Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 22 a 28 de Fevereiro de 2024 A Banqueta

Págs. 10 e 11

Dengue FHNSL Em Foco Editorial Balada

Um óbito Demanda Carnaval Direitos e deveres Bloco do

suspeito aumenta nota 10 jornalísticos Oswaldão
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Direitos e deveres
jornalísticos
A liberdade de imprensa garante que
jornalistas possam investigar e publicar
informações livremente, possibilitando o
acesso à informação ao povo crucial para
a democracia. O jornalista é um ator
social essencial para a sociedade, na
medida em que atua como mediador e
intérprete dos acontecimentos. E é por
causa de tamanha responsabilidade que
os profissionais da área precisam ampliar
seu leque de leitura, com a intenção de
aumentar a bagagem sobre os delicados
temas sociais - que se alteram durante o
tempo - na intenção de manter
atualizada sua visão crítica de mundo.
Tudo isso impactará diretamente nas
palavras escolhidas e no tipo de
abordagem feita em cada reportagem.
A liberdade de imprensa é um direito e
pressuposto do exercício do jornalismo,
mas implica compromisso com a
responsabilidade social. E na profissão
também há deveres, como: defender os
direitos do cidadão, contribuindo para a
promoção das garantias individuais e
coletivas, em especial as das crianças,
dos adolescentes, das mulheres, dos
idosos, dos negros e das minorias; bem
como combater a prática de perseguição
ou discriminação por motivos sociais,
econômicos, políticos, religiosos, de
gênero, raciais, de orientação sexual,
condição física ou mental, ou de
qualquer outra natureza, conforme
expresso no código de ética da profissão.
Para o jornalista, professor e
pesquisador Genro Filho, o jornalista que
procura se isentar, reproduz as
ideologias dominantes, impregnadas no
senso comum. Realmente. Como
defender os direitos, combater a
discriminação e difundir visões de mundo
múltiplas sem o comprometimento
individual do profissional na sua
formação social e crítica?
Pancadas de chuva à tarde e à noite.
Chuva à tarde Quinta
e à noite Mín:20º Máx: 26º
Nublado, Sexta
com chuva Mín: 21º Máx: 26º
Pancadas Sábado
de chuva Mín: 20º Máx: 29
À noite, tempo Domingo
aberto Mín: 20º Máx: 30º
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Ambulantes
Direto da Comunidade
no Carnaval
“No Carnaval, ficamos recuados à frente da Câmara Municipal,
junto às viaturas policiais, o que prejudicou nossas vendas e
gerou prejuízos. Solicitamos esclarecimentos da organização
do evento, para evitar situações similares em futuras
festividades, visando garantir melhores condições de trabalho
para nós, ambulantes”.
Andréa Guimarães - Cristais
Resposta - A Prefeitura de Nova Lima informou que durante o Desfile das Escolas de Samba foi necessário o
posicionamento dos ambulantes em locais fora da área da passagem dos pedestres, devido as grades instaladas
e para que os passeios ficassem desobstruídos. Também disse que o edital previa a possibilidade do afastamento
de, pelo menos, 100 metros em determinados locais, sendo que um deles era a Praça Bernardino de Lima.
Contato: (31) 9 8569-2926
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Um
Alerta
óbito em
investigação
Nova Lima estuda decretar
estado de emergência por
causa da dengue. No município
são mais de 3 mil casos
prováveis da doença, 301
confirmados e 18
em internação
Nas últimas quatro semanas, Nova Lima registrou
uma taxa de incidência de dengue de 1.814 casos
suspeitos da doença por 100 mil habitantes e já
apresentou uma morte suspeita, além de possuir 18
pacientes internados. Até a segunda-feira (19), a
Vigilância Epidemiológica recebeu 3.109 notificações
de casos prováveis da doença, sendo 301
confirmados. Em relação à chikungunya, até o
momento, são 17 notificações, sendo quatro
confirmados. De acordo com informações do
Ministério da Saúde, Nova Lima será incluída na
distribuição da terceira remessa da vacina contra a
dengue, destinada, por enquanto, à população de
10 a 14 anos, com previsão da realização do
repasse, ao estado, ser feito a partir do final do mês
de março.
Previsão de pico em março
Segundo o Governo Municipal, a cidade enfrenta um
aumento exponencial nos casos de dengue em
comparação aos anos anteriores e o crescimento se
associa a uma série de fatores, incluindo
temperaturas elevadas, chuvas intensas e a possível
influência do fenômeno El Niño no clima, além do
ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da
dengue no Brasil. “A previsão do pico da dengue é
em março. Portanto, é esperado que vejamos caso
da doença até maio”, afirma o infectologista, Dr.
Guenael Freire.
Centro de Hidratação
A prefeitura afirma que dentre as alternativas para
lidar com o aumento da doença, está a possibilidade
de decretar estado de emergência, com a intenção
de assegurar a obtenção de mais recursos e
assistência. O Governo Municipal também afirma
que elabora um plano de implantação para um
Centro de Hidratação, que será destinado ao
atendimento de pacientes com arboviroses, que
desempenhará um papel fundamental no
tratamento e na assistência aos pacientes,
fornecendo cuidados médicos especializados.
Sintomas parecidos
De acordo com Dr. Guenael, não é possível
diferenciar dengue, chikungunya e zika com base
nos sintomas. “São muito parecidos: febre, de início
súbito, associado a dor muscular, articular e de
cabeça; mal-estar, às vezes náuseas, vômitos e
diarreia. Pode ocorrer manchas pelo corpo e
eventualmente algum tipo de sangramento. Tudo
isso vemos na dengue e nas outras arboviroses. As
diferenças são sutis, por exemplo, a zika pode
causar conjuntivite com maior frequência
comparado com as outras, e a chikungunya pode
causar dor nas juntas mais intensa que vista na
dengue e zika, mas é difícil diferenciar”, avalia.
Grupo de risco
Existem alguns grupos, definido pelo Ministério da
Saúde, que possuem tratamento especial. “São as
pessoas que tem risco maior de agravamento, como
crianças com menos de 2 anos ou pessoas com mais
de 65 anos; pessoas com comorbidades relevantes
e também as gestantes, que tem o risco maior de
desenvolver gravidade. Para esse grupo é
mandatório fazer o exame de sangue, pelo menos o
hemograma, para ver a quantidade de plaqueta e a
concentração do sangue”, informa.
Sinais de alerta
Mas, tão importante quanto o grupo de risco, são os
sinais de alarme que podem surgir depois do
segundo ou terceiro dia de sintoma. “Esses sinais
indicam que pode haver o risco maior da doença
evoluir para a forma grave. Sempre peço aos meus
pacientes para ficarem atentos aos sinais de alarme,
que são: dor abdominal contínua e mais intensa,
sangramento de mucosas, falta de ar, sensação de
desmaio, pressão mais baixa que o costume,
redução do volume de urina, concentração de
líquidos onde não é normal, como no pulmão ou na
membrana que reveste o coração. Tudo isso é sinal
de gravidade e esses pacientes são classificados
como dengue C”.
Classificações
Os pacientes classificados como dengue A são
aquelas pessoas sem comorbidades, que não estão
em extremo de idade e que também não estão
grávidas. A classificação de dengue B é feita para as
pessoas em extremo de idade, com comorbidades e
gestantes, onde é mandatório a realização do
hemograma e acompanhamento de perto. “As
pessoas classificadas com dengue C, quando há
sinais de alarme, necessitam de hidratação venosa
e por isso a necessidade de receber atendimento em
uma unidade com estrutura, como a UPA ou
hospital. Mas, eventual, também se faz esse
atendimento em UBS para não perder tempo. Já a
classificação de dengue D é quando o paciente tem
sinais de choque ou hemorragias importantes, ou
disfunção de órgãos vitais pelo vírus da dengue.
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Nesse caso, os pacientes são manejados no CTI”.
Exames
As pessoas podem ter até quatro vezes a dengue.
“Temos quatro vírus diferentes e, por isso, quem já
teve a doença uma vez, o risco de ela ter a forma
grave aumenta, por um fenômeno imunológico. Por
isso, quem já teve tem que redobrar os cuidados.
Não posso dizer que ela terá, com certeza, a forma
grave, mas há mais riscos. O diagnóstico é feito de
forma clínica e também por meio de exames. Nos
primeiros cinco dias de sintomas podemos buscar o
material genético do vírus no sangue, mas a partir
do quinto dia não encontramos mais esses vestígios.
Sendo assim, depois dessa data, buscamos outros
exames para indicar o anticorpo contra o vírus da
dengue. É importante dizer que quando temos
muitos casos confirmados da doença, o exame deixa
de ser obrigatório, porque conseguimos fazer o
diagnostico com base clínica”.
Atendimento
Segundo a prefeitura, ao apresentar qualquer
sintoma suspeito é fundamental buscar atendimento
imediato na UBS mais próxima. Caso haja a
necessidade de exames, a coleta poderá ser
realizada diretamente na unidade, sem a
obrigatoriedade de se deslocar até a UPA ou P.A
Jardim Canadá. Em casos de urgência ou
emergência fora do horário de funcionamento das
UBSs, a orientação é dirigir-se ao Pronto
Atendimento (PA) Jardim Canadá ou à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA). Importante destacar que
tanto a UPA quanto o PA Jardim Canadá oferecem
serviços 24 horas, todos os dias da semana.
Tratamento
Segundo o infectologista, o tratamento é feito com
base no sintoma: para dor e febre, a orientação é
tomar antitérmico, dipirona e paracetamol. “Não
pode tomar AAS e nem antiinflamatório, porque
aumenta o risco de sangramento”. Além disso, algo
que é crucial durante o tratamento é a hidratação.
“Essa é a chave do tratamento para evitar que o
paciente perca líquido e evolua para a dengue grave.
De maneira geral, a hidratação é 60 ml por kg, por
dia, de líquido. Por exemplo, uma pessoa de 70kg
precisa tomar 4,2 litros de líquidos por dia, sendo
que 1/3 pode ser por meio de sais de hidratação
oral, como o isotônico, água de coco, e os outros
2/3 em forma de água e sucos naturais. Essa
hidratação intensa precisa acontecer, pelo menos,
até dois dias após o término da febre. O regime de
hidratação intensa acontece por cerca de cinco dias”,
orienta.
Prevenção
De acordo com os dados mais recentes do
Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti
(LIRAa), os focos do mosquito estão sendo
encontrados predominantemente dentro das
residências. Por esse motivo, é crucial que os
moradores redobrem os cuidados em suas casas
para evitar a proliferação do mosquito transmissor
da dengue. “As medidas de prevenção contra a
dengue todos já sabem: não deixar água parada,
usar repelente e roupa comprida mesmo no calor,
para diminui a exposição da pele à picada do inseto
e evitar se deslocar para locais onde tem muitos
casos até essa epidemia passar”, encerra o médico.
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Aumento da
Saúde
demanda
Alta de casos de dengue e
Covid-19 impactam no
atendimento da FHNSL, mas
presidente do hospital afirma
que a situação está controlada
e reforça que o tempo médio é
um dos menores da RMBH
Desde as últimas semanas, o Estado de Minas Gerais
enfrenta uma epidemia da dengue e, em Nova Lima,
não é diferente: são mais de 3 mil casos prováveis
da doença, notificados na cidade e uma morte em
investigação. Somado a isso, o município também
precisa lidar com uma alta de pacientes acometidos
com a Covid-19. Segundo dados da Prefeitura de
Nova Lima, 243 casos estão em acompanhamento,
nos últimos 15 dias, tendo ocorrido duas
internações. Além disso, um novo óbito foi
confirmado, na cidade, pela doença. Como
consequência, o número dos atendimentos nos
equipamentos de saúde do município - UPA, UBSs e
Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes
(FHNSL) - sofrem um grande aumento da demanda.
Como grande parte da população prefere ser
atendida no hospital, o fluxo cresce
exponencialmente na FHNSL e o atendimento que,
fora da epidemia da dengue, apresenta uma média
de tempo menor que grandes hospitais particulares
da região, passa a ser mais demorado e filas são
formadas na recepção da unidade.
Situação controlada
Segundo o presidente da FHNSL, André Gouvêa,
mesmo com o aumento do tempo para a população
ser atendida, o hospital está conseguindo
suprir às demandas, devido à estrutura
que a fundação conseguiu criar nos
últimos anos. De acordo com o
administrador, a situação está
controlada, mas a direção do hospital
avalia, diariamente, a necessidade, ou
não, da contratação de mais médicos e
da formação de uma
estrutura exclusiva para o
enfrentamento da
dengue, como a 2010, implantamos um sistema de
montada anteriormente
para a Covid-19. “Se
os números
permanecerem os
mesmos, não há
necessidade de
aumentar a estrutura, uma vez que, com as ações
que já tomamos como, por exemplo, o aumento no
horário do tempo de trabalho dos médicos e tantas
outras, o hospital suportará o fluxo”.
Estrutura
A FHNSL é um hospital de médio porte que atende
a região formada pelos moradores de Nova Lima,
Raposos e Rio Acima. “As três cidades representam
um população de, aproximadamente, 140 mil
pessoas, que buscam o hospital para atendimento
das suas necessidades de saúde e afirmo que a
unidade está preparada para atender a toda essa
demanda. Ao longo dos últimos anos, conseguimos
estruturar de uma forma bem bacana o hospital.
Hoje temos um corpo clínico muito conceituado e
qualificado para poder atender as demandas de
urgência dos três municípios. A nossa resolutividade
é de 96% dos atendimentos. Isso quer dizer que, de
100 casos atendidos, apenas quatro são transferidos
para outros hospitais”, orgulha-se André.
Pronto atendimento
O carro chefe da FHNSL é o setor de Pronto
Atendimento, formado por clínicos gerais, pediatras,
obstétricas, anestesistas, ortopedistas e cirurgiões.
De acordo com André, o setor apresenta números
melhores do que muitos hospitais particulares
localizados na região do Vila da Serra, em Nova
Lima, e em toda Região Metropolitana de Belo
Horizonte (RMBH). “Realizamos mais de 8.500
atendimentos por mês no Pronto Atendimento. Nós
temos uma equipe composta por mais de treze
médicos de plantão, durante 24 horas, por dia.
Poucos hospitais do nível e do porte do nosso, até
mesmo alguns de grande porte, localizados por toda
RMBH, possuem esses números. Inclusive, por
tamanha robusteza, de equipamentos e
profissionais, conseguimos garantir o suprimento de
toda essa demanda de epidemia da dengue”.
Tempo médio de atendimento
São 13 médicos de plantão no Pronto Atendimento
que, segundo o presidente, é um número
maior do que de outros vários hospitais
particulares de grande porte. “Desde
informatização que nos permite
monitorar o nosso atendimento. A
FHNSL realiza cerca de 250
atendimentos por dia, em uma faixa
média de tempo de 52 minutos.
Mas casos classificados como
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vermelho, laranja e amarelo, o tempo de
atendimento diminui, visto que, após a triagem, é
verificada maior gravidade em relação a outros
pacientes, classificados como verde ou azul. Com
todas essas diferenças, o tempo médio de
atendimento no ano de 2023, foi de 52 minutos”.
Dengue e Covid-19
Segundo André, o aumento da demanda por
atendimento no hospital foi por causa da soma da
epidemia da dengue com o aumento de casos da
Covid-19. “A partir da Quarta-feira de Cinzas,
percebemos um aumento significativo no número de
atendimentos, que saltou de uma média de 250 para
350 pessoas por dia. Além da epidemia da dengue,
cresceu o número de pessoas acometidas com a
Covid-19”. Inclusive, segundo dados da Prefeitura de
Nova Lima, de 15/02, foram registrados 243 casos
de Covid-19 em acompanhamento, nos últimos 15
dias, tendo ocorrido duas internações. Além disso,
uma nova morte foi confirmada, de uma mulher de
66 anos, admitida no Hospital Biocor em 03 de
janeiro, que veio a falecer no dia 09 do mesmo mês.
“O que ainda não sabemos é se essa demanda da
dengue vai permanecer, porque, como aconteceu
com a Covid-19 no passado, a doença teve um pico
que, na verdade, virou platô; ou seja, continuou
tendo muitos casos durante vários meses, ao ponto
que a FHNSL teve a necessidade de abrir um CTI só
para Covid-19”.
Boa avaliação
A FHNSL realiza pesquisas para monitorar a
satisfação do paciente, é o que afirma André. “Para
a nossa alegria, a FHNSL pontua muito bem,
classificando-se entre os três melhores hospitais
mais bem avaliados da RMBH. Essa nota alta
demonstra, mais uma vez, que estamos no caminho
certo, no que tange à gestão”. Conforme observa o
presidente, a avaliação tende a melhorar ainda mais,
visto que a FHNSL receberá, a partir do mês de
março, mais seis médicos residentes, que atuarão
nas áreas de internação, CTI, pediatria e de Pronto
Atendimento. “Passamos por um processo de
avaliação muito rigoroso do Ministério de Educação
(MEC), e fomos credenciados para receber esses
médicos residentes. Isso é uma importante
conquista para o hospital, porque enriquece o corpo
clínico, uma vez que os residentes acabam
estimulando os médicos do hospital, que serão
professores/orientadores desses residentes, a se
preparem melhor para o trabalho no dia a dia”,
finaliza o presidente da FHNSL.
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Associar as ritualísticas dos

povos de religiões de matriz
africana como práticas do
mal e demoníacas é uma
forma de construir o medo,
que pode servir como
instrumento de racismo
e intolerância religiosa.
Letramento racial pode
ser aliado no combate
a essas violências

“Chuta que é macumba”, quem nunca ouviu essa

expressão que incentiva a violência ao orientar a
depredação daquilo que é sagrado para as religiões
de matriz africana? Uma das dinâmicas do racismo
é a construção do medo. Ao senti-lo, é natural tentar
se proteger. Será que o medo produzido nas pessoas
que associam os povos de tradição e suas
ritualísticas com práticas demoníacas pode ser, de
alguma forma, nocivo? A partir desse temor,
reforçado pela incompreensão de características da
cultura africana, ações sociais violentas ou atitudes
preventivas podem acontecer.

Quem te ensino
De acordo com a mestre em Educação, Geiziane
Costa, todo medo, inclusive o étnico-religioso, tem
Capa
uma história. Para ela, existem causas
histórico-culturais que elucidam a associação entre
as religiões afrobrasileiras e as práticas consideradas
demoníacas. “Orientações religiosas mais
conservadoras têm tratado a cultura afrobrasileira
de maneira limitada, estereotipada e restrita, sob
uma visão maniqueísta em que apenas cabe a
atitude de demonização”, aponta a
mestre. Se um dia você
avistar um alguidar
numa encruzilhada - importante refletir sobre quem te ensinou a ter
um prato com farofa, medo e qual é a história desse seu temor em
mas que também relação às oferendas que podem ser
pode ter os mais encontradas nas ruas.
diversos itens, como
doces, cachaça, O que é macumba?
vinho, galinha - não
precisa ficar com As oferendas deixadas nas ruas são
medo, achar que é popularmente chamadas como macumbas
bizarro e nem se ou despacho. Mas será que - para quem não
arrepiar todo. Na pertence aos povos de tradição - há
verdade, é realmente a compreensão do que são esses
termos? “Há um rito, uma prática, bem
comum aos terreiros que é o ato de
despachar Exu, por exemplo, em
diversos eventos, como quando
adentramos a Casa, na abertura de
algum movimento, no início de um
cortejo. Isso nada mais é que dar
o caminho ao Grande Mensageiro. Já
a macumba é um instrumento de
percussão, de origem africana, está lá
no dicionário. Mas eu gosto de usar a
definição do professor e escritor Luiz
Antônio Simas, que fala que a macumba é
o sopro de encantamento. ‘Cumba’
significa ‘o poeta encantador de
Motivações diversas
Os ebós - como também são chamadas essas
oferendas - podem ser feitos de forma individual,
mas também coletiva. “Se Orixá é a força
transformadora, as oferendas servem para equilibrar
dificuldades, seja na saúde, trabalho, família, justiça
ou até mesmo no amor”. As oferendas, apesar de
ser comum associá-las às encruzilhadas, podem ser
colocadas em diversos locais da cidade. “Quando a
gente entende que essas oferendas partem de
alguma situação específica, elas são entregues a
lugares também específicos. Se os Orixás são
divindades da força da natureza e os guias
representam esse axé, cada um deles tem seu
campo de atuação. Por isso, os lugares de entrega
variam de acordo com a necessidade. Assim como
os itens que compõem os ebós. Eles também
variam, porque cada Orixá tem seu sistema
simbólico particular, composto por cores, comidas,
cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até
horário. Aqui em casa temos um cuidado muito
grande com a natureza. Então, passado determinado
tempo, devolvemos para ela o que é feito dela e
depois recolhemos o restante, como garrafas e até
mesmo o alguidar de barro”, detalha.

De onde vem o medo?

palavras’. Então, macumba, para
mim, é tudo que me encanta”,
explica a mãe-pequena da Casa
de Pai Benedito de Aruanda, Ao passar pela rua que dá acesso ao Centro de
Janaína Lírio. Educação Ambiental da AngloGold Ashanti - mais
conhecido como “a Máquina dos Cristais” - localizado
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ou a ter medo?
na Chácara dos Cristais, é possível ver uma pequena
gruta com a imagem de uma santa católica; da
mesma forma, em frente ao Centro de Educação
Infantil Menino Jesus, localizado na Banqueta do
Rego Grande, próximo à Rua Nova, existe uma
imagem católica no muro de um morador; e até
mesmo em diversos bairros da cidade é possível
avistar uma cruz, como na Praça do Rosário, outro
elemento simbólico da igreja católica. Será que
essas imagens, que também são sagradas, causam
medo em quem caminha por perto? Provavelmente
não. Então por que será que há tanto medo quando
os itens e ritualísticas são dos povos de tradição?
Nocividade
Para quem não integra as religiões de matriz
africana talvez seja mais difícil de perceber em como
a construção desse medo pode ser nocivo. Em 2020,
o busto de Mãe Gilda de Ogum, em Salvador/BA,
que foi uma liderança religiosa e ativista social
importante, foi depredado. Em 2023, a estátua de
Iemanjá também foi alvo de vandalismo, em São
Luís/MA. Mas a violência escalona: em 2015, uma
criança, de apenas 11 anos, ao sair das ritualísticas
do candomblé, levou uma pedrada na cabeça, no
Rio de Janeiro/RJ. Em 2023, também na mesma
cidade, uma mãe de santo foi apedrejada com gritos
de “morre, macumbeira!”. No mesmo ano, um pai
de santo foi encontrado morto e a suspeita é crime
de ódio, em Três Lagoas/MS. Outro assassinato
emblemático foi da líder quilombola, Mãe Bernadete,
em Simões Filho/BA, também vítima do racismo, que
se entrelaça à intolerância religiosa; sem contar as
inúmeras denúncias de incêndios criminosos e
depredações de casas de axé.
“Arriar oferenda não é crime”
Conforme salienta a mãe-pequena Janaína, o capeta
ou demônio não fazem parte das crenças dos povos
de matriz africana, sendo, portanto, equivocado - ou
maldoso - utilizar esses conceitos para compreender
as ritualísticas dos povos de tradição. “Nada disso
faz parte das nossas práticas. Aqui em casa não
fazemos pacto com o mal. A maldade está nos olhos
de quem vê. Todos nós temos o direito de cultuar o
nosso axé de forma livre. Arriar/entregar uma
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oferenda em um espaço público não é crime algum
e o que está ali representado não é da conta de
ninguém. Mexer ou bisbilhotar é invasão de
privacidade. Se os elementos de outras práticas
religiosas são sagrados e ninguém vai lá questionar,
um padê na encruza também é sagrado e
inquestionável. Só respeite!”, afirma.
“Quando a ignorância grita,
a inteligência se afasta”
Mãe Janaína é categórica: “quando a ignorância
grita, a inteligência se afasta. Eu tenho dito e
reforçado muito a importância do letramento racial.
Não apenas nas instituições de ensino formais, mas
nas não formais também. O maior índice de
processos de racismo está relacionado ao ambiente
de trabalho. Existe uma pesquisa que mostra que
90% das pessoas dizem conhecer pessoas racistas
e que o racismo existe, mas quando perguntadas se
elas são racistas, dizem que não. A conta não fecha.
Ninguém assume a sua parcela de responsabilidade.
A falta de interesse em compreender como esse
sistema opressor trabalha só nos mostra o quão
grande é o desafio”.
“O racismo se manifesta mesmo
que não haja intenção”
Para ela, é preciso desaprender para aprender. “Isso
é urgente. O letramento racial é um conjunto de
práticas com o intuito de desconstruir formas de
pensar e agir naturalizadas socialmente. O professor
Fábio Conceição diz que o racismo é tão sofisticado,
está tão presente na sociedade, que ele pode se
manifestar mesmo que a gente não tenha a
intenção. Em contrapartida, o antirracismo só vai se
manifestar se tivermos a intenção. O racismo não é
um problema individual, é estrutural e combatê-lo
envolve Poder Público, organizações e indivíduos.
Faço um convite: seja antirracista. Seja um agente
transformador. Busque conhecimento e lute por mais
políticas públicas antirracistas, porque não
aceitaremos mais dedos de julgamentos apontados
para nós”, encerra
Dicionário
-Povos de tradição: são populações, grupos
ou comunidades tradicionais que possuem
uma cultura diferenciada da cultura
predominante local;
-Padê: é uma oferenda tradicional feita a Exu,
com o objetivo de estabelecer uma conexão,
pedir sua proteção e auxílio antes do início de
alguma atividade;
-Axé: poder, força sagrada de cada Orixá, que
se revigora com as oferendas e ritualísticas.
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Carnaval nota 10
O Carnaval de Nova Lima, realizado pela prefeitura,
em parceria com os blocos carnavalescos e escolas
de samba da cidade foi um sucesso. A nota 10 é
quase que unanimidade. Foram cerca de 71 blocos
que, segundo Djalma Ricardo, secretário
municipal de Cultura, levaram mais de 150 mil
foliões para as ruas da cidade, durante os cinco dias
de folia. O Governo Municipal considerou o evento
como “a maior festa de todos os tempos” e
comemorou os números positivos, além da média
de público reunido. Os maiores públicos foram -
como não poderia deixar de ser - no Bloco dos
Sujos, com 60 mil pessoas, e o Olosujos, arrastando
40 mil foliões para fechar o Carnaval.
Programação
Levando em consideração o pré-Carnaval e os cinco
dias (de sexta à terça-feira) oficiais da folia, todas
as regionais da cidade foram atendidas pela
Prefeitura de Nova Lima, totalizando 15 dias de
festa, em 28 bairros da cidade. “As atividades
movimentaram o comércio da cidade, em especial
os setores de bebidas, alimentação, moda, beleza e
outros, que movimentaram, aproximadamente, R$
13 milhões. Além disso, mais de mil empregos
formais e informais foram gerados durante a festa”,
afirma Djalma.
Empenho
Praticamente todos os setores da prefeitura atuaram
para que o Carnaval 2024 alcançasse essa satisfação
por parte da população e também dos turistas que
visitaram a nossa cidade. Mas há de se destacar o
comandante geral de tudo isso: o secretário
municipal de Cultura, mais conhecido como
Djalminha, que, ao lado de sua equipe - impossível
citar a todos - aliado à forma tranquila, educada e
serena, realizou um grande trabalho.
Escolas de samba
Ao lado dos blocos carnavalescos, as escolas de
samba União do Morro e Unidos do Rosário trazem
todo o charme e diferencial ao Carnaval
nova-limense. Inclusive, acredito que já passou da
hora das escolas de samba receberem um destaque
maior na programação, de forma que aumente o
número de espectadores. A prefeitura investe um
alto valor nelas - aquém do que elas gastam - mas
é uma boa quantia, porém, mesmo assim, as
agremiações desempenham um papel
importantíssimo, tanto de forma subjetiva, como no
desenvolvimento da coletividade das comunidades,
por exemplo na organização de eventos, durante o
ano, para arrecadar dinheiro, ou na montagem dos
desfiles, como também atuam materialmente na
vida de cada envolvido, ao fomentar diversos
trabalhos e ofícios, como por exemplo na
oportunidade de um jovem gratuitamente aprender
um instrumento musical para compor a bateria da
escola. Tudo isso é muito grandioso. Entretanto, no
grande dia, elas desfilam em locais mal iluminados,
em ruas às vezes esburacadas, sem conforto para o
folião e tampouco para o espectador, que ficam em
pé, aglomerados e se apoiando em um gradil.
Avenida do Samba
Em 2025, a prefeitura, ao lado das escolas,
obviamente, deveria montar a Avenida do Samba,
na Avenida José Bernardo de Barros. Criar um
circuito para o desfile das escolas, com a instalação
de arquibancadas, camarotes e tudo que for
necessário para valorizar essa importante atividade
cultural de nossa cidade. Com isso, o número de
espectador aumentará e um efeito cascata acabará
acontecendo, pois a partir de mais vistas, as escolas
terão mais pessoas querendo desfilar, o que pode
incentivar o renascimento de outras agremiações
como a Monte Castelo, Cai Cá e Império da Colina.
Quem sabe um dos blocos da gigante e importante
região de Honório Bicalho também não cria uma
escola?
Mais atrações
Além disso, com a importante influência da cidade
de Nova Lima na Região Metropolitana de Belo
Horizonte, poderia nascer um desfile das escolas
campeãs da RMBH, no sábado pós-Carnaval. Você
criaria mais uma atração, que geraria, além de
diversão, mais renda para o comércio e para os
ambulantes por mais uma semana.
“Aqui é Galo!”
Pensando na inovação e principalmente devido a
ampliação de sua programação, com o sinal enviado
também para toda a cidade de Belo Horizonte, o ano
de 2024 será de muitas novidades na TV Banqueta.
E hoje, quinta-feira (22), já tem estreia na tela do
canal 6 da Claro/Net. Um programa voltado
exclusivamente para a torcida atleticana. O “Galo na
TV”, programa idealizado e apresentado pelo
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jornalista, apresentador e locutor, o nova-limense
Roger Luiz, será um produto focado na semana do
Atlético, debatendo e mostrando os principais
acontecimentos do time alvinegro, com muita
descontração e participação da torcida atleticana.
Participações
A cada semana teremos a presença de influencers,
comunicadores e ex-jogadores atleticanos,
dialogando com o torcedor. A apresentação será do
Roger Luiz, que contará com as presenças fixas do
influencer Arthur Lucas, e as reportagens ficarão a
cargo do jornalista Juan Brito. “Atualmente, temos
vários programas para atleticanos no YouTube,
porém no rádio e na TV não temos nenhum. Nas
décadas de 80 e 90, algumas emissoras arriscaram,
fizeram, e deu certo. Acho que é o momento de
termos novamente esse tipo de programa. É
diferente, o torcedor se sente representado”,
salienta Roger Luiz, que também faz parte da equipe
de esportes da TV Banqueta há cerca de 10 anos.
Galoucura na TV Banqueta
O Roger Luiz preparou um convidado de peso para
o programa de estreia: Josimar, mais conhecido
como Josias, presidente da maior e mais tradicional
torcida atleticana: a Galoucura. “Josias é também
um influencer renomado com a ‘massa’. Alguns
vídeos e falas dele viralizaram nos últimos anos,
fazendo com que o mesmo se tornasse uma
referência para o torcedor atleticano. Além disso, o
programa vai abordar a rodada do próximo final de
semana do Campeonato Mineiro e sorteará uma
camisa de treino do Galo, que ainda será lançada
pelo clube”, revela.
Fique ligado!
O programa será veiculado todas as quintas-feiras,
às 20h, pelo canal 6 da Net/Claro para Nova Lima e
Belo Horizonte, além das redes sociais da TV
Banqueta: Instagram, Facebook e YouTube.
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com 10; e o Villa Nova com 8 pontos. Portanto, o
Villa Nova próximo confronto do Leão do Bonfim será
O Leão do Bonfim fez importantíssimo para a classificação, pois será
um bom jogo contra o contra o Tombense, em Nova Lima, neste sábado
América, no último (24), às 16h30. Com a vitória, o Villa diminui a
domingo (18), na diferença para apenas um ponto do melhor
Arena Independência, segundo colocado, deixando a disputa da vaga para
e arrancou um a última rodada da fase de classificação. O Leão
empate do líder geral enfrenta o Democrata, em Valadares, e o Tombense
da competição. Com o encara o América, em Tombos. Os ingressos já
resultado, a equipe estão às vendas na GranToro, Ciro Calçados e
comandada pelo Luisinho Esportes, no valor de R$ 25.
competente treinador, Copa do Brasil: o Villa Nova estreia na Copa do
Vinícius Munhoz, Brasil na próxima quarta-feira (28), em Nova Lima,
João Vitor Xavier ocupa a 2ª colocação às 19h30, contra o Aparecidense. Nessa primeira
do grupo B, com 8 pontos. Apenas 2 pontos de rodada, os jogos são realizados em partida única,
diferença do líder Atlético, que tem 10. com o visitante jogando pelo empate. Portanto, se
Classificam-se, para a fase seguinte, os três o Villa conseguir uma vitória simples, avança para
primeiros colocados de cada grupo: Cruzeiro no A, a segunda rodada, onde irá enfrentar outro
Atlético no B e América no C. O quarto time adversário. Atlético: o Galo vem de uma vitória em
classificado será o melhor segundo colocado geral. cima do Itabirito, por 2 a 0, no último sábado, pelo
Hoje está assim: Tombense com 12 pontos; Athletic Campeonato Mineiro. Com gols de Rodrigo
Battaglia e Hulk, a vitória garantiu ao time alvinegro
a liderança do grupo B, chegando aos 10 pontos.
Já para 7ª rodada, o Atlético tem mais um clássico
para enfrentar: dessa vez, contra o América. O jogo
acontece neste sábado (24), às 16h30, na Arena
Independência, e o técnico Felipão terá que lidar
com diversos desfalques para o confronto. Maurício
Lemos, Matías Zaracho, Mariano e o zagueiro Igor
Rabello.Cruzeiro: o Cabuloso, no Campeonato
Mineiro, vem com uma vitória importantíssima após
a derrota no clássico contra o América. No jogo de
domingo (18), contra o Democrata, em Governador
Valadares, o Cruzeiro levou a melhor e ganhou de
3 a 1, do time da casa. Com atuação impecável de
Juan Dinenno, Zé Ivaldo e Rafael Papagaio, o
Cruzeiro venceu e mostrou que o trabalho e
alterações feitas pelo técnico, Nicolás Larcamón,
são indiscutíveis. Com o resultado, a Raposa lidera
o Grupo A. A equipe celeste volta a campo neste
domingo (24), às 11h, contra o Pouso Alegre. A
partida será realizada em Uberlândia, no Parque do
Sabiá.

No Fundo do Baú
Esta semana, vamos homenagear a Seleção Amadora
Nova-limense, do ano de 1979. A escolha dos jogadores era
feita pelos treinadores de cada equipe, onde eram
selecionados os dois melhores atletas de cada posição, dentre
as equipes que disputavam o Campeonato Amador da época.
Neste ano, a seleção tinha, no seu plantel, a maioria dos
atletas moradores da região do bairro Cristais.

Enquete Quais são foram os melhores jogadores da Seleção

Amadora Nova-limense, do ano de 1979? Envie a resposta para o
email: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!

Seleção Amadora Nova-limense Resposta da enquete anterior - Os melhores jogadores do

time 18 Futebol Clube, do ano de 2016, foram: em 1º lugar, com
z Em pé: Gata, Ameixa, José Carlos, Valmir, t Agachados: Miltinho, Juji, Rogério, 50% dos votos, Miller. Em 2º lugar, com 30%, Hudson. E, em 4º
Jairinho e Jamil Magela e Veloz lugar, com 20%, Pinguim.
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Bloco Unidos
pelo Oswaldão
Após três anos sem ser realizado, devido à
pandemia da Covid-19, o Bloco Unidos pelo
Oswaldão voltou às ruas de Nova Lima e provou,
mais uma vez, que é o maior e melhor bloco de
bairro do Carnaval de Nova Lima. E,
principalmente, como diz o seu slogan: “o bloco
da família”, reuniu bebês de colo, crianças,
adolescentes, adultos e idosos para curtir a folia
da melhor forma: em família. A Associação
Recreativa e Cultural Bloco Carnavalesco Unidos
pelo Oswaldão nasceu em 2016 e, de lá para cá,
realizou diversas ações no bairro Oswaldo
Barbosa Pena II, que foram tão impactantes que
o bairro recebeu o apelido do nome do bloco:
Oswaldão. Segundo sua diretoria, que está toda
renovada, as grandes atrações retornarão em
2024. Vamos aguardar.

Fotos: Prefeitura de Nova Lima

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