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O tópico "o papel contestado do estado" se refere à ideia de que o papel do Estado na
sociedade é objeto de debate e controvérsia. Diferentes pessoas e grupos podem ter
visões divergentes sobre qual deve ser o papel do Estado e como ele deve atuar na
sociedade. Alguns argumentam que o estado deve ter um papel ativo na promoção do
bem-estar e da justiça social, enquanto outros defendem uma visão mais restrita do
papel, limitando sua atuação à manutenção da ordem e da segurança. O debate sobre o
papel do estado é importante, pois ele afeta a forma como os governos atuam e os
recursos que são alocados para diferentes políticas públicas. É possível que o papel do
Estado esteja sendo contestado em diferentes contextos, como em discussões sobre o
papel do estado na economia, na saúde, na educação e em outras áreas.
Para Fukuyama os Estados modernos não são universais no sentido de que não existe
uma forma única de estado que seja apropriada para todas as sociedades e que os
governos devem levar em conta as características específicas de suas sociedades ao criar
instituições políticas eficazes e legítimas.
Para o autor a política dos anos 1980 e 1990 foi caracterizada pela nova ascensão das
ideias liberais em boa parte do mundo desenvolvido, a par de tentativas para travar o
crescimento do sector público ou mesmo inverter esta tendência.
A redução da dimensão do sector público foi tema dominante da política durante os
anos cruciais de 1980 e início dos anos 1990, quando emergia uma grande variedade de
países d antigo mundo comunista na América latina, na Ásia e na África, de regimes
autoritários, após o que Huntington chamou a “terceira vaga” da democratização.
A teoria da construção de Estados, que era pelo menos tão importante como a que
defendia a sua redução, não recebeu metade da ênfase desta e não foi pensada ao mesmo
nível. O resultado foi que a reforma económica liberalizadora falhou o cumprimento das
suas promessas em muitos países. A ausência de uma estrutura institucional adequada
deixou alguns países em piores condições após a liberalização d que teriam ficado na
sua ausência. O problema residia num erro conceptual básico, em que se incorrera no
momento de separar as diferentes dimensões do poder do Estado e entender como se
relacionam com o desenvolvimento económico.