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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GRAJAÚ


CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS – QUÍMICA
HISTÓRIA E POLÍTICA EDUCACIONAL
DOCENTE: SANDRA MARIA BARROS MELO

MOISÉS MOURA LIMA – 2020028192


PARTE II: O BRASIL DO SÉCULO XVII (p.266-280).
Questões gerais
1. O colonialismo foi um modo encontrado pelo capitalismo europeu para crescer.
Quais as vantagens que as metrópoles obtinham das colônias? Discuta sobre quais foram as
repercussões desse processo no interesse pela educação.
As vantagens era ter o fluxo de dinheiro e outros recursos seguindo em direção a
metrópole, isso acontecia justamente pelo controle do monopólio comercial, o que promovia
o protecionismo a uma balança comercial, beneficiando o país colonizador. Desse modo, os
produtos primários que eram comprados diretamente da metrópole, tinham preços
modificados pelos seus fornecedores, prejudicando as pessoas que viviam na colônia, e isso
resultava no envio de recursos para à metrópole.
2. Com base na questão anterior, discuta com seu grupo quais são as sequelas da
colonização que até hoje sentimos na educação brasileira.
A educação sempre esteve a serviço das elites políticas e financeiras, o professor
sempre foi excluido da boa formação e sempre esteve em condições de trabalho precárias,
sem a fundamentação didática necessária, esses problemas do Brasil colônia trouxeram
consequências para o atual contexto da educação. Um exemplo é as condições de trabalho,
renumeração, capacitação e a principal, a falta de investimentos de qualidade em busca de
uma educação digna para todos.
3. Compare a continuidade e a mudança na atuação dos jesuítas no século XVI e no
XVII quanto aos seguintes pontos: missões; educação secundária; aprendizagem de ofícios;
na sociedade.
Desde o século XVI e durante o XVII, o modelo de catequese dos índios see alterava,
com o confinamento dos indígenas nas missões, povoamentos com organização bem
complexa, que incluía conversão religiosa, educação e trabalho. Os jesuítas conseguiram
tornar essas missões autossuficientes, ensinando os Indígenas não só a ler e escrever, mas
a se especializar em diversas artes e ofícios mecânicos, além da conversão religiosa.
Mudando a sua cultura de civilização dos dias atuais.
No século XVII, o ensino no Brasil não apresentou grandes diferenças com relação
ao do século anterior. O ensino jesuítico manteve a escola conservadora, alheia à revolução
intelectual representada pelo racionalismo cartesiano e pelo renascimento científico. Visava
à formação humanística, privilegiando o estudo do latim, dos clássicos e da religião. Não
faziam parte do currículo escolar as ciências físicas ou naturais, bem como a técnica ou as
artes. A educação interessava apenas a poucos elementos da classe dirigente e, ainda assim,
como ornamento e erudição.
Enquanto a aprendizagem dos ofícios, era desenvolvida no próprio anbiebte de
trabalhos sem padrões ou regulamentações, e sem atribuições de tarefas para quem estava
aprendendo, nesse caso, escravos e homens livres.
4. Comente o traço nativista que transparece no poema de Gregório de Matos (dropes
1).
Escreve sobre a Bahia trazendo à luz o sistema político corroendo as aparências por
ela dadas. Alerta o povo para uma verdadeira visão do que ocorre no clero, nos governos e
no sistema comercial também. Ainda pergunta, o porquê de tratar bem os de fora e os de
dentro não, quando diz: em que fundais o ditame / de exaltar os que aqui vêm / e abater os
que aqui nascem?
5. Com base no dropes 2, responda às questões a seguir:
a) Em oposição à língua culta, tínhamos a língua geral. Discorra sobre o assunto,
consultando o capítulo anterior para relembrar do que se trata.
Foi a partir da língua geral que os jesuítas e bandeirantes conseguiram se comunicar
com os indígenas do interior da colônia. O ponto inicial da língua geral foi o tupi, língua
falada pelos tupinambás, povos indíhenas que habitavam o litoral do Brasil. Tornou-se nos
séculos XVII e XVIII, o principal idioma falado no contexto do Brasil Colônia, superando
o português.
b) Comente a semelhança entre a referida produção literária e a educação da elite no
Brasil colonial. Posicione-se a respeito.
A história do Brasil é influenciada pela dependência, exploração, violência,
desrespeito às diferenças culturais e privilégio de alguns para grande maioria da população.
O ensino não poderia interessar à grande massa pobre, isso não possuia fundamento prático,
já que visava uma economia fundada na agricultura e na mão de obra escrava. O ensino
jesuítico só poderia interessar aqueles que não precisavam trabalhar para sobreviver.
6. “O título de bacharel e de doutor mantinha-se como um sinal de classe, e as mãos
dos filhos do senhor de engenho ou do burguês dos sobrados continuavam a repugnar as
calosidades do trabalho.” Com base nessa citação de Fernando de Azevedo e no dropes 3,
responda às questões:
a) Como é compreendida na colônia a relação entre trabalho intelectual e manual?
Fenômeno resultante da divisão da sociedade em classes, sendo ambos parte de um
mesmo conjunto de forças econômicas. O trabalho manual ou braçal (mão de obra) era
escrava, e o trabalho intelectual era o dos chefes que pensavam em tudo e mandava para os
demais fazer.
b) Em que medida a tradição escravista pode ter influenciado essa forma de
avaliação?
A elite escravocata e racista necessitava se sobrepôr aos mais pobres e escravos,
portanto, até os critérios de avaliação de trabalho seguia com essa divisão exagerada, uma
vez que a mente e o corpo trabalham juntos em qualquer tarefa que realizamos, fato que
alguns exige mais da mente ou força física quem outros.
c) Por que se pode considerar “de ornamento” a formação intelectual da elite?
Porque a formação intelectual se voltava para o ideal renascentista da mais ampla
cultura humanística, com atenção especial ao ensino de grego e latim. Embora objeto de
cuidado, a disciplina pretendia ser menos rude e intolerante.
7. Relacione os dropes 4 e 5 e posicione-se a respeito.
O genocídio histórico que marca o quase fim dos povos originários, neste drope 4
relata a maior corvárdia da história do brasil, quando os europeus chegam e querem
exterminar o habitantes naturais da terra, reduzindo a população em cerca de 90%. No drope
5, traz o indígena como um ser que precisa ser civilizado, catetizado, porém, apesar de suas
participações dentro dos espaços urbanos atual da época, eles ainda eram povos excluídos.
Com aborda o drope, para uma perfeita cristianização, era necessário, reduzir os indígenas
aos novos espaços urbanos. Ambos relacionam o genocídio dos povos originários, assim
como apontam a necessidade de sua exclusão.
8. O que vimos até agora foi a interferência do europeu na cultura nativa, seja do
índio, seja do africano. Faça uma pesquisa com seu grupo a fim de levantar aspectos
daquelas “culturas silenciadas”, mas que perduram até hoje.
A cultura de um povo é transmitida de geração para geração como forma de manter
vivos seus costumes, os seus valores, as suas crenças, as suas tradições e concepções de
mundo. No entanto, é comum nas sociedades modernas, particularmente, nas sociedades
multiculturais e pluriétecnicas a valorização de uma cultura em detrimento de outras, no
Brasil, por exemplo, é notório a supervalorização da cultura européia e a inferiorização das
demais, como as de matrizes africanas.
Como diz a música de Clara Nunes – O canto da três raças: Ninguém ouviu um
soluçar de dor no canto do Brasil. Um lamento triste sempre ecoou desde que o índio
guerreiro foi pro cativeiro e de lá cantou. Negro entoou um canto de revolta pelos ares, no
Quilombo dos Palmares, onde se refugiou. Fora a luta dos Inconfidentes pela quebra das
correntes, nada adiantou. E de guerra em paz, de paz em guerra, todo o povo dessa terra
quando pode cantar, canta de dor.
Questões sobre a leitura complementar
1. Como o autor caracteriza a educação ministrada pelos jesuítas no século XVI?
O ensino jesuítico manteve a escola conservadora, alheia à revolução intelectual
representada pelo racionalismo cartesiano e pelo renascimento científico.
2. Quais as diferenças que aparecem na educação do século XVII?
A educação do século XVII se esforça pela obrigatoriedade da escola, criando leis,
programas e níveis. Entretanto o monopólio das escolas permanecem com a Companhia de
Jesus, que representa o modelo tradicional. O pensamento moderno é realista. A separação
entre a cultura e a realidade social se incorporou até os dias atuais, rompimento desde o
período heroico.
3. A partir do que foi estudado no capítulo, explique os motivos que levaram ao
prevalecimento da principal tendência a que o autor se refere.
Por causa das alterações que ocorreram na Europa, devido à Revolução Comercial,
sinalizando a ascensão da burguesia, cujos anseios já se esboçavam nas teorias política e
econômica do liberalismo e também os acontecimentos da Europa e os do Brasil colônia,
que permanecia numa fase pré-capitalista
4. O autor escreveu o texto em meados do século XX: discuta com seu grupo se a
conclusão dele ainda vale hoje em dia, ou não.
Sim, uma vez que este aborda um processo histórico e revela o profundo fosso entre
a vida da colônia e a da metrópole, devido às intenções de exploração de Portugal,
explicando que isso foi o que fez permanecer a economia agrária dependente,, fundada na
escravidão e à mercê das mudanças implantadas na Europa.
PARTE II: O BRASIL NA ERA POMBALINA (p.316-332).
Questões gerais
1. Considerando a mudança do eixo econômico do Nordeste para a região aurífera
de Minas Gerais, explique que mudanças econômicas ocorreram e como repercutiram na
procura de educação.
Após a descoberta das minas de ouro, o centro econômico se mudou para minas
gerais e região sul. A cultura canavieira predominando. O avanço da mineração fazendo
com que surgisse a organização social, no qual era dedicada ao comércio interno. Entretanto,
com algumas mudanças acontecendo, foram surgindo pessoas de todos os lugares com esse
olhar empreendedor de enriquecimento, com valores mais flexíveis à rigidez da aristocracias
agrária, ficou mais compreensível a eclosão cultural na sociedade.
2. Existe na historiografia uma polêmica em torno dos problemas decorrentes da
expulsão dos jesuítas do Brasil, em meados do século XVIII. Explique como as pesquisas
atuais desfazem a crença de um vazio educacional de meio século.
De acordo com a historiografia, o marquês de Pombal não tinha conseguido de
imediato introduzir as inovações de sua reforma no Brasil, após ter desconstruído a estrutura
jesuítica, o que teria provocado o retrocesso de todo o sistema educacional brasileiro. Essa
interpretação pessimista prevaleceu ao ser divulgada na importante obra de Fernando de
Azevedo (A cultura brasileira), na qual ele afirma que “a ação reconstrutora de Pombal não
atingiu senão de raspão a vida escolar da colônia” e que, após a expulsão dos jesuítas, teria
havido “meio século de decadência e transição”. Os estudos mais recentes, porém,
descobriram na colônia um movimento mais rico, embebido com as ideias iluministas.
3. Indique quais foram as metas da reforma pombalina no Brasil. Identifique também
quais foram as contradições do despotismo esclarecido ao tentar introduzir as ideias
iluministas em Portugal e quais foram as precauções a esse respeito com relação ao Brasil.
Os bens dos padres foram destruídos após a expulsão dos jesuítas. Foi bastante
prejudicial e preocupante a desconstrução da estrutura educacional, pois não substituiu o
ensino regular por outra organização escolar, os indígenas abandonaram suas missões. Uma
das metas das reformas pombalinas eram a implatação do ensino público oficial.
4. Com base no dropes 2 e a partir dos elementos vistos no capítulo (sobre a nova
organização social), explique o que possibilitou as expressões artísticas a que Nelson
Werneck Sodré se refere.
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5. Com base no dropes 3, explique o que significa dizer, como Gilberto Freyre, que
a Conjuração Mineira “foi uma revolução de bacharéis”.
Quer dizer “uma forma de revolução liberal”. Com a chegada de uma geração nova
e consequentemente novos alunos, geração intelectuaç e cientista que iniciam o cultivo das
ciências naturais.
6. Com base no dropes 4, pesquise em um livro de história a importância política de
José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.
Foi ele que incentivou o monarca a ploclamar a independência do Brasil, organizou
a resistência do novo governo independente aos movimentos contra a separação de Portugal,
que surgiu em várias partes do país. Integrou o primeiro escalão de dirigentes da nova nação.
7. Relacione o desenvolvimento inicial do ensino profissional com as mudanças
econômico-sociais do século XVIII.
Com algumas oficinas de mestres e jesuítas, eles ensinavam os ofícios necessários
na metáde do século XVIII. Os mestres faziam registros dos aprendizes que a partir de
quatro anos era entregue oscertificados de oficciais, com o exame supervisionado. O
desenvolvimento da economia e intensificação da urbanização, fez com que aumentasse os
pedidos de artesãos.
8. Consulte livros de literatura sobre o Brasil colonial para fazer um levantamento
da produção do arcadismo mineiro e identifique:
a) os elementos estranhos à nossa realidade e que resultam do neoclassicismo
presente no arcadismo;
O arcadismo, é o moviemnto que compreende a produção liter´sris na segunda
metade do século XVIII, traz profundas mudanças no contexto histórico mundial que
caracterizam o período, tais como a ascensão do Iluminismo, que pressupunha o
racionalismo, o progresso e as ciências.
b) o nascente sentimento nativista.
Nasce quando toda ação busca valorizar a cultura de um lugar, região, é aquele
sentimento referente à cultura da cidade, região ou local em que nascemos e crescemos.
Questões sobre a leitura complementar
1. Reveja na primeira parte do capítulo a discussão a respeito do desenvolvimento
de uma sociedade disciplinar em que a escola era um dos pilares. Discuta como esse controle
era mais rigoroso para as mulheres e por quê.
O controle era mais rígido com as mulheres, uma vez que a sociedade dizia que ela
deviam cuidar da casa, do marido, dos filhos e que devia “educa-los” com virtude.
2. Retome com o seu grupo as passagens deste livro que se referem à educação
feminina ao longo da história e analise se até o século XVIII as mudanças foram
significativas.
Sim, pois na idade média, as mulheres não tinham acesso à educação formal, as
meninas nobres aaprendiam só quando recebiam aulas em seu próprio castelo. Alguns
teórico achavam que as mulheres eram depositária dos valores da vida doméstica, não
mereciam aprender. Isso começou a mudar com a lei de 1827, que determinava aulas
regulares para as meninas.
3. Compare os motivos em que se baseia a defesa (ou a exclusão) da escolarização
das meninas. Comente quais foram as danças de orientação a partir do século XX. Explique
por quê.
O maior medo era de desconstruir a família, e a dissolulão do sistema patriarcal.
Eram protegidos das depravações dos costumes e vícios. A partir do século XX, foi que as
mulheres passaram a ir à escola, mas as aulas deviam ser ministradas por senhoras docentes.

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