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Profa.: _________________________________________________________
Disciplina: ___________________ Data: ___________ Conceito: _________
Revisão de História
Independência da América espanhola
1. Apesar de utilizarem um discurso de libertação dos povos americanos da dominação
espanhola, indicando que haveria liberdade e melhoria nas condições sociais, os
líderes das independências das colônias hispano-americanas tinham, na verdade,
interesses na manutenção de uma estrutura de poder político e econômico que
beneficiava apenas as elites coloniais. Qual das alternativas abaixo indica
corretamente o nome pelo qual ficaram conhecidas estas elites?
a) Chapetones
b) Burgueses.
c) Aristocratas.
d) Criollos.
e) Latifundiários.

2. Assinale a opção que contém um dos objetivos de Simón Bolívar:


a) Emancipar a América Latina como uma associação comercial unitária, que,
posteriormente, daria a origem à ALALC.
b) Desenvolver a industrialização no continente sob a hegemonia norte-americana para
fazer frente à forte economia inglesa.
c) Desenvolver a solidariedade continental em torno da hegemonia do Canadá,
estabelecendo um intercâmbio direto deste com todos os países latino-americanos.
d) Estabelecer uma política separatista respeitando as diferenças culturais e até
linguísticas entre os países latinoamericanos.
e) Criar uma Confederação dos Estados Americanos face à possível contra ofensiva da
Europa apoiada pela Santa Aliança.

3. (Unesp – 2013) Leia:


“É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação
com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só
origem, uma só língua, mesmos costumes e uma só religião, deveria, por
conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que
haverão de se formar; mas tal não é possível, porque climas remotos, situações
diversas, interesses opostos e caracteres dessemelhantes dividem a América.“
(Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815]. In: Simón Bolívar: política, 1983.)

O texto foi escrito durante as lutas de independência na América Hispânica.


Podemos dizer que:
a) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade americana e,
em sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista do Brasil.
b) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de
independência e unidade da América e se empenhou na manutenção de sua
condição de colônia espanhola.
c) conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se esforçou para
que a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta contra a hegemonia
norte-americana no continente.
d) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e política do
continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-americana.
e) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade
americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu que as diferenças
internas eram insuperáveis.

4. Leia o texto a seguir:

A guerra caracterizou e deu visibilidade ao processo de independência na América.


Não há como duvidar dessa premissa. Primeiro, a elite criolla descobriu a
possibilidade de utilizar a guerra como um elemento de união interna e, segundo,
percebeu que poderia usar sua experiência como um meio capaz de encaminhar a
América rumo ao Ocidente. Ambos os processos ocorreram numa sequência com
objetivo de garantir a ordem frente aos conflitos étnicos e políticos, bem como de
estabelecer uma imagem da América que fosse confiável e promissora, tanto interna
quanto externamente. Nem mesmo no fim da vida, Simón Bolívar desistiu de encarar
a força – e, portanto, a guerra que lhe dava expressão – como meio importante para
a produção de acontecimentos políticos favoráveis. (FREDRIGO, Fabiana de Souza. “As
guerras de independência, as práticas sociais e o código de elite na América do século XIX: leituras da
correspondência bolivariana”. Varia hist., Belo Horizonte, v. 23, n. 38, Dec. 2007. p. 311).

De acordo como o texto, Simón Bolivar estava preocupado em construir uma


imagem da América liberta que fosse bem vista aos olhos europeus e aos olhos dos
próprios americanos. Essa preocupação refletia:

a) Uma estratégia política orientada pela própria coroa espanhola.


b) A adequação ao projeto moderno de nações politicamente emancipadas e aptas ao
progresso.
c) Um projeto de articulação política com os Estados Unidos da América, que se
simpatizavam com as ideias de Bolívar.
d) Um projeto articulado junto com o Brasil, já que Bolívar também exercia forte
influência entre os políticos brasileiros.
e) Uma estratégia política inspirada no “Destino Manifesto”, mas com o objetivo
inverso.

5. Uma das diferenças essenciais entre a Independência da América Espanhola e a


Independência Brasileira está no:
a) modelo político adotado, haja vista que na América Hispânica predominou o modelo
republicano, enquanto no Brasil adotou-se o modelo monárquico.
b) modelo de guerra adotado, já que no Brasil a guerrilha foi o modelo de combate
adotado no processo de independência.
c) modelo econômico, haja vista que o Brasil, ao contrário da América Espanhola,
sofreu um grave transtorno na produção agrícola, levando a política colonial ao
colapso.
d) carisma do líder, já que Bolívar tinha menos impacto na consciência da população
do que Dom Pedro I.
e) papel do exército, já que, no caso brasileiro, o exército precisou impedir que Portugal
retomasse o Brasil como sua colônia.

6. A Inglaterra apoiou os movimentos da independência das colônias luso-espanholas


devido ao (à):
a) Receio da expansão comercial das colônias.
b) Influência das ideias geradas pela Revolução Francesa.
c) influência das novas ideias políticas do século XVIII sobre a Espanha e Portugal.
d) Necessidade de aumentar a produção industrial das colônias.
e) Necessidade de assegurar novos mercados para seus produtos

7. No início do século XIX, a independência da América Espanhola ocorreu num


contexto político internacional marcado por fatos. Dentre os fatos que favoreceram a
independência da América Espanhola, podemos mencionar.
a) A Revolução Industrial Espanhola.
b) A derrota dos americanos na guerra de independência dos Estados Unidos.
c) O Despotismo Esclarecido.
d) O triunfo do absolutismo de direito divino na Espanha.
e) As guerras napoleônicas

8. O movimento de emancipação política da maioria dos países de colonização


espanhola da América não significou a quebra das estruturas sociais e econômicas.
Daí se verificou que:
a) A dominação dos proprietários rurais foi garantida por novas incorporações
territoriais.
b) As diferenças entre as várias classes da população foram superadas pelo desejo de
união nacional.
c) O fortalecimento do poder político pessoal deu origem ao caudilhismo.
d) Os intelectuais apoiaram-se nas ideias libertárias para defender propostas de
igualdade social.
e) A atuação da Igreja foi importante para garantir as reivindicações populares

9. Ao final das guerras de independência na América Espanhola, o clima de


instabilidade política alastrou-se por toda parte, multiplicando-se as lutas de facções
e a sucessão de governos frágeis em quase todos os territórios hispanoamericanos.
Assinale a opção que explica melhor a instabilidade política vigente na América
Espanhola na primeira metade do século XIX.
a) Nesse período não foi possível a formação de blocos de poder hegemônicos que
viabilizassem estruturas estatais sólidas nos países resultantes do esfacelamento do
império hispano-americano. Isto favoreceu o poder pulverizado e efêmero de vários
caudilhos.
b) As economias hispano-americanas estavam totalmente destruídas, rompendo-se,
por conseguinte, o comércio com a Europa, outrora vigoroso, e a possibilidade de
alianças políticas no interior das classes dominantes.
c) A manutenção das heranças políticas coloniais, sobretudo a estrutura dos
Vice-Reinados, favoreceu o caudilhismo e retratou a formação dos Estados
Nacionais.
d) A opção pelo regime republicano, ao invés do monárquico, é a chave para se
compreender não só a instabilidade política das jovens nações hispano-americanas,
mas também a fragmentação territorial e a descentralização dos regimes nelas
instauradas.
e) A instabilidade política hispano-americana deveu-se, basicamente, à multiplicação
de regimes militares, a exemplo do pan-americanismo bolivariano, herança do
pós-independência que marcaria a tradição política do continente.

10. Simon Bolívar escreveu na conhecida Carta da Jamaica de 1815:


“Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América Latina a maior
nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e
glória.”

Sobre essa afirmação podemos dizer que:

a) tal utopia da unidade, compartilhada por outros líderes da independência, como San
Martin e O’ Higgins, não vingou por ineficiência de Bolívar.
b) inspirou a união entre Bolívia, Colômbia e Equador que formaram, por mais de uma
década, uma única nação, fragmentada, em 1839, por problemas políticos.
c) Bolívar foi o primeiro a pensar na possibilidade da unidade, ideia posteriormente
retomada por muitos políticos e intelectuais latino-americanos.
d) essa ideia, de grande repercussão entre as lideranças dos movimentos pela
independência, foi responsável pela estabilidade da unidade centro-americana.
e) Bolívar foi uma voz solitária, nestes quase 200 anos de independência
latino-americana, ausentando-se tal ideia dos debates políticos contemporâneos.

11. (G1) Sobre a independência da América Latina, podemos afirmar:


a) foi um movimento espontâneo das elites "criollas" contra a dominação espanhola,
sem nenhuma influência externa.
b) após a conquista da independência, os mestiços e indígenas passaram a ter direitos
civis, devido à contribuição nas lutas contra o domínio espanhol.
c) Símon Bolivar, um dos principais Libertadores da América defendia a integração
latino-americana, como forma de evitar a dependência econômica e política em
relação aos Estados Unidos e à Inglaterra.
d) os "criollos", implantaram governos republicanos e aboliram a escravidão por
influência dos iluministas.
e) a Inglaterra apoiou a independência latino-americana, a fim de afastar a influência
dos Estados Unidos.

12. (Unesp 2008) Octávio Paz, escritor mexicano, assim se referiu à participação de
índios e mestiços no movimento de Independência do México:

"A guerra se iniciou realmente como um protesto contra os abusos da metrópole e


da alta burocracia espanhola, mas também, e sobretudo, contra os grandes
latifundiários nativos. Não foi a rebelião da aristocracia contra a metrópole, mas sim
a do povo contra a primeira. Daí que os revolucionários tenham concedido maior
importância a determinadas reformas sociais que à independência propriamente
dita: Hidalgo decreta a abolição da escravatura; Morelos a divisão dos latifúndios. A
guerra de Independência foi uma guerra de classes e não se compreenderá bem o
seu caráter se ignorarmos que, diferente do que ocorreu na América do Sul, foi uma
revolução agrária em gestação."
("O labirinto da solidão", 1976.)

Segundo o autor, a luta pela Independência do México


a) contou com o apoio dos proprietários rurais, embora eles considerassem desnecessária
a questão da ruptura com a Espanha.
b) opôs-se aos ideais políticos do Iluminismo europeu, dividindo o país em regiões
politicamente independentes.
c) recebeu a solidariedade de movimentos revolucionários europeus, dado o seu caráter de
guerra popular.
d) enfraqueceu o Estado Nacional, favorecendo a anexação de territórios mexicanos pelos
Estados Unidos da América.
e) apresentou um caráter popular, manifestando questões sociais de longa duração na
história do país.
Gabarito
1. D
2. E
3. E
4. B
5. A
6. E
7. E
8. C
9. A
10. C
11. C
12. E

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