Guerra cívil

portuguesa
Por Diogo Gustavo, nº5
Gonçalo António, nº8
Jorge Leite Ferreira, nº13
Tiago Costa, nº27
 INTRODUÇÃO
Após a Revolução Americana e Francesa ,no final do século XVIII e início do século
XIX, a Europa foi invadida por uma onda de Revoluções Liberais motivadas pelos
ideais iluministas. Em 1820, a Revolução chega a Portugal e com ela uma disputa entre
Absolutistas e Liberais que perduraria por quase todo o século.
 ANTECEDENTES: O BLOQUEIO
CONTINENTAL

Em 1806, Napoleão decretou aos países europeus o Bloqueio

Continental, com o objetivo de enfraquecer economicamente a
Inglaterra. Portugal não aderiu de imediato, pelo facto de
manter uma velha aliança com Inglaterra e por ser com este
país que estabelecia a maioria das suas relações comerciais.
Face a esta atitude portuguesa, as tropas de Napoleão atacaram
Portugal.
 INVASÕES FRANCESAS
Portugal sofreu 3 invasões francesas resistindo sempre à
pressão.
• 1.ª Invasão – 1807-1808 – Comandada por Junot;
• 2.ª Invasão – 1809 – Comandada por Soult;
• 3.ª Invasão – 1810-1811 – Comandada por Massena.
As principais batalhas foram: Roliça, Vimeiro, Buçaco e Redinha.
Com medo de serem capturados e mortos pelos Franceses, o
príncipe regente D. João e toda a corte fugiram para o Brasil a 29 de
Novembro de 1807.
 As invasões francesas provocaram
danos terríveis no nosso país

“Ali vi casas completamente saqueadas, os

móveis destruídos, as igrejas convertidas, mas em
cavalariças, outras em teatro e outras em
matadouros de gado, donde saiam emanações
insuportáveis; as oliveiras, laranjeiras e outras
árvores de numerosos pomares suburbanos
haviam sido cortadas(…); (só restavam) raros
habitantes, no estado mais deplorável, resulto das
privações e mau tratamento”.

Excerto retirado de Jorge Custódio, “A vila de

Santarém do tempo da invasão de Massena.”
 WILLIAM CARR BERESFORD

BERESFORD FOI MARECHAL-GENERAL DO

EXÉRCITO PORTUGUÊS. ERA UM MILITAR
SEVERO E DISCIPLINADOR, ENVIADO PELA GRÃ-
BRETANHA PARA REORGANIZAR O EXÉRCITO
PORTUGUÊS (APÓS A PRIMEIRA INVASÃO
FRANCESA), PREPARANDO-O PARA RESISTIR ÀS
TROPAS NAPOLEÓNICAS.
 O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
Razões que levaram à Revolução de 1820:
• Destruição provocada pelo domínio francês;
• Problemas na economia:
• abertura dos portos brasileiros aos comerciantes estrangeiros;
• o tratado assinado entre a Inglaterra e Portugal que reduziu as
taxas alfandegárias pagas sobre os produtos ingleses vendidos
para o Brasil;
• Permanência da Corte no Brasil, e sua crescente importância;
• Domínio inglês;

Descontentamento da burguesia, dos militares e da população

em geral
Objetivos da
revolução de 1820
• Expulsar os Ingleses de Portugal;
• Obrigar o Rei a regressar do Brasil;
• Fazer com que o Brasil retorna-se
à situação de colónia;
• Convocar as cortes para a
aprovação de uma constituição.
 1817-GOLPE FALHADO
Em 1817 o General Gomes Freire
de Andrade tentou expulsar os
Ingleses mas a revolta foi
descoberta e os seus autores
foram presos ou mortos.
1818-O SINÉDRIO
Em 1818 um grupo de liberais do
Porto formam uma sociedade
secreta – o Sinédrio – que tinha
com objectivo preparar a
Revolução. Destes conspiradores
faziam parte comerciantes, juízes
e o que mais se destacou foi
Manuel Fernandes Tomás.
MAÇONARIA
Sociedade secreta (atualmente algum desse
secretismo já desapareceu), espécie de
confraria laica, cuja doutrina tem como
rótulo a fraternidade e a filantropia
universais.
Na época das invasões francesas (1807-1810),
existiam condições propícias ao
engrossamento dos quadros maçónicos. À
maçonaria estiveram então ligadas algumas
personagens do liberalismo e do anti-
clericalismo português, como Almeida
Garrett, Gomes Freire de Andrade, Manuel
Fernandes Tomás, Saldanha e o próprio D.
Pedro, entre outros.
Movimento
Revolucionário
No dia 24 de Agosto de 1820
estalou a revolução no Porto .
Rapidamente, a revolução se
estendeu a Lisboa e ao resto do país.
Os ingleses foram afastados do
governo e os revolucionários
criaram um governo provisório que
tomou medidas para resolver
problemas do reino.
 REVOLUÇÃO LIBERAL E
ACONSTITUIÇÃO DE 1822
Após a Revolução, foi constituída a Junta
Provisional do Supremo Governo do Reino
que organizou as primeiras eleições para os
deputados às Cortes Constituintes , cuja
principal função era a elaboração da
primeira Constituição Portuguesa.
Em 1822, foi aprovada uma Constituição
inspirada na Constituição Francesa de 1791
e baseada nas ideias liberais.
Medidas tomadas pelas Cortes
constituintes
• Exigiram o regresso de D.João VI;
• Propuseram medidas para
acabarem com o Antigo Regime;
• Acabaram com a censura e a
Inquisição;
• Leis iguais para todos, qualquer
que fosse a sua origem ou riqueza
(abolindo assim os privilégios e
direitos senhoriais);
• Definiram que a escolha dos
deputados e dos governos era feita
através do sufrágio universal.
 E O REI?
O rei desembarcou com mais 3000
pessoas em Lisboa a 4 de julho de 1821.

No dia 1 de Outubro de 1822 jurou com

toda a solenidade a Constituição
Portuguesa.

As Cortes Constituintes quiseram

retirar os privilégios alcançados pelo
Brasil durante a permanência de João
VI. Revoltados, os brasileiros,
proclamaram a sua independência em
1822.
CONCLUSÃO
Com este trabalho, obtivemos
bastante conhecimento sobre a
Revolução Liberal de 1820 e tudo
o que está relacionado a esta.
Adquirimos cultura geral e, por
isso, tivemos muito gosto em
trabalhar este tema.
 WEBGRAFIA
https://pt.slideshare.net/joanacunha9406/a-
revoluo-liberal-de-1820-62911559
https://www.parlamento.pt/Parlamento/Pagi
nas/A-Revolucao-Liberal-1820.aspx
https://idi.mne.gov.pt/pt/o-
instituto/noticias/as-cortes-constituintes-de-
1821
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$go
mes-freire-de-andrade
https://www.arqnet.pt/exercito/orgmil12.ht
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