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QUESTÃO 1 –
Para começar a elaborar essa comparação devemos antes de tudo destacar que se
tratam de abordagens historiográficas amplamente distintas. Dessa forma, iremos
primeiro falar de cada uma delas separadamente para facilitar a compreensão de suas
especificidades e então partir para uma análise comparativa. Começando por Lynch,
usaremos como base o primeiro capítulo da obra: “Las Revoluciones
Hispanoamericanas 1808-1826” publicado em 1986.
Iremos agora falar sobre o autor François-Xavier Guerra. Em seu texto “A nação
na América Espanhola: a questão das origens” publicado em 1999, o autor traz uma
espécie de revisão acerca das principais interpretações historiográficas sobre as origens
das nações na América Espanhola. Sua argumentação se aprofunda em diversos temas
ligados a questão, a identidade, cultura, nacionalidade, nacionalismo, etc.
Para tecer uma comparação entre as duas interpretações devemos ter em mente
que o ponto central que difere as duas é a questão: A formação dos Estados-Nações na
América Espanhola é uma consequência da preexistência de uma identidade coletiva ou
é um ponto de partida para a construção dessa identidade?
Para Lynch, a resposta seria a primeira. O autor se esforça para encontrar no
período pré-independencia elementos que reforçam sua percepção de que essa
identidade coletiva já era presente entre os povos da América. Já o autor Guerra
considera que os valores ligados a nacionalidade no período pré independência não são
o suficiente para configurar uma unidade cultural que caracteriza uma nação.
QUESTÃO 2 –
QUESTÃO 3 A –
Além disso, houve também ampla participação de demais grupos das camadas
mais baixas, os mulatos e brancos pobres. Outros processos revolucionários contaram
também com a participação de diversos grupos de diferentes camadas sociais,
entretanto, no caso de São Domingos estes grupos participaram como parte das
principais forças envolvidas no processo. Outra questão importante é a forma como as
forças organizadas pelos negros e mulatos atuaram durante o processo.
QUESTÃO 3 B –
James defende a ideia de que a Revolução deve ser entendida como uma
consequência natural da luta de classes. Como ele demonstra no trecho exposto, a
dominação e uma classe sobre a outra só pode ser vencida através da luta. Os
dominados então se organizam para enfrentar o poder exercido pelos dominadores. No
caso de São Domingos, os negros escravizados se organizaram e deram início ao levante
ao qual se juntaram outros grupos dominadas pela elite branca.