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Colégio Franciscano Sagrado Coração de Jesus

Aluno: Pedro de Castro – Turma 702 – Professor: Vitor Júnior


Cabo Frio, 16 de novembro de 2021
Origem das expedições
-A Amazônia era território espanhol devido ao Tratado de Tordesilhas
- Entre os anos 1580 e 1640 português estava sob o domínio da coroa espanhola
- A Espanha não teve interesse de colonizar a Bacia do Amazonas, sendo uma área cobiçada pelos
holandeses, franceses e ingleses.
- A Espanha deixou aos portugueses a tarefa de proteger o território que expulsaram os franceses e
holandeses da foz do rio que levou a fundação do Presépio (Hoje Belém)

-Tentando utilizar da mesma estratégia Portugal arriscou desenvolver a cultura da plantation


açucareira que não deu resultados.
-Para ocupar a região, Portugal teve que utilizar outras estratégias:

A) Encontra uma forma de explorar economicamente a região;

B) Utilizar-se da mão-de-obra nativa

C) A implantação das missões religiosas que foi fundamental na doutrinação e cooperação dos
indígenas
As missões religiosas
- Com a alegação de converter os índios a fé cristã os jesuítas, carmelitas vicentinos e mercedários subiram pelo rio Amazonas
evangelizaram os índios e agruparam em aldeias.
- Os colonos seguiam as missões com intuito de escravizá-los, motivo pelo qual colonos e missionários entraram em conflito.
-Construíram as instalações das missões
-Os colonizadores entravam em conflito com os padres, eles escravizaram alegando tê-los resgatados de situações de
aprisionamentos de tribos inimigas.
- A escravidão foi abolida no século 18 quando Marquês de Pombal entregou o comando das missões a administradores leigos e
expulsou os jesuítas.
- Quando Portugal recuperou sua soberania a Amazônia estava ocupada pelas missões religiosas e protegida pelas fortalezas
militares.
- A área pertencia a Espanha elo Tratado de Tordesilhas, porém Portugal havia investido na conquista do território.
- Com o fim da União Ibérica o conflito estava instaurado. Para solucionar, Portugal apelou para a diplomacia no qual saio vitorioso
com a reivindicação de um novo conceito de fronteiras
- Surge um novo acordo assinado por Portugal e Espanha em 1750, o Tratado de Madrid.
O papel dos religiosos na Colonização do
Amazonas
O papel dos religiosos na Colonização do Amazonas
Consequências das missões

As povoações legais apresentavam sinais de extremo abandono e decadência, enquanto as missões exibiam marcas de
prosperidade.

As missões enriqueciam e a dos jesuítas sobrepunham a todas em número e em valor das propriedades.

Podemos estimar que nesse tempo a população possuía apenas nove povoações de brancos e mais sessenta e três
aldeamentos indígenas administrados por missionários das diferentes ordens.

Sofria de uma pobreza endêmica como no século anterior, não havia nem mercado, nem loja, nem serviçais de
condição livre que mediante o salário se pudesse contratar.

As disciplina europeia e o aumento intensivo da jornada de trabalho imposta aos índios da Amazônia concorreram a
gestação de uma série de modalidades de resistência dos índios ao branco colonizador.
CONCLUSÃO
Muitas vezes houve interesses conflitantes entre os religiosos e os colonos, apesar de todos servirem direta ou
indiretamente ao rei. Os missionários, sobretudo os jesuítas, opunham-se à escravização dos indígenas. Nessa luta,
a figura que mais se destacou foi a do padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D. João IV. Graças à sua
posição, pôde fazer valer suas denúncias e conseguir importantes vantagens para os aldeamentos jesuíticos na
Amazônia, em detrimento das outras ordens missionárias.

Os colonos de Belém e de São Luís, assim como as demais ordens religiosas, revoltaram-se e expulsaram os
jesuítas em 1661. Contudo, os missionários conseguiram convencer o rei da dramática situação da colônia e fizeram
com que uma nova lei fosse promulgada, numa linha de conciliação: os indígenas poderiam trabalhar para os colonos
desde que recebessem um pagamento, geralmente em tecidos. Esse pagamento simbólico foi burlado e os indígenas
continuaram sendo escravizados.

Em 1680, o padre Vieira recuperou sua influência política e seu prestígio junto ao rei, que tinham sido abalados com
sua prisão, ordenada pela Inquisição. Dom Pedro II, o novo rei de Portugal, restabeleceu a autoridade dos jesuítas na
Amazônia e decretou a liberdade dos indígenas, determinando severas punições para os que não cumprissem a lei.

Naturalmente essas medidas sofreram forte oposição na Colônia. O rei determinou então a criação da Companhia de
Comércio para o Estado do Maranhão, que obteve o controle de todo o comércio da região, inclusive das mercadorias
produzidas nas missões. Além disso, para resolver o problema da mão-de-obra, a companhia foi obrigada a fornecer
quinhentos escravos africanos por ano, durante vinte anos.

Contudo, essa companhia monopolista realizou uma política contrária aos interesses dos colonos. Não cumpriu o
contrato referente à mão-de-obra, estabeleceu preços abusivos para todos os produtos essenciais, falsificou pesos e
medidas e vendeu produtos de má qualidade e em quantidade insuficientes. Em 1684, os habitantes de São Luís,
liderados pelos irmãos Beckman, revoltaram-se, exigindo a revogação do monopólio e a expulsão dos jesuítas.
O novo governador mandou executar os líderes da revolta, a companhia monopolista foi extinta e os jesuítas
mantiveram suas missões na Amazônia.

Apesar de terem sido várias vezes expulsos da Colônia, os jesuítas foram os únicos que conseguiram criar uma certa
estrutura independente em relação à Metrópole. Com seus próprios recursos adquiriram fazendas de gado, de cana-
de-açúcar, algodão, cacau e tinham parte do controle das drogas do sertão. Essa independência econômica permitiu
que tivessem uma postura mais crítica em relação ao Estado português. Desafiando o poder metropolitano, acabaram
sendo expulsos pelo marquês de Pombal em 1759.
Jesuíta catequizando índios Evangelização dos índios
numa missão religiosa
Bibliografia
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