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1 Introdução ................................................................................................................................ 3
2 Objetivos .................................................................................................................................. 3
3 Revisão Teórica ........................................................................................................................ 3
4 Materiais e Métodos ................................................................................................................. 6
5 Resultados ................................................................................................................................ 7
6 Conclusões.............................................................................................................................. 10
7 Referências ............................................................................................................................. 11
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
Observar e comparar os resultados obtidos com cada técnica e também com o valor
encontrado pela solução analítica para cada sistema abordado. Bem como, por meio da
interpretação desses dados, obter conclusões a respeito de técnicas para determinar a Razão de
amortecimento de um sistema.
3 REVISÃO TEÓRICA
A respeito dos sistemas amortecidos, eles podem ser classificados em três tipos, sendo
esses Superamortecido (não há oscilação), Subamortecido (as oscilações irão ocorrer decaindo
de amplitude até retornar à posição de repouso, desde que não haja uma força externa
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excitando o movimento) e Amortecimento Crítico (caso limite). Cada um desses casos pode ser
determinado a partir de cálculos que envolvem os valores de massa equivalente 𝑚, coeficiente
de rigidez equivalente 𝑘 e também o coeficiente de amortecimento 𝑐. As equações 2, 3 e 4
respectivamente, descrevem um sistema Superamortecido, Subamortecido e Amortecimento
Crítico.
𝑐 2 𝑘
( ) > (2)
2𝑚 𝑚
𝑐 2 𝑘
( ) < (3)
2𝑚 𝑚
𝑐 2 𝑘
( ) = (4)
2𝑚 𝑚
𝑐𝑐 = 2√𝑘𝑚 (5)
Portanto, pode-se definir o Fator de Amortecimento, sendo esse uma razão entre os
valores de 𝑐 e 𝑐𝑐 , como demonstra a equação 6.
𝑐
𝜁= (6)
𝑐𝑐
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3.2 Decremento Logaritmo.
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4 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização da atividade experimental, foram utilizados os seguintes materiais:
- Viga de aço;
- Suporte de fixação;
- Estrutura metálica;
- Acelerômetro.
- Aparato para analisar espectro de frequência (condicionador de sinais,
- conversor A/D e um computador com software DasyLab).
- Martelo de impacto.
A atividade experimental consistiu em analisar os espectros de frequência de vibrações
de dois sistemas e utilizar técnicas diferentes para determinar os valores de Fator de
Amortecimento e Frequência Natural de cada um dos sistemas. A figura 1 ilustra esses sistemas
bem como a utilização de todo o aparato experimental, sendo a) o sistema composto por uma
viga de aço e b) um sistema composto por uma estrutura metálica.
5 RESULTADOS
O sistema 1 pode ser modelado de forma como apresenta a figura 2.
Figura 2 – Modelagem da viga de aço.
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Dessa forma, pode-se observar que a diferença entre os valores de Razão de Potência
encontrados por ambos os métodos difere em menos de 2%. Portanto, pode-se dizer que tal
diferença está dentro do esperado, tendo em vista que são métodos de estimativa e não
necessariamente determinam o valor exato da Razão de Potência do sistema. Ainda sobre o
método do Decremento Logaritmo por picos alternados, não é possível matematicamente
determinar a razão de amortecimento, tendo em vista que a equação 8 não permite utilizar
números negativos.
Realizando a modelagem para a viga em questão, pode-se obter a equação a partir da
qual pode-se calcular a frequência natural de vibração do sistema. Esta é descrita pela equação
11.
3𝐸𝐼
𝜔𝑛 = √ (11)
𝑚𝐿3
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A respeito dos valores de frequências naturais encontradas de forma analítica e de
forma experimental, observa-se uma diferença inferior a 5%. Portanto, esta diferença é
decorrente de alguma diferença no valor do módulo de Young, visto que a composição do aço,
ou seja, a porcentagem de ferro carbono bem como a presença de elementos de liga, influência
nas propriedades do aço. De todo modo, a diferença percentual é pequena e o resultado é
satisfatório.
O sistema 2 pode ser modelado de forma como apresenta a figura 3.
Figura 3 – Modelagem da estrutura metálica.
15𝐸𝐼
𝜔𝑛 = √ (11)
𝑚𝐿3
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Tabela 4 – Dados da estrutura de aço.
Comprimento [m] Espessura [m] Módulo de Young [GPa] Densidade [Kg/m3]
0,3 0,003 200 7800
Fonte: Elaborado pelo autor.
A partir dos dados medidos no experimento, com auxílio da literatura, obtém-se o valor
do momento de inércia de 2,3 x 10-12 Kg.m2. A partir de então é possível comparar o valor
aferido experimentalmente pelo sistema de aquisição de dados e o valor esperado pela
literatura, descrito pela equação 7. A tabela 5 apresenta essa comparação.
Tabela 5 – Frequência Natural do Sistema.
Frequência Natural Experimental [rad/s] Frequência Natural Calculada [rad/s]
30,662 40,421
Fonte: Elaborado pelo autor.
A respeito dos valores de frequências naturais encontradas de forma analítica e de
forma experimental, observa-se uma diferença de 24,14%. Portanto, esta diferença é
decorrente da complexidade do sistema, ou seja, a hipótese adotada para representar o sistema
não oferece uma boa aproximação, visto que não se pode ter certeza que o movimento de
vibração da estrutura ocorre em apenas uma direção. Dessa forma, deveria ser realizada uma
abordagem por elementos finitos, visto que esse método, embora mais trabalhoso, confere
uma representação melhor da natureza real do problema.
6 CONCLUSÕES
Portanto, pode-se concluir que para um sistema composto somente pela viga
engastada, por se tratar de um sistema mais simples, a abordagem teórica é satisfatória, visto
que entre os métodos experimentais e a análise teórica, os valores não destoam do esperado.
Ou seja, a abordagem experimental foi realizada de forma cuidadosa e permitiu a coleta de
dados praticamente livres de erros. A diferença de 5% presente entre os valores de frequência
natural para o sistema da viga engastada, ocorre devido aos dados do material, que não foram
coletados no experimento e dessa forma, não permitem uma exatidão maior. Quando o sistema
é mais complexo, como a estrutura metálica, a abordagem teórica pelo método comum fica
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comprometida, faz-se então necessária uma abordagem com métodos mais complexos como a
modelagem por elementos finitos. De toda e qualquer forma, embora a diferença percentual
entre os valores de frequência natural para a estrutura esteja próxima aos 25%, ainda assim o
experimento foi realizado de modo satisfatório e a abordagem foi correta. Em suma, o
experimento como um todo contribuiu para a abordagem teórica e técnica que capaz de
promover o aprendizado.
7 REFERÊNCIAS
[1] – RAO, Singiresu. Vibrações Mecânicas. 4. ed., 2009.
[2] – MELO, Gilberto Pechoto de. Notas de Aula – Vibrações – Notas de aula 2. 2021.
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