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FICHAMENTO
POZO, José del. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independências
aos dias atuais. Editora Vozes, Petrópolis, RJ,p. 13-37, 2008.
políticas e nos processos de formação dos estados nacionais nas colônias espanholas na
América Latina. Essas reformas foram fomentadas por diversos fatores, desde as relações
raciais que já tinham seus conflitos internos, “pois uma mudança brusca podia derrubar o
edifício da difícil coexistência entre os grupos separados pela cor da pele.” (p.15), desde os
O autor José del Pozo inicia o texto mostrando um quadro para melhor compreensão
que mesmo que formassem uma aliança, tinham suas desconfianças uns para com os outros.
Apesar desses grupos já mostrarem sinais de revoltas, “as rebeliões eram motivadas por
conflitos locais, e não pela vontade de desconhecer a soberania do monarca distante”. (p.15)
Após a Reforma dos Bourbon foi possível um maior intercâmbio comercial que
favorecimento dos peninsulares das Audiências, evento o qual foi conhecido como “segunda
implementou medidas como a alta do imposto da alcabala, nas operações de compra e venda,
comerciantes) e a criação do cargo de intendente, fora as demais exigências onde entre elas
“ordenou o envio à Espanha dos bens das fundações de caridade da Igreja, a fim de financiar
os gastos da guerra contra a França” (p.18), salientando também na expulsão da Ordem dos
Tupac Amaru, pioneiro nessas revoltas, que não terminou vitoriosa, mas que, por outro lado,
não era um desejo latente entre os americanos, “não pretendiam tomar o poder, mas impor um
situação.
buscava florescer um sentimento nacionalista para “moldar uma consciência patriótica” (p.22)
que graças a aparente pluralidade de línguas numa mesma localidade ajudavam na difusão de
América. Escrita nascida também entre alguns espanhóis peninsulares, como o Conde de
Aranda, que “propusera um plano que visava elevar a hierarquia das colônias americanas e
dar-lhes mais autonomia, transformando-as em vice-reinados governados por príncipes da
iniciada por uma decisão da assembleia nacional “de conferir a todos os homens de cor livres
furioso protesto dos brancos e a radicalização dos negros escravos”. (p.24) Apesar de suas
dificuldades nas lutas que transitaram por diversas prisões e mortes, ela se tornou motivo de
temor entre os senhorios coloniais sob uma possível revolta em outros países da América.
história não só espanhola, mas também na América portuguesa, que ansiava pela total
espanhóis entregaram o governo a um novo vice-rei, Francisco Javier Venegas, que era
abertamente contrário a toda ação autonomista” (p.26), em prol disso foram criadas diversas
juntas nas colonias que inicialmente não implicavam num processo de independências, mas
Logo após essas restrições foi iniciado um período de lutas armadas comandadas pelos
criollos na América, um processo iniciado no Paraguai, Buenos Aires foi o primeiro território
a sentir essas mudanças e os realistas foram perdendo o poder, poder o qual mesmo não
recuperados ainda causava um sentimento de instabilidade onde logo após tornara o país
independente. Essas lutas se estenderam no Chile, Nova Granada, Venezuela e demais regiões
até que “Sucre ganhou a batalha de Pichincha em maio de 1822, pondo fim ao último governo
espanhol na região" (p.32) para logo mais surgir a liberação do Peru, onde inicialmente sua
como a abolição, a supressão do tributo pago por indígenas que vieram acompanhadas de
massacres aos brancos que, tremendo a morte, buscaram apoio aos espanhóis. “O plano
propunha transformar o México num país independente, dirigido por um governo monárquico
América, inclusive em territórios como El Salvador, Nicarágua, Honduras e Costa Rica, que