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LEGISLAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina Legislação visa a capacitação dos policiais militares do Estado de Goiás


e será coordenado pelo Comando da Academia de Polícia Militar do Estado de Goiás. É
uma disciplina de aperfeiçoamento profissional com carga horária de 30h.

OBJETIVO GERAIS DA DISCIPLINA

Criar condições para que o Praça Policial Militar possa:

> Ampliar conhecimentos para:


ê Aplicar e fazer cumprir as normas contidas nas legislações federal e estadual
pertinentes à Corporação;
> Desenvolver e exercitar habilidades para:
. Aplicar e fazer cumprir as normas contidas nas legislações federal e estadual
pertinentes à Corporação;
> Fortalecer atitudes para:
. Cumprir de forma ética as normas contidas nas legislações federal e estadual
pertinentes à Corporação.

CONTEÚDOS

> MÓDULO | - LEI Nº 8.033, DE 02 DEZEMBRO DE 1975


- Aula 1 - Generalidades e Do Ingresso na Polícia Militar
. Aula 2 - Da Hierarquia e da Disciplina, Do Cargo e Função Policiais Militares
. Aula 3 - Das Obrigações e dos Deveres Policiais-Militares
é Aula 4 - Do Compromisso Policial-Militar, Do Comando e Da Subordinação
; Aula 5 - Da Violação das Obrigações e dos Deveres
- Aula 6 - Dos direitos e das prerrogativas dos Policiais Militares
. Aula 7 - Das Situações Especiais e do Desligamento ou Exclusão do Serviço Ativo
é Aula 8 - Do Tempo de Serviço e das Recompensas e Dispensas do Serviço
. Aula 9 - Disposições Finais
COMANDO DA ACADEMIA DE POLICIA MILITAR
Núcleo de Ensino a Distância e Tecnologia da Informação do CAPM
Rua 252 nº 21 St. Leste Universitário CEP 74.603-240 Goiânia-GO
Fone: (62) 32011790 Fax: (62) 3201 1606 - Emails: cad(ipm.go.gov.br/ cad.apmgo(a gmail.com
> MÓDULO II - LEI Nº 15.704, DE 20 DE JUNHO DE 2006
. Aula 1 - Disposições Iniciais e Das promoções
R Aula 2 - Dos quadros de acesso e do Teste de Avaliação Profissional
: Aula 3 - Da Ficha de Pontuação e Das comissões de Promoção de Praças
. Aula 4 - Dos recursos e Disposições finais

> MÓDULO III - LEI 19.969, DE 11 DE JANEIRO DE 2018


. Aula 1 — Contextualização
. Aula 2 — Das Sanções
. Aula 3 — Da Sindicância
. Aula 4 — Do Processo Administrativo

> MÓDULO IV - DECRETO Nº 8.896, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2017


Aula 1 — Considerações gerais
. Aula 2 — Dos principais fardamentos
- Aula 3 - Das peças complementares
ê Aula 4 — Dos distintivos e das insígnias
é Aula 5 - Conceitos gerais sobre os atos administrativos

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS

Conteúdo apresentado pela plataforma de Ensino da Distância na qual o discente


deverá efetivar a leitura do material apresentado em módulos, realizar as atividades
previstas no plano de tutoria, incluindo a avaliação via sistema que exige aproveitamento
mínimo de 70%, a fim de validar a aplicação da prova escrita presencial referente ao
conteúdo ministrado.
Trabalhar os aspectos procedimentais e atitudinais dando ênfase na análise crítica
do conhecimento produzido, visando à compreensão da Legislação e suas fundamentações
legais vinculadas a Policia Militar do Estado de Goiás, através de aulas expositivas e estudo
de textos pertinentes ao tema.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Avaliação Online (Plataforma EaD). Após requisitos. Verificação Única.


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MÓDULO | — LEI Nº 8.033, DE 02 DEZEMBRO DE 1975

Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais-Militares do Estado de Goiás e dá outras


providências

POLÍCIA MILITAR
DO ESTADO DE GOIÁS

Ao final deste módulo você será capaz de:

. Compreender que a Lei 8.033/75 rege toda a vida institucional do policial militar do
Estado de Goiás;
. Conhecer os direitos e deveres no exercício da função policial militar;
. Ter conhecimento de todo o trâmite administrativo a ser observado para que se
efetive os direitos, prerrogativas e recompensas, bem como o cumprimento de todas as
obrigações por parte dos policiais militares.

Para atingir os objetivos propostos, o Módulo | será dividido em 09 aulas:

Aula 01 - Generalidades e do Ingresso na Polícia Militar


Aula 02 - Da Hierarquia e da Disciplina, do Cargo e Função Policiais Militares
Aula 03 - Das Obrigações e dos Deveres Policiais Militares
Aula 04 - Do Compromisso Policial Militar, do Comando e da Subordinação
Aula 05 - Da Violação das Obrigações e dos Deveres
Aula 06 - Dos Direitos e das Prerrogativas dos Policiais Militares
Aula 07 - Das Situações Especiais e do Desligamento ou Exclusão do Serviço Ativo
Aula 08 - Do Tempo de Serviço e das Recompensas e Dispensas do Serviço
Aula 09 - Disposições Finais

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Aula 1 - Generalidades e do Ingresso na Polícia Militar

Nesta aula trataremos de algumas considerações gerais sobre a Polícia Militar, a


situação jurídica dos policiais militares, como também a respeito do serviço policial militar,
além de pontuar exigências e condições necessárias para o ingresso em nossa corporação.

Generalidades

Como se sabe, todo arcabouço jurídico federal referente às polícias militares dos
estados remetem à determinação de que estas instituições serão reguladas por estatutos
próprios. Desse modo, cada estado tem sua polícia militar regida por lei estadual específica,
o que no caso da Polícia Militar do Estado de Goiás é a Lei 8.033/1975, (Estatuto dos
Policiais Militares do Estado de Goiás) que regula a situação, as obrigações, os deveres,
direitos e prerrogativas dos Policiais Militares Goianos.
Assim, apesar de ser considerada, por força da legislação federal, força auxiliar e
reserva do Exército Brasileiro, a Polícia Militar que é uma instituição permanente e regular,
possui também, subordinação estritamente operacional ao Secretário da Segurança
Pública do Estado.
Já, em relação aos seus integrantes, em razão de sua destinação Constitucional de
manutenção da ordem pública do Estado, constituem uma categoria especial de servidores
públicos denominados policiais militares.
Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes situações:

| - Na ativa:

a) Os Policiais-Militares de carreira, aqueles que, no desempenho voluntário e permanente


do serviço Policial-Militar, tem vitaliciedade assegurada ou presumida.
b) os incluídos na Polícia Militar voluntariamente durante os prazos a que se obrigarem a
servir;
c) OS componentes da reserva remunerada quando convocados para o serviço ativo, em
caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador do Estado, desde
que haja conveniência para o serviço. (Aplica-se também aos Oficiais e Praças da Reserva
não Remunerada e ao Policial Militar licenciado a pedido, conforme regulamento a ser
baixado pelo Chefe do Poder Executivo-Lei nº 19.122, de 15-12-2015, art. 13) d) os alunos
de órgãos de formação de Policiais-Militares da ativa.
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II - Na inatividade:

a) na reserva remunerada, sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante


convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão
dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber
remuneração do Estado.
Na carreira policial militar, o policial da ativa exerce a atividade policial militar, que é
continuada e devotada as finalidades da Polícia Militar, compreendida pelo serviço policial
militar, englobando todos os encargos previstos e relacionados com a manutenção da
ordem pública.
A condição jurídica dos policias militares, além deste estatuto, é definida também
constitucionalmente e por outros dispositivos legais que lhes outorguem direitos e
prerrogativas e lhes imponham deveres e obrigações.

Do Ingresso na Polícia Militar

O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem qualquer


distinção, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as condições legais e os
regulamentos da Corporação.
Especificamente, este regulamento trata apenas das condições de ingresso no
Quadro de Oficiais, sendo o ingresso na carreira das praças tratado o MÓDULO II, no
estudo da Lei 15.704/06, que institui o plano de carreira das praças.
Assim, para ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar - QOPM, (que se dará
no Posto de 2º Tenente) do Estado de Goiás exigir-se-á que o candidato:
| - tenha sido aprovado em concurso público, ao qual somente poderão inscrever-se
bacharéis em Direito;
H - seja considerado habilitado em exames de capacidade física e de avaliação
psicológica, ambos de caráter eliminatório;
HW - tenha comportamento irrepreensível e conduta ilibada, comprovados através de
investigação social;
Iv -goze de saúde física e mental, comprovada por Junta Médica Oficial;
V - tenha idade não superior a 32 (trinta e dois) anos completados até o último dia previsto
para a inscrição no respectivo concurso público. Neste caso, não se aplica o limite máximo
de idade aos policiais militares da Ativa da Corporação.
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VI - logre aprovação e classificação em curso de formação de oficiais, com duração
mínima de 2 (dois) anos, o qual o candidato realizará a condição de Cadete;
VII - não tenha exercido atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.

Aula 2 - Da Hierarquia e da disciplina e do cargo e função policiais militares

Nesta aula trataremos da hierarquia e da disciplina, que são os pilares e a base


institucional da Polícia Militar, bem como de algumas especificidades inerentes ao cargo e
da função policial militar.

Da Hierarquia e da Disciplina

A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e


a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
Através da hierarquia faz-se a ordenação da autoridade em níveis diferentes por
postos ou graduações. O acatamento à sequência de autoridade reflete o respeito à
hierarquia.

CORONEL
TEN. CORONEL
MAJOR
CAPITÃO
4º TENENTE
2º TENENTE
SUB. TENENTE
1º SARGENTO
2º SARGENTO
3º SARGENTO

CABO
SOLDADO
CT tw ne

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Já a Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições que fundamentam organismo Policial Militar e
coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
Com a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente de estima
e confiança, são estabelecidos círculos hierárquicos, que são âmbitos de convivência entre
os Policiais Militares da mesma categoria.

Subtenente, 1º, 2º e 3º Sargento, Cabos e Soldados

Posto é o grau hierárquico do Oficial, que é conferido pelo Governador e graduação


é o grau hierárquico da Praça, que é conferido pelo Comandante Geral da Polícia Militar. A
antiguidade no posto ou na graduação determina a precedência entre policiais do mesmo
posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei ou
regulamento.

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DOS POSTOS E GRADUAÇÕES

TEN CEL PM 007 PR A

MAJ PM
2º SGT PM
CAP PM
3º SGT PM a
1º TEN PM
CB PM o
2º TEN PM
SD PM Pre
ASP PM

Os Aspirantes a Oficial PM e os Cadetes PM recebem a denominação de Praças


Especiais. A precedência entre as Praças Especiais e as demais Praças é assim regulada:
I - os Cadetes PM são hierarquicamente superiores às demais Praças;
IH -os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às Praças e demais Praças
Especiais.
Os Cadetes PM são declarados Aspirantes a Oficial PM por ato do Comandante-
Geral da Corporação.

Do Cargo e Função Policiais Militares

Cargo Policial Militar será exercido por Policial Militar em serviço ativo e se encontra
especificado nos (Quadros de Organização ou em outras disposições legais,
correspondendo a um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que se
constituem em obrigações do respectivo titular. Essas obrigações devem ser compatíveis
com o correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação
específicas.
Será considerado vago o cargo, a partir de sua criação e até que um Policial Militar
tome posse ou desde o momento em que o Policial Militar exonerado, dispensado ou por
determinação expressa de autoridade competente o deixe. São também considerados

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vagos ou cargos Policiais Militares cujos ocupantes tenham falecido, sido considerados
extraviados ou considerados desertores.
Quanto à Função Policial Militar, é o exercício das obrigações inerentes ao cargo
Policial Militar.
As obrigações que devido às suas características não são catalogadas como
posições tituladas em Quadro de Organização são cumpridas como encargo, incumbência,
comissão, serviço ou atividade Policial Militar ou de natureza Policial Militar.

Aula 3 - Das obrigações e dos deveres Policiais Militares

Nesta aula veremos algumas considerações a respeito do cumprimento das


obrigações policiais militares, que se manifesta pela observância do valor e da ética policial
militar, como também, acerca do dever policial militar, consubstanciado pela dedicação
integral ao serviço policial militar.

Das Obrigações Policiais Militares

O cumprimento das obrigações policiais militares se manifesta pela observância do


valor e da ética policial militar.

São manifestações essenciais do valor Policial Militar:


I - o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública,
mesmo com o risco da própria vida;
Il - o civismo e o culto das tradições históricas;
HI - a fé na elevada missão da Polícia Militar;
IV-o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela organização onde serve;
V - o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercido; e
VI- o aprimoramento técnico-profissional.

A ética Policial Militar, expressa pelo sentimento do dever, o denodo Policial Militar
e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral
e profissional irrepreensível, com observância dos seguintes preceitos:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;

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H - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em
decorrência do cargo;
HI - respeitar a dignidade da pessoa humana;
Iv - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das
autoridades competentes;
V - Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos
subordinados;
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e, também, pelo dos
subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII | -empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VHI - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de
cooperação;
IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa relativa à
Segurança Nacional;
XI - acatar as autoridades civis;
XI | -cumprir seus deveres de cidadão;
XIHI | - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIv -observar as normas da boa educação;
XV | -garantir assistência social moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de
família modelar;
XVI | - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro Policial Militar;
XvII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais
de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XxvII - abster-se o Policial Militar na inatividade do uso das designações hierárquicas
quando:
a) em atividades político partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos
políticos ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente
técnica, se devidamente autorizado; e
e) no exercício de funções de natureza não Policial Militar, mesmo oficiais.

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XIx - zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes,
obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética Policial Militar.
Ao Policial Militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou
gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista
em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

Dos Deveres Policiais Militares

Os deveres Policiais Militares emanam de vínculos racionais e morais que ligam o


Policial-Militar à comunidade estadual e à sua segurança, e compreendem,
essencialmente:
I - a dedicação integral ao serviço Policial Militar, que sujeita o Policial Militar à jornada
mínima de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, e a fidelidade à instituição a que
pertence, mesmo com o sacrifício da própria vida (A Portaria nº 2550/2012 estabelece a
carga horária máxima de 42 horas semanais).
Il - o culto aos símbolos nacionais;
HI - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
Iv - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e
VI- a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

Aula 4 - Do compromisso Policial Militar, do comando e da subordinação

Esta aula tratará do compromisso de honra que todo cidadão presta ao ingressar na
Polícia Militar, bem como de considerações referentes ao comando e subordinação.

Do Compromisso Policial Militar

Todo cidadão após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou


nomeação, prestará compromisso de honra, que terá caráter solene e será prestado na
presença de tropa. Neste compromisso ele afirmará a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres Policiais-Militares e manifestará a sua firme disposição de bem
cumpri-los.
O compromisso das Praças terá os seguintes dizeres:

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"Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de Goiás, prometo regular a minha conduta pelos
preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço Policial Militar, à manutenção da ordem
pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.

O compromisso do Aspirante a Oficial terá os seguintes dizeres:


"Ao ser declarado Aspirante a Oficial da Polícia Militar, assumo o compromisso de cumprir
rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de me dedicar
inteiramente ao serviço Policial Militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da
comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.
O compromisso do Oficial terá os seguintes dizeres:
"Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra prometo cumprir os deveres de oficial da
Polícia Militar do Estado de Goiás e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”.

Do Comando e da Subordinação

Entende-se comando como sendo a soma de autoridade, deveres e


responsabilidade de que o Policial Militar é investido legalmente, quando conduz homens
ou dirige uma organização Policial Militar. Está vinculado ao grau hierárquico e constitui
uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o Policial Militar se define e se caracteriza
como chefe.
O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia
e da Direção das organizações Policiais-Militares, sendo auxiliados por subtenentes e
sargentos na sua atividade, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na
instrução e na administração, podendo, também, ser empregados na execução de
atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.
As Praças Especiais devem observar as prescrições dos regulamentos que lhes são
pertinentes, exigindo-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional, enquanto os cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de
execução.

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Aula 5 - Da violação das obrigações e dos deveres

Essa aula trata da violação das obrigações e dos deveres militares e suas
consequências, traçando também algumas considerações relativas aos procedimentos
adotados para a apuração e julgamento destes desvios.

Da Violação das Obrigações e dos Deveres

A violação das obrigações ou dos deveres por um policial militar poderá constituir
crime ou transgressão disciplinar, sendo a violação dos preceitos éticos tão mais grave
quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer, podendo acarretar para o
policial militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a
legislação específica. A apuração dessas responsabilidades poderá concluir pela
incompatibilidade do policial militar com o cargo e pela incapacidade para o exercício das
funções Policiais Militares a ele inerentes.
Lembrando, que aos policias militares são proibidas quaisquer manifestações
coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto as de caráter reivindicatório.
O policial militar que se tornar incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade
para o exercício das funções policiais militares a ele inerentes, será afastado do cargo,
sendo autoridades competentes para determinar esse afastamento o Governador do
Estado, o Comandante Geral da Polícia Militar e os Comandantes, os Chefes e os Diretores
de OPM, na conformidade da legislação ou regulamentação da Corporação.
No caso do cometimento de crimes militares, assim considerados como aqueles
definidos em lei como militares a Justiça Militar Estadual será o órgão competente para
processar e julgar os policiais militares, aplicando-se, no que couber, as disposições
estabelecidas no Código Penal Militar e Código de Processo Penal Militar.
Quando a violação corresponder a uma transgressão disciplinar, que será assim
especificada e classificada pelo Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (a lei nº 8033/75
ainda traz RDPMGO que foi substituído pelo CEDIME/2018), o policial estará sujeito às
penas disciplinares, que, caso sejam de detenção ou prisão não podem ultrapassar trinta
(30) dias.
Destaca-se, que ao Cadete PM, além destas emanadas do Regulamento Disciplinar
(a lei nº 8033/75 ainda traz RDPMGO que foi substituído pelo CEDIME/2018), aplicam-se
também as disposições disciplinares previstas no estabelecimento de ensino onde estiver
matriculado.
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Quanto ao Oficial da ativa, quando presumivelmente incapaz de permanecer em
atividade, será submetido a Conselhos de Justificação, na forma da legislação específica,
caso em que poderá ser afastado do exercício de suas funções automaticamente ou a
critério do Comandante Geral da Polícia Militar. O Tribunal de Justiça de Goiás julgará os
processos oriundos dos Conselhos de Justificação.
Já, em relação ao Aspirante a Oficial PM, bem como as Praças com estabilidade
assegurada, as reformadas ou na reserva remunerada, presumivelmente incapazes de
permanecerem como policiais militares, serão submetidas a Conselho de Disciplina, na
forma da legislação específica, quando serão afastados das atividades que estiverem
exercendo. O Comandante Geral da Polícia Militar julgará, em última instância, os
processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.

Aula 6 - Dos direitos e das prerrogativas dos policiais militares

Esta aula trataremos dos direitos dos policiais militares, em especial aqueles
relacionados a sua condição como trabalhador, e também de suas prerrogativas, enquanto
categoria especial de servidores públicos.

Dos Direitos dos Policiais Militares

Constituem direitos dos policiais militares, entre outros:

- Garantia da patente quando oficial;


- À percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico imediato ou melhoria
da mesma, ao ser transferido para a inatividade, quando contar mais de trinta (30) anos de
serviço;
- À estabilidade, quando Praça, com dez (10) ou mais anos de tempo de efetivo serviço.
Lembrando que a Constituição Federal/88 diz que está estabilidade se dará com três anos
de efetivo exercício para os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público, e a Constituição do Estado de Goiás diz que os membros da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, quando praças, com mais de dois anos,
após a conclusão de curso de formação, com aproveitamento, não perderão graduação,
nem serão excluídas da corporação, senão mediante comprovação de falta grave, apurada
em conselho de disciplina e homologação prévia pelo Conselho de Justiça Militar;
- O uso das designações hierárquicas;
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- À ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
- À percepção de remuneração;
- Outros direitos previstos na lei específica que trata da remuneração dos Policiais-
Militares do Estado de Goiás;
- À constituição de pensão Policial Militar;
- À promoção;
- Atransferência para a reserva remunerada, a pedido, ou a reforma;
- Às férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
- À demissão e o licenciamento voluntário;
- O porte de arma, em serviço ativo ou inatividade, salvo aqueles em inatividade por
alienação mental ou por atividade que o impeçam ou desaconselhem aquele porte;
É também direito do policial militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer
ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico, recorrer ou interpor pedido de
reconsideração, queixa ou representação, segundo legislação vigente na Corporação. Na
esfera administrativa esse direito prescreverá em quinze (15) dias corridos, a contar do
recebimento da comunicação oficial, quanto a ato que decorra da composição de Quadro
de Acesso. (Obs.: Art. 27 da Lei nº 15.704/06, estabelece prazo de 05 dias esta mesma
situação)
Os policiais militares alistáveis são elegíveis, sendo que, se tiverem menos de cinco
(05) anos (CF/88: menos de 10 anos) de efetivo serviço será, ao se candidatar a cargo
eletivo, excluído do serviço ativo, mediante demissão ou licenciamento “ex ofício”. Já o
policial militar em atividade, com cinco (5) ou mais anos (CF/88: 10 anos ou mais) de efetivo
serviço, ao se candidatar a cargo eletivo, será afastado, temporariamente do serviço ativo
e agregado, considerado em licença para tratar de interesse particular. Se eleito, será, no
ato da diplomação transferido para a reserva remunerada, percebendo remuneração
proporcional ao seu tempo de serviço.
A ascensão na carreira e o acesso na hierarquia policial militar é seletivo, gradual e
sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com o disposto na legislação
e regulamentação de promoções de Oficiais e de Praças, de modo a obter-se um fluxo
regular e equilibrado de carreira para os policiais militares a que esses dispositivos se
referem. Sendo, o planejamento da carreira dos Oficiais e das Praças atribuição do
Comando Geral da Polícia Militar.

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PROMOÇÃO DE PRAÇAS DA PMGO
E 4 ; , ardor Toner

A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a seleção dos


Policiais Militares para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior. Será
efetuada pelos critérios de antiguidade e merecimento ou, ainda, por bravura e "post
mortem" e, em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de
preterição.
Embora este estatuto diga que não haverá promoção de policial militar por ocasião
de sua transferência para a reserva remunerada ou por ocasião de sua reforma, esta
previsão se encontra na Constituição Estadual, determinando que o militar da ativa fará jus
à promoção ao posto ou graduação imediatamente superior, se contar com pelo menos 30
(trinta) anos de serviço, se homem e 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se mulher.
Também é direito dos policiais militares, as férias, que é o afastamento total dos
serviços, anuais e obrigatoriamente concedidas para descanso, competindo ao
Comandante Geral da Polícia Militar a regulamentação da sua concessão.
Somente em casos de interesse da Segurança Nacional, de manutenção da ordem
de extrema necessidade de serviço ou de transferência para a inatividade, os Policiais
Militares terão interrompido ou deixarão de gozar, na época prevista, o período de férias a
que tiverem direito.
As férias anuais são remuneradas com um terço a mais do que o estipêndio normal
e, quando devidas e não gozadas, integrais ou proporcionais, serão indenizadas nos casos
de passagem do policial militar para a inatividade ou de seu desligamento, voluntário ou
não, das fileiras da opine!
A Licença, que é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter
temporário concedida ao Policial Militar, pode ser:
I - especial;
Il - para tratar de interesse particular;
II - para tratamento de saúde de pessoa da família; e
IV - pra tratamento de saúde própria.
V — à gestante, por 180 (cento e oitenta) dias, mediante inspeção médica;
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VI— maternidade de 180 (cento e oitenta) dias à adotante ou à que obtenha a guarda judicial
de criança de até 1 (um) ano de idade, mediante apresentação de documento oficial
comprobatório da adoção ou da guarda.
A interrupção da licença especial ou de licença para tratar de interesse particular
poderá ocorrer em caso de mobilização e estado de guerra, em caso de decretação de
estado de sítio, para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade
individual, para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo Comandante
Geral da Polícia Militar e em caso de pronúncia em processo criminal ou indicação em
inquérito Policial Militar, a juízo da autoridade que efetivar a pronúncia ou a indicação.

Das Prerrogativas dos Policiais Militares

As prerrogativas dos Policiais Militares são constituídas pelas honras, dignidades e


distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos, entre as quais estão o uso de títulos,
uniformes, distintivos, insígnias e emblemas Policiais Militares da Polícia Militar,
correspondentes ao posto ou à graduação, honras, tratamentos e sinais de respeito que
lhes sejam asseguradas em leis ou regulamentos, o cumprimento de pena de prisão ou
detenção somente em organização Policial Militar cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha
precedência hierárquica sobre o preso ou detido e julgamento em foro especial, nos crimes
militares.

Do Uso dos Uniformes da Polícia Militar

Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias e emblemas são


privativos dos Policiais Militares e representam o símbolo da autoridade Policial Militar com
as prerrogativas que lhes são inerentes.

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O Policial Militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que usa e
aos distintivos, emblemas ou às insígnias que ostente.

Aula 7 — Das situações especiais e do desligamento ou exclusão do serviço ativo

Nesta aula trataremos de algumas situações em que o policial militar poderá se


encontrar durante sua carreira, bem como das formas de desligamento e exclusão do
serviço ativo.

Das Situações Especiais

A agregação é a situação na qual o Policial-Militar da ativa deixa de ocupar vaga na


escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número. Entre as diversas
situações de agregação está a do policial que se candidata a cargo eletivo contando mais
de 10 anos de efetivo serviço, sendo contada a partir da data do registro como candidato
até sua diplomação ou seu regresso à Corporação, se não houver sido eleito.
Já a reversão é o ato pelo qual o Policial Militar agregado retorna ao respectivo
Quadro, uma vez cessado o motivo que determinou a sua agregação. A reversão será
efetuada mediante ato do Governador do Estado ou de autoridade à qual tenham sido
delegados poderes para isso.
É considerado ausente o Policial Militar que por mais de vinte e quatro (24) horas
consecutivas deixar de comparecer, sem comunicar qualquer motivo de impedimento ou
aquele que se ausentar, sem licença, da organização Policial Militar onde serve ou local
onde deve permanecer. Já a deserção será considerada nos casos específicos previstos
na legislação penal militar.

Do Desligamento ou Exclusão do Serviço Ativo

Conforme consta do Art. 85 da Lei 8.033/75, o desligamento ou exclusão do serviço


ativo da Polícia Militar é feito em consequência de:
I - transferência para a reserva remunerada;
H - reforma;
HI | - demissão;
Iv | - perda do posto ou patente;
V licenciamento;
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VI | -exclusão a bem da disciplina;
VII - deserção;
VIII - falecimento; e
IX - extravio.
A passagem do Policial Militar à situação de inatividade, mediante transferência para
a reserva remunerada, se efetua a pedido e "ex officio". No primeiro caso, será concedida,
mediante requerimento, ao Policial Militar que contar, no mínimo, com trinta (30) anos de
serviço. Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao policial
militar que estiver cumprindo pena de qualquer natureza. Quanto à transferência "ex-officio"
para a reserva remunerada dar-se-á sempre que o policial militar atingir a idade de 62
(sessenta e dois) anos, dentre outras situações.
Lembrando que a transferência para a reserva remunerada poderá ser suspensa na
vigência do estado de guerra, estado de sítio ou em caso de mobilização.
A reforma é a passagem do policial militar à situação de inatividade e se efetua “ex
officio”, dentre outras situações, quando o policial militar atingir a idade limite de 65
(sessenta e cinco) anos ou for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da
Polícia Militar.
A exclusão a bem da disciplina será aplicada "ex officio" ao Aspirante a Oficial PM
ou às Praças com estabilidade assegurada:
I - sobre os quais houver pronunciado em sentença o Conselho Permanente de Justiça,
por haverem sido condenados em sentença passada em julgado por aquele conselho ou
tribunal civil à pena restritiva de liberdade individual superior a dois (2) anos ou, nos crimes
previstos na legislação especial concernente à Segurança Nacional, à pena de qualquer
duração;
Il - sobre os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de Justiça,
por haverem perdido a nacionalidade brasileira; e
HI - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento pelo Conselho de Disciplina e
forem considerados culpados.
É da competência do Comandante Geral da Polícia Militar o ato de exclusão a bem
da disciplina do Aspirante a Oficial PM, bem como das Praças com estabilidade
assegurada.
A Praça excluída a bem da disciplina não terá direito a qualquer remuneração ou
indenização.

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O falecimento do Policial Militar da ativa também acarreta interrupção do serviço com
o consequente desligamento ou exclusão do serviço ativo a partir da data da ocorrência do
óbito.
O extravio do Policial Militar da ativa acarreta interrupção com o afastamento
temporário do serviço ativo, a partir da data em que o mesmo for oficialmente considerado
extraviado
Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros
acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do Policial Militar da
ativa será considerado como falecimento tão logo sejam esgotados os prazos máximos de
possível sobrevivência ou quando se deem por encerradas as providências de salvamento.

Aula 8 - Do tempo de serviço e das recompensas e dispensas do serviço

Nessa aula traçaremos considerações sobre o tempo de serviço, bem como sobre
as recompensas e dispensas a que estão sujeitos os policiais militares.

Do Tempo de Serviço

Os Policiais Militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir


da data de sua inclusão, matrícula em órgão de formação de Policiais Militares ou
nomeação para posto ou graduação na Polícia Militar.
É importante observar que, na apuração do tempo de serviço do Policial Militar será
feita a distinção entre tempo de efetivo serviço e anos de serviço.
O tempo de efetivo serviço é computado dia a dia, entre a data de inclusão e a data
limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento do serviço ativo, mesmo
que tal espaço de tempo seja parcelado.
Já, os anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço, entre
outros, com os seguintes acréscimos:
1 - Tempo de serviço público prestado pelo Policial Militar anteriormente à sua inclusão,
matrícula, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar;
2 - Tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro; e
3 - Tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.
O tempo que o Policial Militar vier a passar afastado do exercício de suas funções,
em consequência de ferimentos recebidos em acidentes quando em serviço, na

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manutenção da ordem pública ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função
Policial Militar, será computado.

Das Recompensas e Dispensas do Serviço

As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos


Policiais-Militares e se efetivam por:
I - prêmios de honra ao mérito;
Il - condecorações por serviços prestados;
II - elogios, louvores e referências elogiosas; e
Iv - dispensa do serviço, que podem ser concedidas também para desconto em férias e em
decorrência de prescrição médica.
As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e
computadas como tempo de efetivo serviço.

Aula 9 - Disposições finais

Essa aula marca o encerramento do MÓDULO |, no qual estudamos a Lei 8.8.033/75,


o Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Goiás.

Disposições Finais

O Estatuto do Policial Militar veda o uso, por parte de organização civil, de


designações que possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar.
São adotados na Polícia Militar do Estado em matéria não regulada na legislação
estadual, as leis e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro, no que lhe for pertinente.
Ao Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Goiás serão ajustados todos os
dispositivos legais e regulamentares a ele pertinentes.

EXERCÍCIOS

1 - Sobre a Polícia Militar, julgue os itens a seguir em verdadeiro ou falso:


(E) É força auxiliar e reserva das Forças Armadas;
(V)A Polícia Militar é uma instituição permanente e regular;

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(V) Possui também, subordinação estritamente operacional ao Secretário da Segurança
Pública do Estado;
( F) Já, em relação aos seus integrantes, em razão de sua destinação Constitucional de
manutenção da ordem pública do Estado, constituem uma categoria militar de servidores
públicos denominados policiais militares.

2 - Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes situações:


a) ( ) Na reserva ou em serviço;
b) (X) Na ativa ou na inatividade;
e) ( ) Na ativa ou aposentados;
d) ( JEm licença ou na inatividade.

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MÓDULO II - LEI Nº 15.704, DE 20 DE JUNHO DE 2006

Institui o Plano de Carreira de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás e dá outras providências.

Para atingir os objetivos propostos, o MÓDULO Il será dividido em 04 aulas:

Aula 01 - Disposições Iniciais e Das promoções;


Aula 02 - Dos quadros de acesso e do Teste de Avaliação Profissional;
Aula 03 - Da Ficha de Pontuação e Das comissões de Promoção de Praças;
Aula 04 - Dos recursos e Disposições finais.

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Aula 1 - Disposições iniciais e das promoções

Nesta aula veremos considerações gerais sobre o plano de carreira das praças, que
estabelece critérios e requisitos para o ingresso na corporação, como também a finalidade,
as condições, vagas e forma de processamento das promoções.

Disposições Iniciais

O ingresso no cargo inicial da carreira de Praça dar-se-á mediante aprovação prévia


em concurso público de provas ou de provas e títulos, que compreenderá:
I — Prova objetiva e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório;
IH — Provas de aptidão física e mental, mediante testes físicos, exames médicos e
psicológicos, na forma prevista em Edital, ambas de caráter eliminatório;
Neste ponto é importante lembrar, que de acordo com as alterações trazidas pela
Lei nº 20.421, de 0703-2019, art. 2º, "Il", considera-se inicial da Carreira de Praças a
graduação de soldado de 2º classe.
Destaca-se que, para aqueles que desejam ingressar na corporação, são exigidos
requisitos para a inscrição no concurso, a saber:
1 — Ser brasileiro;
IH — Ter o mínimo de dezoito e o máximo de trinta anos de idade;
HW — Estar em dia com o serviço militar obrigatório;
Iv — Estar em dia com suas obrigações eleitorais;
V -— Possuir idoneidade moral, comprovada mediante apresentação de certidões policial
e judicial, na forma prevista em Edital;
VI — Possuir estatura mínima de um metro e sessenta e cinco centímetros, se candidato
do sexo masculino, e um metro e sessenta centímetros, se do sexo feminino;
VII — Ter concluído curso superior. (Redação dada pela Lei nº 16.303, de 04-07-2008.)
Satisfeitos os requisitos, o candidato aprovado dentro dos critérios estabelecidos
no edital de seleção será provido por meio de matrícula no Curso de Formação de Praças
(CFP), na graduação de Soldado de 2º Classe, com carga horária e grade curricular
definidas pelo órgão de ensino da respectiva corporação, recebendo um número de registro
provisório, sendo excluído automaticamente se reprovado por falta de aproveitamento ou
contraindicado por Conselho de Ensino ou Disciplinar.
Para fins do concurso, considera-se título a prestação, pelo período mínimo de
dois anos, de serviço auxiliar voluntário na Corporação, sendo a ascensão às demais
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graduações da Carreira de Praça decorrente de promoção ao grau hierárquico
imediatamente superior, de acordo com os critérios estabelecidos nesta em lei.

Das Promoções
d6666

São finalidades das promoções o preenchimento das vagas existentes como


também garantir o equilíbrio entre o efetivo e as funções existentes, sendo competência do
Comandante Geral a edição do ato administrativo das promoções das praças.
Para fins de promoção, computam até a data de convocação para a formação dos
Quadros de Acesso, as vagas decorrentes de:
I — Promoções às graduações superiores;
Il — Agregação;
HI — Passagem para a inatividade;
IV — Licenciamento e exclusão do serviço ativo;
V — Falecimento;
VI— Aumento de efetivo.

São espécies de promoção:

Por antiguidade: Sendo aquela que se baseia no tempo de permanência na


graduação.
Por merecimento: Que se baseia no mérito do candidato, aferido por meio do Teste
de Avaliação Profissional.
Por ato de bravura: A resultante do reconhecimento de ato ou atos incomuns de
coragem e audácia, que independe de vaga, interstício, curso, bem como qualquer outro
requisito, devendo, contudo, ser precedida de sindicância específica.
Por ocasião da passagem para a reserva remunerada: Quando o militar fará jus à
promoção ao grau hierárquico imediatamente superior no ato de sua passagem para a

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reserva remunerada, desde que conte com pelo menos 30 (trinta) anos de serviço e a
requeira simultaneamente com a sua transferência para a reserva remunerada.
Post mortem: Aquela que visa expressar o reconhecimento do Estado ao militar
falecido no cumprimento do dever ou em sua consequência, ou ainda, reconhecer o seu
direito à promoção, que não tenha se efetivado por motivo do óbito.
Em ressarcimento de preterição, extraordinariamente: Em reconhecimento a direito
lesado ou por ter sido o militar absolvido de imputação criminosa que impediu sua promoção
anteriormente.

Aula 2 - Dos quadros de acesso e do teste de avaliação profissional

Nesta aula veremos como se processa a formação dos quadros de acesso e os


requisitos para que o militar os componha, bem como as restrições que podem impedir a
ascensão na carreira. Também veremos as condições em que ocorrerá o teste de avaliação
profissional (TAP), para aquelas praças que concorrerão à promoção por merecimento.

Dos quadros de acesso

E
Quadro de Acesso - QAA e GAM e

Quadros de Acesso são relações nominais dos candidatos a promoção, com três
candidatos por vaga, sendo que o Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA), é formado a
partir do mais antigo, observando-se a ordem de antiguidade estabelecida no almanaque,
e Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), organizado a partir do mais bem colocado
na apuração da Ficha de Pontuação, lembrado que neste último caso, havendo empate
entre candidatos à promoção, prevalecerá aquele que contar com maior tempo de efetivo
serviço, obtiver melhor nota na seleção específica ou tiver menor número de Registro Geral,
sucessivamente. Tanto para promoção por antiguidade quanto por merecimento é condição
imprescindível ter o candidato o seu nome previamente incluído no Quadro de Acesso por
Antiguidade (QAA), ou no Quadro de Acesso por Merecimento (QAM) respectivamente.

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São requisitos para a inclusão de nomes de militares em quaisquer dos Quadros de
Acesso:
| - O cumprimento, até a data da promoção, dos interstícios mínimos de:
a) 02 (dois) anos na graduação de Soldado de 2º Classe, para promoção à
graduação de Soldado de 1º Classe.
b) 05 (cinco) anos na graduação de Soldado de 1º Classe, para promoção à
graduação de Cabo;
c) 03 (três) anos na graduação de Cabo, para promoção à graduação de 3º
Sargento.
d) 03 (três) anos na graduação de 3º Sargento, para promoção à graduação de 2º
Sargento;
e) 03 (três) anos na graduação de 2º Sargento, para promoção à graduação de 1º
Sargento;
f) 03 (três) anos na graduação de 1º Sargento, para promoção à graduação de
Subtenente.
Il - Aptidão para fins de promoção em inspeção procedida pela Junta de Saúde da
Corporação;
Ill - Aprovação em Teste de Aptidão Física (TAF);
IV- Conclusão com aproveitamento, exceto nos casos de passagem para a reserva
remunerada, até a data de promoção, dos estágios de adaptação à nova graduação.
Além de cumprir os requisitos anteriores, não poderá constar de nenhum Quadro de
Acesso a Praça:
1 — Cujo comportamento esteja classificado como "insuficiente" ou "mau";
Il — Que esteja respondendo a qualquer processo judicial:
a) na área penal; ou
b) na área cível, quando se tratar ilícito infamante, lesivo à honra e ao pundonor
policial ou bombeiro militar;
HI — Presa preventivamente ou respondendo a Inquérito Policial Militar ou Inquérito Policial;
Iv— Condenada a pena privativa ou restritiva de liberdade, mesmo que beneficiada por
livramento condicional ou suspensão condicional da pena (Vide Lei nº 18.287, de 30-12-
2013).
V — Que esteja submetida a conselho de disciplina;
VI— Que tenha atingido o limite de idade para permanência no serviço ativo ou vá atingi-lo
até a data da promoção;

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VIH — Agregada no desempenho de cargo, emprego ou função pública civil temporária,
não eletiva, ainda que da administração indireta, exceto em relação ao Quadro de Acesso
por Antiguidade, nos termos do $ 3º do art. 100 da Constituição do Estado de Goiás; (Vide
Lei nº 18.287, de 30-12-2013).
vm — Em gozo de licença para tratar de interesse particular;
IX — Que esteja na condição de desertora;
X — Incapacitada definitivamente para o serviço militar, segundo parecer da junta de saúde
da
Corporação;
XI— Considerada desaparecida ou extraviada.

Do teste de avaliação profissional

O teste de avaliação profissional (TAP), constitui-se em um dos requisitos para a


inclusão no Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), e será realizado por uma comissão
designada pelo Comandante Geral com aplicação de provas de conhecimento técnico-
profissional específicas, abrangendo também normas regulamentares pertinentes à
Corporação. Para a aprovação no teste o candidato à promoção deverá atingir, no mínimo,
50 (cinquenta) pontos.
Os candidatos que forem aprovados no (TAP) e classificados dentro do limite
compreendido em até três vezes o número total de vagas ofertadas para cada graduação,
terão suas fichas pontuadas. Se houver empate na pontuação do último candidato
classificado em cada graduação, serão pontuadas as fichas de todos empatados.
O Teste de Avaliação Profissional terá valor de 100 (cem) pontos.

Aula 3 - Da ficha de pontuação e das comissões de promoção de praças

Essa aula trata das especificidades consideradas na apuração dos pontos para a
elaboração do Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), em que se avalia o mérito
alcançado no Teste avaliação profissional (TAP), e na Ficha de Avaliação Profissional.
Também trataremos da constituição e das principais atribuições das Comissões de
Promoção de Praças.

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Da ficha de pontuação.
FICHA DE PONTUAÇÃO DE GRADUADOS

NOME/GRADUAÇÃO: RG:

OPM/OBM: PERÍODO DE OBSERVAÇÃO:


FUNÇÕES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO:
PONTUAÇÃO POSITIVA
Nº ORD ESPECIFICAÇÃO QTD. |PONTOS
1 Média final em cursos de formação e de
aperfeiçoamento

2 Curso de graduação

3 Curso ou estágio de atualização profissional — 60 h/a

4 Elogio por ação meritória

5 Medalha Tiradentes e Dom Pedro Il

6 Medalha de mérito

7 Medalha de Tempo de Serviço

8 Condecorações pela Corporação, coirmãs ou Forças


Armadas

9 Anos de efetivo serviço

10 TAF EX( ) MB(|) BOM ( ) -


11 Seleção Específica -

SUBTOTAL 1
PONTUAÇÃO NEGATIVA
Nº ORD |ESPECIFICAÇÃO QTD. dO
VE ROR
1 Condenação por crime doloso

2 Condenação por crime culposo

3 Prisão disciplinar

4 Detenção disciplinar

5 Repreensão

SUBTOTAL 2

TOTAL (Subtotal 1 menos Subtotal2)


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OUTRAS INFORMAÇÕES:

DATA: / /
Nome e Assinatura do Avaliador

RESERVADO A CPP:
1 - CONCEITO: Pontuação Final:

No preenchimento da ficha de pontuação devemos considerar as seguintes


equivalências:
1 - Médias finais dos cursos curriculares de formação, os estágios de adaptação às
graduações de cabo e de sargento e o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS):
De 9 a 10 = 2 pontos;
De 8 a 8,99 = 1,5 pontos;
IH - Curso superior e de pós-graduação, sendo considerado apenas um curso de cada
espécie para fins de pontuação, Medalha Tiradentes e Medalha Dom Pedro: São 03 pontos
cada.
HI - A cada 60 horas/aula de curso ou estágio de atualização profissional, até o limite
máximo de 3.000 (três mil) horas e a cada ano de efetivo serviço prestado na Polícia Militar
ou no Corpo de Bombeiros Militar:
São 0,2 pontos.
Iv - Medalha de Tempo de Serviço, do Serviço Distinto e Destaque Operacional, nos seus
diversos graus:
São 1,0 ponto cada medalha.
V - Demais medalhas da própria Corporação, de corporações militares coirmãs ou das
Forças Armadas:
São 0,8 pontos cada medalha.
VI - Elogio individual, sendo computado um para cada ano de efetivo serviço prestado:
São 0,5 pontos por cada elogio.
VII - Índice alcançado no Teste de Aptidão Física (TAF):
Excelente = 1 ponto
Muito bom = 0,5 ponto
Bom = 0,25 ponto
VIII - Condenação por crime doloso:

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Menos 3 pontos cada.
IXx - Condenação por crime culposo:
Menos 2 pontos cada.
X - Punição disciplinar de prisão:
Menos 1,4 pontos.
XI - Punição disciplinar de detenção:
Menos 0,7 pontos.
XII - Punição disciplinar de repreensão:
Menos 0,35 pontos.

Das Comissões de Promoção de Praças

A Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMGO será constituída pelo


Subcomandante Geral, que será o seu presidente, pelo Chefe do Setor de Pessoal e pelo
Corregedor, como membros natos, e por outros dois Oficiais do último posto, como
membros efetivos, designados pelo Comandante Geral, pelo prazo de um ano. Essa
Comissão tem, entre as suas principais atribuições:
1 — Apresentar proposta dos Quadros de Acesso ao Comandante Geral para fins de
aprovação e publicação;
IH — Examinar e emitir parecer nos recursos relativos a promoção;
HI — Apreciar os processos e propor, se for o caso, as promoções por ato de bravura e
“post mortem”;
Iv — Apreciar a ficha de pontuação elaborada pelo secretário;
V -— Avaliar a Ficha Individual de Alterações dos candidatos a promoção, para fins de
elaboração do QAM e da ficha de pontuação;
vI — Elaborar e encaminhar ao Comandante Geral a proposta de promoção;
vII — Buscar as informações relativas aos candidatos à promoção.

Aula 4 - Dos recursos e disposições finais

Essa aula trata dos prazos para a apresentação de recursos, bem como de algumas
considerações finais gerais referentes ao diploma legal em estudo.

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Dos Recursos

Em relação a recursos, a lei trata especificamente dos cabíveis em relação à


composição dos Quadros de Acesso. Assim, a Praça que se sentir prejudicada em relação
à composição dos Quadros de Acesso poderá apresentar pedido de reconsideração em 05
dias úteis a partir da publicação dos mesmos. A CPP terá 08 dias úteis para análise e
decisão sobre o recurso.

Disposições Finais

A Lei nº 15.704/2006 é o instrumento legal que regula a carreira das praças,


aplicando-se aos atuais integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar e
traz, como considerações finais importantes, a exigência de que toda praça promovida
deverá fazer estágio de adaptação à nova graduação com duração e grade curricular
definidas pelo Comandante Geral da respectiva Corporação, sendo a aprovação no referido
estágio um dos requisitos para a inclusão em qualquer dos Quadros de Acesso e para a
progressão na carreira, exceto nos casos de passagem para a reserva remunerada,
promoção por ato de bravura e post mortem.

EXERCÍCIOS

1 — Considerando a lei 15.704/06, para aqueles que desejam ingressar na corporação,


são requisitos para a inscrição no concurso:
a)( | )Ser brasileiro nato;
b) ( X JTer o mínimo de dezoito e o máximo de trinta anos de idade;
c) ( ) Estar em dia com suas obrigações tributárias;
d) (|) Possuir estatura mínima de um metro e setenta e cinco centímetros, se candidato
do sexo masculino, e um metro e sessenta e cinco centímetros, se do sexo feminino.

2 — À promoção resultante do reconhecimento de ato ou atos incomuns de coragem


e audácia, que independe de vaga, interstício, curso, bem como qualquer outro
requisito, devendo, contudo, ser precedida de sindicância específica:
a) ( | )Por antiguidade;
b) ( )Post Mortem;
c) ( X ) Por bravura;
d) ( |) Por merecimento.

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MÓDULO III - LEI 19.969, DE 11 DE JANEIRO DE 2018

Aprova o Código de Ética da Polícia e dos Bombeiros Militares - CEDIME/GO

Para atingir os objetivos propostos, o MÓDULO III será dividido em 05 aulas:

Aula 1 — Contextualização
Aula 2 — Das Sanções
Aula 3 — Da Sindicância
Aula 4 — Do Processo Administrativo

Aula 1 — Contextualização

O Código de Ética da Polícia e dos Bombeiros Militares, instituído através da Lei


19.969 de 11 de janeiro de 2018, veio para atender aos anseios das instituições militares
bem como constitucionalizar suas sanções, as quais, outrora, eram largamente aplicadas
e contestadas face às penas encarceradoras serem impostas através de um Decreto
(RDPMGO) e não através de Lei, como exige a Constituição Federal, o que chamava a
atenção dos operadores do direito quanto à sua legalidade.
Neste contexto, o CEDIME/GO seguiu a linha dos processos e procedimentos
administrativos contemporâneos às melhores doutrinas e às outras instituições, militares ou
não, consentâneos do Direito Administrativo.
Portanto, passaremos a tecer alguns comentários e apontamentos da novel Lei, que
sinaliza uma melhora imediata na administração castrense e uma maior segurança jurídica
na aplicabilidade de suas medidas.

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São duas as finalidades da instituição do Código de Ética e Disciplina às forças militares
estaduais, quais sejam:
1 — definir, especificar, graduar e classificar as transgressões disciplinares passíveis de
punição;
H — estabelecer normas relativas a sanções disciplinares, conceitos e recompensas
previstos em lei.
Para tanto, o Código de Ética das Forças Militares do Estado de Goiás prima-se pelo
respeito ao Estado Democrático de Direito e pelos direitos individuais garantidos pelo art.
5º da Constituição Federal, inclusive os relativos à liberdade de expressão e de
manifestação do pensamento. Assegura, ainda, aos acusados em geral, o contraditório e a
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Previu também, de forma expressa, princípios constitucionais e administrativos que
devem ser fielmente seguidos quando da elaboração dos atos, sendo eles:
1) Hierarquia:
Art. 9º Hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis distintos,
dentro da estrutura militar, por postos e graduações. Parágrafo único. A
ordenação dos postos e graduações militares se faz conforme preceituam os
Estatutos das Corporações e as normas legais pertinentes.
2) Legalidade;
3) Moralidade;
4) Publicidade;
5) Impessoalidade;
6) Motivação;
7) Informalismo;
8) Economia processual.

A Disciplina, princípio basilar do militarismo, não teve sua previsão expressa no


artigo em comento, mas sua obediência é corolário do próprio regime militar a que estamos
subordinados, sendo indispensável seu acatamento.
Art. 10. Disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
dos regulamentos, e princípios militares, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
por parte de todos os componentes da respectiva Corporação Militar.
8 1º São manifestações essenciais de disciplina:
|- a correção de atitudes;
Il - a rigorosa observância das prescrições regulamentares;
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Ill - a obediência às ordens dos superiores hierárquicos;
IV - a dedicação integral ao serviço;
V- a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Instituição.
8 2º A disciplina e a hierarquia devem ser mantidas permanentemente pelos militares
da ativa e da inatividade remunerada.
Para uma melhor didática, iniciaremos o curso discorrendo sobre a maior e mais
notória mudança na Lei da Ética e Disciplina da Policial Militar, qual seja, as sanções.

Aula 2 - Das Sanções

As sanções disciplinares têm por objetivo o fortalecimento da disciplina, bem como


o benefício educativo ao punido e à coletividade a que pertence, e como funções básicas:
a preventiva (prevenção à prática de novas transgressões disciplinares, com caráter
intimidador) e a repressiva (consiste em reprimir a prática de transgressões disciplinares,
impondo penas ou medidas de segurança aos transgressores).
Na contramão do regulamento passado, o CEDIME/GO retirou qualquer pena
encarceradora de seu texto, mas manteve as intensidades das transgressões e classificou-
as (art. 18) igualmente fazia o tacitamente revogado RDPMGO, senão vejamos:
| — leve (L);
Il — média (M);
HI — grave (G).
Foi mantido, conforme afirmado, a classificação das transgressões segundo sua
intensidade, não podendo agravar ou atenuar em virtude de circunstâncias supervenientes
(art. 19).
Estas intensidades têm importância à medida que são elas que irão determinar qual
sanção será aplicada ao fato (art. 41), vejamos:
a) transgressão leve: advertência a repreensão;
b) transgressão média: reprimenda;
c) transgressão grave: prestação de serviços de natureza preferencialmente
operacional;
Portanto, praticado um fato ensejador de uma transgressão disciplinar, o operador
do Direito poderá precariamente tipificar uma conduta ao transgressor, bastando, para
tanto, analisar as condutas previstas nos artigos 118, 119 e 120 do CEDIME/GO e amoldá-
las ao fato.

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Art. 118. São transgressões disciplinares leves:

| — deixar de comunicar ao superior hierárquico a execução de ordem dele recebida,


tão logo seja possível fazê-lo;
Il — chegar atrasado ou faltar a qualquer evento, serviço ou instrução em que deva
tomar parte ou assistir;
O) — deixar de comunicar em tempo hábil os motivos do atraso ou da falta ao serviço ou
local onde deva comparecer;
IV — permutar serviços sem permissão da autoridade competente;
V — afastar-se, injustificadamente, o motorista, da viatura sob sua responsabilidade,
durante o serviço militar ou durante outros afazeres da profissão;
VI — deixar de devolver, ao final do serviço ou do prazo fixado, o armamento e
equipamento que lhe tenham sido entregues;
VIl | — comparecer a qualquer solenidade, festividade ou reunião social, com fardamento
diferente do convencionado ou em trajes civis, quando deveria comparecer fardado;
VIII | — deixar o superior de determinar a retirada, seja de solenidade militar ou civil, de
subordinado que a ela compareça com uniforme diferente do convencionado;
IX — deixar o superior, deliberadamente, de corresponder a cumprimento de
subordinado;
X — sobrepor ao uniforme insígnia, distintivo, condecoração ou medalha não-
regulamentar, bem como usá-los indevidamente;
XI — fumar em lugar proibido ou em momento não autorizado;
XI | —faltar com o asseio próprio ou da tropa que comandar ou chefiar;
XII | — conversar ou fazer ruído em ocasiões, locais ou horários em desacordo com
regulamentação ou convenção social;
XIV — entrar ou permanecer o subordinado em dependência de OPM ou OBM, sem
conhecimento ou consentimento da autoridade competente;
XV | — usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletas em desacordo
com regulamentação ou convenção;
XVI — usar a militar, quando fardada, piercing visíveis ou acessórios similares, cabelos
soltos e/ou unhas em desacordo com os regulamentos específicos, salvo por
recomendação médica;
XVII — usar jóias, correntes, peças de vestimentas e outros adereços que prejudiquem a
apresentação pessoal ou descaracterize o fardamento;

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XVIII — deixar de prestar a seu superior hierárquico as continências, honras, sinais de
respeito e cerimônias regulamentares;
XIX — praticar fato doloso definido como contravenção penal.

Art. 119. São transgressões disciplinares médias:

| — retardar, injustificadamente, a execução de qualquer ordem;


Il — dificultar ao subordinado a apresentação de qualquer recurso administrativo
disciplinar;
HI — deixar, injustificadamente, de encaminhar à autoridade competente, dentro do
prazo fixado em lei, regulamento ou convenção, recurso ou documento que receber, não
estando a solução em sua alçada;
IV — deixar, dentro do prazo legal ou regulamentar, de informar à autoridade competente
falta ou irregularidade que presenciar ou tiver ciência de sua ocorrência;
V — deixar de ter compostura em lugar público;
VI — portar ou expor arma de fogo sem estar devidamente autorizado ou em
desconformidade com a legislação vigente;
Vil '—frequentar lugares incompatíveis com o decoro da classe;
VII | — desrespeitar convenções sociais;
IX — desconsiderar ou desrespeitar autoridades civis;
X — envolver-se, durante o serviço, com assuntos alheios as suas funções que possam
causar prejuízo à execução das tarefas sob sua responsabilidade;
XI — deixar de cumprir as prescrições regulamentares no âmbito de suas atribuições;
XI | — apresentar-se com uniforme desabotoado, desfalcado de peças, sujo ou
desalinhado;
XIHI — prestar informação a superior hierárquico, induzindo-o a erro, deliberada ou
intencionalmente;
XIV —içar ou arriar bandeira ou insígnia sem ordem legal ou superior;
Xv | — omitir e/ou acrescentar indevidamente, em nota de ocorrência, relatório ou
qualquer documento, dados indispensáveis ao esclarecimento dos fatos;
XVI — não ter o cuidado devido como instrutor ou monitor na preparação das matérias a
serem ministradas ao corpo discente, ou de faltar às aulas sem justo motivo;
XVII — receber ou permitir que seu subordinado receba, injustificadamente, e em razão de
sua função, quaisquer objetos de valor, mesmo a título de doação;

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XVIII — executar atividade que envolva acentuados perigos, sem autorização superior,
salvo nos casos de competições ou demonstrações esportivas legais;
XIX — adentrar em alojamento estranho ao seu, depois da revista do recolher, salvo se
no desempenho de suas funções;
XX —-— adentrar, sem permissão ou ordem superior, em lugar onde lhe seja vedado;
XXI — deixar de receber, sem justificativa, remuneração, alimentação, fardamento,
equipamento ou material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua
responsabilidade;
XXIL — maltratar ou não ter o devido cuidado com animais ou a flora;
XXI — aceitar manifestação coletiva de seus subordinados, salvo as que demonstrem
íntima, boa e sã camaradagem;
XXIV — perder ou retardar a corrida para o incêndio, salvamento ou qualquer outro tipo de
ocorrência, ou ainda atrasar ou contribuir para seu atraso;
XXV — resistir ou oferecer resistência ao cumprimento de ordem de superior hierárquico
concernente à realização de quaisquer procedimentos operacionais em ocorrência, desde
que previstos em norma operacional;
XXVI — praticar ilícito doloso definido como crime punível com detenção.

Art. 120. São transgressões disciplinares graves:

| — ofender, provocar, desafiar, desacreditar, dirigir-se, referir-se, ou responder de


maneira desatenciosa ao superior hierárquico ou funcional, por atos, gestos ou palavras;
Il — desconsiderar, censurar, desdenhar, desacreditar, ofender, maltratar, injuriar,
caluniar, difamar militar pessoalmente ou na presença de amigos ou familiares;
HH — espalhar, injustificadamente, notícias ou informações que levem a injúria,
difamação ou calúnia;
IV - publicar, compartilhar ou divulgar ofensas a superiores hierárquicos, pares e
subordinados na internet;
V - publicar, compartilhar ou divulgar ofensas à Polícia Militar ou ao Corpo de
Bombeiros Militar na internet;
VI — utilizar ou autorizar o emprego de subordinados para execução de serviços
pessoais ou não previstos em lei, regulamento ou convenção;
MI — concorrer para a discórdia ou desarmonia entre os militares;
VIII — editar ato administrativo faltando qualquer de seus requisitos básicos, com o fim
de causar prejuízos a militar ou à Corporação;
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IX — fazer uso do anonimato para a prática de atos que levem a instauração
injustificada de procedimento ou processo administrativo ou judicial contra militar;
X — deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas
atribuições;
XI — deixar de atender, retardar ou prejudicar, injustificadamente, as medidas ou
ações de ordem judicial, administrativa, policial ou regras de trânsito;
XI — deixar de comunicar, injustificadamente, ao superior imediato ocorrência policial,
administrativa ou de interesse da segurança pública, no âmbito de suas atribuições;
XII — deixar de cumprir ordem não manifestamente ilegal;
XIV — dar, por escrito ou verbalmente, ordem não manifestamente ilegal ou claramente
inexequível, que possa acarretar ao subordinado responsabilidade penal ou civil, ainda que
não chegue a ser cumprida;
XV — aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade
competente, ou para retardar a sua execução;
XVI — deixar de atender a ocorrência na esfera de suas atribuições ou outros
atendimentos de urgência ou emergência quando possível fazê-lo;
XVII — desrespeitar membros do executivo, legislativo e judiciário ou companheiro de
farda;
XVIII — abandonar serviço, plantão ou função de sua responsabilidade;
XIX — simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever funcional;
XX — trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer atividade,
função ou instrução;
XXI — permutar ou autorizar a troca de serviço mediante pagamento ou vantagem;
XXI — afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal ou
ordem superior;
XXIII — representar a OPM ou OBM ou a Corporação em qualquer ato, sem estar
devidamente autorizado, bem como manifestar-se publicamente a respeito de assuntos
funcionais, de segurança pública ou político, estando fardado ou apresentando-se como
militar;
XXIV — assumir compromisso pela OPM ou OBM sob seu comando ou em que serve,
sem comunicar à autoridade superior;
XXV — esquivar-se de satisfazer compromissos de ordem judicial ou administrativa que
houver assumido;
XXVI — deixar, sem justificativa, de atender à obrigação de dar assistência a sua família
ou dependentes legais;
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XXVII — fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transações pecuniárias
indevidas, envolvendo assuntos de serviço;
XXVII — realizar ou propor transações pecuniárias envolvendo superior, igual ou
subordinado, visando à obtenção de vantagem indevida;
XXIX — tomar parte em jogos proibidos, ou jogar a dinheiro os permitidos, em área sob
a administração militar;
XXX — manter relações de amizades com pessoas de notórios e desabonadores
antecedentes ou apresentar-se publicamente com elas, salvo por motivo de serviço;
XXXI — retirar ou tentar retirar, de qualquer lugar sob administração militar, material,
viatura ou animal, ou deles servir-se indevidamente, sem autorização do responsável;
XXXII — deixar de zelar, danificar, ou extraviar, por negligência ou desobediência às
regras ou normas de serviço, materiais pertencentes às Fazendas Nacional, Estadual e
Municipal que estejam sob sua responsabilidade direta;
XXXII | — usar de força desnecessária no ato de efetuar detenção ou prisão;
XXXIV — maltratar ou permitir que se maltrate detido ou preso sob sua guarda ou de
outrem;

XXXV | — deixar ou concorrer para que presos sob sua guarda conservem em seu poder
instrumentos ou objetos não permitidos;
XXXVI — deixar pessoas conversarem ou se entenderem com preso, sem autorização da
autoridade competente;
XXXVII — soltar preso ou detido ou não concluir devidamente a ocorrência, sem ordem de
autoridade competente;
XXXVIII — fazer, injustificadamente, disparo de arma de fogo;
XXXIX — introduzir, divulgar ou distribuir, individual ou coletivamente, em área militar ou
pública, publicação, fotografia, desenho, estampa, ou qualquer outro meio de divulgação,
escrito ou falado, no rádio, na televisão, intemet, ou em qualquer outro meio de
comunicação que atente contra a disciplina, a hierarquia ou a ética militar;
XL — autorizar, promover, ou tomar parte em qualquer manifestação individual ou
coletiva em área submetida à administração militar;
XLI — deixar de apresentar ou de tomar providências para apresentação de militar sob
sua subordinação na Unidade para qual foi transferido ou classificado, nos prazos legais ou
determinados;
XLII — autorizar, elaborar ou assinar petição, individual ou coletiva, atentatória à ética,
dirigida a qualquer autoridade civil ou militar;

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XLII — publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos
da Corporação Militar que possam concorrer para o seu desprestígio ou ferir a hierarquia,
a disciplina ou a ética militar;
XLIV — travar ou incitar discussão pessoalmente ofensiva, rixa ou luta corporal, com
outro militar;
XLV — abrir ou tentar abrir, injustificadamente ou sem autorização, qualquer
dependência de OPM ou OBM fora do horário de expediente;
XLVI — ter em seu poder, introduzir, distribuir, usar ou consumir, em área militar ou sob
a administração militar, substância inflamável, explosiva, alcoólica ou entorpecente, em
desacordo com leis, regulamentos ou regimentos internos;
XLVIL — embriagar-se, apresentar-se embriagado ou induzir outrem a fazê-lo em área
sujeita à administração militar ou durante o horário de serviço;
XLVII | — violar, deixar de preservar ou afastar-se, injustificadamente, de local de crime
ou sinistros;
XLIX — utilizar ou trazer consigo materiais, anotações, publicações ou objetos não
permitidos em lei ou regulamento, ou, ainda, utilizar ou possibilitar o uso de meios
fraudulentos em provas e testes de instrução e ensino militar;
É — trazer consigo ou utilizar material ou equipamento capaz de provocar tortura;
Li — ofender, injustificadamente, qualquer dos preceitos da ética, da disciplina ou
hierarquia militar previstos em lei;
LI — ostentar tatuagem que deponha contra o decoro e a ética militar, ou faça
apologia a crime ou contravenção;
LIII — usar, o militar do sexo masculino, brincos, piercing ou acessórios similares
visíveis ao uniforme ou farda;
LIV — praticar fato doloso definido como crime punível com reclusão;
LV — influir para que terceiros intervenham para propiciar ou impedir sua promoção,
lotação, remoção, destacamento ou transferência.
Passando agora às sanções em si, o Código (art. 25) inovou ao trazer as seguintes:
| — advertência;
Il — repreensão;
Il — reprimenda;
IV — prestação de serviço de natureza preferencialmente operacional;
V — transferência a bem da ética e disciplina;
VI — exclusão a bem da ética e disciplina;
VII — perda das prerrogativas militares;
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VIII — perda do posto e da patente.
Como se pode perceber, não há mais sanção alguma que afronte a liberdade de ir e
vir do militar, entretanto, surgiram outras formas de punições, atendendo à funções básicas
da penas, conforme vimos.
Faremos agora, uma análise breve sobre cada pena, para conhecermos melhor a
vontade do legislador ao editá-las:
Advertência (Art. 26): É a forma mais branda de punir e sempre que possível deve
ser precedida de processo administrativo sumário, quando a transgressão cometida for de
natureza leve. Parágrafo único do art. 26: A advertência poderá, no entanto, consistir numa
admoestação verbal ao transgressor, feita em caráter particular ou ostensivamente,
preferível, neste caso, que seja na presença de superiores, no círculo de seus pares, ou na
presença de tropa e, por ser verbal, não deve constar dos assentamentos pessoais do
transgressor.
Repreensão (Art. 27): A sanção de repreensão deve ser precedida de processo
administrativo sumário e constar dos assentamentos pessoais do transgressor, sendo
aplicada às faltas de natureza leve.
Reprimenda (Art. 28): A sanção de reprimenda, destinada à aplicação nas faltas de
natureza média deverá ser anotada nos assentamentos pessoais do transgressor.
Prestação de serviço de natureza preferencialmente operacional (art. 29): destinada
à aplicação nas faltas de natureza grave, deverá ser anotada nos assentamentos pessoais
do transgressor. Tal pena será regulada por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar e
obedecerá aos princípios da dignidade da pessoa humana e da proteção do trabalhador.
Transferência a bem da ética e disciplina (art. 30): deverá constar dos
assentamentos pessoais do transgressor e será aplicada ao militar da ativa que se tornar
incompatível com a comunidade local em que serve.
Exclusão a bem da ética e disciplina (Art. 31): consiste na perda da graduação da
Praça da ativa, importando em seu afastamento definitivo, devendo constar de seus
assentamentos pessoais e estes arquivados na Corporação.
Perda das prerrogativas militares (Art. 33): No caso de o militar contar com mais de
20 (vinte) anos de efetivo serviço, a sanção de exclusão a bem da disciplina, assim como
a perda do posto e da patente poderão cingir-se apenas à perda das prerrogativas militares
com proventos proporcionais ao tempo de serviço, quando:
|— O Oficial for julgado incompatível com o oficialato ou profissionalmente indigno
dele, após sentença transitada em julgado do tribunal competente;

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II — O Oficial ou a Praça se tornar incompatível com a função militar em razão de
decisão judicial ou o seu ato tiver ocorrido durante o serviço.
Parágrafo único. Para se enquadrar neste artigo o militar deverá ter conceito
favorável do Comandante-Geral de sua Corporação.
Perda do posto e da patente (Art. 32): destina-se aos oficiais da ativa e da inatividade,
na forma da legislação específica. Parágrafo único. No caso de oficiais da inatividade ou
convocados para o serviço ativo, a aplicação da perda do posto ou patente não alcançará
os proventos, limitando-se às prerrogativas militares.
Vistas as sanções em seus aspectos gerais, passaremos agora à análise dos
processos e procedimentos previstos na lei.
Antes de tudo, importante trazer uma singela diferença entre processo e
procedimento alinhada às melhores doutrinas, para tornar ainda mais fácil o estudo deste
módulo, vejamos:

Processo = Procedimento +
Contraditório e Ampla Defesa

Vista a diferença essencial entre procedimento e processo, iniciaremos o estudo do


PROCEDIMENTO da SINDICÂNCIA

Aula 3 — Da Sindicância

Por que chamamos a Sindicância de procedimento, se sob a égide do RDPMGO


havia o contraditório e a ampla defesa?
Por um fato muito simples! Lembra que falamos que o CEDIME se alinhou às
doutrinas administrativistas e processos dos demais órgãos públicos?
Então, neste compasso, a Sindicância agora passou a seguir o rito procedimental do
IPM no que for cabível, ou seja, passou a ser inquisitorial.
Inquisitorial quer dizer sem direito a ampla defesa e contraditório, caracterizando um
verdadeiro PROCEDIMENTO de cunho investigativo.
Mas o que se investiga na Sindicância?

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Se há justa causa para a instauração de um ulterior processo administrativo
disciplinar, PAD.
E o que seria a justa causa?
Art. 59, parágrafo único. A justa causa são os indícios de autoria e prova de
materialidade de transgressão disciplinar militar.
Portanto, a existência de justa causa seria agora a demonstração do interesse de
agir vindo da Administração Pública Castrense sobre aquele fato, ou seja, se há a
necessidade e razoabilidade de engajar toda uma logística humana e material para torna-
lo objeto de um processo administrativo disciplinar, culminando com uma sanção disciplinar.
O prazo para a Sindicância (art. 57) passou a ser de 40 (quarenta) dias prorrogáveis
por mais 20 (vinte), alinhando-se assim ao Inquérito Policial Militar, ao qual segue seu rito
procedimental.
Caso no decorrer se constate a prática de infração penal comum, cópia será enviada
à Justiça comum, e caso se verifique o cometimento de infração penal militar, cópia será
enviada à Auditoria Militar, valendo ressaltar que se ficar comprovada alguma transgressão
disciplinar subjacente, a Sindicância comporá os autos do Processo Administrativo
Disciplinar.
Por fim, a nomeação de escrivão e o arquivamento da Sindicância (ao contrário do
IPM) serão facultativos.

Aula 4 — Do Processo Administrativo

Agora sim! Iremos tratar da maior mudança no paradigma disciplinar da Polícia Militar
do Estado de Goiás, que é a previsão legal do legítimo processo administrativo disciplinar.
O processo administrativo deve estar pautado nos princípios que já vimos no início
do curso, quais sejam, Hierarquia, Disciplina, Legalidade, Moralidade, Publicidade,
impessoalidade, Motivação, Informalismo e Economia processual, dentre outros princípios
constitucionais implícitos.
Sendo assim, o PAD instituído veio ao encontro dos processos de todas as outras
instituições, militares ou não, consagrando, de vez o devido processo legal administrativo,
com as devidas nuanças.
O CEDIME previu 3 (três) ritos processuais: O Sumário, o Ordinário e o Especial.
Importante observar que agora foi instituída a figura do Escrivão nos processos
administrativos disciplinares, ou seja, geralmente, um praça de maior graduação atuará no

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processo juntamente ao Encarregado, auxiliando-o, o que reforça a importância do
conhecimento na Lei e nos ritos.
Art. 62. Deverá ser nomeado escrivão no Processo Administrativo Disciplinar — PAD
—, não podendo recair a escolha em Praça, quando o acusado for Oficial.
Outra importante previsão foi a questão do curador aos inimputáveis e semi-
imputáveis (art. 63) bem como a questão da exceção de suspeição e impedimento, onde
qualquer ator no processo poderá ser compelido a deixar de figurar em decorrência de laços
de amizade (ou inimizade) ou parentesco das partes processuais (art. 64 e ss).
Finalmente, outra norma a ser destacada é a já prevista no Código de Processo
Penal, tocante a possibilidade da testemunha ou a vítima requerer a retirada do acusado
da audiência caso se sinta constrangida com sua presença, prosseguindo o feito com a
presença do advogado ou defensor dativo.
Transcorrida esta introdução, passemos à análise dos ritos em si:

Do Processo Sumário (art. 69 e ss.):

Com um rito mais simples, o Processo Sumário é destinado aos casos em que a
transgressão disciplinar precariamente tipificada seja de intensidade leve.
Para os alunos em formação, ou seja, Cadetes (CFO) e Soldados de 3º Classe
(CFP), será adotado este rito até mesmo para as transgressões disciplinares médias e
graves. Mapa mental do Processo Sumário:

Para todos Policiais Militares:

TRANSGRESSÕES LEVES

Para os Cadetes e Alunos Soldados:

TRANSGRESSÕES LEVES, MÉDIAS E GRAVES

O processo se inicia com a CITAÇÃO do acusado, a qual deverá conter o nome do


acusado e da autoridade militar (ou aquele a quem ela delegar poderes para atuar no
processo), o histórico e a capitulação da imputação e deverá ser feita pessoalmente, com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da data da audiência.

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Se o acusado não comparecer à audiência de instrução e julgamento, e dependendo
da complexidade do caso, poderá o rito ser convertido em ordinário ou especial.
Na audiência, será dada a palavra será dada a palavra ao acusado para apresentar
suas alegações orais, em seguida, às eventuais testemunhas e novamente ao acusado
para apresentar alegações finais, também orais, sendo lavrada ata de toda a audiência.
Note, a Lei não fala em tomada de Termo (vide art. 74 c/c 78 do Processo Ordinário),
e sim em lavrada de ata (art. 70, 82º), ou seja, o escrivão terá um papel de suma
importância, pois deverá transcrever todas as alegações orais das partes.
Finalmente, a Autoridade Militar ou seu delegado poderá oferecer transação ao
acusado, dando-lhe a oportunidade de substituir a sanção prevista por prestação de
serviços alternativos proporcionais ao causado, caso em que, sendo frutífera, poderá tornar
a pena alternativa definitiva.

Do Processo Ordinário (art. 71 e ss.):

O PAD ordinário é escrito e será observado sempre que a transgressão disciplinar


militar for de NATUREZA MÉDIA E GRAVE, desde que não se vislumbre, inicialmente, a
sanção de exclusão a bem da disciplina ou de perda das prerrogativas militares.
Portanto, podemos assim resumir quando será adotado este rito:
1) A transgressão seja de intensidade MÉDIA ou GRAVE (* lembrando que se for
aluno em curso de formação, o rito será o sumário);
2) Não se vislumbre, inicialmente, a sanção de exclusão a bem da disciplina ou da
perda das prerrogativas militares.
Prazo: 30 (trinta) dias prorrogáveis por mais 10 (dez).
Diferente do rito sumário, citada a parte para o comparecimento na audiência de
instrução e julgamento, a ser realizada no prazo de 5 (cinco) dias, terá o acusado a
oportunidade de apresentar suas alegações preliminares em 3 (três) dias, onde o próprio
acusado ou seu defensor poderá suscitar qualquer matéria de defesa, inclusive
competência, suspeição ou impedimento da autoridade processante ou investigante, bem
como pedir diligências ou perícias e arrolar testemunhas até o limite de 05 (cinco).
Na audiência, presente o acusado e/ou seu defensor, a autoridade ouvirá e reduzirá
a termo as declarações das testemunhas arroladas na instauração do feito, até o limite de
05 (cinco), em seguida ouvirá da mesma forma as declarações das testemunhas arroladas
pela defesa, seguido de eventuais peritos ou diligências, e, por último, reduzirá a termo o
interrogatório do acusado, quando este não for revel.
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Terminada a instrução do feito, a autoridade dará a palavra ao acusado ou seu
defensor por 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), para apresentação de
alegações orais, que serão reduzidas a termo pelo escrivão, ou, considerando a
complexidade do caso, concederá prazo máximo de 05 (cinco) dias para apresentação de
memoriais.
A autoridade poderá apresentar sua decisão na mesma audiência, ou, considerando
a complexidade do caso, apresentá-la em 05 (cinco) dias, após as alegações orais ou
apresentação dos memoriais. Se a autoridade que dirigir o feito for por delegação, nesta
fase deverá fazer conclusos os autos para a autoridade delegante, emitindo parecer para
que ela proceda à decisão no prazo de 5 (cinco) dias.
Todos os atos realizados em audiência serão registrados em ata a ser assinada por
todos e autuada juntamente com a documentação produzida na audiência.
Caso necessário, a audiência poderá ser suspensa devido à necessidade de
diligências a serem realizadas.

Do Processo Especial (art. 80 e ss.) - CONSELHO DE ÉTICA E DISCIPLINA

Cabimento: Quando a Praça ofender a ética militar ou cometer outra transgressão


disciplinar militar cumulada ou não com aquela, ainda que estiver ou ingressar na situação
de desertor por prazo superior a 06 (seis) meses e sejam, por isso, recomendadas a
exclusão a bem da disciplina (art. 34 — remeter), a reforma ou a perda das prerrogativas
militares do transgressor.
Prazo: 40 (quarenta) dias, se não houver algum incidente de insanidade suscitado.
Notas importantes:
1) Cabível somente às Praças;
2) Quando houver ofensa à ética militar cumulada ou não com transgressão militar;
3) Cabível mesmo que o Praça estiver ou ingressar na condição de desertor por
prazo superior a 06
(seis) meses;
4) Será dirigido por Conselho de Ética e Disciplina, mesmo estando a Praça na
atividade ou inatividade.
Ficam ainda sujeitos à declaração de incapacidade para permanecerem como
militares, e, consequentemente, à sanção de exclusão a bem da disciplina ou perda das
prerrogativas militares, as Praças que:

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| | - estiverem no comportamento MAU e vierem a cometer nova falta disciplinar
grave;
Il | - forem condenadas por sentença penal definitiva na forma prevista no art. 34, Il,
desta Lei;
HI Ill - demonstrarem incapacidade profissional para o exercício de função policial
ou bombeiro militar;
IV — forem consideradas moralmente inidôneas para promoção pela Comissão de
Promoção de sua instituição.
O Conselho de Ética e Disciplina será composto por três Oficiais, sendo um Major
ou um Capitão e dois Tenentes, sendo a Presidência do Conselho exercida pelo Major ou
Capitão, cabendo ao Tenente mais antigo atuar como relator e o de menos tempo de serviço
como escrivão. A presença de todos os membros do Conselho às audiências é obrigatória
e sua inobservância dá causa a nulidade absoluta.
Recebendo a determinação para designação do Conselho de Ética e Disciplina, o
seu Presidente convocará os membros do colegiado para se reunirem em local, dia e hora
determinados para a autuação da documentação recebida e nela mandará que o escrivão
proceda à citação pessoal do disciplinando nos próximos 3 (três) dias úteis.
A citação deve conter:
| — o nome da autoridade convocante e os dos membros do Conselho;
Il — qualificação do acusado;
Ill — cópia dos principais documentos que levaram à convocação do colegiado;
IV— descrição dos fatos imputados ao acusado com a respectiva capitulação; V —
dia, hora e local do comparecimento para a audiência de instalação e prestação
do compromisso dos conselheiros;
VI — informação de que é facultado ao disciplinando comparecer pessoalmente às
audiências ou constituir defensor para acompanhá-las.
A data a ser marcada para a audiência de instalação e compromisso do Conselho
não poderá ultrapassar 05 (cinco) dias da citação do acusado. Quando a citação for válida,
inclusive por edital, e o acusado não comparecer, o julgamento ocorrerá à sua revelia,
sendo-lhe nomeado defensor pela autoridade.
Na audiência de instalação do Conselho os conselheiros prestarão compromisso de
processar e julgar os autos com imparcialidade e probidade. Após o compromisso dos
membros do Conselho, será o disciplinando ou seu defensor notificado para apresentar
alegações preliminares no prazo de 03 (três) dias e a comparecer, não sendo revel, no

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máximo nos 03 (três) dias seguintes à notificação, perante a Junta Central de Saúde da
Corporação, a fim de ser avaliado.
Nas alegações preliminares o acusado ou seu defensor poderá suscitar toda matéria
de defesa, inclusive competência, suspeição ou impedimento da autoridade processante
ou investigante, pedir diligências ou perícias e arrolar testemunhas até o limite de 08 (oito).
Aberta a audiência de instrução, presentes os membros do Conselho, o disciplinando
ou seu defensor, no caso de revelia, as eventuais testemunhas arroladas pela a acusação,
até o limite de 08 (oito), e as da defesa, o presidente determinará a oitiva destas, reduzindo-
se a termo suas declarações. A seguir serão ouvidas as opiniões de especialistas
eventualmente arrolados nas alegações preliminares e analisados os resultados da Junta
Central de Saúde ou do incidente de insanidade mental, seguindo-se do interrogatório do
disciplinando, caso não seja julgado à revelia e tenha condições de ser interrogado. Finda
a instrução, o presidente do Conselho notificará o disciplinando ou seu defensor, no caso
de revelia, a apresentar alegações finais escritas, no prazo de 05 (cinco) dias.
Apresentadas as alegações finais o Presidente notificará o disciplinando e seu
defensor para comparecerem à audiência de julgamento a ser realizada no máximo de 03
(três) dias. Não sendo apresentadas as alegações finais, o Presidente do Conselho
nomeará defensor para fazê-lo no prazo do art. 96 desta Lei.
No dia da audiência, presentes o disciplinando e/ou seu defensor, no caso de revelia,
o Presidente dará a sessão por aberta, fará leitura das principais peças do processo e, a
seguir, facultará ao defensor a sustentação oral pelo prazo máximo de 20 (vinte) minutos,
prorrogável por mais 10 (dez) e, a seguir, o membro de menos tempo de serviço militar
proferirá seu voto oral, seguido do voto do relator e, por último, do voto do Presidente. O
Conselho poderá concluir por:
| — considerar o disciplinando culpado das acusações que lhe pesam e opinar por
sua exclusão a bem da disciplina ou pela perda das prerrogativas militares;
Il — considerar o disciplinando parcialmente culpado das acusações que lhe pesam
e opinar por outra sanção disciplinar mais branda, prevista nesta Lei;
Ill — considerar o disciplinando parcialmente culpado das acusações que lhe pesam
e opinar pela concessão da suspensão condicional do processo, na forma desta Lei;
IV — considerar o disciplinando inocente das acusações que lhe pesam, dando-o por
apto a permanecer na ativa ou continuar gozando das prerrogativas militares.
Encerrada a audiência de julgamento, seu Presidente fará relatório do processo,
exporá a conclusão a que chegaram os membros do Conselho e intimará o disciplinando

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da decisão. A autoridade que tenha convocado o Conselho poderá concordar ou discordar
da decisão do colegiado, acatando ou não a defesa, em decisão fundamentada.

Dos Recursos Disciplinares:

São recursos disciplinares:


| — reconsideração de ato;
Il — recurso disciplinar.
Reconsideração de ato é o recurso por meio do qual o militar que se julgue
prejudicado ou injustiçado solicita à autoridade que o proferiu que reexamine sua decisão
e a reconsidere.
O recurso disciplinar é interposto pelo militar que se julgue prejudicado, injustiçado
ou ofendido, dirigido diretamente ao superior imediato da autoridade contra quem é
apresentado.

EXERCÍCIOS

1) São Princípios que o Processo Administrativo Disciplinar deve se pautar:


a) ( X ) Hierarquia, Disciplina, Legalidade, Moralidade, Publicidade, Impessoalidade,
Motivação, Informalismo e Economia processual
b) ( ) Disciplina, Sigilosidade, Pessoalidade, Formalismo, Legalidade e Desperdício
Processual.
e ( ) Legalidade, Imoralidade, Economia Processual, Formalismo, Celeridade e
Motivação.
d) ( ) Moralidade, Impessoalidade, Publicidade, Pessoalidade, Celeridade Processual.

2) São ritos processuais previstos no CEDIME/GO:


a)( | JAutoritário, Discricionário e Vinculado
b) (Militar e Civil
c) ( |) Sumaríssimo, Civil e Penal
d) ( X )JSumário, Ordinário e Especial

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MÓDULO IV - DECRETO Nº 8.896, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2017

Aprova o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar do Estado de Goiás, RUPMEGO

Para atingir os objetivos propostos, o MÓDULO IV será divido em 04 aulas:

Aula 1 — Considerações gerais


Aula 2 — Dos principais fardamentos
Aula 3 — Das peças complementares
Aula 4 — Dos distintivos e das insígnias

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Aula 1 — Considerações gerais

Visando gerar uniformidade entre os membros da Corporação, este regulamento


contém as especificações dos uniformes, dos distintivos, insígnias, emblemas,
condecorações, modelos, descrição, composição, peças acessórias e símbolos da
corporação. Vale ressaltar, que este curso não tem como objetivo esgotar todas as formas
de utilização de uniformes ou insígnias, mas, destacar os principais fardamentos que são
utilizados pela corporação.
O artigo 5º diz que: “fica proibido alterar as características dos uniformes
(fardamentos) e sua correta apresentação em público, bem como a de seus pares e
subordinados”. Ou seja, não é permitido usar fardamento ou apor insígnias não
contempladas neste decreto. Quando o policial militar estiver frequentando curso, estágio
ou atividades relacionadas a ensino ou instrução poderá utilizar fardamentos,
condecorações e insígnias ou distintivos previstos neste regulamento, desde que haja
autorização expressa do comandante da unidade de ensino envolvida.

Aula 2 — Dos principais fardamentos

1) Farda de passeio com bibico para homens e mulheres (3A): é destinado ao


expediente administrativo, trânsito e visitas, devendo conter:
| — gorro sem pala (bibico) na cor preta com a borda em fio dourado e com insígnia
metálica própria, de acordo com o posto ou graduação;
Il — camisa meia manga na cor ocre claro, com a bandeira de Goiás na parte
superior da manga direito, emblema da PMGO na parte superior da manga esquerda
e plaqueta de acrílico presa logo abaixo da costura superior do bolso direito;
Ill — camiseta de malha na cor preta;
IV — cinto de nylon na cor preta, com ponteira e fivela metálica;
V — calça social na cor ocre escuro;
VI — meia na cor preta;
VII- sapato social na cor preta;
Os cabos e sargentos usarão o distintivo de quadro em metal prateado do lado direito
da gola e do lado esquerdo deverão afixar o distintivo de graduação. Já para as mulheres,
além dos acessórios listados pelos homens, acrescenta-se a meia de seda na cor da pele,
a Saia reta na cor ocre escuro e o sapato social, que tem o salto quadrado de 30 a 60 mm.

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2) Farda operacional com gorro de pala ou boina (4A): é destinado ao policiamento
ostensivo geral e instruções gerais, devendo conter:
| | — gorro com pala na cor preta, contendo na parte anterior o distintivo de cobertura
bordado e louros indicativos de posto na pala par oficiais Superiores, não sendo
permitida a fixação ou colocação de dísticos, bordados, breves ou outros símbolos
IH | - gandola na cor cáqui, com a bandeira de Goiás na parte superior da manga
direita, emblema da PMGO na parte superior da manga esquerda, posto/graduação
e nome de guerra bordados em linha preta sobre o tecido na cor da farda;
Il — camiseta de malha na cor preta;
IV — calça operacional na cor cáqui, presa com alça de elástico (bombacha) na
altura imediatamente acima do cano do coturno;
V -— cinto de nylon na cor preta, com ponteira e fivela metálica;
VI — cinto de nylon de armação (cinto de guarnição) na cor preta, com fivela na cor
preta;
VII — meias na cor preta;
VIII — cotumno na cor preta;
O local apropriado para os praças utilizarem as escudetes indicativas de graduação
é nas mangas da gandola, logo abaixo da bandeira de Goiás e do emblema da PMGO.
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3) Farda de policiamento em eventos (4C): assim como no fardamento acima descrito,
esta farda é destinada ao policiamento ostensivo geral e instruções gerais, devendo conter
as mesmas peças de fardamento elencadas acima, além do capacete para policiamento de
eventos na cor branca e o colete refletivo, ambos no padrão PMGO.

PEmMs

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4) Farda de educação física para homens e mulheres (12A): é destinado aos treinos de
educação física e testes de aptidão física, devendo conter:
| — camiseta regata na cor preta com o posto/ graduação seguido do nome de
guerra bordado do lado superior direito e emblema da PMGO do lado esquerdo;
Il — calção de nylon na cor preta, modelo jogador de futebol;
Ill — meia na cor branca;
IV — tênis na cor preta;
Os calções não podem ser iguais para cabos e sargentos, para estes últimos, o
calção tem que conter uma listra vertical, que indicará a sua graduação, se não tiver a
camisa regata, o policial poderá usar a camisa meia manga. Já para as mulheres
acrescenta-se a calça legging na cor preta, com o cumprimento até a altura da metade da
panturrilha, além do top preto. Vale lembrar que a camiseta, diferentemente dos homens,
deverá ficar por fora da calça legging.

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8%
Tratando-se ainda de fardamentos específicos às mulheres, o regulamento prevê o
uso de farda de gestante, que, como o próprio nome já diz, é destinada a policiais femininas
em período gestacional, devendo conter:
| — gorro sem pala (bibico), na cor preta com a borda em fio dourado e insígnia
metálica própria de acordo com o posto ou graduação;
Il — bata especial para gestante, tipo camisão, na cor ocre escuro, com a bandeira
de Goiás na parte superior da manga direita, emblema da PMGO na parte superior
da manga esquerda e plaqueta de acrílico presa na parte direita da bata;
Ill — camisa de malha na cor preta;
IV — calça especial para gestantes, com cós de malha, na cor ocre escuro;
V — meia calça de seda na cor da pele;
VI — sapato social na cor preta com salto de 30 mm e solado antiderrapante;

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Dentre os inúmeros fardamentos previstos neste decreto em anexo, existem alguns
que são de posse obrigatória, ou seja, todo policial tem que receber da instituição. Os
modelos de uniformes obrigatórios vão variar de acordo com o posto ou graduação do
policial militar. No caso dos cabos e soldados são obrigatórios o fardamento operacional
com gorro de pala e o de educação física e, de forma excepcional, a túnica odre e a farda
de passeio com bibico. Nos casos de sargentos e subtenentes são obrigatórias a farda de
passeio, a farda operacional com gorro com pala e o de educação física e, de forma
excepcional, a túnica ocre.
Algumas dúvidas podem surgir com relação aos calçados permitidos, como modelo,
cor etc. O regulamento prevê que o coturno poderá ser de cano curto, o sapato é o social
com cadarço e o tênis na cor preta, sem detalhes.

Aula 3 - Das peças complementares

Além do fardamento básico (calça e gandola, camisa e calça, calção e camisa),


existem algumas peças complementares que fazem parte da vestimenta do policial militar,
os quais tem a padronização estabelecida logo abaixo:
|| Cinto de nylon: confeccionado na cor preta, com a fivela na cor prata, quando
se tratar de Praças e dourada; quando de oficiais;

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Hl. Gravata: confeccionada na cor preta, lisa. Devendo ser usada até acima da
fivela do cinto, apenas nos uniformes tipo túnica.
HI. Sunga: na cor preta.
IV. Macaquinho: Para mulheres, cor preta, modelo olímpico até o meio da coxa.
V. Meias: tem que ser de cano médio, na cor branca para uniforme de educação
física e preta nos demais uniformes.
VI. Capa de colete antibalístico: deve ser na mesma cor que o fardamento
utilizado. Por exemplo, na farda cáqui a capa também deve ser caqui e não preta.
Esta é usada no colete tático.
VIl. Capa de colete tático: cor preta.

Aula 4 — Dos distintivos, das insígnias e das condecorações

Existem distintivos de metal e distintivos emborrachados, não sendo permitido o uso


de distintivos de curso de especialização e extensão bordados no fardamento. O uso destes
distintivos é permitido e regulado nas situações abaixo:
a) Nas túnicas e nos uniformes de passeio (3A) serão usados os distintivos de metal;

O parágrafo 5º do artigo 91 diz que: “as miniaturas das insígnias deverão ser de
metal e afixadas no lado esquerdo do gorro sem pala”.
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Quanto aos distintivos de cursos de formação, especialização e extensão, no que
tange à carreira dos cabos e sargentos estão regulamentados no artigo 98.
Estes distintivos deverão ser usados sobre o bolso direito superior da túnica ou
camisa meia manga, se emborrachados deverão ser usados em escalas de cinza e preto.

Com relação às mulheres, nas túnicas femininas, o distintivo deve ser colocado no
lado direito, tendo como referência o alinhamento entre o primeiro e o segundo botão, na
altura do tórax. Vale ressaltar que o regulamento prevê a proibição de distintivos bordados
sobre o bolso dos fardamentos, conforme parágrafo 3º do artigo 98, que diz: “ é vedado o
uso dos distintivos descritos nessa seção, bordados sobre o bolso dos fardamentos”.
O parágrafo 5º diz que: “somente poderá ser utilizado um distintivo de cursos de
formação, habilitação, adaptação ou aperfeiçoamento, e sempre, o que corresponder ao
curso de maior posto ou graduação”.
Ou seja, se você tem um distintivo do curso estágio de adaptação de cabo e acaba
de concluir o estágio de adaptação de sargentos, obrigatoriamente você terá que usar este
último, pois só pode usar um distintivo e é o que corresponder ao curso de maior graduação,
conforme preceitua o parágrafo 6º do artigo 98: “somente será usado o distintivo que
corresponder ao curso de maior nível em cada modalidade”.
Os distintivos de curso de especialização e extensão deverão ser usados acima do
bolso superior direito, no limite de 03 cursos. Neste caso, os distintivos serão dispostos em
forma de pirâmide. Se for usado 02 distintivos eles serão dispostos na vertical, no
alinhamento do bolso. E, se for usado apenas 01, este será colocado de forma centralizada.

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Nem toda condecoração pode ser utilizada no uniforme do policial militar, mas, tão
somente aquelas concedidas pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou por
organizações militares, sendo vedado o uso de barretas, medalhas e outras condecorações
no fardamento operacional (4 A). No entanto, nas túnicas e no fardamento de passeio (3A)
é permitido o uso deles. Logo a seguir, vamos destacar o conceito de barreta e de
medalhas:
a) Barreta: peça de metal, revestida com um ou mais pedaços de fita,
correspondentes ás condecorações colocadas por ordem regulamentar, acima do
bolso esquerdo superior do lado esquerdo das túnicas e camisas meia manga do
uniforme. Assim como nos distintivos, não é permitido aposições de barretes
bordados. A aposição delas obedecerá as seguintes prescrições:
|) Caso haja só uma barreta, ela deverá ficar centralizada, em relação ao
bolso esquerdo, com sua base tangenciando a borda superior da pestana.
2) Caso haja duas barretas a colocação deve ser semelhante à colocação de
uma só barreta
3) Se houver três ou mais barretas, elas devem ser organizadas em fileiras de
três colunas, sendo o conjunto colocado de forma centralizada.

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b) Medalha: peça de metal, de formato variável, pendente de fita, com passador ou


roseta correspondente à condecoração. A aposição das medalhas obedece a
algumas regras: devem ser colocadas de cima para baixo e da direita para a
esquerda, na seguinte ordem:
a) Medalha Tiradentes;
b) De mérito
c) De serviço distinto
d) De tempo de serviço
e) Coragem e bravura
f) As de campanha
g) As demais medalhas da própria Corporação, de corporações militares
coirmãs ou das Forças Armadas
h) As comemorativas
) As estrangeiras
j) Demais medalhas ou condecorações inerentes à atividade policial;

O inciso Ill do artigo 108 desta lei prescreve que:

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a) Serão usadas no lado esquerdo da túnica, em uma fileira única de três
medalhas no máximo. Caso tenha uma única fileira, esta deve tangenciar a
parte inferior da pestana do bolso superior esquerdo (para túnicas masculinas)
e o topo da fileira alinhado horizontalmente com o ponto de encontro entre as
golas (para as túnicas femininas).
b) Nas fileiras de medalhas, o alinhamento é feito pela parte inferior da
insígnia, devendo as fitas ser dobradas de maneira a também ficarem no
mesmo alinhamento. Convém destacar que o regulamento proíbe o uso
simultâneo de medalhas, distintivos de cursos ou estágios, isto é, não pode
haver a aposição de distintivos de cursos ou estágios em cima das medalhas,
nem distintivos de Organização Militar.

Quanto à apresentação pessoal o policial militar deve usar óculos escuros, discretos
e sem cores vibrantes. A identificação pessoal se dará através de:
Plaqueta de acrílico na cor preta e letras douradas, logo abaixo da costura superior
do bolso direito, constando a graduação abreviada, o nome de guerra e o tipo sanguíneo.
Esta plaqueta é usada no uniforme de passeio.

Já no uniforme operacional será usado a tarjeta bordada Block 2, em caixa alta,


altura 9 mm e na cor preta, com tipo sanguíneo na cor vermelha, em fonte menor.

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Na camisa, o bordado é centralizado à altura do tórax.

ASA)

Para terminar é necessário falar dos listeis. Poderão ser usados no uniforme

operacional (4A), sendo vedado o uso no uniforme de passeio (3A):

| - emborrachados com fundo preto e letras brancas;


Il — deve conter apenas a inscrição do nome do curso;
HI — afixados através de velcro.
Este velcro tem que ser na cor do tecido, centralizados vertical e horizontalmente,
entre a ombreira e o símbolo da PMGO na manga esquerda das gandolas.

Os artigos 103 e 104 deste regulamento traz algumas proibições com relação ao uso
de listel, quais sejam:
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Art. 104 É vedado o uso de listel acima da Bandeira de Goiás.

Art.105. É vedado o uso concomitante do listel e do distintivo que corresponda ao


mesmo curso em um mesmo fardamento.
Ou seja, se já houver no fardamento operacional o distintivo de algum curso, como
por exemplo, o distintivo do Curso de Operações de Choque, não será permitido o uso do
listel. Da mesma forma, caso haja um listel, não poderá haver o brevê do curso.

EXERCÍCIOS

1) Levando-se em consideração as prescrições contidas neste regulamento, marque


certo ou errado: Quando o policial militar estiver frequentando curso, estágio ou
atividades relacionadas a ensino ou instrução poderá utilizar fardamentos,
condecorações e insígnias ou distintivos previstos neste regulamento, desde que
haja autorização expressa do comandante da unidade de ensino envolvida.
(X) certo
(. ) errado

2) Com relação aos fardamentos usados pela Corporação, marque a alternativa


correta:
a)( ) Farda de passeio com bibico para homens e mulheres (3A): é destinado ao
policiamento ostensivo geral e instruções gerais
b)(. |) Farda operacional com gorro de pala ou boina (4A): é destinado a expediente
administrativo, trânsito e visitas
c)( X )Farda de policiamento em eventos (4C): destinado a policiamento ostensivo geral
e eventos
d)(. ) No uniforme de educação física os calções podem ser iguais para cabos e sargentos,
não precisando conter qualquer diferenciação

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BIBLIOGRAFIA

I; BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF, Senado, 1998.
2. GOIÁS. Lei Nº 8.033, de 2 de dezembro de 1975. Dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais-Militares do Estado de Goiás e dá outras providências.
3. GOIÁS. Lei Nº 15.704, de 20 de junho de 2006. Lei de Promoção de Praças. Institui
o Plano de Carreira de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás e dá outras providências.
4. GOIÁS. Lei nº 19.969, de 11 de janeiro de 2018. Institui o Código de Ética e
Disciplina dos Militares do Estado de Goiás e dá outras providências.
5. GOIÁS. Portaria Nº 2.550, de 09 de julho de 2012. Estabelece limite máximo da
jornada de trabalho do Policial Militar.
6. GOIÁS. Portaria Nº 3.364, de 09 de maio de 2013. Aprova o Regulamento de
Uniformes da Polícia Militar do Estado de Goiás e dá outras providências.
x GOIÁS. Portaria Nº 3423, de 07 de junho de 2013. Estabelece e regulamenta, no
âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás, a padronização de uniformes e apetrechos
das policiais militares femininas.

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