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Atividades econômicas no século XVIII
Fonte: THERY, Hervé e APARECIDA DE MELLO, Neli, Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território, 2a edição, São Paulo:
EdUSP, 2008, pp. 39
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Resposta inglesa:
o 1810: Tratado de Comércio e Navegaçã o.
Os produtos importados por intermédio de embarcaçõ es inglesas
seriam taxados em 15% ad valorem.
Acordo tem validade de 15 anos.
o Um ano inteiro de desajuste tarifá rio entre Portugal e
Inglaterra!
Fica proibida a exportaçã o de bens como açú car, café e
produtos similares aos das colô nias britâ nicas para a
Inglaterra.
Pelo resto, Inglaterra distribuiria internacionalmente bens
exportá veis brasileiros.
o Comércio de reexportaçã o autorizado.
o 1815: Reino lusitano foi elevado à condiçã o de Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves.
Reforçar incidência portuguesa na conduçã o dos negó cios externos europeus.
Brasil nã o poderia mais ser taxado mais de colô nia.
o Congresso de Viena (1815) e seus efeitos no Reino Unido:
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Para portugueses europeus, nã o havia necessidade em manter a sede da Coroa
no Rio de Janeiro, pois guerras napoleô nicas haviam findado.
Para portugueses americanos, as emancipaçõ es espanholas recordavam ao rei
quã o delicada era a situaçã o na América.
Fratura brasileira:
Centralizaçã o no Rio de Janeiro.
o Capitanias do Norte mais ligadas a Lisboa do
que ao Rio de Janeiro.
o Crise pernambucana:
1817: Motim de militares ordenou aprisionamento de representantes da Coroa.
Aboliçã o de impostos que deveriam ser escoados para o Rio de Janeiro.
Esboço de uma Constituiçã o, quando Alagoas, Paraíba e Rio Grande do
Norte aderiram ao motim.
Composiçã o dos revoltosos:
Militares.
Proprietá rios rurais.
Juízes.
Representantes do clero (Revolta dos Padres?)
Comerciantes locais, em concorrência com varejistas portugueses.
Artesã os, boticá rios, cirurgiõ es (Revolta Popular?).
Interesses dos insurretos:
Antilusitanismo.
Reivindicaçã o de igualdade, entre camadas baixas.
Reivindicaçã o de autonomismo, para classes dirigentes pernambucanas.
o Momento de queda no preço internacional do açú car.
Resultados:
O poder coercitivo do Rio de Janeiro:
Envio de tropas reais.
Pernambucanos tentam convencer Washington e Londres, para fornecer
apoio bélico.
Sem resposta!
Elaboram plano de intervençã o em Santa Helena, para
libertar Napoleã o, que, em troca, deveria auxiliar
rebeldes em suas açõ es militares.
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o O Seminá rio de Olinda, constituído em 1800, teria fornecido
instruçã o maçô nica aos clérigos: iluminismo.
Do outro lado do Atlâ ntico, em Portugal, tampouco havia clima política pacífico:
1816: Falece Maria I.
o Dom Joã o VI é coroado no Brasil!
1817: Revolta de Gomes Freire.
Resultado:
o Constituiçã o vem à tona em Portugal.
Dom Joã o VI regressa a Lisboa em 3 de julho de 1821.
o Pedro de Alcâ ntara fica no Brasil: “antes para ti,
meu filho, do que para um aventureiro”.
o 1821: eleiçõ es paras as Cortes de Lisboa.
Pedro associa-se a facçõ es brasileiras conservadoras, os chamados corcundas:
o Defesa do Império luso-brasileiro.
o Manter unidade bipolar do reino.
9 de janeiro de 1822: Dia do Fico.