O capítulo descreve como as civilizações africanas eram altamente organizadas antes da chegada dos europeus, com Estados, agricultura e comércio. Os portugueses ignoraram essas civilizações e destruíram muitas delas. O comércio de escravos prejudicou ainda mais o desenvolvimento social e econômico da África. A colonização europeia só terminou devido à pressão dos EUA e URSS, não por bondade europeia.
O capítulo descreve como as civilizações africanas eram altamente organizadas antes da chegada dos europeus, com Estados, agricultura e comércio. Os portugueses ignoraram essas civilizações e destruíram muitas delas. O comércio de escravos prejudicou ainda mais o desenvolvimento social e econômico da África. A colonização europeia só terminou devido à pressão dos EUA e URSS, não por bondade europeia.
O capítulo descreve como as civilizações africanas eram altamente organizadas antes da chegada dos europeus, com Estados, agricultura e comércio. Os portugueses ignoraram essas civilizações e destruíram muitas delas. O comércio de escravos prejudicou ainda mais o desenvolvimento social e econômico da África. A colonização europeia só terminou devido à pressão dos EUA e URSS, não por bondade europeia.
1º semestre-3º Ano Filosofia da Política internacional
Resumo do capítulo IV “A África na ordem mundial” do livro “A matriz Africana no
mundo” Na conceção do autor Hamenoo os portugueses quando chegaram a África, foram com uma ideia de que não exista civilizações, ou como o autor afirma “ignoraram absolutamente” o facto de existir, afirma que batizaram como viagens de descobrimentos de terras e povos que desconheciam eles próprios, o que foi simplesmente aniquilação de civilizações inteiras. Hamenoo realça o facto de que havia Estados políticos em África construída antes da chegada dos Europeus e que a Europa nem tinha tamanha organização política. “A península italiana, por exemplo, era um mosaico de pequenos principados e feudos que guerreavam entre si e careciam de qualquer noção definida de Estado ou nação como conhecemos hoje”, ainda destaca o facto de que mesmo a igreja católica tinha seu Estado, contudo foi “engolido pelo Estado Italiano”. (NASCIMENTO 2008, p.111-112) .O autor destaca o facto de as instituições políticas africanas terem base na família, ramificando para clãs, linhagem e o grupo de descendência. Um individuo ao casar com alguém pertencente a outra família, passa a pertencer a esse determinado grupo. Com isso esses grupos ligavam e criavam alianças com uma consciência comum de identidade cultural para se defenderem contra inimigos. A autoridade vinha sempre do mais velho e geralmente as disputas ou brigas eram resolvidas de duas formas afirma o autor: “(…) pela força organizadora, empregada meramente como agente punitivo (…); ou por um concelho de anciãos representando os grupos locais dispersados sobre uma larga região, substituindo o conflito e a contenda pelo diálogo e pela discussão. (NASCIMENTO 2008, p.113) O autor de uma forma que considero ser irónica afirma que “é curioso que hoje surjam novos sacerdotes, fora da África, pregando «ad nauseum» a necessidade de preservar as florestas, os rios, os animais silvestres, a terra e assim por diante, como se ontem ou mesmo hoje descobrissem a existência dessas coisas” Em relação a agricultura o autor afirma que a África era autossuficiente, ou seja, produzia cereais e criavam animais. Cultivavam algodão que eram feitos tecidos, produziam utensílios para o uso doméstico, armas e ferramentas para agricultura. Como a produção de tudo isto era feito em locais diferentes, gerava-se um comércio em locais distantes e desenvolvia um intercambio ativo. O que mudou tudo isto foi por causa do bloqueio pelo império islâmico da rota que ligava Europa às Índias e depois a “descoberta das Américas”. O comércio escravista impediu o desenvolvimento social, político e económico das sociedades africanas, visto que os jovens mais fortes e saudáveis eram vendidos, isso fez cm que grupos estáveis fugissem deixando suas comunidades dada a violência e destruição causada pelos europeus. Ainda o autor realça que a abolição da escravatura não deve ser confundida com a “grandeza do coração da Europa cristã”, mas sim graças a revolução industrial, devido a abolição da escravatura iniciou um processo mais profundo que seria a colonização como afirma o autor para a disputa de minerais e matérias primas para suas fábricas, o que a África tinha em abundância. Com a grande pressão das potencias (EUA e União Soviética) que eram anticolonialistas sobre os poderes imperialistas, estes foram obrigados a sair dos territórios colonizados.
Victor dos Reis- 133294-FPeRI
Referência bibliográfica: HAMENO Michael. “A África na ordem mundial”. In: NASCIMENTO, Elisa. “A matriz Africana no mundo”: São Paulo,2008, p.109- 131.