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Todos nossos caminhos de reflexão em torno da causa pan-africana, têm como ponto de
eclosão a seguinte questão: como é que o pan-africanismo reabilitou o verdadeiro
significado de ser negro (ou africano) no mundo?
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Hoje o pan-africanismo é definido como uma doutrina que defende a unidade política de
toda a África, onde procura afirmar a construção do governo dos africanos por africanos
para os Africanos, sem menosprezar as minorias africanos que possam pretender viver
em África com a maioria negra.
Segundo Dos Santos (1968:7) o pan-africanismo resolveu-sub sob varias facetas: racial,
politica, sindical. Este movimento nasce fora de África como um movimento que
procura responder a uma discriminação que lhes foi sujeita, isto é, o sentimento de
pertença a mesma cor, o desejo de luta e a condição social juntou diversos africanos a
lutarem pelos valores do negro, até pela construção de um macro nacionalismo: Estados
unidos da África.
2.Pan-africanismo como força de integração
Para darmos avanço a está abordagem, é preciso recordamos que o pan- africanismo
enquanto um movimento político e cultural, objectiva regenerar e unificar a África, ou
seja, enquanto um movimento de força de integração procura unidade ou cooperação
política, cultural e económica do nosso continente. O pan- africanismo como
movimento de integração ganha força com a conquista de independência do Gana, com
Krumah já que é nesta fase que define seus objectivos, onde traduzira-se com luta Pela
“integração política, cultural e económica em níveis regional, continental, extra-
regional ” (MAZRUI;2010:875). Assim sendo, o destaque do trabalho de krumah é
incontornável, já que para além de ter sido pioneiro pragmático no programa da união
de Estados Africanos, organizou conferências em Estados independentes, que visavam a
eliminação barreiras aduaneiras, criação de um mercado comum, luta pela
independência dos países que ainda estavam em colonização, sendo estes elementos que
resumem-se na união da África, a segurança, revalorização da cultura africana e a
criação de uma estrutura comum de África.
Entre 1960 a 1964 o número de Estados africanos independentes cresçeu, facto que
prejudicou o programa integrativo do krumah, já que houve um divisão de em dois
blocos horizontalmente (pro-ocidental e pro-socialista) e verticalmente (revolucionários,
reacionistas, capitalistas, socialistas, tradicionalistas, moderados). “ em função da
derrubada de Krumah, o pan-africanismo , na qualidade de vector de integração,
perdeu o seu império durante a segunda metade dos anos 1960” ( MAZRUI;2010:
878 ). Passando o défice desta década, a na década 70, o pan-africanismo como forca de
integração renova a seu compromisso, alinhado a ideias de Krumah. Já que nos anos 60,
o foco era político, nos anos 1970 os países africanos conheceram os seus primeiros
passos no que diz respeito a desenvolver África, embora mergulhara-se numa
dependência internacional ocidental, mas traçou-se um plano de acção que visava
reduzir tal dependência. Foi neste contexto que surgiu o regionalismo, que consistiu no
aumento de trocas comercias e investimentos, ou seja, uma integração económica em
África, onde podemos dar destaque a seguintes organizações: SADCC, da UDEAC e da
CEAO.