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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CELSO RAMOS FILHO

Aulas Remotas

Disciplina: HISTÓRIA
Turmas: 2 º04, 2 º05, e 2 º07
Professor(a): Joseane Aparecida Galvani de Lima
Contato para tirar dúvidas: 98915-0740 ou 682909@profe.sed.sc.gov.br
Período: 17 /04 /2020 a 24 /04 /2020
TEMA: Brasil Colônia
Olá queridos alunos, espero que todos estejam bem. Esta será nossa modalidade de estudos, vamos dar
continuidade no tema Brasil Colônia, para a resoluções das atividades podem consultar o conteúdo do
caderno, do livro e o texto abaixo.
Cronograma para semana (17 a 24 de abril)
1 ° Etapa: LEITURA E INTERPRETAÇÃO
I. TEXTO:

Descobrimento do Brasil

Em 9 de março de 1500, partia em Lisboa uma frota de treze navios, aparentemente com destino às Índias, sob o
comando Pedro Álvares Cabral. A frota tomou rumo oeste, afastando-se da costa africana até avistar o que seria terra
brasileira em 21 de abril, no dia seguinte a frota ancoraria no litoral da Bahia, em Porto Seguro. Quando os europeus
chegaram à terra que viria a ser o Brasil, encontraram uma população ameríndia1 bastante heterogênea em termos
culturais e linguísticos, distribuída ao longo da costa e na bacia dos Rios Paraná-Paraguai.

Tentativas Iniciais de Exploração

O nome "Brasil" começou a aparecer em 1503. Associado à principal riqueza da terra em seus primeiros tempos, o
pau-brasil. Entre 1500 e 1535, a principal atividade econômica foi à extração do pau-brasil da Mata Atlântica, obtida
principalmente mediante troca com os índios. As árvores não cresciam juntas, em grandes áreas, mas encontravam-
se dispersas. À medida que a madeira foi-se esgotando no litoral, os europeus passaram a recorrer aos índios para
obtê-la. Os índios forneciam a madeira e, em menor escala, farinha de mandioca, e os portugueses utilizavam-se do
escambo pelo trabalho realizado.

Início da Colonização - As Capitanias Hereditárias

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado por holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de
Tordesilhas e não reconheciam o mesmo. O medo de perder o território brasileiro levou a Coroa Portuguesa à
convicção de que era necessário colonizar a nova terra. Portugal decide colonizar o Brasil a partir de 1530 devido à
concorrência de outros países europeus no comércio de especiarias com o Oriente. No ano de 1530, Portugal enviou
ao Brasil uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa (1530-1533) que tinha por objetivo patrulhar a costa,
expulsar os invasores e explorar a terra, tendo em vista a sua ocupação. Para efetivar a ocupação do território em
1534, Dom João III decidiu-se pela criação das capitanias hereditárias entregues aos chamados donatários, que tinham
como missão colonizar, proteger, administrar o território e implantar o cultivo da cana de açúcar, tendo o direito de
explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios). Governo Geral Com exceção das Capitanias de São Vicente
e Pernambuco, as outras Capitanias Hereditárias fracassaram em maior ou menor grau, por falta de recursos,
desentendimentos internos, inexperiência e ou ataques de índios. A partir disso Dom João III, em 1549, decidiu
estabelecer no Brasil o Governo Geral, enviando ao Brasil como primeiro governador geral, Tomé de Souza o qual veio
acompanhado dos primeiros jesuítas, que tinham o objetivo de catequizar os indígenas caminhando-se assim para a
organização do Estado e da Igreja, estreitamente aproximados. Obedecendo às instruções recebidas, Tomé de Sousa
empreendeu o longo trabalho de construção de Salvador, capital do Brasil até 1763. A fixação de um governo geral
representou um esforço na organização e centralização administrativa da Colônia, mas isso não significou que
pudessem exercer uma atividade muito abrangente devido à ligação precária entre as capitanias, limitadas ao raio de
ação dos governadores. Nesse período também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos
por ricos proprietários que defendiam os rumos políticos das vilas e cidades, sendo que o povo não podia participar da
vida pública nesta fase.
Consolidação da Colônia

Após as três primeiras décadas, marcadas pelo esforço de garantir a posse da nova terra, a colonização começou a
tomar forma, o Brasil viria a ser uma colônia cujo sentido básico seria o de fornecer a Metrópole e ao comércio europeu
gêneros alimentícios (açúcar) ou minérios de grande importância através de uma política de exportação de produtos
em grande escala.

Escravidão

Diferentes formas de trabalho forçado predominaram na América espanhola, enquanto uma delas - a escravidão - foi
dominante no Brasil. Primeiro houve uma tentativa de escravidão do índio e depois a do negro, que variou no tempo e
no espaço. Os índios resistiram de várias formas, pela guerra, pela fuga, pela recusa ao trabalho escravo. Em termos
comparativos, as populações indígenas tinham melhores condições de resistir do que os escravos africanos. Enquanto
estes se viam diante de um território desconhecido onde eram implantados à força, os índios se encontravam em sua
casa. A passagem da mão-de-obra indígena para a africana decorreu de alguns fatores: experiência anterior dos
africanos com instrumentos de metal e grande lavoura; além de uma maior resistência a doenças.

Economia e sociedade Colonial

A base da vida social e da economia na Colônia giravam em torno da principal atividade econômica, a produção
açucareira. Não se conhece a data em que os portugueses introduziram a cana-de-açúcar no Brasil, mas foi nas
décadas de 1530 e 1540 que a produção se estabeleceu em bases sólidas. Em sua expedição de 1532, Martim Afonso
incentivou a atividade açucareira: começou a plantar a cana e construíram-se engenhos em todas as capitanias. Os
grandes centros açucareiros na Colônia foram Pernambuco e Bahia. O engenho constituía as plantações de cana, o
equipamento para processá-la, as construções, os escravos e outros itens, como gado, pastagens, carros de
transporte, além da casa-grande. A estrutura social do engenho, começando pelos dois extremos: escravos de um
lado, senhores de outro. Foi no âmbito da produção açucareira que se deu com maior nitidez a gradativa passagem da
escravidão indígena para a africana. Os cativos realizavam um grande número de tarefas, sendo concentrados em sua
maioria nos pesados trabalhos do campo. Os senhores de engenho tiveram um considerável poder econômico, social
e político na vida da Colônia. Eles formavam uma aristocracia de riqueza e poder. Entre os dois extremos de senhores
e escravos ficavam os libertos e os trabalhadores brancos que trabalhavam em serviços especializados como artesãos
(ferreiros, carpinteiros, serralheiros etc.) e mestres-de-açúcar. O grupo mais numeroso de homens livres cujas
atividades ligavam-se ao engenho era o dos plantadores de cana e produtores independentes. Além do açúcar
destacou-se também a produção de tabaco e algodão. As plantações ocorriam no sistema plantation, ou seja, eram
grandes fazendas produtoras de uma única cultura. O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só
pudesse fazer comércio coma metrópole.

Posteriormente revisar o conteúdo do caderno e do livro os capítulos 1, 2 e 3, das páginas 10 até 36


(OBSERVAÇÃO: OS ALUNOS QUE NÃO TEM O LIVRO NÃO TEM PROBLEMA, SEMPRE ESTAREI
ENVIANDO O MATERIAL DE APOIO PARA AS ATIVIDADES.
2 ° Etapa: Assistir os vídeos que estão disponíveis nos links abaixo e na plataforma:
1 ° vídeo: Administração Colonial- https://www.youtube.com/watch?v=ZKdH9eMcAPQ

2 ° vídeo: Economia Colonial- https://www.youtube.com/watch?v=iMLutystMzE

3° Etapa: Posteriormente a leitura dos textos e visualização dos vídeos, para uma melhor fixação e
aprendizagem do conteúdo, proponho a vocês, no caderno fazer anotações sobre os temas
abordados.

Para criar anotações produtivas, a dica é fazer uma primeira leitura do texto, apenas para
conhecer o seu conteúdo e entender do que ele se trata. Depois, em uma nova leitura, você
deverá fazer as marcações dos pontos mais relevantes, sublinhar, escrever os trechos mais
interessantes para a matéria e, realmente, absorver o conhecimento que o texto tem a
oferecer.

Na próxima semana estarei enviando uma avaliação sobre o tema.


Qualquer dúvida pelo telefone 98915-0740 ou por email: 682909@profe.sed.sc.gov.br
BOM ESTUDO A TODOS!

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