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Matemática

Para concursos
Agradecimentos

Agradeço a Deus pela saúde, motivação e inspiração.


Ao meu pai que esteve presente nas horas difíceis e nas conquistas.
Rubens Souza

Matemática

1ª Edição

Editora Áudio Ltda.


São Paulo - 2011
Todos os direitos relativos a esta obra estão
reservados na forma da legislação em vigor.

É proibida a reprodução parcial ou total desta obra,


sem autorização oficialmente documentada pelos autores.
Direitos reservados: Lei 9610/98

Capa / Diagramação / Revisão: Equipe Editora Áudio

Produção / Coordenação: Equipe Editora Áudio

Autor: Rubens Souza

Editora Áudio Ltda:


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São Paulo - SP - CEP:02081-070
Site: www.cursoaudio.com.br
E-mail: cursoaudio@gmail.com
1ª Edição / 2011

Sobre o autor:
Rubens Souza

Nascido em São Paulo (SP) em 1955, fez curso de pós-graduação em direito.


Suas obras são muito apreciadas pelo público estudantil, principalmente pela objetividade
e clareza textual, que facilita a percepção rápida das idéias expostas.
Dentre as várias obras publicadas destacam-se: História do Brasil Colonial e Republicano
Língua Portuguesa – novo acordo ortográfico / Segredos da Redação.
Sumário

Introdução...................................................................................09
Operações com números naturais.......................................... 10
Múltiplos e Divisores .............................................................. 15
Critérios de divisibilidade....................................................... 16
Números primos....................................................................... 17
Decomposição em fatores primos........................................... 18
Máximo divisor comum........................................................... 19
Mínimo múltiplo comum......................................................... 21
Propriedades do Mínimo Múltiplo Comum......................... 22
Operações com números inteiros relativos............................23
Adição........................................................................................ 23
Subtração................................................................................... 24
Adição algébrica....................................................................... 25
Multiplicação............................................................................. 26
Divisão.................................... ...................................................28
Sumário

Potenciação........... ......................................................................29
Produtos notáveis............................................................................31
Radiciação................... ...............................................................32
Números racionais .........................................................................33
Operações com frações................................................................... 39
Radiciação................................................................................41
Frações decimais............................................................................ 42
Operações com números decimais...........................................43
Dízima periódica........... ................................................................... 45
Sistemas de medidas usuais ....................................................... 46
Porcentagem ....................................................................................51
Juros simples....................................................................................53
Juros compostos .................... ...........................................................57
Razão e proporção ......................................................................... 58
Regra de três............................ ........................................................ 65
Equações.... ...................................................................................... 70
Inequação.............. ............................................................................78
Bibliografia.................................................................................81
Matemática
Para Concursos

Introdução
Os números surgiram quando o homem teve necessidade de
contar seus bens, seus animais , medir suas terras, medir o tempo

Os símbolos que representavam os números ordenaram-se de


tal forma que, a partir do nada, simbolizado por zero, sempre
que se acrescentava uma unidade inteira chegava-se ao próximo
número.
O conjunto dos números naturais ficou então ordenado da
seguinte forma:
0 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 ... , e é representado pela letra N maiúscula.

O menor número natural é o zero, é o único que não tem


antecedente.
O conjunto dos números naturais é infinito, quer dizer que
todo número pertencente a este conjunto tem um sucessor.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Operações com números naturais



São elas:
Adição; subtração; multiplicação; divisão - vejamos suas
propriedades.

Adição
É a reunião de dois conjuntos e apresenta as seguintes
propriedades.

Propriedade Comutativa: a ordem das unidades não altera a


soma.
Veja: 2 + 5 é igual a 7 assim como 5 + 2 também é igual a 7.

Propriedade Associativa: a adição de três números naturais


pode ser feita associando-se as duas primeiras parcelas, ou as
duas últimas.
Por exemplo: 2 + 3 + 4 é igual a soma das duas primeiras
unidades acrescidas da terceira.
Como também 2 + 3 + 4 é igual a soma das duas últimas
unidades acrescidas da primeira.

Propriedade do Elemento Neutro: O conjunto dos números


naturais apresenta o Zero como elemento neutro.
o número zero adicionado a qualquer número reproduz o próprio
número.
Veja: 5 + 0 é igual a 5 ; 2 + 0 é igual a 2.

Propriedade de Fechamento: somando-se dois números


naturais o resultado é sempre um terceiro número natural.
Exemplo 1 + 2 é igual a 3. Todos são números naturais.

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Subtração
É a operação inversa da adição, representa a separação de dois
conjuntos.

Denominação dos termos da subtração:

O primeiro termo é chamado de Minuendo


O segundo termo é o Subtraendo.
O resultado é chamado de Resto ou diferença

O minuendo deve ser sempre maior ou igual ao subtraendo,


para que o resultado seja encontrado dentro do conjunto dos
números naturais.

Atenção:
As propriedades que verificamos na soma não são válidas na
subtração:

Observe: 6 - 2 é diferente de 2 - 6 ; 6 - 0 é diferente de 0 - 6


O resultado dessas operações é um número não definido no
campo dos números naturais.

Veja também que na subtração de três unidades, a associação


das duas primeiras para subtrair posteriormente a última
apresenta resultado diferente da associação das duas últimas
unidades para posteriormente subtrair a primeira.

Para realizar essas operações vamos precisar de outro conjunto


de números.
É o conjunto dos números inteiros relativos que veremos mais
adiante.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Multiplicação
É a operação que representa a adição de várias parcelas iguais,
um certo número de vezes:
Exemplo: 5 + 5 + 5 é o mesmo que 3 x 5 e o resultado é 15
Como também 2 + 2 + 2 + 2 é o mesmo que 4 x 2 e o resultado
é 8.

A representação da operação de multiplicação pode ser feita


pela letra x ou apenas por um ponto.

Denominação dos termos da multiplicação:


O primeiro termo é chamado de Multiplicador.
O segundo de Multiplicando.
O resultado é chamado de Produto.

A multiplicação apresenta as propriedades: comutativa;


associativa; distributiva e elemento neutro.
Propriedade comutativa: a ordem dos fatores não altera o
produto.
Exemplo: 5 x 2 apresenta o mesmo resultado de 2 x 5, ou seja,
nos dois casos o resultado é 10.
Propriedade Associativa: quando se multiplica três números
naturais, pode-se associar os dois primeiros ou os dois últimos
fatores.
Exemplo: Na operação 2 x 3 x 4, pode-se multiplicar os
dois primeiros fatores e posteriormente multiplicar o resultado
pelo terceiro fator, ou multiplicar os dois últimos fatores e
posteriormente multiplicar o resultado pelo primeiro fator, ou
seja, 2 x 3 é igual a 6, esse resultado é multiplicado por 4 que é o
terceiro fator, resultado é 24.
Se multiplicar 3 x 4 , e o resultado multiplicar pelo primeiro
fator, que é o 2, o resultado final também será 24.

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Propriedade distributiva: Para multiplicar um número inteiro
por uma soma algébrica, podemos multiplicar o número por cada
uma de suas parcelas e somar os resultados obtidos.
Observe: 4 x (6 + 9) é igual a 4 x 6 + 4 x 9, nos dois casos o
resultado é igual a 60

Propriedade de elemento neutro: multiplicando-se qualquer


número por 1 o resultado será o próprio número.
Exemplo: 3 x 1 = 3 ; 1 x 4 = 4

Divisão

Esta operação representa o inverso da multiplicação.

Denominação dos termos da divisão:


O primeiro termo, é o que fica fora da chave, chama-se
dividendo.
O segundo, é o que fica dentro da chave, chama-se divisor.
O resultado é chamado de quociente.
A sobra é chamada de resto.

Observação: quando o Resto é igual a zero, diz-se que a divisão


é exata, então o dividendo é múltiplo do quociente e do divisor.

A divisão não possui, entretanto, nenhuma das propriedades


da multiplicação.
Portanto 4 dividido por 2 é diferente de 2 dividido por 4
Então a ordem dos fatores é importante na divisão.

Dados dois números naturais numa certa ordem, o resultado
da divisão do primeiro pelo segundo número, será um terceiro
número que, multiplicado pelo segundo reproduzirá o primeiro.

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Pa r a c o n c u r s o s

Observe: 6 dividido por 3 é igual a 2, e 2 vezes 3 é igual a 6.

Quando o segundo número NÃO é divisível pelo primeiro,


aparece um quatro elemento na operação, o RESTO, que,
somado ao resultado da multiplicação do quociente pelo divisor,
reproduzirá o dividendo.

Por exemplo:
Dividindo 14 por 3, obtemos um quociente 4 e o resto 2.
Operando de modo inverso, temos: 2 (que é o resto) + 3 x
4 (que é o quociente x o divisor) resultado é igual a 14 (que é o
dividendo).

Para resolver expressões numéricas que contenham uma


combinação qualquer das quatro operações, deve-se obedecer
duas regras básicas:

1. Efetua-se primeiro as multiplicações e divisões depois as


adições e subtrações.

2. Trata da presença de sinais de associação: parênteses,


colchetes e chaves.
Efetua-se primeiro as operações entre parênteses, depois as
operações entre colchetes, e finalmente as operações entre chaves.

Atenção para a nomenclatura dos termos.

Você deve estar bem familiarizado com esses nomes para que
sejam bem entendidos os enunciados. Por exemplo:
A expressão “produto” quer dizer o resultado de uma
multiplicação, e a expressão “quociente” se refere ao resultado de
uma divisão.

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Multiplos e Divisores
Um número é múltiplo do outro quando sua divisão por esse
número é exata, não sobra resto. Exemplo: 15 é múltiplo de 3 e de
5, pois 15 divido por 3 é igual a 5 e 15 divido por 5 é igual a 3. Veja
que nestas operações não sobra resto.

Multiplo
Múltiplo de um número é o produto desse número por outro
qualquer.
Então, para obter os múltiplos de um número, basta multiplica-
lo, sucessivamente, pela seqüência natural dos números.
Como essa seqüência é infinita, todo número tem uma
infinidade de múltiplos.
Com exceção do zero, o menor múltiplo de um número é o
próprio número. Veja os exemplos:
Os múltiplos de 3 são: 0 , 3 , 6 , 9 , 12, 15 até infinito

Divisor
Um número é divisor do outro quando divide esse outro
exatamente, ou seja, sem deixar resto, e, sendo ele divisor do
outro, o outro é múltiplo dele.
Por exemplo se 3 é divisor de 6, 6 é múltiplo de 3.

Os divisores de um número sempre formam um grupo finito.


Veja, os divisores de 15 são: 1, 3, 5 e 15

Observação: Algumas características dos divisores:

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1ª- O numero um é divisor de todos os números, e é o seu


menor divisor.
2ª- O zero não é divisor de nenhum número, mas é múltiplo de
todos eles, e também seu menor múltiplo.
3ª- O maior divisor de qualquer número é ele mesmo.
4ª- O maior múltiplo de qualquer número é infinito.
5ª- Qualquer número, com exceção do zero, é ao mesmo tempo,
múltiplo e divisor de si mesmo.

Portanto podemos dizer que:


12 é múltiplo de 3
12 é divisível por 3
3 é divisor de 12
A divisão de 12 por 3 dá resto zero.

Critérios de divisibilidade
Existem certas regras práticas que permitem saber se um
número é divisível por outro, sem que haja necessidade de se
efetuar a divisão.
São os critérios da divisibilidade:

Então um número é divisível por:
Dois - quando terminar em número par - exemplo: 2, 4, 6, 8, 10.
100, 620.
Divisível por três: quando a soma de seus algarismos for
divisível por três.
Divisível por quatro: quando os dois últimos algarismos forem
zeros ou formar um número divisível por quatro.
Um número é divisível por cinco quando terminar em zero ou
em cinco.
Divisível por seis: quando for divisível por dois e por três ao
mesmo tempo.

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Divisível por 8: quando os três últimos algarismos forem 960
ou formarem um número que se possa dividir por 8.
Divisível por 9: quando a soma de todos seus algarismos for
divisível por 9.
Divisível por 10: quando terminar em zero.
Divisível por 12: quando for divisível por 3 e por 4 ao mesmo
tempo.
Divisível por 15: quando for divisível por 3 e por 5 ao mesmo
tempo.

Números Primos
Um número natural é denominado de número primo quando
apresenta apenas dois divisores: ele mesmo e a unidade.

Por exemplo: 5 é número primo porque só é divisível por 1 e


por 5. Já o número 6 não é primo, porque pode ser dividido por 1,
por 2, e também por 3. Então o número 6 é chamado de número
múltiplo ou número composto.

Números múltiplos são aqueles que possuem outros divisores


além do 1 e deles mesmos.

Outra observação é que o número 2 é o único número primo


par. : convencionou-se que o número 1 não é primo nem composto.

Para saber se um número é ou não primo, basta dividi-lo


sucessivamente pelos números primos, que são 2, 3, 5, 7, etc...
Se a divisão não for exata até que o quociente fique menor que
o divisor, o número é primo. Se a divisão for exata o número é
múltiplo ou composto.

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Decomposição em Fatores Primos


Na multiplicação 8 x 5 igual a 40, os números 8 e 5 são chamados
de fatores.
Como 8 é igual a 2 x 2 x 2, o número 40 pode ser escrito da
seguinte forma:
40 é igual a 2 x 2 x 2 x 5 ou 40 é igual a 2 elevado a terceira x 5.

Esta última expressão “2 elevado a terceira vezes 5” é chamada
forma fatorada do número 40.
Portanto fatorar significa escrever um número como produto
de outros. A fatoração que nos interessa é aquela que usa apenas
os números primos.
Para encontrar a forma fatorada de um número, deve-se efetuar
sua decomposição em fatores primos, obedecendo as seguintes
regras:

Primeira: divide-se o número dado pelo seu menor divisor


primo.
Segunda: Procede-se da mesma maneira com o quociente
obtido até se encontrar o quociente 1

Observe o procedimento:
Escreve-se o número que vai ser fatorado e coloca-se um traço
vertical a sua direita.

Vamos trabalhar com o número 600 por exemplo:


Verifique se 600 é divisível por 2 (é número par, logo é divisível
por 2)

Coloque o 2 à direita do traço vertical, faça a divisão e coloque


o resultado (que é 300) embaixo do 600.

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Continue dividindo por 2 enquanto for possível.
Chegando ao número 75, que não é divisível por 2, tente a
divisão por 3.
O resultado é 25, que não é divisível por 3, mas é por 5, que é
o próximo número primo.
Continue a divisão até obter o quociente 1.

600 2
300 2
150 2
75 3
25 5
5 5
1

Portanto: 600 é igual a 2 x 2 x 2 x 3 x 5 x 5 é o mesmo que


dizer: 600 é igual a 2 elevado a terceira, vezes 3, vezes 5 elevado
a segunda. ( 23 x 3 x 52 )

Maximo Divisor Comum


Muitas vezes é preciso encontrar o maior número que divide
exatamente dois outros.
Esse número é chamado de Maior Divisor Comum entre dois
números dados. É representado pela sigla M.D.C.
A denominação “Comum” é dada porque um determinado
número é divisor tanto de um como de outro número
Vamos encontrar o Maior Divisor Comum entre os números
18 e 24

Veja como se faz:


O número 18 é divisível pelos números: 1, 2, 3, 5, 6, 9, 18
O número 24 é divisível pelos números: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24

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Observe que os números 18 e 24 têm como divisores comuns


os números: 1, 2, 3 e 6, sendo que o número 6 é o maior entre os
números que dividem exatamente os números 18 e 24. Então é ele
o Máximo Divisor Comum de 18 e 24

Diante de problemas que pedem o M.D.C. entre números altos,


é aconselhável utilizar outro processo para se chegar à resposta.

É o processo de cálculo do MDC pela decomposição em fatores


primos.
Veja: decompõe-se cada número em fatores primos, como já
vimos.
O M.D.C. é o produto dos fatores primos comuns a esses
números, elevado ao seu menor expoente.
Acompanhe este exemplo:

Calcular o M..D.C. entre os números 90 e 36

Decompondo em fatores primos os números 90 e 36

90 2 36 2
45 3 18 2
15 3 9 3
5 5 3 3
1 1

O número 90 pode ser escrito assim: : ( 2 x 32x 5 )


O número 36 pode ser escrito assim: ( 22 x 32)

Observações:
Denominam-se números primos entre si, dois ou mais números
cujo M.D.C. é igual a 1.

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O MDC de dois números em que um é múltiplo do outro, é o
menor deles.

Mínimo Múltiplo Comum


É o menor número, diferente de zero, que é divisível por dois
ou mais números ao mesmo tempo.

Processo para calcular o Mínimo Múltiplo Comum.

Decompõem-se os números dados simultaneamente em


fatores primos.
O MMC é o produto de todos os fatores primos obtidos.

Vamos calcular o MMC de: dos números 60 e 32.

Decompondo-se estes números simultaneamente em fatores


primos teremos:

60 2 32 2
30 2 16 2
15 3 8 2
5 5 4 2
1 2 2
1

22 x 3 x 5
25 = 32.
32 x 3 é igual a 96
96 x 5 é igual a 480 . Então o MMC dos números 60 e 32 é
igual a 480.

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Propriedades do Mínimo Múltiplo Comum


1ª - O MMC de dois números primos entre si é o maior deles.
2ª - O MMC entre dois números em que o maior é divisível
pelo menor é o maior deles.
3ª - Se vários números forem divididos ou multiplicados por
um certo número diferente de zero, o seu MMC também ficará
multiplicado ou dividido por esse número.
4ª - Dividindo-se o MMC de vários números por todos eles,
um por vez, os quocientes obtidos serão números primos entre si.

Com a necessidade de se representarem os valores que


resultam em um número inteiro inferior a zero, foi ampliado o
conceito dos números naturais.

A reunião dos números naturais e dos números inteiros


inferiores a zero foi denominada de Conjunto dos números
inteiros relativos, representado pela letra Z.

São três os elementos que formam o Conjunto de números


inteiros relativos, ou seja, o conjunto Z . São eles:

Primeiro - os números inteiros positivos. São lidos como: um


positivo, dois positivo, três positivo etc..., ou podem ser lidos
simplesmente como: mais um, mais dois, mais três etc...

Segundo - números inteiros negativos. São lidos como: um


negativo, dois negativo, três negativo etc..., ou podem ser lidos
simplesmente como: menos um, menos dois, menos três etc...

Terceiro - O número zero que não é negativo nem positivo.

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Observação:
O sinal de “mais” que acompanha o número inteiro positivo
pode ser dispensado, pois os mesmos se identificam com os
números naturais maiores que zero.

Então todo número natural é também um número inteiro


relativo, portanto o conjunto dos números naturais é subconjunto
dos números inteiros relativos.

Operações Fundamentais com os Números


inteiros Relativos

Adição
Quando os números tiverem o mesmo sinal, seja positivo ou
negativo, somam-se os valores e conserva-se o sinal comum.
Exemplo: + 10 + 5 é igual a + 15 ou simplesmente 15.

Quando os números tiverem sinais contrários, subtrai-se o


menor do maior conserva-se o sinal do maior no resultado.
Exemplo: + 10 - 3 é igual a +7

Propriedades da Adição no conjunto dos


números inteiros Relativos
Propriedade de Fechamento: a soma de dois números inteiros
é sempre um número inteiro.

Propriedade Comutativa: a ordem das unidades não altera a


soma. Tanto faz + 10 - 3 como -3 + 10, o resultado será sempre + 7.

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Propriedade Associativa: Não importa como os termos se


associem, o resultado da soma será sempre o mesmo. Pode ser
somado o resultado dos dois primeiros termos ao terceiro termo,
ou somado o primeiro termo ao resultado da soma dos últimos, o
resultado final será sempre o mesmo.

Propriedade do Elemento neutro. O zero é elemento neutro na


adição.

Propriedade do Elemento Oposto ou Simétrico: O número


inteiro admite um oposto ou simétrico, e a soma de um número
inteiro com o seu oposto é sempre igual a zero. Exemplo: + 5 - 5 é
igual a 0.
Quando houver três ou mais números inteiros, faz-se a adição
calculando-se, separadamente, a soma de todas as parcelas
positivas e a soma de todas as parcelas negativas. Em seguida
soma-se os resultados obtidos: Exemplo: Na adição:
1+2+4-4-2-1
Soma-se todas as parcela positivas 1 + 2 + 4 é igual a + 7. Depois
Soma-se todas as parcela negativas - 4 - 2 - 1 é igual a - 7.
Soma-se os resultados obtidos + 7 - 7 é igual a zero

Para simplificar a representação da soma dos números inteiros,


basta eliminar os sinais de + da operação e eliminar os parênteses
das parcelas, escrevendo-se somente as parcelas, uma em seguida
da outra, cada uma com seu sinal.

Subtração
Para subtrair números de sinais diferentes, basta trocar o sinal
do que esta sendo subtraído, isto quer dizer que a subtração de
dois números inteiros é a soma do primeiro com o simétrico do
segundo.
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Exemplo:
Na operação, 5 positivo menos 7 positivo - vamos Aplicar a
regra.

Transformar na soma do primeiro com o simétrico


do segundo, então teremos: 5 positivo + 7 negativo, que
simplificando é + 5 - 7 que é igual a -2

Observe que na subtração sinais diferentes dão como


resultado o sinal negativo, e sinais iguais dão como resultado
sinal positivo.

Propriedades da Subtração
Na Subtração dentro do conjunto dos números inteiros
relativos não são válidas as propriedades comutativas e
associativas, também não existe o elemento neutro, mas é válida
a propriedade de fechamento.

Propriedade de fechamento: a diferença entre dois números


inteiros é sempre um número inteiro.

Adição algébrica
A adição algébrica é expressão numérica que apresenta
somente as operações de adição e subtração, seu resultado é
chamado de soma algébrica.

Para resolver essas operações, é preciso eliminar os


parênteses, passando a expressão para a forma simplificada,
usando o seguinte raciocínio:

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Sinal positivo que precede número positivo dentro dos


parênteses, cancela os parênteses e o sinal fica positivo.
Sinal positivo que precede número negativo dentro dos
parênteses, cancela os parênteses e o sinal fica negativo.
Sinal negativo que precede número positivo dentro dos
parênteses, cancela os parênteses e o sinal fica negativo.
Sinal negativo que precede número negativo dentro dos
parênteses, cancela os parênteses e o sinal fica positivo

Observação:
O sinal que precede o primeiro parêntese, quando não
estiver expresso é sempre positivo.

Algumas regras práticas para eliminar parentêses:



Primeira: Parênteses precedidos do sinal positivo podem ser
eliminados juntamente com esse sinal, conservando-se apenas os
sinais dos números contidos em seu interior.
Segunda: Parênteses precedidos do sinal negativo podem ser
eliminados juntamente com esse sinal, trocando-se os sinais dos
números contidos em seu interior.

Resolver expressões numéricas é efetuar corretamente todas


as operações até se chegar ao resultado final, bastando para
tanto, eliminar em primeiro lugar os parênteses, sem seguida
os colchetes e por último as chaves. Calcula-se a soma de cada
grupo e a soma algébrica final.

Multiplicação
Para se calcular o produto de dois números inteiros relativos,
devem ser observados os seguintes critérios:
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1º - Se os fatores têm sinais iguais, isto é, ambos positivos ou
ambos negativos, então se multiplicam os módulos e se dá ao
resultado o sinal positivo.
Exemplo: (-3) x 4 = 12
Outro exemplo: (-3) x (-4) = 12

2º- Se os fatores têm sinais contrários, ou seja, um positivo


e outro negativo, então se multiplicam os módulos e se dá ao
resultado o sinal negativo.
Exemplo: 3 x (-4) = 12
Assim pode-se formar um resumo dos sinais do produto.

Observe:
Número positivo x número positivo: o sinal do produto será
positivo.
Número negativo x número negativo: o sinal do produto será
positivo.
Número positivo x número negativo: o sinal do produto será
negativo.
Número negativo x número positivo: o sinal do produto será
negativo.

A multiplicação por zero será sempre nula.

A multiplicação de três número inteiros


Na prática, calcula-se o produto dos valores de todos os
fatores, conta-se os números de fatores negativos, e coloca-se no
produto o sinal, observando o seguinte critério:
Se o total de fatores negativos for par, o produto é positivo .
Se o total dos fatores negativos for impar, o produto é
negativo.

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A Multiplicação, dentro do conjunto dos números inteiros


relativos, apresenta as seguintes propriedades:

Propriedade comutativa: a ordem dos fatores não altera o


produto. Tanto faz 2 negativo x 3 positivo, como 3 positivo x 2
negativo.

Propriedade Associativa: A forma como os fatores se


encontram associados ou agrupados não altera o produto. Tanto
faz se a multiplica b e c ou c multiplica b e a.

Propriedade Distributiva em relação à adição e subtração: o


produto de um número inteiro por uma soma algébrica pode ser
obtido multiplicando-se esse número pelos termos da soma, e em
seguida somando-se os produtos parciais.
Exemplo: às vezes (b+c) é o mesmo que às vezes b + a vezes c.
Propriedade do Elemento neutro: na multiplicação o número
1 é o elemento neutro, ou seja, qualquer número multiplicado por
1 terá como produto o próprio número.

Propriedade do Fechamento: o produto de dois números


inteiros é sempre um número inteiro.

Nas expressões numéricas com adição, subtração e


multiplicação, além de resolver em primeiro lugar o que está
entre parênteses, em seguida os colchetes e por últimos as
chaves, a operação de multiplicação deverá ser resolvida antes
das operações de adição e subtração.

Divisão
Para se chegar ao quociente de dois números inteiros divide-
se o dividendo pelo divisor, observando-se o seguinte:

2 8 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Se o dividendo e o divisor têm o mesmo sinal, o quociente é
sempre positivo.
Se o dividendo e o divisor têm sinais diferentes o quociente é
sempre negativo.
É o mesmo caso apresentado para a multiplicação, aquela
regra é válida também aqui.
A divisão exata de dois números inteiros só é possível
quando o primeiro número é múltiplo do segundo, e o segundo
é diferente de zero.

Propriedades da divisão
Observe que a divisão nem sempre pode ser efetuada dentro
do conjunto dos números inteiros relativos.
Por exemplo: a operação 9 dividido por 5 não é possível ser
realizada nos limites do conjunto dos números inteiros.
Então, aqui na divisão, não valem as propriedades
comutativa, associativa, elemento neutro e fechamento.
A propriedade distributiva vale só à direita e quando
possível.
A propriedade Distributiva não é válida à esquerda.
Exemplo: 18 dividido por 3 + 6 é diferente de 18 : 3 + 18 : 6.
Nas expressões numéricas com as quatro operações, valem
as mesmas regras, lembrando que as operações de divisão e
multiplicação devem ser efetuadas antes das operações de
adição e subtração.

Potenciação

Potenciação é a multiplicação de fatores iguais:
Veja: 2. 2. 2 = 23 ou 23 = 2 .2.2
Nos dois casos o resultado é 8.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Denominação dos termos da potência


Base é o número que esta sendo multiplicado.
Expoente é a quantidade de vezes que este número está sendo
multiplicado.
Potência é o resultado.
Então no exemplo: (23 = 8) dois elevado a três é igual a oito,
temos que: 2 é a base; 3 é o expoente; 8 é a potência.

Observações:

Quando o expoente é um número par, a potência é sempre


um número positivo.
Quando o expoente é um número impar, a potência tem
sempre o mesmo sinal da base.
Exemplos: 22, a potência é 4 positivo.
Agora um exemplo com Expoente impar:
23 a potência é 8 positivo.
Porém, (-2)3 a potência é 8 negativo.

O parêntese define o termo que será elevado, ou seja, se


o sinal está fora dos parênteses só o número é elevado, se os
parênteses contem número e sinal, tudo será elevado.

Casos Especiais:
A potência com expoente 1 é igual à própria base.
A potência com expoente zero e base diferente de zero, vale 1.

Veja: 21 = 2 ; 20 = 1 ; (-3)0 = 1

3 0 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Operações com potências

Produtos de potencias da mesma base, repete-se a base e
somam-se os expoentes.
Exemplo: 32 . 34 = 36
Ou seja, (3 positivo elevado a 2) vezes (3 positivo elevado
a 4)
Teremos como resultado: 3 positivo elevado a seis.
Quociente de potências da mesma base, repete-se a base e
subtraem-se os expoentes.
Exemplo: 35 : 32 = 33
Ou seja, (3 positivo elevado a 5) dividido por (3 positivo
elevado a 2)
Teremos como resultado: 3 positivo elevado a 3.

Potência de potência: repete-se a base e multiplicam-se os


expoentes.
Exemplo: (32)4
Ou seja, 3 elevado a 2, e todo o termo elevado a 4.
Teremos como resultado 3 elevado a 8.

Potência de um produto ou quociente: repetem-se as bases


com as operações indicadas e eleva-se cada termo à potencia
constante.
Exemplo: [(-3) x (-2)5] = (-3)5 x (-2)5

Produtos Notáveis
Primeiro Caso: O quadrado da soma de dois termos é igual
à soma de três parcelas: O quadrado do primeiro termo, mais
duas vezes o primeiro pelo segundo termo, mais o quadrado
do segundo termo.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Dada a expressão: (a + b)2;


é o mesmo que: (a + b) x (a + b)
Aplicando a propriedade distributiva teremos
a x a + a x b + b x a + b x b que pode ser escrito assim:
a2 + a x b + b x a + b2 que ainda pode ser simplificado:
a2 + 2 x ab + b2.
Então a expressão: a ao quadrado + 2 x ab + b ao quadrado, é
o produto notável.

Segundo Caso: O quadrado da diferença de dois termos


é igual ao quadrado do primeiro termo, menos duas vezes o
primeiro pelo segundo termo, mais o quadrado do segundo
termo.
(a-b)2 = a2 – 2ab + b2

Terceiro Caso: O produto da soma de dois termos pela


diferença dos mesmos dois termos é igual ao quadrado do
primeiro termo, menos o quadrado do segundo termo.
(a+b) . (a-b) = a2 – b2

Radiciação
É operação inversa da potenciação:
Veja: √ 9 = 3 e 32 = 9
Raiz de 9 é igual a 3 porque 3 elevado ao quadrado é 9.

Denominação dos termos de Radiciação:

Radical é a chave, o símbolo.


Radicando é o número dentro do radical.
Índice é o número que fica à esquerda fora do radical.
Raiz é o resultado da radiciação.

3 2 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Observação: em todo radical cujo índice é número par, a raiz
considerada é sempre positiva.
Nas expressões numéricas com as 4 operações mais
Potenciação e Radiciação, deve-se obedecer a seguinte ordem
de solução:
Primeiro efetua-se as operações de potenciações ou
radiciação
Segundo resolve-se as operações de multiplicações ou
divisões
Por último as adições ou subtrações.
Observando ainda que as operações contidas nos parênteses
devem ser efetuadas em primeiro lugar, em seguida as
operações dos colchetes e depois as operações das chaves.

Numeros racionais
Número racional é todo número que pode ser colocado sob
forma de fração.
Devem ser números inteiros relativos e o denominador,
número colocado na parte inferior, deve ser diferente de zero.

3
Ex: 3/5 ou
5

Fração representa uma ou várias parcelas de um todo.
Suponha que uma pizza está dividida em 8 pedaços iguais.
Três pedaços representam 3 oitavos dessa pizza, ou seja, 3
partes de um total de oito partes, que é representado como: 3
sobre 8
Portanto, para se representar uma fração, é preciso dois
números naturais, sendo o segundo diferente de zero.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Ex: 3/8

Denominação dos termos de uma fração:

O primeiro número, posicionado acima do traço, é chamado


de numerador.
O segundo número, que fica abaixo do traço, é chamado de
denominador.

O denominador indica em quantas partes a unidade foi


dividida.
O numerador indica quantas partes do total foram tomadas.

Então, no exemplo, três oitavos:


O numerador é o número três; e o denominador é o número
oito.

Para efetuar a leitura de uma fração deve-se ler o numerador


e em seguida o denominador.

A leitura de cada número de partes iguais que foi dividido o


inteiro é feita assim:

Se o Número de partes é 2 o nome de cada parte é meio.


Se o número de partes é 3 o nome de cada parte é terço.
Se o número de partes é 4 o nome de cada parte é quinto.
Se o número de partes é 6 o nome de cada parte é sexto ;
7 é sétimo; 8 é oitavo, 9 é nono, 10 é décimo, 11 é onze-
avos; 12 é doze-avos; 13 é treze-avos; 100 é centésimo, 1000 é
milésimo.

As frações podem ser classificadas em:


Próprias, impróprias e aparentes.

3 4 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Fração Própria: Sempre que o numerador for menor que o
denominador teremos fração própria. Isto é, quando se divide
uma unidade em partes iguais, como no exemplo da pizza
dividida em 8 partes.
Neste caso, a pizza total pode ser representada como e
cada uma das partes será ou seja, um oitavo.

Como o numerador é sempre menor que o denominador,


conseqüentemente as frações próprias são sempre menores que
a unidade.

A soma de um número inteira com uma fração própria é


chamada de número misto ou fração mista.
Esta soma é representada pelo sinal de “MAIS” , que
caracteriza a adição, veja:
A soma do número 3 mais um quarto é representada como
3 1/4 e não como 3 + 1/4
E deve ser lido como três inteiros e um quarto.

Fração Imprópria:
Ao contrário da fração própria, a fração imprópria tem o
numerador maior que o denominador. Elas são maiores que a
unidade. Por exemplo: 5/3; 8/5.

Frações aparentes

Quando o numerador é maior ou igual ao denominador.


As frações aparentes representam números naturais que são
obtidos dividindo-se o numerador pelo denominador. Alguns
exemplos: 4/4 (4 quartos é igual a 1) ; 8/4 (8 quartos é igual a 2) ;
16/4 (16 quartos é igual a 4)

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Para se transformar números mistos em frações impróprias,


multiplica-se o inteiro pelo denominador, e ao produto soma-
se o numerador, obtendo, desta forma, o numerador da fração
desejada, e conservando-se o denominador. Exemplo:

( 3 1/4 ) 3 inteiros e um quarto é igual a 3x4+1 = 13


4 4
Resultado 13 quartos.

A operação inversa, transformação de frações impróprias


em números mistos, é também chamada de EXTRAÇÃO DE
INTEIROS.
Divide-se o numerador pelo denominador. O quociente
obtido é a parte inteira, o resto é o numerador da parte
fracionária e o divisor é o denominador da fração.

Exemplo: extrair os inteiros de (47/5) quarenta e sete quintos.


Divide-se o numerador pelo denominador, ou seja 47
dividido por 5 ; o quociente é 9, que forma a parte inteira.
Nesta divisão resta 2 que forma o numerador da parte
fracionária.
E o cinco que neste caso é o divisor, compõe o denominador
da fração.

Temos, portanto que: 47 quintos é igual a 9 inteiros e dois


quintos. (47/5 = 9 2/5)

Frações equivalentes:
São duas ou mais frações que representam a mesma parte do
inteiro.
Por exemplo: 4/8 = 2/4 , ou seja, 4 oitavos é igual a 2 quartos.

3 6 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Simplificação de frações
Simplificar frações, é dividir seus termos pelo mesmo
número obtendo termos menores que os iniciais. São frações
equivalentes.

Quando simplificamos uma fração, podemos obter uma


nova fração que ainda pode ser simplificada.

Quando simplificamos uma fração e obtemos uma nova


fração que não pode mais ser simplificada, dizemos que foi
obtida a FORMA IRREDUTÍVEL DA FRAÇÃO.

Pode-se usar o processo de divisões sucessivas, que consiste


em dividir os dois termos da fração por um mesmo divisor
comum diferente de 1.
Por exemplo: 9/12 = 3/4
Dividindo-se os termos da fração 9 doze-avos por 3, ou seja
9 : 3 é igual a 3; e 12 : 3 é igual a 4. Forma-se então uma nova
fração, 3 quatros, que é equivalente a 9 doze-avos.

Redução de frações ao mesmo denominador comum

É a transformação de duas ou mais frações em outras frações


equivalentes, que tenham o mesmo denominador

Exemplo: dadas as frações: 3/4 ; 5/6 e 1/3 , reduzir ao mesmo


denominador.
Observe o processo:
Calcula-se o MMC dos denominadores 4 - 6 - 3. o resultado é
12. que será o denominador comum para as frações dadas.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Divide-se o MMC pelos denominadores das frações dadas:


12 : 4 igual a 3 ; 12 : 6 igual a 2 e 12 : 3 igual a 4.

Multiplica-se esses quocientes pelos respectivos


numeradores:
3 x 3 igual a 9 ; 2 x 5 igual a 10 ; 4 x 1 igual a 4 . Esses resultados
são os numeradores das respectivas frações.

Então:
As frações dadas foram: 3/4 ; 5/6 e 1/3
São frações com denominadores diferentes.

Após a redução ao mesmo denominador temos as frações:


9/12; 10/12 e 4/12
São frações equivalentes com o mesmo denominador

comparação de frações

Comparando frações com denominadores iguais: a maior é
aquela que apresenta o maior numerador.
Exemplo: 4/5 > 3/5
4 quintos é maior que 3 quintos.

Comparando frações com numeradores iguais: a maior é


aquela que apresenta o menor denominador. Exemplo: 3/4 > 3/5
3 quartos é maior que 3 quintos.

Comparando frações com numeradores e denominadores


diferentes: é preciso reduzi-las ao mesmo denominador
para depois efetuar a comparação como FRAÇÕES COM
DENOMINADORES IGUAIS.

3 8 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Operação com frações
Adição e Subtração.

Primeiro caso: frações com os denominadores iguais:


Somam-se ou subtraem-se os numeradores, conservando-se o
denominador.
Exemplo: 2/4 + 3/4 = 5/4 outro exemplo: 3/4 - 2 = 1/4
Exemplo com as operações de adição e subtração:
7/8 - 6/8 + 3/8 = 4/8
Este resultado pode ser simplificado, como já vimos, então 4
oitavos é igual a 1 sobre dois ou seja, meio. 1/2

Segundo caso: quando as frações apresentam denominadores


diferentes, devem ser reduzidas ao mesmo denominador. Observe
esta operação: 1/3 + 4/5
Primeiro reduzir os denominadores.
O mmc de 3 e 5 é igual a 15
Depois - divide-se o mmc pelo denominador da fração dada
e multiplica-se esse quociente pelo respectivo numerador, ou
seja o mmc é dividido pelo denominador e multiplicado pelo
numerador.
15 : 3 = 5 que multiplicado por 1 = 5
Depois 15 : 5 = 3 que multiplicado por 4 = 12.
Temos agora que: 1/3 + 4/5 <=> 5/15 + 12/15 ou seja, 1 terço + 4
quintos é equivalente a 5 quinze-avos + 12 quinze-avos.
Somando-se os numeradores obteremos o resultado : 17/15

Multiplicação de frações
Multiplica-se numerador com numerador e denominador com
denominador.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Observando que sempre que possível deve-se simplificar as


frações antes de se efetuar a multiplicação
Exemplo: 4/8 x 3/9 Simplificando teremos: 1/2 x 1/3
Multiplicando numerador com numerador: 1 x 1 igual a 1
Multiplicando denominador com denominador: 2 x 3 igual a 6
Resultado 1/6, um sexto.

Outro exemplo: 3/5 x 4/3


Primeiro cancela-se o numerador 3 da primeira fração com o
denominador 3 da segunda.
Essa simplificação é chamada de cancelamento, só pode ser
feita na multiplicação.
Agora temos: 1/5 x 4/1
Multiplicando-se numerador com numerador e
denominador com denominador, o resultado é: 4/5
assolada.

Fração de fração
Para se calcular o quanto uma fração representa de outra
fração, multiplica-se uma pela outra.
Exemplo: 2/5 de 3/4 ou seja, 2 quintos de 3 quartos: O resultado
é: 6/20

Divisão de fração
Para dividir uma fração por outra, basta multiplicar a
primeira pelo inverso da segunda.

Fração inversa é quando se troca de lugar o numerador com


o denominador. Veja: O inverso de 3/4 é 4/3 ; o inverso de 15/20
é 20/15

4 0 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Vamos dividir 3/4 por 5/8
Seguindo a regra, multiplica-se a primeira pelo inverso da
segunda.
Temos então: 3/4 x 8/5 o resultado é 24/20 que simplificado
fica 6/5 q
ue também pode ser escrito como 1 inteiro e um quinto.

Potenciação de frações
Para elevar uma fração a uma dada potência, eleva-se o
numerador e o denominador a essa potência.
Por exemplo: (2/3)2
Teremos: 2 x 2 que é igual a 4 e 3 x 3 que é igual a 9
Portanto 2 terços elevado ao quadrado é igual a 4/9

Radiciação
Para extrair a raiz quadrada de uma fração, extrai-se a raiz
quadrada do numerador e do denominador.
Exemplo: Raiz quadrada de 4/16 = 2/4 4 = 2
16 4

As expressões numéricas fracionárias são resolvidas
utilizando-se as mesmas regras para o cálculo com números
naturais e inteiros. Veja.
Primeiro resolve-se as potenciações e radiciações.
Em seguida as multiplicações e divisões.
Por último, as adições e subtrações.
Se na expressão houver parênteses, colchetes e chaves,
resolve-se nessa ordem:
Primeiro as operações contidas nos parênteses, em seguida
as operações contidas nos colchetes e por último as operações
contidas nas chaves.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Frações decimais
É toda a fração que tem por denominador uma potência de
10, como 10, 100, 1000 etc..
Exemplos: 3/10 três décimos; 5/100 cinco centésimo; 4/1000 quatro
milésimo.
Número decimal é uma forma de representar os números
racionais resultantes de uma divisão não exata. São compostos
de duas partes separadas por uma vírgula.
A parte fracionária, à direita da vírgula, representa a fração
do inteiro.

O número decimal pode ser escrito em forma de forma


fração, exceto os que resultam em dízima periódica.
Exemplo: 3/4 pode ser escrito como: 0,75
25 centésimos pode ser escrito como: 0,25.

Já o resultado de 4 terços é igual a 1,333... até infinito, é uma


dízima, não é possível expressar em fração decimal, porque não
se obteve um decimal exato.

Para transformar número decimal em fração toma-se como


numerador o próprio número, sem a vírgula e sem os zeros
iniciais, e como denominador o número 1 seguido de tantos
zeros quantas forem as casas decimais do número dado.
Exemplos:
22,5 é igual a duzentos e vinte e cinco décimos.
0,25 é igual a 25 centésimos, e 0,250 é 250 milésimos.

Transformação de fração decimal em número decimal.


Partindo da fração chega-se ao decimal escrevendo o
numerador da fração, separado por vírgula , a partir da direita,
tantas casas decimais quantas forem os zeros do denominador.

4 2 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Exemplo: 1/10 um décimo é igaul a 0,1. Uma casa decimal
porque há só um zero.
1/100 um centésimo é igual a 0,01. Duas casas decimais porque o
denominador tem 2 zeros
1/1000 um milésimos é igual a 0, 001. Três casas decimais porque o
denominador tem 3 zeros.

Propriedades dos números decimais


Primeira: retirar ou acrescentar zero à direita de um número
decimal, não altera seu valor.

Segunda: a multiplicação de um número decimal por 10 por


100, por 1000 ... faz-se deslocando a vírgula para a direita, tantas
casa quantos forem os zeros. Se a quantidade de algarismos não
for suficiente, completa-se com zeros.
Exemplo: 12,34 x 10 é igual a 123,4.

Terceira: a divisão de um número decimal por 10 por 100,


por 1000... se faz deslocando-se a vírgula para a esquerda tantas
casas quantos forem os zeros. Se faltarem algarismos coloca-se
zeros. É operação inversa da multiplicação.

Operação com números decimais


Somar ou subtrair decimais é fácil, basta igualar o número de
casas posteriores à vírgula, completando-as com zero, e efetua-
se a operação mantendo-se a vírgula na mesma posição em que
aparece nos números considerados.

Multiplicação

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Matemática

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Multiplicam-se os fatores como se fossem números inteiros,


acrescentando ao resultado o mesmo número de casas decimais,
que a soma das casas decimais dos fatores.
Exemplo: 0,03 x 0,125 é igual a 0, 00375.

Divisão
Dividem-se números decimais igualando as casas do
dividendo e do divisor, e eliminando as vírgulas. Caso o
dividendo seja inferior ao divisor, acrescenta-lhe quantos zeros
forem necessários para que ele seja superior ao divisor, e no
resultado move-se a casa decimal para a esquerda o mesmo
número de casas.

Exemplo: 5,4 : 0,20 é o mesmo que 540 : 20, o resultado é 27

Potenciação de número decimal:


É calculada da mesma maneira que se calcula a potenciação
dos números inteiros ou fracionários:
Exemplo: (2, 2)2 é igual a 2,2 x 2,2 , o resultado é 4,84.

Uma fração pode ser representada na forma decimal.

Para isto basta dividir o numerador pelo denominador da


fração. Porém podem ocorrer duas situações:

Primeira: a divisão é exata: ou seja, quando o resto da


divisão é igual a zero.
Exemplo: dada a fração13/4 (treze quartos) representa-la na
forma decimal:
Divide-se o numerador pelo denominador: 13 : 4, o resultado
é 3, 25.

4 4 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Então a fração 13/4 pode ser representada por 3,25.

Segunda: a divisão não é exata: é quando o resto da divisão
é diferente de zero, e o número decimal resultante é uma dízima
periódica.

Existem algumas frações decimais são especialmente


importantes, pois são exemplos que freqüentemente aparecem nos
problemas. Portanto sua escrita em forma de números decimais
deve ser reconhecida de imediato.

Convém decoraá-las.

Meio é igual a 0,5 1 quarto é igual a 0,25


3 quartos é igual a 0,75 1 quinto é igual a 0,2
2 quintos é igual a 0,4 3 quintos é igual a 0,6
4 quintos é igual a 0,8 1 oitavo é igual a 0,25

Regra básica para transformação de fração em número


decimal:
Basta colocar o zero do lado direito do numerador e dividir
pelo denominador. É fácil perceber.

Dízima Periódica
É a representação decimal de um número, no qual um
conjunto de um ou mais algarismos se repete indefinidamente, a
começar de certa ordem decimal.
A parte que se repete é chamada de período.
A dízima periódica pode ser simples ou composta.
Dízima periódica simples: é quando o período aparece logo
após a vírgula.

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Matemática

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Exemplo: Na operação 47 dividido por 9, o resultado é 5,2222


... , este resultado é uma dízima periódica, ou seja o 2 se repete
indefinidamente. Então o 2 é chamado de período, e é simples
porque o período começa logo após a vírgula.

Dízima periódica composta: logo após a vírgula aparece uma


parte não periódica, e a seguir vem o período.Exemplo:
Na operação 39 dividido por 90, o resultado é 0,43333...,
este resultado é uma dízima periódica composta, porque antes
após a vírgula aparece uma parte não periódica, o número 4, em
seguida vem o período.

Sistemas de Medidas Decimais Usuais


As unidades mais comuns entre as medidas decimais são:

Metro: usado para medir comprimento, é representado por m.


Metro quadrado: para medir a superfície, ou seja, área,
representado por m2 .
Metro cúbico: usado para medir volume, representado por m3 .
Litro: usado para medir capacidade, seu símbolo é o L.
Grama: usado para medir massa, representado por g.

Antes de estudarmos cada uma dessas 5 unidades de


medidas, vejamos algumas considerações:

Existem unidades de medida que não pertencem ao sistema


decimal. Por exemplo:
1 polegada que mede aproximadamente 25 milímetros.
Uma milha que mede 1.609 metros.
Uma légua que mede 5.555 metros.
Um pé que é aproximadamente 30 centímetros.

4 6 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Há outras unidades que costumam ser usadas;
É o caso do alqueire paulista, que sua unidade é igual a
24.200 m2 e o alqueire mineiro que mede 48.400 m2

Os símbolos são invariáveis, não mudam para indicar plural


e nem admitem outra forma de escrita.

Para facilitar as expressões de valores muito grandes ou


muitos pequenos em relação ao valor da unidade fundamental
de uma grandeza, pode-se indicar valores grandes utilizando-se
múltiplos e valores pequenos utilizando-se submúltiplos dessa
grandeza.
Os múltiplos de uma unidade fundamental podem ser
10; 100; 1000 vezes maiores que a unidade, e os submúltiplos
podem ser 10, 100, 1000 vezes menores que a unidade.

Unidades de Medida de comprimento


No sistema métrico decimal, a unidade para medir o
comprimento é o metro.
Utilizado para medir extensão linear.
Para medir grandes distâncias usa-se o quilômetro, o
hectômetro e do decâmetro, que são os múltiplos do metro.
Para medir pequenas distâncias usa-se o decímetro, o
centímetro e o milímetro, que são os submúltiplos do metro.

Comparando os múltiplos e submúltiplos do metro,


verifica-se que cada um deles é 10 vezes maior que as unidades
imediatamente vizinhas a eles. Veja:
1Km é igual a 10 hectômetros, que é igual a 100 decâmetros, que
é igual a 1000 metros.
1 metro é igual a 10 decímetros, que é igual a 100
centímetros, que é igual a 1000 milímetros.
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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Assim sendo, para se trocar a unidade em que uma medida


de comprimento está representada, por qualquer outra, pode-se
usar a seguinte regra prática:

A vírgula sempre se desloca para o lado da menor das duas


unidades consideradas, sendo uma casa para cada vez que se
muda de uma unidade a unidade vizinha.

Vamos utilizar a regra prática:


A unidade é dada em decímetro para se converter em
milímetro.
A unidade menor está à direita, portanto a vírgula vai se
deslocar para a direita.
Para sair do decímetro e chegar ao milímetro, muda-se de
unidade duas vezes.
Decímetro, Centímetro e milímetro.
Portanto o deslocamento da vírgula para a direita será de
duas casas.
Temos então que: 5,26 decímetros é igual a 536 milímetros.

Outro exemplo: converter 1000 metros em Km


A unidade é dada em metros para se converter em
quilômetros.
A unidade menor esta à esquerda, então a vírgula será
deslocada para a esquerda, do metro para o quilômetro.
Para sair do metro e chegar ao quilômetro, muda-se de
unidade 3 vezes. Observe:
Você está no metro, passa para o decâmetro, passa para o
hectômetro e depois passa para o quilômetro.
Portanto o deslocamento da vírgula para a esquerda será de 3
casas.
Temos então que: 1000 metros é igual a 1 quilômetro.

4 8 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Observação: Para se efetuar operações entre medidas da
mesma grandeza, deve-se ter todas as medidas numa mesma
unidade.

Unidades de Medida de superfície


A unidade fundamental da medida de superfície é o metro
quadrado. É a medida da superfície de um quadrado de um
metro.
Usado para medir corpo plano, isto é com largura e
cumprimento.

Cada múltiplo ou submúltiplo do metro quadrado é 100


vezes maior ou menor que a unidade imediatamente vizinha a
ele.

Transformações de unidades de medida de superfície.

A vírgula sempre se desloca para o lado da menor unidade,


sendo duas casas para cada vez que muda de unidade.

Exemplo:
Converter 15.322 dm2 para decâmetros quadrados.
A unidade é dada em decímetro quadrado para se converter
em decâmetro quadrado.
A unidade menor está à esquerda, então a vírgula será
deslocada para a esquerda de decímetro para decâmetro.
Para sair de decímetro para decâmetro muda-se de unidade
2 vezes.

Decímetro, metro e decâmetro.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Deve-se deslocar a vírgula duas vezes para cada mudança de


unidade para a outra imediatamente vizinha.
Portanto o deslocamento da vírgula para a esquerda será de
4 casas.
Temos então que: 15.322 decímetros quadrados é igual a
1,5322 dacâmetros.

Medidas de volume
Para medir o volume é usado o metro cúbico, que é o volume
ocupado por um cubo de 1 metro de aresta.

Cada unidade de volume é mil vezes maior que a unidade


imediatamente inferior, ou seja, variam de 3 em 3 casas de uma
unidade para outra.

Assim para passar de uma unidade para outra


imediatamente vizinha, a vírgula se desloca por 3 casas.
Então 1000 metros cúbicos é igual a 1 decâmetro cúbico.

Medidas de capacidade
O litro é usado Para medir volumes de líquidos e gases.
É equivalente a 1 decímetro cúbico.
Cada unidade de capacidade é dez vezes maior que a
unidade imediatamente inferior. Isto significa que a vírgula vai
se deslocar uma casa para mudar de uma unidade para outra.
Exemplo: 12,25 dicilitros é igual a 1, 225 litros.

Medidas de massa

5 0 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
A unidade fundamental para medir a massa é o quilograma,
porém na prática é usado o grama como unidade básica.

Cada unidade da medida de massa é dez vezes maior que


a unidade imediatamente inferior. Isto significa que a cada
mudança da vírgula para casa da direita ou esquerda, esta
havendo também mudança de unidade.

Uma relação importante:

Pode-se dizer que 1 litro de água pura, a temperatura de 4


graus centígrados, ocupa um volume de 1 decímetro cúbico, que
é equivalente a 1 quilograma de massa.

Sistema de Medida de tempo


Utiliza-se a unidade sexagesimal, ou seja, medida de base 60 .

Cada uma das medidas de tempo se relaciona com as outras


por fatores que dependem da medida considerada veja:

1 segundo subdivide-se em décimos e centésimos.


1 minuto é igual a 60 segundos;
1 hora igual a 60 minutos ou 3.600 segundos.

Porcentegem
Porcentagem é um caso particular de fração decimal em que
o denominador é igual a 100.
A forma mais usada de se indicar uma fração de 100 é através
da expressão “por cento”.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Uma quantia expressa em porcentagem, pode também ser


escrita na forma decimal.
Dividir por 100 é o mesmo que multiplicar por 0,01.
A expressão “por cento” vem do latim “per centum” que
quer dizer, por um cento.
Assim pode-se dizer que 40 por cento é igual a 40 centésimos.

Denominação dos termos da porcentagem.


Principal: é o número sobre o qual se quer calcular a
porcentagem. É representado pela letra P.

Taxa centesimal: é o número de partes que devem ser


tomadas do Principal. É representada pela letra i.

Porcentagem: é a parte que se quer encontrar do Principal.


Veja o exemplo:

Numa sala de 80 alunos, 50 por cento são meninas. Quantas


são as meninas desta sala?

Neste caso temos que:


O principal é 80; Taxa centesimal é 50 por cento e
Porcentagem é o número de meninas desta sala que se quer
encontrar.

Os problemas de porcentagem são facilmente resolvidos por


meio de uma regra de três simples e direta. Vamos acompanhar
as situações a seguir:
Primeiro caso:

Pode-se dizer que:


80 está para 100 assim como 50 está para x
Então 80 x é igual a 100 : 50.

5 2 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
80 x é igual a 2 (passar o 80 dividindo para a direita do sinal de =)
x é igual a 80 : 2
x é igual a 40
Então 40 é o número de meninas da sala.

Segundo caso:
Quantos por cento 40 representa de 80.
Pode-se se dizer que:
X está para 40 assim como 100 está para 80.
Então x é igual a 100 . 40 sobre 80.
O resultado é 50.
Então 40 representa 50 por cento de 80.

Terceiro caso.
Se 50 por cento de uma quantia é 40. Qual o valor desta
quantia.
Pode-se dizer que:
50 está para 40 assim como 100 está para x .
x é igual a 100 . 40 sobre 50.
O resultado é 80.
Então o valor da quantia é 80.

Juros simples
Juro é a remuneração de um capital, é um rendimento.
Por exemplo: Se você empresta dinheiro a um amigo, você fica
sem essa quantia durante o tempo combinado do empréstimo.
Encerrado esse prazo, seu amigo deve restituir a você a
quantia emprestada, acrescida de uma compensação em dinheiro,
denominada de juro, proporcional a uma taxa estipulada sobre a
quantia emprestada.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

A soma do capital aplicado no início da operação mais os


juros recebe o nome de montante.

Denominação dos termos do juro:

Capital é a quantia emprestada, representada pela letra


maiúscula C.
Juro: é a remuneração recebida pelo empréstimo do Capital,
representado pela letra j.
Tempo: é o prazo de duração da transação, representado pela
letra t.
Taxa: é o que traduz as condições da transação, representada
pela letra i.
Montante: é a soma do capital aplicado com o rendimento
obtido durante o período de aplicação. Representado pela letra
M maiúscula.

A pessoa que empresta é o credor e a que toma emprestado é


o devedor.

Assim, dizer que os juros são de 10 por cento ao mês,


significa que o devedor paga ao credor 10 unidades para cada
cem que recebeu emprestado, em cada mês.

Os juros podem ser simples ou composto.

Juro simples é quando o capital permanece invariável


durante o período da transação.

Juro composto é quando os juros são incorporados ao capital
após cada período de tempo convencionado.

5 4 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
No caso de juro simples, qualquer um dos quatro valores, o
capital, o juro, a taxa e o tempo, pode ser determinado por meio
de uma regra de 3 composta direta, desde que se conheça os
outros três.
Os juros são proporcionais ao capital, à taxa e ao tempo.

Veja esse exemplo:

Você aplica a importância de R$600,00 numa instituição


financeira à taxa de 6 por cento ao mês, durante 3 meses. Qual o
montante recebido após este tempo.

Calculando juros simples temos:

Capital aplicado R$600,00.


Taxa 6 por cento ao mês.
Tempo 3 meses

Então o juro é igual a R$600,00 x 0,06 (que é o mesmo que 6


por cento) x 3.
O resultado é R$108,00, que representa os juros no período
de 3 meses.

O montante será de R$600,00 + R$108,00 que é igual a


R$708,00.

Assim a formula que fornece o total de juro simples é:


j é igual a C vezes i vezes t
A formula que fornece o montante final é: M = C + j

Para os problemas apresentados, foi convencionado que o
ano será contado como ANO COMERCIAL, onde 1 mês tem 30
dias, 1 ano tem 360 dias.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Diferente da contagem de tempo feita pelo ano civil onde se


considera que 1 ano tem 365 dias, ano bissexto tem 366, e o mês
pode ser de 30 ou de 31 dias, e se tratando do mês de fevereiro,
pode ter 27 ou 28 dias.

Desconto simples
Desconto é a diferença entre o valor nominal, ou seja o
valor de face de um título e seu valor atual. Pode ser também
o valor de abatimento, quando uma dívida é paga antes de seu
vencimento.

Valor nominal ou valor de face é o valor do título, ou seja


aquele que se encontra nele escrito, e que seria paga na data de
seu vencimento.

Valor líquido é o valor pago pelo título que acabou sendo


negociado antes de seu vencimento. É menor que o valor
nominal, pois o título sofreu um desconto.
É também chamado de valor atual, valor descontado.

Existem dois tipos de desconto simples: desconto racional e


desconto comercial.

Desconto racional simples, também chamado de desconto


“por dentro” se obtém multiplicando o valor líquido ou seja o
valor descontado do título pela taxa de desconto e pelo prazo a
decorrer até o vencimento do título.

Pode ser definido também como a diferença entre o valor


nominal e o valor descontado de um título que seja saldado “n”
períodos antes de seu vencimento.

5 6 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Desconto comercial simples
Também chamado de desconto “por fora”, ou desconto
bancário quando acrescido de taxas a título de despesas
bancárias.
Obtém-se multiplicando o valor do resgate ou valor nominal
pela taxa de desconto e pelo prazo a decorrer até o vencimento.

Juros compostos
Neste regime o rendimento gerado pela aplicação será
incorporado ao capital passando a participar da geração do
rendimento no período seguinte, ou seja, os juros de cada
período são calculados sobre o montante do período anterior. São
chamados de juros capitalizados.
Dessa forma o dinheiro cresce mais rapidamente que nos juros
simples.
Os rendimentos ao longo de cada período se incorporam ao
saldo anterior, passando, por sua vez, a render juros.

Desconto composto
É a diferença entre o valor nominal, ou seja, valor de face, de
um título e o seu valor atual
Da mesma forma que no regime de desconto simples, existe
também o desconto composto comercial, ou seja “por fora” e o
desconto composto racional, ou seja, “por dentro”
O desconto é dado pela diferença entre o valor nominal
do título e seu valor atual, calculado com base no regime de
capitalização composta.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Razão e proporção
Razão:
É o quociente entre duas grandezas, é uma relação entre
elas, ou seja é o resultado da divisão entre dois números inteiros
indicados. Veja: a dividido pó b igual a c. Onde:
a é chamado de termo antecedente.
b é chamado de termo conseqüente. E c é a razão entre a e b, ou
seja, entre o antecedente e o conseqüente. Exemplos:

Dados os números inteiros, 9 e 3, calcular a razão do


primeiro para o segundo.
9 dividido por 3 é igual a 3. Então 3 é a razão entre eles.
A razão de 12 para 4 é 3
A razão de 4 para 12 é 1 terço.

Propriedades da razão:

Multiplicando-se ou dividindo-se ambos os termos de uma


razão por um número diferente de zero, o valor da razão não se
altera. Exemplo:
Dada a razão 2 terços. Multiplicando seus termos por 5
temos, 10 quinze-avos, que é o mesmo que 2 terços.
Multiplicando-se ou dividindo-se o antecedente de uma
razão por um número diferente de zero, o valor da razão fica
multiplicado ou dividido por esse número.
Multiplicando-se ou dividindo-se o conseqüente de uma
razão por um número diferente de zero, o valor da razão fica
multiplicado ou dividido por esse número.

Duas razões são iguais quando as frações que as


representam são equivalentes. Exemplo: 2 terços é igual a 6
nonos.

5 8 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Observe que os produtos do antecedente de uma pelo
conseqüente da outra são sempre iguais. Veja: basta multiplicar
os termos cruzados.
2 x 9 é igual a 18 e 3 x 6 é igual a 18.

Duas razões são inversas ou recíprocas quando


o antecedente e o conseqüente de uma delas forem,
respectivamente, iguais ao conseqüente e ao antecedente da
outra. Como no exemplo:
As razões 3 quartos e 4 terços são inversas uma da outra.
Observe que seu produto é sempre igual a 1.
Veja 3 x 4 igual a 12 e 4 x 3 igual a doze. Doze dividido por
12 é igual a 1.

Observação: razão de antecedente zero, não possui inversa

Proporção: é a igualdade entre duas razões.


Exemplo: Dada a proporção: a/b = c/d, ou seja a sobre b igual
a c sobre d. Lemos “a está para b assim como c está para d”.
Onde “a e d” são chamados de extremos e “b e c” são chamados
de meios.

Propriedades da proporção
Primeira: O produto dos meios é igual ao produto dos
extremos, ou seja: b x c é igual a a x d.
Exemplo: Na proporção 2/3 = 4/6 Temos:
2 x 6 igual a 12 (é o produto dos extremos) e
3 x 4 igual a 12 (é o produto dos meios)

Observação: a proporção não se altera se for trocado de lugar


os meios e os extremos.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Segunda: Em qualquer proporção, a soma ou diferença dos


dois primeiros termos está para o primeiro ou o segundo, assim
como a soma ou diferença dos dois últimos está para o terceiro
ou quarto. Veja:
a + b sobre a é igual a c + d sobre c ou a - b sobre a é igual c - d
sobre c
a + b sobre b é igual a c + d sobre d ou a - b sobre b é igual c - d
sobre d

Terceira: A soma ou diferença dos antecedentes está para a


soma ou diferença dos conseqüentes, assim como qualquer dos
antecedentes está para o seu conseqüente. Veja:
a + c sobre b + d é igual a a sobre b e
a + c sobre b + d é igual a c sobre d.

Como no exemplo:
6 + 33 dividido por 10 + 60 é igual a 6 sobre 10 e
6 + 33 dividido por 10 + 60 é igual a 33 sobre 60.

Quarta propriedade da proporção: O produto dos


antecedentes está para o produto dos conseqüentes assim como
o quadrado de cada antecedente está para o quadrado de seu
conseqüente. Então axc ₌ a2
bxd b2
a x c sobre b x d é igual “a elevado ao quadrado sobre b elevado
ao quadrado” axc ₌ c2
bxd b2
a x c sobre b x d é igual “c elevado ao quadrado sobre d elevado
ao quadrado”

Em geral os problemas relacionados a proporção consistem


em determinar os termos desconhecidos, que pode ser qualquer
dos meios ou qualquer dos extremos..

6 0 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Quarta proporcional
É o quarto termo de uma proporção.
Se quatro números, como 10, 2, 15, 3, formam nesta ordem,
uma proporção, dizemos que o número 3 é a quarta proporcional
dos números 10, 2, 15.
Então para se encontrar a quarta proporcional, basta formar
com esses números, uma proporção tal que o primeiro dividido
pelo segundo é igual ao terceiro dividido por x, em que x
representa a quarta proporcional.

Exemplo:
Calcular a quarta proporcional dos números 10, 2 e 15.
Temos: 10/2 = 15/x O resultado é 3.
Então 3 é a quarta proporcional.

Vejamos como se chega a este resultado.


10/2 = 15/x multiplicando cruzado.
10x = 2 . 15. então 10x = 30
10 está multiplicando passa dividindo.
x = 30/10 resultado => x igual a 3

Terceira proporcional
E´ o quarto termo de uma proporção contínua.
Proporção contínua é quando os meios de duas frações
proporcionais são iguais.
Veja: a/b = b/x, ou seja, a sobre b é igual a b sobre x.
Observe que o denominador da primeira fração é igual ao
numerador da segunda, e que X é um terceiro elemento diferente
dos outros dois.
Diz-se então que X é a terceira proporcional dessa proporção
contínua.
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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Vamos calcular a terceira proporcional dos números 8 e 4.


Forma-se a proporção contínua, em que 4 é o meio igual.
Então: 8/4 = 4/x
Daí que: 8 x = 4 . 4 4 . 4 = 16
e o 8 que está multiplicando passa dividindo.
Então: X é igual a 16 dividido por 8
Resultado: X = 2.
A terceira proporcional entre 8 e 4 é igual a 2.

Média proporcional ou Geométrica


É o meio ou extremo de uma proporção contínua.
Então, nas proporções 8 sobre 4 igual a 4 sobre 2 dizemos que
4 é a média proporcional dos números 8 e 2.

Vamos calcular a média proporcional ou geométrica do


número 20 e do número 5.
Forma-se a proporção contínua: 20/x = x/5, (20 sobre X igual a
X sobre 5)
Multiplicando cruzado temos que: X . X = 20 . 5 então:
X2 =100. Daí que:
X= 100 X igual raiz de 100 então X é igual a 10.
10 é a média proporcional do número 20 e do número 5.

Médias aritiméticas
Denomina-se médica aritmética o quociente da divisão da
soma de dois ou mais números pela quantidade de números.
A média aritmética pode ser simples ou ponderada.
Simples:
soma-se os valores dados, e o resultado é dividido pela
quantidade de valores.

6 2 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Por exemplo: a média aritmética dos números 6, 7, 3 e 4.
Soma-se os valores 6 + 7 + 3 + 4 que é igual a 20.
Divide-se pela quantidade de números dados, neste exemplo, 4
números.
O resultado é 5. Então a média aritmética simples entre os
números 6,7,3 e 4 é 5.
Ponderada:
Cada número dado recebe um peso. Multiplica-se os números
dados pelos pesos respectivos e soma-se os resultados. Em seguida
divide-se os resultados pela soma dos pesos. Exemplo:
Dados os números 2, 4, 6 com pesos, 3, 5, 2 respectivamente:
Então 2 x 3 + 4 x 5 + 6 x 2 este resultado é divido pelo resultado de
3 + 5 + 2.
Daí temos: 38 dividido por 10. resultado 3,8.

Números diretamente Proporcionais

Duas sucessões de números são diretamente proporcionais


quando as razões existentes entre um elemento qualquer da
primeira e o seu correspondente na segunda sucessão são
constantes, ou seja, iguais.

Dadas as sucessões de números:


Conjunto A composto pelos números 3; 5; 8 e
conjunto B contendo os números 6; 10; 16

Forma-se as razões entre os elementos correspondentes de A e B:


3/6; 5/10 e 8/16

3 dividido por 6 é igual a meio.


5 dividido por 10 é igual a meio.
8 divido por 16 é igual a meio.
Isto é, estas razões são constantes e todas iguais a meio.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Portanto: 3/6 = 5/10 = 8/16 que é igual a meio.


Então se diz que os elementos dos conjuntos A e B são
diretamente proporcionais.

A razão constante que existe entre os dois conjuntos


é chamada fator de proporcionalidade ou coeficiente de
proporcionalidade.

Números inversamente proporcionais

Duas sucessões de números são inversamente proporcionais


quando os produtos entre um elemento qualquer da primeira
pelos correspondentes na segundo sucessão são constantes, ou
seja, iguais.

Dadas as sucessões de números:


Conjunto C, composto pelos números 2; 5; e 15 e
Conjunto D, contendo os números 30; 12 e 4

Calculando os produtos entre os números do conjunto C e os


correspondentes do conjunto D, temos:
2 x 30; 5 x 12; 15 x 4.

Note que todos esses produtos são constantes e iguais a 60.


Portanto pode-se dizer que: 2 x 30 é igual a 5 x 12 que é igual
a 15 x 4 que é igual a sessenta.

Diz-se então que os elementos dos conjuntos C e D são


inversamente proporcionais.
Esses produtos iguais chamam-se também de fator de
proporcionalidade ou coeficiente de proporcionalidade.

6 4 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Regra de Três
É uma técnica de calculo para resolver problemas que
envolvem duas grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Se as grandezas são diretamente proporcionais diz-se regra de
três direta.
Se as grandezas são inversamente proporcionais diz-se regra
de três inversa.

A técnica para resolver problemas, consiste em obter uma


proporção com três valores dados e a incógnita procurada, e dela
tirar o valor desejado.

Acompanhe esse exemplo:

Se 15 metros de um certo tecido custa R$90,00, quanto custarão


32 metros.

Para resolver, utiliza-se a seguinte disposição prática:


Escreve-se numa mesma coluna as grandezas da mesma
espécie, indicando por X o valor procurado.

Observe: se 15 metros custa R$90,00, 32 metros custará X


Verifique se as grandezas são direta ou inversamente
proporcionais.

15 90,00
� 32 � x

Veja como:

Aumentando a quantidade de metros de tecidos, vai também


aumentar o custo.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

Portanto são grandezas diretamente proporcionais, o que


se indicará posicionando uma flecha ao lado de cada grandeza
apontando para o mesmo sentido, ou seja, as duas flechas para
cima, ou as duas para baixo.

A proporção então é: 15/32 e 90/x


Multiplicando-se cruzado 15 x = 90 . 32 isolando a
incógnita temos: X = 32 x 90/15 que é igual a 192.
O resultado, então é: 32 metros de tecido custarão R$192,00.

Duas grandezas são inversamente proporcionais, quando


uma diminui à medida que a outra aumenta, ou vice-versa.

Como no exemplo:
Se 3 operários fazem um serviço em 36 dias, 6 operários farão
o mesmo serviço em 18 dias.

Note que, quando o valor da primeira grandeza, que é a


quantidade de operários, dobra, a outra grandeza, que é o
tempo, cai para a metade.

3 � 36
� 6 18

Regra de Três composta


Chama-se de regra de três composta quando o problema
envolve mais de duas grandezas proporcionais.
Para se resolver uma regra de três composta, utiliza-se a
mesma disposição prática da regra de três simples.

Escreve-se numa mesma coluna as grandezas da mesma


espécie.

6 6 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
A incógnita é representada por X.
Verifica-se se as grandezas são direta ou inversamente
proporcionais, considerando as colunas duas a duas, sendo que
em uma delas deve conter a incógnita.
Fixando uma grandeza, relacionar as outras, ou seja, fixando a
grandeza B relacionar as grandezas B e C.

Veja o exemplo:
Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças.
Quantas peças do mesmo tipo, serão produzidas por 7
operários, trabalhando 9 dias?

Organizando os dados fornecidos teremos:


Na primeira coluna o nº de operários
Na segunda coluna o nº de dias
Na terceira coluna o nº de peças

5 6 400
7 9 X

Fixando a grandeza A, vamos relacionar as grandezas B e C.


Se aumentarmos o número de dias, o número de peças
também aumentará.
Logo, as grandezas B e C são diretamente proporcionais.

5 6 400
7 � 9 � X

Fixando a grandeza B, vamos relacionar as grandezas A e C.


Se aumentarmos o número de operários, o número de peças
também aumentará.
Logo, as grandezas A e C são diretamente proporcionais.

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Matemática

Pa r a c o n c u r s o s

5 6 400
7 � 9 X �
Portanto a grandeza C é diretamente proporcional as
grandezas A e B, todas as flechas que são colocadas ao lado da
respectiva coluna deve apontar para o mesmo sentido.
A proporção então é:
5/7 x 6/9 = 400/x Daí temos que: 30/63 = 400/x (multiplicando
cruzado temos)
30x = 25200.
(Então, 30 que está multiplicando passa dividindo, daí que:)
x = 23200/30 Portanto: x = 840
Resposta:
7 operários trabalhando 9 dias produzirão 840 peças.

Outro exemplo:

Um motociclista percorre 200 quilômetros em 2 dias, se


rodar durante 4 horas por dia. Em quantos dias esse motociclista
percorrerá 500 quilômetros, se rodar 5 horas por dia.

Organizando os dados fornecidos teremos:

200 Km 4 horas 2 dias


500 Km 5 horas x dias

Fixando a grandeza A, vamos relacionar as grandezas B e C.
Se aumentarmos o número de horas que ele roda por dia, o
número de cairá.

200 Km 4 horas 2 dias �‌‌


500 Km 5 horas � x dias ‌‌‌‌‌‌

6 8 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Portanto as grandezas B e C são inversamente proporcionais.
Colocar flechas indicando sentido contrário.

Fixando a grandeza B. vamos relacionar as grandezas A e C.


Se aumentarmos o número de Km. percorrido, o número de
dias também aumentará . Logo as grandezas A e C são diretamente
proporcionais. Flechas no mesmo sentido.

200 Km � 4 horas 2 dias �


500 Km 5 horas � x dias

A grandeza C é diretamente proporcional à grandeza A e


inversamente proporcional à grandeza B. Deve-se escrever, então,
a razão inversa dos valores que representam a grandeza B, ou seja:

200/500 x 5/4 = 2/x (note que a grandeza B esta disposta com os


valores invertidos).

Temos então que:

1000/2000 = 2/x (multiplicando cruzado)


1000.x = 4000 (1000 que está multiplicando X passa dividindo, daí
que:)
x = 4000/10000 , então => x = 4
Portanto: Se rodar 5 horas por dia o motociclista percorrerá 500
Km em 4 dias.

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Matemática

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Equações
Uma sentença matemática representada pela igualdade
de duas expressões que contenha uma ou mais incógnita, é
chamada de Equação.

Essas duas expressões são separadas pelo sinal de igualdade.


O primeiro membro fica situado à esquerda do sinal de
igualdade, e à direita o segundo membro.

Na equação 6x + 6 igual a 30.


O primeiro membro é representado por 6X+6.
E o segundo é representado por 30.

Esse exemplo de equação apresenta somente uma incógnita,


a letra x, e pode-se dizer que está elevada à primeira potência, ou
seja, ela possui expoente igual a 1. Veja que x é igual a x elevado
a 1.

É exatamente esse sinal que caracteriza a equação de


primeiro grau. Se a equação contivesse x elevado ao quadrado,
seria equação de segundo grau. Se contivesse X elevado ao cubo
seria equação de terceiro grau.

Observação: Não são equações as sentenças matemáticas:


Primeiro exemplo 6x + 6 maior que 30. Pois não representa
uma igualdade.

Segundo exemplo: 24 + 6 igual a 30 . Embora apresente


igualdade, não há elemento desconhecido, ou seja incógnita.

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Resolver uma equação é determinar os valores dos elementos
desconhecidos, tornando a igualdade verdadeira. Portanto, na
equação 6x + 6 igual a 30, deve-se determinar o valor de X para
que a sentença se torne verdadeira.
Neste exemplo X tem o valor de 4, pois 6 vezes 4 + 6 é igual a
30.
Dessa forma temos uma sentença verdadeira.

Processo prático para resolver equações de primeiro grau.


Exemplo:
4X + 1 igual a 21 (o termo “+1” passa para o segundo membro e
troca o sinal)
Portanto: 4X igual a 21 - 1. efetua-se a operação do segundo
membro, então.
4X é igual a 20. (o termo “4” que está multiplicando X, passa
para o segundo membro dividindo). Daí que:
X é igual a 20 dividido por 4. O resultado é
X igual a 5

É comum a questão apresentar mais de uma variável.


Nestes casos, os termos com variáveis devem ser agrupados
num mesmo membro da equação e os outros termos
independentes, ou seja sem incógnita, devem ser agrupados no
outro membro, que fica a direita do sinal de igualdade.
Cada vez que um termo muda de membro, terá o sinal trocado,
permanecendo inalterado os que se mantiverem do mesmo lado
do sinal de igual.
Observe mais este Exemplo:
7X igual a 4X + 5
(vamos passar o termo 4X para o primeiro membro, trocando
seu sinal)
7X - 4X igual a 5 (efetuando a operação do primeiro membro,
temos:) 3X igual a 5

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Pa r a c o n c u r s o s

Atenção para o próximo passo:

Para determinarmos o valor da variável devemos isola-


la, o que significa transferir para o outro membro os valores
numéricos. Esta transferência é feita através da operação inversa,
dispensando-se, portanto, a troca do sinal. Neste caso o 3 que está
multiplicando o X passa para o outro termo dividindo X = 5/3

Observações importantes:

Quando a equação apresenta parênteses, devemos


primeiramente elimina-los, aplicando a propriedade distributiva,
que consiste em multiplicar o elemento externo por todos os
elementos dos parênteses, respeitando a regra dos sinais.

O número que acompanha a variável é chamado de coeficiente.


Quando o coeficiente for negativo, multiplica-se toda a
equação por (-1) objetivando tornar o coeficiente da variável
positivo.

Quando a equação apresenta denominadores, e eles possuem


valores diferentes, deve-se reduzi-los a um denominador comum,
utilizando o processo do Mínimo múltiplo Comum.

Assim a equação passa a apresentar os denominadores com o


mesmo valor, podendo então, serem cancelados.
Como se trata de equação, pode-se cancelar os denominadores.

Equação do segundo grau


É´ chamada de segundo grau devido à incógnita X apresentar
expoente igual a 2.

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Equação do segundo grau é aquela que apresenta a forma:
ax2 + bx + c = 0.
Onde “a” é diferente de 0.

Os números que são representados pelas letras: a, b e c são


chamados de coeficientes, sendo que “a” é sempre coeficiente de
x ao quadrado, b é sempre coeficiente do termo X e c é o termo
independente ou termo constante.

Na equação 4x2 - 5x + 6 = 0 seus termos são:


a é igual a 4 ; b é igual a 5 e c é igual a 2.

Como já vimos, o coeficiente “a” é sempre diferente de 0.


Porém os termos b e c podem ter valor igual a zero. Isto nos leva a
duas situações distintas:

Primeira: equação incompleta: quando b ou c tem seu valor


igual a zero, ou seja, são nulos.
Segunda: equação completa: quando os termos b e c são
diferentes de zero.

Quando a equação de 2º grau é incompleta, sua resolução é


bastante simples.

1º exemplo:
Com os termos b e c iguais a zero. As raízes são sempre nulas.
Temos:
5x2 = 0 ; então x2 = zero sobre 5; daí que ; x2 é igual a 0; então
X é igual a zero.
2º exemplo:
Com o termo “c” igual a zero. Sempre apresenta uma das
raízes igual a zero.
3X2+ 12X = 0

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Colocando X em evidência, temos:


X que multiplica 3X-12 igual a zero.
O produto de dois números será zero se um dos fatores for
zero. Então:
X = 0 ou
3X - 12 = 0 daí que: X = 12 sobre 3, então X = 4.
As raízes são, desta forma: 0 e 4

3º exemplo:
Com o termo b igual a zero: Sempre apresenta raízes simétricas.
2x2 - 18 = 0 (passando o termo - 18 para o segundo membro,
muda-se o sinal)
2x2 = 18 daí que x2 = 18 sobre 2, então x2 é igual a 9; X = raiz
quadrada de 9
X é igual a mais ou menos 3 . Portanto as raízes são: +3 e -3
A resolução da equação completa de segundo grau é obtida
através de uma fórmula que foi demonstrada por Bhaskara,
matemático hindu nascido em 1114. Por meio dela sabemos o
valor da incógnita que satisfaz a igualdade.

X= menos b mais ou menos raiz de delta (b ao quadrado


menos 4 vezes a vezes c) sobre duas vezes “a”

∆ = b2 - 4ac

Nesta fórmula a expressão b ao quadrado menos 4 a c é


também chamada de discriminante da equação e é indicada pela
letra grega delta. Sendo assim a fórmula de Bhaskara também se
escreve: X = -b ± √∆
2a

7 4 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
Atenção:
Esta fórmula só se aplica quando delta for maior que zero.
Quando ocorre de delta ser menor que zero, a equação não
tem solução em reais.

O sinal da descriminante determina a quantidade de raízes


da equação do segundo grau.
Se delta é maior que zero, a equação possui duas raízes reais
e distintas.
Se delta é igual a zero, a equação tem raízes reais e iguais.

Exemplo:
Para a equação: X2 - 5X + 6 = 0 temos:
A = 1 ; b = -5 ; C=6
Portanto: delta = b2 - 4ac substituindo letras por valores,
temos:
Delta = -5 elevado ao quadrado - 4.1.6 então
Delta = 25 - 24 então delta é igual a 1.
Sabendo o valor de delta, vamos substituí-lo na formula
X = -b ± √∆
2a

Como sabemos os valores das letras, vamos substituí-las


pelos respectivos números.

A formula apresenta dois sinais que antecede a raiz, ou seja


+ ou - , o que nos leva a duas respostas. Representadas por x
linha e x duas linhas.

X ‘ = 5 - raiz de 1 sobre 2 . 1
que é igual a 5 - 1 sobre 2; que é igual a 4 sobre 2 , então o
resultado é 2.

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x" = 5+1
2
Que é igual a 6/2 o resultado é 3
O conjunto solução é 2 e 3.

Sistema de equações
É um conjunto de duas ou mais equações. Os mais exigidos
são os de duas equações e duas incógnitas.
Resolver o sistema significa procurar o par ordenado x,y que
satisfaça as duas equações ao mesmo tempo
Para determinar uma única solução para o par x,y é
necessário utilizar uma outra equação, formando assim um
conjunto de equações com duas variáveis, que se denomina
sistema.

Para resolução do sistema de equação do 1º grau com duas


incógnitas, utiliza-se os métodos de: substituição e adição

Primeiro: Resolução pelo método de substituição:


Consiste em achar o valor de uma das incógnitas e substituí-
lo na outra.
Dadas as equações:
X + y = 8 sendo a equação 1
X + y = 10 sendo a equação 2

Determina-se o valor de uma variável numa das equações,


qualquer delas. Tomemos o x na equação 1.
X = 8 - y.
Substitui-se o valor encontrado na outra equação. Então:
Sendo a segunda equação: x + y = 10 e sabendo-se que
X = 8-y, basta substituir.

7 6 - w w w. c u r s o a u d i o . c o m.br
8 - y - y = 10 daí que:
8 - 2y = 10 Resolve-se a equação encontrada.
O termo 8 passa para o segundo membro com sinal trocado.
-2y = 10 - 8 logo
-2y = 2 o termo 2 que está multiplicando passa dividindo.
Y = 2 sobre - 2
Resultado: y = -1

Temos agora o valor de y, basta então substituí-lo em


qualquer das equações dadas.
Neste exemplo vamos substituir y na 1ª equação, pelo valor
encontrado, ou seja -1
Primeira equação: x + y = 8 Substituindo:
X -1 = 8 O termo -1 passa para o segundo membro com sinal
trocado. Então:
X= 8 +1 Resultado x = 9
O par que representa a solução deve vier em ordem
alfabética. A resposta então é: x = 9 e y = -1

Segundo: Resolução pelo método de Adição:


Consiste na soma das duas equações, membro a membro,
objetivando cancelar uma das incógnitas. Desde que tenham
coeficientes simétricos.

Cancela-se a variável de y (-y +y)


Dadas as equações:
2 X - Y = 10 equação 1 e
X + y = 2 equação 2 Somando-se as equações teremos:
3 X + 0 = 12 agora basta resolver a equação. Isolando a
variável.
X = 12/3 (doze sobre três). Obteremos o valor de X que é
igual a 4.

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Substituindo o valor de x em qualquer das equações.


Tomemos a segunda equação: x + y = 2. como temos o valor
de X basta substituí-lo.
4 + y = 2 o termo 4 passa para o segundo membro com o sinal
trocado.
Y = 2 - 4 resultado: y = -2.
Solução: x = 4 e y = -2
Como seus componentes não são simétricos, para cancelar x,
poder-se-ia também, usar um artifício de cálculo, que consiste em
multiplicar ambos os termos da segunda equação por um valor
conveniente, em seguida fazer a soma.

Sistema de equações do segundo grau:

Os métodos de resolução são os mesmos usados para o


sistema de equações do primeiro grau, devendo ser empregado
o mais adequado para cada caso, em função de como se
apresenta o sistema.
O mais usado é o método de substituição.

Inequação
Inequação é a desigualdade algébrica, ou seja, toda sentença
matemática aberta expressa por desigualdade.
A inequação é do primeiro grau quando a variável X
apresentar expoente 1.
Também nas inequações temos o primeiro membro, que fica
à direita do sinal de desigualdade, e o segundo membro, que é
tudo que está colocado à direita do sinal de desigualdade. Veja:
4X - 8 menor que 8X + 2
O primeiro membro é: 4X - 8.
O segundo membro é: 8X + 2

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Os sinais que representam a desigualdade são:
maior que ( > )
menor que (< )
diferente de (≠ )

Propriedades da desigualdade:

1ª) Adicionando-se ou subtraindo-se um mesmo número aos


dois membros da desigualdade não muda o sentido: Exemplo:
dada a sentença matemática: ( 8 > 5 )
8 maior que 5;
Adicionando-se o número 2 ao primeiro membro e também
ao segundo, permanecerá o mesmo sentido, ou seja, 10 maior
que 7. ( 10 > 7 )

Isto nos permite simplificar o mesmo número nos dois


termos de uma desigualdade.
Também é possível transpor o termo de um membro para o
outro, desde que se mude seu sinal.

2ª) Ao se multiplicar ou dividir os dois membros de uma


desigualdade por um número negativo, se obtém uma nova
desigualdade de sentido oposto ao da primeira. Veja o exemplo:
dada a desigualdade: ( 4 > 2 )
4 maior que 2 multiplicando ambos os membros por -3
obteremos: ( -12 < -6 )
- 12 menor que - 6.

3ª) Ao se multiplicar ou dividir os dois membros de uma


desigualdade por um número positivo obteremos uma nova
desigualdade no mesmo sentido da primeira.

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Para se resolver inequação do primeiro grau, sou seja, achar


seu conjunto de solução, o procedimento é semelhante ao
desenvolvido na resolução da equação do primeiro grau.
Exemplo: Dada a inequação: 7X + 2 maior que 65
Primeiro passamos o termo +2 para o segundo membro,
trocando o sinal.
Então temos: 7X maior que 65 - 2
Depois se resolve a operação no segundo membro: 7X maior
que 63.
Em seguida isola-se a incógnita, passando o termo 7 para o
segundo membro.
Como ele está multiplicando, passa a dividir: daí que: X
maior que 63 sobre 7.
A solução, portanto, é X maior que 9.

Aqui termina nosso curso.

Antecipe seus estudos

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Bibliografia / Consultas

ABRANTES, P., Serrazina, L. e Oliveira, I. (1999). A Matemática na


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Brasileira de Matemática, 1995.
BEZERRA, M. J. e PUTNOKI, J. C. Matemática. São Paulo: Editora
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BOTOMÉ, S. P. Análise do comportamento em Educação: algumas
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Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 1998. (inédito).
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Livraria Sá da Costa Editora, 1984.
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Números Complexos. Coleção do professor de Matemática. Rio de
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KÖCHE, , J. C. Fundamentos de metodologia científica. Porto Alegre:
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