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RESUMO
Apresentar de forma clara e simples que no Brasil Colonial, questões que fazem referência a
chegada dos Europeus, a exploração do pau-brasil, dos projetos lusitanos de exploração, da
estrutura criada para administrar as terras, como as capitanias hereditária, sua sociedade
patriarcal, a cultura com laços fortes na religiosidade, e a economia baseada na exportação de
produção latifundiária foram a marcas do início do povoamento destas terras.
1 INTRODUÇÃO
O Brasil, como colônia, em seus primeiros anos, as terras recém incorporadas à coroa
portuguesa, pouco tinham a oferecer ao interesse comercial português.
Desde a idade média, a Europa utilizava a tinta extraída de uma árvore para tingir os
tecidos. Esta árvore conhecida como pau-brasil e cuja matas litorâneas brasileiras eram abundantes,
foi o gatilho inicial para a coroa portuguesa voltasse sua atenção a esta colônia.
A coroa Portuguesa exigia para sua manutenção, grandes somas, e quanto mais
arrecadava, mais parecia faltar. Grande parte destes valores eram empregados nas edificações
suntuosos e artigos de luxo. Ficando os setores produtivos sem recursos para a manutenção e
continuidade de produção.
2. Administração Colonial
Administrar as novas terras mostrava-se pesada demais para uma nação que não
priorizou seus setores produtivos. A solução encontrada pela missão de Martim Afonso de Souza
para administrar uma colônia, com extensões ainda desconhecidas, foi de dividir o Brasil em
Capitanias Hereditárias.
Fonte: http://f1colombohistoriando.blogspot.com.br/2011/10/mapa-das-capitanias-hereditarias.html
“Foi somente no ano de 1534 que se efetivou o sistema. O donatário ou capitão recebia uma
carta de doação pela qual o rei outorgava o direito de posse sobre as terras. Em outro
documento, chamado foral, ficavam estabelecidos os direitos econômicos e as relações com
a metrópole.” (PEDRO, Antônio, 1997, p.115)
O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes
podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e
estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou,
em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e
piratas.
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Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos
"homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e
cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais
desenvolvida e rica do país.
3. A sociedade Colonial
A casa grande, dentro das terras do engenho o senhor mandava construir um solar para
sua moradia. Residência da família do senhor de engenho, além alguns agregados. O conforto da
casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações
dos escravos). Havia também, devido a grande devoção das famílias nobres, uma capela.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_1dNjQ4O4_c8/TTO-O_wN6tI/AAAAAAAABXs/CtUGg0J7Q1U/s1600/engenho%252C+casa+grande%252C+senzala.JPG
4. A Cultura colonial
Com uma escassa vida cultural na colônia portuguesa, até o século XVII, toda atividade
cultural girando em torno dos colégios jesuítas. A literatura e o teatro, influenciados unicamente
pelo universo religioso, enfatizando o discurso retórico e moralista. As primeiras produções cultural
de caráter nativista aparecem no livro de poemas Música no Parnaso, de Manoel Botelho de
Oliveira (1636-1711). Significativa é também a obra satírica de Gregório de Matos e Guerra, que
traça amplo painel da vida na Bahia.
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Fonte: http://www.ebc.com.br/sites/default/files/styles/large/public/colonial.jpg
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Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/183_paris/3122152_saojose.jpg
5. A economia colonial
Fonte: http://www.historianet.com.br/imagens/conteudo/economia_17.jpg
6. Conclusão:
Vimos como o enorme território do Brasil foi dividido em capitanias e como a secular
política lusitana em uma gradual penetração no interior da colônia, que, com o fracasso desta, foi
estabelecido no Brasil o Governo-Geral, uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia.
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Com relação à sociedade, observamos que era patriarcal, onde poucos detentores do
poder político e a grande maioria da população de trabalhadores livres e funcionários públicos, com
poucos direitos e os escravos sem direitos.
REFERÊNCIAS
PEDRO, Antonio. História da Colonização Ocidental integrada Geral e Brasil, São Paulo: FTD,
1997.
PERÍODO COLONIAL.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/primeiro-reinado/periodo-colonial.php. Acesso em
06 de novembro 2012.