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História – Revolução Francesa / Revolução Liberal

1. Localizar no tempo e no espaço a Revolução Francesa.


A Revolução Francesa, teve início em 1789, em Paris, na França.

2. Relacionar o Bloqueio Continental com as invasões francesas.


Napoleão Bonaparte invadiu e anexou à França diversos
territórios europeus, que passou a dominar sob o desejo de
construir um império. Uma vez, que Inglaterra continuava a
resistir aos seus ataques, obrigou alguns países da europa a
fazerem o Bloqueio Continental, ou seja, proibiu o comércio com
Inglaterra, numa tentativa de encerrar todos os portos aos navios
ingleses.

3. Referir de que forma os Portugueses resistiram às invasões


francesas com o auxílio dos ingleses.
Uma vez que Portugal não conseguia travar o avanço francês,
pediu auxílio aos ingleses, que desembarcaram em Portugal em
agosto de 1808, ao comando do general Arthur Wellesley.
Juntando-se aos portugueses, combateram e venceram os
franceses nas batalhas de Roliça e de Vimeiro.

4. Descrever, sucintamente, as três invasões napoleónicas.

Primeira Invasão Francesa Segunda Invasão Francesa Terceira Invasão Francesa

Data Novembro de 1807 Março de 1809 Junho de 1810

Comandante General Junot Marechal Soult General Massena

• Dissolveu a Junta de
Regência do Brasil
• Substituiu a bandeira
Medidas
portuguesa pela francesa - -
tomadas
no castelo de S. Jorge
• Ordenou a ocupação de
todo o país

Os soldados luso-ingleses
• Batalha de Roliça
Entraram pelo Norte do derrotaram os Franceses na
• Batalha de Vimeiro País, mas encontraram batalha do Buçaco, mas como
grande resistência junto à estes não desistiram, foram
Batalhas Após estas derrotas, os
cidade do Porto, vencidos mais uma vez nas
travadas Franceses negociaram a
acabando por abandonar Linhas de Torres Vedras, local
sua retirada com a
Portugal em direção à onde tinham sido construídas
assinatura da Convenção
Galiza, Espanha. fortificações para a defesa da
de Sintra.
capital do Reino.
5. Identificar os motivos de descontentamento que levaram à Revolução Liberal.
• A guerra tinha deixado o País mais pobre

• A família real e a corte continuavam no Brasil e, em 1808, o rei declarou a abertura dos portos
brasileiros, que prejudicaram o comércio português

• Os Ingleses, através do general Beresford, controlavam o exército, quase todo o comércio e o


governo, transformando Portugal numa “colónia” dependente da Inglaterra.

6. Justificar o apoio dos burgueses aos ideais revolucionários.


A burguesia apoiava os ideias revolucionários, pois pretendiam expulsar os ingleses e fazer regressar a
família real do Brasil. Para além disso, apoiavam a liberdade e igualdade de todos os cidadãos perante a
lei.

7. Descrever as diferenças entre a Monarquia Absoluta e a Monarquia Liberal.

Monarquia Absoluta Monarquia Liberal


Divisão dos poderes:
- Poder legislativo: Cortes, os deputados
O rei tinha todos os poderes: faziam e votavam as leis.
- Poder legislativo (fazer as leis) - Poder executivo: Rei, em conjunto com os
Separação poderes ministros do Governo, colocavam em prática
- Poder executivo (governar)
as leis.
- Poder judicial (julgar os crimes)
- Poder judicial: Tribunais, aplicavam as leis
pela ação dos juízes, que julgavam quem não
cumpria a lei.

Defendia a igualdade e liberdade de todos


Igualdade perante a lei -
os cidadãos perante a lei.

O direito de voto ainda não estava alargado


a todos.
O acesso ao poder era - Só homens com mais de 25 anos, ou
Importância do voto
hereditário. casados com mais de 20 anos.
- As mulheres e analfabetos estavam
excluídos.

8. Reconhecer as principais alterações provocadas pela Revolução de 1820 e a Constituição como a lei
fundamental de um país.
• Após a Revolução Liberal, em dezembro de 1820, realizaram-se eleições para escolher os
representantes do povo português que formariam as Cortes Constituintes. Estes deputados
teriam como principal função a elaboração da primeira Constituição portuguesa.
• Em outubro de 1822, o rei D. João VI jurou a Constituição, dando início à Monarquia Liberal ou
Constitucional.
• A Constituição de 1822 tinha como base os princípios de igualdade e liberdade de todos os
cidadãos perante a lei. Foram retirados poderes ao clero e à nobreza e introduziu-se a divisão
dos poderes.
9. Descrever, sucintamente, de que forma o Brasil se tornou independente.
O facto de a família real ter permanecido no Brasil por 14 anos contribuiu para o seu desenvolvimento:
• A colónia foi elevada à condição de Reino e o Rio de Janeiro tornou-se a sede do Governo.
• Foi criado o banco do Brasil.
• Construíram repartições de polícia, finanças e justiça.
• Criaram escolas, universidades, bibliotecas, teatros e hospitais.
• A burguesia brasileira enriqueceu com a abertura dos portos ao comércio internacional.
A 7 de setembro de 1822, D. Pedro, apoiados pela burguesia, recusou regressar a Portugal e proclamou
a independência do Brasil, nomeando-se imperador. A este evento, deu-se o nome de “O Grito do
Ipiranga”.

10. Descrever a solução encontrada por D. Pedro para resolver o problema de sucessão ao trono, após a
morte de D. João VI.
Após a morte de D. João VI, em 1826, D. Pedro foi aclamado rei de Portugal. Este abdicou do trono a
favor da sua filha, D. Maria da Glória, de apenas 7 anos. Uma vez que era muito jovem para governar, ficou
estabelecido que D. Miguel ficaria como regente de Portugal até a maioridade de D. Maria e
comprometia-se a governar segundo as leis liberais.

11. Reconhecer a divisão da sociedade portuguesa entre absolutistas e liberais.


• Absolutistas – defensores da Monarquia Absoluta, dos quais faziam parte muitos clérigos e
nobres, que eram chefiados por D. Miguel.
• Liberais – defensores da Monarquia Constitucional, essencialmente membros da burguesia.

12. Identificar os principais momentos da guerra civil que decorreu entre 1832 e 1834.
• 1832: Desembarque de D. Pedro, no Porto.
D. Miguel foi apanhado de surpresa, mas rapidamente cercou a cidade do Porto.
• 1832-34: Guerra Civil entre liberais e absolutistas.
Os liberais abriram outra frente de luta no Algarve, comandados pelo duque da Terceira.
D. Miguel levantou o cerco às tropas de D. Pedro no Porto, e dirigiu-se para sul, onde foi
derrotado nas batalhas de Almoster (Santarém) e de Asseiceira (Tomar).
• 1834: assinatura da Convenção de Évora Monte.
D. Miguel foi obrigado a assinar um acordo de paz, a Convenção de Évora Monte, que pôs
fim à guerra entre liberais e absolutistas. D. Miguel foi expulso de Portugal, mas o trono português só foi
definitivamente entregue a D. Maria II após a morte de D. Pedro IV, em 1834.

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