x; y) ∈ f.
Se (x; y) ∈ f então y é a imagem de x pela função f.
Representa-se por y = f(x).

(x; y) ∈ f ⇔ y = f(x)

8. Como reconhecer uma função


a) Pelo diagrama de flechas
Uma relação f de A em B é uma função se, e somente A = {x ∈  – 3  x  6}
se, de cada x ∈ A partir uma única flecha. f: A →  é função

b) Pelo gráfico cartesiano A = {x ∈  – 3  x  6}


Uma relação f de A   em  é uma função se, e f não é função
somente se, toda reta vertical de abscissa x, com x ∈ A,
intercepta o gráfico de f num único ponto.

44
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b) O conjunto B é chamado contradomínio de f e


é representado por CD(f).
CD(f) = B

c) O conjunto de todos os elementos y ∈ B que são


imagens de pelo menos um elemento x ∈ A é chamado
conjunto imagem de f e é representado por Im(f). Note
que:
Im(f)  CD(f)

d) Quando dissermos: “consideremos a função de-


finida por y = f(x)” ou “seja a função tal que x → f(x)”,
fica subentendido, salvo menção em contrário, que:
1o. ) CD(f) = 
2o. ) O domínio de f é o “maior” subconjunto de ,
A = {x ∈  0  x  3} para o qual está definida a sentença aberta y = f(x).
f não é função →
e) D(f) é o conjunto de todos os pontos do eixo Ox ,
que são obtidos pelas projeções dos pontos do gráfico de
f sobre o referido eixo.
f) Im(f) é o conjunto de todos os pontos do eixo

Oy , que são obtidos pelas projeções dos pontos do grá-
fico de f sobre o referido eixo.

A = {x ∈  – 2  x  8}
f não é função

9. Domínio, contradomínio
e imagem de uma função
Se f é uma função de A em B, então:
a) O conjunto A é chamado domínio de f e é repre-
sentado por D(f).
D(f) = A

15. Consideremos os conjuntos: A = {0, 1, 2} e B = {–2, –1, 0, 1, 2} e


as RELAÇÕES BINÁRIAS DE A EM B:
a) f1 = {(x, y) ∈ A x B y = x2}
b) f2 = {(x, y) ∈ A x B y2 = x2}
c) f3 = {(x, y) ∈ A x B y = x – 2}
d) f4 = {(x, y) ∈ A x B y = x2 – 2x + 1}
Construir o diagrama de flechas de cada uma, verificar se é ou não
função de A em B e, em caso afirmativo, escrever o domínio, o
contradomínio e o conjunto imagem.
Resolução f1 não é função, pois do elemento 2 não parte nenhuma
a) f1 = {(0; 0); (1; 1)} flecha.

45
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b) f2 = {(0, 0), (1, –1), (1, 1), (2, –2), (2, 2)}

f2 não é função, pois dos elementos 1 e 2 partem mais de


uma flecha.

c) f3 = {(0, – 2), (1, – 1), (2, 0)}

f3 é uma função com:


D(f3) = {0; 1; 2} = A
CD(f3) = {– 2; – 1; 0; 1; 2} = B
Im(f3) = {– 2; – 1; 0}  B.

d) f4 = {(0, 1), (1, 0), (2, 1)}

Verificar, em cada caso, se a relação é ou não função de A em 


e, em caso afirmativo, escrever o domínio, o contradomínio e o
conjunto imagem.
Resolução
f4 é uma função com:
a) f não é função, pois a reta vertical de abscissa 4 intercepta o
D (f4) = {0; 1; 2} = A
gráfico em dois pontos.
CD (f4) = {– 2; – 1; 0; 1; 2} = B
b) g não é função, pois a reta vertical da abscissa 4 não inter-
Im(f4) = {0; 1}  B
cepta o gráfico.
16. Sejam f, g e h três relações binárias de A em , com c) h é uma função com:
A = {x ∈  1  x  6}, cujos gráficos cartesianos são: D(h) = {x ∈  1  x  6} = A
CD(h) = 
Im(h) = {y ∈  1  y < 5}

17. Sejam f e g duas funções de A em  definidas pelos gráficos car-


tesianos:

46
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Assim sendo: Im(f) = {y ∈  – 1  y  3}


Im(g) = {y ∈  – 2 < y < 4}

Determinar o domínio e o conjunto imagem de cada função. 18. Sejam f, g e h três funções definidas por f(x) = 2x + 3,
Resolução x+1
g(x) = ———– e h(x) = 
x – 2.
→ x–3
O domínio é obtido projetando-se o gráfico sobre o eixo Ox .
Obter o domínio de cada uma das funções.
Resolução
O domínio é o “maior” subconjunto de  para o qual está definida
a sentença dada.
Assim sendo:
a) D(f) = , pois 2x + 3 está definida para todos os números reais.
x+1
b) D(g) =  – {3}, pois a fração ——— não está definida apenas para
x–3
x – 3 = 0 ⇔ x = 3.
c) D(h) = {x ∈  x  2}, pois 
x – 2 só está definida se
x – 2  0 ⇔ x  2.

19. Seja f : * →  a função que a cada número real não nulo associa
a soma dele com o seu inverso. Calcule:

   
1 1
1) f(2) 2) f — 3) f(x) 4) f — 5) f(x + 1) 6) f(x – 1)
2 x
Resolução
1 5
1) f(2) = 2 + —– = —–
2 2

 
1 1 1 1
2) f — = —– + —–– = — + 2 = —
2 2 1 2
5
2
––
2
1 x2 + 1
3) f(x) = x + —- = —–——
x x

 
1 1 1 1
4) f — = —- + —-– = —- + x = ———-
x x 1 x
x2 + 1
x

x
Assim sendo: D(f) = {x ∈  – 3  x  6} 1 (x + 1)2 + 1 x2 + 2x + 2
5) f(x + 1) = (x + 1) + —––– = —————- = ——————
D(g) = {x ∈  – 6 < x < 2 ou 3  x < 5} x+1 x+1 x+1
1 (x – 1)2 + 1 x2 – 2x + 2
6) f(x – 1) = (x – 1) + —––– = ————— = ———–——-
x–1 x–1 x–1

A imagem é obtida projetando-se o gráfico sobre o eixo Oy . 20. Seja f :  →  uma função tal que f(x + 1) – f(x) = 2x, ∀x ∈ .
Calcule:
a) f(8) – f(7) b) f(35) – f(34) c) f(12) – f(10)
Resolução
a) Para x = 7, temos:
f(7 + 1) – f(7) = 2 . 7 ⇒ f(8) – f(7) = 14
b) Para x = 34, temos:
f(34 + 1) – f(34) = 2 . 34 ⇒ f(35) – f(34) = 68
c) Como
f(12) – f(10) = f(12) – f(11) + f(11) – f(10), temos:
f(12) – f(11) = 2 . 11 = 22
f(11) – f(10) = 2 . 10 = 20
e, portanto, f(12) – f(10) = 22 + 20 = 42
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21. Os diagramas de flechas dados representam relações binárias. 22. São dados gráficos de relações binárias de A em B. Dizer para
Pede-se, para cada uma: cada gráfico:
a) dizer se é ou não uma função; a) se representa ou não uma função de A em B;
b) em caso afirmativo, determinar o DOMÍNIO, o CONTRADOMÍNIO b) em caso afirmativo, determinar o DOMÍNIO, o CONTRADOMÍNIO
e o CONJUNTO IMAGEM dela. e o CONJUNTO IMAGEM dela.

23. (UNEMAT) – Observe os gráficos abaixo:

Podemos afirmar que


a) todos os gráficos representam funções;
b) os gráficos I, III e IV representam funções;
c) apenas o gráfico V não representa função;
d) os gráficos I, II, III e IV representam funções;
e) apenas o gráfico II não representa função.

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24. (PUCC) – Seja A = {1; 2; 3; 4; 5}. Assinale a relação que representa I. Se x < 0, então f(x) < 0
uma função de A em A: II. f(1) + f(3) = f(4)
a) {(x, y), em que x ∈ A e y = x – 1} III. A imagem de f é o intervalo [– 4, 3]
b) {(x, y), em que x ∈ A e y < x} É correto afirmar que
a) apenas III é verdadeira.
c) {(x, y), em que x ∈ A e y = x + 1}
b) apenas I e II são verdadeiras.
d) {(x, y), em que x ∈ A e y = 1}
c) apenas I e III são verdadeiras.
e) {(x, y), em que x ∈ A e y = x2}
d) apenas II e III são verdadeiras.
e) todas as sentanças são verdadeiras.
25. (U. Londrina) – Seja uma função f, de A em , definida por
f(x) = 4 – 3x2. Se A = {– 2, – 1, 0, 1, 2}, o conjunto imagem de f é:
a) {1, 8, 4} b) {– 8, – 4, 1} c) {– 8, – 1, 4} 28. (UF VIÇOSA) – Considere a função f :  →  definida por:


d) {– 8, – 1, – 4} e) {– 8, 1, 4} 2
—, se x é racional;
5
f(x) =
3
26. (FATEC – MODELO ENEM) – A figura abaixo mostra o gráfico de —, se x é irracional.
4
uma função y = f(x). Indique a alternativa falsa em relação a essa
função. f ( 
2) + f —
3
5  
O valor da expressão ———————— é:
f (π)
2 20 5 69 23
a) —- b) —-– c) —–- d) –—- e) —–-
5 27 12 80 15

f(x) + 8
29. (UNESP) – Se f(x) = 3x + 5 e g(x) = –––––––– , o valor de g(1) é
f(x) – 4

a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16

30. (FUVEST) – As funções f e g são dadas por:


3 4
f(x) = —- x – 1 g(x) = —- x + a
5 3

 
1 1
Sabe-se que f(0) – g(0) = —-. O valor de f(3) – 3 . g —- é:
3 5
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

31. (VUNESP) – Se f :  →  é uma função definida pela expressão


f(x – 2) = x3, então o valor de f(3) é igual a:
a) f(x) = 0 para x = –1 ou x = 6; b) f(3) = 0; a) 1 b) 27 c) 8 d) 125 e) 03
c) f(0) = 3; d) f(0) = f(4);
e) f(x)  f(2) para qualquer x. 32. (MACKENZIE) – O polinômio do 2o. grau F(x) que verifica a iden-
tidade F(x +1) = x2 − 7x + 6 é

27. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Considere as sentenças a a) F(x) = x2 −14x + 9 b) F(x) = x2 + 9x + 14

 
11 c) F(x) = x2 − 5x d) F(x) = x2 − 9x + 14
seguir, relativas à função y = f(x), definida no intervalo – 3, –––
2 e) F(x) = x2 − 7x + 4
e representada, graficamente, na figura

33. (FATEC) – Sejam f e g funções de  em , tais que


g(x) = f(2x + 3) + 5, para todo x real. Sabendo que o número 1 é
um zero da função f, conclui-se que o gráfico da função g passa
necessariamente pelo ponto
a) (– 2; 3) b) (– 1; 5) c) (1; 5)
d) (2; 7) e) (5; 3)

34. (UERJ – MODELO ENEM) – A função f está definida no conjunto


n
dos inteiros positivos por f(n) = ___ se n é par, e f (n) = 3n + 1 se
2
n é ímpar. O número de soluções da equação f(n) = 25 é:
a) zero b) um c) dois
d) quatro e) infinito

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35 (UNESP) – O desenvolvimento da gestação de uma determinada mensal: um valor fixo de R$ 12,00 para os clientes que fazem até
criança, que nasceu com 40 semanas, 50,6 cm de altura e com 100 ligações ao mês. Caso o cliente faça mais de 100 ligações,
3446 gramas de massa, foi modelado, a partir da 20.a semana, será cobrado um valor adicional de R$ 0,10 por ligação, a partir da
aproximadamente, pelas funções matemáticas 101.a até a 300.a; e caso realize entre 300 e 500 ligações, será
h(t) = 1,5t – 9,4 e p(t) = 3,8t2 – 72t + 246, cobrado um valor fixo mensal de R$ 32,00.
em que t indica o tempo em semanas, t  20, h(t) a altura em
centímetros e p(t) a massa em gramas. Admitindo o modelo
Com base nos elementos apresentados, o gráfico que melhor
matemático, determine quantos gramas tinha o feto quando sua
representa a relação entre o valor mensal pago nesse plano e o
altura era 35,6 cm.
número de ligações feitas é:
36. A figura abaixo representa o boleto de cobrança da
mensalidade de uma escola, referente ao mês de
junho de 2008.

Se M(x) é o valor , em reais, da mensalidade a ser paga, em que


x é o número de dias em atraso, x ≠ 0, então
a) M(x) = 500 + 0,4x. b) M(x) = 500 + 10x.
c) M(x) = 510 + 0,4x. d) M(x) = 510 + 40x.
e) M(x) = 500 + 10,4x.

37. (UnB) – Um motorista de táxi, em uma determinada localidade,


cobra uma quantia mínima fixa de cada passageiro, independen-
temente da distância a ser percorrida, mais uma certa quantia,
também fixa, por quilômetro rodado. Um passageiro foi trans-
portado por 30km e pagou R$ 32,00. Um outro passageiro foi
transportado por 25km e pagou R$ 27,00. Calcule o valor de reais
cobrado por quilômetro rodado.

38. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Numa certa localidade, os usuários


pagam à Companhia Telefônica R$ 0,50 por impulso telefônico e
R$ 500,00 mensais pela assinatura de cada linha telefônica. A
Companhia Telefônica não cobra dos usuários os primeiros 90
impulsos feitos no mês. A expressão que permite calcular o valor
P(x), em reais, a ser pago mensalmente pelo uso de uma linha
telefônica, por mais de 90 impulsos, em função do número x de
impulsos dados nesse mês, é
a) P(x) = 500 + 0,5x b) P(x) = 410 + 0,5x
c) P(x) = 455 + x d) P(x) = 455 + 0,5x
e) P(x) = 500 + 90x

39. (MODELO ENEM) – Como resultado do aquecimento da Terra,


algumas geleiras estão derretendo. Doze anos depois do desa-
parecimento das geleiras, pequenas plantas chamadas liquens
começaram a crescer nas pedras. Cada líquen cresce de forma
mais ou menos circular. A relação entre o diâmetro desse círculo
e a idade do líquen pode ser calculada, aproximadamente, pela
fórmula d = 7,0 .  
t – 12, para t  12.
Nessa fórmula, d representa o diâmetro do líquen em milímetros
e t representa o número de anos passados depois do desa-
parecimento das geleiras.
O diâmetro do líquen, em milímetros, 16 anos depois do derreti-
mento do gelo, será
a) 9,0 b) 10,5 c) 12 ,0 d) 14,0 e) 16,0

40. Após realizar uma pesquisa de mercado, uma opera-


dora de telefonia celular ofereceu aos clientes que
utilizavam até 500 ligações ao mês o seguinte plano
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41. (FEI) – A função f :  →  é tal que, para todo x ∈ , temos 50. (FATEC) – O conjunto imagem da função real de variável real
f (2x) = 2f (x). Se f (4) = 28, então:
a) f (1) = 7 b) f (1) = 8
definida por f(x) = x, para – 1  x  1
– x + 1, para 1 < x  3
é:

c) f (1) = 9 d) f (1) = 10 a) [– 2, 1] b) [– 2, – 1] c) [– 2, 0]
e) f (1) não pode ser calculada d) [– 1, 1] e) [– 2, 1] – {0}

42. (VUNESP) – Uma função f de variável real satisfaz a condição 51. Numa fazenda, havia 20% de área de floresta. Para aumentar
essa área, o dono da fazenda decidiu iniciar um processo de re-
f(x + 1) = f(x) + f(1), qualquer que seja o valor da variável x.
florestamento. No planejamento do reflorestamento, foi elebo-
Sabendo-se que f(2) = 1, pode-se concluir que f(3) é igual a:
rado um gráfico fornecendo a previsão da porcentagem de área
1 1 3 5 de floresta na fazenda a cada ano, num período de dez anos.
a) —- b) —- c) —- d) 2 e) —-
4 2 2 2

43. (MACKENZIE) – Numa função f tal que f(x + 2) = 3f(x) para todo
x real, sabe-se que f(2) + f(4) = 60. Então f(0) vale:
a) 2 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8

44. Determine o domínio das funções reais definidas pelas seguintes


sentenças:
3x + 1
a) f(x) = ———— b) f(x) = 
2–x c) f(x) = 2x + 5
2x – 8

1
45. (UNIFOR) – Considere a função dada por y = ––––––––– . Seu ax + 200 ,
________
Esse gráfico foi modelado pela função f(x) =

3x – 2 bx + c
mais amplo domínio real é o conjunto
que fornece a porcentagem de área de floresta na fazenda a cada

2
a) {x x ≠ 0} b) x x ≠ — c) {x x > 0} ano x, em que a, b e c são constantes reais. Com base no gráfico,
3 determine as constantes a, b e c e reescreva a função f(x) com as

2 2 constantes determinadas
d) x x > — e) x x < —
3 3
52. Para comemorar o aniversário de uma cidade, um
artista projetou uma escultura transparente e oca,
46. (U. PE) – Seja a função real de variável real cujo formato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é
y = f(x) = 
x + 7 + 
1 – x. Seu domínio é dado por: formada por três partes de mesma altura: duas são troncos de
cone iguais e a outra é um cilindro. A figura é a vista frontal dessa
a) – 7 < x < 1 b) – 7  x  1 c) x  – 7 ou x  1
escultura.
d) x < – 7 ou x >1 e) – 7  x < 1

3x + 5 –1
47. (MACKENZIE) – Se f é tal que f(x + 1) = –––––––– , x ≠ –––– ,
2x + 1 2
então o domínio de f é:
No topo da escultura foi ligada uma torneira que verte água, para

1 –1 –5 dentro dela, com vazão constante.


a)  – ––– b)  – –––– c)  – ––––
2 2 3 O gráfico que expressa a altura (h) da água na escultura em
função do tempo (t) decorrido é

5 –3
d)  – ––– e)  – –––– h h
3 5

a) b)
48. (MACKENZIE) – Se os números reias a e b são tais que a função
a + bx + 4 t t
f(x) = ––––––––––– tem domínio  – {– 2} e f(1) = – 2, então a.b é igual
ax – 2b
a h h
4 7 5 5 4
a) –– b) –– c) –– d) – –– e) – ––
7 6 6 9 9 c) d)

t t
49. (FUND. CARLOS CHAGAS) – O conjunto imagem da função
y = 3x – 2, no intervalo ]– 1, 1[ é: h

a) ]1, 4[ b) ]1, 3[ c) ]0, 1[


e)
d) ]– 3, 3[ e) ]– 5, 1[

51
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53. (INSPER – MODELO ENEM) – As vendas de ingressos para um (b)


1000
grande evento esportivo ocorreram durante dois meses. O gráfico
800
a seguir representa as vendas diárias, em milhares de unidades, 600
400
durante este período. 200
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
50 (c)
40 1000
30 800
20 600
10 400
0 200
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
(d)
Das opções a seguir, aquela que melhor representa o total
1000
(acumulado) de ingressos vendidos até cada dia do período de 800
600
vendas é 400
(Obs.: os gráficos das alternativas estão em uma escala diferente 200
0
do gráfico acima.) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
(e)
1000
(a) 800
1000 600
800 400
600 200
400 0
200 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

10. Sobrejetora, injetora e bijetora


Função sobrejetora
a) Uma função f : A → B é sobrejetora se, e so-
mente se, o seu conjunto imagem é igual ao contrado-
mínio (B).

f : A → B é sobrejetora ⇔ Im(f) = CD(f)

b) Pelo diagrama de flechas, uma função é sobre-


Função injetora
jetora se, e somente se, todo elemento de B é atingido
por, pelo menos, uma flecha. a) Uma função f : A → B é injetora se, e somente se,
elementos distintos de A têm imagens distintas em B.

f:A→ B é injetora ⇔ (x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2))

b) Pelo diagrama de flechas, uma função é injetora


se, e somente se, cada elemento de B é atingido por, no
máximo, uma flecha.

c) Pelo gráfico cartesiano, uma função é sobrejetora



se, e somente se, a projeção do gráfico sobre o eixo Oy
é o contradomínio.

52
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II) É apenas sobrejetora para f :  → +

c) Pelo gráfico cartesiano, uma função é injetora se,


e somente se, qualquer reta horizontal intercepta o
gráfico, no máximo, uma vez.

III) É bijetora para f : + → +

Função bijetora
a) Uma função f : A → B é bijetora se, e somente se,
f é sobrejetora e injetora.
b) Conforme a escolha do domínio A e do contra-
domínio B, uma função f : A → B definida pela mesma
sentença aberta pode ser apenas sobrejetora, apenas IV) Não é sobrejetora nem injetora para f :  → 
injetora, bijetora ou nem sobrejetora e nem injetora.
Por exemplo, a função definida por f(x) = x2.
I) É apenas injetora para f : + → 

54. Classifique as funções, dadas pelos diagramas de flechas, em sobrejetoras, injetoras e bijetoras.
a) b) c) d)

53
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Resolução b)
a) f é sobrejetora, pois Im(f) = B = {3, 4, 5} e f não é injetora, pois
D(g) = 
f(2) = f(3) = 4
Im(g) = 
b) g é injetora, pois g(1), g(2), g(3) e g(4) são dois a dois distintos g é sobrejetora
e g não é sobrejetora, pois Im(g) = {3, 5, 7, 8}  B. g não é injetora
c) h é sobrejetora e injetora, portanto h é bijetora.
d) i não é sobrejetora, pois Im(i)  B e não é injetora, pois
i(2) = i(3)= 4

55. As funções f, g, h e i, de contradomínio , são definidas pelos


gráficos cartesianos. Determine, para cada uma, o domínio e o c)
conjunto imagem. Classifique-as, em seguida, em sobrejetoras,
injetoras ou bijetoras. D(h) = 
Im(h) = 

h é sobrejetora
h é injetora ⇒

⇒ h é bijetora

d)

D(i) = [0; 5]
Im(i) = [– 2; 2]  
i não é injetora
i não é sobrejetora

Resolução
a)

56. Demonstre que a função f :  →  definida por f(x) = ax + b, a ∈ *


e b ∈ , é injetora.
D(f) = [1; 4[
Im(f) = [1; 4] – {3}   Resolução
f é injetora Sejam x1 e x2 dois elementos quaisquer de . Devemos demons-
f não é sobrejetora trar que: x1  x2 ⇒ f(x1)  f(x2)
De fato, para a  0, temos:
x1  x2 ⇒ ax1  ax2 ⇒ ax1 + b  ax2 + b ⇒ f(x1)  f(x2)

57. Qual das seguintes funções representa uma função injetora, com domínio em A e imagem em B?

54
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58. (MODELO ENEM) – Entre os gráficos abaixo, o que melhor se Nestas condições, pode-se afirmar que
adapta a uma função bijetora (injetora e sobrejetora) com domínio a) f é injetora e não sobrejetora.
 e contradomínio  é: b) f é sobrejetora e não injetora.
c) f(– 5) . f(2) = 1
d) f(– 5) + f(5) = 0
e) o conjunto imagem de f é {0; 1}

64. (ITA) – Qual das funções definidas abaixo é bijetora?


a) f :  → + tal que f(x) = x2
b) f : + → + tal que f(x) = x + 1
c) f : [1; 3] → [2; 4] tal que f(x) = x + 1
d) f : [0; 2] →  tal que f(x) = sen x
e) f : [0; π] → [0; 1] tal que f(x) = sen x

65. A função f de *+ em  é injetora. Se f(x2 – 2x) = f(4 + x), então


determine x.

66. (UFLA – MODELO ENEM) – O licenciamento de veículos no


estado de São Paulo ocorre anualmente e o mês de licenciamento
é determinado pelo final da placa do veículo. A tabela abaixo
fornece o mês de licenciamento do veículo de acordo com o alga-
rismo final de sua placa.

Algarismo
1 2 3 4 5e6 7 8 9e0
final da placa

Mês de abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro


licenciamento (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
Nas questões de 59 a 61, construa o gráfico e classifique cada função
em: apenas sobrejetora, apenas injetora, bijetora, nem sobre-
jetora e nem injetora.
Considere a função f que associa ao algarismo final da placa o
– x + 1 se x  1

mês de licenciamento e assinale a alternativa INCORRETA.
59. f : [0; 4] → [0; 3] definida por f(x) =
x – 1 se x > 1
x + 2, x = 6, 7, 8, 9
x + 3, x = 0, 1, 2, 3, 4, 5
a) A função f é definida por f(x) =

– x + 1 se x  1
60. f : [0; 1]  ]2; 4] →  definida por f(x) = x – 1 se x > 1 b) A função f é não injetora.
c) Conhecendo apenas o mês de licenciamento, não é possível
determinar o algarismo final da placa.
– x + 1 se x  1
61. f : [0; 1]  ]2; 4] → [0; 3] definida por f(x) = x – 1 se x > 1 d) f(x+1) – f(x) = 1 para x = 1,2,3,4,6,7,8.
e) O gráfico de f(x) é

62. (MODELO ENEM) – Sejam B o conjunto formado por todos os


brasileiros e  o conjunto dos números reais.
Se f: B →  é a função que associa a cada brasileiro sua altura,
medida em centímetros, então f
a) é injetiva e não é sobrejetiva.
b) é injetiva e é sobrejetiva.
c) não é injetiva e é sobrejetiva.
d) não é injetiva e não é sobrejetiva.

63. (MODELO ENEM) – Seja f uma função de  em , definida por

1, se x é ímpar
0, se x é par
f(x) =

55
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11. Funções monotônicas


Função estritamente crescente
Uma função f : [a; b] →  é estritamente crescente
em [a; b] se, e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Função crescente (não decrescente)


Uma função f : [a; b] →  é crescente em [a; b] se,
e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1)  f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Função estritamente decrescente


Uma função f : [a; b] →  é estritamente decres-
cente em [a; b] se, e somente se,

x1 < x2 ⇒ f(x1) > f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Função decrescente (não crescente)


Uma função f : [a; b] →  é decrescente em [a; b]
se, e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1)  f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Função constante
Uma função f : [a; b] →  é constante em [a; b] se,
e somente se,

f(x1) = f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

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67. Classifique quanto à monotonicidade a função definida em 


por f(x) = 2x + 3.
Resolução
∀x1, x2 ∈ , x1 < x2 ⇒ 2x1 < 2x2 ⇒ 2x1 + 3 < 2x2 + 3 ⇒ f(x1) < f(x2)
Assim: x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2); ∀x1, x2 ∈  e, portanto, f é
estritamente crescente.

68. Seja f :  →  a função definida por f(x) = ax + b, em que a ∈ *


e b ∈ . Demonstre que
a) se a > 0, então f é estritamente crescente.
b) se a < 0, então f é estritamente decrescente.
Resolução
a) se a > 0, temos:
x1 < x2 ⇒ ax1 < ax2 ∀x1, x2 ∈  ⇒ ax1 + b < ax2 + b, ∀x1, x2 ∈  ⇒
Resolução
⇒ f(x1) < f(x2) ∀x1, x2 ∈  ⇒ f é estritamente crescente.
A função f:
b) se a < 0, temos:
a) é estritamente decrescente em [–3; –1]
x1 < x2 ⇒ ax1 > ax2 ∀x1, x2 ∈  ⇒ ax1 + b > ax2 + b, ∀x1, x2 ∈  ⇒
b) é constante em [–1; 3]
⇒ f(x1) > f(x2) ⇒ f é estritamente decrescente.
c) é estritamente crescente em [3; 5]
69. Classifique a função f : [–3; 5] → , dada pelo gráfico, quanto à d) é decrescente em [–3; 3]
sua monotonicidade nos intervalos [–3; –1], [–1; 3]; [3; 5], [–3; 3], e) é crescente em [-1; 5]
[–1; 5] e [–3; 5] f) não é monotônica em [–3; 5]

Nas questões de 70 a 72, construa o gráfico de cada função e Pode-se concluir, então, que
analise a monotonicidade de cada uma. a) a arrecadação da Receita Federal, de janeiro a setembro de
2007, foi crescente.
70. f :  →  definida por f(x) = – 2x + 3
b) em setembro de 2007, a Receita Federal arrecadou 10% a
71. f : [2; 4] →  definida por f(x) = x2 – 3x mais do que foi arrecadado em setembro de 2006.
c) a arrecadação de setembro de 2007 foi 11,14% maior que a
72. f : [0; 3] →  definida por f(x) = x2 – 3x
de janeiro de 2007.
73. (FGV – MODELO ENEM) – “Receita bate novo recorde e acumu- d) em 2007, a arecadação foi crescente nos períodos de feve-
la alta de quase 10%.” Esta foi a notícia dos jornalistas Fabio reiro a abril, e de maio a agosto.
Graner e Gustavo Freire para O Estado de S. Paulo de 19 de outu- e) no período de julho a setembro de 2007, a arrecadação da
bro de 2007. O corpo da matéria , ilustrada pelo gráfico abaixo, Receita Federal foi decrescente.
informa que “a arrecadação da Receita federal em setembro
74. (PUC-BA – MODELO ENEM) – O gráfico seguinte é da função f(x).
totalizou R$ 48,48 bilhões, um recorde para o mês. De janeiro a
setembro, ficou em R$ 429,97 bilhões que, corrigidos pela infla-
ção, somam R$ 435,01 bilhões, com crescimento de 9,94% ante
o mesmo período de 2006. O secretário adjunto da Receita Fede-
ral destacou que, de janeiro a setembro, a expansão das receitas,
na comparação com igual período de 2006, foi de 11,14%”.

A sentença verdadeira é:
a) f(1) = 1;
b) o domínio de f(x) é {x ∈  x  0};
c) o conjunto imagem de f(x) é {y ∈  y > 0};
d) f(x) é decrescente para 0 < x < 1;
e) f(x) é crescente para x > 0.

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75. (FATEC – MODELO ENEM) – Considere o gráfico da função y =


f(x) representado abaixo. Indique a alternativa falsa em relação a
esse gráfico.

6
gráfico de f
5
4
3
2

1
x
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
-1
Analisando os gráficos, pode-se concluir que
-2
a) o gráfico II representa um crescimento real maior do que o do
gráfico I.
a) f(4)  f(x) para todo x entre – 1 e 11 b) o gráfico I apresenta o crescimento real, sendo o II incorreto.
b) f(x) = 3 para todo x entre 6 e 8 c) o gráfico II apresenta o crescimento real, sendo o gráfico I
c) f(5) > f(10) incorreto.
d) f(0) = 11 d) a aparente diferença de crescimento nos dois gráficos decorre
e) f(2) = 4 da escolha das diferentes escalas.
e) os dois gráficos são incomparáveis, pois usam escalas dife-
76. (FAAP) – Representar graficamente, no sistema cartesiano orto- rentes.
gonal, a função:
x2 – 3x + 2 80. A obsidiana é uma pedra de origem vulcânica que,
f(x) = ——————–-
em contato com a umidade do ar, fixa água em sua
4x2 – 12x + 8
superfície formando uma camada hidratada. A espes-
77. Se f :  →  é uma função estritamente decrescente e sura da camada hidratada aumenta de acordo com o tempo de
f(3x – 1) > f(x + 5), então: permanência no ar, propriedade que pode ser utilizada para medir
a) 0 < x < 3 b) x > 3 c) x < 3 sua idade. O gráfico abaixo mostra como varia a espessura da
1 camada hidratada, em mícrons (1 mícron = 1 milésimo de milíme-
d) x > — e) x < –5 tro), em função da idade da obsidiana.
3

78. Se f :  →  é uma função estritamente crescente e


f(2x – 7) < f(x – 1), então:
a) x < 6 b) x > 0 c) 0 < x < 6
d) x > – 6 e) x > 6

79. Para convencer a população local da ineficiência da


Companhia Telefônica Vilatel na expansão da oferta
de linhas, um político publicou no jornal local o grá-
fico I, abaixo representado. A Companhia Vilatel respondeu publi-
cando dias depois o gráfico II, onde pretende justificar um grande
aumento na oferta de linhas. O fato é que, no período considera-
do, foram instaladas, efetivamente, 200 novas linhas telefônicas.

Com base no gráfico, pode-se concluir que a espessura da cama-


da hidratada de uma obsidiana
a) é diretamente proporcional à sua idade.
b) dobra a cada 10 000 anos.
c) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais jovem.
d) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais velha.
e) a partir de 100 000 anos não aumenta mais.

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81. (INSPER – MODELO ENEM) – Uma academia de ginástica mediu os batimentos cardíacos em repouso (BCR) de 9 novos matriculados. Além
disso, cada um teve que responder quantas horas de exercício costuma fazer por semana (t). Essas duas informações foram registradas no
gráfico a seguir, que também indica uma reta com o padrão ideal esperado de BCR em função de t.
Dos alunos com BCR acima do padrão ideal esperado para a sua prática
semanal de exercícios, aquele que está mais afastado do valor ideal
ultrapassou o padrão esperado em
a) 7,3 batimentos por minuto.
b) 7,4 batimentos por minuto.
c) 7,5 batimentos por minuto.
d) 7,6 batimentos por minuto.
e) 7,7 batimentos por minuto.

12. Função par e função ímpar Simbolicamente:


Função par
f : A →  é ímpar ⇔ f(– x) = – f(x) , ∀x ∈ A
a) Uma função f : A →  é par se, e somente se,
f(– x) = f(x) para todo x de A. b) Decorre da definição que uma função f : A →  é
Simbolicamente: ímpar se, e somente se, seu gráfico cartesiano é simé-
trico em relação à origem.
f : A →  é par ⇔ f(– x) = f(x) , ∀x ∈ A

b) Decorre da definição que uma função f : A →  é


par se, e somente se, seu gráfico cartesiano é simétrico

em relação ao eixo Oy.

Função ímpar
a) Uma função f : A →  é ímpar se, e somente
se, f(– x) = – f(x) para todo x de A.

59
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13. Função periódica c) Uma função f : A →  é limitada se, e somente


se, f é limitada inferior e superiormente.
a) Uma função f : A →  é periódica se, e somente
se, existe p ∈ * tal que f(x + p) = f(x), para todo x em A. Simbolicamente, ∀x ∈ A:

b) Se f(x + p) = f(x) para todo x em A, então f:A →  é limitada ⇔ ∃ a, b ∈  a  f(x)  b

f(x) = f(x + p) = f(x + 2p) = … = f(x + kp) para todo d) Decorre da definição que uma função f : A → 
x ∈ A e k ∈ *. é limitada se o seu gráfico cartesiano está inteiramente
contido em uma faixa horizontal.
c) Se f : A →  é uma função periódica, então o
menor valor estritamente positivo de p chama-se perío-
do de f e é indicado por P(f).

14. Função limitada


a) Uma função f : A →  é limitada superiormente
se, e somente se, existe b ∈  tal que f(x)  b, para todo
x em A.
b) Uma função f : A →  é limitada inferiormente
se, e somente se, existe a ∈  tal que f(x)  a, para todo
x em A.

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82. Provar que a função f :  →  definida por f(x) = x2 – 4 é par. 85. Esboçar os gráficos das funções f, g e h, definidas em ,
Resolução por f(x) = sen x, g (x) = x2 – 4 e h(x) = – x2 + 4.
Para ∀x ∈ , temos: f(–x) = (–x)2 – 4 = x2 – 4 = f(x) ⇒ f é par Em seguida, classifique-as em par, ímpar, periódica e limitada.

Observe que o gráfico de f é simétrico em relação ao eixo Oy . Resolução

83. Provar que a função f : [– 2; 2] → , definida por f(x) = x3 – 4x, é


ímpar.
Resolução
Para qualquer x ∈ [– 2; 2], temos:
f(–x) = (–x)3 – 4.(–x) = – x3 + 4x = – (x3 – 4x) = – f(x) ⇒ f é ímpar
Observe que o gráfico de f é simétrico em relação à origem.

84. Provar que a função f :  →  definida por f(x) = 2x + 3 não é nem


par nem ímpar.
Resolução
Observando que f(1) = 2 . 1 + 3 = 5 e f (– 1) = 2 . (– 1) + 3 = 1,
concluímos que f não é par e f não é ímpar.
→ Dos gráficos, concluímos que:
Note que o gráfico não é simétrico nem em relação ao eixo Oy
• a função f:
nem em relação à origem.
I) é ímpar
II) é limitada
III) é periódica de período 2π
• a função g:
I) é par
II) é limitada inferiormente
III) não é periódica
• a função h:
I) é par
II) é limitada superiormente
III) não é periódica

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86. Seja f : [– 2; 2] →  a função definida por f(x) = 3x. Então f não é 90. (MODELO ENEM) – Dizemos que uma função real é par se
a) ímpar. b) limitada. f(x) = f(– x) e que é ímpar se f(x) = – f(– x).
c) estritamente crescente. d) injetora. Das afirmativas que se seguem, indique qual a falsa:
e) bijetora. a) O produto de duas funções ímpares é uma função ímpar.
b) O produto de duas funções pares é uma função par.
87. Se f :  →  é a função definida por f(x) = x2 – 4, então f c) A soma de duas funções ímpares é uma função ímpar.
a) é ímpar. b) é limitada. d) A soma de duas funções pares é uma função par.
c) é injetora. d) é periódica. e) Alguma das afirmações anteriores é falsa.
e) não é monotônica.
91. (PUC) – Qual das funções abaixo é função par?
1 1
88. Se f :  →  é a função definida por f(x) = sen x, então f a) f(x) = —— b) f(x) = —- c) f(x) = x
x2 x
a) não é limitada. b) não é periódica.
c) é injetora. d) é ímpar. d) f(x) = x5 e) f(x) = sen x
e) é monotônica. 92. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Seja a função f :  →  de-
finida por f(x) = 3. Então a função g :  →  definida por
89. A única função par entre as relacionadas a seguir é: g(x) = f(x) . f(x) . f(x) ... f(x) será
144424443
a) f :  →  tal que f(x) = 2x
n fatores
b) f : [– 2; 2] →  tal que f(x) = x2 + x
a) ímpar, para todo n.
c) f : [0; π] →  tal que f(x) = cos x b) ímpar, só para n ímpar.
d) f : [– π; π] →  tal que f(x) = cos x c) par, para todo n.
e) f : [– π; π] →  tal que f(x) = sen x d) par, só para n par.
e) nenhuma das anteriores está correta.

15. Função composta definidas por f(x) = x + 1 e g(x) = 5x – 3.


Definição Observe que:
Dadas as funções f : A → B e g : B → C, chama-se
f(1) = 2 e g(2) = 7
função composta das funções g e f à função h : A → C
tal que h(x) = g[f(x)]. f(2) = 3 e g(3) = 12
f(3) = 4 e g(4) = 17

A função h : A → C, composta de g e f, em que


h(x) = (gof) (x), é tal que:

h(1) = (gof) (1) = g[f(1)] = g(2) = 7


h(2) = (gof) (2) = g[f(2)] = g(3) = 12
h(3) = (gof) (3) = g[f(3)] = g(4) = 17

Notação
A função h : A → C, composta de g e f, é indicada
por gof (lê-se: g bola f).
Assim,
h(x) = (gof) (x) = g[f(x)]

Exemplos
a) Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3}, B = {2; 3; 4}
e C = {7; 12; 17} e as funções f : A → B e g : B → C
62
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b) Sejam f e g duas funções de  em , definidas meio da função composta gof é determinada em duas
por f(x) = 3x + 1 e g(x) = 2x + 4. A sentença que define etapas: a primeira transforma o elemento x de A no ele-
a função h:  →  tal que por h(x) = (gof) (x) é mento f(x) de B e a segunda transforma o elemento f(x)
h(x) = 6x + 6, pois: de B no elemento g[f(x)] = (gof) (x) de C.
h(x) = g [ f(x) ] = g [ 3x + 1 ] = 2 (3x + 1) + 4 = 6x + 6 b) Pela definição dada, o contradomínio de f é igual
Observações: ao domínio de g. Entretanto, a condição necessária para
a) A imagem de um elemento qualquer x de A por existir gof é que Im(f)  D(g).

93. Sejam f :  →  e g :  →  duas funções definidas por 2 . (x + 3) – 7, se x  3


f(x) = x + 1, g(x) = x2 + x + 1. Determine gof e fog. b) (gof) (x) = g[f(x)] = 2 . f(x) – 7 = 2 . (x – 4) – 7, se x > 3
Resolução
2x – 1, se x  3
a) (gof) (x) = g [f(x)] = g (x + 1) = (x + 1)2 + (x + 1) + 1 = ⇒ (gof) (x) =
2x – 15, se x > 3
= x2 + 2x + 1 + x + 1 + 1 = x2 + 3x + 3
b) (fog) (x) = f[g(x)] = f (x2 + x + 1) = (x2 + x + 1) + 1 = x2 + x + 2 96. Sejam f :  →  e g :  →  duas funções tais que g(x) = 4x – 1 e

Observação: Note que gof  fog. (gof) (x) = 12x + 7. Obter f(x).
Resolução

94. Seja f :  →  a função definida por f(x) = 2x + 1. Obtenha fofof.


g(x) = 4x – 1 g(x) = 4x – 1
(gof) (x) = 12x + 7 g [f(x)] = 12x + 7
⇒ ⇒
Resolução
(fofof) (x) = f(f(f(x))) = f (f(2x + 1)) = f (2 . (2x + 1) + 1) =
⇒ 4f(x) – 1 = 12x + 7 ⇒ 4f(x) = 12x + 8 ⇒ f(x) = 3x + 2
= f(4x + 3) = 2(4x + 3) + 1 = 8x + 7

95. Sejam f e g duas funções de  em  definidas por: 97. Sejam f :  →  e g :  →  duas funções tais que f(x) = 5x – 1 e
x + 3, se x  3
f(x) =
x – 4, se x > 3
(gof) (x) = 10x + 2. Obter g(x).
Resolução
g(x) = 2x – 7, ∀x ∈ . Determine fog e gof.

f(x) = 5x – 1 f(x) = 5x – 1
(gof) (x) = 10x + 2 g[f(x)] = 10x + 2
Resolução ⇒ ⇒
g(x) + 3, se g(x)  3
a) (fog) (x) = f[g(x)] =
g(x) – 4, se g(x) > 3

⇒ g (5x – 1) = 10x + 2
a+1
(2x – 7) + 3, se 2x – 7  3
(2x – 7) – 4, se 2x – 7 > 3
Fazendo 5x – 1 = a, temos x = ——— e, portanto,
⇒ (fog) (x) = ⇒ 5
(a + 1)
g(a) = 10 . —–—— + 2 ⇒ g(a) = 2 (a + 1) + 2 ⇒ g(a) = 2a + 4
2x – 4, se x  5
⇒ (fog) (x) =
2x – 11, se x > 5 5
Assim, g(x) = 2x + 4

98. Considere os conjuntos: 100. (FGV) – Sejam f e g funções reais, tais que:
A = {1, 2, 3}, B = {0, 2, 4, 6} e C = {3, 5, 7, 9}
f(x) = x2 + 1
e as funções: f : A → B tal que f(x) = 2x
1
g : B → C tal que g(x) = x + 3 g(y) = —-
y
Determine:
a) (gof) (2) b) (gof) (3) c) (gof) (x) Então, (fog) (2) é igual a:
5 2
a) 0 b) ––– c) –––
99. Considere as funções reais f e g tais que: 4 5
f(x) = x3 + 1 e g(x) = x – 2.
5 1
Determine: d) ––– e) –––
2 5
a) (fog) (0) b) (gof) (0) c) (fof) (1) d) (gog) (1)

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101. (MACKENZIE) – Sejam f e g duas funções definidas em , com d) só possui números pares.
valores em , tais que: e) é unitário.
f(x) = 3x – 1
106. (MACKENZIE) – As funções f(x) = 3 – 4x e g(x) = 3x + m são tais
g(x) = x2
que f(g(x)) = g(f(x)), qualquer que seja x real. O valor de m é
Então, (gof) (x) é igual a:
a) 9x2 – 6x + 1 b) 3x2 – 1 c) 9x2 – 3x – 1 9 5 6 9 2
a) –– b) –– c) – –– d) –– e) – ––
d) 3x2 – 6x + 1 e) 9x2 – 6x – 1 4 4 5 5 3

102. (CEFET-BA – MODELO ENEM) – Sendo f :  →  a função


107. (MODELO ENEM) – Na figura, temos os gráficos das funções f e
definida por:
g, de  em . O valor de gof(4) + fog(1) é:

n + 1, se n é ímpar
n/2, se n é par
f(n) =

O valor de f(f(f(12))) é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6

103. (FIC/FACEM) – Se f(x) = a + 1 e g(x) = 2x + 1, então (gof) (x) é


igual a:
a) 2a + 2 b) a – b c) 2x – 3
d) a + 3 e) 2a + 3
a) 4 b) 3 c) 0 d) – 2 e) – 4
104. (LAVRAS) – Considere as funções f(x) = 3, g(x) = 2x + 1,
h(x) = x2. Podemos obter uma função composta da forma f o g o 108. (UNICAMP) – Seja a um número real positivo e considere as
h (x) = f(g(h(x))). Assinale a alternativa incorreta. funções afins f(x) = ax + 3a e g(x) = 9 − 2x, definidas para todo
a) f o g o h (0) = 3.
número real x.
b) f o g o h (x) é uma função constante.
a) Encontre o número de soluções inteiras da inequação
c) O gráfico de f o g o h (x) é uma reta.
f(x).g(x) > 0.
d) f o g o h (x) é sempre zero.
b) Encontre o valor de a tal que f(g(x)) = g(f(x)) para todo número
e) f o g o h (3) = f o g o h (5)
real x.

105. (MODELO ENEM) – A função f associa a cada número natural x


2
o resto da divisão de x por 4. A função g, de  em , é definda 109. (FEI) – Sendo f(x) = –––––– , x ≠ 3 e g(x) = 3x + 1, o valor de
3–x
por g(x) = x2 – 2x + 1. O conjunto imagem de gof
f(g(2)) + g(f(1)) é igual a:
a) possui 4 elementos.
b) contém números primos. 1 3 5 7 9
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
c) é formado por três números quadrados perfeitos. 2 2 2 2 2

16. Função inversa



⇒2 . f
f(x) = 2x + 3
–1 (x ) + 3 = x⇔
Definição f[f –1(x)] = x
Seja f uma função de A em B. x–3
A função f–1 : B → A é a inversa de f se, e somente se: ⇔ 2f –1(x) = x – 3 ⇔ f –1(x) = –––––
2
É mais simples, porém, utilizar a regra prática abaixo.
(fof – 1) (x) = x, ∀x ∈ B e (f –1of) (x) = x, ∀x ∈ A
Regra prática Exemplo
Observe que:
a) A = D (f) = CD (f –1) e B = D (f –1) = CD (f) Substituir
y = 2x + 3
f(x) por y
b) f é inversível ⇔ f é bijetora.
Trocar x por y
Como obter a função inversa x = 2y + 3
e y por x
Seja f :  → , por exemplo, a função definida por
x–3
f(x) = 2x + 3. “Isolar” o y x = 2y + 3 ⇔ 2y = x – 3 ⇔ y = ––––
2
A função inversa f –1 :  →  é definida por
x–3 Substituir x–3
f –1(x) = –––––, pois, de acordo com a definição: f –1(x) = –––––
2 y por f –1(x) 2

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Gráficos de f e f –1
Os gráficos de f e f –1 são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes
ímpares (1o. e 3o. ), cuja equação é y = x, pois, de acordo com a definição, temos:

(a; b) ∈ f ⇔ (b; a) ∈ f –1

Exemplos:

110. Obter a inversa da função f :  →  definida por f(x) = 4x – 1. 112. Seja f : + → [– 4; + ∞ [ a função definida por f(x) = x2 – 4.
Resolução Determine a inversa de f e esboce os gráficos de f e f –1.
Pela regra prática, temos: Resolução
Pela regra prática, temos:
1o. ) y = 4x – 1
2o. ) x = 4y – 1 1o. ) y = x2 – 4
2o. ) x = y2 – 4
x+1
3o. ) y = —–—-
4 3o. ) y2 = x + 4 ⇔ y = 
x + 4, pois y  0.
x+1 4o. ) f –1(x) = 
x+4
4o. ) f–1(x) = ——-–
4

x
111. Sabendo que a função f :  – {2} →  – {a} definida por f(x) = ——-
x–2
é inversível, determine o valor de a.
Resolução
Obtendo a sentença que define a inversa de f, pela regra prática,
temos:
x
1o. ) y = –——-
x–2

y
2o. ) x = –——-
y–2
2x
3o. ) xy – 2x = y ⇔ y (x – 1) = 2x ⇔ y = ——-–, para x  1.
x–1
2x
4o. ) f –1(x) = –——-
x–1

Assim sendo, D(f–1) = CD(f) =  – {1} e, portanto, a = 1.

65
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De 113 a 115
x–5
Determine f –1 e construa os gráficos de f e f –1. a) y = –––––– b) y = 
5x2 – 2 c) y = 
5x – 2
2

113. f :  →  tal que f(x) = 2x – 1 d) y = 


2x – 5 e) y = 
2x2 – 5

114. f : + → + tal que f(x) = x2


119. (MODELO ENEM) – Uma empresa calcula o salário de seus
funcionários multiplicando o valor hora trabalhada pelo número de
115. f : – → + tal que f(x) = x2
horas que cada funcionário trabalhou no mês e desconta R$ 90,00
reais referentes a assistência médica e vale transporte, quando o
116. (PUC) – Seja f :  →  uma função representada pelo gráfico
número de horas trabalhadas é menor ou igual a 160. Ela paga
abaixo. A partir dele, construa o gráfico de f –1, se esta existir, no
20% a mais por horas extras trabalhadas (quantidade de horas
mesmo sistema de eixos.
que ultrapassarem 160). Se Mariana ganha R$ 20,00 por hora,
então, a funcão h que fornece o número de horas que ela
trabalhou a partir do seu salário y é:

y + 90


––––––––, para y  3110
20
a) H(y) =
y + 720
––––––––, para y > 3110
24

y + 90


––––––––, para y  3110
20
b) H(y) =
y + 730
––––––––, para y > 3110
24

y + 90


––––––––, para y  3110
20
c) H(y) =
y + 740
4x – 1 ––––––––, para y > 3110
117. (VIÇOSA) – A função inversa de f(x) = –––––– definida de  em  é: 24
3

3 4x + 1 y + 90


a) f–1 (x) = –––––– b) f–1 (x) = –––––– ––––––––, para y  3110
4x – 1 3 20
d) H(y) =
y + 750
––––––––, para y > 3110
3x + 1 1 – 4x 24
c) f–1 (x) = –––––– d) f–1 (x) = ––––––
4 3
y + 90


––––––––, para y  3110
3 20
e) f–1 (x) = –––––– e) H(y) =
1 – 4x y + 760
––––––––, para y > 3110
24

118. (MODELO ENEM) – Pedro disse a Paulo


2 2x + 4
– Pense em um número natural que eu vou adivinhar o número 120. Seja f :  – {2} →  – — tal que f(x) = —–——-.
3 3x – 6
pensado.

– Agora eleve seu número ao quadrado. 2


Determine a sentença que define a função f –1 :  – — →  – {2}
– Acrescente cinco unidades ao resultado. 3
– Divida o novo resultado por 2.
– Qual número deu?
2+x
121. (MACKENZIE) – A função f definida em  – {2} por f(x) = ——— é inver-
Assim que Paulo deu a resposta Pedro imediatamente disse o 2–x
número que Paulo pensou. A função que, a partir do resultado sível. O seu contradomínio é  – {a}. O valor de a é:
dado por Paulo, permita descobrir o número pensado, é: a) 2 b) – 2 c) 1 d) – 1 e) 0

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122. (UNICAMP) – Considere o gráfico da função y = f(x) exibido na O gráfico da função inversa y = f–1(x) é dado por
figura a seguir

5) (0) V, (1) F, (2) F, (3) F, (4) V, (5) F 6) A 45) D 46) B 47) A 48) E
7) B 8) D 9) B 10)E
49) E 50) A
11) D 12)E 13){ (2, 1), (4, 1), (4, 3)}
100x + 200
51) a = 100, b = 1, c = 10 e f(x) = ___________
14) D x + 10

21) (I) não é função (II) não é função 52) D 53) C 57) E 58) D

(III) é função com (IV) é função com 59) 60)


D = {1, 2, 3} D = {1, 2, 3}
CD = { 1, 2, 3, 4, 5 } CD = { 1, 2 }
Im = { 1, 2, 3 } Im = { 1, 2 }

(V) é função com (VI) não é função


D = {1, 2, 3}
CD = { 0 }
Im = { 0 } apenas sobrejetora apenas injetora

22) (I) é função com (II) não é função


61)
D = A = [ 1, 4 ]
CD = B = [ 1, 3 ]
Im = [ 2, 3 ]  B

(III) é função com


D=A=[1,4]
CD = B = [ 1, 3 ]
Im = [ 1, 2 [  { 3 }  B
bijetora

23) B 24) D 25) E 26) B 62) D 63) E 64) C 65) x = –1 ou x = 4

27) D 28) E 29) C 30) E 66) A 70)


31) D 32) D 33) B 34) B

35) 1506g 36) C 37) R$ 1,00 38) D

39) D 40) B 41) A

42) C 43) C 44) a)  – {4}


b) {x ∈  x  2}

c)  estritamente decrescente

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71) 72) 114)

estritamente crescente não é monotônica

f–1 : + → + f–1 (x) = 


x
73) E 74) D 75) D

76) 77) C 115)

78) A

79) D

80) C

81) C 86) E 87) E 88) D

89) D 90) A 91) A 92) C

98) a) 7 b) 9 c) 2x + 3
f–1 : + → – f–1 (x) = – 
x
99) a) – 7 b) – 1 c) 9 d) – 3

100) B 101) A 102) D 103) E


116)
104) D 105) C 106) C 107) D

1
108) a) 7 b) ––– 109) D
2

113)

117) C 118) D 119) B

6x + 4
120) f–1(x) = _______ 121) D 122) C
3x – 2

x+1
f–1 :  →  f–1 (x) = –––––
2

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EXERCÍCIOS-TAREFA (CONJUNTOS E FUNÇÕES)


Álgebra

9
1. (MACKENZIE) – Se designarmos por [3; 4] o intervalo fechado, 4. (MACKENZIE) – Observando a figura, considere, no conjunto
em , de extremidades 3 e 4, será correto escrever: universo C, as afirmações:
a) {3, 4} = [3, 4] b) {3, 4} ∈ [3, 4]
c) {3, 4}  [3; 4] d) {3, 4} [3; 4]
e) [3; 4] ∈ {3; 4}

2. (PUC) – Sabendo-se que A e B são subconjuntos de U,


A  B = {c, d}, A  B = {a, b, c, d, e, f} e ⲩ A = {e, f, g, h, i}, então:
U
a) n(A) = 2 e n(B) = 4 b) n(A) = 4 e n(B) = 2
c) n(A) = 3 e n(B) = 3 d) n(A) = 4 e n(B) = 4
e) n(A) = 1 e n(B) = 5 _____ _____ _____
Observação: n(X) significa “número de elementos do conjunto X”. I) (A  B)  (A  B) = A  B
_____ _____ _____
II) (A  B)  (A  B) = A  B
_ _ _____ _ _
3. (MODELO ENEM) – Considere os conjuntos I, dos inventores, D,
III) (A  B)  (A  B)  (A  B) = A  B
dos distraídos, e L, dos loucos. Admitindo-se que todo inventor é _
(Obs.: X é complementar de X em C)
distraído e que alguns inventores são loucos, a representação
Então:
mais adequada dos três conjuntos é:
a) todas são verdadeiras.
b) todas são falsas.
c) somente a (I) é verdadeira.
d) somente a (II) é verdadeira.
e) somente a (III) é verdadeira.

5. (U. PASSO FUNDO – MODELO ENEM) – Dos alunos formandos


de uma escola de segundo grau, 70 inscreveram-se no vestibular
para Medicina, 42 para Odontologia, 15 para ambos, Medicina e
Odontologia, e 38 em outros. O número total de alunos for-
mandos dessa escola que se inscreveram em algum vestibular é:
a) 165 b) 135 c) 127 d) 97 e) 120

6. (PUC-RIO) – Um levantamento socioeconômico entre os habitan-


tes de uma cidade revelou que, exatamente:
17% têm casa própria,
22% têm automóvel,
8% têm casa própria e automóvel.
Qual o percentual dos que não têm casa própria nem automóvel?

7. (U.E. FEIRA DE SANTANA – MODELO ENEM) – Num grupo de


50 esportistas, 25 jogam tênis, 29, basquete e 15 praticam os
dois esportes. Sabendo-se que x esportistas do grupo não jogam
tênis ou basquete, o valor de x é:
a) 4 b) 6 c) 10 d) 11 e) 39

8. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Numa escola, há n alunos.


Sabe-se que 56 alunos leem o jornal A, 21 leem os jornais A e B,
106 leem apenas um dos dois jornais e 66 não leem o jornal B. O
valor de n é:
a) 249 b) 137 c) 158 d) 127 e) 183

69
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9. (PUC – MODELO ENEM) – Numa comunidade constituída de a) Somente I pode ser gráfico de função da forma y = f(x).
1.800 pessoas, há três programas de TV favoritos: Esporte (E), b) I, III e IV podem ser gráficos de funções da forma y = f(x).
Novela (N) e Humorismo (H). A tabela abaixo indica quantas pes- c) Nenhum deles pode ser gráfico de funções da forma y = f(x).
soas assistem a esses programas. d) II e IV não podem ser gráficos de funções da forma y = f(x).
e) Somente III pode ser gráfico de função da forma y = f(x).
Programas E N H E e N N e H E e H E, N e H
12. (PUCC) – Dados os conjuntos
Número de
400 1220 1080 220 800 180 100 A = { x ∈  1  x  3 } e B = {x ∈  – 1  x  1},
Telespectadores
represente, graficamente, o produto cartesiano B x A.
Observando esses dados, verifica-se que o número de pessoas da
comunidade que não assistem a nenhum dos três programas é: 13. (PUCC) – Sejam M = {x ∈  0  x  5} e P = {x ∈  3  x 
a) 200 b) os dados do problema estão incorretos
7}. O conjunto (M – P) x (P – M) é representado pela região:
c) 900 d) 100 e) 180

10. (UFGO – MODELO ENEM) – Numa certa cidade, são consumidos


três produtos, A, B e C, sendo:
A – um tipo de desodorante,
B – um tipo de sabonete e
C – um tipo de creme dental.
Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo desses produ-
tos, foram coletados os dados da tabela abaixo:

Produto Número de consumidores

A 120

B 180

C 250

AeB 40

AeC 50

BeC 60

A, B e C 30
a) R1 b) R2 c) R3 d) R4 e) R1  R4
Nenhum dos três 180
14. (UFG) – A função, definida para todo número real x, cujo gráfico
O conjunto das pessoas consultadas constitui uma amostra.
é
Note-se que os três primeiros dados da tabela (120, 180 e 250)
não representam os que consomem apenas A ou apenas B ou
apenas C, e sim o número total de consumidores dos 3 produtos
(isolados ou conjuntamente). Nessas condições, quantas pessoas
foram consultadas?
a) 500 b) 560 c) 610 d) 730 e) 910

11. (PUC-RIO – MODELO ENEM) – Entre os 4 desenhos abaixo:

tem a seguinte lei de formação:


2 2
––x + 4, x < 5 – ––x + 4, x < 5
5 5
a) f(x) = b) f(x) =
4 4
– ––x + 9, x  5 ––x + 9, x  5
5 5


5 2
––x + 4, x < 5 ––x + 4, x < 5
2 5
c) f(x) = d) f(x) =
5 4
– ––x + 9, x  5 ––x + 9, x  5
4 5


5
––x + 4, x < 5
2
e) f(x) =
5
––x + 9, x  5
4
70
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G(u) = 750 + 5,50 . u se 0  u  500


15. (PUC) – Dados A = {x ∈  1  x  130} e B = {x ∈  0  x  9}
Definimos a função f : A → B por f(x) = algarismo das unidades de x.
e) G(u) = 750 + 4,00 . u se u > 500
Então o número de elementos de A associados ao número 2 ∈ B é:
2
a) 10 b) 13 c) 3 d) 1 e) 0 21. (UNIFOR) – Na relação y = 90 . 3–0,5x , y representa o número de
alunos cuja nota difere x pontos da média (que foi 4,0) em certo
16. (VUNESP) – Considere a função f :  → , definida por f(x) = 2x – 1. exame vestibular. Nessas condições, quantos alunos obtiveram 2
Determine todos os valores de m ∈  para os quais é válida a pontos acima da média nesse exame?
igualdade.
m 22. (UF.PELOTAS) – Um estudo das condições ambientais de uma
f(m2) – 2f(m) + f(2m) = —–.
2 comunidade suburbana indica que a taxa média diária de monóxido
de carbono no ar será de C(p) = 0,5 p + 1 partes por milhão, quando
17. (F. RADIAL-SP – MODELO ENEM) – Dona Ema, esposa de John
a população for “p” milhares. Estima-se que, daqui a “t” anos, a
Scargot, cria pássaros. Mensalmente, compra ração e milho num
população da comunidade será de p(t) = 10 + 0,1 t2 milhares.
total de 100 kg. A ração custa R$ 0,40 o quilograma e o milho,
Calcular a taxa de monóxido de carbono no decorrer de dois anos.
R$ 0,25.
Se x representa a quantidade, em quilogramas, de ração comprada,
23. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Para produzir um número n de
pode-se afirmar que a função gasto, em reais, é dada por:
peças (n inteiro positivo), uma empresa deve investir
a) g(x) = 0,15x, 0 < x < 100
R$ 200 000,00 em máquinas e, além disso, gastar R$ 0,50 na
b) g(x) = 0,40x, 0 < x < 100
produção de cada peça. Nessas condições, o custo C, em reais,
c) g(x) = 0,15x + 25, 0 < x < 100
da produção de n peças é uma função de n dada por:
d) g(x) = 0,25x + 40, 0 < x < 100
a) C(n) = 200 000 + 0,50 b) C(n) = 200 000 n
e) g(x) = 0,40x – 25, 0 < x < 100
n
c) C(n) = —- + 200 000 d) C(n) = 200 000 - 0,50n
2
18. (FATES – MODELO ENEM) – Sabe-se que o número de bactérias
200 000 + n
num meio, sob certas condições, duplica a cada 10 minutos. e) C(n) = —————–—-
2
No instante inicial, o número de bactérias era 5000. Qual a ex-
pressão que descreve corretamente como varia o número de
bactérias, N, em função do tempo, t, em minutos? 24. (ULBRA) – O domínio e a imagem de f(x) = 
x + 2 são, respec-
t tivamente,
2t –––
10
a) N = 5000 . –––– b) N = 5000 . 2 a) [– 2, + ∞) e  + b) [– 2, 2) e  c) (– 2, 2) e  +
10
t d) (– 2, + ∞) e  e)  + e  +
2t 2
c) N = 5000 + —-– d) N = 5000 + —–-
10 10
t
2
e) N = 5000 . —-–

x–1
10 25. (MAUÁ) – Se f(x) = ————–, então o domínio de f é:

x–5
19. (U.E. FEIRA DE SANTANA – MODELO ENEM) – A tarifa de uma a) ] – ∞; 1 ] b) [ 5 ; + ∞ [ c) ] 5 ; + ∞ [
corrida de táxi é composta de uma parte fixa, a bandeirada, e de d) ] – ∞; 1 [ e) [ 1 ; 5 [
uma parte variável que depende da distância percorrida. Se a
bandeirada estiver custando R$ 0,30 e o quilômetro rodado
26. (FATEC) – O domínio da função f(x) = (4 – x2)50% é o conjunto:
R$ 0,18, por uma corrida de 10km, pagar-se-á:
a) R$ 0,48 b) R$ 1,80 c) R$ 2,10 a) {x ∈  x  –2 ou x  2}
d) R$ 3,00 e) R$ 4,80 b) {x ∈  –2  x  2}
c) Ø
20. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Na fabricação de até 500 d) 
e) {100%}
unidades por mês de certo produto, o gasto de uma empresa é
composto por um valor fixo de 750 dólares mais um custo, por
27. (UEL) – Seja a função f : ] – 1; 2[ → , definida por f(x) = 2x + 1.
unidade, de 5,50 dólares. Quando a produção supera 500
O conjunto imagem de f é o intervalo:
unidades, o valor fixo não muda, mas o custo por unidade cai para
a) ]– 1; 5[ b) ]– 1; 2[ c) ]– 2; 1[
4,00 dólares. A relação entre o gasto mensal G da empresa e o
número u de unidades produzidas no mês é dada por: d) ]– 2; 4[ e) ]2; 4[
G(u) = 750 + 5,50 se 0  u  500
a) G(u) = 750 + 4,00 se u > 500 28. (MACKENZIE) – A função f :  →  é tal que f(3x) = 3 . f(x), ∀x ∈ .
Se f(9) = 45, então f(1) + f(3) é igual a:
G(u) = 750 + 5,50 . u se u  500
b) G(u) = 4,00 . u se u > 500 a) 15 b) 5 c) 20 d) 10 e) 25

G(u) = 750 + 5,50 . u se 0  u  500 29. (PUCC) – Esboce o gráfico da função:


c) G(u) = 4,00 . u se u > 500 x3, se x  0;

5,50 + 4,00
d) G(u) = 750 + —————— . u se u  0
2
f(x) =
x2, se – 1 < x < 0;
x + 2, se x  – 1.

71
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30. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Seja a função f, de  em , re- 35. (UEM) – Com respeito à função f : → definida por f(x) = 4x+2,
presentada no gráfico abaixo. assinale o que for correto.
1
a) A função inversa de f é f–1: → definida por f–1(x) = –––––– .
4x + 2

b) A função composta fof(x) é definida por (4x+2)2.


c) Para todo x pertencente ao domínio de f, tem-se que f(x) é um
número par.
d) Se um ponto (a, b) pertence ao gráfico de f, então a  b.
e) f não é uma função decrescente.

36. (UFPB) – Considere a função invertível f :  →  definida por


f(x) = 2x + b, em que b é uma constante. Sendo f–1 a sua inversa,
qual o valor de b, sabendo-se que o gráfico de f–1 passa pelo
ponto A (1, – 2)?
a) – 2 b) – 1 c) 2 d) 3 e) 5

É correto afirmar que


37. Sabendo que a função f :  – {1} →  – {a} definida por
a) o conjunto imagem de f é o intervalo ]– 1, + ∞[
2x – 3
b) f é negativa, para todo x ∈  e x < 3 f(x) = ––––––– é inversível, determine o valor do número real a.
x–1
c) f é crescente, para todo x ∈ 
d) f é bijetora
38. (UFPB) – Considere a função f:[0,2] → [0,3], definida por:
e) f é par
x2, 0x1
f(x) = 2x – 1, 1 < x  2
31. (FUVEST) – Se f :  →  é da forma f(x) = ax + b e verifica
A função inversa de f está mais bem representada no gráfico:
(fof)(x) = x + 1, para todo x real, então a e b valem, respectiva-
mente:

1 1
a) 1 e —- b) – 1 e —– c) 1 e 2
2 2

d) 1 e – 2 e) – 1 e qualquer

32. (MACKENZIE) – Se f(x) = 


a – x2, g(x) = 
b – x e f(g(2)) = 2, então
f(g(0)) é

a) 
2 b) 
3 c) 2 d) 3 e) 1

33. (MACKENZIE) – Sejam f e g duas funções de  em  tais que:


x – 3, se x  4
f(x) = 2x, se x > 4 g(x) = 3x + 1

Então, (fog) (x) é igual a:

3x – 2, se x  1 3x – 2, se x  4
a) 6x + 2, se x > 1 b) 6x + 2, se x > 4
3x + 2, se x  4 6x – 2, se x  4
c) 6x – 2, se x > 4 d) 3x + 2, se x > 4
3x + 2, se x  1
e) 6x – 2, se x > 1

34. (UNESP) – Dadas as funções f(x) = x2 + 2x + 1 e g(x) = x – 1, 39. Seja a função f:[3, 6]→[0, 12] tal que f(x) = x2 – 5x + 6. Determine
a) encontre a função composta (fog) (x). o ponto onde a função f intercepta a sua inversa f–1.
b) resolva a equação: (fog)(y) = 0, em que y = cos x.
40. Determine os pontos em que as representações gráficas da
função f(x) = x3 e da sua inversa se interceptam.

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41. (INSPER) – Os ingressos para a pré-estreia mundial de um filme 42. (UNICAMP) – O gráfico abaixo exibe o lucro líquido (em milhares
começaram a ser vendidos 20 dias antes da exibição do filme, de reais) de três pequenas empresas A, B e C, nos anos de 2013
sendo que: e 2014.
• nos 10 primeiros dias desse período, as vendas foram feitas
exclusivamente nas bilheterias;
• nos dez últimos dias, as vendas ocorreram simultaneamente
nas bilheterias e pela internet.

Considere que t representa o tempo, em dias, desde o início das


vendas e v(t) o total de ingressos vendidos, em milhões, até o
tempo t.
Durante as vendas exclusivas nas bilheterias, a capacidade de
atendimento dos guichês dos cinemas do mundo todo, ao longo
do tempo, era sempre a mesma, totalizando a venda de 2 milhões
de ingressos por dia.

Assim, o gráfico que melhor descreve v(t) para esse período, em


Com relação ao lucro líquido, podemos afirmar que
função de t, é
a) A teve um crescimento maior do que C.
b) C teve um crescimento maior do que B.
c) B teve um crescimento igual a A.
d) C teve um crescimento menor do que B.

43. (INSPER) – O gráfico a seguir mostra os resultados de uma pes-


quisa sobre o governo brasileiro.

(http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/avaliacao-
de-dilma-sobe-de-31-para-38-diz-ibope.html)

A maior variação positiva, em pontos percentuais, entre dois


meses consecutivos ocorreu
a) na opção “regular” entre os meses de março e junho.
b) na opção “ruim/péssimo” entre os meses de junho e julho.
c) na opção “ótimo/bom” entre os meses de junho e julho.
d) na opção “regular” entre os meses de julho e agosto.
e) na opção “ruim/péssimo” entre os meses de julho e agosto.

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44. (PUC) – Sabe-se que, em certo posto de combustível, as bombas Então, o gráfico de y = 2 f(x – 1) é dado por
de gasolina despejam o líquido à vazão constante de 3 litros por
minuto.
Certo dia, Lia parou nesse posto para abastecer seu carro quando
ainda havia 10 litros de gasolina no tanque e foram gastos 5
minutos para colocar em seu interior mais alguns litros da
gasolina, após o que ela seguiu sua viagem. Imediatamente após
ter saído do posto, sabe-se que o carro de Lia:
– rodou ininterruptamente por 95 minutos, quando, então,
esgotou-se toda a gasolina do tanque e ele teve que parar;
– ao longo desses 95 minutos, o volume de combustível no
tanque, em litros, pode ser descrito como uma função do tempo
t, em minutos, cujo gráfico é parte do ramo de uma parábola cujo
vértice é o ponto (100; 0).

Considerando o intervalo 0  t  100, em que t = 0 é o instante


em que Lia parou no posto para colocar gasolina, então, se V(t) é
o volume de gasolina no tanque, em função do tempo t, em
minutos, a expressão de V(t), em litros, é


10 + 3t se 0  t  5
a) V(t) = 1
–––– . (t – 100)2 se 5 < t  100
350


3 + 10t se 0  t  5
b) V(t) = 1
–––– . (t – 100)2 se 5 < t  100
350


10 + 3t se 0  t  5
c) V(t) = 1
–––– . (t – 100)2 se 5 < t  100
361

3 + 10t se 0  t  5
d) V(t) =
1
–––– . (t – 100)2 se 5 < t  100
361

10 + 5t se 0  t  5
e) V(t) =
1
–––– . (t – 100)2 se 5 < t  100
361

45. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe o gráfico de uma função


y = f(x).

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46. (FGV) – O gráfico representa a função f. 49. (FUVEST) – A figura abaixo representa o gráfico de uma função
f: [–5, 5] → . Note que f(–5) = f(2) = 0. A restrição de f ao inter-
valo [– 5, 0] tem como gráfico parte de uma parábola com vértice
no ponto (–2,–3); restrita ao intervalo [0, 5], f tem como gráfico um
segmento de reta,

Considerando – 2  x  3, o conjunto solução da equação


f(x + 3) = f(x) + 1 possui
a) um único elemento. b) apenas dois elementos.
c) apenas três elementos. d) apenas quatro elementos.
e) infinitos elementos.

47. (FEI) – O conjunto imagem da função


– x + 4, se x  2
f(x) = 2, se – 1  x < 2 é:
x + 3, se x < – 1 a) Calcule f(–1) e f(3).
a) Im(f) = {y ∈  / y > – 1} b) Im(f) = {y ∈  / y  2} Usando os sistemas de eixos da folha de respostas, esboce

c) Im(f ) = {y ∈  / – 1 < y  2} d) Im(f) = {y ∈  / y  2} b) o gráfico de g(x) = f(x) , x ∈ [– 5; 5];


e) Im(f) =  c) o gráfico de h(x) = f( x ), x ∈ [– 5; 5].

50. (FUVEST) – A função f está definida da seguinte maneira: para


48. (FGV) – O domínio da função real definida por cada inteiro ímpar n,
x – (n – 1), se n – 1  x  n
f(x) = 
6 – 
2x + 7 é {x ∈  / m  x  n}. Em tal condição, a
f(x) =
n + 1 – x, se n  x  n + 1
média aritmética simples entre o menor valor possível para m e o
maior valor possível para n é igual a a) Esboce o gráfico de f para 0  x  6.
a) 5,8. b) 5,5. c) 5,0. d) – 4,6. e) – 4,8. 1
b) Encontre os valores de x, 0  x  6, tais que f(x) = ––– .
5

1) C 2) D 3) D 4) A 17) C 18) B 19) C

5) B 6) 69% 7) D 8) C 20) E 21) 10 22) 6,2 partes por milhão

9) A 10) C 11)B
23) C 24) A 25) C
12) 13) D
14) A 26) B 27) A 28) C
15) B
29)

1
16) m = 0 ou m = –––
4

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30) A 31)A 32) A 33) A


c)
34) a) x2
π

b) x ∈  x = –– + nπ, n ∈ 
2

35) E 36) E 37)a = 2

38) E 39)(3 + 
3, 3 + 
3)

40) Os pontos são: (0; 0) ; (1; 1) ; (–1; –1)

41) C 42)B 43)B

44) C 45)B 46)B

47) B 48)B

8 5 50) a)
49) a) f (–1) = – –– e f (3) = ––
3 6

b)

1 9 11 19 21 29
b) S= ––– ; ––– ; ––– ; ––– ; ––– ; –––
5 5 5 5 5 5

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Álgebra
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1o. GRAU
10
1. Definição Exemplo 2
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
Chama-se função polinomial do 1o. grau a toda fun- f(x) = – x + 3
ção f :  →  definida por: Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
f(x) = ax + b , a ∈ * e b ∈  x e calculando as imagens correspondentes.

2. Como obter o gráfico x y=–x+3 (x; y)


Exemplo 1 –1 y = – (–1) + 3 = 4 (–1; 4)
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
f(x) = 2x – 4. 0 y=–0+3=3 (0; 3)
Resolução 1 y=–1+3=2 (1; 2)
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes. 2 y=–2+3=1 (2; 1)

x y = 2x – 4 (x; y) 3 y=–3+3=0 (3; 0)

–1 y = 2 . (–1) – 4 = – 6 (–1; – 6) 4 y=–4+3=–1 (4; – 1)

0 y=2.0–4=–4 (0; – 4) Localizamos os pontos obtidos no sistema de coor-


denadas cartesianas.
1 y=2.1–4=–2 (1; – 2)
2 y=2.2–4=0 (2 ; 0)
3 y=2.3–4=2 ( 3; 2)

Localizamos os pontos obtidos no sistema de coor-


denadas cartesianas.

Demonstra-se que
a) o gráfico da função polinomial do 1o. grau é
sempre uma reta oblíqua;
b) se a > 0, então a função é estritamente crescente;
c) se a < 0, então a função é estritamente decrescente;
→ b
( )
d) o gráfico de f intercepta o eixo Ox no ponto – –– ; 0 ou
a
–b
seja: ––– é a raiz de f;
a

e) o gráfico de f intercepta o eixo Oy no ponto (0; b).
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3. Conclusões b) Resolver, em , uma inequação do 1o. grau “do


tipo” ax + b < 0 é determinar o conjunto de todos os valo-
a) Para se obter o gráfico da função polinomial do res da variável x para os quais o gráfico de f(x) = ax + b
1o. grau, são suficientes, pois, dois pontos.
Em geral, são se encontra abaixo do eixo x.
b
(
escolhidos os interceptos: – –– ; 0 e (0; b).
a ) O conjunto solução da inequação 2x – 4 > 0, por exem-
plo, é {x ∈  | x > 2}, pois o gráfico de f(x) = 2x – 4 é
Assim:

b) A função polinomial do 1o. grau é injetora, pois


qualquer reta horizontal intercepta o gráfico apenas num
ponto. É mais prático, porém, apenas “isolar o x” lembran-
c) A função polinomial do 1o. grau é sobrejetora, do que:
pois Im(f) = CD(f) = .
d) A função polinomial do 1o. grau de  em , é,
x<y ⇔ x+a<y+a , ∀a ∈ 
portanto, bijetora.
x<y ⇔ x.a<y.a , ∀a ∈ +*
4. Inequação do 1o. grau
x<y ⇔ x.a>y.a , ∀a ∈ –*
Chama-se inequação do 1o. grau a toda sentença
aberta do tipo ax + b > 0 ou ax + b  0 ou ax + b < 0 ou O conjunto verdade da inequação 2x + 8 < 0 é
ax + b  0, em que a ∈ * e b ∈ . {x ∈  x < – 4 }, pois:
2x + 8 < 0 ⇔ 2x < – 8 ⇔ x < – 4
Como resolver
a) Resolver, em , uma inequação do 1o. grau “do O conjunto verdade da inequação – 4x + 12 > 0 é
tipo” ax + b > 0 é determinar o conjunto de todos os va- {x ∈  x < 3}, pois:
lores da variável x para os quais o gráfico de f(x) = ax + b – 4x + 12 > 0 ⇔ – 4x > – 12 ⇔ 4x < 12 ⇔ x < 3
se encontra acima do eixo x.

1. Construir o gráfico da função f:  →  definida por y = f(x) = 3x + 6.


Resolução
a) Para x = 0, temos f(0) = 3 . 0 + 6 = 6 e, portanto, o intercepto com

o eixo Oy é o ponto (0; 6).

b) f(x) = 0 ⇔ 3x + 6 = 0 ⇔ x = – 2 (raiz de f) e, portanto, o intercepto



com o eixo Ox é o ponto (– 2; 0).

c) Localizando os pontos (0; 6) e (– 2; 0) no sistema de


coordenadas cartesianas, temos:

78
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2. Construir o gráfico da função f :  →  definida por f(x) = – 4x – 4. 4. (UFABC – MODELO ENEM) – Um restaurante utiliza sistemas
Resolução diversos para cobrar pelas suas refeições: preço fixo ou preço por
a) Para x = 0, temos f(0) = – 4.0 – 4 = – 4 e, portanto, o intercepto quilograma, dependendo da quantidade consumida pelo cliente. A

com o eixo Oy é o ponto (0; – 4). tabela resume os preços praticados:
b) f(x) = 0 ⇔ – 4x – 4 = 0 ⇔ x = – 1 (raiz de f) e,portanto, o
→ Até 400 gramas R$ 6,00 por refeição
intercepto com o eixo Ox é o ponto (– 1; 0).
c) Localizando os pontos (0; – 4) e (– 1; 0) no sistema de Acima de 400 gramas R$ 6,00 por 400 g, acrescidos
coordenadas cartesianas, temos: de R$ 0,01 por grama que
exceder 400 g.

O gráfico que melhor representa essa situação é

3. (MODELO ENEM) – Todos os anos, no mundo, milhões de bebês


morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que
vem caindo. O caminho para se atingir o objetivo dependerá de
muitos e variados meios, recursos, políticas e programas dirigidos
não só às crianças mas às suas famílias e comunidades.

Resolução
Sendo x gramas a quantidade de alimento consumida por um
Admitindo-se que os pontos do gráfico acima pertencem a uma cliente desse restaurante, o preço, em reais, que ele pagará será
reta, a mortalidade infantil em 2015, em milhões de bebês, será dado pela função
igual a
6, se 0 < x  400
a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5 f(x) = 0,01 (x – 400) + 6, se x  400 ⇔
Resolução
6, se 0 < x  400
Uma maneira de resolver a questão é escrever a equação da reta
que passa pelos pontos (1980; 15) e (2000; 11)
⇔ f(x) =
0,01x + 2, se x  400
É mais rápido, porém, usar a semelhança de triângulos O gráfico que melhor representa f é o da alternativa B.

5. Resolver, em , as inequações:
a) 3x – 6 < 0 b) – 3x + 6 < 0 c) 6 – 2x  0
d) x – 3 < x + 3 e) – x + 3  x + 3 f) x – 2 > x + 2
Resolução
a) 3x – 6 < 0 ⇔ 3x < 6 ⇔ x < 2 ⇔ V = {x ∈  x < 2}
b) – 3x + 6 < 0 ⇔ – 3x < – 6 ⇔ 3x > 6 ⇔ x > 2 ⇔ V = {x ∈  x > 2}
15 – 11 2000 – 1980 4 20 c) 6 – 2x  0 ⇔ – 2x  – 6 ⇔ 2x  6 ⇔ x  3 ⇔ V = {x ∈  | x  3}
–––––––– = –––––––––––– ⇔ ––––––– = –––– ⇔
11 – a 2015 – 2000 11 – a 15 d) x – 3 < x + 3 ⇔ x – x < 3 + 3 ⇔ 0x < 6 ⇔ V = 
4 4 e) – x + 3  x + 3 ⇔ – x – x  3 – 3 ⇔ – 2x  0 ⇔ 2x  0 ⇔
⇔ ––––––– = ––– ⇔ 11 – a = 3 ⇔ a = 8
11 – a 3
⇔ x  0 ⇔ V = {x ∈  x  0} = +
Resposta: B f) x – 2 > x + 2 ⇔ x – x > 2 + 2 ⇔ 0x > 4 ⇔ V = ø
79
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1 1 d)
6. Demonstrar que se x > y > 0, então —- < —- .
x y
Resolução
x y 1 1 1 1
x > y > 0 ⇔ —–- > —–- ⇔ —- > —- ⇔ —- < —-
xy xy y x x y

7. Sendo A = {x ∈  | 1  x < 3} e B = {x ∈  | x  1 ou x > 2},


determinar:

a) A  B b) A  B c) A – B d) B – A e) A B – A = {x ∈  x < 1 ou x  3}

(Obs.: A é o complementar de A em relação a ) e)
Resolução
a)

––
A = {x ∈  x < 1 ou x  3}

2x – 3
8. Resolver, em , o sistema 1 < ———-  5.
AB= 3
Resolução
b) 2x – 3
1 < —–——  5 ⇔ 3 < 2x – 3  15 ⇔ 6 < 2x  18 ⇔ 3 < x  9 ⇔
3
⇔ V = {x ∈  | 3 < x  9}


2x – 10 < 0
9. Resolver, em , o sistema
– 3x + 6  0
Resolução
a) 2x – 10 < 0 ⇔ 2x < 10 ⇔ x < 5 ⇔ V1 = {x ∈  | x < 5}

A  B = {x ∈  x = 1 ou 2 < x < 3} b) – 3x + 6  0 ⇔ – 3x  – 6 ⇔ 3x  6 ⇔ x  2 ⇔ V2 = {x ∈  | x 
2}
c) c) O conjunto verdade do sistema é V = V1  V2

A – B = {x ∈  1 < x  2}

10. O gráfico abaixo representa a função de  em  dada por 11. (FGV) – Considerando um horizonte de tempo de 10 anos a partir
f(x) = ax + b (a, b ∈ ). De acordo com o gráfico, conclui-se que de hoje, o valor de uma máquina deprecia linearmente com o
tempo, isto é, o valor da máquina y em função do tempo x é dado
por uma função polinomial do primeiro grau y = ax + b .
Se o valor da máquina daqui a dois anos for R$ 6 400,00, e seu
valor daqui a cinco anos e meio for R$ 4 300,00, seu valor daqui
a sete anos será
a) R$ 3 100,00 b) R$ 3 200,00
c) R$ 3 300,00 d) R$ 3 400,00
e) R$ 3 500,00

12. (UNICAMP) – Considere a função afim f(x) = ax + b definida para


todo número real x, onde a e b são números reais. Sabendo que
f(4) = 2, podemos afirmar que f(f(3) + f(5)) é igual a
a) 5. b) 4. c) 3. d) 2.

a) a < 0 e b > 0 b) a < 0 e b < 0 13. Resolver, em , as inequações.


c) a > 0 e b > 0 d) a > 0 e b < 0 a) 2x – 10 < 4 b) – 3x + 5 > 2
e) a > 0 e b = 0 c) – (x – 2) > 2 – x d) x – 3 > 3 + x

80
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1 quilômetro percorrido, em carros de categoria A. AluCar é uma


14. O menor inteiro positivo n tal que 3n  —- (n + 31) é:
2 outra empresa que cobra uma tarifa diária de R$ 146,00 mais
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9 R$ 2,00 por quilômetro percorrido, para a mesma categoria de
carros.
a) Represente graficamente, em um mesmo plano cartesiano, as
15. (MACKENZIE) – Em , o produto das soluções da inequação
funções que determinam as tarifas diárias cobradas pelas duas
2x – 3  3 é:
empresas de carros da categoria A que percorrem, no
a) maior que 8 b) 6 c) 2 d) 1 e) 0
máximo, 70 quilômetros.
b) Determine a quantidade de quilômetros percorridos para a
16. (MODELO ENEM) – Se o conjunto solução, em , da inequação qual o valor cobrado é o mesmo. Justifique sua resposta

3 apresentando os cálculos realizados.


ax + b > 0 é x ∈  x < – —- , então pode-se afirmar que:
2
a) a < 0 e b > 0 b) a > 0 e b < 0 c) a > 0 e b > 0
d) a < 0 e b < 0 e) ab = 0 25. No Brasil há várias operadoras e planos de telefonia
celular. Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C,
17. Resolver o sistema de inequações: D e E) de planos telefônicos. O valor mensal de
cada plano está em função do tempo mensal das chamadas,


x x–2
—- – —––—- < 2 conforme o gráfico.
3 5
3 (x – 6)
———––- > 0
4

18. (INSPER) – Um bazar beneficente arrecadou R$ 633,00. Nenhum


dos presentes contribuiu com menos de R$ 17,00, mas também
ninguém contribuiu com mais de R$ 33,00. O número mínimo e
o número máximo de pessoas presentes são, respectivamente,
iguais a
a) 19 e 37. b) 20 e 37. c) 20 e 38.
d) 19 e 38. e) 20 e 39.

19. (FGV) – Quantos são os valores inteiros de x que satisfazem


–2  2x + 5  10 ?
a) Infinitas b) 6 c) 4 d) 7 e) 5

20. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Numa escola, é adotado o


seguinte critério: a nota da primeira prova é multiplicada por 1, a
nota da segunda prova é multiplicada por 2 e a nota da terceira
prova é multiplicada por 3. Os resultados, após somados, são Essa pessoa pretende gastar exatamente R$ 30,00 por mês com
divididos por 6. Se a média obtida por este critério for maior ou telefone.
igual a 6,5, o aluno é dispensado das atividades de recuperação. Dos planos telefônicos apresentados, qual é o mais vantajoso, em
Suponha que um aluno tenha tirado 6,3 na primeira prova e 4,5 na tempo de chamada, para o gasto previsto para essa pessoa?
segunda prova. Quanto precisará tirar na terceira prova para ser
a) A b) B c) C d) D e) E
dispensado da recuperação?

Nas questões de 21 a 23, resolver, em , as inequações. 26. (FGV) – Uma editora tem preços promocionais de venda de um
livro para escolas. A tabela de preços é:
2x + 1 2–x
21. —–—— – ——— > 1


5 3 12n, se 1  n  24
P(n) = 11n, se 25  n  48
x–1 x–3 x–2 10n, se n  49
22. x – —–—- > —–––– – —–—-
2 4 3 onde n é a quantidade encomendada de livros, e P(n) o preço total
dos n exemplares.
5x – 1 3x – 13 5x + 1
23. ——— – –———- > —–—— Analisando a tabela de preços praticada pela editora, é correto
4 10 3 concluir que, para x valores de n, pode ser mais barato comprar
mais do que n livros do que exatamente n livros.
24. (UEL) – ViajeBem é uma empresa de aluguel de veículos de Sendo assim, x é igual a
passeio que cobra uma tarifa diária de R$ 160,00 mais R$ 1,50 por a) 3. b) 4. c) 5. d) 6. e) 8.

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27. (UNESP – MODELO ENEM) – Em um experimento com sete pa- 1. Reembolso de despesa de transporte: R$ 0,50 por quilô-
litos de fósforo idênticos, seis foram acesos nas mesmas con- metro rodado; e
dições e ao mesmo tempo. A chama de cada palito foi apagada 2. Reembolso para outras despesas gerais: R$ 72,00 por dia.
depois de t segundos e, em seguida, anotou-se o comprimento x,
A tabela a seguir contém as distâncias rodoviárias, em quilôme-
em centímetros, de madeira não chamuscada em cada palito. A
tros, entre as cidades em que André trabalha.
figura a seguir indica os resultados do experimento.
Barra Dois Mineiros
Bonita Córregos do Tietê

Jaú 26 31 25

Barra
– 26 17
Bonita

Dois
– 10
Córregos

A partir das informações fornecidas, responda:


a) André precisa fazer uma viagem de 3 dias a trabalho,
passando um dia em cada uma das três cidades próximas
(Barra Bonita, Dois Córregos e Mineiros do Tietê). O advogado
iniciará e concluirá o itinerário na cidade em que reside e
deverá visitar Barra Bonita imediatamente depois de passar
por Mineiros do Tietê. Despreze deslocamentos dentro das
(http://casadaquimica.wordpress.com. Adaptado.) cidades. Nessa situação, apresente o itinerário que minimiza a
distância total a ser percorrida. Qual é o deslocamento total,
Um modelo matemático consistente com todos os dados obtidos em quilômetros?
no experimento permite prever que o tempo, necessário e sufi- b) Considerando o itinerário do item a, qual será o valor de reem-
ciente, para chamuscar totalmente um palito de fósforo idêntico bolso a ser recebido pelo advogado?
aos que foram usados no experimento é de c) Quando precisa trabalhar em cidade diferente daquela em que
a) 1 minuto e 2 segundos. b) 1 minuto. reside, as despesas de André com transporte são iguais a
c) 1 minuto e 3 segundos. d) 1 minuto e 1 segundo. R$ 0,20 por km com desgaste de peças e fluidos de seu carro,
e) 1 minuto e 4 segundos.
acrescidas do gasto com combustível. Se o carro de André
percorre 10 km/l de combustível, qual é o valor máximo que
28. (INSPER – MODELO ENEM) – Uma operadora de telefonia deverá pagar, por litro de combustível, para que suas despesas
celular oferece a seus clientes dois planos: com o carro sejam totalmente cobertas pelo ‘reembolso de
Superminutos: o cliente paga uma tarifa fixa de R$ 100,00 por despesa de transporte’ que recebe de seu empregador?
mês para os primeiros 200 minutos que utilizar. Caso tenha con-
sumido mais minutos, irá pagar R$ 0,60 para cada minuto que
30. (UNESP) – A tabela indica o gasto de água, em m3 por minuto, de
usou a mais do que 200.
uma torneira (aberta), em função do quanto seu registro está
Supertarifa: o cliente paga R$ 60,00 de assinatura mensal mais
aberto, em voltas, para duas posições do registro.
R$ 0,40 por minuto utilizado.
Todos os meses, o sistema da operadora ajusta a conta de cada abertura da torneira gasto de água por minuto
um de seus clientes para o plano mais barato, de acordo com as (volta) (m3)
quantidades de minutos utilizadas. Nesse modelo, o plano Super- 1
minutos certamente será selecionado para consumidores que –– 0,02
2
usarem
a) menos do que 60 minutos no mês. 1 0,03
b) entre 40 e 220 minutos no mês.
c) entre 60 e 300 minutos no mês (www.sabesp.com.br. Adaptado.)
d) entre 100 e 400 minutos no mês. Sabe-se que o gráfico do gasto em função da abertura é uma reta,
e) mais do que 400 minutos no mês. e que o gasto de água, por minuto, quando a torneira está
totalmente aberta, é de 0,034 m3. Portanto, é correto afirmar que
29. (FGV) – André é um advogado em início de carreira. Além de tra- essa torneira estará totalmente aberta quando houver um giro no
balhar na cidade de Jaú, onde reside, atua, também, em três seu registro de abertura de 1 volta completa e mais
outras cidades da região (Barra Bonita, Dois Córregos e Mineiros 1 1 2
a) –– de volta. b) –– de volta. c) –– de volta.
do Tietê). Quando precisa trabalhar em uma cidade diferente da- 2 5 2
quela em que reside, André recebe de seu empregador dois tipos 3 1
de reembolso de despesa: d) –– de volta. e) –– de volta.
4 4

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31. (FGV) – Uma editora utiliza couro para as capas da frente e de trás e para a lombada de seus livros. Atualmente, produz apenas livros com capa
de 20 cm de altura x 10 cm de largura. A espessura mínima possível da lombada é de 1 cm, a qual comporta até 100 páginas. A partir desta
espessura mínima, o incremento na espessura da lombada é diretamente proporcional ao incremento no número de páginas, de maneira que
um livro de 500 páginas teria lombada de 3 cm. Considere que a espessura do couro é desprezível e que a capa tem as mesmas dimensões
das páginas do livro. O custo do couro utilizado na lombada é de R$ 0,05/cm2 e o do utilizado na capa, de R$ 0,02/cm2.

a) A editora considera reeditar um de seus livros (que atualmente possui


300 páginas) utilizando uma fonte maior. Qual será o aumento no custo do
couro utilizado por livro se a editora mantiver a altura e a largura das páginas,
aumentando em 20% o número de páginas?

b) Um dos livros da editora é atualmente editado em dois volumes de


80 páginas cada um. Qual seria a economia no custo do couro caso os dois
volumes fossem unidos em um só, com 160 páginas?

c) Qual deveria ser o volume total de uma caixa para acomodar 20 livros de
200 páginas cada um, em uma pilha única?

10) A 22) V = {x ∈  | x > – 1}

11) D 23) V = {x ∈  | x < 1}


12) D
24) a) Gráfico
13) a) V = {x ∈  | x < 7} b) 28
b) V = {x ∈  | x  1}
25) C
c) V = 
d) V = Ø 26) D

14) C 27) C

15) E 28) D

16) D 29) a) Jaú, Dois Corações, Mineiros do Tietê, Barra Bonita e Jaú,
nesta ordem.
17) V = {x ∈  | 6 < x < 12}
b) R$ 258,00.
18) B c) R$ 3,00 por litro.

19) B 30) B

20) no mínimo, 7,9. 31) a) R$ 0,30 por livro.


b) R$ 8,70, por livro.
21) V = {x ∈  | x > 2} c) 6000 cm3.

83
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Álgebra
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2o. GRAU
11
1. Definição Exemplo 2
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
Chama-se função polinomial do 2o. grau, ou fun-
f(x) = – x2 – 2x + 3.
ção quadrática, a toda função f :  →  definida por:
Resolução
f(x) = ax2 + bx + c , a ∈ *, b ∈  e c ∈  Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
2. Como obter o gráfico x y = – x2 – 2x + 3 (x; y)
Exemplo 1
–4 y = – (– 4)2 – 2 . (– 4) + 3 = – 5 (– 4; – 5)
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
y = f(x) = x2 – 2x – 3. –3 y = – (– 3)2 – 2 . (– 3) + 3 = 0 (– 3; 0)
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a –2 y = – (– 2)2 – 2 . (– 2) + 3 = 3 (– 2; 3)
x e calculando as imagens correspondentes.
–1 y = – (– 1)2 – 2 . (– 1) + 3 = 4 (– 1; 4)
x y= x2 – 2x – 3 (x; y)
0 y = – 02 – 2 . 0 + 3 = 3 (0; 3)
–2 y= (–2)2 – 2 . (– 2) – 3 = 5 (– 2; 5)
1 y = – 12 – 2 . 1 + 3 = 0 (1; 0)
–1 y = (– 1)2 – 2 . (– 1) – 3 = 0 (– 1; 0)
2 y = – 22 – 2 . 2 + 3 = – 5 (2; – 5)
0 y = 02 – 2 . 0 – 3 = – 3 (0; – 3)
1 y = 12 – 2 . 1 – 3 = – 4 (1; – 4) Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor-
denadas cartesianas:
2 y = 22 – 2 . 2 – 3 = – 3 (2; – 3)
3 y = 32 – 2 . 3 – 3 = 0 (3; 0)
4 y = 42 – 2 . 4 – 3 = 5 (4; 5)

Localizamos os pontos obtidos num sistema de


coordenadas cartesianas:

Exemplo 3
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
y = f(x) = x2 – 4x + 4.
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.

84
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x y = x2 – 4x + 4 = (x – 2)2 (x; y) Demonstra-se que


a) o gráfico de f é sempre uma parábola com eixo
0 y = (0 – 2)2 = 4 (0; 4) →
de simetria paralelo ao eixo Oy;
1 y = (1 – 2)2 = 1 (1; 1) b) se a > 0, então a parábola tem a “concavidade
voltada para cima”;
2 y = (2 – 2)2 = 0 (2; 0) c) se a < 0, então a parábola tem a “concavidade
y = (3 – 2)2 = 1 voltada para baixo”;
3 (3; 1) →
d) a parábola sempre intercepta o eixo Oy no ponto
4 y = (4 – 2)2 = 4 (4; 4) (0; c);
e) se Δ = b2 – 4ac < 0, então f não admite raízes
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- →
denadas cartesianas. reais. A parábola não intercepta o eixo Ox;
f) se Δ = b2 – 4ac = 0, então f admite uma única

raiz. A parábola tangencia o eixo Ox;
g) se Δ = b2 – 4ac > 0, então f admite duas raízes

reais distintas. A parábola intercepta o eixo Ox
em dois pontos.

3. Conclusões
a) A parábola que representa uma função polino-
mial do 2o. grau pode ser de seis tipos possíveis, con-
forme os valores de a e de Δ. A saber:

Exemplo 4
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
f(x) = – x2 + 2x – 3.
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
x y = – x2 + 2x – 3 (x; y)
–1 y = – (– 1)2 + 2 . (– 1) – 3 = – 6 (– 1; – 6)
0 y = – 02 + 2 . 0 – 3 = – 3 (0; – 3)
1 y = – 12 + 2 . 1 – 3 = – 2 (1; – 2)
2 y = – 22 + 2 . 2 – 3 = – 3 (2; – 3)
3 y = – 32 + 2 . 3 – 3 = – 6 (3; – 6)
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor-
denadas cartesianas.

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b) Nota-se, pelo gráfico, que a função polinomial tipo” ax2 + bx + c < 0 (a ≠ 0) é determinar o conjunto de
do 2o. grau, definida de  em , não é nem injetora e nem todos os valores da variável x para os quais o gráfico de
sobrejetora. f(x) = ax2 + bx + c se encontra abaixo do eixo x.
c) O conjunto solução da inequação x2 – 6x + 5 < 0
4. Inequação do 2o. grau em , por exemplo, é {x ∈  1 < x < 5}, pois o esboço
do gráfico da função f(x) = x2 – 6x + 5 é:
Chama-se inequação do 2o. grau a toda sentença
aberta do tipo ax2 + bx + c > 0 ou ax2 + bx + c  0 ou
ax2 + bx + c < 0 ou ax2 + bx + c  0, com a ∈ *,
b ∈  e c ∈ .
Como resolver
a) Resolver, em , uma inequação do 2o. grau “do
tipo” ax2 + bx + c > 0 (a ≠ 0) é determinar o conjunto de
todos os valores da variável x para os quais o gráfico de
f(x) = ax2 + bx + c se encontra acima do eixo x.
b) Resolver, em , uma inequação do 2o. grau “do

1. Um boato tem um público-alvo e alastra-se com de- Resolução


terminada rapidez. Em geral, essa rapidez é direta- O gráfico que melhor representa a função definida por
mente proporcional ao número de pessoas desse R(x) = k . x . (P – x), onde k e P são constantes e k > 0, é:
público que conhecem o boato e diretamente proporcional tam-
bém ao número de pessoas que não o conhecem. Em outras
palavras, sendo R a rapidez de propagação, P o público-alvo e x o
número de pessoas que conhecem o boato, tem-se:
R(x) = k.x.(P – x), onde k é uma constante positiva característica
do boato.

O gráfico cartesiano que melhor representa a função R(x), para x


real, é:

A função dada é uma polinomial do 2o. grau, de raízes 0 e P.


Resposta: E

2. Resolver, em , a inequação x2 – 5x + 6 > 0.


Resolução
O conjunto solução da inequação x2 – 5x + 6 > 0 é
{x ∈  x < 2 ou x > 3}, pois o esboço do gráfico de f(x) = x2 – 5x + 6 é:

86
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3. Resolver, em , a inequação – x2 + 6x – 9 < 0. c) O conjunto verdade do sistema é V = V1  V2


Resolução
O conjunto solução da inequação – x2 + 6x – 9 < 0 é
{x ∈  x  3} =  – {3}, pois o esboço do gráfico de
f(x) = – x2 + 6x – 9 é:

Assim sendo: V = {x ∈  x  – 1 ou x > 3}

6. (MODELO ENEM) – Na praça principal de uma vila será inau-


gurado um mural retangular. No projeto ilustrado na figura, o
mural está representado pelo retângulo maior, e a tapeçaria pelo
retângulo menor, sombreado; x representa a medida, em metros
4. Resolver, em , a inequação x2 – 4x + 5  0. de um dos lados do mural. Cada um dos lados da tapeçaria ficará
Resolução paralelo a dois dos lados do mural, com margens de 0,5 m e de
O conjunto solução da inequação x2 – 4x + 5  0 é , pois o 1 m, como a figura ilustra. O mural terá 26 m de perímetro e
esboço do gráfico de f(x) = x2 – 4x + 5 é: 1 < x < 11.

x2 – 4x + 3 > 0
5. Resolver, em , o sistema –x 2 +x+20
Resolução
a) O conjunto verdade da inequação x2 – 4x + 3 > 0 é
A área da tapeçaria em metros quadrados e o perímetro em
V1 = {x ∈  x < 1 ou x > 3}, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x + 3
metros, valem respectivamente:
é do tipo
a) x2 – 11x – 12 e 12
b) x2 – 12x – 11 e 20
c) – x2 – 11x – 12 e 12
d) – x2 + 12x – 11 e 20
e) – x2 + 12x – 11 e 10
Resolução
Sendo x (indicado) e y as dimensões do mural temos que o perí-
metro sendo 26 m indica que
2x + 2y = 26 ⇔ x + y = 13 ⇔ y = 13 – x
Portanto, de acordo com a figura, as dimensões da tapeçaria são,
b) O conjunto verdade da inequação – x2 + x + 2  0
em metros, x – 0,5 – 0,5 = x – 1 e
é V2 = {x ∈  x  – 1 ou x  2} pois o gráfico de
y – 1 – 1 = y – 2 = 13 – x – 2 = 11 – x
g(x) = – x2 + x + 2 é do tipo
Assim, a área da tapeçaria, em m2, é
A = (x – 1)(11 – x) = – x2 + 12x – 11 e o perímetro é
p = 2x – 2 + 22 – 2x = 20
Resposta: D

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De 7 a 17, resolva, em , as inequações: 20. (PUC-MG) – O produto dos elementos do conjunto


A = {x ∈  (x – 2) (7 – x) > 0} é:
7. x2 – 5x + 4 > 0 8. x2 – 5x + 4  0
a) 60 b) 90 c) 120 d) 180 e) 360

9. x2 – 4x + 4 > 0 10. x2 – 4x + 4  0
21. Em , o domínio mais amplo possível da função f, dada por
1
11. x2 – 4x + 4 < 0 12. x2 – 4x + 4  0 f(x) = –————-, é o intervalo.

9 – x2
13. – x2 + 3x – 4 > 0 14. – x2 + 3x – 4 < 0 a) [0; 9] b) ]0; 3[ c) ]– 3; 3[
d) ]– 9; 9[ e) ]– 9; 0[
15. – x2 + 3x – 4  0 16. x2 < 4x
22. (MACKENZIE) – Se A = {x ∈  – x2 + 5x – 4 > 2}, então:
17. x2 < 3
a) A = {x ∈  x < 2 ou x > 3}

18. (FAMERP) – A figura representa o desenho da arcada dentária de b) A = {x ∈  x > 2 e x < 3}


um animal, feito no plano cartesiano ortogonal em escala linear. c) A = {x ∈  x < 1 ou x > 4}
d) A = {x ∈  x > 1 e x < 3}
e) A = {x ∈  x > 2 e x < 4}

23. (UNIP) – O número de soluções inteiras do sistema

–x 1–<3xx –– 42  03
2
é:

a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3

24. A solução do sistema de inequações:


–10
xx
2
é:
2 –x0
a) x = 1 b) 0 < x < 1 c) x > 1
Sabendo que as posições dos centros dos dentes destacados em
d) 0  x  1 e) x > 7
cinza nessa arcada são modeladas nesse plano por meio da fun-
ção quadrática y = ax2 + b, então a + b é igual a
25. (FGV) – Quantos números inteiros satisfazem a inequação
a) 8,5. b) 9,2. c) 9,5.
(3x – 25)(5 – 2x)  0?
d) 10,2. e) 9,0.
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

19. Um professor, depois de corrigir as provas de sua 26. (FATEC) – Considere a sentença: para qualquer x pertencente ao
turma, percebeu que várias questões estavam conjunto M, tem-se x2 > x.
muito difíceis. Para compensar, decidiu utilizar uma Assinale a alternativa que apresenta um possível conjunto M.

– 2; – –––2 ; –––2
– –––2 ; 0; 2

função polinomial f, de grau menor que 3, para alterar as notas x 1 1 1


a) b)
da prova para notas y = f(x), da seguinte maneira:
• A nota zero permanece zero.
• A nota 10 permanece 10.
• A nota 8 passa a ser 6.
c) – 2; – –––12 ; 2
d) {– 1; 1; 2}

0; –––2 ; 1

A expressão da função y = f(x) a ser utilizada pelo professor é 1


e)
1 7
a) y = – ––– x2 + ––– x
25 5
27. Um estacionamento para automóveis aluga vagas para carros
1 mediante o preço de x reais por dia de estacionamento. O núme-
b) y = – ––– x2 + 2x ro y de carros que comparecem por dia para estacionar relaciona-
10
se com o preço x de acordo com a equação 0,5x + y = 120.
1 7 O custo por dia de funcionamento do estacionamento é
c) y = – ––– x2 + ––– x
24 12 R$ 1 150,00 independentemente do número de carros que
estacionam. Seja [a, b] o intervalo de maior amplitude de preços
4
d) y = ––– x + 2 em reais, para os quais o proprietário não tem prejuízo. Pode-se
5
afirmar que a diferença b – a é:
e) y = x a) 220 b) 250 c) 240 d) 230 e) 260

88
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5. Fatoração em  6. Inequação do “tipo”


Se {x1, x2} é o conjunto verdade em  da equação quociente e do “tipo” produto
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0, então a forma fatorada de a . b2 > 0 . b2 ⇔
a >0⇔ —
Observando, por exemplo, que —
f(x) = ax2 + bx + c é: b b
⇔ a . b > 0, pode-se demonstrar que:
f(x) = a . (x – x1) . (x – x2) f(x)
––––– > 0 ⇔ f(x) . g(x) > 0
g(x)
Demonstração
f(x)
Sejam x1 e x2 as raízes de f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0. –––––  0 ⇔ f(x) . g(x)  0 e g(x) ≠ 0
g(x)
– b e x . x = ––
Lembrando que x1 + x2 = ––– c , temos:
a 1 2 a f(x)
––––– < 0 ⇔ f(x) . g(x) < 0
f(x) = ax2 + bx + c = a x2 + ––
a 
b x + ––
c =
a  g(x)
f(x)
 –b
= a x2 – –––
c

a = a[x – (x1 + x2) x + x1 . x2] =
a x + ––
2 –––––  0 ⇔ f(x) . g(x)  0 e g(x) ≠ 0
g(x)

= a[x2 – x1x – x2x + x1x2] = a[x (x – x1) – x2 (x – x1)] = Assim sendo, toda inequação do “tipo” quociente,
= a . (x – x1) . (x – x2) pode ser transformada numa inequação equivalente do
“tipo” produto, se isso for conveniente.

28. Fatorar, em , o trinômio y = 2x2 – 7x + 3 30. (MODELO ENEM) – O esboço de gráfico a seguir é da função
Resolução definida de  em  por f(x) = ax2 + bx + c.
Δ = b2 – 4ac = (–7)2 – 4 . 2 . 3 = 49 – 24 = 25.
Portanto, Δ > 0. Aplicamos então a forma fatorada do trinômio do
2o. grau, y = a(x – x1) (x – x2), em que a é o coeficiente de
x2 e x1 e x2 são raízes. Determinamos as raízes do trinômio, resol-
vendo 2x2 – 7x + 3 = 0, o que nos fornece:

7 ±  x1 = 3

25 7±5
x = ––––––––– = ––––––– e, portanto, 1
x1 = ––
4 4 2

Então, temos:
1
a = 2, x1 = 3 e x2 = ––– . Logo:
2
1
 
y = 2x2 – 7x + 3 = 2 (x – 3) x – —- = (x – 3) (2x – 1)
2
O valor de a . b . c é
a) 15 b) 30 c) 60 d) 120 e) 240
29. Fatorar, em , o trinômio y = x2 – 6x + 9 Resolução
Do gráfico temos que
Resolução

f(2) = – 6
f(x) = a(x – 1)(x – 5) (1 e 5 são raízes)
Procedendo da mesma forma que no exercício anterior, temos:
Δ = (– 6)2 – 4 . 1 . 9 = 36 – 36 = 0
Assim, a(2 – 1)(2 – 5) = – 6 ⇔ a = 2
Como Δ = 0, devemos aplicar: y = a (x – x1)2.
Logo, f(x) = 2(x – 1)(x – 5) ⇔ f(x) = 2(x2 – 6x + 5) ⇔
6 ± 
0 ⇔ f(x) = 2x2 – 12x + 10
Raiz: x2 – 6x + 9 = 0 ⇔ x = ––––––––– ⇒ x1 = x2 = 3
2 Portanto, a = 2, b = 12 e c = 10
Consequentemente, a . b . c = 2 . 12 . 10 = 240
E como a = 1, temos: y = x2 – 6x + 9 = 1. (x – 3)2 = (x – 3)2 Resposta: E

89
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31. (MODELO ENEM) – Uma função quadrática tem o seu gráfico 34. Resolver a inequação (x – 1) . (x2 – 3x + 2)  0
esboçado abaixo. Resolução
Façamos y1 = x – 1 e y2 = x2 – 3x + 2 e estudemos separa-
damente os sinais de y1 e de y2 pelos seus respectivos gráficos:

Sendo P o ponto de tangência do gráfico com o eixo das abscis-


sas, essa função é definida por
a) f(x) = x2 – 6x + 9 b) f(x) = 2x2 – 12x + 18
c) f(x) = – x2 + 6x – 9 d) f(x) = – 2x2 + 12x – 18
e) f(x) = – x2 – 9x – 9
Resolução
As raízes da função são x1 = x2 = 3.
Portanto f(x) = a(x – 3)(x – 3) ⇔ f(x) = a(x – 3)2
Além disso, devemos ter f(0) = – 9
Então, a . (0 – 3)2 = – 9 ⇔ a = – 1
Logo,
f(x) = – 1 . (x – 3)2 ⇔ f(x) = – (x2 – 6x + 9) ⇔ f(x) = – x2 + 6x – 9
Resposta: C

x–2 O sinal do produto y1 . y2 é obtido do “QUADRO DE SINAIS”.


32. Resolver a inequação –––––– < 0
x–3
Resolução
x–2
Resolver —–—- < 0 é o mesmo que resolver (x – 2) (x – 3) < 0
x–3
Então, pelo gráfico, temos

e, portanto, a resposta é: 2 < x < 3 Portanto, a resposta é x = 1 ou x  2

x+1 Observação:
33. Resolver a inequação ———  0 Note que, no “QUADRO DE SINAIS”, fizemos o seguinte:
x–1
Resolução a) Na primeira faixa horizontal do QUADRO, “passamos a limpo”
x+1 a variação de sinal de y1, obtida pelo gráfico, destacando que,
Resolver ———  0 é o mesmo que resolver
x–1 “à esquerda de 1” y1 é negativo, “à direita de 1”, y1 é positivo
(x + 1) (x – 1)  0 e x – 1  0
e no ponto 1, y1 é igual a zero, isto é:
Então, pelo gráfico, temos

b) Na segunda faixa horizontal do QUADRO, fizemos o mesmo


com y2.
c) Na terceira faixa horizontal do QUADRO, deduzimos pela “re-
gra de sinais do produto” o sinal de y1 . y2 e assinalamos no
e, portanto, a resposta é: – 1  x < 1 eixo x os valores de x que acarretam y1 . y2 > 0 ou y1 . y2 = 0.

90
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x–1
35. Determinar o conjunto verdade da inequação ——————  0
2
x – 5x + 6
Resolução

Façamos y1 = x – 1 e y2 = x2 – 5x + 6 e, já que a regra de sinais do

y1
quociente ––– é a mesma que a do produto y1 . y2, vamos
y2

proceder como no exercício anterior, observando que y2  0.

Então, temos:

Resposta: V = {x ∈ R x  1 ou 2 < x < 3}

De 36 a 38, resolver, em , as inequações: x 1


41. A solução da inequação ——–– – ——–– > 1 é:
x+3 x–1
36. (x – 3) (x – 5) > 0 a) – 3 < x < 1 b) x < – 3 ou 0 < x < 1

c) – 3 < x < – 


3 ou 1 < x < 
3 d) – 
3 < x < 1 ou x > 
3
x–3
37. ——–– > 0 e) – 1 < x < 1 ou x > 3
x–5

x–3 x2 – 3x + 8
38. ——––  0 42. (PUC) – A inequação —–———— < 2 tem como solução o
x+1
x–5

conjunto de números reais:


39. (PUC-RIO) – No universo , o conjunto solução da inequação
a) ]– ∞; – 1[  ]2; 3[ b) ]2, 3[ c) ]– ∞, 1]  [2, 3]
x–3
——–—– < 0 é
3x – x2 d) [2, 3] e) ]1; 4]

a) {x ∈  x > 0} b) {x ∈  x > 3}
43. (FATEC – MODELO ENEM) – A solução real da inequação produto
c) {x ∈  x < 0 ou x > 3} d) {x ∈  0 < x < 3}
(x2 – 4) . (x2 – 4x)  0 é:
e) {x ∈  x > 0 e x  3}
a) S = {x ∈  – 2  x  0 ou 2  x  4}
b) S = {x ∈  0  x  4}
3
40. O conjunto solução da desigualdade —–—-  2 é c) S = {x ∈  x  – 2 ou x  4}
x–5
d) S = {x ∈  x  – 2 ou 0  x  2 ou x  4}

13 13 e) S = ø
a) x ∈  x  ––– b) x ∈  5 < x  –––
2 2
x2 – 6x + 8
44. (FURG) – O domínio da função y = f(x) = —–———— é
x–1
x ∈  x  5 ou x  –––2

13 13
c) d) x ∈  x < 5 ou x > –––
2 a) 1  x  2 ou x  4 b) 1 < x  2 ou x > 4

c) 1 < x  2 ou x  4 d) x  3 ou x  4

13
e) x ∈  x < 5 ou x  –––
2 e) 1 < x < 2 ou x > 4

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45. (UEL) – O conjunto solução da inequação

(x – 3)4 (x3 – 2x2)


————————–  0, no universo , é
x2 – 1
a) [ – 1, 3 ] b) ] –1, + ∞ [

c)] –1, 0 [  ] 0, 3 ] d) [ – 1, 3 ]  [ 2, + ∞ [

e) ] –1, 1 [  [ 2, + ∞ [

46. (MODELO ENEM) – Dada a inequação


(x – 2)8 . (x – 10)4 . (x + 5)2 < 0, o conjunto solução é:
a) { x ∈  x < – 5}
No intervalo [– 4, 5], o conjunto solução da inequação
b) { x ∈  2 < x < 10}
f(x) . g(x) < 0 é:
c) { x ∈  – 5 < x < 2 }
a) {x ∈  / – 1 < x < 3}.
d) { x ∈  – 5 < x < 10}
b) {x ∈  / – 1 < x < 0 ou 3 < x  5}.
e) ø
c) {x ∈  / – 4  x < – 1 ou 0 < x < 3}.

47. (UNESP) – Os gráficos de duas funções f(x) e g(x), definidas de d) {x ∈  / – 4 < x < 0}.

 em , estão representados no mesmo plano cartesiano. e) {x ∈  / – 4  x < – 1 ou 3 < x < 5}.

7. Vértice da parábola

 
–b –Δ
O vértice da parábola (gráfico de f) é o ponto V ––––; –––– , Δ = b2 – 4ac e a ≠ 0
2a 4a

Se a > 0, então V é ponto de mínimo de f. Se a < 0, então V é ponto de máximo de f.

8. Conjunto imagem
–Δ –Δ


a > 0 ⇒ Im(f) = y ∈  y  ––––– = –––––; + ∞
4a 4a 


 
–Δ –Δ
a < 0 ⇒ Im(f) = y ∈  y  ––––– = – ∞; –––––
4a 4a

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9. Eixo de simetria a) x1 > 0 e x2 > 0 se, e somente se:


–b Δ0 P>0 S>0
É a reta vertical de equação x = –––– .
2a b) x1 < 0 e x2 < 0 se, e somente se:

10. Sinal das raízes Δ0 P>0 S<0

Seja V = {x1; x2} o conjunto verdade da equação do c) x1 e x2 de sinais contrários se, e somente se:

2.º grau ax2 + bx + c = 0, com {a; b; c}   e a ≠ 0. P<0

–b Observação: No item c, a condição Δ > 0 é desnecessá-


Lembrando que Δ = b2 – 4ac, S = x1 + x2 = –––– e c
a ria, pois P < 0 ⇒ –– < 0 ⇔ ac < 0 ⇔ – 4ac > 0 ⇒
a
c
P = x1 . x2 = –– , temos: ⇒ b2 – 4ac > 0 ⇒ Δ > 0.
a

2
48. Demonstrar que o vértice da parábola da equação y = f(x) = ax2 + bx + c,
d) yv = f    
–b –b
—— = a ——  
–b
+ b . —— + c =

 
–b –Δ 2a 2a 2a
é o ponto V ——-; ——- , com Δ = b2 – 4ac e a  0.
2a 4a
b2 b2 b2 b2
Resolução = a . ——- – —— + c = —— – —— + c =
4a 2 2a 4a 2a
a) O ponto V (xv; yv) pertence ao eixo de simetria da parábola,
reta vertical (e).
b2 – 2b2 + 4ac – b2 + 4ac – (b2 – 4ac) –Δ
= ——————— = —–———— = —————–– = –——
4a 4a 4a 4a

49. Determinar o vértice V e o eixo de simetria (e) da parábola que


representa o trinômio y = x2 – 2x – 3.
Resolução
–b – (– 2)
xv = —–— = —–—— ⇒ xv = 1
2a 2.1

–Δ – [(– 2)2 – 4 . 1 . (– 3)] – 16


yv = —–— = ——–———————— = ——— ⇒ yv = – 4
4a 4.1 4
–b
(e) : x = —–— ⇒ (e) : x = 1
2a
Graficamente, temos:

b) Se r > 0 é um número real, então xv + r e xv – r são simétricos


em relação a xv e, consequentemente, f (xv + r) = f(xv – r).
c) f(xv + r) = f(xv – r) ⇒ a (xv + r)2 + b(xv + r) + c =
= a(xv – r)2 + b(xv – r) + c ⇒ a(xv2 + 2rxv + r2) + bxv + br =
Observe que {y ∈  y  – 4} é o conjunto imagem da função
= a(xv2 – 2rxv + r2) + bxv – br ⇒ axv2 + 2arxv + ar2 + br = f :  → , tal que f(x) = x2 – 2x – 3.
–b Resposta: O vértice é o ponto de coordenadas (1, – 4) e o
= axv2 – 2arxv + ar2 – br ⇒ 4arxv = – 2br ⇒ xv = —–—
2a eixo de simetria é a reta de equação x = 1.

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50. A empresa WQTU Cosmético vende um determina- 52. (MODELO ENEM) – Um restaurante vende 100 quilos de comida
do produto x, cujo custo de fabricação de cada por dia, a R$ 15,00 o quilo. Uma pesquisa de opinião revelou que,
unidade é dado por 3x2 + 232, e o seu valor de a cada real de aumento no preço do quilo, o restaurante deixa de
venda é expresso pela função 180x – 116. A empresa vendeu vender o equivalente a 5 quilos de comida por dia. O preço do
10 unidades do produto x, contudo a mesma deseja saber quilo de comida para que o restaurante tenha a maior receita
quantas unidades precisa vender para obter um lucro máximo.
possível e o valor dessa receita por dia são, respectivamente, em
A quantidade máxima de unidades a serem vendidas pela
reais, iguais a
empresa WQTU para a obtenção do maior lucro é
a) 17,50 e 1531,25 b) 16 e 1550 c) 18 e 1600
a) 10 b) 30 c) 58 d) 116 e) 232
d) 20 e 2000 e) 21 e 2200
Resolução Resolução
O lucro é obtido pela diferença entre o valor de venda e o custo
de fabricação das x unidades, resultando Venda (em quilos) preço (por quilo), em reais
L(x) = (180x – 116) – (3x2 + 232) ⇔ 100 15
⇔ L(x) = 180x – 116 – 3x2 – 232 ⇔ L(x) = – 3x2 + 180x – 348 100 – 5 . 1 15 + 1
A quantidade de unidades a serem vendidas pela empresa WQTU 100 – 5 . 2 15 + 2
para a obtenção do lucro máximo é o valor da abscissa do vértice 100 – 5 . 3 15 + 3
da parábola que representa a função dada por  
L(x) = – 3x2 + 18x – 348, isto é, 100 – 5x 15 + x
–b – 180
x = xv = ––––– = –––––– = 30 A receita é dada por
2a –6 R(x) = (100 – 5x)(15 + x) ⇔ R(x) = – 5x2 + 25x + 1500
Resposta: B Assim, obtém-se a máxima receita para
–b – 25
51. Determinar os valores de k ∈ , tais que: x = xv = ––––– = ––––– = 2,50, em reais, o que significa que o
2a – 10
f(x) = kx2 + 2(k + 1) x – (k + 1)
preço do quilo de comida, nessas condições deve ser, em reais,
seja estritamente negativo para todo valor real de x. de 15 + 2,50 = 17,50
Resolução
O valor da máxima receita diária é dado por
1o. caso: Se k = 0, temos:
R(2,5) = (100 – 5 . 2,5)(15 + 2,5) = (87,50) . (17,50) = 1531,25 em
f(x) = 2x – 1, que não é negativo para qualquer x. reais.
2o. caso: Resposta: A
Se k  0, o trinômio tem de ter um gráfico do tipo:
53. Para que valores de k a equação x2 + 2kx + (k2 – k – 2) = 0
admite duas raízes reais e de sinais contrários?
Resolução
k2 – k – 2
Raízes de sinais contrários ⇔ P = —–—–—–– < 0 ⇔ – 1 < k < 2.
1
Resposta: – 1 < k < 2

54. Para que valores de k a equação x2 + 2kx + (k2 – k – 2) = 0


admite duas raízes reais distintas e estritamente positivas?
Resolução

Δ < 0 (II)
a < 0 (I) Se V = {x1; x2} é o conjunto verdade da equação dada, então:
Então, devemos impor
Δ>0
(I) a < 0 ⇒ k < 0
(II) [2 (k + 1)]2 – 4k [–(k + 1)] < 0 ⇒
x1 > 0 e x2 > 0 ⇒
P>0
S>0

⇒ 4 (k + 1)2 + 4k (k + 1) < 0 ⇒ 4 (k + 1) (k + 1 + k) < 0 ⇒ a) Δ > 0 ⇔ 4k2 – 4k2 + 4k + 8 > 0 ⇔ 4k + 8 > 0 ⇔


1
⇒ 4 (k + 1) . (2k + 1) < 0 ⇔ – 1 < k < – —, pois o gráfico é: ⇔ 4k > – 8 ⇔ k > – 2
2
k2 – k – 2
b) P > 0 ⇒ ——–——- > 0 ⇒ k2 – k – 2 > 0 ⇒ k < –1 ou k > 2.
1
– 2k
c) S > 0 ⇒ —–—- > 0 ⇔ k < 0
1
De (a)  (b)  (c), temos

1
De (I)  (II), temos – 1 < k < – —
2
1
Resposta: – 1 < k < – —–
2 Resposta: – 2 < k < – 1

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55. (UEL – MODELO ENEM) – A função real f, de variável real, Considere que a quantidade vendida v em cada um desses dias
dada por f(x) = – x2 + 12x + 20, tem um valor varia em função do preço p(t) e do tempo t, segundo a expressão
a) mínimo, igual a –16, para x = 6 v = 0,0002 . t . p(t).
O valor arrecadado por essa companhia no dia em que a quan-
b) mínimo, igual a 16, para x = –12
tidade vendida é máxima é igual a
c) máximo, igual a 56, para x = 6
a) R$ 30.000,00. b) R$ 40.000,00.
d) máximo, igual a 72, para x = 12 c) R$ 50.000,00. d) R$ 60.000,00.
e) máximo, igual a 240, para x = 20 e) R$ 70.000,00.

56. (PUC – MODELO ENEM) – O lucro de uma loja, pela venda diária 60. (UNIFOA – MODELO ENEM) – O salto dado por um golfinho em
de x peças, é dado por L(x) = 100 (10 – x) (x – 4). O lucro máximo, um aquário descreve uma trajetória parabólica representada pela
por dia, é obtido com a venda de: função y = x – 0,05 x2 (x e y em metros). A altura máxima atingida
a) 7 peças b) 10 peças c) 14 peças pelo golfinho é de
d) 50 peças e) 100 peças a) 5 m b) 2,5 m c) 10 m d) 4 m e) 4,5 m

61. Um estudante está pesquisando o desenvolvimen-


57. (FUVEST – MODELO ENEM) – A trajetória de um projétil, lan- to de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele
çado da beira de um penhasco sobre um terreno plano e horizon- utiliza uma estufa para armazenar as bactérias. A
tal, é parte de uma parábola com eixo de simetria vertical, como temperatura no interior dessa estufa, em graus Celsius, é dada
ilustrado na figura. O ponto P sobre o terreno, pé da perpendicular pela expressão T(h) = – h2 + 22h – 85, em que h representa as
traçada a partir do ponto ocupado pelo projétil, percorre 30 m horas do dia. Sabe-se que o número de bactérias é o maior
desde o instante do lançamento até o instante em que o projétil possível quando a estufa atinge sua temperatura máxima e, nesse
atinge o solo. A altura máxima do projétil, de 200 m acima do momento, ele deve retirá-las da estufa. A tabela associa intervalos
terreno, é atingida no instante em que a distância percorrida por de temperatura, em graus Celsius, com as classificações: muito
P, a partir do instante do lançamento, é de 10 m. Quantos metros baixa, baixa, média, alta e muito alta.
acima do terreno estava o projétil quando foi lançado?
Intervalos de temperatura (°C) Classificação

T<0 Muito baixa

0  T  17 Baixa

17 < T < 30 Média

30  T  43 Alta

T > 43 Muita Alta

Quando o estudante obtém o maior número possível de bactérias,


a temperatura no interior da estufa está classificada como
a) muito baixa. b) baixa. c) média.
d) alta. e) muito alta.

62. (PUC) – O conjunto imagem da função f :  →  tal que


a) 60 b) 90 c) 120 d) 150 e) 180
f(x) = x2 – 6x + 8 é:

58. (U.E.FEIRA DE SANTANA – MODELO ENEM) – Considerando- a)  b) + c) – d) ]–1; + ∞ [ e) [–1; + ∞ [


se a função real f(x) = – 2x2 + 4x + 12, o valor máximo desta
função é 63. (UPMS) – A função f :  → 
a) 1 b) 3 c) 4 d) 12 e) 14 x → y = – 2x2 + x + 1
admite como conjunto imagem o conjunto:
59. (Insper) – Uma companhia aérea começa a vender bilhetes para
 – ∞ ; ––8   – ∞ ; – ––8   – ∞ ; – ––4 
9 9 1
os voos de um dia específico com antecedência de um ano. O a) b) c)
preço p(t), em reais, que ela cobra por um determinado trecho vai

 ––;4 + ∞   ––;8 + ∞ 
aumentando conforme se aproxima a data do voo, de acordo com 1 9
d) e)
a lei p(t) = 2000 – 4t, em que t é o tempo, em dias, que falta para
a respectiva data.

95
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64. (ACAFE) – Seja a função f(x) = – x2 – 2x + 3 de domínio [– 2, 2]. mento e tomou a primeira dose às 11 horas da manhã de uma
O conjunto imagem é: segunda-feira.
a) [0, 3] b) [– 5, 4] c) ]–∞, 4] a) A que horas a concentração do medicamento na corrente
sanguínea de Álvaro atingirá 40 ppm pela primeira vez?
d) [–3, 1] e) [–5, 3]
b) Se o médico deseja prescrever a segunda dose quando a con-
centração do medicamento na corrente sanguínea de Álvaro
65. (INSPER – MODELO ENEM) – O número n de pessoas presentes
atingir seu máximo valor, para que dia da semana e horário ele
em uma festa varia ao longo do tempo t de duração da festa, em
deverá prescrever a segunda dose?
horas, conforme mostra o gráfico a seguir.

68. (UNESP) – O gráfico da parábola dada pela função


3
f(x) = – –––– (x2 – 16x – 24) indica, para uma determinada popu-
40

lação de insetos, a relação entre a população total atual (x) e a


população total no ano seguinte, que seria f(x). Por exemplo, se a
população atual de insetos é de 1 milhão (x = 1), no ano seguinte
será de 2,925 milhões, já que f(1) = 2,925.
Dizemos que uma população de insetos está em tamanho

Das opções abaixo, aquela que melhor descreve a função n(t) é: sustentável quando a população total do ano seguinte é maior ou
a) n(t) = − 10t2 + 4t + 50 b) n(t) = − 10t2 + 40t + 50 igual a população total atual, o que pode ser identificado
2
c) n(t) = − 10t + 4t d) n(t) = − t2 + 40t graficamente com o auxílio da reta em azul (y = x).
2
e) n(t) = − 10t + 40t
população total
no ano seguinte y = f(x)
(milhões de insetos)
66. (PUC) – Para abastecer seu estoque, um comerciante comprou y=x
um lote de camisetas ao custo de 16 reais a unidade. 10
Sabe-se que em um mês, no qual vendeu (40 – x) unidades
dessas camisetas ao preço unitário de x reais, o seu lucro foi
5
máximo. Assim sendo, pela venda de tais camisetas nesse mês,
o percentual de aumento repassado aos clientes, calculado sobre
o preço unitário que o comerciante pagou na compra do lote, foi x população total
-5 0 5 10 15 20 no ano atual
de: (milhões de
população população em estado população insetos)
a) 80% b) 75% c) 60% d) 45% -5 sustentável de extinção extinta

67. (UNIFESP) – A concentração C, em partes por milhão (ppm), de certo Determine a população total atual de insetos para a qual, no ano
medicamento na corrente sanguínea após t horas da sua ingestão é seguinte, ela será igual a zero (adote 
22 = 4,7), e determine a
dada pela função polinomial C(t) = – 0,05t2 + 2t + 25. Nessa função,
população total atual para qual a sustentabilidade é máxima, ou
considera-se t = 0 o instante em que o paciente ingere a primeira
seja, o valor de x para o qual a diferença entre a população do ano
dose do medicamento.
Álvaro é um paciente que está sendo tratado com esse medica- seguinte e do ano atual, nessa ordem, é a maior possível.

7) V = {x ∈  x < 1 ou x > 4} 8) V = {x ∈  1  x  4} 37) V = {x ∈  x < 3 ou x > 5}

9) V = {x ∈  x  2} =  – {2} 10) V =  38) V = {x ∈  x  3 ou x > 5} 39) E 40)E 41) B

11) V = Ø 12) V = {2} 13) V = Ø 42) A 43) D 44) C 45) E 46)E 47) C

14) V =  15) V =  16) V = {x ∈  0 < x < 4} 55) C 56) A 57) D 58) E 60) A 61) D

17) V = {x ∈  – 
3 < x < 
3} 18) C 19) A 62) E 63) A 64) B 65) E 66) B

20) E 21) C 22) B 23) E 67) a) 21h


b) 7h da manhã de terça-feira
24) A 25) D 26) C 27) A
4
68) 17,4 milhões e ––– de milhão
36) V = {x ∈  x < 3 ou x > 5} 3

96
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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (FUNÇÃO DO 1o. E 2o.GRAU
12
1. (UF. UBERLÂNDIA – MODELO ENEM) – Se y = ax2 + bx + c é a 4. (CEFET-BA) – O gráfico da função y = ax2 + bx + c tem uma só
equação da parábola representada na figura, pode-se afirmar que: intersecção com o eixo Ox e corta o eixo Oy em (0, 1). Então, os
valores de a e b obedecem à relação:
a) b2 = 4a b) – b2 = 4a c) b = 2a
d) a2 = – 4a e) a2 = 4b

5. (UFRJ) – Suponha que as ligações telefônicas em uma cidade se-


jam apenas locais e que a tarifa telefônica seja cobrada do seguin-
te modo:
a) ab < 0 b) b < 0 c) bc < 0 1o.) uma parte fixa, que é a assinatura.
2o.) uma parte variável, dependendo do número de pulsos que
d) b2 – 4ac  0 e) ac > 0
excede 90 pulsos mensais. Assim, uma pessoa que tem
registrados 150 pulsos na conta mensal de seu telefone
2. (UF. VIÇOSA – MODELO ENEM)) – Observando o gráfico da fun-
pagará somente 150 – 90 = 60 pulsos, além da assinatura.
ção y = ax2 + bx + c, podemos concluir que:
Em certo mês, o preço de cada pulso excedente era R$ 0,20 e
o da assinatura era R$ 12,50.
Um usuário gastou nesse mês 320 pulsos. Qual o valor cobrado
na conta telefônica?

x x+1
6. (UNIFOR) – O conjunto solução de ––– – –––––– < 1, no universo
2 3
U = , é
a) ]– ∞, 4[ b) ]– ∞, 8[ c) ]4, 8[
d) [4, +∞[ e) ]8, +∞[
a) a > 0, b < 0 e c > 0 b) a > 0, b > 0 e b2 – 4ac > 0
c) a > 0, c = 0 e b > 0 d) a > 0, b < 0 e c = 0 7. (FAAP) – Dados dois números reais positivos a e b, provar que se
a2 > b2, então a > b.
e) a < 0, b > 0 e c = 0

8. (FUVEST) – Sejam a, b e p números reais, a > 0, b > 0 e p > 1.


3. (FATEC – MODELO ENEM)) – O gráfico abaixo é o da função
a + bp2 a
quadrática definida por f(x) = ax2 + bx + c. Demonstrar: Se –––––––– > p, então ––– < p.
a+b b

9. (PUC) – A figura a seguir fornece os gráficos de uma função f


x
definida em [a, e] e da função g(x) = ––– .
2

Nessas condições, é verdade que


a) a > 0 b) b < 0 c) c > 0
d) b = 0 e) c = 0

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O conjunto de todos os números reais que satisfazem a inequa- x–1 x–2


19. (F. F. RECIFE) – O conjunto solução de inequação _____ > _____ é:
x x–3 x–4
ção f(x)  ––– é:
2 a) {x ∈  | x > – 4 e x < 3} b) {x ∈  | 2 < x < 4}
a) [a; b]  [0; e] b) [a; c]  [0; d] c) {x ∈  | 3 < x < 4} d) {x ∈  | – 4 < x < 2}
c) [a; 0]  [d; e] d) [c; 0]  [d; e]
e) {x ∈  | 1 < x < 3}
e) [a; b]  [0; d]
20. (VUNESP) – Seja f uma função do 1o. grau definida por f(x) = 3x + 4
10. (CESUPA) – O domínio e a imagem de uma função f são subcon-
e cujo gráfico corta os eixos nos pontos M e N. A função quadrática

x2 – 4 cujo gráfico contém os pontos M, N e o ponto P(–1, 3) é definida
juntos de . Sendo f dada por f(x) = ––––––––– , o domínio de f é
x+2 por
a) y = 6x2 + 5x – 4 b) y = – 6x2 – 5x + 4
a) (– ∞, – 2[  [2, + ∞) b) (– ∞, – 2]  [2, + ∞)
1
c) [– 2, 2] d) ]– 2, 2] c) y = – — x2 + 4 d) y = 3x2 + 4x
3
e) [2, + ∞)
e) y = 4x2 + 4
11. (ESPM) – O domínio da função definida por y = 
x2 – 16 é:
a) 0  x  4 b) x  – 4 ou x  4 c) x  4 21. (UFTM) – O gráfico da função f(x) = x2 – (k + 1)x + k, em que k é
d) x  4 e) x  0 um número real maior do que 1, intercepta o eixo x nos pontos A
e B, e cruza o eixo y no ponto C. Se a área do triângulo ABC é 21,
12. (U.F. VIÇOSA) – Dadas as funções reais f e g definidas por então o valor mínimo que a função f assume é
f(x) = x + 1 e g(x) = (x + 1) (x – 4), a) – 4 b) – 9 c) – 16 d) – 25 e) – 36
a) determine, algebricamente, as intersecções entre f e g.
b) esboce num sistema de coordenadas os gráficos de f e g. 22 (UFSCar) – Considere que a representação gráfica da função
f:  →  dada por f(x) = mx2 – x + n, com m e n reais, é uma
1
13. Para todo x pertencente aos reais, a função f(x) = –x2 + 4x – m2 é parábola com ordenada do vértice maior que n. Se m.n > ––– ,
4
sempre estritamente negativa. Então: uma possível representação gráfica de f é
a) m = 0 b) –2 < m < 0 c) 0 < m < 2
d) m < 0 ou m > 2 e) m < – 2 ou m > 2

kx + k
14. (MACKENZIE) – Sabe-se que ––––––––––––––– é um elemento

x2 + Kx + K
de , qualquer que seja o número real x.
O menor valor inteiro que K pode assumir é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

x2 – 1
15. (FEI) – O domínio da função real f(x) = –––––– é:
x
a) {x ∈  0 < x  1} b) {x ∈  –1  x < 0 ou x  1}
c) {x ∈  –1  x  1} d) x ∈  –1 < x < 1}
e) {x ∈  x > 4} 23. (UFMG) – Observe esta figura:

16. Um retângulo tem os seus lados expressos, em metros, por


(x – 3) e (x – 5), respectivamente. Determine os valores de x para
que este retângulo tenha área inferior a 8m2 e perímetro superior
a 4m.

17. (UNIP) – A reta de equação y = a.x e a parábola de


equação y = x2 + 2a.x + a têm dois pontos distintos em comum.
Sendo a um número real, pode-se afirmar que:
a) a > 1 b) 0 < a < 4 c) 1 < a < 5
d) a < 0 ou a > 4 e) a < 4 ou a > 5
Nessa figura, os pontos A e B estão sobre o gráfico da função de
x 1
18. (UFRJ) – O conjunto solução da inequação ––––– – ––––– < 1 é segundo grau y = ax2 + bx + c. O ponto A situa-se no eixo das
x+3 x–1
a) –3 < x < 1 ordenadas e o segmento AB é paralelo ao eixo das abscissas.
b) – 3 < x < 0 ou x > 1 Assim sendo, é correto afirmar que o comprimento do segmento
c) – 3 < x < – 
3 ou 1 < x < 
3 AB é

d) – 
3 < x < 1 ou x >  c b b
3 a) c b) – __ c) __ d) – __
a a a
e) –1 < x < 1 ou x > 3

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24. (UFMT – MODELO ENEM) – Quando da realização de um experi- e) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
mento, foram obtidos para determinados valores de x os 28. (U.F.PELOTAS) – Um foguete, lançado acidentalmente de uma
correspondentes valores de y, conforme tabela abaixo. base militar, cairá perigosamente de volta à Terra. A trajetória
plana dele segue o gráfico de y = 200x – x2.
x y Para interceptá-lo, da mesma base é lançado um míssil, cuja traje-
0 1 tória é dada pela equação y = 50x.
1 2 A que altura do solo o foguete deverá ser atingido?
Obs.: “x” e “y” são medidas dadas em metros.
2 0

Na sequência do experimento, necessitou-se fazer uma estima- 29. (U.F. GOIÁS) – Um homem-bala é lançado de um canhão e sua
tiva para y a partir de um determinado valor de x, utilizando-se trajetória descreve uma parábola. Considerando que no instante
do lançamento (t = 0) ele está a 2 metros do solo, 1 segundo após
para tanto um polinômio do 2o. grau, P (x) = ax2 + bx + c, tal que
ele atinge a altura de 5 metros e 2 segundos após o lançamento
P(x) = y. Nessas condições, o valor de P(1/2) é ele atinge o solo, pedem-se:
a) 5/2 b) 15/8 c) –3/2 d) 1 e) 2 a) a equação h(t) da altura em relação ao tempo, descrita pela sua
trajetória;
25. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma partícula desliza sobre a b) o esboço do gráfico de h(t);
curva y = x2 – 3x – 4, a partir de um ponto P, de ordenada 14, até c) quais os instantes, após o lançamento, em que ele atinge
9/2 metros?
chegar a um ponto Q, de ordenada – 4. A diferença, em valor
absoluto, entre as abscissas de P e de Q pode ser igual a: 30. Entre todos os retângulos de 48 m de perímetro, qual é o de
a) 6 b) 4 c) 5 d) 7 e) 8 maior área?

26. (INATEL) – Sabendo que a trajetória de um corpo lançado obliqua- 31. (FAAP – MODELO ENEM) – Os cabos de sustentação de uma
mente, desprezando os efeitos do ar, descreve uma parábola ponte pênsil com carga uniformemente distribuída tomam a
definida pela equação: y = – 4x2 + 120x, calcular forma de uma parábola cujo vértice está no tabuleiro da ponte. As
torres de suporte têm 20 metros de altura sobre o tabuleiro e
distam 160 metros entre si. Supondo o sistema de coordenadas
cartesianas com eixo x no tabuleiro e eixo y sendo eixo de
simetria da parábola, o comprimento de um elemento de susten-
tação vertical situado a 40 metros do centro da ponte é:
a) 10 m b) 4 m c) 3,2 m d) 5 m e) 0,5 m

32. (PUC-MG) – Na reta real, o número 4 está situado entre as raízes


de f(x) = x2 + mx – 28. Nessas condições, os possíveis valores de
m são tais que:
a) m < – 3 b) – 3 < m < 3 c) m > – 3
d) m > 3 e) m < 3

– 33. (UFPE) – Considere a equação x2 + (k – 4)x – 2k + 4 = 0. Indique


a) o alcance ( AB) do lançamento;
– os valores de k, para os quais o número real 3 está compreendido
b) a altura máxima (DC) atingida.
entre as raízes desta equação.
a) k = 0 b) k > – 1 c) k = – 1
27. (UFPR) – O lucro diário L é a receita gerada R menos o custo
d) k < – 1 e) k = 1 ou k = 2
de produção C. Suponha que, em certa fábrica, a receita gerada
e o custo de produção sejam dados, em reais, pelas funções 34. (INSPER – MODELO ENEM) – Os ingressos para a pré-estreia
R(x) = 60x – x2 e C(x) = 10(x + 40), sendo x o número de itens mundial de um filme começaram a ser vendidos 20 dias antes da
produzidos no dia. Sabendo que a fábrica tem capacidade de exibição do filme, sendo que:
produzir até 50 itens por dia, considere as seguintes afirma- • nos 10 primeiros dias desse período, as vendas foram feitas
tivas: exclusivamente nas bilheterias;
I. O número mínimo de itens x que devem ser produzidos por • nos dez últimos dias, as vendas ocorreram simultaneamente
dia, para que a fábrica não tenha prejuízo, é 10. nas bilheterias e pela internet.
II. A função lucro L(x) é crescente no intervalo [0,25]. Considere que t representa o tempo, em dias, desde o início das
III. Para que a fábrica tenha o maior lucro possível, deve produzir vendas e v(t) o total de ingressos vendidos, em milhões, até o
30 itens por dia. tempo t.
IV. Se a fábrica produzir 50 itens num único dia, terá prejuízo. No período de vendas simultâneas nas bilheterias e pela internet,
a função v(t) é dada por: v(t) = − 0, 1t2 + 4t − 10.
Assinale a alternativa correta.
O número de ingressos vendidos apenas nos 10 dias que
a) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
antecederam a exibição do filme foi
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
a) 10 milhões. b) 20 milhões.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. c) 30 milhões. d) 40 milhões.
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. e) 50 milhões.

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35. (INSPER) – Na figura, ABC é um triângulo equilátero, com A(0,0) 38. (UNICAMP) – Seja r a reta de equação cartesiana x + 2y = 4. Para
e e C(12,0), e r é uma reta perpendicular ao eixo x em x0. cada número real t tal que 0 < t < 4, considere o triângulo T de
vértices em (0,0), (t,0) e no ponto P de abscissa x = t pertencente
à reta r, como mostra a figura abaixo.

a) Para 0 < t < 4, encontre a expressão para a função A(t),


A função real f é tal que f(x0) é a área do polígono determinado
pela intersecção do triângulo ABC com a região do plano definida definida pela área do triângulo T, e esboce o seu gráfico.
pela relação x  x0. Em tais condições, a lei da função f no b) Seja k um número real não nulo e considere a função
intervalo real 0  x0  6 é g(x) = k/x, definida para todo número real x não nulo. Deter-
1 mine o valor de k para o qual o gráfico da função g tem
a) f(x0) = 3x02 b) f(x0) = ––– x02
2 somente um ponto em comum com a reta r.

2 
3
c) f(x0) = –––– x02 d) f(x0) = –––– x02
2 3
39. (UFRGS) – Considere, na figura abaixo, a região sombreada

3 limitada por uma reta e pelo gráfico de uma função quadrática.
e) f(x0) = –––– x02
2

36. (FGV) – A quantidade mensalmente vendida x, em toneladas, de


certo produto, relaciona-se com seu preço por tonelada p, em
reais, através da equação p = 2 000 – 0,5x.
O custo de produção mensal em reais desse produto é função da
quantidade em toneladas produzidas x, mediante a relação
C = 500 000 + 800 x.
O preço p que deve ser cobrado para maximizar o lucro mensal é:
a) 1 400 b) 1 550 c) 1 600
d) 1 450 e) 1 500

37. (UNIFESP) – A densidade populacional de cada distrito da cidade


de South Hill, denotada por D (em número de habitantes por km2),
está relacionada à distância x, em quilômetros, do distrito ao
centro da cidade. A fórmula que relaciona D e x é dada por
D = 5 + 30x – 15x2.
a) Um distrito, localizado no centro da cidade de São Paulo, tem As coordenadas dos pontos (x,y) dessa região verificam as
densidade populacional de 16,5 hab/km2. Comparando a den- desigualdades
sidade populacional do distrito que fica no centro da cidade de a) x2 – 4x + 1  y  1 – x.
South Hill com a do distrito do centro da cidade de São Paulo, b) x2 – x + 4  y  1 – x.
a segunda supera a primeira em y%. Calcule y. c) x2 – 2x + 1  y  1 – x.
b) Determine a que distância do centro da cidade de South Hill a d) x2 – 4x – 1  y  1 – x.
densidade populacional é máxima. Qual é o valor dessa e) x2 – 2x + 1  y  1 – x.
densidade máxima?

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1) C 2) D 3) B 18) B 19) C 20) B

4) A 5) R$ 58,50 6) B 21) B 22) C 23) D

7) Se a > 0 e b > 0, então: a2 > b2 ⇔ a2 – b2 > 0 ⇔ 24) B 25) A 26) a) 30 b) 900


⇔(a + b) . (a – b) > 0 ⇔ a > b
27) A 28) 7500 metros

a + bp2
8) Como a > 0 e b > 0, temos ———– > p ⇔ a + bp2 > ap + bp ⇔ 29) a) h(t) = – 4t2 + 7t + 2; 0  t  2
a+b
b)
⇔ a – ap – bp + bp2 > 0 ⇔ a (1 – p) – bp (1 – p) > 0 ⇔

⇔ (1 – p) (a – bp) > 0

Para p > 1, 1 – p < 0 e, portanto, (1 – p) (a – bp) > 0 ⇔

a
⇔ a – bp < 0 ⇔ a < bp ⇔ ––– < p, pois b > 0.
b

9) D 10)A 11)B

12) a) (–1; 0) e (5; 6)


c) 0,5 s e 1,25 s
b)

30) Quadrado de lado ᐍ = 12m 31)D

32) E 33) D 34)A

35) E 36)A

37) a) 230
b) 1km; 20 hab/km2

t . (4 – t)
38) a) A(t) = –––––––––– e gráfico
4
13) E 14) B 15) B b) 2

16) {x ∈  | 5 < x < 7} 17) D 39) A

101
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Álgebra
FUNÇÃO EXPONENCIAL
13
1. Definição
Chama-se função exponencial de base a, com
a ∈ +* – {1}, a função f:  → +* definida por

f(x) = ax

2. Como obter o gráfico


Exemplo 1:
*
Construir o gráfico da função exponencial f :  → +
definida por f(x) = 2x.
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
Exemplo 2:
Construir o gráfico da função exponencial f :  → *
+
x y = 2x (x; y) x
definida por f(x) =  1
__
2 
1 1 Resolução
–3 y = 2–3 = –––
8 – 3; ––8  Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculandos as imagens correspondentes.
x
 
1 1
1
–2 y= 2–2 = –––
4 – 2; ––
4
x y = –––
2
(x; y)
–3
 
1
1 –3 y = ––– =8 (– 3; 8)
–1 1
y = 2–1 = ––– – 1; ––2  2
–2
2
 
1
–2 y = ––– =4 (– 2; 4)
2
0 y = 20 = 1 (0; 1) –1
 
1
–1 y = ––– =2 (– 1; 2)
2
1 y= 21 =2 (1; 2) 0
 
1
0 y = ––– =1 (0; 1)
2
2 y= 22 =4 (2; 4) 1
 
1 1 1
1 y = –––
2
= ––
2 1; ––
2
3 y = 23 = 8 (3; 8)
2
 
1 1 1
2 y = –––
2
= ––
4 2; ––
4
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- 3
 
1 1 1
denadas cartesianas. 3 y = –––
2
= ––
8 3; ––
8

102
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Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- e) a função exponencial é sobrejetora, pois o contra-
denadas cartesianas. domínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a *+;

f) a função exponencial é injetora, pois qualquer reta


horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez;
g) a função exponencial é, pois, bijetora.

3. Conclusões
a) O gráfico da função exponencial y = ax é do tipo:
a>1 0<a<1

Demonstra-se que
a) o gráfico da função exponencial está sempre

acima do eixo Ox, pois ax > 0, ∀x ∈ ;
x x
b) a 1 = a 2 ⇔ x1 = x2 pois a função exponen-

b) o gráfico da função exponencial sempre intercepta cial é injetora.



o eixo Oy no ponto (0; 1), pois a0 = 1, ∀a ∈ *+ – {1};
c) Se a > 1, então ax1 > ax2 ⇔ x1 > x2 pois a
c) se a > 1, a função exponencial é estritamente função exponencial é estritamente crescente.
crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1;

d) Se 0 < a < 1, então ax1 > ax2 ⇔ x1 < x2 pois


d) se 0 < a < 1, a função exponencial é estritamente
decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2; a função exponencial é estritamente decrescente.

1. Resolver em  a equação 4x = 32. 3 x 4

Resolução
3. Resolver em  a equação 2 
4 ( ) = 
8

x 2x 5 2x 5 Resolução
4 = 32 ⇔ (2 ) = 2 ⇔ 2 = 25 ⇔ 2x = 5 ⇔ x = –––
2 3
2
__ 4
3
__
3 4
4 = 
 8 = 

2 3 3 4
Como  e 

5
__ 2 =2 2 =2 , temos:
Resposta: V =
2
x
2 x
  =2 2 
__ 3
__ 5
__ 3
__
x
3 4
x
(2 4 ) = 
8⇔ 2.2
3 4

3
=2
4

 __3 
1
2. Resolver, em , a equação = 27.
5x 3
__
–––
Resolução 3 4 5x 3 9
⇔2 =2 ⇔ ___ = __ ⇔ x = ___
x 3 4 20
 __3 
1 –1x 3 –x 3
= 27 ⇔ (3 ) =3 ⇔3 =3 ⇔–x=3⇔x=–3
___
20

9
Resposta: V =
Resposta: V = {– 3}

103
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4. Resolver, em , a inequação 3x > 81. Se a concentração de estrôncio 90 cai pela metade em 29 anos,
isto é, se a meia-vida do estrôncio 90 é de 29 anos, determine o
Resolução
valor da constante b.
3x > 81 ⇔ 3x > 34 ⇔ x > 4, pois a base é maior que 1.
Resolução
Resposta: V = {x ∈  x > 4} Se a meia vida do estrôncio 90 é 29 anos, de acordo com a função
dada, resulta
x 1 1
  P0 . 2 – b . 29 = ––– P0 ⇔ 2 – 29b = 2 –1 ⇔ b = –––
1
__ 1
5. Resolver, em , a inequação > ____ 2 29
4 256
Resolução
1
x x 4 Respostas: b = ––––
    > 
1 1 1 1 29
––– > –––– ⇔ ––– ––– ⇔ x < 4, pois a base está
4 256 4 4

9. (UNICAMP) – O sistema de ar condicionado de um ônibus que-


entre zero e 1.
brou durante uma viagem. A função que descreve a temperatura
Resposta: V = {x ∈  x < 4} (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t, o tempo
transcorrido, em horas, desde a quebra do ar condicionado, é
6. Esboçar o gráfico da função f de  → , definida por f(x) = 2x+2. T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura interna do
ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a temperatura
Resolução
externa (que supomos constante durante toda a viagem).
x f(x) Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule a temperatura no
interior do ônibus transcorridas 4 horas desde a quebra do
1 sistema de ar condicionado. Em seguida, esboçe abaixo o gráfico
–4 –– de T(t).
4
Resolução
De acordo com o enunciado, temos, para a temperatura T em °C:
1
–3 –– t
2 – ––
4
T(t) = (T0 – Text) . 10 + Text ⇔

–2 1 t t
– –– – ––
4 4
⇔ T(t) = (21 – 30) . 10 + 30 ⇔ T(t) = 30 – 9 . 10
–1 2
Assim, para t = 4, tem-se:
0 4 t
– ––
4
⇔ T(4) = 30 – 9 . 10 ⇔ T(4) = 30 – 9 . 10–1 ⇔
7. Esboçar o gráfico da função g de  → , definida por g(x) = 2x+2 – 4.
⇔ T(4) = 30 – 0,9 ⇔ T(4) = 29,1
Resolução
Observando a questão anterior, temos: g(x) = f(x) – 4
O gráfico de T em função de t é o seguinte:
Logo,

8. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é descrito Resposta: 29,1°C


pela função P(t) = P0 . 2– bt, onde t é um instante de tempo,
medido em anos, b é uma constante real e P0 é a concentração
inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no instante t = 0.

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10. (UNESP) – A figura descreve o gráfico de uma função 15. (FATEC – MODELO ENEM) – Leia a notícia.
exponencial do tipo y = ax, de  em . “O número de deslocamentos de pessoas entre cidades paulistas
dobrou em uma década, enquanto o crescimento populacional foi
de 1 % ao ano. A pesquisa obtida pelo Estado considera viagens
feitas por maiores de 15 anos na macrometrópole paulista – 173
municípios entre a Baixada Santista e o Vale do Paraíba, passando
por São Paulo, Campinas e São José dos Campos.”
(Tiago Dantas, Estado de São Paulo, 27.02.2013. Adaptado)

A notícia revela um fenômeno social chamado migração pendular,


que ocorre quando pessoas se deslocam entre diferentes cidades
diariamente para trabalhar ou estudar.
Suponha que, nos próximos anos, o número de deslocamentos
de pessoas entre cidades paulistas continue dobrando a cada dé-
Nessa função, o valor de y para x = – 0,5 é igual a cada e que o crescimento populacional continue aumentando à
taxa de 1 % ao ano.
a) log 5 b) log52 c) 5 d) log25 e) 2,5
Com base nessas suposições, podemos afirmar corretamente
que
11. O gráfico ao lado representa a função y = ax + b. Então, a + b é
a) o crescimento dos deslocamentos será linear, enquanto que o
igual a:
crescimento populacional será exponencial.
a) – 2 b) 1 c) 2 d) 3 e) 0
b) o crescimento dos deslocamentos será logarítmico, enquanto
que o crescimento populacional será linear.
c) o crescimento dos deslocamentos será exponencial, enquanto
que o crescimento populacional será linear.
d) tanto o crescimento dos deslocamentos quanto o crescimento
populacional serão exponenciais.
e) tanto o crescimento dos deslocamentos quanto o crescimento
populacional serão lineares.

16. (PUC) – Num mesmo instante, são anotadas as populações de


duas culturas de bactérias: P1, com 32 000 elementos, e P2, com
12,5% da população de P1. Supondo que o número de bactérias
de P1 dobra a cada 30 minutos enquanto que o de P2 dobra a cada
12. (MATO GROSSO DO SUL) – Dada a função y = f(x) = ax, com
15 minutos, quanto tempo teria decorrido até que as duas
a > 0, a  1, determine a soma dos números associados à(s)
culturas igualassem suas quantidades de bactérias?
proposição(ções) verdadeira(s).
a) 2 horas e 30 minutos. b) 2 horas.
01. O domínio da função f é .
c) 1 hora e 45 minutos. d) 1 hora e 30 minutos.
02. A função f é crescente em seu domínio quando 0 < a < 1.
e) 1 hora.
1
04. Se a = 2, então f(–1) = —- .
2 17. (FATEC – MODELO ENEM) – Na figura abaixo, os pontos A e B
08. O gráfico de f passa pelo ponto P(0,1). são as intersecções dos gráficos das funções f e g.
1
16. Se a = —- e f(x) = 243, então x = – 81.
3

13. As funções y = ax e y = bx com a > 0 e b > 0 e a  b têm


gráficos que se interceptam em
a) nenhum ponto. b) 2 pontos. c) 4 pontos.
d) 1 ponto. e) infinitos pontos.

14. (UNICID) – Se f(x) = 3x – 1, então o conjunto imagem de f(x) é:


a) Im = [1, ∞) b) Im = ]1, ∞)
x
c) Im = ]0, ∞) d) Im = [–1, ∞) Se g(x) = (
2 ) , então f(10) é igual a
e) Im = ]–1, ∞) a) 3 b) 4 c) 6 d) 7 e) 9

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18. (FIC/FACEM – MODELO ENEM) – A produção de uma indústria


vem diminuindo ano a ano. Num certo ano, ela produziu mil
unidades de seu principal produto. A partir daí, a produção anual
passou a seguir a lei y = 1000 . (0,9)x. O número de unidades
produzidas no segundo ano desse período recessivo foi de:
a) 900 b) 1000 c) 180 d) 810 e) 90

Utilize as informações a seguir para a questão 19.

Informação I

A figura a seguir exibe parte do gráfico da função f(x) = log0,85 x,


cujo domínio é {x ∈  0 < x  0,85}.

Dentre as equações abaixo, a única que poderia representar a


relação entre p e x descrita pelo gráfico é

x x2
a) p = 60 – ––– b) p = 60 – ––––––
6 2000

X
––
c) p = 60 . (0,9)10 d) p = 60 + log1,5 (10x + 1)

πx
e) p = 60 . cos  ––––
600 

21. (FUVEST)
a) Esboce, num mesmo sistema de coordenadas, os gráficos de
f(x) = 2x e g(x) = 2x.
b) Baseado nos gráficos da parte a), resolva a inequação 2x  2x.
c) Qual é o maior: 22 ou 2
2? Justifique brevemente sua
resposta.

22. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Considere a equação


Observação: foram utilizadas escalas diferentes nos dois eixos 2 1
para facilitar a visualização do gráfico. 2x . 4x – 2 = ––––––– , a ∈ , cujas raízes têm soma e produto
2 –1
ax

iguais. O valor de a é:
Informação II a) – 3 b) – 2 c) 1 d) – 1 e) 3

Um carro, que no ato da compra vale R$ 40.000,00, tem uma 23. (U.E.FEIRA DE SANTANA) – O produto das soluções da equação
desvalorização de 15% ao ano. Ou seja, após um ano, o carro (43 – x) 2–x =1é
tem, a cada instante, um valor 15% menor do que o valor que
tinha exatamente um ano antes. a) 0 b) 1 c) 4 d) 5 e) 6

24. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Dadas as funções


19. (INSPER) – Passados 20 anos, o carro valerá cerca de 2–4 2 – 2x
f(x) = 2x e g(x) = 4x , se x satisfaz f(x) = g(x), então 2x é
a) R$ 600,00. b) R$ 1.600,00.
c) R$ 6.000,00. d) R$ 16.000,00. 1 1
a) ––– . b) 1. c) 8. d) 4. e) ––– .
e) R$ 25.000,00. 4 2

m
25. (FGV) – Se ––– é a fração irredutível que é solução da equação
20. (INSPER) – Pretendendo oferecer cursos extras aos seus alunos n
fora do período de aulas, a coordenação de uma escola fez um exponencial 9x – 9x–1 = 1944, então, m – n é igual a
levantamento do interesse dos pais por esses cursos depen-
a) 2. b) 3. c) 4. d) 5. e) 6.
dendo do valor cobrado por eles. O resultado da pesquisa é
mostrado no gráfico abaixo, em que p e x representam, respec-
tivamente, o percentual de alunos que se matricularia em algum
curso extra e o preço, em reais, cobrado por curso.
26. (MAUÁ) – Resolver o sistema:
52x + 3y = 5
3x + y = 1

106
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27. (UNESP – MODELO ENEM) – Dado o sistema de equações em 35. (FGV – MODELO ENEM) – Uma instituição financeira oferece um
 × : tipo de aplicação tal que, após t meses, o montante relativo ao
capital aplicado é dado por M(t)= C . 20,04t, onde C > 0. O menor
4 4 = 64
(4x)y = 16 (1)
x y (2) tempo possível para quadruplicar uma certa quantia aplicada
nesse tipo de aplicação é
a) Encontre o conjunto verdade.
a) 5 meses. b) 2 anos e 6 meses.
b) Faça o quociente da equação (2) pela equação (1) e resolva a
c) 4 anos e 2 meses. d) 6 anos e 4 meses.
equação resultante para encontrar uma solução numérica para
y, supondo x  1. e) 8 anos e 5 meses.

28. (FURG) – Sejam f(x) = 3x–1, g(x) = 3x e s(x) = f(x) + g(x). O valor 36. (FGV – MODELO ENEM) – Um computador desvaloriza-se ex-
de x tal que s(x) = 4 é: ponencialmente em função do tempo, de modo que seu valor y,
a) –1 b) 3 c) 0 d) 2 e) 1 daqui a x anos, será y = A . kx, em que A e k são constantes
positivas.
2
29. (UNESP) – Em relação à desigualdade: 3x – 5x + 7 < 3, Se hoje o computador vale R$ 5 000,00 e valerá a metade desse
a) encontre os valores de x, no conjunto dos reais, que satis- valor daqui a 2 anos, seu valor daqui a 6 anos será:
façam essa desigualdade; a) R$ 625,00 b) R$ 550,00 c) R$ 575,00
b) encontre a solução da desigualdade para valores de x no con- d) R$ 600,00 e) R$ 650,00
junto dos inteiros.
(2x – 3)

 
1 1
30. O conjunto solução da inequação –––  ––– é: 37. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O menor valor assumido pela
5 5 (2 – x2)

x ∈  x < –––
função g(x) =   1
––– é
2

3 2
a) b) {x ∈  x  – 2}

1 1 1
a) 8 b) 4 c) ––– d) ––– e) –––
c) {x ∈  x  2} d) {x ∈  – 2  x  – 1} 2 4 8

x ∈  | – –––

3
e) <x<2
2 38. (FGV – MODELO ENEM) – Os gráficos das funções exponenciais
g e h são simétricos em relação à reta y = 0, como mostra a fi-

x2–5 5 gura:
31. O domínio da função real y = (1,4) – ––– é:
7 Sendo g(x) = a + b · cx e
h(x) = d + e · fx, a soma
a) {x ∈  x  – 2 ou x  2} b) {x ∈  x  2}
a + b + c + d + e + f é igual a
c) {x ∈  – 2  x  2} d) {x ∈  x  – 2}
7
e) {x ∈  x  – 2} a) 0. b) ––– .
3

32. (PUCCAMP) – Considere a sentença a2x+3 > a8, na qual x é uma 10


c) ––– . d) 8.
variável real e a é uma constante real positiva. Essa sentença é 3
verdadeira se, por exemplo,
a) x = 3 e a = 1 b) x = – 3 e a > 1 c) x = 3 e a < 1 e) 9.

d) x = – 2 e a < 1 e) x = 2 e a > 1

33. (UNICAMP) – A função L(x) = aebx fornece o nível de iluminação, 39. (UEG) – Certa substância radioativa desintegra-se de modo que,
em luxes, de um objeto situado a x metros de uma lâmpada. decorrido o tempo t, em anos, a quantidade ainda não desin-
a) Calcule os valores numéricos das constantes a e b, sabendo tegrada da substância é S = S0 . 2 – 0,25t, em que S0 representa a
que um objeto a 1 metro de distância da lâmpada recebe 60 lu- quantidade de substância que havia no início. Qual é o valor de t
xes e que um objeto a 2 metros de distância recebe 30 luxes. para que a metade da quantidade inicial desintegre-se?
b) Considerando que um objeto recebe 15 luxes, calcule a dis-
tância entre a lâmpada e esse objeto. 40. (MACKENZIE) – Sejam
f :  →  e g :  →  funções definidas por
34. (UNESP) – Dada a inequação
2x + 2–x 2x – 2–x
x – 3 f(x) = ––––––––– e g(x) = ––––––––– . Então, podemos afirmar
 
3
(3x/2)x – 1  ––– , o conjunto verdade V, considerando o 2 2
9 que
conjunto universo como sendo o dos reais, é dado por a) f é crescente e g é decrescente.
a) V = {x ∈  x  – 3 ou x  2}. b) V = {x ∈  x  – 3 e x  b) f e g se interceptam em x = 0.
2}. c) f(0) = – g(0).
d) [f(x)]2 – [g(x)]2 = 1.
c) V = {x ∈  – 3  x  2}. d) V = {x ∈  x  – 3}.
e) f(x)  0 e g(x)  0, ∀x ∈ .
e) V = {x ∈  x  2}.

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41. (PUC) – Considere as seguintes afirmações: 43. (UEL) – A mitose é uma divisão celular, na qual uma célula duplica
7n – 2
+ 7n – 1 o seu conteúdo, dividindo-se em duas, ditas células-filhas. Cada
I. Para todo número real n, tem-se: ––––––––––––– < 8.
7n – 2 – 7n – 3 uma destas células-filhas se divide, dando origem a outras duas,
totalizando quatro células-filhas e, assim, o processo continua se
 
1
––
3
5 repetindo sucessivamente.
II. Se N = 27 – 0,777... ÷ –––– , então log4 N = 1,5.
18
Assinale a alternativa que corresponde, corretamente, à função
III. Efetuando-se  
4
3  ×  
8 + 4
4
3  obtém-se um
8 – 4 que representa o processo da mitose.
número primo. a) f :  → , dada por f(x) = x2
b) f :  → , dada por f(x) = 2x
Relativamente a essas afirmações, é correto afirmar que: c) f :  → , dada por f(x) = 2x
a) I, II e III são verdadeiras. d) f : + → +, dada por f(x) = 2x
b) apenas II e III são verdadeiras. e) f : + → +, dada por f(x) = 2x
c) apenas I e II são verdadeiras.
d) apenas uma é verdadeira.
e) I, II e III são falsas. 44. (INSPER – MODELO ENEM) – O gráfico a seguir representa a
quantidade diária de pessoas (q) atendidas em um hospital público
42. (UEL) – Leia o texto a seguir. com os sintomas de um novo tipo de gripe, a gripe X, em função
do tempo (t), em meses, desde que se iniciou um programa de
Câncer é essencialmente caracterizado pelo crescimento vacinação para este tipo de gripe na cidade do hospital.
desordenado de células que invadem órgãos e tecidos, sendo
considerado atualmente um sério problema de saúde pública
mundial. Sabe-se que as células tumorais competem entre si por
recursos vitais e oxigênio. Um modelo de crescimento tumoral é
descrito pela função
K
N(t) = –––––––––––––––––––––– ,

 
K – rt
1 + ––– – 1 . (2, 7)
N0

que determina, a cada instante t, a população de células can-


cerígenas; sendo que r é a constante de crescimento intrínseca
dessas células, N0 é a população inicial de células tumorais; K é a
maior quantidade de células que um tumor maligno pode atingir
com os nutrientes disponíveis.
(Adaptado de: RODRIGUES, D. S. Modelagem Matemática em
Câncer: dinâmica angiogênica e quimioterapia anti-neoplásica.
Dissertação de Mestrado. Universidade Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”, 2011. p.13.) Das funções a seguir, aquela que melhor representa a relação
proposta no gráfico é
A partir dessas informações, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às 1
– ––t
3
afirmativas a seguir. a) q(t) = 1000 . 2 .
( ) Se t = 0, então N(t) = N0.
( ) K pode assumir valores negativos. b) q(t) = 500 . 2−3t.
( ) N0 é sempre maior que K.
( ) Se N0 = K, então N(t) = K. 1
––t
3
( ) Quando t cresce ilimitadamente, (2, 7)−rt se aproxima de 0 c) q(t) = 1000 . 2 .
(zero) e N(t) é aproximadamente K.
d) q(t) = 500 . log2(3t).
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequên-

 
cia correta. 1
e) q(t) = 1000 · log2 –– t .
a) V, V, F, F, F. b) V, F, V, F, F. c) V, F, F, V, V. 3
d) F, V, V, F, V. e) F, F, V, V, F.

108
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10) C 11)E 12) 13 13) D 22) E 23) E 24) D

14) E 15)D 16) D 17) C 25) D 26) V = {(– 1; 1)}

18) D 19)B 20) C 27) a) V = {(1; 2), (2; 1)} b) y = 1


21) a)
28) E 29) a) ]2; 3[ b) Ø

30) C 31) A 32) D

33) a) a = 120 34) A 35) C


b = – loge2
b) 3 m

36) A 37) D 38) D

39) 4 anos 40) D 41) B

42) C 43) C 44) A

b) {x ∈  1  x  2}
c) 22 < 2
2 pois no gráfico OA < OB

109
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Trigonometria
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 1
A origem da Trigonometria

A palavra Trigonometria tem origem grega TRI (três), GONO (ângulo) e METRIEN (medida). Trata-
se, assim, do estudo das relações entre os lados e os ângulos de um triângulo.

O início do desenvolvimento da trigonometria se deu principalmente devido aos problemas gerados pela
Astronomia, Agrimensura e Navegações, por volta do século IV ou V a.C., com os egípcios e babilônios. É possível
encontrar problemas envolvendo a cotangente no Papiro Rhind e também uma notável tábua de secantes na
tábula cuneiforme babilônica Plimpton 322.

Papiro de Rhind, Museu de Londres Plimpton 322

1. Introdução 2. Funções trigonométricas


A palavra trigonometria significa, em grego, no triângulo retângulo
“medida dos triângulos” e é a parte da Matemática que
tinha como objetivo inicial o cálculo dos elementos de Funções trigonométricas
um triângulo (lados e ângulos). de um ângulo agudo
Atualmente, a trigonometria não se limita a estudar
^
somente os triângulos, encontramos suas aplicações em Consideremos um triângulo ABC, reto em A. Os
campos de atividades como Engenharia, Astronomia, ^ ^
outros dois ângulos, B e C, são agudos e complementares
Eletricidade, Acústica, Topografia, que dificilmente lem- ^ ^
bram os triângulos que originaram a trigonometria. ( B + C = 90°).

110
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Para ângulos agudos, temos as seguintes definições Observando que


das funções trigonométricas:
sen B = cos C tg B = cotg C sec B = cossec C

cateto oposto cos B = sen C cotg B = tg C cossec B = sec C


seno = –––––––––––––
hipotenusa concluímos que as cofunções de ângulos comple-
mentares são iguais.
cateto adjacente
cosseno = –––––––––––––––– 3. Valores Notáveis
hipotenusa
A partir de triângulos retângulos convenientes, as
cateto oposto definições de seno, cosseno e tangente permitem a obtenção
tangente = ––––––––––––––––
cateto adjacente do seguinte quadro de valores notáveis (decore-os).

x sen x cos x tg x
cateto adjacente
cotangente = –––––––––––––––– 1 
3 
3
cateto oposto 30° ––– –––– ––––
2 2 3
hipotenusa 
2 
2
secante = ––––––––––––––––– 45° –––– –––– 1
cateto adjacente 2 2

3 1
hipotenusa
60° –––– ––– 
3
2 2
cossecante = –––––––––––––
cateto oposto
A seguir, temos a obtenção de alguns valores dessa
tabela.
A partir dessas definições, no triângulo retângulo da
figura, temos:

b c
sen B = ––– sen C = –––
a a
No triângulo equilátero de lado ᐉ, a altura vale
c b
cos B = ––– cos C = –––
a a ᐉ .  3
h = ––––––– , assim:
b c 2
tg B = ––– tg C = –––
c b

c b –––
cotg B = ––– cotg C = ––– 2 1
b c sen 30° = –––– = ––
ᐉ 2
a a
sec B = ––– sec C = –––
c b
ᐉ  3
––––
a
cossec B = –––
a
cossec C = ––– 2
cos 30° = –––––––  3
= –––
b c ᐉ 2

111
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––– Seja um quadrado de lado ᐉ, então d = ᐉ . 
2éa
2 1  3 medida da diagonal, assim:
tg 30° = ––––––– = ––– = –––
3
ᐉ  3  3
–––––
2

ᐉ 
3
–––––
2
sen 60° = –––––––  3
= –––
ᐉ 2


–––
1 ᐉ 1  2
2 sen 45° = –––––– = –––– = ––––
cos 60° = –––––– = –– 2
ᐉ 2 ᐉ  2  2

ᐉ 1  2
ᐉ  3 cos 45° = ––––– = –––– = ––––
––––– 2
2 ᐉ  2  2
tg 60° = ––––––– = 
3

––– ᐉ
2 tg 45° = ––– = 1

1. No triângulo retângulo da figura, calcular a medida do lado AB. Resolução


Dados: 15(hipotenusa) e x(cateto adjacente ao ângulo α), temos:
x 2 x
cos α = –––– ⇒ ––– = ––– ⇔ x = 10
15 3 15

Resposta: 10

3. Determinar a altura do edifício da figura abaixo.

Resolução
Dados: 10(hipotenusa) e x(cateto oposto ao ângulo de 30°),
x 1 x
temos: sen 30° = –––– ⇒ ––– = ––– ⇔ x = 5
10 2 10
Resposta: 5

2. Calcular a medida do lado AC, do triângulo ABC, sabendo que o


2
cosseno do ângulo α é ––– .
3 Resolução

Dados: H(cateto oposto ao ângulo de 60°) e 100(cateto adjacente

ao ângulo de 60°), temos:


H H
tg 60° = –––– ⇒ 
3 = –––– ⇔ H = 100 . 
3m
100 100

Resposta: 100 . 


3m

112
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4. (MODELO ENEM) – Para determinar a altura de uma montanha, Resolução


um topógrafo colocou-se com seu teodolito a 300 m da A partir do enunciado e da figura ao lado, temos:
montanha. Posiciona o aparelho que lhe fornece a medida do
x x
ângulo de visada de parte do morro, igual a 60o. 1.o) tg 50° = –– ⇒ 1,20 = –– ⇒ x = 4,8 m
4 4

4 4
2.o) cos 50° = –– ⇒ 0,64 = –– ⇒ y = 6,25 m
y y

A altura do poste será: H = x + y = 4,8 + 6,25 = 11,05 m

Resposta: E

6. (MODELO ENEM) – Um avião levanta voo de um aeroporto A, e


sobe fazendo um ângulo constante de 15° com a horizontal.
Determinar a altura e qual a distância percorrida aproxima-
damente (em metros) quando passar pela vertical que passa por
Sabendo que o teodolito tem altura de 1,60 m, o topógrafo pode
um prédio situado a 2 quilômetros do ponto de partida. São
determinar a altura da montanha. Adotando 
3 = 1,7, a altura
dados: sen 15° = 0,26 e tg 15° = 0,27.
determinada é:
a) 510 m. b) 420 m. c) 511,6 m.
d) 421,6 m. e) 610 m.
Resolução
No triângulo OAB, retângulo em A, temos:
AB AB
tg 60o = –––– ⇒ 
3 = –––– ⇒ AB = 300. 
3 = 300 . 1,7 = 510 m.
OA 300

O topógrafo conclui que a montanha tem 510 + 1,6 = 511,6 m de


altura.
Resposta: C

a) 270 e 2077 b) 540 e 4152


5. (MODELO ENEM) – Durante um vendaval, um poste de
c) 270 e 1034 d) 540 e 2077
iluminação quebrou-se em um ponto à certa altura do solo. A
e) 540 e 1034
parte do poste acima da fratura inclinou-se e sua extremidade su-
perior encostou no solo a uma distância de 4 m da base dele e Resolução
formando um ângulo de 50° com o solo. Determinar a altura do
poste.

a) Cálculo da altura (em relação ao solo):

h h
tg 15° = ––––– ⇒ 0,27 = ––––– ⇒ h = 540 m
2000 2000

b) Cálculo da distância percorrida:

Dados: h 540 540


sen 15° = ––– ⇒ 0,26 = –––– ⇒ d = ––––– ⇒ d  2077 m
sen 50° = 0,77, cos 50° = 0,64 e tg 50° = 1,20. d d 0,26

a) 10,35 m b) 11,35 m c) 10,05 m Resposta: C


d) 13,17 m e) 11,05 m

113
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7. As torres Puerta de Europa são duas torres incli- Admitindo-se que o ponto B seja um dos vértices do quadrado
nadas uma contra a outra, construídas numa (BCDE) da base, no triângulo ABC, retângulo em B, temos:
avenida de Madri, na Espanha. A inclinação das
torres é de 15° com a vertical e elas têm, cada uma, uma altura BC BC
tg 15° = –––– = –––––  0,26 ⇔ BC  29,64
de 114 m (a altura é indicada na figura como o segmento AB). AB 114
Estas torres são um bom exemplo de um prisma oblíquo de base
Assim, a área S do quadrado BCDE, em metros quadrados, é tal
quadrada e uma delas pode ser observada na imagem.
que S = BC2 = (29,64)2 = 878,53.

Resposta: E

8. (MODELO ENEM) – Com o auxilio de um transferidor marcou-se


um ângulo de 35o, numa folha de papel, conforme representação
abaixo, e em seguida obteve-se as medidas aproximadas dos
segmentos AA’ = 1,02 m, BB’ = 3,05 e CC’ = 3,56, e também dos
segmentos OA = 1,52 cm, OB = 4,06 e OC = 4,83 cm.

Sabendo que a tangente de um ângulo é calculada pela razão en-


tre a medida do cateto aposto, pela medida do cateto adjacente,
calculou-se o valor da tangente do ângulo 35o.
Disponível em: www.fickr.com. Acesso em: 27 mar. 2012. O valor aproximado mais representativo de tg 35o, é:

a) 0,71. b) 0,75. c) 0,83. d) 0,65. e) 0,87.


Utilizando 0,26 como valor aproximado para a tangente de 15° e
duas casas decimais nas operações, descobre-se que a área da Resolução
base desse prédio ocupa na avenida um espaço A partir da definição de tangente, num triângulo retângulo, pode-
a) menor que 100 m2.
mos obter:
b) entre 100 m2 e 300 m2.
AA’ 1,02
c) entre 300 m2 e 500 m2. 1.o Δ OAA’ = tg 35o = –––– = ––––– = 0,67
OA 1,52
d) entre 500 m2 e 700 m2.
e) maior que 700 m2. BB’ 3,05
2.o Δ OBB’ = tg 35o = –––– = ––––– = 0,75
Resolução OB 4,06

CC’ 3,56
3.o Δ OCC’ = tg 35o = –––– = ––––– = 0,73
OC 4,83

Com os valores obtidos, o valor mais representativo, é o da média

0,67 + 0,75 + 0,73 = 0,71


aritmética, assim: tg 35o = ––––––––––––––––––
3
Resposta: A

114
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4. Relações fundamentais e
auxiliares
Seja x um ângulo agudo num triângulo retângulo. De
acordo com as definições das funções trigonométricas,
podemos verificar as seguintes relações fundamentais:

F. 1) sen2x + cos2x = 1

 b ⇔ b = a . sen x
 sen x = –––
sen2x = 1 – cos2x a
c
a ⇔ c = a . cos x
cos x = –––
cos2x = 1 – sen2x
Sendo a2 = b2 + c2 (T. de Pitágoras), temos:
sen x
tg x = ––––––– a2 = (a . sen x)2 + (a . cos x)2 ⇔
F. 2)
cos x
⇔ a2 = a2 . sen2x + a2 . cos2x ⇔

1 cos x ⇔ sen2x + cos2x = 1 (F. 1)


F. 3) cotg x = ––––– = ––––––
tg x sen x
b c b
 sen x = ––– , cos x = ––– e tg x = –––
a a c
1
F. 4) sec x = –––––– sen x b/a b
cos x Então, –––––– = –––– = ––– c = tg x, portanto
cos x c/a

1 sen x
tg x = ––––––– (F. 2)
F. 5) cossec x = –––––– cos x
sen x
b c b c
 sen x = –– , cos x = –– , tg x = –– e cotg x = ––
a a c b
Além das relações fundamentais, podemos verificar,
também, as seguintes relações auxiliares: cos x c/a c
Então, ––––––
sen x = –––– = ––– = cotg x, portanto
b/a b

A. 1) sec2x = 1 + tg2x cos x 1


cotg x = –––––– = ––––– (F. 3)
sen x tg x

a c
A. 2) cossec2x = 1 + cotg2x  sec x = –– e cos x = ––
c a
a 1
Então, sec x = –– ⇔ sec x = –––– ⇔
c c/a
Nota: as relações trigonométricas serão válidas 1
para outros ângulos (mesmo que não sejam ⇔ sec x = –––––– (F. 4)
cos x
agudos), desde que as funções trigonométricas
estejam definidas para esses ângulos. a b
 cossec x = –– e sen x = ––
b a
a 1
As demonstrações dessas relações são apresentadas Então, cossec x = –– ⇔ cossec x = –––– ⇔
b b/a
na sequência:
Seja o triângulo retângulo ABC e x um de seus ângu- 1
⇔ cossec x = –––––– (F. 5)
los agudos. sen x

115
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 De (F. 1), (F. 2) e (F. 4), temos:  De (F. 1), (F. 3) e (F. 5), temos:
1 2 1
(1
sec2x = –––––
cos x )
2
1
= –––––
2
cos x
cos2x + sen2x =
= –––––––––––––
cos2x
(
cossec2x = ––––––
sen x ) = ––––––
sen x
=2

sen2x + cos2x cos2x


sen2x = –––––––––––––
2 = 1 + ––––––– =
= 1 + ––––––– = 1 + tg2x, portanto sen x sen2x
cos2x
= 1 + cotg2x, portanto

sec2x = 1 + tg2x (A. 1) cossec2x = 1 + cotg2x (A. 2)

1 largura, calcular o valor do menor custo dessa obra.


9. Sabendo que x é um ângulo agudo e sen x = –– , obter cos x. a) R$ 2 000,00 b) R$ 4 000,00 c) R$ 1 000,00
3
Resolução d) R$ 40 000,00 e) R$ 20 000,00
1 2
 
cos2x = 1 – sen2x ⇒ cos2x = 1 – –– ⇔
3
Resolução
O menor custo da obra será obtido quando do ponto ínicial P ao
8 2 . 
2 monumento, o caminho for representado por um segmento de
⇔ cos2x = –– e cos x = –––––––
9 3 reta, conforme figura abaixo.
2 . 
2
Resposta: –––––––
3

cos x – sec x
10. Determinar y = ––––––––––––––––– , sabendo que x é um ângulo
sen x – cossec x

agudo e tg x = 3.
Resolução
1
cos x – ––––––
cos x – sec x cos x
y = ––––––––––––––––– = ––––––––––––––––– =
sen x – cossec x 1
sen x – –––––– Sendo sen θ = 3/5 e cos θ = 4/5, temos:
sen x
3
–––
5 3
tg θ = –––– = –– .
cos2x – 1 sen2x 4 4
–––––––––– – ––––––– –––
cos x cos x sen3x 5
= ––––––––––––– = ––––––––––––– = –––––––– = tg3x
sen2x – 1 cos2x cos3x
–––––––––– – ––––––– 3 30
sen x sen x Portanto, na figura temos: tg –– = ––– x = 40 m.
4 x

O custo da obra, com 2 m de largura e R$ 50,00 o metro qua-


Então: y = 33 = 27
drado, resulta: C = 2.40 . R$ 50,00 = R$ 4 000,00
Resposta: 27
Resposta: B

11. (MODELO ENEM) – Uma prefeitura pretende asfaltar um cami- 12. Simplificar: y = (1 + tg x)2 + (1 – tg x)2, para 0° < x < 90°.
nho, em uma região plana, desde um ponto inicial P até um monu- Resolução
mento de 30 metros de altura, ao custo de R$ 50,00 o metro
y = (1 + tg x)2 + (1 – tg x)2 =
quadrado. Do ponto P ao topo do monumento foi determinado um
= 1 + 2 . tg x + tg2x + 1 – 2 . tg x + tg2x =
ângulo de inclinação θ, com o plano desse caminho. Sabendo que
3 4 = 2 + 2 . tg2x = 2 . (1 + tg2x) = 2 . sec2x
sen θ = –– , cos θ = –– e que o caminho deve ter 2 metros de
5 5 Resposta: 2 . sec2x

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13. (MODELO ENEM) – Um volume é lançado de um avião que está então, cos 25° = 
1 – sen2 25° = 
1 – (0,42)2 = 0,91
a 3 km de altitude. Devido à velocidade do avião e à ação do
vento, o volume cai segundo uma reta que forma um ângulo de sen 25° 0,42
Logo: tg 25° = –––––––– = –––––– = 0,46
25° com a vertical. cos 25° 0,91
Então, d = 3 . 0,46 ⇒ d = 1,38 km
Resposta: A

^
14. Num triângulo ABC, retângulo em A, verificar que

 ––––––– 
B+C
tg B . tg C = tg
2
Resolução
^ ^ ^ 1
Que distância aproximadamente d, medida no solo, esse volume A = 90° ⇒ B + C = 90° ⇒ tg C = cotg B = ––––––
tg B
percorreu?
Então, temos que
Dado: sen 25° = 0,42
1
a) 1,38 km b) 1,08 km c) 2,13 km 1.o membro = tg B . tg C = tg B . –––––– = 1
tg B
d) 1,75 km e) 0,98 km

 
Resolução B+C
2.o membro = tg ––––––– = tg 45° = 1
d 2
tg 25° = –– ⇒ d = 3 . tg 25°

 
3 B+C
Portanto, está verificado que tg B . tg C = tg –––––––
Se sen 25° = 0,42 e sen225° + cos225° = 1, 2

15. Na figura abaixo, determinar sen B, cos B, tg B, sen C, cos C e 18. (UNA) – Considere o triângulo retângulo representado na figura,
tg C. na qual AB = 3 e AC = 4.

^
2 O valor de cos C é
16. Calcular o valor de x na figura, sabendo que sen α = ––– .
3
4 3 5 5 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
5 5 3 4 4

19. Num triângulo retângulo, de hipotenusa igual a 6 e um dos ângu-


los agudos igual a 30°, determinar os dois catetos.

20. Nos triângulos retângulos das figuras seguintes, calcule a medida


x indicada.

17. Determinar o valor de x na figura, sabendo que cos α = 0,8.

117
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4
Se cos α = ––– , então a altura de cada degrau, em cm, é
5
a) 20 b) 25 c) 30 d) 35 e) 40

28. (FUVEST) – Um edifício comercial tem 48 salas, distribuídas em


8 andares, conforme indica a figura. O edifício foi feito em um
terreno cuja inclinação em relação à horizontal mede  graus. A
altura de cada sala é 3 m, a extensão 10 m, e a altura da pilastra
de sustentação, que mantém o edifício na horizontal, é 6 m.
21. Calcular a medida da altura de um triângulo equilátero de 6 cm de
lado (usando funções trigonométricas).

22. Um barco avista a torre de um farol segundo um ângulo de 6°.


Sabendo que a altura do farol é 42 m, determinar a distância do
barco ao farol. Dado: tg 6° = 0,105.

23. Um observador O mede a distância que o separa de um avião V


e encontra 3000 m. Sabendo que a linha OV forma com a
horizontal um ângulo de 42°, determinar a altura que se encontra
o avião no instante da observação. Dado: sen 42° = 0,67 (des-
prezar a altura do observador). Usando os dados da tabela, a melhor aproximação inteira para

24. Um foguete é lançado sob um ângulo constante de 30°. Quantos a) 4° b) 5° c) 6° d) 7° e) 8°
metros terá percorrido, em linha reta, quando atingir a altura de
3 km?
29. (UEL – MODELO ENEM) – Analise a figura a seguir.
25. Uma escada apoiada em uma parede, num ponto distante 5 m do
solo, forma com essa parede um ângulo de 30°. Qual é o com-
primento da escada, em metros?

26. (MODELO ENEM) – Quando o Sol está a 30° acima do horizonte


(ver figura), a sombra de um edifício de 80 m de altura tem qual
comprimento?

A questão da acessibilidade nas cidades é um desafio para o


poder público. A fim de implementar as políticas inclusivas, a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou normas
para acessibilidade arquitetônica e urbanística. Entre elas estão as
de construção de rampas de acesso, cuja inclinação com o plano
horizontal deve variar de 5% a 8,33%. Uma inclinação de 5%
a) 136 m b) 175 m c) 165 m d) 68 m e) 113 m significa que, para cada metro percorrido na horizontal, a rampa
sobe 0,05 m. Recorrentemente, os acessos por rampas não
27. (USF – MODELO ENEM) – Sobre uma rampa plana de 3,5 m de respeitam essas normas, gerando percursos longos em inclina-
comprimento e inclinação α, como mostra a figura, será ções exageradas. Conforme a figura, observou-se uma rampa de
construída uma escada com 7 degraus, todos de mesma altura. acesso, com altura de 1 metro e comprimento da rampa igual a 2
metros.
Se essa rampa fosse construída seguindo as normas da ABNT,
com inclinação de 5%, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a diferença de comprimento dessas rampas, em
metros.
1
a) 5 b) 20 c) 2 + –––
20

1
d) 
401 − 2 e) 
4,01 + –––
20

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30. (FAMERP) – No caminho de ida de sua casa (C) para a escola (E), 33. (MACKENZIE) – Na figura abaixo, determinar o valor de AB.
Laura passa pela farmácia (F), pela padaria (P), e depois segue
para a escola, como indica a figura 1.

34. (FUVEST) – Calcular x indicado na figura.


Na volta da escola para casa, Laura passa pelo mercado (M), pela
padaria (P), e depois segue para casa (C), como indica a figura 2.

35. Determinar, na figura, a medida do segmento BD.

Os caminhos de ida e de volta são formados por segmentos de


retas, sendo que a farmácia, a padaria e o mercado estão em uma
mesma avenida reta e plana. Considerando CF = FP = 4 km,
PE = 2 km, 2 = 1,4 e 
3 = 1,7, o caminho de Laura de casa à
escola na ida superou o de volta em
a) 1,7 km. b) 2,3 km. c) 1,2 km.
d) 2,0 km. e) 0,9 km.

31. Determine x e y na figura.


π
36. (UEL) – Para todo número real x, tal que 0 < x < ––– , a expressão
2
sec x + tg x
––––––––––––– é equivalente a
cos x + cotg x

a) (sen x) . (cotg x) b) (sec x) . (cotg x)


c) (cos x) . (tg x) d) (sec x) . (tg x)
e) (sen x) . (tg x)

37. (SANTA CASA) – Seja a função f definida por


f(x) = sen x + cos x + cotg x + cossec x – tg x – sec x,
32. (F.CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – Uma pessoa de
1,70 m de altura observa o topo de uma árvore sob um ângulo α. kπ
∀x  ––– e k ∈ 
Conhecendo a distância a do observador até a árvore, determinar 2
a altura da árvore. O valor de f(60°) é

a) 
3+3 b) 
3–3 c) 
3
––––––– ––––––– –––––
2 2 2

d) 
3+1 e) 
3–3

1 cossec x – sec x
38. Sendo cos x = ––– , calcular y = –––––––––––––––– .
3 cotg x – 1

119
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49. Simplificar a expressão:


1 cossec a – sen a
39. Sendo tg a = ––– , calcular y = –––––––––––––––– . y = (sec a – cos a) . (cossec a – sen a) . (tg a + cotg a)
2 sec a – cos a

1 π 50. Simplificar a expressão:


40. (UNIP) – Se sen x = ––– e 0 < x < ––– , então o valor de
3 2 sen a – sen b cos a + cos b
y = –––––––––––––– + ––––––––––––––
cos4x – sen4x será cos a – cos b sen a + sen b
7 6 5 1 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– 51. (MACKENZIE) – Verificar, diretamente na figura, que
9 9 9 5 9
α sen α
41. (UNESP) – Se x, y são números reais tais que
tg  –––
2 
= –––––––––––
1 + cos α

cos3x – 2 . cos x + sec x


y = ––––––––––––––––––––––––– , então
cos x . sen2x

a) y = sec2x b) y = tg2x c) y = cos2x


d) y = cossec2 x e) y = sen2x

42. Calcular o valor da expressão:

4 – 5 . cos x 3 + 5 . sen x
––––––––––––––– + –––––––––––––––
3 – 5 . sen x 4 + 5 . cos x

cos3x – sen3x
43. Simplificar a expressão: –––––––––––––––––
1 + sen x . cos x

52. (MACKENZIE) – Sendo 0 o centro da circunferência de raio


sen x cos x
44. Simplificar a expressão: ––––––––––– + –––––––––– unitário, então x = BC vale
1 + cotg x 1 + tg x

2 . sen x . cos x – cos x


45. Simplificar a expressão: ––––––––––––––––––––––––
1 – sen x + sen2x – cos2x

46. Analisar se cada frase é verdadeira (V) ou falsa (F).


1) Se os lados de um triângulo retângulo dobram, triplicam, ...
então os valores das funções trigonométricas de um ângulo
agudo desse triângulo dobram, triplicam, ...

2) Se a + b = 90°, então tg a . tg b = 1
a) 1 b) 0,8 c) 0,6 d) 0,5 e) 0,4
3) tg 41° . tg 42° . tg 43° . … . tg 49° = 1
53. (MACKENZIE) – Na figura, calcular o valor da sec x.
1
4) Se sen a + cos a = 
2, então sen a . cos a = –––
2
1 + sen2a
5) ––––––––––– = 1 + tg2a
1 – sen2a

47. (MED.SANTOS) – Sendo sen a + cos a = m, então sen a . cos a


é igual a

m–1 m2 – 1 m2 + 1
a) –––––– b) –––––– c) ––––––
2 2 2
54. (MACKENZIE) – O valor de k, para o qual
m+1
––––––
m (cos x + sen x)2 + k . sen x . cos x – 1 = 0 é uma identidade, é
d) e) –––––
2 2 a) – 1 b) – 2 c) 0 d) 1 e) 2

48. (UNESP) – Sejam A, B e C conjuntos de números reais. Sejam 55. (U. SANTA CECÍLIA) – Simplificando a expressão
f:A → B e g:B → C definidas, respectivamente, por
 –––––––––––  . sec x, encontramos:
sec x – tg x
E=
f(x) = sen x, ∀x, x ∈ A 1 + tg x2
1
g(x) = –––––––– – 1, ∀x, x ∈ B
1 – x2 a) E = 1 + sen x b) 1 c) E = sen2x – cos2x
Se existe h: A → C, definida por h(x) = g[f(x)], ∀x, x ∈ A, então, cos x
a) h(x) = cos x b) h(x) = cos2x c) h(x) = tg2x d) E = 1 – sen x e) E = –––––––––
1 + sen x
d) h(x) = sen2x e) h(x) = sec2x

120
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56. (FUVEST)

40 50
a) ––– b) ––– c) 30 d) 40 e) 50
A uma distância de 40 m, uma torre é vista sob um ângulo α, 3 4
como mostra a figura.
Usando a tabela a seguir, determine a altura da torre, supondo 58. (UNIFESP) – Imagine uma parede vertical com uma janela retan-
α = 20°. Efetue os cálculos. gular, de lados a e b, conforme a figura, onde a é paralelo ao piso
plano e horizontal. Suponhamos que a luz solar incida perpendicu-
x sen x° cos x° larmente ao lado a, com inclinação de 60° em relação à parede.

10 0,174 0,985

11 0,191 0,982

12 0,208 0,978

13 0,255 0,974

14 0,242 0,970

15 0,259 0,966
Se A1 e A2 representam, respectivamente, as áreas da janela e de
16 0,276 0,961
A1
17 0,292 0,956 sua imagem projetada no piso, a razão –––– vale:
A2
18 0,309 0,951
3 
3 
3 1
19 0,326 0,946 a) ––– 
3 b) 
3 c) –––– d) –––– e) –––
2 2 3 2
20 0,342 0,940

21 0,358 0,934 59. (MACKENZIE) – Sendo 4 sen x = 3 cos x, para qualquer valor real
de x, então tg x vale:
22 0,375 0,927
3 4 3 4
a) ––– b) ––– c) 1 d) – ––– e) – –––
23 0,391 0,921 4 3 4 3
24 0,407 0,914
60. (INSPER) – O quadrilátero ABCD indicado na figura possui ângulo
25 0,423 0,906
reto em A, um ângulo externo de 60° em B e três lados de medi-
26 0,438 0,899 das conhecidas, que são AB = 7 cm, BC = 6 cm e CD = 12 cm.

27 0,454 0,891

28 0,470 0,883

29 0,485 0,875

30 0,500 0,866

57. (UNESP – MODELO ENEM) – Dois edifícios, X e Y, estão um em


frente ao outro, num terreno plano. Um observador, no pé do
edifício X (ponto P), mede um ângulo α em relação ao topo do
edifício Y (ponto Q). Depois disso, no topo do edifício X, num
ponto R, de forma que RPTS formem um retângulo e QT seja ––
Nesse quadrilátero, a medida de AD, em centímetros, é igual a
perpendicular a PT, esse observador mede um ângulo β em rela-
a) 32 + 3 b) 2
11 + 33 c) 2 
11 + 3
ção ao ponto Q no edifício Y. Sabendo que a altura do edifício X é
10 m e que 3 tg α = 4 tg β, a altura h do edifício Y, em metros, é: d) 93 e) 123

121
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61. (FGV) – Na figura seguinte, as retas r e s são paralelas entre si, Se o ventos provocados pela explosão foram de 800 km/h e
e perpendiculares à reta t. Sabe-se, ainda, que AB = 6 cm, adotando a aproximação 
5  2,24, os personagens correram até
— —
CD = 3 cm, AC é perpendicular a CD, e a medida do ângulo entre o poço, em linha reta, com uma velocidade média, em km/h, de

CD e a reta s é 30°. aproximadamente
a) 28. b) 24. c) 40. d) 36. e) 32.

63. (UNESP – MODELO ENEM) – A figura representa a vista superior


do tampo plano e horizontal de uma mesa de bilhar retangular
ABCD, com caçapas em A, B, C e D. O ponto P, localizado em

AB, representa a posição de uma bola de bilhar, sendo
PB = 1,5 m e PA = 1,2 m. Após uma tacada na bola, ela se desloca

em linha reta colidindo com BC no ponto T, sendo a medida do
^
ângulo P TB igual a 60°. Após essa colisão, a bola segue, em
trajetória reta, diretamente até a caçapa D.


Nas condições descritas, a medida de DE, em cm, é igual a
a) 12 + 3
3 b) 12 + 2
3 c) 6 + 4
3
d) 6 + 2
3 e) 3 + 2
3

62. (UNESP – MODELO ENEM) – Em 09 de agosto de 1945, uma


bomba atômica foi detonada sobre a cidade japonesa de
Nagasaki. A bomba explodiu a 500 m de altura acima do ponto
que ficaria conhecido como “marco zero”.

(www.nicholasgimenes.com.br) (http.//wemersonji.blogsport.com.br)
Nas condições descritas e adotando 
3 = 1,73, a largura do tam-
No filme Wolverine Imortal, há uma sequência de imagens na po da mesa, em metros, é próxima de
qual o herói, acompanhado do militar japonês Yashida, se a) 2,42. b) 2,08. c) 2,28. d) 2,00. e) 2,56.
encontrava a 1 km do marco zero e a 50 m de um poço. No
momento da explosão, os dois correm e se refugiam no poço,
chegando nesse local no momento exato em que uma nuvem de 64. (UNIFESP) – Por razões técnicas, um armário de altura 2,5
poeira e material radioativo, provocada pela explosão, passa por metros e largura 1,5 metro está sendo deslocado por um
eles. corredor, de altura h metros, na posição mostrada pela figura.
A figura a seguir mostra as posições do “marco zero”, da
explosão da bomba, do poço e dos personagens do filme no
momento da explosão da bomba.

a) Calcule h para o caso em que α = 30°.


b) Calcule h para o caso em que x = 1,2 m.

122
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65. (MODELO ENEM) – Quando Eugênio entrou em sua sala de aula,


havia o seguinte problema no quadro-negro:
“Numa indústria deseja-se construir uma rampa com inclinação
de θ graus para vencer um desnível de 4 m. Qual será o compri-
mento da rampa?” Mas, o professor já havia apagado os valores

2
de sen θ e cos θ, restando apenas tg θ = –––– . Eugênio usou
5
seus conhecimentos de trigonometria e determinou que o com-
primento da rampa é
a) 6
6m b) 8
6m c) 10
2m

d) 12
2m e) 14
2m

66. (MODELO ENEM) – Uma empresa precisa comprar uma tampa


para o seu reservatório, que tem a forma de um tronco de cone
circular reto, conforme mostrado na figura.
Sabe-se que a reta que contém o segmento OD tangencia a
Considere que a base do reservatório circunferência no ponto O.
tenha raio r = 2
3 m e que sua lateral faça Com base nas informações apresentadas na figura, determine as
um ângulo de 60° com o solo. Se a altura medidas dos segmentos MN e MP em função da medida A.
do reservatório é 12 m, a tampa a ser Justifique sua resposta apresentando os cálculos realizados.
comprada deverá cobrir uma área de
70. (FUVEST) – Na figura, na página de respostas, a circunferência de

centro em O e raio r tangencia o lado BC do triângulo ABC no

a) 12π m2. b) 108π m2. ponto D e tangencia a reta AB no ponto E. Os pontos A, D e O
^
c) (12π + 2
3 )2π m2. d) 300π m2. são colineares, AD = 2r e o ângulo ACO é reto. Determine, em
e) (24 + 2
3 )2 π m2. função de r,

a) a medida do lado AB do triângulo ABC;

67. (MAUÁ) – Para obter a altura H de uma chaminé, um engenheiro, b) a medida do segmento CO.
com um aparelho especial, estabeleceu a horizontal AB e mediu C
os ângulos α e β, tendo a seguir medido BC = h. Determinar a
altura da chaminé.

A B E

71. (UFABC – MODELO ENEM) – A figura abaixo apresenta o esque-


ma de alguns trajetos retilíneos que servem de opções de per-
curso para uma ambulância que, partindo do local de um acidente
ocorrido no ponto A, deve seguir em direção a um hospital
localizado no ponto H.

68. Na figura, determinar h, sendo dados α, β e d.

Considerando que a ambulância leva 12 minutos para percorrer os



18 km do trajeto AH, rodando à velocidade média v, então, man-
tida esta velocidade, se o motorista optasse pelo trajeto AB + BH,
quanto tempo a ambulância gastaria para percorrê-lo? (Use a

69. (UEL) – Considere, na figura a seguir, uma circunferência aproximação: 


3 = 1,7)
trigonométrica de 1 cm de raio, na qual se exibe um ângulo α e a) 13 minutos e 48 segundos b) 13 minutos e 36 segundos
— — c) 13 minutos e 30 segundos d) 13 minutos e 24 segundos
uma medida A = OD, em que OD é a distância em cm do ponto O
até o ponto D, ou, ainda, a medida do segmento OD. e) 13 minutos e 12 segundos

123
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1 3 3 3 1


15) sen B = –– , cos B = –––– , tg B = –––– , sen C = –––– , 43) cos x – sen x 44) –––––––––––––
2 2 3 2 sen x + cos x

1
cos C = –– , tg C = 
3 45) cotg x 46) F, V, V, V, F
2

16) 8 17) 16 47) B 48) C

18) A 19) 3 e 3 . 


3 49) 1 50) zero

α sen α
 ––2  = –––
AB
20) I) 4; II) 6; III) 5; IV) 4.
3 51) tg = –––––––––
BC 1 + cos α

21) 3
3 cm 22) 400 m 3
2
52) D 53) ––––
4

23) 2010 m 24) 6 km 54) B 55) D

10 . 
3 56) 14,553 m 57) D
25) ––––––– m 26) A
3
58) D 59) A
27) C 28) C

60) B 61) E
29) D 30) A

62) D 63) A
31) x = 100 . 
3 32) a . tg α + 1,70
y = 100 64) a) 0,25 . (3 3 + 5) m
b) 2,7 m
33) 75 34) 50 . 
3
65) A 66) B
20 . (3 – 
3)
35) –––––––––––– 36) D h . (tg α + tg β) d . tg α . tg β
3 67) H = ––––––––––––––– 68) h = –––––––––––––
tg α tg β – tg α

37) B 38) 3
A 2 r
3
69) –––––––––– 70) a) AB = ––––––
2

A2 + 1
39) 8 40) A
b) CO = r
3

41) B 42) zero 71) A

124
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2
Trigonometria
MEDIDAS DE ARCOS E ÂNGULOS

Arcos (e ângulos) Trigonométricos

N o séc. III a.C., Arquimedes de Siracusa no seguimento do trabalho


que desenvolveu para calcular o perímetro de um círculo dado o respectivo raio,
calculou o comprimento de grande número de cordas e estabeleceu algumas
fórmulas trigonométricas.
As medições e os resultados dos cálculos feitos pelos astrónomos eram
registados em tábuas. As tábuas babilônicas revelam algumas semelhanças com
as tábuas trigonométricas.
O astrônomo Hiparco de Nicéia, por volta de 180 a 125 a.C., ganhou o
direito de ser chamado "o pai da Trigonometria" pois, na segunda metade do
século II a.C., fez um tratado em doze livros em que se ocupou da construção do que deve ter sido a primeira tabela
trigonométrica, incluindo uma tábua de cordas. Evidentemente, Hiparco fez esses cálculos para usá-los em seus
estudos de Astronomia. Hiparco foi uma figura de transição entre a astronomia babilônica e a obra de Ptolomeu. As
principais contribuições à Astronomia, atribuídas a Hiparco se constituíram na organização de dados empíricos
derivados dos babilônios, bem como na elaboração de um catálogo estrelar, melhoramentos em constantes estudos
astronômicos – duração do mês e do ano, o tamanho da Lua, o ângulo de inclinação da eclítica – e, finalmente, a
descoberta da precessão dos equinócios.

1. Arcos de circunferência Quando A e B coincidem, um desses arcos é cha-


Seja uma circunferência em que são tomados dois mado nulo e o outro, arco de uma volta; diremos que o
pontos A e B. A circunferência ficará dividida em duas arco nulo tem por medida 0° e o arco de uma volta tem
partes chamadas arcos. Os pontos A e B são as extremi- por medida 360°:
dades desses arcos. Dessa forma:

Representação: AB 1
• 1 grau (1°) = –––– do arco de uma vol ta.
360
Como submúltiplos do grau, temos:
1
• 1 minuto (1’) = –––– do grau
60
ou 60 minutos = 1 grau (60’ = 1°)
1
• 1 segundo (1”) = –––– do minuto
60
ou 60 segundos = 1 minuto (60” = 1’)
125
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^
2. Medida de arcos em radianos • Seja AOB o ângulo
Definição central, determinado pelo

A medida de um arco, em radianos, é a razão entre arco AB. Adota-se como
o comprimento do arco e o raio da circunferência sobre medida (em graus ou radia-
a qual este arco está determinado. nos) do ângulo central a

própria medida do arco AB.

4. Ciclo trigonométrico
O ciclo trigonométrico é uma circunferência de raio
unitário, sobre a qual fixamos um ponto (A) como
origem dos arcos e adotamos um sentido (o anti-horário)
como sendo o positivo.
O ciclo trigonométrico é dividido em 4 partes, deno-
minadas quadrantes, enumerados conforme indicado
 abaixo.
comprimento AB
α = –––––––––––––––––
raio

Observações
• O arco de uma volta, cuja medida em graus é 360°,
tem comprimento igual a 2 π r, portanto sua medida em
radianos é:


comp (AB) 2πr
α = ––––––––––– = ––––– = 2π  6,28
r r
 5. Arco (Ângulo) trigonométrico
• O arco AB mede 1 radiano, se o seu comprimento é 哭
igual ao raio da circunferência. Chama-se arco trigonométrico AP ao conjunto dos
infinitos arcos que são obtidos partindo-se da origem A
• A medida de um arco, em radianos, é um número
até a extremidade P, girando no sentido positivo (ou
real, portanto, é costume omitir-se o símbolo rad. Se, por
negativo), seja na primeira passagem ou após várias
exemplo, escrevermos que um arco mede 3, fica suben- voltas completas no ciclo trigonométrico.
tendido que sua medida é de 3 radianos. ^
O ângulo trigonométrico AOP é o conjunto dos
infinitos ângulos centrais associados ao arco trigonomé-
3. Conversões 哭
trico AP.
As conversões entre as medidas de arcos (ou
ângulos) em graus e radianos são feitas por uma regra de
três simples (direta), a partir da relação: 360° é equiva-
lente a 2π radianos, ou 180° é equivalente a π radianos.
Exemplo
Conversão de 210° em radianos.
180° — π rad 180 π ⇔
⇔ –––– = –––
210° — x rad 210 x
6 π 7.π
⇔ ––– = ––– ⇔ x = –––––
7 x 6
7π radianos.
Portanto, 210° equivale a –––
6 • Se, por exemplo, escrevemos que um arco trigonomé-
Medida de Ângulos
126
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trico mede 1120°, significa que, partindo da origem, no sen- trico AP (em graus ou radianos) é igual à medida do
tido , foram dadas 3 voltas completas (3. 360° = 1080°) e ^
ângulo trigonométrico AOP, conclui-se que ambos têm
ainda percorremos mais 40° (1120° = 3.360° + 40°) no ciclo
trigonométrico. Dessa forma, todas as funções trigonomé- o mesmo conjunto das determinações.
tricas do arco de 1120° são iguais às correspondentes fun-
ções do arco de 40°. I)
6. Conjunto das
determinações de um arco
(ou ângulo) trigonométrico

A determinação de um arco AP é a medida desse ar-
co precedida de um sinal de  ou , conforme o sentido
de percurso de A para P seja o anti-horário ou o horário.

Ao arco trigonométrico AP associamos infinitas
Conjunto das determinações:
determinações, que são obtidas adicionando-se e sub-
traindo-se múltiplos de 360° (ou 2π) à 1ª determinação α + n . 2π
(n ∈ )
α (positiva ou negativa), e que vão constituir o conjunto α + n . 360°
das determinações:
α é a 1ª determinação ( ou )
α + 360°
α – 360°
α + 2 . 360°
α – 2 . 360°
α + 3 . 360°
α – 3 . 360°

α + n . 360° , com n ∈ . Conjunto das determinações:

O conjunto das determinações, em radianos, é α+n.π


(n ∈ )
α + n . 180°
α + n . 2π , com n ∈ .

• Lembrete: Como a medida do arco trigonomé-

1. Exprimir 150° em radianos. 2. Determinar 60° 15’ em radianos (adotar π = 3,14).


Resolução Resolução
180° –––––––– π rad °
 –––– 
15
60° 15’ = 60° + = 60° + 0,25° = 60, 25°
150° –––––––– x rad 60
Então:
180° –––––––– π rad
150° x 5 x 5.π
–––– = –– ⇔ –– = –– ⇔ x = –––– 60,25° –––––––– x rad
180° π 6 π 6
60,25° x 60,25 60,25 . 3,14
––––––– = –– ⇔ x = –––––– . π ⇔ x = ––––––––––– = 1,05
5.π 180° π 180 180
Resposta: 150° equivalem a –––– radianos.
6
Resposta: 60° 15’ equivalem a 1,05 radiano.

127
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3. A ponto de um limpador de parabrisa de 45 cm de comprimento


percorreu um arco de 2 radianos. Calcule a distância percorrida
pela ponta do limpador.
Resolução 
comp (AB )
Pela definição de radianos, temos: –––––––––––– = 2
45

Comp (AB ) = 90 cm

Tempo Ângulo

60 min ––––––– 30° 20 . 30°


⇒ x = ––––––– = 10°
20 min ––––––– x 60

Como a + x = 120°, então

Resposta: 90 cm a = 120° – x = 120° – 10° e, portanto, a = 110°.

Resposta: B

4. (MODELO ENEM) – Uma pessoa caminha em uma pista


circular, com raio igual a 30 m. Se essa pessoa percorrer, nessa
2π 6. Calcular o comprimento do arco descrito pela extremidade do
pista, um ângulo central correspondente a ––– radianos, qual ponteiro dos minutos, decorridos 22 minutos, sabendo que o
3
será a distância percorrida em metros? (adotar π = 3,14). ponteiro tem comprimento 3 cm.

a) 31,4 b) 73,6 c) 85,1 d) 62,8 e) 58,7 Resolução


Resolução O ponteiro grande (dos minutos) em 15 minutos percorre um

π
ângulo de –– rad, então:
2

Pela definição de medida de arco, em radianos, temos:



comp (AB)
α = ––––––––––
r

2π comp (AB) ២
––– = –––––––––– ⇔ comp(AB) = 20.π m ⇔
3 30
Tempo Pont. Grande

⇔ comp(AB) = 20.3,14 m = 62,8 m
π

15 min ––––––– –– rad 22 . π/2 11π


Resposta: D 2 ⇒ α = ––––––– = ––––– rad
15 15
22 min ––––––– α rad

5. (MODELO ENEM) – Calcular o menor ângulo entre os ponteiros ២


comp (AB)
de um relógio que marca 12 horas e 20 minutos. Pela definição de radianos: α = –––––––––– , temos:
raio
a) 120° b) 110° c) 100° d) 130° e) 115°
Resolução ២ 11π 11π
comp (AB) = α . r = ––––– . 3 cm = –––– cm
Se em 1 hora (60 minutos) o ponteiro pequeno percorre um ângulo 15 5
1
de ––– . 360° = 30°, então, em 20 minutos ele percorre o ângulo 11π
12 Resposta: ––––– cm
5
x, tal que:

128
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7. Calcular, em graus, o ângulo convexo formado pelos ponteiros de


125 . π 15 . π
um relógio, que marca 3 horas e 42 minutos. Sendo: –––––– = 5 . 2π + ––––– , temos a 1.a determinação
11 11
Resolução
15 . π
(a0) igual a –––––
11

c) Para o cálculo, ignora-se o sinal (–) do ângulo (810°)


810° 360°
–720° 2
–––––
90°

Considerando-se que a 1.a determinação negativa é (– 90°),


obtém-se a 1.a determinação positiva (a0):
1o.) Para o ponteiro grande, temos:
a0 = 360° – 90° = 270°
Ângulo Tempo
15 . π

a ––––––– 42 min 360° . 42 Respostas: a) 180° b) –––––– c) 270°


⇒ a = –––––––– = 252° 11
360° ––––––– 60 min 60

2o.) Para o ponteiro pequeno, temos:


9. Determinar o conjunto das determinações dos arcos indicados,
Ângulo Tempo
para cada figura.


⇒ b = –––––––
b ––––––– 42 min 30° . 42
= 21°
30° ––––––– 60 min 60

Portanto: α = a – 90° – b = 252° – 90° – 21° = 141°


Resposta: 141°

8. Calcular a primeira determinação positiva (a0) dos seguintes arcos:


125 . π
a) 1620° b) –––––– c) – 810°
11
Resolução
a) 1620° 360°
–1440° 4
––––––––
180°

Sendo: 1620° = 4 . 360° + 180°, temos a 1.a determinação (a0)


igual a 180°.

b) 125 . π 22 . π
–––––– 2π = ––––––
11 11 Resolução

110 . π 5 A partir das figuras, temos:


– ––––––
11 I) 30° + n . 360° (n ∈ ) II) 30° + n . 180° (n ∈ )
–––––––––
15 . π π π
III) ± –– + n . 2π (n ∈ ) IV) ± –– + n . π (n ∈ )
––––– 6 6
11


10. Qual é o comprimento de uma circunferência de raio igual a 5 cm? 12. Determinar o comprimento do arco AB, tomado na circunferência
de centro O (adotar π = 3,14).
11. Qual é o raio da circunferência, sabendo que o comprimento do

arco AB indicado é igual a 12 cm?

129
LIVRO 1_MATEMATICA_Rose_2019 21/09/2018 14:49 Página 130

13. (FUVEST – MODELO ENEM) – O perímetro de um setor circular 23. (FUVEST) – O ângulo agudo formado pelos ponteiros de um reló-
de raio R e ângulo central medindo α radianos é igual ao perímetro gio à 1 hora e 12 minutos é:
de um quadrado de lado R. Então α é igual a: a) 27° b) 30° c) 36° d) 42° e) 72°
π 2π π
a) –– b) 2 c) 1 d) –– e) –– 哭
3 3 2 24. Escrever o conjunto das determinações do arco AP, nos seguintes
casos:
14. Um arco de circunferência com comprimento 30 cm é tomado
numa circunferência de diâmetro igual a 20 cm. Calcular a medida
do arco em radianos.

15. (ITA) – Transformar 12° em radianos.

16. (FUVEST) – Quantos graus mede, aproximadamente, um arco de


0,105 rad.

17. (PUC) – Dar o menor ângulo formado pelos ponteiros de um


relógio às 12 horas e 15 minutos.

18. (UNIV. METROPOLITANA-SANTOS) – O ângulo agudo formado


pelos ponteiros de um relógio quando ele estiver marcando
12:15h é de:
a) 270° b) 90° c) 80° d) 250° e) 82° 30’

19. (ITA) – O ângulo convexo formado pelos ponteiros das horas e


dos minutos às 10 horas e 15 minutos é:
a) 142, 30’ b) 142° 40’
c) 142° d) 142° 30’
e) nenhuma das respostas anteriores

20. (UNIV. BLUMENAU/VALE ITAJAÍ – MODELO ENEM) – Quando


o relógio marca 3 horas, o menor ângulo formado pelos ponteiros
mede 90°. Qual será o valor do ângulo maior formado pelos
ponteiros quando o relógio marcar 12 horas e 15 minutos?
a) 90° b) 87° c) 270° d) 277,5° e) 272° 30’
25. Determinar o conjunto das determinações dos arcos assinalados
21. (FGV – MODELO ENEM) – Dois pontos, na linha do Equador, nas figuras:
apresentam o sol a pino com defasagem de 3 horas. Sabe-se que
a menor distância percorrida sobre essa linha, de um ponto ao
outro, é 5.000 km. Qual deve ser o diâmetro aproximado do
planeta Terra ?
30000 40000 20000
a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
2π π π–1
30000 40000
d) –––––––– e) –––––––
(π – 2)2 π2 – 2

22. (UNESP – MODELO ENEM) – A figura mostra um relógio de pa-


rede, com 40 cm de diâmetro externo, marcando 1 hora e 54 mi-
nutos.

(www.euroferragens.com.br)

Usando a aproximação π = 3, a medida, em cm, do arco externo


do relógio determinado pelo ângulo central agudo formado pelos
ponteiros das horas e dos minutos, no horário mostrado, vale
aproximadamente
a) 22. b) 31. c) 34. d) 29. e) 20.

130
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Setor Destinação Valor, em reais

1 Projetos de fomento 3240000,00

2 Esporte universitário 4590000,00

3 Esporte escolar 6750000,00

4 Manutenção do Comitê Olímpico 9180000,00

5 Confederações 30240000,00

Total 54000000,00

26. Representar, no ciclo trigonométrico, as imagens dos números


reais x, em cada caso abaixo:
π
a) x = –– + n . 2π (n ∈ )
3
b) x = 210° + n . 360° (n ∈ )

c) x = 120° + n . 180° (n ∈ )

d) x = ––– + n . π (n ∈ )
6

e) x = ± 60° + n . 360° (n ∈ )

f) x = ± 60° + n . 180° (n ∈ )
Quanto aos ângulos assinalados no diagrama, é verdade que
g) x = 30° + n . 360° ou x = 150° + n . 360° (n ∈ )
1 
2 
2 ^ 
3
a) –– < sen ^a < ––– b) ––– < cos b < –––
2 2 2 2
27. Obter a 1.a determinação positiva dos arcos com medidas:

8π 
3 
2 ^ 
3
a) 1000° b) –1210° c) ––– rad c) ––– < tg c^ < 1 d) ––– < sen d < –––
3 2 2 2

^
e) 1 < tg e <2
28. Quais são os arcos positivos menores que 1500°, côngruos (mes-
ma extremidade) de – 60°?
32. (INSPER) – O esquema abaixo mostra as duas rodas dentadas e
២ a correia do sistema de transmissão de uma bicicleta.
29. Sobre uma circunferência de raio 10 cm, marca-se um arco AB, tal

que a corda AB mede 10 cm. Determine o comprimento do arco

AB .

30. (FGV – MODELO ENEM) – Em uma cidade do interior, a praça


principal, em forma de um setor circular de 180 metros de raio e
200 metros de comprimento do arco, ficou lotada no comício
político de um candidato a prefeito. Admitindo uma ocupação
média de 4 pessoas por metro quadrado, a melhor estimativa do
número de pessoas presentes ao comício é:
a) 70 mil b) 30 mil c) 100 mil
d) 90 mil e) 40 mil Considere que a correia se ajuste sem folga aos dentes de ambas
as rodas. Se R é a medida do raio da circunferência que dá forma
31. (FATEC – MODELO ENEM) – Em certo país, uma pequena à roda maior e r é a medida do raio da circunferência que dá forma
porcentagem da arrecadação das loterias destina-se aos esportes. R
à roda menor, então a razão ––– é igual a
O gráfico de setores abaixo representa a distribuição dessa verba r
segundo os dados da tabela seguinte. a) 2,0. b) 2,5. c) 3,0. d) 3,5. e) 4,0.

131
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33. (INSPER) – A linha curva indicada na figura tem extremidades em Considere os dados:
A e B e é formada apenas por semicircunferências. • ABCD e A’B’C’D’ são retângulos.
• B’, A’ e E estão alinhados.
• C, D e E estão alinhados.
២ ២
• A’D e B’C são arcos de circunferências de centro E.

– Sabendo que AB = 10 m, BC = 98 m, ED = 30 m, ED’ = 34 m e


Se o comprimento deAB é igual a x, então o comprimento da linha
 = 72°, calcule o comprimento da pista de A até D' e, em
curva será igual a
seguida, calcule a distância FB. Adote nos cálculos finais π = 3.
8x 16π xπ xπ 4x
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
π x 2 4 π 36. (UNESP) – Os gráficos indicam a diversificação de aplicações
para um investimento, por grau de risco, sugeridas por cada um
34. (FGV) – Na figura, ABCD representa uma placa em forma de dos bancos A, B e C.
trapézio isósceles de ângulo da base medindo 60°. A placa está 5% 10%
fixada em uma parede por AD, ––– e PA
––– representa uma corda
perfeitamente esticada, inicialmente perpendicular à parede. 15% 20%
40%
50%

80% 70%
10%
banco A banco B banco C

Baixo risco Médio risco Alto risco

Um investidor decidiu aplicar um capital de R$ 6.000,00, em


partes que foram distribuídas pelos três bancos, seguindo a
diversificação do grau de risco sugerida por cada banco. O capital
aplicado foi distribuído da seguinte forma:
• total de R$ 1.000,00 no banco A (considerando os três graus de
risco juntos);
• R$ 2.700,00 em investimentos de baixo risco (nos três bancos
juntos);
• R$ 1.850,00 em investimentos de médio risco (nos três bancos
Nesse dispositivo, o ponto P será girado em sentido horário, juntos);
mantendo-se no plano da placa, e de forma que a corda fique • R$ 1.450,00 em investimentos de alto risco (nos três bancos
sempre esticada ao máximo. O giro termina quando P atinge M, juntos).
–––
que é o ponto médio de CD.
Nas condições descritas, o percurso total realizado por P, em cm, O gráfico a seguir representa a diversificação da aplicação, por
será igual a grau de risco, juntando os três bancos.
50π 40π
a) –––– b) –––– c) 15π d) 10π e) 9π
3 3 Investimento total de R$ 6.000,00
(bancos A, B e C)

35. (UNESP) – A figura representa duas raias de uma pista de atletis-


mo plana. Fábio (F) e André (A) vão apostar uma corrida nessa
pista, cada um correndo em uma das raias. Fábio largará à
distância FB da linha de partida para que seu percurso total, de F
até a chegada em C’, tenha o mesmo comprimento do que o
percurso total de André, que irá de A até D’.

Calcule os montantes de capital que foram investidos nos bancos


B e C, e as medidas dos ângulos α, β e γ, indicados no gráfico.

132
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37. (FUVEST) – Quando a Lua está em quarto crescente ou quarto 39. (INSPER) – Na figura, em que está representada a circunferência
minguante, o triângulo formado pela Terra, pelo Sol e pela Lua é trigonométrica, P é a extremidade de um arco trigonométrico da
retângulo, com a Lua no vértice do ângulo reto. O astrônomo 1a. volta cuja medida, em radianos, é igual a α. Observe que P é
grego Aristarco, do século III a.C., usou este fato para obter um um ponto do 2o. quadrante localizado no interior do retângulo
valor aproximado da razão entre as distâncias da Terra à Lua, dL, ABCD.
e da Terra ao Sol, dS.

É possível estimar a medida do ângulo α, relativo ao vértice da


Terra, nessas duas fases, a partir da observação de que o tempo
t1, decorrido de uma lua quarto crescente a uma lua quarto
minguante, e um pouco maior do que o tempo t2, decorrido de
uma lua quarto minguante a uma lua quarto crescente. Supondo
que a Lua descreva em torno da Terra um movimento circular
uniforme, tomando t1 = 14,9 dias e t2 = 14,8 dias, conclui-se que
a razão dL/dS seria aproximadamente dada por
a) cos 77,7° b) cos 80,7°
c) cos 83,7° d) cos 86,7° As coordenadas dos vértices do retângulo são dadas por:
e) cos 89,7°
A=
 
2
2 
2
3
––– ; –––  ,

38. Considere um ponto P em uma circunferência de


raio r no plano cartesiano. Seja Q a projeção orto-
gonal de P sobre o eixo x, como mostra a figura, e
B=
 
2 ; 
– –––
2
3
–––
2  ,

suponha que o ponto P percorra, no sentido anti-horário, uma


distância d  r sobre a circunferência.
C=  
2 
3
– ––– ; – –––
2 2  ,

D=
 
2 
3
––– ; – –––
2 2  .

Assim, é necessariamente verdadeira a desigualdade

π 2π 2π 3π
a) ––– < α < ––– b) ––– < α < –––
2 3 3 4
Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x, uma distância dada por

 d
a) r 1 – sen –––
r  b) r
r 
 1 – cos –––
d
c)
3π 5π
––– < α < ––– d)

––– < α < π
4 6 6

c) r  1 – tg –––
r 
d
d) rsen  ––dr 

e) π < α < –––
e) rcos  
r
––
d
6

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10) 10 . π cm 11) 10 cm 12) 1,57 cm 2π


27) a) 280° b) 230° c) –––
13) B 14) 3 rad 15) 0,209 rad 3

16) 6° 17) 82° 30’ 18) E

19) D 20) D 21) B 28) 300°, 660°, 1020° e 1380°

22) B 23) C
29) 10π/3 cm 30) A 31) B

π
24) a) n . 2π (n ∈ ) b) –– + n . 2π (n ∈ ) 32) B 33) C 34) A
2


c) π + n . 2π (n ∈ ) d) –– + n . 2π (n ∈ ) 35) AD’ = 10 metros e FB = 12 metros
2

e) 150° + n . 360° (n ∈ ) f) 300° + n . 360° (n ∈ ) 36) Nos bancos B e C foram investidos, respectivamente,
R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00.
π As medidas dos ângulos α, β e γ são, respectivamente, 87°, 162°
25) a) –– + n . π (n ∈ ) b) n . π (n ∈ )
2 e 111°.
π 3π
c) –– + n . π (n ∈ ) d) –– + n . π (n ∈ )
4 4 37) E 38) B 39) B

π π π
e) n . π –– (n ∈ ) f) –– + n . –– (n ∈ )
2 4 2

π π
g) ± –– + n . 2π (n ∈ ) h) ± –– + n . π (n ∈ )
3 3

i) ± 120° + n . 360° (n ∈ )

26)

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3
Trigonometria
ESTUDO DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

A função tangente era a antiga função sombra, que tinha idéias associadas a sombras projetadas por uma
estaca, colocada na vertical em uma vara colocada na horizontal. A variação na elevação do Sol causava uma
variação no ângulo que os raios solares formavam com a estaca e a vara e, portanto modificava o tamanho da
sombra.
Assim, a tangente e a cotangente vieram por um caminho diferente daquele das cordas que geraram o
seno. Foram conceitos desenvolvidos juntos e não foram primeiramente associados a ângulos, sendo importantes
para calcular o comprimento da sombra que é produzida por um objeto. O comprimento das sombras foi também de
importância no relógio de sol. Tales usou os comprimentos das sombras para calcular as alturas das pirâmides
através da semelhança de triângulos.

135
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1. Introdução 2o. ) Medidas de arcos (ou ângulos) associados ao

 
As funções trigonométricas serão estudadas, a partir π
arco (ângulo) de 45° –– radianos .
deste capítulo, no ciclo trigonométrico. Para tanto, iremos 4
associar, ao ciclo trigonométrico, quatro eixos, sobre os
quais serão definidas as funções trigonométricas.

• eixo do seno: eixo n 3o. ) Medidas de arcos (ou ângulos) associados ao

 
• eixo do cosseno: eixo m π
arco (ângulo) de 60° –– radianos .
3
• eixo da tangente: eixo t
• eixo da cotangente: eixo s
• eixo da secante: eixo m
• eixo da cossecante: eixo n

Na determinação das funções trigonométricas no ci-


clo trigonométrico, é de muita importância a obtenção de
determinadas medidas de arcos (ou ângulos) a partir dos

     
π π π
arcos de medidas 30° –– , 45° –– ou 60° –– .
6 4 3
Apresentamos, a seguir, um resumo dessas medidas
(1.as determinações positivas) no ciclo trigonométrico:
1o. ) Medidas de arcos (ou ângulos) associados ao
Lembrando que 1 radiano é aproximadamente 57°,
 
π
arco (ângulo) de 30° –– radianos .
6 destacamos as posições dos arcos de 2 radianos e 3 ra-
dianos, no ciclo trigonométrico.

136
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2. Estudo da função seno Simbolicamente:


Definição f :  ⎯→ 

Consideremos um arco trigonométrico AP e seja N a x ⎯→ y = f(x) = sen x = ON
projeção ortogonal de P sobre o eixo dos senos (eixo n).
Observe que: o ponto P, numa volta completa no

Por definição, chama-se seno do arco AP, a medida ciclo trigonométrico, faz o valor do seno (ON) variar en-
–– tre – 1 e 1. A cada volta (2π), verificamos que esse com-
algébrica do segmento ON.
portamento se repete.
Representa-se:
Consequências

sen AP = ON
Da definição da função y = f(x) = sen x , decorre
que:
Domínio: D(f) = 
Imagem: Im(f) = {y ∈  – 1  y  1}

Propriedades
I) O período da função seno é 2π

f(x + 2π) = f(x), ∀ x ∈  .

II) A função y = sen x é ímpar: sen (– x) = – sen x .


III) A função y = sen x é crescente nos quadrantes
I e IV e decrescente nos quadrantes II e III (a
cada volta no ciclo trigonométrico).
IV) A função y = sen x assume os sinais indicados
em cada quadrante:

Notando-se que a um arco AP qualquer de determi-

nação x corresponde um único segmento ON, de medida
algébrica y, conclui-se que há uma correspondência
unívoca entre os números reais x, que medem os arcos, e
os números reais y, senos desses arcos.
Pode-se, portanto, definir uma função de  em , tal
que a cada x associa um y = sen x = ON.

Gráfico

137
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Variação da função seno

138
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3. Estudo da função cosseno que: o ponto P, numa volta completa no ciclo


Definição trigonométrico, faz o valor do cosseno (OM) variar entre
哭 – 1 e 1. A cada volta (2π), verificamos que esse compor-
Consideremos um arco trigonométrico AP e seja M tamento se repete.
a projeção ortogonal de P sobre o eixo dos cossenos.
哭 Consequências
Por definição, chama-se cosseno do arco AP, a

medida algébrica do segmento OM. Da definição da função y = f(x) = cos x , decorre
que:
Representa-se:
Domínio: D(f) = 

cos AP = OM Imagem: Im(f) = { y ∈  | – 1  y  1 }

Propriedades
I) O período da função cosseno é 2π
f(x + 2π) = f(x), ∀ x ∈  .

II) A função y = cos x é par: cos (– x) = cos x


III) A função y = cos x é decrescente nos quadrantes
I e ll e crescente nos quadrantes lll e IV (a cada
volta no ciclo trigonométrico).
IV) A função y = cos x assume os sinais indicados
em cada quadrante:

Pode-se definir uma função de  em , tal que a


cada x associa-se um y = cos x = OM.

Simbolicamente:

f:  ⎯→ 

x ⎯→ y = f(x) = cos x = OM
Observe

Gráfico

139
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Variação da função cosseno

140
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4. Estudo da função tangente ciclo trigonométrico, faz o valor da tangente (AT) tender
Definição a + ∞ ou a – ∞, quando o ponto P se aproxima de B (ou

D), onde a tangente não existe. A cada meia volta (π),
Consideremos um arco trigonométrico AP com P  B e verificamos que os valores da tangente se repetem.
P  D e seja T a intersecção da reta OP com o eixo das
Consequências
tangentes.

Por definição, chama-se tangente do arco AP, a Da definição da função y = f(x) = tg x , decorre que:

π

medida algébrica do segmento AT.


Domínio: D(f) =  – –– + n . π, n ∈ 
Representa-se: 2

哭 Imagem: Im(f) = 
tg AP = AT
Propriedades
I) O período da função tangente é π
f(x + π) = f(x), ∀ x ∈  .

II) A função y = tg x é ímpar: tg (–x) = – tg x .

III) A função y = tg x é crescente no intervalo


π π
– –– + n . π < x < –– + n . π para cada n ∈ .
2 2
IV) A função y = tg x assume os sinais indicados em
cada quadrante:

Pode-se definir uma função de  em , tal que a


cada x associa-se um y = tg x = AT.
Simbolicamente:

f:  – { ––π2 + n π, n ∈ } → 
x→ y = f(x) = tg x = AT

Observe que: o ponto P, numa volta completa no

Gráfico

141
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Variação da função tangente

142
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5. Estudo das funções • Imagem: Im(f) = {y ∈  y  – 1 ou y  1}


cotangente, secante e cossecante
A função secante assume esses valores, a partir da ima-
O estudo das funções cotangente, secante e cos-
secante, pode ser feito a partir das três funções já gem da função cosseno (valores do intervalo [– 1; 1]).
estudadas (seno, cosseno e tangente). • Período: 2π , pois a função secante tem o mesmo
Função cotangente período da função cosseno (2π).
Lembrando que: • Sinais: a função secante tem os mesmos sinais da
função cosseno, em cada um dos quadrantes.
1
cotg x = –––––
tg x

podemos concluir que a função y = f(x) = cotg x tem:

• Domínio: D(f) =  – {n . π, n ∈ } , pois a


função cotangente não existe quando a função tangente
é zero (tg x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ).

• Imagem: Im(f) =  assume esses valores, a • A função y = sec x é par: sec (– x) = sec x

partir da imagem da função tangente (). Função cossecante


• Período: π , pois a função cotangente tem o Lembrando que:
mesmo período da função tangente (π). 1
cossec x = –––––– ,
• Sinais: a função cotangente tem os mesmos sinais sen x
da tangente, em cada um dos quadrantes.
podemos concluir que a função y = cossec x tem:

• Domínio: D(f) =  – {n . π, n ∈ } , pois a fun-


ção cossecante não existe quando a função seno é zero
(sen x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ).
• Imagem: Im(f) = {y ∈  y  – 1 ou y  1} . A
função cossecante assume esses valores, a partir da ima-
gem da função seno (valores do intervalo [–1; 1]).
• A função y = cotg x é ímpar: cotg (–x) = – cotg x
• Período: 2π , pois a função cossecante tem o
Função secante mesmo período da função seno (2π).
Lembrando que: • Sinais: a função cossecante tem os mesmos sinais

1 da função seno, em cada um dos quadrantes.


sec x = –––––– ,
cos x

podemos concluir que a função y = f(x) = sec x tem:

π
• Domínio: D(f) =  – –– + n . π, n ∈  , pois
2

a função secante não existe quando a função cosseno é


π
zero (cos x = 0 ⇔ x = ––– + n . π, n ∈ ).
2

143
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• A função y = cossec x é ímpar: 哭


sec AP = OR
cossec (– x) = – cossec x
Complementos
Existe a função secante quando P  B e P  D
As funções trigonométricas deste item podem ser es-
tudadas a partir das definições abaixo: Função cossecante

Função cotangente


cotg AP = BQ

Existe a função cotangente quando P  A e P  C


Função secante 哭
cossec AP = OS

Existe a função cossecante quando P  A e P  C

6. Inequações trigonométricas
As inequações trigonométricas (elementares) são
resolvidas, a partir da leitura, no ciclo trigonométrico,
dos arcos determinados pelas condições dos problemas,
da mesma maneira como é feito o estudo das equações
trigonométricas (elementares).

1. Calcular o valor de m que satisfaz simultaneamente as igualdades: 2. Para que valores de m é possível a igualdade cos x = 1 + 3m?
Resolução
m
3 
6m
sen x = –––––– e cos x = ––––– Como –1  cos x  1, então a igualdade, para ser possível, exige:
3 3
2
a) 2 b) 3 c) 1 d) – 3 ou 1 e) 1 ou 3 – 1  1 + 3m  1 ⇔ –2  3m  0 ⇔ – ––  m  0
3
Resolução
2
Como sen2x + cos2x = 1, ∀ x, vem: Resposta: – ––  m  0
3
2 2

 –––––  +  ––––– 
m
3 
6m 3m2 6m 3. Obter o conjunto imagem de f:  → , definida por:
= 1 ⇔ –––– + –––– = 1 ⇔
3 3 9 9 f(x) = 2 + 5 sen 2x
Resolução


m=–3
m2 2m –1  sen 2x  1 ⇔ –5  5 . sen 2x  5 ⇔
⇔ –––– + –––– = 1 ⇔ m2 + 2m – 3 = 0 ⇒ ou
3 3 m=1 ⇔ –5 + 2  2 + 5 . sen 2x  5 + 2 ⇔ –3  2 + 5 . sen (2x)  7 ⇔
Como m = – 3 não serve, resulta m = 1. ⇔ 0  2 + 5 . sen 2x  7 ⇔ 0  f(x)  7
Resposta: C Resposta: Im(f) = {y ∈  | 0  y  7}

144
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3
4. Sabendo que sen x = –– e 90° < x < 180°, calcular as demais 
3 5π 7π
5 II) 2 . cos x + 
3 = 0 ⇔ cos x = – –––– ⇔ x = ––– ou x = –––
2 6 6
funções trigonométricas.
Resolução
2

 ––5 
3 16
a) cos2x = 1 – sen2x ⇔ cos2x = 1 – ⇔ cos2x = ––– , então
25
4
cos x = – –– , pois x ∈ 2o. Q.
5
3
–––
sen x 5 3
b) tg x = –––––– ⇒ tg x = –––––– = – ––
cos x –4 4
–––; –––

–––– 5π 7π
V=
5 6 6
1 4
c) cotg x = –––– ⇒ cotg x = – ––
tg x 3 π 3π
III) tg x = 1 ⇔ tg x = ± 1 ⇔ x = –– ou x = ––– ou
4 4
1 5 5π 7π
d) sec x = ––––– ⇒ sec x = – –– x = ––– ou x = –––
cos x 4 4 4

1 5
e) cossec x = ––––– ⇒ cossec x = ––
sen x 3

4 3 4
Resposta: cos x = – –– ; tg x = – –– ; cotg x = – –– ;
5 4 3

5 5
sec x = – –– ; cossec x = ––
4 3

π
5. Se 0 < x < –– , demonstrar que sen x + cos x > 1
2
Resolução
π
––; –––; –––; –––

3π 5π 7π
V=
0 < sen x < 1 ⇒ sen x > sen2x


(I) 4 4 4 4
π e
0 < x < –– π
––6 ; –––
6

2 5π
0 < cos x < 1 ⇒ cos x > cos2x (II) Respostas: I) V =

Adicionando-se (I) e (II) membro a membro, vem:


–––; –––

5π 7π
II) V =
sen x + cos x > sen2x + cos2x, portanto, sen x + cos x > 1 6 6
π
––; –––; –––; –––

3π 5π 7π
III) V =
6. Resolver as equações abaixo, no intervalo 0  x  2 π: 4 4 4 4
I) 2 . sen x – 1 = 0

II) 2 . cos x + 


3=0 7. Resolver a equação sec x = 2, para 0  x  2π
Resolução
III) | tg x | = 1

sec x = 2 1
Resolução 1
1 ⇒ –––––– = 2 ⇔ cos x = ––
No intervalo 0  x  2 π, temos: sec x = –––––– cos x 2
cos x
1 π 5π
I) 2 sen x – 1 = 0 ⇔ sen x = –– ⇔ x = –– ou x = –––
2 6 6

π 5π
Para 0  x  2π, temos x = –– ou x = –––
3 3
π 5π
V= ––;6 ––6
Resposta: V =
π
––3 ;

–––

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π
8. (MODELO ENEM) – Se x = –– , calcular o valor da expressão: 1 2π 4π
6 II) 2 . cos x + 1  0 ⇔ cos x  – –– ⇔ ––  x  ––
2 3 3
E = sec x + cotg (2x) + cossec (3x)
a) 
3+1 b) 
3–1 c) 1 – 
3
3
d) 
3+2 e) –––– + 1
3
Resolução
π π π
E = sec ––
6  + cotg 2 . ––6  + cossec 3 . ––6  =
π π π
= sec  ––6  + cotg  ––3  + cossec  ––2  =
2π 4π

1 1 1
= –––––––––– + ––––––––– + ––––––––– = V = x ∈  –––  x  –––
π π π 3 3
cos –– 
6
tg ––
3   sen ––
2   π π 5π 3π
III) tg x  1 ⇔ ––  x < –– ou ––  x < ––
1 1 1 2 1 3 4 2 4 2
= –––––– + –––– + –– = –––– + –––– + 1 = –––– + 1 = 3 + 1
1 3 3
3 3 3
––––
2
Resposta: A

9. Resolver a inequação 2 sen x – 


3  0, para 0  x  2π.
Resolução
3
2 . sen x – 
3  0 ⇔ sen x  ––––
2
No ciclo trigonométrico, temos:

π π 5π 3π

V = x ∈  ––  x < –– ou –––  x < –––
4 2 4 2

π 5π

Respostas: I) V = x ∈  ––  x  –––
6 6

2π 4π
π 2π
II) V = x ∈  –––  x  –––
3 3

Para 0  x  2π, resulta ––  x  –––


3 3 π π 5π 3π
π 2π
III) V = x ∈  ––  x < –– ou –––  x < –––


Resposta: V = x ∈  ––  x 
3
––––
2
4 2 4 2

10. Resolver as inequações abaixo, no intervalo 0  x  2π 11. Para que valores de x, 0 < x < 2π, tem-se 1 < tg x < 
3?
I) 2 . sen x – 1  0 Resolução
II) 2 . cos x + 1  0
III) tg x  1
Resolução
No intervalo 0  x  2π, temos:
1 π 5π
I) 2 . sen x – 1  0 ⇔ sen x  –– ⇔ ––  x  ––
2 6 6

π π 5π 4π
Pela figura, temos –– < x < –– ou –– < x < ––
4 3 4 3
π 5π π π 5π 4π

V = x ∈  ––  x  –––
6 6
Resposta: –– < x < –– ou
4 3
–– < x < ––
4 3

146
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3 A solução geral da equação, nesses 4 pontos, será:


12. Para que valores de α (0  α  π), tem-se x2 + x + tg α – –– > 0,
4 π π π
2x = ± –– + n . π ⇔ x = ± ––– + n ––
∀x ∈ ? 6 12 2
Resolução π π
3
A inequação x2 + x + tg α – –– > 0 é verdadeira, ∀ x ∈  , se
Resposta: V = x ∈  x = ± –––
12
+ n ––

2
(n ∈ )
4
somente se, Δ < 0.
Portanto: 15. Resolver a equação sen x = cos x

  < 0 ⇔ 1 – 4 . tg α + 3 < 0 ⇔
3
Δ=1–4. tg α – –– Resolução
4 Como cos x  0, temos:
⇔ 4 – 4 . tg α < 0 ⇔ tg α > 1 sen x
sen x = cos x ⇔ –––––– = 1 ⇔ tg x = 1
cos x

π
π π A solução geral da equação, nesses 2 pontos, é: x = –– + n . π
Sendo 0  α  π, decorre –– < α < –– 4
4 2 π
π π
Resposta: –– < α < ––

Resposta: V = x ∈  = –– + n . π, n ∈ 
4

4 2
16. Resolver a equação: tg2 x – (
3 – 1) tg x – 
3=0
13. (MODELO ENEM) – Um possível valor de x que não satisfaz ao
1 + sen x Resolução
domínio da função f(x) = –––––––––– , é:
cos 2x tg2 x – (
3 – 1) tg x – 
3 = 0 ⇒ tg x = –1 ou tg x = 
3
π 5π 3π
a) 0 b) –– c) π d) ––– e) –––
2 4 2
Resolução
A função f está definida para todo x real, se e somente se,
cos (2x)  0, isto é:
π π π
2x  –– + n . π ⇔ x  –– + n ––
2 4 2

π
Nos pontos P e Q, a solução geral é: x = –– + n . π
3
π π 5π
Para n = 1, temos x  –– + –– isto é: x  ––– 3π
4 2 4 Nos pontos M e N, a solução geral é: x = –– + n . π
4
Resposta: D
π


Resposta: V = x ∈  x = –– + n . π ou x = ––– + n . π n ∈ 
1 3 4
14. Resolver a equação: sen 2x = ––
2
π
 
Resolução
1 1 17. Obter o domínio da função, f : x → sec x + ––
sen 2x = –– ⇒ sen 2x = ± –– 4
2 2 Resolução
π 1
 
Como sec x + –– = –––––––––––––– , a função f será definida
π
4

cos x + –––
4

π

para ∀x ∈ , se e somente se, cos x + ––
4
 0⇔
π π π
⇔ x + ––  –– + n . π ⇔ x  –– + n . π (n ∈ )
4 2 4
π

Resposta: D(f) = x ∈  | x  –– + n . π (n ∈ )
4

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18. Resolver (sen x + cos x)2 < 1, para 0 < x < 2π No ciclo trigonométrico, temos:
Resolução
(sen x + cos x)2 < 1 ⇔ sen2x + 2 . sen x . cos x + cos2x < 1 ⇔
⇔ 1 + 2 . sen x . cos x < 1 ⇔ 2 . sen x . cos < 0 ⇔
⇔ sen x . cos x < 0

A solução geral da equação resulta:


2π 4π
––– + n . 2π < x < ––– + n . 2π (n ∈ )
3 3

x ∈  ––– + n . 2π < x < ––– + n . 2π, n ∈ 

2π 4π
Resposta: V =
3 3
1 + cotg x
A partir dos sinais do seno e do cosseno nos quadrantes, temos 21. Obter o domínio da função f : x → –––––––––
que sen x e cos x têm sinais contrários nos quadrantes II e IV. sen 2 x
Resolução
π
x ∈  ––2 < x < π ou ––– < x < 2π

3π A função f será definida para ∀ x ∈ , se e somente se:


Resposta: V =
2 I) cotg x esteja definida, isto é: x  n . π (n ∈ ) e

n.π
II) sen 2 x  0 ⇔ 2x  n . π ⇔ x  ––––– (n ∈ )
19. (MODELO ENEM) – No setor de pintura de peças em uma 2

fábrica, a pressão em um tambor de ar comprimido varia com o n.π n.π


Sendo x  ––––– e x  n . π, então x  –––––
tempo conforme a expressão: 2 2

π n.π

P(t) = 50 + 30 . cos t + ––
2
 , t > 0. Resposta: D(f) = x ∈  –––––
2

(n ∈ )

O valor de t para o qual a pressão é mínima pode ser:


π 3π 22. (MODELO ENEM) – Uma máquina produz diariamente x dezenas
a) 3π b) π c) 2π d) –– e) ––– de certo tipo de peças. Sabe-se que o custo de produção C(x) e o
2 2
valor de venda V(x) são dados, aproximadamente, em milhares de
Resolução reais, respectivamente, pelas funções
π
 t + ––2   1, o valor mínimo de P(t) é obtido  ––––  e V(x) = 32 sen  ––––  , 0  x  6.
xπ xπ
Como – 1  cos C(x) = 2 – cos
6 12
π
quando cos  t + ––2  = – 1. Como t > 0, temos: O lucro, em reais, obtido na produção de 3 dezenas de peças é
a) 500. b) 750. c) 1000.
d) 2000. e) 3000.
π π
t + –– = π + n . 2π (n ∈ ) ⇔ t = –– + n . 2π (n ∈ ). Resolução
2 2
Para x dezenas de certo produto, o lucro em milhares de reais é
π 5π 9π obtido por: L(x) = V(x) – C(x)
Os possíveis valores de t, são: –– ; ––– ; ––– ; … Para x = 3, resulta:
2 2 2

    
3.π 3.π
π L(3) = 3 . 
2 . sen –––––– – 2 – cos –––––– =
Dentre as alternativas, temos: t = ––– 12 6
2

 
π π
Resposta: D =3. 
2 . sen –– – 2 + cos –– =
4 2


2
20. Resolver a inequação: 2 . cos x + 1 < 0. =3. 
2 . –––– – 2 + 0 = 3 – 2 = 1.
2
Resolução Portanto, o lucro, em reais, obtido na produção de 3 dezenas
1
2 . cos x + 1 < 0 ⇔ cos x < – ––– dessas peças é 1000.
2
Resposta: C

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7. Estudo das variações do sobe quando K > 0 ou desce quando K < 0. Se f(x) é a
período e do gráfico das função seno (ou cosseno), então a imagem da função
funções trigonométricas g(x) será o intervalo [– 1 + k; 1 + k].
Variações do Período nas II) g(x) = K . f(x) , verifica-se que o gráfico da
Funções Trigonométricas
função g(x) é obtido por uma deformação na vertical
Seja y = f(x) uma função trigonométrica de período
do gráfico da função f(x): o gráfico de f(x) abre quan-
p e seja y = g(x) uma outra função, obtida de y = f(x),
do K > 1 ou fecha quando K < 1. Se K < 0, além
com período P. Sendo K um número real não nulo, as
dessa deformação, o gráfico gira 180° em torno do
relações entre p e P, nos quatro casos importantes que se
eixo x. Se f(x) é a função seno (ou cosseno), então a ima-
seguem, são as seguintes:
gem da função g(x) será o intervalo [– 1 . K ; 1 . K ].
I) g(x) = K + f(x), verifica-se que: P = p
II) g(x) = K . f(x), verifica-se que: P = p III) g(x) = K + f(x) , verifica-se que o gráfico da
III) g(x) = f(x + K), verifica-se que: P = p função g(x) é obtido por um deslocamento na hori-
p zontal (igual a |K|) do gráfico da função f(x): o gráfico
IV) g(x) = f(K . x), verifica-se que: P = ––– de f(x) desloca-se para a direita quando K < 0 ou para a
|K|
esquerda quando K > 0.
Exemplos
Determinação do período nas funções abaixo: IV) g(x) = f(K . x) , verifica-se que o gráfico da
1) y = cos x tem período p = 2π função g(x) é obtido por uma deformação na horizontal
y = 2 + cos x tem período P = p = 2π (caso I) do gráfico da função f(x); devido a uma mudança no pe-
2) y = tg x tem período p = π
 
p
y = 2 . tg x tem período P = p = π (caso II) ríodo da função P = ––– , o gráfico de f(x) abre quando
K
3) y = sen x tem período p = 2π
y = sen (x + π) tem período P = p = 2π (caso III) K < 1 ou fecha quando K > 1.
4) y = cos x tem período p = 2π Nos itens (III) e (IV), se f(x) é a função seno (ou cos-
p 2π seno), então a imagem da função g(x) será o intervalo
y = cos(2 . x) tem período P = ––– = ––– = π (caso IV)
2 2 [– 1; 1]
5) y = tg x tem período p = π Exemplo
Representação gráfica da função y = 3 . sen(2 . x),
 
y = tg ––
x
2 tem período em um período.
2.π
p π Notando que o período da função é P = ––––– = π
P = –––– = ––– = 2π (caso IV) 2
1 1
||
––
2
––
2
(caso IV) e que sua imagem é igual ao intervalo [– 3; 3]
(caso II), temos o seguinte gráfico para a função:
6) y = sen x tem período p = 2π
y = 2 + 3 . sen(π . x) tem período
2.π 2π
P = ––––– = ––– = 2 (casos I, II e IV)
π
| | π
Variações do Gráfico das
Funções Trigonométricas
Considerando-se os quatro casos mais importantes,
temos as seguintes alterações nos gráficos das funções
trigonométricas:
I) g(x) = K + f(x) , verifica-se que o gráfico da
função g(x) é obtido por um deslocamento na vertical
(igual a |K|) do gráfico da função f(x): o gráfico de f(x)
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23. Determinar o período das funções abaixo: 24. (MODELO ENEM) – Esboçar o gráfico da função g(x) = 1 + sen x,
no intervalo [0; 2π].
a) g(x) = 3 + sen x b) g(x) = 2 . cos x Resolução

1
c) g(x) = – –– . tg x d) g(x) = 1 + 5 . sec x
3

 
x
e) g(x) = cos (4 . x) f) g(x) = tg ––
3

π
g) g(x) = 1 + 5 . sen
 2.x
–––––
3
 h) g(x) = cos
 x – ––
4 
π
i) g(x) = cotg
 x + ––
3  Observe que o gráfico do seno se deslocou de uma unidade para
cima, resultando imagem Im [g(x)] = [0; 2] e mantendo o período
P = 2π.
Resolução
25. (MODELO ENEM) – Esboçar o gráfico da função g(x) = 2 . cos x,
a) Sendo o período da função seno igual a 2π, teremos o período
no intervalo [0; 2π].
de g(x) = 3 + sen x igual a 2π (conforme item I).
Resolução

b) Sendo o período da função cosseno igual a 2π, teremos o


período de g(x) = 2 . cos x igual a 2π (conforme item II).

c) Sendo o período da função tangente igual a π, teremos o


1
período de g(x) = – –– . tg x igual a π (conforme item II).
3

d) Sendo o período da função secante igual a 2π, teremos o


período de g(x) = 1 + 5 . sec x igual a 2π (conforme os itens I
e II).

e) Sendo o período da função cosseno igual a 2π, teremos o Observe que o gráfico do cosseno abriu no sentido vertical, resul-
tando imagem Im [g(x)] = [–2; 2] e mantendo o período P = 2π.
2π π
período de g(x) = cos (4 . x) igual a ––– = –– (conforme o π
4 2 26. Esboçar em um período o gráfico da função g(x) = sen
Resolução
 
x – –– .
4
item IV).

f) Sendo o período da função tangente igual a π, teremos o

 
x
período de g(x) = tg –– igual a 3 . π (conforme o item IV).
3

g) Sendo o período da função seno igual a 2π, teremos o período

 
2.x 2π
de g(x) = 1 + 5 . sen –––– igual a ––––– = 3 . π (conforme
3 2
––
3 π
os itens I, II e IV). Observe que o gráfico do seno se deslocou de –– para a direita,
4
não alterando a imagem Im [g(x)] = [–1; 1] e nem o período P = 2π.
h) Sendo o período da função cosseno igual a 2π, teremos o
π
 
27. Esboçar em um período o gráfico da função g(x) = cos (2 . x).
período de g(x) = cos x – –– igual a 2π (conforme o item
4 Resolução
III). Observe que o ângulo x está multiplicado por 2, e desta forma o

 

i) Sendo o período da função cotangente igual a π, teremos o período 2π, fica dividido por 2P = ––– = π , o que resulta
2
π
período de g(x) = cotg x + ––
3   igual a π (conforme o item III). numa deformação horizontal (fechamento) do gráfico.

150
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O valor de m.n.p é:
4 8
a) –– b) –– c) 6 d) 8 e) 12
3 3

Resolução
A partir do gráfico da função apresentada, conclui-se que:
1) O gráfico da função seno foi “deslocado para cima” de um
valor correspondente a 2 unidades, portanto m = 2.
2) O gráfico da função seno sofreu uma “abertura na vertical” de
um valor correspondente a 2 vezes o seu valor normal (em vez
de amplitude igual a 2, está com amplitude igual a 4), o que
28. (MODELO ENEM) – A figura a seguir mostra parte do gráfico da significa que a função dada representa a função seno multipli-
função f(x) = m + n . sen (p . x): cada por 2, portanto, n = 2.
3) O período da função seno (2π) assumiu no gráfico o valor 6π.
Se o período da função apresentada é
6π = 3 . (2π), significa que

 ––3 e, portanto, p =


x 1
f(x) = 2 + 2 . sen –– .
3
4
Logo m.n.p = –– .
3
Resposta: A

29. Calcular: 36. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A soma dos valores máximo
sen 90° + cos 360° + sen 270° . cos 180°
E = –––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2
cos 0° + sen 0° e mínimo de 2 + –– . cos2x é:
3

8 10 14 16
π a) –– b) –– c) 4 d) –– e) ––
30. (AMAN) – Calcular A = sen 3x + cos 4x – tg 2x para x = –– . 3 3 3 3
2

31. (FUVEST) – Calcular sen 1920°. De 37 a 39, resolver as equações, para 0  x  2π

1
32. (UNESP) – Se A = sen(6), então: 37. sen x = – ––
2

3 
2
a) –––– < A < 1 b) –1 < A < – ––––
2 2 
2
38. cos x = – ––––
2

2 
2 
3
c) 0 < A < –––– d) –––– < A < ––––
2 2 2
39. tg x = ±1

2
e) – –––– < A < 0
2 3
40. (UNIP) – Seja sen α = –– e α um arco do 2o. quadrante. Então,
33. (FISFS) – Assinale a afirmação verdadeira: 5
a) cos 240° < sen 240° < tg 240° tg α vale:
b) cos 240° < tg 240° < sen 240° 4 3 3 4
c) sen 240° < cos 240° < tg 240° a) –– b) –– c) – –– d) –1 e) – ––
3 4 4 3
d) tg 240° < cos 240° < sen 240°
e) tg 240° < sen 240° < cos 240°

15 3π
34. (ULBRA) – O valor da expressão cos 1440° + sen 810° + tg 720° é: 41. (UNIMEP) – Sabe-se que cos x = –––– e ––– < x < 2π. O valor
4 2
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
de sen x é:
35. (PUC) – A imagem da função f :  →  definida por
f(x) = 2 – 3 . cos x é o intervalo 
14 
15 
14 1 
3
a) – –––– b) – –––– c) –––– d) – –– e) – –––
a) [–1; 2] b) [–1; 0] c) [3; 5] d) [2; 3] e) [–1; 5] 4 4 4 4 4

151
LIVRO 1_MATEMATICA_Rose_2019 21/09/2018 14:49 Página 152


2 56. (FEI – MODELO ENEM) – Na estação de trabalho de pintura de
42 (PUC) – Se x é um arco do 2o. quadrante e sen x = ––– ,
2 peças de uma fábrica, a pressão em um tambor de ar
então tg x é: comprimido varia com o tempo conforme a expressão

3 π
a) –1 b) –
3 c) – ––– d) 1 e) 
3 P(t) = 50 + 50 . sen (t – –– ), t > 0. Assinale a alternativa em que
3 2
o instante t corresponde ao valor mínimo da pressão:
43. (CEFET) – Considere a função f :  →  definida por f(x) = sen x
π 3π
e as seguintes afirmações: a) t = –– b) t = π c) t = ––
2 2

 

I) a função f é crescente no intervalo ––– ; 2π d) t = 2π e) t = 3π
2

II) a função f tem como imagem o intervalo [0; 1] 57. Resolver a equação: sen x = cos x, com 0 < x < 2π.

III) a função f é par, pois sen(– x) = sen x, para todo x real


58. (FUVEST) – Determinar os valores de x, no intervalo 0  x  2,
π π
 
1 1
IV) –– é a imagem de –– pela função f, ou seja, f –– = –– que satisfazem a equação sen π x + cos π x = 0.
2 4 4 2
π
59. (FAAP) – Resolver a equação: tg x – 2 . sen x = 0; 0  x  –– .
π π 2
V) 1 é a imagem de –– pela função f, ou seja, f ––
2 2   =1
De 60 a 79, resolver as equações:
Associando-se V (verdadeira) ou F (falsa), a cada afirmação, na
ordem apresentada, tem-se: 1 
3
60. sen x = –– 61. cos x = – –––
a) F – F – F – F – V b) V – F – F – F – V 2 2
c) V – F – F – V – F d) V – V – V – F – V
e) F – F – V – V – V 1
62. sen x . cos x = 0 63. cos2x = ––
2

44. (FUVEST) – Se x ∈ ] π; –– [ e cos x = 2 . k – 1, então k varia no
2
64. tg2x = 1
intervalo
a) ] –1; 0[ b) [ –1; 0 [ c) ] 0; 1 [
De 65 a 70, resolver as inequações:


1 1
d) –– ; 1
2  
e) 0; ––
2  
3 
2
65. sen x > ––– 66. cos x  –––
2 2
45. (MACKENZIE) – O menor valor positivo de x, para o qual
1 67. tg x  1
9–cos x = –– , é:
3
π π π π 2π
a) –– b) –– c) –– d) –– e) –– 68. Dar o domínio de y = 
sen x
6 4 3 2 3

625cos x
2
π 69. (MACKENZIE) – Determinar o domínio de f(x) = 

sen 3x para
46. (FGV) – A solução da equação –––––––– = 1, para 0  x < –– , 0  x  π.
25cos x 2
é:
π π
a) x = 0 b) x = –– c) x = 0 ou x = –– 70. (MACKENZIE) – Calcular o domínio da função f definida por
6 6
sen x
π π π f(x) = –––––––––––––
d) x = –– e) x = –– ou x = –– sen x + cos x
3 2 3
π
De 47 a 49, resolver as equações, para 0  x  2π.
71. (MACKENZIE) – Resolver a equação tg x – ––
2   =1
47. sec x = 1 48. cossec x = 0 π
72. Determinar o domínio e a imagem da função f(x) = tg x – ––
4  
49. cotg x = 1
3 3π
73. (FUVEST) – Se tg x = –– e π < x < –– , determine o valor de
4 2
De 50 a 67, resolver as inequações com 0  x < 2π. y = cos x – sen x.

1 
2
50. sen x  –– 51. sen x  – ––– 74. (FUVEST) – Quais são as raízes da equação do 2o. grau
2 2
π
x2 . sen α – 2 . x . cos α – sen α = 0, sendo 0 < α < –– ?

3 1 2
52. cos x < ––– 53. cos x  ––
2 2
75. (FUVEST) – Ache todas as soluções da equação
54. tg x  1 55. tg x < –1 sen3x . cos x – 3 sen x . cos3x = 0, no intervalo [0; 2π[.

152
LIVRO 1_MATEMATICA_Rose_2019 21/09/2018 14:49 Página 153

76. (UNICAMP) – Considere a função 80. (UNICAMP) – Considere a matriz quadrada de ordem 3,
S(x) = 1 + 2sen x + 4(sen x)2 + 8(sen x)3 para x ∈ .

 
cos x 0 – sen x
π
 
a) Calcule S –– .
3
A= 0 1 0 , onde x é um número real.
sen x 0 cos x
b) Resolva a equação S(x) = 0, para x ∈ [– 2π, 2π].
Podemos afirmar que
77. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e a) A não é invertível para nenhum valor de x.
Estatística (IBGE), produtos sazonais são aqueles b) A é invertível para um único valor de x.
que apresentam ciclos bem definidos de produção, c) A é invertível para exatamente dois valores de x.
consumo e preço. Resumidamente, existem épocas do ano em d) A é invertível para todos os valores de x.
que a sua disponibilidade nos mercados varejistas ora é escassa,
com preços elevados, ora é abundante, com preços mais baixos,
o que ocorre no mês de produção máxima da safra. 81. (MACKENZIE) – Se f(x) = 31 + x e g(x) = sen x são duas funções
A partir de uma série histórica, observou-se que o preço P, em definidas em , então os conjuntos imagem de f o g e g o f são,
respectivamente,
reais, do quilograma de um certo produto sazonal pode ser
a) + e  b) *+ e 
descrito pela função P(x) = 8 + 5 cos –––––––
px – p
6
 onde x repre- c)  e [–1, 9]
e) *+ e [ –1, 1]
d) [1, 9] e [– 1, 1]

senta o mês do ano, sendox = 1 associado ao mês de janeiro,


x = 2 ao mês de fevereiro, e assim sucessivamente, até x = 12
82. (FGV) – Sabendo que x pertence ao segundo quadrante e que
associado ao mês de dezembro.
cos x = –0,80, pode-se afirmar que
Disponível em: www.ibge.gov.br.
a) cossec x = –1,666... b) tg x = –0,75
Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
c) sec x = –1,20 d) cotg x = 0,75
Na safra, o mês de produção máxima desse produto é e) sen x = –0,6
a) janeiro. b) abril. c) junho.
d) julho. e) outubro. 83. (ITA) – Considere todos os triângulos retângulos com os lados
medindo  a, 2 a e a. Dentre esses triângulos, o de maior
hipotenusa tem seu menor ângulo, em radianos, igual a
78. (INSPER – MODELO ENEM) – Um economista analisou dados
 3 
3
históricos sobre o valor das ações de uma empresa e, com o a) arctg –––– . b) arctg ––– .
intuito de prevê-lo ao longo do ano de 2014, elaborou o seguinte 4 3
modelo: 1 3
π.t π π c) arctg ––– . d) arctg ––– .
  + 3 . sen  
–π . t 2 5
V(t) = 2 . sen –––––– – –– –––– – ––
180 4 20 4 4
e) arctg ––– .
5
Na função acima, V é o valor da ação e t é o tempo decorrido, em
dias, a partir do início do ano (ou seja, t = 1 denota o fim do dia 84. (ITA) – Os valores de x
[0, 2π] que satisfazem a equação
1o. de janeiro de 2014). Para simplificar, suponha que todos os 2 sen x – cos x = 1 são
meses tenham 30 dias. De acordo com esse modelo, a ação deve
3 3
atingir seu preço máximo ao término do dia a) arccos  –––5  e π. b) arcsen
 –––5  e π.
a) 10 de janeiro. b) 30 de julho.
4 4
c) 15 de julho.
e) 15 de maio.
d) 30 de março. c) arcsen
 – –––5  e π. d) arccos
 – –––5  e π.
4
79. (PUC – MODELO ENEM) – Suponha que uma revista publicou
e) arccos
 –––5  e π.
um artigo no qual era estimado que, no ano de 2015 + x, com
De 85 a 90, determinar o período das funções:
x ∈ {0, 1, 2, ... , 9, 10}, o valor arrecadado dos impostos incidentes
sobre as exportações de certo país, em milhões de dólares, 85. y = 3 . sen (2x)

π
poderia ser obtido pela função f(x) = 250 + 12 . cos
 –––3 . x  . 86. y = π . tg (π x)

Caso essa previsão se confirme, então, relativamente ao total ar- 87. y = a + b . cos (cx + d)
recadado a cada ano considerado, é correto afirmar que:
a) o valor máximo ocorrerá apenas em 2021. 88. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = 2 . sen x.

b) atingirá o valor mínimo somente em duas ocasiões.


89. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = sen x – 2.
c) poderá superar 300 milhões de dólares.
d) nunca será inferior a 250 milhões de dólares. 90. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = 2 . sen  ––2x .
153
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91. Esboçar, de – 2π a 2π, o gráfico da função y = sen x . 97. (PUCCAMP) – Na figura abaixo, tem-se o gráfico de uma função
f, de A   em .
92. Esboçar, de – 2π a 2π, o gráfico da função y = sen x + sen x .

93. Estudar a variação da função f, tal que f(x) = 2 . sen  ––2x .


94. (FEI) – Se 0 < x < 2π e sen x > cos x, então:
π 3π π 7π
a) –– < x < ––– b) –– < x < ––
4 4 4 4
π 7π π 3π
c) –– < x < ––– d) –– < x < ––
8 8 2 2
π 3π
e) –– < x < ––– É correto afirmar que
4 2
π 2π
a) f é crescente para todo x real tal que –– < x < ––
6 3
95. (INSPER-2015) – A figura abaixo representa o gráfico da função

f(x) = a cos(x) + b. b) f é positiva para todo x real tal que 0 < x < ––
12
c) o conjunto imagem de f é  – {0}
π
d) o domínio de f é  – { –– + k . π, com k ∈ }
2
π
e) o período de f é ––
2

98. (UNESP – MODELO ENEM) – A relação y = A + 0,6 sen[ω(t – 7)]


exprime a profundidade y do mar, em metros, em uma doca, às t
O soma a + b e a diferença b − a são, respectivamente, iguais a
horas do dia, 0  t  24, na qual o argumento é expresso em
a) 3 e 1. b) 1 e − 3. c) π e 1.
radianos.
d) − 1 e π. e) 3 e − 1.
a) Dado que na maré alta a profundidade do mar na doca é 3,6
m, obtenha o valor de A.
96. (FGV) – No intervalo de 0 a π, a função que permite calcular a área
b) Considerando que o período das marés é de 12 horas, obtenha
A da região limitada pelo eixo x, pelas retas de equações x = p e o valor de ω.
x = q e pelo gráfico da função definida por y = sen x é dada por
A = cos p – cos q. 99. (FGV) – Um supermercado, que fica aberto 24 horas por dia, faz
a contagem do número de clientes na loja a cada 3 horas. Com
base nos dados observados, estima-se que o número de clientes
possa ser calculado pela função trigonométrica
x.π
 
f(x) = 900 – 800 . sen –––– , em que f(x) é o número de clientes
12
e x, a hora da observação (x é um inteiro tal que 0  x  24).
Utilizando essa função, a estimativa da diferença entre o número
máximo e o número mínimo de clientes dentro do supermercado,
em um dia completo, é igual a
a) 600 b) 800 c) 900 d) 1 500 e) 1 600

100. (UFPB – MODELO ENEM) – Considere um corpo, preso a uma


Com base na informação fornecida, observe a figura a seguir. mola, oscilando em torno da sua posição de equilíbrio O, como na
figura abaixo.

No instante t, a posição x = x(t) desse corpo, em relação à sua

A área da região sombreada nessa figura é, aproximadamente, posição de equilíbrio, é dada pela função

igual a
a) 2,64. b) 2,14. c) 1,86. d) 1,14. e) 0,86.
 
x(t) = cos πt + ––– , t  0.
2

154
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Dessa forma, o gráfico que melhor representa a posição x desse O produto da amplitude da onda pela frequência desta onda é
corpo, como função do tempo t, em relação ao ponto O, é: igual a
a) 4 b) 16 c) 32 d) 64 e) 128

102. (MODELO ENEM)


ÂNGULO DE MACH

A uma determinada altitude e temperatura, a velocidade Mach


(M) de um avião é a razão entre o módulo de sua velocidade (v)
e o módulo da velocidade do som (Vsom). Quando um avião se
desloca a uma velocidade superior à do som, a onda de choque
que o seu movimento provoca toma a forma de um cone (cone de
Mach). Ao ângulo formado pela geratriz do cone e pela direção do
movimento do avião chama-se ângulo de Mach (a). A figura 2
mostra o esquema do cone de Mach provocado por um avião F15.

101. (UFRJ – MODELO ENEM) – Um afinador de piano produz uma


onda musical cuja variação de pressão pode ser modelada pela
função P = a sen (2π ft), em que a e f são constantes não nulas
que representam, respectivamente, a amplitude e a frequência da
onda sonora e t é o tempo. A figura abaixo representa a variação
de pressão da onda sonora produzida durante a afinição de um
piano.

A relação entre o ângulo de Mach (a) e a velocidade Mach (M) é


dada pela seguinte expressão:
1
sen(a) = ––––
M
Considere a velocidade do som com módulo Vsom = 340 m/s. Se
o ângulo de Mach for a = 30° então a velocidade do avião terá
módulo igual a:
a) 170 m/s b) 340 m/s c) 680 m/s
d) 1020 m/s e) 1360 m/s

7π 11π 3π 5π
29) 3 30) zero

3
31) –––– 32) E
37) ––– ; ––––
6 6

38) ––– ; –––
4 4

π 3π 5π 7π
33) C 34) B 35) E 36) D 39) ––– ; ––– ; –––; –––
4 4 4 4

155
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40) C 41) D 42) A 43) B π 2π


69) D(f) = x∈|0x ––– ou ––––  x  π
3 3

44) E 45) C 46) D



47) V = {0; 2π} 48) Ø 49)
π 5π
––– ; –––

70) D(f) =  – ––– + n . π


4

(n ∈ )
4 4


π 5π 5π 7π 71) x∈|x= ––– + n . π
(n ∈ )
50) x ∈  | –––  x  –––
6 6

51) x ∈  | –––  x  –––
4 4

4


π 11π
72) D(f) =  – ––– + n . π
4

(n ∈ ); Im(f) = 
52) x ∈  | ––– < x < ––––
6 6

1 cos α – 1 cos α + 1
π 5π
73) – ––– 74) V = –––––––––
sen α
; –––––––––
sen α

53) x ∈  |0  x  ––– ou ––––  x < 2π


3 3

5

π 3π π 2π 4π 5π
π π 5π 3π
75) 0; ––– ; π; ––– ; ––– ; ––– ; ––– ; –––

54) x ∈  | –––  x < ––– ou –––  x < –––


4 2 4 2

2 2 3 3 3 3

5π π 7π 11π
π 3π 3π 7π 76) a) 4 + 4
3 b) – ––– ; – ––– ; ––– ; ––––

55) x ∈  | ––– < x < ––– ou ––– < x < –––


2 4 2 4

6 6 6 6

77) D 78) E 79) B 80) D


π 5π
56) D 57) ––– ; –––
4 4

81) D 82) B 83) C 84) A

3 7 π
58) ––– ; –––
4 4

59) 0; –––
3

85) π 86) 1
2.π
87) P = –––––
|c|

π 5π 88)
60) x ∈  | x = –––
6
+ n . 2π ou x = ––– + n . 2π

6
(n ∈ )


61) x ∈  |x = ± ––– + 2nπ
6

(n ∈ )

x ∈  |x =

62) –––
2

(n ∈ )
89)

π nπ
63) x ∈  |x = ––– + –––
4 2

(n ∈ )

π nπ
64) x ∈  |x = ––– + –––
4 2

(n ∈ )

π 2π
65) x ∈  | –––
3
+ n2π < x < ––– +n2π
3

(n ∈ )
90)

π 7π
66) x∈| ––– + n2π  x  ––– + n2π
4 4

(n ∈ )

π π
67) x∈| ––– + nπ  x < ––– + nπ
4 2

(n ∈ )

68) D(f) = {x ∈  | n2π  x  π + n2π} (n ∈ )

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91)

92)

93) D(f) = ; Im(f) = [– 2; 2]; P = 4π

94) A 95) E 96) D

π
97) E 98) a) A = 3 metros; b) ω = ± ––– radiano/hora
6

99) E 100) B 101) B 102) C

157
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Geometria Plana
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA –
ÂNGULO – PARALELISMO 1
I. INTRODUÇÃO AO 3. Semirreta
ESTUDO DA GEOMETRIA Um ponto A de uma reta r divide-a em dois subcon-
juntos chamados semirretas.
1. Introdução O ponto A é origem das semirretas e pertence a
→ →
ambas. Representa-se por Ar1 e Ar2.
A Geometria Plana estuda as figuras planas. Enten-
demos por figura plana todo subconjunto, não vazio, de
pontos de um plano. Quando dizemos que uma figura é
plana, estamos afirmando que ela está totalmente contida
num plano.
A semirreta pode ser também indicada por dois
O conjunto universo da geometria →
pontos. AB indica a semirreta com origem A, que con-
plana será, pois, o plano. →
tém o ponto B, e AC indica a semirreta com origem A,
que contém o ponto C.
2. Ponto, reta e plano
São ideias primitivas, entes que não possuem
definição. Conhecemos imagens de ponto, por exemplo,
como a ponta do giz marcando o quadro-negro, um lápis
tocando o papel, sendo, no entanto, apenas imagens, pois
não há dimensão para ponto. Analogamente, possuímos a 4. Segmento de reta
intuição de reta e plano. Podemos definir segmento de reta como sendo a
Notação intersecção de duas semirretas, cada
— uma contendo a
Costuma-se indicar: origem da outra. Representa-se por AB.
a) os pontos com letras maiúsculas: A, B, C, … Simbolicamente
b) as retas com letras minúsculas: r, s, t, …
— → →
c) os planos com letras do alfabeto grego: α, β, γ, … AB = Ar1  Br2
d) como dois pontos distintos determinam uma reta,
pode-se indicar a reta por dois de seus pontos.
Exemplos

5. Medidas
Medida de um ente geométrico é um número real
positivo, obtido pela comparação deste ente com um
outro escolhido como unidade. Ao escolhermos esta
unidade, estamos estabelecendo um sistema de medidas.
158
LIVRO 1_MATEMATICA_Rose_2019 21/09/2018 14:49 Página 159

Exemplo Assim,

A medida do segmento AB em centímetros é 5 e pode
ser representada por: M é o ponto
— —
AB = 5 cm ou med (AB) = 5 cm médio de AB



M ∈ AB
– —
AM  BM

10. Região convexa


6. Congruência Um conjunto de pontos S é uma região convexa se, e
O termo congruência não será definido. A ideia in- somente se, para qualquer par de pontos A e B de S, o

tuitiva de congruência entre dois entes geométricos está segmento AB for subconjunto de S.
associada às suas medidas. Dois entes serão congruentes Assim,
quando suas medidas forem iguais.
Para indicarmos a congruência entre dois entes geo-
S é convexa
métricos, utilizaremos o símbolo .

7. Congruência de ∀ A ∈ S,
segmentos de reta ∀ B ∈ S,
— — ––
Dois segmentos de reta, AB e CD, serão congruentes
AB  S
se, e somente se, tiverem mesma medida.
Simbolicamente Quando existirem dois pontos A e B de S, de tal

forma que AB não é um subconjunto de S, a região é dita
— — côncava ou não convexa.
AB  CD
Assim,

S é não convexa
— —
AB = CD 
∃A∈Se
∃B∈S
tal que
8. Segmentos colineares —
AB S
São aqueles que são subconjuntos da mesma reta.
Exemplos
— — — —
AB, MN , AN , AM etc …
II. ÂNGULOS

1. Ângulos
Ângulo é a união de duas semirretas de mesma
9. Ponto médio de um segmento origem.
— Simbolicamente
M será ponto médio de um segmento AB se, e
— —
somente se, M pertencer ao segmento AB e AM for ^ → →

congruente com BM . r Os = Or Os

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→ ^ ^
O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas Or e Os ângulos mO r e rOs são consecutivos, pois
→ →
Os são os lados do ângulo. admitem o lado Or em comum.

Notação
→ →
O ângulo determinado pelas semirretas Ar e As será
indicado por:
^ ^ ^
rAs ou BAC ou A

^ ^
Os ângulos mO r e rOs são consecutivos, pois

admitem o lado Or em comum.
4. Ângulos adjacentes
2. Região angular Dois ângulos consecutivos serão adjacentes quando
Observe que o ângulo geralmente determina no a intersecção entre seus conjuntos de pontos “interiores”
plano três conjuntos: for vazia.

a) pontos “interiores” (P; Q; R; …)


b) pontos do ângulo (O; A; B; …)
c) pontos “exteriores” (X; Y; Z; …)

^ ^
Os ângulos mO r e rOs são adjacentes.
Região angular é a região determinada pela união
do conjunto dos pontos do ângulo com o conjunto dos
Observação
pontos “interiores”.
Dois ângulos adjacentes são sempre dois ângulos
consecutivos, porém dois ângulos consecutivos nem
sempre são adjacentes.

5. Congruência de ângulos
Dois ângulos são congruentes se, e somente se, eles
têm mesma medida.
3. Ângulos consecutivos Simbolicamente

Dois ângulos são consecutivos quando têm mesmo ^ ^ ^ ^


ABC  DEF ⇔ med (ABC) = med (DEF)
vértice e pelo menos um lado em comum.
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Ângulo de um segundo (1”) é o ângulo cuja medida


1
é ––– de 1’.
60
1
1” = ––– de 1’
60
Resumindo:

6. Ângulo reto 1 reto = 90°


Duas retas são chamadas concorrentes se, e somente 1° = 60 minutos
se, elas possuem um único ponto em comum. 1 minuto = 60 segundos
Observe que duas retas concorrentes determinam
quatro regiões angulares adjacentes.
Quando duas dessas regiões angulares adjacentes Sistema Radianos
forem congruentes, dizemos que qualquer uma delas A medida de um ângulo no sistema radianos é a ra-
define uma região de ângulo reto. zão entre o comprimento do arco que este ângulo deter-
mina sobre qualquer circunferência de centro no vértice
Observação do ângulo e a medida do raio da referida circunferência.

Quando duas retas r e s são concorrentes e deter-


minam ângulos adjacentes congruentes elas são cha- 8. Ângulos agudo, obtuso e raso
madas perpendiculares.
Ângulo agudo
Simbolicamente, r ⊥ s.
Um ângulo é agudo quando sua medida é menor do
7. Sistemas de medidas de que a medida de um ângulo reto, ou seja, menor que 90°.
ângulo
Âgulo obtuso
Sistema Graus
Um ângulo é obtuso quando sua medida é maior do
Ângulo de um grau (1°) é o ângulo cuja medida é que a medida de um ângulo reto, ou seja, maior que 90°.
1
––– de um ângulo reto. Ângulo raso
90
1 Um ângulo é raso quando seus lados são semirretas
1° = ––– de um ângulo reto opostas.
90
A medida de um ângulo raso é dois retos ou 180°.
O grau admite dois submúltiplos: o minuto e o se- Exemplos
gundo.
Ângulo de um minuto (1’) é o ângulo cuja medida é
1
––– de 1°.
60 1
1’ = ––– de 1°
60

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9. Soma de ângulos
^ ^ ^
A soma de dois ângulos ABC e DE F é um ângulo PQR tal que:
^ ^ ^
med (PQR) = med (ABC) + med (DEF)

Observação:
^ ^ ^ ^ ^ ^
Quando med (PQR) = med (ABC) – med (DEF), o ângulo PQR é a diferença entre os ângulos ABC e DEF.

10. Bissetriz de um ângulo Assim, o suplemento de um ângulo de medida x é:


A bissetriz de um ângulo é a semirreta com origem 180° – x
no vértice do ângulo, e que o divide em dois ângulos con-
gruentes. Assim, 13. Ângulos replementares
→ Dois ângulos são replementares quando a soma de
OC é bissetriz
^
duas medidas é quatro ângulos retos. Um dos ângulos é
do ângulo AOB chamado replemento do outro.

^ ^ Replementares
AOC  BOC

^
11. Ângulos complementares a^ + b = 360°
Dois ângulos são complementares quando a soma
de suas medidas é um ângulo reto. Um dos ângulos é
chamado complemento do outro. Assim, o replemento de um ângulo de medida x é:
360° – x
Complementares
 14. Ângulos opostos pelo vértice
^ ^
a + b = 90° Ângulos opostos pelo vértice são aqueles em que os
lados de um são semirretas opostas aos lados do outro.
Assim, o complemento de um ângulo de medida x é:
90° – x

12. Ângulos suplementares Teorema


Dois ângulos são suplementares quando a soma de
Se dois ângulos são
suas medidas é dois ângulos retos. Um dos ângulos é
opostos pelo vértice,
chamado suplemento do outro.
então eles
são congruentes.
Suplementares
 Demonstração
^
a^ + b = 180°
a + x = 180°
b + x = 180°

⇒a+x=b+x⇔a=b+x⇔a=b

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1. O plano é uma região convexa. Certo ou errado? d) 38° : 3


Resolução Resolução
38° 3
CERTO, pois:
08° 12° 40’
∀ A, B ∈ α

––
⇒ AB  α 2° = 120’
AB 0
Logo, 38° : 3 = 12° 40’

5. Calcular x na figura, sabendo-se que OC é bissetriz do ângulo
^
AOB.

2. Toda circunferência é uma região convexa. Certo ou errado?


Resolução
ERRADO, pois:

Resolução
31°
3x – 20° = x + 11° ⇔ 2x = 31° ⇔ x = ––– ⇔ x = 15° 30’
2
Resposta: 15° 30’

6. O complemento de um ângulo de 75° mede:


a) 105° b) 90° c) 75° d) 25° e) 15°
Resolução
Seja γ uma circunferência qualquer. x + 75° = 90° ⇒ x = 90° – 75° ⇒ x = 15°
–– Resposta: E
∃ A ∈ γ, ∃ B ∈ γ(A  B) AB  γ
|
7. Calcule o complemento de 69° 51’ 22”.
3. Demonstre que o círculo é uma região convexa. Resolução
I) 90° = 89° 59’ 60”
Resolução
II) 89° 59’ 60”
Seja π um círculo qualquer.
– 69° 51’ 22”
––––––––––––
20° 08’ 38”
∀ A, B ∈ π

Resposta: 20° 08’ 38”



AB 8. O suplemento do complemento de um ângulo de 18° mede:
a) 18° b) 72° c) 90° d) 108° e) 162°
–– Resolução
⇒ AB  π ⇒
180° – (90° – 18°) = 180° – 72° = 108°
⇒ π é uma região convexa. Resposta: D
9. A medida de um ângulo é igual à metade da medida do seu
4. Calcular: suplemento. O complemento desse ângulo mede:
a) 83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” a) 60° b) 90° c) 120° d) 30° e) 45°
Resolução Resolução
83° 20’ 43” Sendo x a medida, em graus, desse ângulo, tem-se:
+ 21° 32’ 54” 180° – x
–––––––––––– 1o.) x = –––––––– ⇔ 2x = 180° – x ⇔ 3x = 180° ⇔ x = 60°
2
104° 52’ 97” 2o.) 90° – x = 90° – 60° = 30°
Como 1’ → 60”, temos que: Resposta: D
83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” = 104° 53’ 37”
10. Com os dados da figura, calcule β
b) 92° 43’ – 47° 30’
Resolução
92° 43’
– 47° 30’
–––––––––
45° 13’
Resolução
c) 41° 23’ – 17° 21’ 43” 1o.) 3α – 10° = 2α + 10° ⇔ 3α – 2α = 10° + 10° ⇔ α = 20°
Resolução 2o.) 3α – 10° + β = 180°
41° 22’ 60” Assim: 3 . 20° – 10° + β = 180° ⇔ 60° – 10° + β = 180° ⇔
– 17° 21’ 43” ⇔ β = 180° – 60° + 10° ⇔ β = 130°
––––––––––––
24° 01’ 17” Resposta: 130°

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11. Classifique as regiões a seguir em convexa e não convexa. 18. O dobro da medida do complemento de um ângulo, aumentado
a) reta b) ângulo de 40° é igual à medida do seu suplemento. Qual a medida do
ângulo?

19. A soma de dois ângulos, que têm medidas (em graus) expressas
por números ímpares consecutivos, é 76°. Qual a medida do
menor deles?

c) região angular d) circunferência 20. Da medida de um ângulo, tira-se a sua terça parte e em seguida
a metade da medida do suplemento do que restou, obtendo-se
60°. A medida desse ângulo é igual a:
a) 60° b) 90° c) 120° d) 128° e) 150°

21. (MACKENZIE) – O complemento e o suplemento de 37° 20’ 07”


e) círculo f) coroa circular medem, respectivamente:
a) 142° 39’ 53” e 52° 39’ 53”
b) 52° 39’ 53” e 142° 39’ 53”
c) 53° 20’ 07” e 153° 20’ 07”
d) 153° 20’ 07” e 53° 20’ 07”
e) 142° 39’ 53” e 53° 20’ 07”

22. O triplo da medida do complemento de um ângulo supera a


medida do próprio ângulo, de tantos graus quantos expressam a
12. O suplemento do complemento de um ângulo agudo de medida
metade da medida desse ângulo. O suplemento desse ângulo
x (em graus) é igual a:
mede:
a) 90° – x b) 90° + x c) x – 90°
a) 60° b) 75° c) 90° d) 105° e) 120°
d) 180° – x e) 360° – x

23. (UFES) – O triplo do complemento de um ângulo é igual à terça


13. Calcule o complemento de um ângulo que mede 40° 30’ 30”.
parte do suplemento deste ângulo. Este ângulo mede:
a) 45° b) 48° 30’ c) 56° 15’
14. (ESCOLA TÉCNICA FEDERAL) – As medidas do complemento,
d) 60° e) 78° 45’
do suplemento e do replemento de um ângulo de 40° são,
respectivamente, iguais a:
a) 30°, 60° e 90° b) 30°, 45° e 60° 24. (MODELO ENEM) – São dados dois ângulos adjacentes em que

c) 320°, 50° e 140° d) 50°, 140° e 320° a medida de um é o triplo da medida do outro e a medida do

e) 140°, 50° e 320° complemento do ângulo entre as suas bissetrizes é 50°. A


medida do complemento da soma dos ângulos dados é igual a:
a) 10° b) 30° c) 40° d) 50° e) 80°
5
15. (U.E. CEARÁ) – O ângulo igual a –– do seu suplemento mede:
4
25. (UFC) – Sejam x + 10° e 2x + 50° as medidas em graus de dois
a) 100° b) 144° c) 36° d) 80° e) 72°
arcos, a e b, respectivamente. Qual é o menor valor positivo de
x, de modo que a e b sejam suplementares?
16. (PUC) – Um ângulo mede a metade do seu complemento. Então
esse ângulo mede: a) 34° b) 38° c) 40° d) 92° e) 204°

a) 30° b) 60° c) 45° d) 90° e) 75°


26. (UFES) – O triplo do complemento de um ângulo é igual à terça
parte do suplemento desse ângulo. Esse ângulo, em radianos,
17. (U.F. UBERLÂNDIA) – Dois ângulos adjacentes são complemen-
mede:
tares. Então, o ângulo formado pelas bissetrizes desses ângulos
7π 5π 7π 7π 5π
mede: a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 16 4 16 8
a) 20° b) 30° c) 35° d) 40° e) 45°

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III. PARALELISMO
1. Nomenclatura
Dadas, num plano, duas retas r e s e uma transversal
t, obtemos oito ângulos com as designações

r // s ⇔ α  β

4. Ângulos alternos
Duas retas paralelas distintas formam com uma
transversal ângulos alternos congruentes e recipro-
camente.

^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
• correspondentes: a^ e α ; b e β; c e γ; d eδ
^ ^ ^
• alternos externos: ^a e γ ; be δ
^ ^
• alternos internos: ^c e α
^
; d e β

^ ^ ^ ^
• colaterais externos: a e δ ; b e γ
r // s ⇔ γ  β
^ ^ ^
• colaterais internos: c e β ; d e α
^

5. Ângulos colaterais
2. Retas paralelas
Duas retas paralelas distintas formam com uma
Duas retas são paralelas se, e somente se, são transversal ângulos colaterais suplementares e recipro-
coplanares com intersecção vazia ou são coincidentes. camente.
Representa-se r // s.

3. Ângulos correspondentes
Duas retas paralelas distintas formam com uma
transversal ângulos correspondentes congruentes e r // s ⇔ β + δ = 180°
reciprocamente.
165
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6. Ângulos de lados paralelos 7. Ângulos de lados perpendiculares


Ângulos de lados paralelos são congruentes ou su- Ângulos de lados perpendiculares são congruentes
plementares. ou suplementares.

αβ α + β = 180° αβ α + β = 180°

27. Determine o valor de x na figura seguinte. 29. Na figura seguinte, na qual as retas r e s são paralelas, o valor de
x é igual a:
a) 20° b) 25° c) 30° d) 40° e) 45°

Resolução
Resolução
Os ângulos de medidas 5x + 20° e 120° são alternos externos.
Assim: 5x + 20° = 120° ⇔ 5x = 100° ⇔ x = 20°
Resposta: A

30. Calcular x com os dados da figura seguinte, na qual as retas r e s


são paralelas.

x + 60° = 180° ⇔ x = 120°


Resposta: 120°

28. As retas r e s da figura seguinte são paralelas. O valor de α é:


a) 18° b) 30° c) 32° d) 36° e) 40°

Resolução
Traçando uma reta t, pelo vértice do ângulo reto, paralela às retas
r e s, tem-se:

Resolução
Os ângulos 2α e 3α são ângulos colaterais externos.
Assim: 2α + 3α = 180° ⇔ 5α = 180° ⇔ α = 36° x + 65° = 90° ⇔ x = 25°
Resposta: D Resposta: x = 25°

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31. As retas r e s da figura seguinte são paralelas. Resolução


Prove que: α + β = λ + θ Traçando as retas t e u paralelas a r, pelos vértices dos ângulos α
e θ, respectivamente, tem-se:

Os ângulos α – λ e θ – β são alternos internos.


Assim: α – λ = θ – β ⇒ α + β = λ + θ

32. (CESGRANRIO) – Duas retas paralelas são cortadas por uma 36. (PUC) – Se r é paralela a s, então α e β medem, respectivamente:
transversal, de modo que a soma de dois dos ângulos agudos
formados vale 72°. Então, qualquer dos ângulos obtusos
formados mede:
a) 142° b) 144° c) 148° d) 150° e) 152°

33. (CESGRANRIO) – As retas r e s da figura são paralelas cortadas


pela transversal t. Se o ângulo B é o triplo de A, então B – A vale:
a) 90° b) 85° c) 80° d) 75° e) 60°

a) 120° e 60° b) 100° e 80° c) 108° e 72°


d) 150° e 30° e) 90° e 60°

37. (UNAERP) – As retas r e s são interceptadas pela transversal “t”,


conforme a figura. O valor de x para que r e s sejam paralelas é:
a) 20° b) 26° c) 28° d) 30° e) 35°

34. (FECAPE – MODELO ENEM) – Duas ruas paralelas do Condo-


mínio Rio Encantado são cortadas transversalmente por outra rua
que forma com as primeiras ângulos colaterais internos de tal mo-
do que um excede o outro em 30°. O maior desses ângulos
mede:
a) 105° b) 110° c) 120° d) 125° e) 150°

35. (PUC) – Na figura seguinte, sendo a paralela a b, então o valor de


x é: 38. (UFPB) – Na figura abaixo, as retas paralelas r e s são cortadas
pela reta transversal p. Então, o valor de x é:

a) 18° b) 45° c) 90° d) 60° 30’ 10” e) 60° a) 55° b) 40° c) 35° d) 60° e) 45°

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↔ ↔
39. (PUC) – Na figura seguinte, se r//s, então x vale: 43. (MACKENZIE) – Na figura, AB // DE. O valor de α é:

a) 90° b) 100° c) 110° d) 120° e) 130° a) 80° b) 40° c) 20° d) 15° e) 30°

40. (UNIRIO) – As retas r1 e r2 são paralelas. O valor do ângulo α, 44. (UNIV. FED. FORTALEZA) – Na figura abaixo, tem-se r//s e t//u.
apresentado na figura a seguir, é:

Se os ângulos assinalados têm as medidas indicadas em graus,


a) 40° b) 45° c) 50° d) 65° e) 130° então α é igual a:
a) 100° b) 80° c) 70° d) 50° e) 30°

41. (UNIABC) – Determine o valor do ângulo α na figura abaixo: 45. (FGV) – Considere as retas r, s, t e u, todas num mesmo plano,
com r//u. O valor em graus de (2x + 3y) é:

a) 30° b) 15° c) 60° d) 45° e) 70°

42. (FUVEST – MODELO ENEM) – Na figura, as retas r e s são a) 64° b) 500° c) 520° d) 660° e) 580°
paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A medida,
em graus, do ângulo 3 é: 46. (UFGO) – Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. A medida
do ângulo b é:

a) 50 b) 55 c) 60 d) 80 e) 100 a) 100° b) 120° c) 110° d) 140° e) 130°

168
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47. O valor de α na figura seguinte é: em Alexandria eles faziam um ângulo de 7,2° com a vertical.
Calcule, com esses dados, a circunferência terrestre, isto é, o
comprimento de uma volta completa em torno da Terra.

a) 20° b) 30° c) 40° d) 50° e) 60°

48. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Para calcular a circunferência


terrestre, o sábio Eratóstenes valeu-se da distância conhecida de
800 km entre as localidades de Alexandria e Siena no Egito (A e
S, respectivamente), situadas no mesmo meridiano terrestre. Ele
sabia que, quando em Siena os raios solares caíam verticalmente,

11) a) convexa b) não convexa c) convexa 32) B 33) A 34) A


d) não convexa e) convexa f) não convexa
35) A 36) C 37) B

12) B 13) 49° 29’ 30” 14) D 38) A 39) B 40) A

15) A 16) A 17) E 41) D 42) E 43) B

18) 40° 19) 37° 20) E 44) A 45) B 46) A

21) B 22) E 23) E 47) D 48) 40 000 km

24) A 25) C 26) D

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2
Geometria Plana
TRIÂNGULOS

1. Definição
Dados três pontos não colineares A, B e C, chama-se
— — —
triângulo a união dos três segmentos AB, AC e BC.

3. Propriedades
Soma dos ângulos internos
A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo
Simbolicamente é 180°.
— — — Demonstração
ΔABC = AB BC AC

A união do triângulo ABC com os pontos de sua re-


gião interior é chamada região triangular.

^ ^ ^
Como β  B, γ  C e A + β + γ = 180°, temos:
^ ^ ^
A + B + C = 180°

Soma dos ângulos externos


A palavra triângulo é, muitas vezes, usada com o Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos exter-
sentido de região triangular. nos é 360°.
Demonstração
2. Elementos do triângulo
a) Os pontos A, B e C são os vértices do triângulo.
— — —
b) Os segmentos AB , AC e BC são os lados do
triângulo.
^ ^ ^ ^ ^ ^
c) Os ângulos BAC = A, ABC = B e ACB = C são os
ângulos internos do triângulo.
d) Ângulo externo é o ângulo suplementar do ângulo
interno. Na figura α, β e γ são os ângulos externos dos
vértices A, B e C, respectivamente.

170
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c) escaleno, quando dois lados quaisquer não são

^
A+ α
^
= 180°
congruentes.
^ ^
B + β = 180° ⇒
^
C + γ^ = 180°

^ ^ ^ ^ ^
⇒ A + B + C + α + β + γ^ = 540° ⇒
180°

^ ^
⇒ α + β + ^γ = 360° Classificação quanto aos ângulos
Quanto aos ângulos, o triângulo pode ser classificado
Teorema do ângulo externo em:
a) retângulo, quando possui um ângulo reto.
Em qualquer triângulo, cada ângulo externo é igual
b) acutângulo, quando possui os três ângulos agu-
à soma dos ângulos internos não adjacentes.
dos.
Demonstração c) obtusângulo, quando possui um ângulo obtuso.

^
A + α = 180°
^ ^ ^
⇒ α =B +C Observações
^ ^ ^
A + B + C = 180° a) Todo triângulo isósceles é também isoângulo.
Assim, no triângulo ABC da figura seguinte, co-
Observações –– –– ^ ^
mo AB  AC, temos B  C.
a) De forma análoga, provamos que

^ ^ ^ ^
β =A+C e γ^ = A
^ +B

b) A medida de um ângulo externo do triângulo é


maior do que a medida de qualquer ângulo interno não
adjacente.

––
O lado BC é chamado base do triângulo isósceles.

b) Todo triângulo equilátero é equiângulo.


A medida de cada ângulo do triângulo equilá-
tero é 60°.

4. Classificação dos triângulos


Classificação quanto aos lados
Quanto aos lados, o triângulo pode ser classificado em:
a) equilátero, quando tem os três lados congruentes.
b) isósceles, quando tem dois lados congruentes.

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c) O lado oposto ao ângulo reto de um triângulo Observações


retângulo é chamado hipotenusa e os dois outros lados a) Num triângulo isósceles, a altura relativa à base
são chamados catetos. coincide com a mediana e com a bissetriz.

5. Segmentos
notáveis do triângulo
Mediana
Mediana de um triângulo é o segmento de reta que b) Num triângulo equilátero, a altura relativa a qual-
tem uma extremidade num dos vértices do triângulo e a quer vértice coincide com a mediana e com a bissetriz.
outra no ponto médio do lado oposto a esse vértice.


AMA é a mediana relativa ao vértice A
Bissetriz 6. Propriedade importante
Bissetriz de um triângulo é o segmento de reta de- do triângulo retângulo
terminado por um vértice do triângulo e pela intersecção Se um triângulo está inscrito numa circunferência e
do lado oposto a esse vértice com a bissetriz do ângulo um de seus lados é um diâmetro, então o triângulo é
interno desse vértice. retângulo.


ASA é a uma bissetriz do triângulo
Altura
Altura de um triângulo é o segmento de reta deter-
minado por um vértice e pela intersecção da reta que
contém o lado oposto a esse vértice, com a perpendi-
cular a ela traçada por esse vértice. — — —
a) AO  BO  CO (raio da circunferência)
^ ^
b) ABO  BAO pois ΔAOB é isósceles
^ ^
c) ACO  CAO pois ΔAOC é isósceles
d) No triângulo ABC, temos:
α + α + β + β = 180° ⇔ 2α + 2β = 180° ⇔
— ^
AHA é a altura relativa ao vértice A ⇔ α + β= 90° ⇒ BAC = 90°

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Observação
Num triângulo retângulo, o ponto médio da hipo-
tenusa está à mesma distância dos três vértices, pois é o
centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

Assim, a mediana relativa à hipotenusa de um triân-


9. Critérios de congruência
gulo retângulo tem a metade da medida da referida
hipotenusa.
A definição de congruência exige a congruência dos
BC seis elementos, enquanto os critérios de congruência nos
AM = –––– permitem concluir que dois triângulos são congruentes a
2 partir da congruência de três elementos convenientes.

7. Condição de Temos quatro critérios de congruência de triângulos:


existência do triângulo
1o. Critério: LLL
A condição necessária e suficiente para existir um
Dois triângulos são congruentes quando possuem os
triângulo é que a medida de cada um de seus lados seja
três lados respectivamente congruentes.
menor que a soma das medidas dos outros dois.
Se a, b, e c forem, respectivamente, as medidas dos
–– –– ––
lados BC, AC e AB do triângulo ABC, então:


a<b+c
–– ––

b<a+c
AB  PQ
c<a+b –– ––
AC  PR ⇒ ΔABC  ΔPQR
–– ––
BC  QR
Observação
Se a for o maior lado, a condição necessária e sufi- 2o. Critério: LAL
ciente para existir o triângulo é apenas a < b + c . Dois triângulos são congruentes quando possuem
dois lados e o ângulo entre eles, respectivamente, con-
gruentes.
8. Congruência de triângulos
Dois triângulos são congruentes se for possível
estabelecer uma correspondência entre os vértices de um
e os do outro, de modo que os lados e os ângulos
correspondentes sejam, respectivamente, congruentes.
–– ––


AB  RP
–– ––
BC  PQ
–– ––

–– –– AB  PQ
AC  RQ
ΔABC  ΔRPQ ⇔ ^ ^ –– ––
A R AC  PR ⇒ ΔABC  ΔPQR
^ ^ ^ ^
B P A P
^ ^
C Q
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3o. Critério: ALA Na figura, os triângulos ABC e A’BC não são con-


Dois triângulos são congruentes quando possuem BC (lado comum)
dois ângulos e o lado entre eles, respectivamente, con- ^
gruentes. gruentes pois AC ≠ A’C, embora C (ângulo comum)
— —
AB  A’B (raio)
b) Se dois triângulos retângulos possuem hipotenu-
sas congruentes e um dos catetos congruentes, então eles
são congruentes.
––– ––– 10. Teorema

BC  QR
^ ^ Se um triângulo ABC é isoângulo, então ele é isósceles.
B Q ⇒ ΔABC  ΔPQR
Demonstração
^ ^
C R


ΔABC isoângulo
Hipótese
^ ^
4o. Critério: LAAo B C
Dois triângulos são congruentes quando possuem um –– ––
Tese { AB  AC
lado, um ângulo e o ângulo oposto a esse lado, respecti-
vamente, congruentes.

–– ^ ^
Seja BS a bissetriz de A e portanto BAS  CAS.
–– ––

^
BC  QR BAS  CAS
^ ^ ^ ^
B Q ⇒ ΔABC  ΔPQR Assim sendo, B  C ⇒
^ ^ ––
A P AS (lado comum)
Observações ⇒ Δ BAS  ΔCAS pelo critério LAAo.
a) LLA não assegura congruência. –– ––
Logo AB  AC.
Observação
––
Da demonstração anterior, conclui-se que AS, além
de bissetriz, é a mediana e a altura relativa ao vértice A.

Nos exercícios de 1 a 3, calcule x, associando-o com: 2.


a) 40° b) 60° c) 70° d) 90° e) 100°

1.

Resolução
3x = 80° + x ⇔ 2x = 80° ⇔ x = 40°
Resolução Resposta: A
x + 50° = 120° ⇔ x = 70°
Resposta: C

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3. 5. O triângulo ABC da figura seguinte é:

a) acutângulo e escaleno b) retângulo e escaleno


c) obtusângulo e escaleno d) acutângulo e equilátero
e) retângulo e isósceles
Resolução

^
A = 3x
^
Resolução B = 2x ⇒ 3x + 2x + x = 180° ⇒ 6x = 180° ⇒ x = 30°
^
C=x
^ ^ ^
A + B + C = 180°
Assim: ^
A = 90°, B = 60° e C = 30°
x = 30° + 70°
Resposta: B
x = 100°
Resposta: E 6. Calcule x, com os dados da figura seguinte, em que AB = BC = CD
^
e med (CDB) = 25°.

^
4. Calcule a medida do ângulo ABC da figura seguinte, em que
^
AB = AC e o ângulo BAC mede 40°.

Resolução

No ΔABD, x é ângulo externo.


Logo, x = 25° + 50°
Resolução x = 75°

7. Demonstre que num triângulo isósceles os ângulos opostos aos


lados congruentes são também congruentes.
Resolução

Δ ABC é isósceles
Hipótese
— —
AB  AC

^ ^ ^
A = 40° Tese: B  C — — —
^ ^ Seja M o ponto médio de BC e, portanto, BM  MC.
B=C=x ⇒ 40° + x + x = 180° ⇒
— —

^ ^ ^ AB  AC
A + B + C = 180° — — LLL
BM  MC ⇒ ΔAMB  ΔAMC

⇒ 2x = 140° ⇒ x = 70° AM comum
^ ^
Resposta: 70° Logo, B  C
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8. Com os dados da figura seguinte, calcule x e y. 11. Um triângulo retângulo é tal que um de seus ângulos agudos
mede 20°. Determinar o ângulo entre a altura e a mediana relativa
à hipotenusa do triângulo.
Resolução

Resolução
Os triângulos são congruentes pelo critério ALA.
Logo, x = 6 e y = 9
Resposta: x = 6 e y = 9

→ ^ →
9. Na figura, OX é bissetriz de AO B e M ∈ OX .
— —
Prove que: AM  BM.

Seja x a medida do ângulo formado pela altura AH e pela mediana

AM do triângulo retângulo ABC.
^ ^
1o.) MC = MA ⇒ med(MAC) = med(ACM) = 20°
2o.) 20° + x + 20° = 90° ⇒ x = 50°
Resposta: 50°

12. (MODELO ENEM) – Um decorador utilizou um único tipo de


transformação geométrica para compor pares de cerâmicas em
uma parede. Uma das composições está representada pelas
Resolução cerâmicas indicadas por I e II.

OM é comum
^ ^ LAA0 — —
AOM  BOM (bissetriz) ⇒ ΔMOA  ΔMOB ⇒ AM  BM
^ ^
OAM  OBM (retos)

10. No quadrilátero ABCD da figura seguinte, tem-se:


— — — — — — — — Utilizando a mesma transformação, qual é a figura que compõe
AB // CD e AD // BC . Prove que AB  CD e BC  DA .
par com a cerâmica indicada por III?

Resolução
Resolução Da figura I para a figura II foi feita a simetria em relação ao eixo
horizontal que passa pelo centro da figura.

Utilizando-se o mesmo tipo de simetria na figura III, obtemos a


figura IV abaixo

BD é lado comum
^ ^ ALA
ADB  CBD (alternos internos) ⇒
^ ^
ABD  CDB (alternos internos)

⇒ ΔABD  ΔCDB Resposta: B


— — — —
Logo, AB  CD e BC  DA

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13. (MODELO ENEM) – Uma das expressões artísticas mais famosas


associada aos conceitos de simetria e congruência é, talvez, a
obra de Maurits Comelis Escher, artista holandês cujo trabalho é
amplamente difundido. A figura apresentada, de sua autoria,
mostra a pavimentação do plano com cavalos claros e cavalos
escuros, que são congruentes e se encaixam sem deixar espaços Resolução
vazios. A figura que permite uma pavimentação deverá permitir um en-
caixe perfeito, sem sobreposição e sem deixar sobras.
Das figuras apresentadas, apenas a da alternativa D satisfaz tal
condição, como se vê no esquema abaixo.

Realizando procedimentos análogos aos feitos por Escher, entre


as figuras abaixo, aquela que poderia pavimentar um plano,
utilizando-se peças congruentes de tonalidades claras e escuras é

Resposta: D

Nos exercícios de 14 a 17, determine o valor de x e associe com 17.


as alternativas seguintes:
a) 30° b) 100° c) 110° d) 120° e) 130°

14.

^
18. (PUC) – Na figura seguinte, o ângulo ADC é reto. O valor em
^
graus do ângulo CBD é igual a:
a) 95 b) 100 c) 105 d) 110 e) 120

15.

19. (PUC) – Na figura seguinte, a = 100° e b = 110°. Quanto mede o


ângulo x?
a) 30° b) 50° c) 80° d) 100° e) 120°

16.

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20. (PUC) – Na figura seguinte, as retas r e s são paralelas. Então, os 26. (FGV) – Na figura, o triângulo AHC é retângulo em H e s é a reta
^
ângulos a, b, c e d medem, nessa ordem: suporte da bissetriz do ângulo CAH. Se c = 30° e b = 110°,
então:

a) x = 15° b) x = 30° c) x = 20°


d) x = 10° e) x = 5°
a) 60°, 30°, 70° e 60°
b) 70°, 30°, 80° e 70° ^
27. (FATEC) – Na figura seguinte, r é bissetriz do ângulo ABC. Se
c) 60°, 45°, 80° e 60° α = 40° e β = 30°, então:
d) 80°, 45°, 70° e 80° a) γ = 0° b) γ = 5° c) γ = 35° d) γ = 15°
e) 70°, 30°, 70° e 70° e) os dados são insuficientes para a determinação de γ.
^ ^
21. (FUVEST) – Num triângulo ABC, os ângulos B e C medem 50° e
70°, respectivamente. A bissetriz relativa ao vértice A forma com
a reta BC ângulos proporcionais a:
a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) 3 e 4 d) 4 e 5 e) 5 e 6

^ ^
22. (FUVEST) – Um triângulo ABC tem ângulo A = 40° e B = 50°. Qual
^ ^
o ângulo formado pelas alturas relativas aos vértices A e B desse
triângulo?
a) 30° b) 45° c) 60° d) 90° e) 120°

^ ^
23. Num triângulo ABC em que o ângulo B é maior que o ângulo C, o 28. (FUVEST – MODELO ENEM) – Na figura seguinte, AB = AC, O é
— —
ângulo que a bissetriz AS forma com a altura AH, relativas ao o ponto de encontro das bissetrizes do triângulo ABC, e o ângulo
^ ^ ^
vértice A, é igual a: BOC é o triplo do ângulo A. Então a medida do ângulo A é:
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ a) 18° b) 12° c) 24° d) 36° e) 15°
B C B+ C B– C 2B – C
a) –– b) –– c) –––––– d) –––––– e) –––––––
2 2 2 2 2

^ ^
24. As bissetrizes dos ângulos internos B e C de um triângulo ABC
^
interceptam-se num ponto I. Se a medida do ângulo BAC é de
^
40°, então a medida do ângulo BI C é igual a:
a) 80° b) 90° c) 110° d) 120° e) 130°

— —
25. (MACKENZIE) – Na figura, se MN // AC, a medida de α é: ^
29. (FUVEST) – Num triângulo isósceles, o ângulo A mede 100°. Qual
o ângulo formado pelas alturas que não passam pelo vértice A?

30. Assinale a afirmação falsa:


a) Todo triângulo equilátero é acutângulo.
b) Todo triângulo equilátero é equiângulo.
c) Todo triângulo equilátero é isósceles.
d) Todo triângulo acutângulo é equilátero.
a) 28° b) 30° c) 32° d) 34° e) 36° e) Nenhum triângulo retângulo é equilátero.

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^
31. A figura representa um triângulo ABC, com E e D sendo pontos 35. (FUVEST) – Na figura abaixo AB = AC, CB = CD e A = 36°.
— ^
sobre AC. Sabe-se ainda que AB = AD, CB = CE e que E BD mede ^ ^
^
a) Calcule os ângulos DCB e ADC.
39°. Nas condições dadas, a medida de A BC é b) Prove que AD = BC.

a) 102° b) 108° c) 111° d) 115° e) 117°

^
32. (PUC) – A soma dos ângulos assinalados na figura vale: 36. (UEC) – Na figura MP = NP, NQ = NH e H = 35°. O valor, em
^+^
graus, de α β +^
θ , é:
a) 190 b) 195 c) 205 d) 210

a) 90° b) 180° c) 270° d) 360° e) 540°

33. (MACKENZIE) – Na figura, o ângulo α mede:


37 (FUVEST) – Na figura, AB = BD = CD.
a) 18° b) 36° c) 54° d) 20° e) 25°
Então:
a) y = 3x b) y = 2x c) x + y = 180°
d) x = y e) 3x = 2y

34. (FUND. CARLOS CHAGAS) – O triângulo ABC, representado na


38. (FUVEST) – Na figura, AB = AC, BX = BY e CZ = CY. Se o ângulo
figura é isósceles. A medida do ângulo x assinalado é:
^ ^
a) 90° b) 100° c) 105° d) 110° e) 120° A mede 40°, então o ângulo XY Z mede

a) 40° b) 50° c) 60° d) 70° e) 90°

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39. (FUVEST) – Na figura abaixo, tem-se que AD = AE, CD = CF e 43. (MACKENZIE) – Na circunferência da figura, de centro O,
— — ^ ^
^ ^ MN = OP. A razão entre as medidas dos ângulos QOP e MON é
BA = BC. Se o ângulo EDF mede 80°, então o ângulo ABC mede:
a) 20° b) 30° c) 50° d) 60° e) 90° 4 3 5
a) –– b) –– c) 3 d) –– e) 4
3 2 2

44. (FUVEST) – A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 20cm


40. Na figura seguinte, tem-se AB = BC = CD = DE = EF. Determine e um dos ângulos mede 20°.
^ ^ a) Qual a medida da mediana relativa à hipotenusa?
a medida do angulo CAB, dado que a medida do ângulo DE F é
b) Qual a medida do ângulo formado por essa mediana e pela
igual a 20°.
bissetriz do ângulo reto?

45. (UNIV. ESTADUAL DO PARÁ) – Seja ABC um triângulo retân-


^ — —
gulo, em que A = 90°. Se a altura AH forma com a mediana AM
um ângulo de 20°, então os ângulos agudos desse triângulo são:
a) 40° e 50° b) 35° e 55° c) 30° e 60°
d) 25° e 65° e) 45° e 45°

46. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – No triângulo abaixo, temos


AB = BC e CD = AC. Se x e y são as medidas em graus dos
^ ^
ângulos A e B, respectivamente, então x + y é igual a
a) 120° b) 110° c) 115° d) 95° e) 105°

41. (FUVEST) – No retângulo abaixo, o valor, em graus, de α + β é

47. (ITA) – Considere o triângulo ABC isósceles em que o ângulo


^ —
distinto dos demais, BAC, mede 40°. Sobre o lado AB, tome o
^ —
ponto E, tal que ACE = 15°. Sobre o lado AC, tome o ponto D, tal
^ ^
que DBC = 35°. Então, o ângulo EDB vale:
a) 35° b) 45° c) 55° d) 75° e) 85°

a) 50° b) 90° c) 120° d) 130° e) 220° 48. No triângulo ABC da figura seguinte, tem-se:
AB = x, BC = y e AC = z.

42. (FUVEST) – As retas t e s são paralelas. A medida do ângulo x,


em graus, é
a) 30° b) 40° c) 50° d) 60° e) 70°

Qual das afirmações abaixo é falsa?


a) x < y + z b) y < x + z
c) z < x + y d) y – z < x < y + z
e) x + y < z

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49. Em um triângulo, dois lados medem, respectivamente, 5 e 8. O 55. Uma criança deseja criar triângulos utilizando palitos
menor valor inteiro possível para a medida do terceiro lado é: de fósforo de mesmo comprimento. Cada triângulo
a) 3 b) 4 c) 5 d) 12 e) 13 será construído com exatamente 17 palitos e pelo
menos um dos lados do triângulo deve ter o comprimento de
50. (PUC) – Se a, b e c são medidas de três segmentos, então: exatamente 6 palitos. A figura ilustra um triângulo construído com
a) se a < b < c, então existe um triângulo cujos lados medem a, essas características.
b e c.
b) se a = b + c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
c) se a < b + c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
d) se a > b + c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
e) todas as afirmações anteriores são falsas.

51. (UFGO) – Se dois lados de um triângulo medem respectivamente


3 cm e 4 cm, podemos afirmar que a medida do terceiro lado é:
A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois a dois
a) igual a 5 cm b) igual a 1 cm que podem ser construídos é
c) igual a 
7 cm d) menor que 7 cm a) 3. b) 5. c) 6. d) 8. e) 10.
e) maior que 2 cm
56. Um programa de edição de imagens possibilita
transformar figuras em outras mais complexas.
52. (COLÉGIO NAVAL) – Dois lados de um triângulo são iguais a
Deseja-se construir uma nova figura a partir da origi-
4 cm e 6 cm. O terceiro lado é um número inteiro expresso por
nal. A nova figura deve apresentar simetria em relação ao ponto O.
x2 + 1, com x ∈ . O seu perímetro é:
a) 13 cm b) 14 cm c) 15 cm
d) 16 cm e) 20 cm

53. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Se no quadrilátero ABCD da



figura, a medida de BD for um número natural, então esse número
será:
a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4

Figura original

A imagem que representa a nova figura é:

54. (MACKENZIE) – No triângulo da figura, a soma das medidas x, y


e z pode ser

a) 25 b) 27 c) 29 d) 31 e) 33

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14) A 15) B 16) E 17) E 36) D 37) A 38) D 39) A

18) B 19) A 20) B 21) D


40) 20° 41) D 42) E 43) C
22) D 23) D 24) C 25) B
44) a) 10cm b) 25° 45) B
26) D 27) B 28) D 29) 80°

30) D 31) A 32) B 33) B 46) E 47) D 48) E 49) B

34) B 50) E 51) D 52) C 53) E

^ ^
35) a) DCB = 36° e ADC = 108° 54) E 55) A 56) E

ΔADC é isósceles ⇒ AD = DC
b)
ΔDCB é isósceles ⇒ DC = BC
⇒ AD = BC

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3
Geometria Plana
POLÍGONOS – QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

Genericamente utiliza-se o termo polígono de n lados.


I. POLÍGONOS Observação importante
Um polígono convexo com n lados tem n vértices,
1. Definição n ângulos internos e n ângulos externos.
Consideremos, num plano, n pontos (n  3), A1, A2,
A3, …, An, ordenados de modo que três consecutivos não 3. Classificação
sejam colineares. Polígono equilátero
Chama-se polígono A1, A2, A3, …, An à figura for-
mada pela união dos n segmentos consecutivos: É o polígono que tem todos os lados congruentes.
— — — — Exemplos
A1A2  A2A3  A3A4  …  AnA1 Losango, quadrado etc.
Polígono equiângulo
É o polígono que tem todos os ângulos internos
congruentes.
Exemplos
Retângulo, quadrado etc.
Polígono regular
É o polígono que é equilátero e equiângulo simul-
taneamente.
Região poligonal Exemplo
É a região determinada pela Quadrado.
união do polígono com os Observe que o losango da figura é equilátero, mas
pontos de sua região interior. não é equiângulo e que o retângulo da figura é equiân-
gulo, mas não é equilátero.
Polígono convexo
É o polígono cuja região
poligonal é convexa.
Observação
Estudaremos somente polígonos convexos.

2. Nomenclatura 4. Número de diagonais


De acordo com o número de lados, temos: Chama-se diagonal de um polígono a todo segmento
triângulo — 3 lados eneágono — 9 lados de reta cujas extremidades são vértices não consecutivos
desse polígono.
quadrilátero — 4 lados decágono — 10 lados
Num polígono de n lados:
pentágono — 5 lados undecágono — 11 lados a) cada vértice dá origem a (n – 3) diagonais.
hexágono — 6 lados dodecágono — 12 lados
b) os n vértices dão origem a n . (n – 3) diagonais.
c) com este raciocínio, cada diagonal foi contada
heptágono — 7 lados pentadecágono — 15 lados duas vezes, pois cada uma delas é determinada por dois
octógono — 8 lados icoságono — 20 lados vértices.
Assim, sendo d o número de diagonais do polígono,
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temos: 6. Soma dos ângulos externos


n . (n – 3)
d = ––––––––– Sejam, num polígono de n lados, ai e ae,
2 respectivamente, as medidas de um ângulo interno e do
ângulo externo adjacente a ele, Si a soma dos ângulos
Exemplo internos e Se a soma dos ângulos externos.
O polígono convexo da figura Sendo ai + ae = 180° para cada um dos vértices do
ao lado tem 7 lados e cada polígono, temos
vértice dá origem a 7 – 3 = 4 Si + Se = 180° . n ⇔ Se = 180° . n – Si ⇔
diagonais. ⇔ Se = 180° . n – (n – 2) . 180° e, portanto,
7.4 Se = 360°
Assim: d = ––––– = 14
2
Exemplo
No pentágono convexo da figura seguinte, tem-se:
ai1 + ae1 = ai2 + ae2 =
5. Soma dos ângulos internos
= ai3 + ae3 = ai4 + ae4 =
Seja um polígono de n lados e P um ponto interno.
= ai5 + ae5 = 180°
Ligando P aos vértices, obtemos n triângulos cuja soma
dos ângulos internos é 180° . n. Assim sendo:
Assim, sendo Si a soma dos ângulos internos do Si + Se = 180° . 5 ⇔
polígono, temos Si = 180° . n – 360° e, portanto, ⇔ Se = 900° – (5 – 2) . 180° ⇔
⇔ Se = 360°
Si = (n – 2) . 180°
Observação:
Exemplo Se o polígono for equiângulo, todos os ângulos in-
A soma dos ângulos inter- ternos são congruentes e todos os ângulos externos são
nos do polígono da figura é: congruentes e, portanto,

6 . 180° – 360° = 720° Si Se


ai = –––– e ae = ––––
n n

1. Calcule o número de diagonais de um eneágono convexo. 3. A soma dos ângulos internos de um heptágono convexo é:
Resolução a) 360° b) 540° c) 1400° d) 900° e) 180°
n=9 Resolução
n(n – 3) n=7
d = ––––––––
2 Si = (n – 2) . 180°
9(9 – 3) 9.6 Si = (7 – 2) . 180°
d = –––––––– = ––––– = 27
2 2 Si = 900°
d = 27 Resposta: D
Resposta: 27 diagonais
4. Qual a medida do ângulo interno de um hexágono regular?
2. Qual o polígono convexo cujo número de diagonais é o dobro do Resolução
número de lados?
Resolução Si (n – 2) . 180°
ai = –––– = ––––––––––––
n n

d = 2n
n (n – 3)
n (n – 3) ⇒ 2n = ––––––––– ⇒ 4n = n(n – 3) ⇒ n = 7 (6 – 2) . 180°
d = ––––––––– ai = –––––––––––– = 120°
2 6
2
Resposta: O polígono é um heptágono convexo. Resposta: 120°

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5. Cada um dos ângulos internos de um polígono regular mede 150°. 9. Quantos lados tem um polígono convexo, cujo número de diago-
Qual é o número de lados do polígono? nais é d e a soma dos ângulos internos é 180° . d?
Resolução Resolução
I. Si = (n – 2) . 180°

ae + ai = 180°
⇒ ae = 30°
180°. d = (n – 2) . 180° ⇒ d = n – 2
ai = 150°
n(n – 3) n(n – 3)
Se II. d = –––––––– ⇒ n – 2 = –––––––– ⇒ 2n – 4 = n2 – 3n
360° 2 2
ae = –––– ⇒ 30° = –––– ⇒ n = 12
n n
n2 – 5n + 4 = 0 ⇒ n = 1 ou n = 4
Resposta: 12 lados Resposta: O polígono tem 4 lados.

6. Cada um dos ângulos externos de um decágono regular mede: 10. Calcule, em graus, a soma dos ângulos assinalados na figura se-
a) 30° b) 36° c) 40° d) 45° e) 54° guinte:
Resolução
Se 360° 360°
ae = –––– = –––– ⇒ ae = –––– = 36°
n n 10
Resposta: B

7. Cada um dos ângulos externos de um polígono regular mede 15°.


Quantas diagonais tem esse polígono?
Resolução
360° 360°
I. ae = ––––– ⇒ 15° = ––––– ⇒ n = 24
n n

n(n – 3) 24 . 21 Resolução
II. d = –––––––– ⇒ d = –––––––– ⇒ d = 252
2 2

Resposta: 252 diagonais

8. Num polígono convexo, a soma dos ângulos internos é cinco


vezes a soma dos ângulos externos. Calcule o número de diago-
nais desse polígono.
Resolução
I. Si = 5 . Se
(n – 2) . 180° = 5 . 360°

n – 2 = 10 ⇒ n = 12

n(n – 3) 12 . 9
II. d = –––––––– ⇒ d = –––––– ⇒ d = 54
2 2
a + b + c + d + e + f + g + h + i + j = Se = 360°
Resposta: 54 diagonais Resposta: 360°

11. Quantas diagonais tem um icoságono convexo? 15. (FEI) – A sequência a seguir representa o número de diagonais d
a) 20 b) 70 c) 160 d) 170 e) 200 de um polígono convexo de n lados.
n 3 4 5 6 7 … 13
12. Um polígono convexo tem 9 diagonais. O número de lados é:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 11 d 0 2 5 9 14 … x
O valor de x é:
13. O número de lados de um polígono é igual à terça parte do nú- a) 44 b) 60 c) 65 d) 77 e) 91
mero de diagonais. O número de lados desse polígono é igual a:
16. (UNIABC – MODELO ENEM) – Um joalheiro recebe uma enco-
a) 6 b) 9 c) 12 d) 18 e) 27
menda para uma joia poligonal. O comprador exige que o número
14. (UFSCar) – Um polígono regular com exatamente 35 diagonais de lados seja igual ao número de diagonais. Sendo assim, o joa-
tem: lheiro deve produzir uma joia
a) 6 lados b) 9 lados c) 10 lados a) triangular. b) quadrangular. c) pentagonal.
d) 12 lados e) 20 lados d) hexagonal. e) decagonal.
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17. (UnB) – Num polígono convexo, o número de lados é o dobro do 25. Na construção civil, é muito comum a utilização de
número de diagonais. Calcule o número de lados do polígono. ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para
o revestimento de pisos ou paredes. Entretanto, não
18. A soma das medidas dos ângulos internos de um decágono
são todas as combinações de polígonos que se prestam a pavi-
convexo é igual a:
a) 1000° b) 1080° c) 1180° d) 1440° e) 1800° mentar uma superfície plana, sem que haja falhas ou superpo-
sições de ladrinhos, como ilustram as figuras.
19. (MODELO ENEM) – (Pitágoras fundou uma sociedade secreta
conhecida como Escola Pitagórica, cujo símbolo especial era o
pentagrama, figura formada quando são traçadas as cinco dia-
gonais de um pentágono.
O símbolo da sociedade de Pitágoras era:

20. (FEI) – A soma das medidas dos ângulos internos de um pen-


tágono convexo é, em radianos:
a) 2π b) 3π c) 4π d) 5π e) 6π

21. (PUC) – Cada ângulo interno de um decágono regular mede:


a) 36° b) 60° c) 72° d) 120° e) 144°

22. (FAAP) – A medida mais próxima A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com as
de cada ângulo externo do hep- respectivas medidas de seus ângulos internos.
tágono regular da moeda de
R$ 0,25 é:
a) 60° b) 45° c) 36°
d) 83° e) 51°

23. (USF – MODELO ENEM) – O polígono regular cujo ângulo interno


mede o triplo do ângulo externo é o
a) pentágono. b) hexágono. c) octógono.
d) decágono. e) dodecágono.

24. (MACKENZIE) – As medidas dos ângulos assinalados na figura a


seguir formam uma progressão aritmética. Então, neces-
sariamente, um deles sempre mede:
a) 72° b) 90° c) 98° d) 108° e) 120°

Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos


diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela, sendo um
deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um
a) triângulo. b) quadrado. c) pentágono.
d) hexágono. e) eneágono.

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26. A soma das medidas dos doze ângulos agudos assinalados na 31. (ITA) – De dois polígonos convexos, um tem a mais que o outro
figura seguinte é igual a: 6 lados e 39 diagonais. Então, a soma total dos números de
a) 180° b) 360° c) 450° d) 540° e) 720° vértices e de diagonais dos dois polígonos é igual a:
a) 63 b) 65 c) 66 d) 70 e) 77

32. (UNIFESP) – A soma de n – 1 ângulos internos de um polígono


convexo de n lados é 1900°. O ângulo remanescente mede
a) 120°. b) 105°. c) 95°. d) 80°. e) 60°.

33. (MACKENZIE) – Os lados de um polígono regular de n lados,


n > 4, são prolongados para formar uma estrela. O número de
graus em cada vértice da estrela é:
360° (n – 4) . 180° (n – 2) . 180°
a) –––– b) ––––––––––– c) –––––––––––
n n n
90° 180°
d) 180° – –––– e) –––––
n n

34. (PUC) – As mediatrizes de dois lados consecutivos de um


polígono regular formam um ângulo igual a 20°. Esse polígono é
a) um octógono regular. b) um eneágono regular.
c) um pentadecágono regular. d) um icoságono regular.
e) um octadecágono regular.

27. (UFES)
35. Um polígono regular de m lados pode ser “envol-
vido” por, exatamente, m polígonos regulares con-
gruentes de n lados.
Os exemplos da figura mostram que para m = 4 resulta n = 8 e
para m = 6 obtém-se n = 6.

Na figura acima, as retas r e s são paralelas. A soma α + β + γ + δ


das medidas dos ângulos indicados na figura é:
a) 180° b) 270° c) 360° d) 480° e) 540°

Para m = 10 o polígono regular de n lados será o


28. (MACKENZIE) – Os ângulos externos de um polígono regular a) decágono b) octógono c) pentágono
medem 20°. Então, o número de diagonais desse polígono é: d) quadrado e) triângulo
a) 90 b) 104 c) 119 d) 135 e) 132
36. (FUVEST) – Considerando um polígono regular de n lados, n  4,
29. (UNESP) – O número de diagonais de um polígono convexo de x e tomando-se ao acaso uma das diagonais do polígono, a proba-
lados é dado por N(x) = (x2 – 3x) / 2. Se o polígono possui 9
bilidade de que ela passe pelo centro é:
diagonais, seu número de lados é
a) 10 b) 9 c) 8 d) 7 e) 6 1
a) 0, se n é par. b) –– , se n é ímpar.
2
30. (FUVEST) – Na figura adiante, ABCDE é um pentágono regular. A 1
c) 1, se n é par. d) –– , se n é ímpar.
medida, em graus, do ângulo α é: n
a) 32° b) 34° c) 36° d) 38° e) 40°
1
e) ––––– , se n é par.
n–3

37. (FUVEST) – Dois ângulos internos de um polígono convexo


medem 130° cada um e os demais ângulos internos medem 128°
cada um. O número de lados do polígono é
a) 6 b) 7 c) 13 d) 16 e) 17

38. (ITA) – A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono


regular é 2160°. Então o número de diagonais deste polígono, que
não passam pelo centro da circunferência que o circunscreve, é:
a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 e) 90

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II. QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS 3. Retângulo


Retângulo é todo paralelogramo que possui um
Alguns quadriláteros que possuem propriedades ângulo reto.
particulares são chamados quadriláteros notáveis. Nos retângulos, além das propriedades dos parale-
Vamos estudar, a seguir, os quadriláteros notáveis e logramos, valem as seguintes propriedades:
suas propriedades. a) as diagonais são congruentes.
b) os quatro ângulos são retos.
1. Trapézio
Trapézio é todo quadrilátero que possui dois lados Todo retângulo é
paralelos. um paralelogramo
— — — —
Os lados AB e CD (AB // CD ) são as bases do e, portanto,
trapézio da figura. também é um
— — trapézio.
Os lados AD e BC são chamados lados transversais
ou lados transversos.
No trapézio, ângulos adjacentes a um mesmo lado
transverso são suplementares. 4. Losango
Losango é todo paralelogramo que possui dois lados
adjacentes congruentes.
Nos losangos, além das propriedades dos paralelo-
gramos, valem as seguintes propriedades:
a) as diagonais estão nas bissetrizes dos ângulos
No trapézio da figura, temos: internos.
α + β = 180° e γ + δ = 180° b) as diagonais são perpendiculares.
Observações c) os quatro lados são congruentes.
a) Trapézio isósceles é aquele que possui os lados
transversais congruentes. Todo losango é
b) Trapézio retângulo é aquele que possui um ân- um paralelogramo
gulo reto. e, portanto,
também
é um trapézio.
2. Paralelogramo
Paralelogramo é todo quadrilátero que possui lados
opostos paralelos. 5. Quadrado
Nos paralelogramos, valem as seguintes propriedades: Quadrado, é todo quadrilátero que é retângulo e
a) os lados opostos são congruentes. losango ao mesmo tempo.
b) os ângulos opostos são congruentes. No quadrado valem todas as propriedades do retân-
gulo e todas as propriedades do losango.
c) as diagonais se cortam em seus respectivos
pontos médios. Todo quadrado
é retângulo
Todo paralelogramo e losango e,
é um trapézio, portanto, também
pois tem dois é paralelogramo
lados paralelos. e trapézio.

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6. Relações de inclusão entre os conjuntos dos quadriláteros notáveis


Diante do que foi exposto nos itens anteriores, pode-se montar o seguinte diagrama:

39. Assinale a afirmação falsa. \41. Assinale a afirmação falsa.


a) Todo quadrado é um retângulo. a) As diagonais de um paralelogramo interceptam-se no ponto
b) Todo quadrado é um losango. médio.
c) Todo losango é um paralelogramo. b) As diagonais de um losango são perpendiculares.
d) Todo retângulo é um paralelogramo. c) As diagonais de um losango são bissetrizes dos ângulos
e) Todo trapézio é um paralelogramo. internos.
Resolução d) As diagonais de um retângulo são congruentes.
Basta observar as relações de inclusão. e) As diagonais de um paralelogramo são congruentes.
Resolução
As diagonais de um paralelogramo são congruentes se e somente
se esse paralelogramo é um retângulo.
Resposta: E

42. Provar que as diagonais de um paralelogramo interceptam-se no


ponto médio.
Resolução

Resposta: E

40. Determinar o menor ângulo de um paralelogramo, cuja diferença


entre dois ângulos internos seja 64°.
Resolução

— —
AB // CD ⇒ α  β e γ  δ
— —
ABCD é paralelogramo ⇒ AB  CD
Portanto:

αβ
ALA
— —
AB  CD ⇒ ΔABM  ΔCDM ⇒
γδ

β + α = 180°

⇒ β = 122° e α = 58° ––– ––– –––


AM  CM ⇒ M é médio de AC
β – α = 64° ⇒
––– ––– –––
BM  DM ⇒ M é médio de BD
Resposta: O menor ângulo mede 58°

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43. No trapézio ABCD da figura seguinte, tem-se AB = BD e Resolução


^
BC = CD = DA. A medida a do ângulo BAD assinalado é igual a: I. α + α + 60° + 90° = 180°
α = 15°
II. x + α = 60°
x = 60° – 15°
x = 45°
Resposta: 45°

a) 75° b) 72° c) 60° d) 45° e) 36°


45. Na figura abaixo, ABCD é um quadrado e os triângulos ADE e ABF
^
são equiláteros. A medida do ângulo FEA é:
Resolução

2α + β = 180°
α + 3β = 180°
α = 72°
a) 5° b) 10° c) 15° d) 20° e) 25°
Resolução
Resposta: B

^
44. Calcule a medida do ângulo BAD assinalado na figura a seguir, na
qual ABC é um triângulo equilátero e BCDE é um quadrado.

^
I. E AF = 360° – 60° – 60° – 90° = 150°
^
II. α + α + E AF = 180°
2α = 180° – 150° ⇒ α = 15°
^
Logo, F EA = 15°
Resposta: C


46. Num trapézio retângulo, a medida do maior ângulo interno é o 48. Num paralelogramo ABCD, a diagonal BD forma com o lado
— —
quádruplo da medida do menor. A medida do menor dos ângulos BC um ângulo de 28° e com o lado DC um ângulo de 67°. Calcule
desse trapézio é: os ângulos desse paralelogramo.
a) 30° b) 36° c) 45° d) 72° e) 90°
49. Sabendo que os ângulos obtusos de um losango são expressos
47. A soma das medidas dos ângulos agudos de um paralelogramo é por x + 80° e 2x + 20°, calcule as medidas dos 4 ângulos desse
84°. Quanto medem os ângulos desse paralelogramo? losango.

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50. Num paralelogramo, os ângulos agudos medem a metade dos


ângulos obtusos. Determine as medidas dos ângulos desse para-
lelogramo.

51. Na figura temos dois quadrados. A soma dos ângulos


α e β é igual a

Figura fora de escala

O perímetro do trapézio ABCD, em cm, é igual a


a) 8. b) 10. c) 12. d) 14. e) 15.

57. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe um retângulo ABCD


a) 215° b) 220° c) 225° d) 235° e) 280° decomposto em quatro quadrados.

52. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Em um trapézio retângulo,


o menor ângulo mede 35°. O maior ângulo desse polígono mede:
a) 155° b) 150° c) 145° d) 142° e) 140°

53. (UNESP) – A afirmação falsa é:


a) Todo quadrado é um losango.
b) Existem retângulos que não são losangos.
c) Todo paralelogramo é um quadrilátero.
d) Todo quadrado é um retângulo.
e) Um losango pode não ser paralelogramo.
O valor da razão AB / BC é igual a
54. (UNESP) – Considere as seguintes proposições: a) 5/3. b) 5/2. c) 4/3 d) 3/2.
• todo quadrado é um losango.
• todo quadrado é um retângulo. 58. (FAMERP) – A figura indica a medida de alguns dos ângulos
• todo retângulo é um paralelogramo. internos de um quadrilátero ABCD e de um triângulo ADE, sendo
— —
• todo triângulo equilátero é isósceles. que AE é paralelo a CD.

Pode-se afirmar que:


a) só uma é verdadeira.
b) todas são verdadeiras.
c) só uma é falsa.
d) duas são verdadeiras e duas são falsas.
e) todas são falsas.
^
Nessa situação, a medida do ângulo CDA, indicada por z, é
55. (PUCCAMP) – Na figura a seguir, tem-se representado o losango
igual a
ABCD, cuja diagonal menor mede 4 cm.
a) 25°. b) 20°. c) 30°. d) 10°. e) 15°.

59. (FUVEST) – O retângulo a seguir, de dimensões a e b, está de-


composto em quadrados. Qual o valor da razão a/b?
a) 5/3 b) 2/3 c) 2 d) 3/2 e) 1/2

A medida do lado desse losango, em centímetros, é


a) 6
3 b) 6 c) 4
3 d) 4 e) 2
3

56. (FGV) – A figura representa um trapézio isósceles ABCD, com


— ^
AD = BC = 4 cm. M é o ponto médio de AD, e o ângulo B MC é
reto.

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60. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, ABCD é um qua- 65. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma certa propriedade rural tem o
drado e APD é um triângulo equilátero. A medida do ângulo α, em formato de um trapézio como na figura. As bases WZ e XY do
graus, é trapézio medem 9,4 km e 5,7 km, respectivamente, e o lado YZ
margeia um rio.

^ ^
Se o ângulo X Y Z é o dobro do ângulo X WZ, a medida, em km, do
lado YZ que fica à margem do rio é:
a) 65. b) 55. c) 80. d) 60. e) 75. a) 7,5. b) 5,7. c) 4,7. d) 4,3. e) 3,7.

61. (ESPECEX) – Na figura ao


lado, ABCD é um quadrado 66. (MODELO ENEM) – Um artista criou um mosaico utilizando pen-
e BCE é um triângulo equi- tágonos regulares e losangos, dispostos como mostra a figura.
látero. Calcular, em graus,
^
a medida do ângulo BFD.

62. (UFMG) – Na figura, ABCD é um quadrado e BCE é um triângulo


^
equilátero. A medida do ângulo AEB, em graus, é:
a) 30 b) 49 c) 60 d) 75 e) 90

Para recortar as peças do mosaico, o artista precisa conhecer a


medida dos ângulos das figuras.
Sabendo-se que cada ângulo interno de um pentágono regular
63. (ITAJUBÁ) – Na figura abaixo, ABCD é um quadrado e ABM é um mede 108°, os ângulos internos dos losangos devem medir:
^
triângulo equilátero. Então quanto mede o ângulo CMD? a) 18° e 162° b) 30° e 150° c) 36° e 144°
d) 54° e 126° e) 36° e 126°

^ ^ ^
67. (FUVEST) – Na figura abaixo, os ângulos ^
a , b, c e d medem,

x 3x ^
respectivamente, –– , 2x, –– e x. O ângulo e é reto. Qual a me-
2 2
^
dida do ângulo f ?
a) 16° b) 18° c) 20° d) 22° e) 24°

64. (MACKENZIE) – Num quadrilátero convexo, a soma de dois


ângulos internos consecutivos mede 190°. O maior dos ângulos
formados pelas bissetrizes internas dos dois outros ângulos
mede:
a) 105° b) 100° c) 90° d) 95° e) 85°

192
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68. (UNIP) – O quadrilátero ABDE é um quadrado e o triângulo ABC a) determine o número de azulejos de 20 cm de lado necessários
^
é equilátero. O ângulo CDA vale: para revestir a parede;
b) encontre a maior dimensão de cada peça de azulejo para que
a) 15° b) 20° c) 25° d) 30° e) 35°
não haja necessidade de cortar nenhum deles.

70. (CESGRANRIO)

69. (UNESP) – Uma parede de 350 cm de altura e 500 cm de No quadrilátero ABCD da figura anterior, são traçadas as
comprimento será revestida de azulejos quadrados iguais. bissetrizes CM e BN, que formam entre si o ângulo α. A soma dos
Desprezando-se a necessidade de deixar espaço entre os azulejos ângulos internos A e D desse quadrilátero corresponde a:
e supondo-se que não haverá perdas provenientes do corte deles, a) α/4 b) α/2 c) α d) 2α e) 3α

11) D 12) B 13) B 14) C 48) 85°, 95°, 85° e 95° 49) 40°, 140°, 40° e 140°

15) C 16) C 17) 4 lados 18) D 50) 60°, 120°, 60° e 120° 51) C 52) C

19) B 20) B 21) E 22) E 53) E 54) B 55) D 56) C

23) C 24) D 25) B 26) B 57) A 58) B 59) A 60) E

27) E 28) D 29) E 61) 105° 62) D 63) 150° 64) D

30) C 31) B 32) D 33) B 65) E 66) C 67) B 68) D

34) E 35) C 36) E 37) B 69) a) 438 azulejos b) 50 cm de lado 70) D

38) C 46) B 47) 42°, 138°, 42° e 138°

193
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Geometria Plana
SEGMENTOS PROPORCIONAIS
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS 4
1. Segmentos proporcionais Assim, na figura, temos:
Feixe de retas paralelas AB PQ AC PR AD PS
–––– = –––– ou –––– = –––– ou –––– = –––– ou …
É todo conjunto de três ou mais retas coplanares e CD RS BD QS AB PQ
paralelas entre si.
Transversal
Consequência
É qualquer reta que intercepta todas as retas de um
Toda paralela a um lado de um triângulo, que inter-
feixe de paralelas.
cepta os outros dois lados, determina sobre eles pares de
Segmentos correspondentes segmentos correspondentes proporcionais.
Dois segmentos são chamados correspondentes
quando são determinados pela intersecção de duas trans-
versais com um mesmo par de retas paralelas de um feixe
de paralelas.
Exemplo

––– ––
Na figura, como MN // BC , temos:
AM AN AM AN BM CN
–––– = –––– ou –––– = –––– ou –––– = ––––
BM CN AB AC AB AC
Na figura acima:
a) As retas r, s, t e u determinam um feixe de retas
3. Teorema da bissetriz interna
paralelas.
b) As retas a e b são as transversais. Em todo triângulo, a bissetriz de um ângulo interno
–– –– determina no lado oposto dois segmentos proporcionais
c) Os segmentos AB e PQ , por exemplo, são corres-
aos lados desse ângulo.
pondentes.
Na figura, temos:
2. Teorema de Tales AB AC
–––– = ––––
BS CS
Se duas retas são trans-
versais de um feixe de retas
paralelas então a razão entre as
medidas de dois segmentos
quaisquer de uma delas é igual
à razão entre as medidas dos
segmentos correspondentes da
outra.

194
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4. Teorema da bissetriz externa


Quando a bissetriz de um ângulo externo de um
triângulo intercepta a reta que contém o lado oposto,
ficam determinados, nesta reta, dois segmentos propor-
cionais aos lados desse triângulo.
Na figura, temos:
AB AC
–––– = ––––
BS CS

Nos exercícios de 1 a 3, de acordo com os dados das figuras,


calcule x em cada caso e associe com:
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
1.

Resolução
↔ ↔
Traçando a reta DC paralela à reta AS, tem-se:

Resolução
4 = –––1 ⇔x=8
–––
x 2

Resposta: E
2.

—– — ^
I. CD // SA ⇒ α^ γ (correspondentes)
—– — ^ ^
CD // SA ⇒ θ  β (alternos internos)
^ ^ ^ ^
como por hipótese α  β ⇒ θ  γ, logo
— —
Δ CAD é isósceles ⇒ AC  AD
Resolução
2 = –––
x ⇔ x2 = 16 ⇔ x = ± 4 ⇒ x = 4 II. Aplicando o Teorema de Tales, temos:
–––
x 8 AB BS AB AC
––––– = ––––– ⇒ ––––– = ––––– (c.q.d.)
AD SC BS SC
Resposta: C
5. Num triângulo ABC, temos AB = 8 cm, BC = 7 cm e AC = 6 cm.
3. –––
Sendo S o ponto de intersecção de BC com a bissetriz do ângulo
^
interno A, determine BS.
Resolução

Resolução
2x – 1 = –––––
x+3
––––––
3 5
10x – 5 = 3x + 9 ⇔ 7x = 14 ⇔ x = 2
Resposta: B AB AC
––––– = –––––
→ BS SC
4. Com os dados da figura seguinte, na qual AS é bissetriz do ângulo
8 = –––––
Assim: ––– 6 ⇔ 6x = 56 – 8x ⇔ 14x = 56 ⇔ x = 4
^ AB AC x 7–x
BAC, prove que: –––– = ––––
BS CS Resposta: BS = 4 cm

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Enunciado para as questões de 6 a 9.

Um feixe de quatro retas paralelas determina sobre uma trans-


versal os pontos A, B, C e D e sobre outra os pontos E, F, G e H,
sendo AB = 1,2 m, BC = 30 dm, CD = 4,5 m e EH = 34,8 m:

–––
6. A medida de EF é:
a) 4,3 m b) 4,4 m c) 4,6 m d) 4,8 m e) 50 dm

EF
7. A razão ––– é igual a:
GH
a) 3/7 b) 2/9 c) 4/15 d) 1/3 e) 2 15. (CESGRANRIO)

–––
8. A medida do segmento FG é:
a) 2 m b) 4 m c) 8 m d) 10 m e) 12m
–––
9. A medida do segmento FH é:
a) 20 m b) 30 m c) 35 m d) 40 m e) 26 m

Enunciado para as questões 10, 11 e 12.


As retas r1, r2 e r3 são paralelas e os comprimentos dos seg-
mentos das transversais s e t são os indicados na figura. Então x
Num triângulo ABC, no qual AB = 305 mm, uma reta r paralela ao
––– ––– ––– é igual a
lado BC intercepta os lados AB e AC nos pontos M e N, respec- 21 15 8
––– a) ––– b) ––– c) 5 d) –– e) 6
tivamente. Se r divide o lado AC em duas partes, cujas medidas 5 2 5
são diretamente proporcionais aos números 2 e 3, então: –––
16. (UNICAMP) – A figura seguinte mostra um segmento AD dividido
em três partes: AB = 2 cm, BC = 3 cm e CD = 5 cm. O segmento
10. Qual é a medida do menor segmento determinado por r sobre o ––– ↔ ↔ ↔
–––
lado AB? AD’ mede 13 cm e as retas BB’ e CC’ são paralelas a DD’.
––– ––– –––
Determine os comprimentos dos segmentos AB’, B’C’ e C’D’.
11. Qual é a medida do maior segmento determinado por r sobre o
–––
lado AB?

AM
12. Qual é o valor da razão –––– ?
AB

13. (UnB) – Considere a figura abaixo. Sabendo-se que os segmentos


––– ––– –––
AB, BC e A’B’ têm comprimentos 4 cm, 2 cm e 8 cm, respec-
–––
tivamente, determine o comprimento do segmento B’C’.
17. (UNIRIO – MODELO ENEM)

No desenho acima apresentado, as frentes para a rua A dos


quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a
frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a
14. (FEI) – Três terrenos têm frentes para a rua “A” e para a rua “B”, frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se
conforme a figura. As divisas laterais são perpendiculares à rua afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois
“A”. Qual a medida de frente para a rua “B” de cada lote, quarteirões para a rua B é
sabendo-se que a frente total para essa rua é 120 m? a) 160 b) 180 c) 200 d) 220 e) 240

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18. (FAAP – MODELO ENEM) – O proprietário de uma área quer


dividi-la em três lotes, conforme a figura abaixo. Os valores de a,
b e c, em metros, sabendo-se que as laterais dos terrenos são
paralelas e que a + b + c = 120 m são, respectivamente,

21. (FEI) – O perímetro de um triângulo ABC é 100 m. A bissetriz


^ —
interna do ângulo A divide o lado oposto BC em dois segmentos
de 16 m e 24 m. Determinar os lados desse triângulo.

22. (FGV) – Na figura, ABC é um triângulo com AC = 20 cm,


a) 40, 40 e 40 m b) 30, 30 e 60 m
AB = 15 cm e BC = 14 cm.
c) 36, 64 e 20 m d) 30, 36 e 54 m
e) 30, 46 e 44 m

19. (UnB) – Determine o valor de x com os dados da figura abaixo, na


qual r, s e t são retas paralelas.

Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do triângulo ABC, o


QR
quociente –––– é igual a
AR
a) 0,3 b) 0,35 c) 0,4 d) 0,45 e) 0,5
⎯→ ^
23. (UNIUBE) – Na figura, CD é bissetriz interna do ângulo C. Sendo
–––
AD = 12 cm e BD = 15 cm, a medida do segmento AC é igual a
a) 30 cm b) 24 cm c) 18 cm d) 15 cm e) 10 cm

–––
20. (CESGRANRIO) – No triângulo ABC da figura, CD é a bissetriz do
ângulo interno em C. Se AD = 3 cm, DB = 2 cm e AC = 4 cm,
–––
então o lado BC mede, em centímetros

5 7 8
a) 3 b) –– c) –– d) –– e) 4
2 2 3

5. Semelhança de triângulos Se k = 1, então os triângulos são congruentes.


Definição
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se,
possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e
os lados correspondentes proporcionais.
A semelhança entre os triângulos ABC e PQR será
simbolicamente indicada por:
ΔABC ⵑ ΔPQR

Assim, temos: Observações


a) Para indicarmos a semelhança dos triângulos, a
^ ^ ^ ^ ^ ^


A  P ; B  Q; C  R escolha da ordem dos vértices do primeiro triângulo é
ΔABC ⵑ ΔPQR ⇔ qualquer, porém a ordem dos vértices do segundo obe-
AB BC AC dece à mesma sequência do primeiro.
–––– = –––– = –––– = k
PQ QR PR Assim, nas figuras, teremos:
ΔABC ~ ΔPQR ou
O número k é denominado razão de semelhança ΔCAB ~ ΔRPQ ou
dos triângulos. ΔBCA ~ ΔQRP ou …
197
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b) Para facilitar a resolução de problemas envol-


vendo semelhança, é interessante destacar os triângulos
semelhantes.

6. Critérios de semelhança
Os critérios de semelhança permitem concluir que
dois triângulos são semelhantes a partir de duas ou três
condições apenas.
1o. Critério: (AA)
AB BC AC
“Se dois triângulos possuem dois ângulos ordenada- –––– = –––– = –––– ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR
PQ QR PR
mente congruentes, então são semelhantes.”

Observação
Se a razão de semelhança de dois triângulos é k,
então a razão entre dois elementos lineares correspon-
dentes quaisquer é k.

Exemplo
Se a razão de semelhança de dois triângulos é 2,
então a razão entre as medianas correspondentes é 2, a
razão entre as alturas correspondentes é 2 etc.

^ ^
A P
⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR
^
^
B Q 7. Polígonos semelhantes
Dois polígonos são semelhantes quando possuem o
mesmo número de lados e é possível estabelecer uma
2o. Critério: (LAL) correspondência entre seus vértices tal que os ângulos
“Se dois triângulos possuem dois lados correspon- correspondentes sejam côngruos e os lados correspon-
dentes ordenadamente proporcionais e o ângulo compre- dentes proporcionais.
endido entre esses lados congruente, então os triângulos a b e
são semelhantes. ––– = ––– = … = ––– = k
a’ b’ e’

^ ^
B Q
Observações
AB BC ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR a) Dois polígonos semelhantes podem ser decom-
––– = –––
PQ QR postos no mesmo número de triângulos semelhantes.
b) Em polígonos semelhantes, todas as medidas de
segmentos correspondentes estão na mesma razão, que é
3o. Critério: (LLL) a razão de semelhança.
“Se dois triângulos têm os três lados correspondentes c) A razão entre os perímetros de dois polígonos
ordenadamente proporcionais, então os triângulos são semelhantes é igual à razão de semelhança entre os polí-
semelhantes.” gonos.
198
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Nos exercícios de 24 a 26, estabeleça a semelhança dos triân- 27. Com os dados da figura seguinte, determine x.
gulos e apresente o critério de semelhança utilizado.

24.

Resolução

Resolução
BA BC AC
––––– = ––––– = ––––– ⇒ Δ ABC ~ Δ NMQ (LLL~)
MN MQ NQ

25.

Os triângulos ACB e ECD são semelhantes, pelo critério (AA~).


AC BC 4 x+2
––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––––– ⇔ 12 = 2x + 4 ⇔ x = 4
Resolução EC DC 2 3

^ ^ Resposta: x = 4
AS
⇒ Δ ABC ~ Δ STR (AA~)
^ ^
BT 28. Demonstre que o segmento com extremos nos pontos médios
de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e tem por
26. medida a metade da medida deste terceiro lado.
Resolução

AM 1
M ponto médio de AB ⇒ –––– = ––
AB 2 AM AN (LAL~)
⇒ –––– = –––– ⇒
AN 1 AB AC
N ponto médio de AC ⇒ –––– = ––
AC 2
Resolução


^ ^
M  B ⇒ MN // BC

AB AC
–––– = ––––
PL PQ ⇒ Δ AMN ~ Δ ABC ⇒
⇒ Δ ABC ~ Δ PLQ (LAL~) MN AM 1 BC
–––– = –––– = ––– ⇒ MN = ––––
^ ^ BC AB 2 2
A  P

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29. Na figura seguinte, sendo BC = 4, AE = 3 e DE = 1, calcule a me- 30. Calcular a altura relativa ao vértice E do triângulo ECD da figura,
–––
dida do segmento AB. sabendo-se que o quadrilátero ABCD é um trapézio.

Resolução
Resolução

I) ΔABE ~ ΔCDE pelo critério (AA~)


^ ^ ^
I) ΔABE ~ ΔADC pelo critério (AA~), pois A é comum e BEA  DCA x 25 x 5
II) –––––– = ––– ⇔ –––––– = –– ⇔ 3x = 50 – 5x ⇔
AB BE AE x BE 3 10 – x 15 10 – x 3
II) ––– = ––– = ––– ⇔ ––– = ––– = ––––––– ⇒
AD DC AC 4 DC x+4
⇔ 8x = 50 ⇔ x = 6,25
⇒ x . (x + 4) = 12 ⇔ x2 + 4x – 12 = 0 ⇒ x = 2
Resposta: A altura relativa ao vértice E do triângulo ECD me-

Resposta: A medida de AB é 2. de 6,25.

31. Na figura abaixo, tem-se: AE = 1 cm, BC = 3 cm e CD = 7 cm. A 34. (FUVEST) – Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A, ADEF é

medida em centímetros de BE é: um quadrado, AB = 1 e AC = 3. Quanto mede o lado do quadrado?
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 a) 0,70 b) 0,75 c) 0,80 d) 0,85 e) 0,90

35. (UNESP – MODELO ENEM)


Uma estátua de 2 metros de
32. (MACKENZIE) – Na figura abaixo, a medida x vale:
altura e um poste de 5 metros
a) 12,75 b) 12,25 c) 11,75 d) 11,25 e) 11,00
de altura estão localizados
numa ladeira de inclinação
igual a 45°, como mostra a
figura. A distância da base do
poste à base da estátua é
4 metros, e o poste tem uma
lâmpada acesa na extremi-
dade superior.
Adotando 2 = 1,41 e sabendo que tanto o poste quanto a está-
tua estão na vertical, calcule o comprimento aproximado da som-
bra da estátua projetada sobre a ladeira.

36. (PUC) – Dois mastros verticais, com alturas de 2 m e 8 m, têm


33. (FUVEST) – A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol suas bases fixadas em um terreno plano, distantes 10 m uma da
sobre um chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo instante, a outra. Se duas cordas fossem esticadas, unindo o topo de cada
sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. A mastro com a base do outro, a quantos metros da superfície do
altura do poste é: terreno ficaria a intersecção das cordas?
a) 6 m b) 7,2 m c) 12 m d) 20 m e) 72 m a) 2,4 b) 2,2 c) 2 d) 1,8 e) 1,6

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37. (UFSE) – Na figura abaixo, são dados AC = 8 cm e CD = 4 cm. A 41. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Uma rampa de inclinação cons-
–––
medida de BD é, em centímetros tante, como a que dá acesso ao Palácio do Planalto em Brasília,
a) 9 b) 10 c) 12 d) 15 e) 16 tem 4 metros de altura na sua parte mais alta. Uma pessoa, tendo
começado a subi-la, nota que, após caminhar 12,3 metros sobre
a rampa, está a 1,5 metro de altura em relação ao solo.
a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
b) Calcule quantos metros a pessoa ainda deve caminhar para
atingir o ponto mais alto da rampa.

42. (FUVEST) – Na figura abaixo, as distâncias dos pontos A e B à


reta r valem 2 e 4. As projeções ortogonais de A e B sobre essa

reta são os pontos C e D. Se a medida de CD é 9, a que distância

^ ^ de C deverá estar o ponto E, do segmento CD, para que
38. (UEL) – Os ângulos ABC e EDC da figura seguinte são congruentes. ^ ^
CEA = DEB?
Se AB = 6 cm, BC = 9 cm, AC = 12 cm e DE = 4 cm, então o
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
perímetro do triângulo EDC, em centímetros, é:
a) 15 b) 16 c) 18 d) 19 e) 21

43. (UNESP) – Na figura, B é um ponto do segmento de reta AC e os


^ ^ ^ — —
ângulos DAB, DBE e BCE são retos. Se AD = 6 dm, AC = 11 dm
— —
e EC = 3 dm, as medidas possíveis de AB, em dm, são:
— a) 4,5 e 6,5 b) 7,5 e 3,5 c) 8 e 3
39. (FGV) – No triângulo ABC, AB = 8, BC = 7, AC = 6 e o lado BC foi
prolongado, como mostra a figura, até o ponto P, formando-se o d) 7 e 4 e) 9 e 2
triângulo PAB, semelhante ao triângulo PCA.


O comprimento do segmento PC é
a) 7. b) 8. c) 9. d) 10. e) 11. 44. (MODELO ENEM) – Num projeto paisagístico para um jardim, o
terreno triangular ABC foi subdividido em duas áreas triangulares,
40. (PUCCAMP) – Os triângulos ABC e AED, representados na figura I e II, e uma região com a forma de um paralelogramo, identificado
^ ^
abaixo, são semelhantes, sendo ADE congruente a ACB. por III, na figura com medidas em metros. Nas regiões I e II foram
plantadas flores e a região III foi gramada. A medida do lado ED
do paralelogramo é:

Se BC = 16 cm, AC = 20 cm, AD = 10 cm e AE = 10,4 cm, o perí-


metro do quadrilátero BCED, em centímetros, é:
a) 32,6 b) 36,4 c) 40,8 d) 42,6 e) 44,4 a) 15 m. b) 14 m. c) 12 m. d) 10 m. e) 8 m.

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45. (PUC) – Na figura seguinte, as retas AB e CD são paralelas.


AB = 136, CE = 75 e CD = 50. Quanto mede o segmento AE?
a) 136 b) 306 c) 204 d) 163 e) 122

46. (MODELO ENEM) – Em uma cidade do interior, à noite, surgiu


um objeto voador não identificado, em forma de disco, que Na sequência, munido de uma trena, o senhor Oscar mediu as distân-
estacionou a aproximadamente 50 metros do solo. Um helicóp- cias entre as estacas, obtendo os seguintes valores: OA = 20 m,
tero do Exército, situado a aproximadamente 30 metros acima do OB = 24 m e AC = 40 m.
objeto, iluminou-o com um holofote, conforme mostra a figura A largura do rio do Peixe, em metros, naquele ponto é igual a
seguinte. A sombra projetada pelo disco no solo tinha em torno a) 28 b) 30 c) 33 d) 36 e) 48
de 16 metros de diâmetro.
49. (ETEC-SP) – Leia o texto a seguir:

Tales, o grande matemático do século VI a.C., foi também um


próspero comerciante. Certa vez, visitou o Egito em viagem de
negócios. Nessa ocasião, ele assombrou o faraó e toda a corte
egípcia, medindo a altura da pirâmide de Quéops, cuja base é um
quadrado de 230 metros de lado.
Para calcular a altura da pirâmide, Tales fincou verticalmente no
solo uma estaca que ficou com altura de 1 metro acima do solo.
As medidas dos comprimentos da sombra da pirâmide e da
sombra da estaca são, respectivamente, 255 metros e 2,5 me-
tros.
(Adaptado de: JAKUBOVIC, J., CENTURION, M. e LELLIS, M.C.

Matemática na Medida Certa. Volume. São Paulo: Scipione)

Sendo assim, pode-se concluir que a medida, em metros, do raio


desse disco-voador é aproximadamente:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

47. (CESGRANRIO) – Certa noite, uma moça de 1,50 m de altura


estava a dois metros de distância de um poste de luz de 4 m de
altura. O comprimento da sombra da moça no chão era de
a) 0,75 m b) 1,20 m c) 1,80 m d) 2,40 m e) 3,20 m

48. (MODELO ENEM) – O senhor Oscar, um velho engenheiro apo-


sentado, atualmente vive em sua propriedade rural, onde
complementa a sua renda mensal proveniente do INSS com a
produção e venda de produtos agrícolas.
Nas horas de folga, o senhor Oscar costuma pescar às margens
do rio do Peixe, que serve de divisa para a sua fazenda.
Um belo dia, ele estava num ponto O da margem direita de um
trecho retilíneo do rio e resolveu calcular a sua largura naquele
ponto sem atravessá-lo. Para isso, tomou como referência uma
pequena pedra localizada no ponto P da margem esquerda e na
perpendicular às margens por O. Além disso, marcou com
Com base nas informações do texto, é válido afirmar que a altura
estacas os pontos A, B e C do lado da margem que se encontrava da pirâmide, em metros, é
↔ ↔
de tal forma que a reta OB fosse paralela à reta AC, os pontos A, a) 14,80 b) 92,50 c) 148
O e P fossem alinhados entre si, C, B e P também. d) 925 e) 1 480

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50. (MACKENZIE) – A área do quadrado assinalado na figura é 54. (UNESP) – Considere um triângulo equilátero cuja medida do lado
a) 20 b) 18 c) 25 d) 12 e) 16 é 4 cm. Um segundo triângulo equilátero é construído, unindo-se
os pontos médios dos lados do triângulo original. Novamente,
unindo-se os pontos médios dos lados do segundo triângulo,
obtém-se um terceiro triângulo equilátero, e assim por diante,
infinitas vezes. A soma dos perímetros da infinidade de triângulos
formados na sequência, incluindo o triângulo original, é igual a
a) 16 cm. b) 18 cm. c) 20 cm.
d) 24 cm. e) 32 cm.

55. (FGV) – Um dispositivo fará com que uma lâmpada acesa se


51. (FUVEST) – Na figura, o lado de cada quadrado da malha quadri- desloque verticalmente em relação ao solo em x centímetros.
culada mede 1 unidade de comprimento. Quando a lâmpada se desloca, o comprimento y, em cm, da
sombra de um lápis, projetada no solo, também deverá variar.

DE
Calcule a razão –––
BC

52. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma mesa de passar roupa possui


— —
pernas articuladas AB e CD, conforme indica a figura. Sabe-se que
AB = CD = 1 m, e que M é ponto médio dos segmentos coplana-
— —
res AB e CD. Quando a mesa está armada, o tampo fica paralelo
^
ao plano do chão e a medida do ângulo A MC é 60°.

Admitindo a lâmpada como uma fonte pontual, dos gráficos


indicados, aquele que melhor representa y em função de x é

Considerando-se desprezíveis as medidas dos pés e da espessura


do tampo e adotando 
3 = 1,7, a altura do tampo dessa mesa ar-
mada em relação ao plano do chão, em centímetros, está entre
a) 96 e 99. b) 84 e 87. c) 80 e 83.
d) 92 e 95. e) 88 e 91.

53. (FUVEST) – A figura representa um retângulo ABCD, com



AB = 5 e AD = 3. O ponto E está no segmento CD de maneira

que CE = 1, F é o ponto de intersecção da diagonal AC com seg-

mento BE. Então a área do triângulo BCF vale

56. (FUVEST) – Uma circunferência de raio 3 cm está inscrita no


triângulo isósceles ABC, no qual AB = AC. A altura relativa ao lado
— —
BC mede 8 cm. O comprimento de BC é, portanto, igual a
6 5 4 7 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– a) 24 cm b) 13 cm c) 12 cm d) 9 cm e) 7 cm
5 4 3 5 2

203
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6) D 7) C 8) E 9) B 41) a) b) 20,5 m

2 3
10) 122 mm 11) 183 mm 12) –– ou ––
5 5

160 80
13) 4 cm 14) ––– m, 40 m e –– m 15) E
3 3

16) AB’ = 2,6 cm, B’C’ = 3,9 cm e C’D’ = 6,5 cm 42) A 43) E 44) A 45) C

17) A 18) D 19) x = 25 20) D 46) A 47) B 48) B 49) C

21) 24 m, 36 m e 40 m 22) C 23) B 2


50) E 51) –– 52) B 53) B
3
31) D 32) D 33) D 34) B

54) D 55) C 56) C


8
35) –– m 36) E 37) C 38) C
3

39) C 40) E

204
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5
Geometria Plana
RELAÇÕES MÉTRICAS NOS TRIÂNGULOS

1. Relações métricas Relações métricas num triângulo retângulo


nos triângulos retângulos
Projeção ortogonal
de um segmento

Dados um segmento de reta AB e uma reta r, chama-se

projeção ortogonal de AB sobre r o segmento de reta

A’B’, determinado pela intersecção da reta r com as retas
que passam pelos pontos A e B e são perpendiculares a r.

No triângulo retângulo ABC da figura, temos:


a) ΔAHB  ΔCAB pelo critério (AA), pois o ân-
^ ^ ^
gulo B é comum e AH B = CAB = 90°.
b) ΔAHC  ΔBAC pelo critério (AA), pois o ân-
^ ^ ^
gulo C é comum e AHC = BAC = 90°.
Da semelhança dos triângulos, obtêm-se as seguintes
relações:
Elementos de um triângulo retângulo 1) O quadrado da medida de um cateto é igual ao
produto da medida da hipotenusa pela medida da
No triângulo retângulo ABC da figura, temos: projeção ortogonal deste cateto sobre a hipotenusa
• A, B, e C são vértices; (Relação de Euclides).
–––
• a é a medida da hipotenusa BC;
–– –– Assim, temos:
• b e c são as medidas dos catetos AC e AB, respec-
tivamente; c2 = a . m e b2 = a . n
––
• h é a medida da altura AH relativa à hipotenusa;
––– Demonstrações
• m é a medida da projeção ortogonal BH do cateto
––
AB sobre a hipotenusa; I) ΔAHB  ΔCAB II) ΔAHC  ΔBAC
––
• n é a medida da projeção ortogonal CH do cateto
–– ⇓ ⇓
AC sobre a hipotenusa.
AB BH AC CH
–––– = –––– –––– = ––––
CB BA BC CA
 
c m b n
–– = ––– –– = ––
a c a b
 
c2 =a.m b2 =a.n

205
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2) Num triângulo retângulo, o quadrado da Resumo das relações


medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados métricas no triângulo retângulo
das medidas dos catetos (Teorema de Pitágoras).
No triângulo retângulo ABC da figura, sendo BC = a,
Assim, temos: AC = b, AB = c, AH = h, BH = m e CH = n, valem as se-
a2 = b2 + c2 guintes relações:

Demonstração
Vamos somar membro a membro as Relações de
Euclides obtidas anteriormente.


c2 = a . m
+
b2 = a . n
––––––––––––––––––
b2 + c2 = a . m + a . n ⇔
⇔ b2 + c2 = a . (m + n) ⇔ b2 + c2 = a . a ⇔
• O quadrado de um “cateto” é igual ao produto da
⇔ a2 = b2 + c2 “hipotenusa” pela “projeção” (ortogonal) desse cateto na
hipotenusa.

3) O quadrado da medida da altura relativa à (cateto)2 = hipotenusa x projeção


hipotenusa é igual ao produto das medidas das pro-
jeções dos catetos sobre a hipotenusa. • O quadrado da “hipotenusa” é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
Assim, temos:
(hipotenusa)2 = (cateto)2 + (cateto)2
h2 =m.n

• O quadrado da “altura” (relativa à hipotenusa) é


Demonstração igual ao produto das “projeções” (ortogonais) dos catetos
na hipotenusa.
AH HB
ΔAHB  ΔCHA ⇔ –––– = –––– ⇔
CH HA (altura)2 = projeção x projeção
h m
⇔ –– = ––– ⇔ h2 = m . n • O produto da “hipotenusa” pela “altura” (relativa
n h
à hipotenusa) é igual ao produto dos “catetos”.

4) O produto da medida da hipotenusa pela me- hipotenusa x altura = cateto x cateto


dida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produ-
to das medidas dos catetos.

c2 = a . m
Assim, temos: Relações de Euclides
a.h=b.c b2 =a.n

Demonstração a2 = b2 + c2 (Teorema de Pitágoras)

HA AB
ΔHAB  ΔACB ⇔ –––– = –––– ⇔ h2 = m . n
AC CB
h
⇔ –– c
= –– ⇔ a . h = b . c a.h=b.c
b a

206
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1. (FUVEST) – Enuncie e demonstre o Teorema de Pitágoras. Aplicando Pitágoras no ΔMAC, temos


ᐉ 2
 
Resolução ᐉ2
h2 + –– = ᐉ2 ⇔ h2 + ––– = ᐉ2 ⇔
Enunciado: Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da 2 4
hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos
3ᐉ2 3ᐉ2 ᐉ
3
catetos. ⇔ h2 = ––– ⇔ h = ––– ⇔ h = ––––––
4 4 2
Demonstração:
ᐉ 
3
Resposta: h = –––––
2

4. No triângulo retângulo da figura abaixo, calcule a, h, m e n.

I) Δ AHB ~ Δ CAB (AA~)

AB BH c m
–––– = –––– ⇒ –– = –– ⇒ c2 = a . m
CB AB a c
Resolução
II) Δ AHC ~ Δ BAC (AA~) I. Aplicando Pitágoras no ΔABC, temos: a2 = 32 + 42 ⇔ a = 5
II. 42 = 5 . n ⇔ n = 3,2
AC CH b n
–––– = –––– ⇒ –– = –– ⇒ b2 = a . n III. 32 = 5 . m ⇔ m = 1,8
BC AC a b
IV. h2 = 3,2 . 1,8 ⇔ h = 2,4
Somando-se, I) com II), temos: Resposta: a = 5; m = 1,8; n = 3,2; h = 2,4.
c2 + b2 = am + an
5. Sendo retângulos os triângulos das figuras, determine os valores
c2 + b2 = a(m + n)
de x, y e z.
c2 + b2 = a . a
a)
a2 = b2 + c2

2. Calcular a medida D de uma das diagonais de um quadrado de


lado “ᐉ”.
Resolução

Resolução
x2 = 52 + 122 = 169 ⇔ x = 
169 ⇔ x = 13

b)

Aplicando Pitágoras, temos:


D2 = ᐉ2 + ᐉ2 ⇔ D2 = 2ᐉ2 ⇔ D = ᐉ
2
Resposta: D = ᐉ 
2

Resolução
3. Calcular a altura h de um triângulo equilátero de lado “ᐉ”.
144
Resolução 122 = y . 24 ⇔ y = –––– ⇔ y = 6
24
c)

Resolução
z2 = 16 . 25 ⇔ z = 
16 . 25 ⇔ z = 4 . 5 ⇔ z = 20

207
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6. Dado o triângulo retângulo abaixo, no qual AB = 5 e AH = 2


5, Resolução
calcule AC.

Resolução

I. O Δ ABC é equilátero de lado 2R. Sua altura é dada por:

ᐉ
3 2R
3
h = ––––– ⇔ h = ––––––– ⇔ h = R
3
2 2

II. d = h + 2R ⇔ d = R
3 + 2R ⇔ d = R(2 + 
3)

Resposta: R(2 + 


3)

8. (PUC) – No esquema ao lado, a reta


I) Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo HBA,
AB representa a trajetória de um
tem-se:
navio e no ponto I localiza-se uma
m2 + ( 2
5 )2 = 52 ⇔ m2 = 25 – 20 ⇔ m = 
5 ilha. Quando o navio se encontra no
ponto A, AI = 60 km e quando o
II) 52 = a . m ⇔ 52 = a . 
5 ⇔ a = 5
5 navio está em B, BI = 48 km. Se BI
é a menor das distâncias do navio à
III) a . h = b . 5 ⇔ 5
5 . 2 5
5 . 2
5 ⇔ b = 10
5 = 5 . b ⇔ b = –––––––––– ilha, quando o navio estiver em C, a
5
distância dele à ilha será, em quilômetros:
Resposta: AC = 10
a) 40 b) 60 c) 80 d) 100 e) 120
Resolução

Como BI é a menor das dis-
7. Considere três circunferências de centros A, B e C, de mesmo tâncias do navio à ilha, podemos
raio R, duas a duas tangentes exteriormente e as retas paralelas —
concluir que BI é perpendicular a
r e s tangentes às circunferências conforme a figura abaixo. — —
AC, e, portanto, BI é altura relativa
Calcule a distância entre as retas r e s em função de R.
à hipotenusa do triângulo retân-
gulo IAC

I) No ΔABI, temos:

(AI)2 = (AB)2 + (BI)2 ⇔ 602 = (AB)2 + 482 ⇒ AB = 36 km

II) No ΔAIC, temos:


(AI)2 = (AC) . (AB) ⇔ 602 = (AC) . 36 ⇒ AC = 100 km

III) No ΔAIC, temos:


(AC)2 = (AI)2 + (CI)2 ⇔ 1002 = 602 + (CI)2 ⇒ CI = 80 km

Assim, quando o navio estiver em C, a distância dele à ilha será


80 km.
Resposta: C

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9. (MODELO ENEM) – Uma empresa de iluminação necessita 13. (FGV) – As bases de um trapézio isósceles medem 20 m e
esticar um cabo de energia provisório do topo de um edifício, cujo 36 m, e a soma das medidas dos lados não paralelos é 20 m. A
formato é um retângulo, a um determinado ponto do solo distante medida da altura desse trapézio é:
a 6 metros, como ilustra a figura a seguir. O comprimento desse a) 6 m b) 3 m c) 8 m d) 4 m e) 10 m
cabo de energia, em metros, será de
14. (UNIRIO) – Os lados de um triângulo retângulo estão em
progressão aritmética. Sabendo-se que o perímetro mede 57 cm,
podemos afirmar que o maior cateto mede:
a) 17 cm b) 19 cm c) 20 cm d) 23 cm e) 27 cm

15. (UNIRIO) – Numa circunferência de 16 cm de diâmetro, uma


— —
corda AB é projetada ortogonalmente sobre o diâmetro BC.
Sabendo-se que a referida projeção mede 4 cm, a medida de

AB, em cm, é igual a:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14

a) 28. b) 14. c) 12. d) 10. e) 8. 16. (FATEC) – O valor do raio da circunferência da figura é:
a) 7,5 b) 14,4 c) 12,5 d) 9,5 e) 10,0
10. (MODELO ENEM) – Caminhando em uma região plana e partindo
de um ponto A, uma pessoa caminha 7 metros na direção
nordeste, fazendo um ângulo de 33° com o leste e, em seguida,
caminha 24 metros na direção noroeste, fazendo um ângulo de
57° com o oeste, chegando a um ponto B. Qual a distância, em
metros, entre os pontos A e B?
a) 17 b) 25 c) 27 d) 29 e) 31

11. (UERJ) – Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Mate-


mática, escreveu um poema do qual extraímos o fragmento
abaixo:

Às folhas tantas de um livro de Matemática, um Quociente


apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do ápice à base: uma 17. (MACKENZIE) – Na figura, AC = 2.AB = 4.DB. A razão entre as
figura ímpar; olhos romboides, boca trapezoide, corpo retangular, — —
medidas de AD e AC é:
seios esferoides.
Fez da sua uma vida paralela à dela, até que se encontraram no
infinito.
“Quem és tu” — indagou ele em ânsia radical.
“Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de hipotenusa.”
(Millôr Fernandes – Trinta Anos de Mim Mesmo)

A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao


Teorema de Pitágoras, deveria dar a seguinte resposta: 1 
2 1 1 
3
a) –– b) –––– c) –– d) –– e) ––––
a) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de hipote- 2 2 3 4 4
nusa.”
b) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar 18. (PUC – MODELO ENEM) – Dois navios navegavam pelo Oceano
de hipotenusa.” Atlântico, supostamente plano: X, à velocidade constante de 16
c) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar milhas por hora, e Y à velocidade constante de 12 milhas por hora.
de quadrado da hipotenusa.” Sabe-se que às 15 horas de certo dia Y estava exatamente
d) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar 72 milhas ao sul de X e que, a partir de então, Y navegou em linha
de quadrado da hipotenusa.” reta para o leste, enquanto que X navegou em linha reta para o
sul, cada qual mantendo suas respectivas velocidades. Nessas
12. (FUVEST) – Um trapézio retângulo tem bases 5 e 2 e altura 4. O condições, às 17 horase 15 minutos do mesmo dia, a distância
perímetro desse trapézio é: entre X e Y, em milhas, era
a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17 a) 45 b) 48 c) 50 d) 55 e) 58

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19. (MODELO ENEM) – A figura seguinte representa uma praça com conseguisse se esconder no buraco da base do tronco. Sabendo
–– e
o formato de uma triângulo retângulo, no qual os catetos AB que os dois se deslocaram em linha reta, com a mesma veloci-
––
AC medem, respectivamente, 90 m e 120 m. Duas pessoas per- dade, determine, em centímetros, a que distância da base o
correm o contorno da praça a partir do ponto A, mas em sentidos gavião capturou a sua presa. Desconsidere a parte fracionária do
–– .
contrários, até se encontrarem num ponto D do lado BC resultado, caso exista.

25. (FAAP) – Durante a construção de um tanque circular com


diâmetro de 20 metros, foi necessário estender um cabo de aço
ligando dois pontos da borda, paralelamente ao diâmetro e dele
distando 8 metros. O comprimento do cabo é de:
a) 6,5 m b) 12 m c) 9 m d) 10,8 m e) 14 m

26. (FUVEST) – No quadrilátero ABCD da figura abaixo, E é um ponto


— ^ ^
Se elas percorreram distâncias iguais, então a distância do ponto sobre o lado AD, tal que o ângulo ABE mede 60° e os ângulos EBC
^
D ao ponto A (em linha reta) é de, aproximadamente, e BCD são retos. Sabe-se ainda que AB = CD = 
3 e BC = 1.

a) 60 m b) 70 m c) 80 m d) 90 m e) 100 m Determine a medida de AD.

20. (FUVEST) – Dois pontos materiais, A e B, deslocam-se com


velocidades constantes sobre uma circunferência de raio
r = 
8 m, partindo de um mesmo ponto O. Se o ponto A se
desloca no sentido horário com o triplo da velocidade de B, que
se desloca no sentido anti-horário, então o comprimento da corda
que liga o ponto de partida ao ponto do primeiro encontro é
a) 1 m b) 2 m c) 3 m d) 4 m e) 5 m

21. (GV) – Queremos desenhar, no interior de um retângulo ABCD, um


losango AICJ com vértice I sobre o lado AB do retângulo e vértice
J sobre o lado CD. Se as medidas dos lados do retângulo são
27. (FUVEST) – Um triângulo retângulo tem catetos AB = 3 e
AB = 25 cm e BC = 15 cm, então a medida do lado do losango é: —
AC = 4. No cateto AB, toma-se um ponto P equidistante do ponto
a) 13 cm b) 15 cm c) 17 cm d) 18 cm e) 15
2 cm ↔
A e da reta BC. Qual é a distância AP?
22. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma praça possui a forma da
28. (FUVEST) – Qual é a hipotenusa de um triângulo retângulo isós-
figura:
celes cujo perímetro é igual a 2?

29. (UEPA) – No quadrilátero ABCD abaixo, tem-se: AB = 4 cm,


— —
BC = 5 cm, CD = 6 cm e AC perpendicular à BD. A medida do lado

AD vale:
a) 7 cm
em que ABCE é um quadrado, CD = 500 m, ED = 400 m. Um
b) 3 cm
poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância do ponto
A até o poste é a mesma, quando se contorna a praça pelos dois c) 3
2 cm
caminhos possíveis, tanto por B como por D, conclui-se que o d) 3
5 cm
poste está fixado a
e) 3
3 cm
a) 300 m do ponto C. b) 300 m do ponto D.
c) 275 m do ponto D. d) 250 m do ponto C.
e) 115 m do ponto C.
30. (UNIFOR) – Na figura a seguir, têm-se as circunferências de cen-
23. (PUC – MODELO ENEM) – Uma estação de tratamento de água tros O1 e O2, tangentes entre si e tangentes à reta r nos pontos
(ETA) localiza-se a 600 m de uma estrada reta. Uma estação de A e B, respectivamente
rádio localiza-se nessa mesma estrada, a 1000 m da ETA.
Pretende-se construir um restaurante, na estrada, que fique à
mesma distância das duas estações. A distância do restaurante a
cada uma das estações deverá ser de:
a) 575 m b) 600 m c) 625 m d) 700 m e) 750 m

24. (UnB) – Um gavião pousou em um tronco de árvore vertical de


5 m de altura, em cuja base há um buraco no qual se abriga um Se os raios das circunferências medem 18 cm e 8 cm, então o

camaleão. Vendo o camaleão, no chão, a uma distância de 6 m do segmento AB mede, em centímetros:
tronco, o gavião avançou sobre ele, alcançando-o antes que ele a) 20 b) 22 c) 23 d) 24 e) 26

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31. (FUVEST) – No jogo de bocha, disputado num terreno plano, o


objetivo é conseguir lançar uma bola de raio 8 o mais próximo
possível de uma bola menor, de raio 4. Num lançamento, um
jogador conseguiu fazer com que as duas bolas ficassem
encostadas, conforme ilustra a figura abaixo. A distância entre os
pontos A e B, em que as bolas tocam o chão, é:
a) 8 b) 6
2 c) 8
2 d) 4
3 e) 6
3

35. (MACKENZIE) – Na figura AC = 5, AB = 4 e PR = 1,2. O valor de


RQ é

32. (FUVEST) – Na figura seguinte, os quadrados ABCD e EFGH têm,


ambos, lado a e centro O. Se EP = 1, então a é:


2 2 
2
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––

2 –1 
3 –1 2

2
d) 2 e) –––––––

2 –1

a) 2 b) 2,5 c) 1,5 d) 1 e) 3

36. (FUVEST) – Na figura, ABC e CDE são triângulos retângulos,



AB = 1, BC = 
3 e BE = 2DE. Logo, a medida de AE é


3
a) ––––
2


5
b) ––––
2
33. (UNICAMP) – 15 toras de madeira

7
de 1,5 m de diâmetro são em- c) ––––
pilhadas segundo a figura ao lado. 2
Calcule a altura da pilha. 
11
d) –––––
2


13
e) –––––
2

37. (FGV) – No triângulo ABC, AB = 13, BC = 14, CA = 15, M é ponto



34. (FUVEST) – Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira num médio de AB, e H é o pé da altura do triângulo ABC do vértice A

caminhão de largura 2,5 m, conforme a figura abaixo. Cada tronco até a base BC.
é um cilindro reto, cujo raio da base mede 0,5 m. Logo, a algura
h, em metros, é:

1 + 
7 1 + 
7 1 + 
7
a) –––––––– b) –––––––– c) ––––––––
2 3 4


7 
7
d) 1 + ––––– e) 1 + –––––
3 4 Nas condições dadas, o perímetro do triângulo BMH é igual a
a) 16. b) 17. c) 18. d) 19. e) 20.

211
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38. (PUC) – Sabendo-se que o triângulo ABC é retângulo e AH = h 41. (MACKENZIE) – No quadrado da figura, M e Q são os centros dos
é a medida da altura do triângulo, quais das relações são válidas? arcos de mesmo raio ᐉ. Se AQ = 
2, então AB mede:
a) x = b . c b) x2 = h . c c) x2 = b . d
3
2 4
2
2
d) x = b . c e) x = b . d a) 2 b) ––––– c) ––––– d) 2
2 e) 2,5
3 3

39. (FEI) – Se, em um triângulo, os lados medem 9 cm, 12 cm e


15 cm, então a altura relativa ao maior lado mede:
a) 8,0 cm b) 7,2 cm c) 6,0 cm d) 5,6 cm e) 4,8 cm

40. (CESGRANRIO) – No retângulo ABCD de lados AB = 4 e BC = 3,


— —
42. (MACKENZIE) – A circunferência de raio a é tangente às duas
o segmento DM é perpendicular à diagonal AC. O segmento

semicircunferências menores e à semicircunferência maior. Se
AM mede: —– —
MN = NP = R, então a é igual a:
3 12 5 9
a) –– b) ––– c) ––– d) ––– e) 2 a) R 
2/2 b) R 
3/2 c) R/4 d) R/3 e) R/2
2 5 2 5

2. Relações métricas nos Triângulo Obtusângulo


triângulos quaisquer “Em todo triângulo obtusângulo, o quadrado da
medida do lado oposto ao ângulo obtuso é igual à soma
Triângulo Acutângulo
dos quadrados das medidas dos outros dois, mais duas
“Em todo triângulo, o quadrado da medida do lado vezes o produto da medida de um deles pela medida da
oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos quadrados projeção do outro sobre ele.”
das medidas dos outros dois lados, menos duas vezes o
c2 = a2 + b2 + 2 an
produto da medida de um deles pela medida da projeção
do outro sobre ele.”

c2 = a2 + b2 – 2 an

Demonstração Demonstração
1) c2 = h2 + m2 ⇔ h2 = c2 – m2 ⇔ h2 = c2 – (a – n)2 1) c2 = h2 + m2 ⇒ h2 = c2 – m2 ⇔ h2 = c2 – (a + n)2
2) b2 = h2 + n2 ⇔ h2 = b2 – n2 2) b2 = h2 + n2 ⇔ h2 = b2 – n2
De (1) e (2), tem-se: De (1) e (2), tem-se:
c2 – (a – n)2 = b2 – n2 ⇔ c2 = a2 + b2 – 2 an c2 – (a + n)2 = b2 – n2 ⇔ c2 = a2 + b2 + 2 an

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Reconhecimento da Natureza dos Triângulos Lembrando que, num triângulo, ao maior lado se

opõe o maior ângulo e sendo BC o maior lado do triân-
Sejam a, b, e c respectivamente as medidas dos lados
— — — gulo, temos:
BC, AC e AB do triângulo ABC da figura.
^
• a2 = b2 + c2 ⇔ A = 90° ⇔ ΔABC é retângulo
(Teorema de Pitágoras).
^
• a2 < b2 + c2 ⇔ A < 90° ⇔ ΔABC é acutângulo,
pois o maior ângulo é agudo.
^
• a2 > b2 + c2 ⇔ A > 90° ⇔ ΔABC é obtusângulo,
pois o maior ângulo é obtuso.

43. Num triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm e 7 cm, calcular a c)


medida da projeção do menor lado sobre o lado de 6 cm.
Resolução

Sendo m a medida, em centímetros, da referida projeção, tem-se:


72 = 52 + 62 – 2 . 6 . m ⇔ 12 m = 25 + 36 – 49 ⇔
⇔ 12 m = 12 ⇔ m = 1 Resolução

( 
 )2 = 115

Resposta: 1 cm 115
⇒ (
 2 < 42 + 102 ⇒
115)
42 + 102 = 116
44. Classificar os triângulos das figuras, quanto aos ângulos.
a) ⇒ triângulo acutângulo

Resposta: O triângulo da figura é acutângulo.

45. Determinar para que valores inteiros de x o ângulo ^


A do triângulo
ABC é obtuso.
Resolução

Resolução

( 
85 )2 = 85
7 + 62 = 85
2
⇒ ( 
85 )2 = 72 + 62 ⇒ triângulo retângulo

Resposta: O triângulo da figura é retângulo.

b)

Resolução
1o.) x é a medida do maior lado do triângulo obtusângulo ABC.
Assim: x2 > 52 + 82 ⇒ x2 > 89 ⇒ x > 
89 (I)
2o.) x < 5 + 8 ⇒ x < 13 (II)

Resolução 3o.) De (I) e (II), tem-se: 


89 < x < 13
4o.) Como x ∈ , tem-se finalmente:

102 = 100
⇒ 102 > 52 + 82 ⇒ triângulo obtusângulo
52 + 82 = 89 x = 10 ou x = 11 ou x = 12

Resposta: O triângulo da figura é obtusângulo. Resposta: Os possíveis valores inteiros de x são: 10, 11 e 12.

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46. Calcular a altura AH do triângulo ABC da figura. Resolução
— —
Seja z a medida da projeção de AD sobre BC.
No triângulo obtusângulo ADC,
tem-se:
b2 = x2 + n2 + 2nz ⇔
⇔ b2m = mx2 + mn2 + 2mnz (I)
No triângulo acutângulo ABD,
tem-se: c2 = x2 + m2 – 2mz ⇔
⇔ c2n = nx2 + m2n – 2mnz (II)
Somando (I) e (II), membro a membro, tem-se:
b2m + c2n = mx2 + nx2 + mn2 + m2n ⇔
Resolução
⇔ b2m + c2n = (m + n)x2 + (m + n) mn ⇔
⇔ b2m + c2n = ax2 + amn
Observação: A relação demonstrada acima é conhecida como
Relação de Stewart.

48. Determine a altura de um trapézio de bases 24 cm e 10 cm,


sabendo-se que os lados não paralelos medem, respectivamente,
15 cm e 13 cm.
Resolução

(8 – x)
x2 + h2 = 49
I. ⇒ (8 – x)2 + 49 – x2 = 65 ⇒
2 + h2 = 65

⇒ 64 – 16x + x2 + 49 – x2 = 65 ⇒ –16x = –48 ⇒ x = 3

2 2
II. x + h = 49 ⇒ h = 

49 – 9 ⇒ h = 
40 ⇒ h = 2
10
x=3

Resposta: AH = 2
10


h2 + (14 – x2) = 152
I.
47. Com os dados da figura seguinte, h2 + x2 = 132
na qual a = BC, b = AC, c = AB,
(14 – x)2 – x2 = 225 – 169 ⇔
m = BD, n = DC e x = AD, prove
⇔ 196 – 28x + x2 – x2 = 56 ⇔ 28x = 140 ⇔ x = 5
que:
II. h2 + 52 = 132 ⇔ h2 = 144 ⇒ h = 12 cm
b2m + c2n = ax2 + amn
Resposta: 12 cm

49. (FUVEST) – Na figura abaixo, tem-se AC = 3, AB = 4 e CB = 6. Se x > 0 e a medida da altura BD relativa ao lado AC do triângulo
O valor de CD é ABC é 2
6, então x é o número real
a) 2
3. b) 4. c) 3
2. d) 5. e) 3
3.

51. Os lados de um triângulo medem 6 cm, 9 cm e 10 cm. Esse


triângulo é
a) retângulo. b) acutângulo. c) obtusângulo.
d) isósceles. e) equilátero.
a) 17/12 b) 19/12 c) 23/12 d) 25/12 e) 29/12
52. (FUVEST) – No quadrado ABCD de lado 12,
50. A hipotenusa do triângulo retângulo ABC está localizada sobre a ^
temos AE = 13 e CF = 3. O ângulo A EF é
reta real, conforme indica a figura.
agudo, reto ou obtuso? Justifique.

53. Os lados de um triângulo ABC medem AB = 15, BC = 13 e


— —
AC = 14. A projeção ortogonal de AB sobre AC mede:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

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54. (MACKENZIE) – Uma folha de papel Terra. Na figura, P e Q representam duas cidades na Terra,
ABCD de formato retangular é dobra- separadas pela maior distância possível em que um sinal pode ser

da em torno do segmento EF de enviado e recebido, em linha reta, por esse satélite.
maneira que o ponto A ocupe a
posição de G como mostra a figura.

Se AE = 3 e BG = 1 então a medida do

segmento AF é
3
5 7
5
a) ––––– b) –––––
2 8

3
5 3
5 
5
c) ––––– d) ––––– e) ––––
4 5 3
Se R é a medida do raio da Terra, para ir de P até Q, passando pelo

55. (FUVEST) – Os lados de um triângulo medem  5, 


10 e 5. Qual satélite, o sinal percorrerá, em linha reta, a distância de
o comprimento da altura relativa ao lado maior? a) 6
3 R. b) 7
3 R. c) 8
3 R.

a) 
1 b) 
2 c) 
3 d) 
5 e) 
15 d) 10
2 R. e) 11
2 R.

59. (UFABC) – A figura mostra as primeiras 4 etapas de uma


56. (MODELO ENEM) – Um banco de altura regulável, cujo assento
dobradura para a construção de um pássaro, a partir de uma folha
tem forma retangular, e comprimento 40 cm, apoia-se sobre duas
quadrada de lado 4 cm.
barras iguais, de comprimento 60cm (ver figura 1). Cada barra tem
três furos, e o ajuste da altura do banco é feito colocando-se o
parafuso nos primeiros, ou nos segundos, ou nos terceiros furos
das barras (visão lateral do banco, na figura 2).

A medida do segmento PQ, em cm, é



2+4
a) 4 (
2 – 1). b) 4 (
2 + 1). c) –––––––– .
4

4
2 4
d) –––––– . e) ––– .
5 3

60. (UNICAMP) – Para trocar uma lâmpada, Roberto encostou uma


escada na parede de sua casa, de forma que o topo da escada
A menor altura que pode ser obtida é: ficou a uma altura de aproximadamente 
14 m. Enquanto Roberto
a) 36 cm b) 38 cm c) 40 cm d) 42 cm e) 44 cm subia os degraus, a base da escada escorregou por 1 m, indo
tocar o muro paralelo à parede, conforme ilustração abaixo.
57. (MODELO ENEM) – Um quadrado metálico,
cujo lado mede 1 m, é utilizado para formar a
logomarca de uma empresa que tem o for-
mato de um octógono regular. Esse octógo-
no regular é obtido cortando-se triângulos
retângulos isósceles nos vértices da placa
metálica, como mostra a figura.

Supondo  2  1,4, conclui-se que o lado do octógono, em centí-


metros, mede, aproximadamente:
a) 25 b) 28 c) 31 d) 34 e) 40

58. (UFSCar) – Os satélites de comunicação são posicionados em Refeito do susto, Roberto reparou que, após deslizar, a escada
sincronismo com a Terra, o que significa dizer que cada satélite passou a fazer um angulo de 45° com a horizontal. Pergunta-se:
fica sempre sobre o mesmo ponto da superfície da Terra. Con- a) Qual é a distância entre a parede da casa e o muro?
sidere um satélite cujo raio da órbita seja igual a 7 vezes o raio da b) Qual é o comprimento da escada de Roberto?

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61. (UNESP) – A figura mostra um pequeno círculo de raio r > 0 Para que a proteção seja efetiva, a região patrulhada por um radar
rodeado por quatro outros círculos maiores de raio R > r. Os cír- deve interceptar as regiões patrulhadas por outros dois radares
culos maiores são tangentes externamente ao menor, e cada um em pelo menos um ponto, como indicado na figura a seguir.
deles é tangente a dois outros maiores.

a) Obtenha o valor da razão de R pela distância do centro do


círculo menor a um dos pontos em que dois dos círculos
maiores se tangenciam.
b) Obtenha o valor da razão R/r.

62. (MACKENZIE)

Nessas condições, para que a proteção seja efetiva, R deve valer,


no mínimo,
a) 4
3 b) 4
2 c) 3
3 d) 3
2 e) 4

64. (FGV) – Um triângulo isósceles tem a base medindo 10 e um dos


ângulos da base medindo 45°. A medida do raio da circunferência
inscrita nesse triângulo é:
a) 5
2–4 b) 5
2–6 c) 5
2–3
d) 5
2–5 e) 5
2–2

65. O tampo de vidro de uma mesa quebrou-se e de-


verá ser substituído por outro que tenha a forma de
círculo. O suporte de apoio da mesa tem o formato
A figura acima é formada por quadrados de lados a. de um prisma reto, de base em forma de triângulo equilátero com
A área do quadrilátero convexo de vértices M, N, P e Q é lados medindo 30 cm. Uma loja comercializa cinco tipos de
a) 6 a2 b) 5 a2 c) 4 a2 d) 43 a2 e) 2
5 a2 tampos de vidro circulares com cortes já padronizados, cujos
raios medem 18 cm, 26 cm, 30 cm, 35 cm e 60 cm. O proprietário
63. (INSPER) – A base da agência de espionagem C.O.N.T.R.O.L.E. da mesa deseja adquirir nessa loja o tampo de menor diâmetro
localiza-se em um terreno plano, na origem de um sistema de que seja suficiente para cobrir a base superior do suporte da
coordenadas cartesianas medidas em quilômetros. Nos pontos mesa. Considere 1,7 como aproximação para  3.
A(6; 0), B(0; 6), C(–6; 0) e D(0; –6) foram instalados radares com o O tampo a ser escolhido será aquele cujo raio, em centímetros, é
intuito de alertar os agentes da base sobre possíveis ataques ter- igual a
restres. Cada radar patrulha uma região circular de R km de raio. a) 18. b) 26. c) 30. d) 35. e) 60.

9) D 10) B 11) D 12) D 35) A 36) C 37) C 38) D


13) A 14) B 15) B 16) C 39) B 40) D 41) A 42) D
17) E 18) A 19) C 20) D 49) E 50) B 51) B
2
21) C 22) A 23) C 52) Agudo, pois 152 < 132 + (
58 ) 53) E
4
24) 91 cm 25) B 26) 
7 27) –– 54) D 55) A 56) A 57) E
3
28) 2(
2 – 1) 29) E 30) D 31) C 58) C 59) A 60) a) 3 m b) 3
2m
61) a) 1 b) 
2+1 62) B 63) D
3(2
3 + 1)
32) E 33) ––––––––––– m 34) E 64) D 65) A
2

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