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Conceito de sustentabilidade

INTRODUÇÃO

Sustentabilidade e agricultura são temas que estão constantemente na mídia, pois está sendo
cada vez mais difícil de pensar num futuro melhor para o planeta se não houver mudanças na
forma de agir em relação ao meio ambiente, e através desse estudo se quer conscientizar os
agricultores que devam voltar a praticar a agricultura tradicional, deixando de lado os produtos
químicos e maquinários pesados que tanto prejudicam o solo, como também a saúde do
agricultor e da sua família para assim garantir uma melhor qualidade de vida para nossas futuras
gerações.

Buscando atender os objetivos propostos neste trabalho, sua estrutura está definida da seguinte
forma: o primeiro capítulo aborda o conceito de sustentabilidade e as abordagens de
sustentabilidade na agricultura, o segundo, o conceito de agricultura e a importância da
agricultura familiar, o terceiro, agricultura familiar na região do grande Santa Rosa, dando ênfase
sobre o Pronaf um projeto que ajuda agricultores através de financiamentos e por fim a
conclusão, que busca reunir as principais constatações sobre sustentabilidade na agricultura.

1 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE

No mundo atual, ouve-se com freqüência a palavra sustentabilidade, seja em revistas, jornais ou
anúncios na TV. Nos parágrafos seguintes se pode ter uma visão mais clara do significado desta
palavra.

Segundo o Relatório de Brundtland (1987, p. 23), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da


geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".

Já no Dicionário Luft (2005, p. 586) a palavra sustentabilidade tem as seguintes definições:

O termo sustentável significa algo que se pode sustentar e o termo sustentar se refere a segurar
por baixo; servir de escora a; impedir que caía; que consiga equilibrar-se .

Assim se pode dizer que a sustentabilidade se refere a conseguir se conservar na mesma


posição.

Conforme Mendes (2007) o atual modelo de crescimento econômico gerou enormes


desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a
miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante disso, surgiu a idéia
da sustentabilidade, que busca conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação
ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.

Para muitas pessoas, a palavra desenvolvimento ainda significa crescimento econômico. Mas
junto com a palavra desenvolvimento é preciso agregar outro como, bem-estar social e
qualidade ambiental, pois se corre o risco de esgotar o capital que permite a prosperidade
econômica. Pois se os recursos naturais que dependemos se destruírem o crescimento
econômico deixa de existir.

Por exemplo, sem carvão, gás natural e petróleo as pessoas não sabem garantir a energia para
a sua atividade econômica. Sem água limpa e solo fértil não é possível à produção de alimentos
e recursos florestais essenciais à sobrevivência. Destruir o meio ambiente não significa apenas
prejudicar a prosperidade econômica, mas também a sobrevivência da espécie humana
(Bigeoculto 2007).

O objetivo da sustentabilidade é que as pessoas compreendam as limitações ecológicas do


planeta, não destruam o meio ambiente, para que as gerações futuras tenham chance de existir
e que possam viver bem, de acordo com as sua necessidades para melhoria da qualidade de
vida e das condições de sobrevivência.

1.1Abordagens de sustentabilidade na agricultura

Com a introdução da agricultura sustentável supõem-se certa ruptura com a agricultura


moderna. Elabusca a valorização da agricultura e a não utilização de insumos químicos, que
valorize as relações familiares e que tente fazer o homem refletir sobre a sua intervenção,
buscando assim um trabalho harmonioso com o ambiente.

Em meados dos anos 80, a crescente preocupação com os problemas ambientais apontou para
um novo" paradigma "da sociedade moderna: a sustentabilidade. No setor agrícola, a
insatisfação com o status da agricultura moderna passou a atrair a atenção de um número
crescente de produtores e pesquisadores que iniciaram o debate e contribuíram para a
disseminação do termo agricultura sustentável (EHLERS, 1999,p.120).

O qualificativo sustentável para a agricultura tem diversas conotações a depender do grupo


social que o utiliza (CARMO et al, 1995). De acordo com o documento "Agenda 21 Brasileira", as
diversas definições dadas à agricultura sustentável, apesar de se diferenciarem em
determinados aspectos, tem em comum o fato de se traduzirem "um sistema produtivo de
alimentos e fibras que garanta":

=> A manutenção, em longo prazo, dos recursos naturais e da produtividade agrícola;

=> O mínimo de impactos adversos ao ambiente;

=> Retorno adequado aos produtores;

=> Otimização da produção com um mínimo de insumos externos;

=> Satisfação das necessidades humanas de alimentos e renda;

ðAtendimento às demandas sociais das famílias e das comunidades rurais.


A agricultura sustentável pode ser compreendida pela busca da maior produtividade possível
com menor dano ao meio ambiente, preservando o solo, a água e o ar entre os ciclos produtivos.
A monocultura deverá ser abandonada, a rotação de culturas é fundamental. Se em determinada
época do ano se planta milho estes vão se alimentar de determinados nutrientes do solo
necessários para o seu desenvolvimento. Depois então deve se plantar soja, por exemplo, que
irá repor os nutrientes consumidos pelo milho, pois se novamente fosse plantado milho este iria
precisar novamente dos mesmos nutrientes e a planta não se desenvolveria como da primeira
vez. Fazendo essa rotação de plantação o solo está sendo naturalmente preservado, evitando
assim o uso de venenos.

Mas problemas podem ocorrer, como a ação das chuvas pode provocar a erosão, tornando a
terra produtiva em improdutiva. Uma das formas para se evitar isso é manter o solo sempre
plantado. Pode se utilizar o plantio direto, sendo que antes que se colha o milho, já se plante
aveia, por exemplo. Com isso o custo de produção também cai, pois se evita a constante ação
dos tratores remexendo a terra, evitando também a sua compactação (Ferreira 2006).

Se fosse praticada agricultura acima citada a realidade dos agricultores e da sociedade seria
melhor, mas na realidade a agricultura praticada é agricultura moderna que é caracterizada pelo
grande uso de insumos externos, utilização de máquinas pesadas, manejo inadequado do solo,
uso de adubação química e biocidas. (Wolff 2007). E apresenta conseqüências que demonstram
sua insustentabilidade.

As sementes tradicionais, que eram selecionadas e utilizadas pelos agricultores ano após ano,
estão se perdendo. Hoje, existe apenas uma pequena variedade de plantas em que se consegue
obter a mesma produção a cada safra. Geralmente, o produtor não consegue mais utilizar a
mesma semente, tem que adquirir outras variedades e usar novas sementes, isso acontece no
caso das sementes hibridas que são aperfeiçoamentos genéticos da planta fazendo com que
esta apresente um melhor desempenho. Quando é feita a colheita dessa planta não se poderá
mais utilizar essa semente, pois ela vai ter uma produtividade muito baixa. E será necessário
adquirir nova semente (Reis 2003).

Outro fator que prejudica a sustentabilidade na agricultura é utilização de máquinas pesadas que
fazem parte da agricultura moderna. Quanto maiores forem às máquinas, mais tecnologia e
status representam. No entanto, estas máquinas têm um alto custo e acabam endividando o
produtor agrícola e isto não é sustentabilidade. Outro inconveniente do uso de máquinas
pesadas é o grande impacto na estrutura do solo e o afastamento do agricultor da terra.

O que fica claro no modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A


cultura agrícola, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao
agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas,
desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com as sementes utilizadas na plantação.
(Wolff 2007)

E enquanto essa agrícola moderna não voltar a ser como era a agricultura tradicional não será
possível ter um desenvolvimento sustentável na agricultura.
2 CONCEITO DE AGRICULTURA

Para Dumont apud Barros (1975, p.70) a agricultura é "a artificialização pelo homem do meio
natural, com o fim de torná-lo mais apto ao desenvolvimento de espécies vegetais e animais,
elas próprias melhoradas". O conceito de artificialização do meio engloba as técnicas culturais,
independentemente do seu grau de aplicação.

Foi também definido que "a agricultura é a arte de obter do solo, mantendo sempre a sua
fertilidade, o máximo lucro" (DIEHL, 1984, p.114).Na realidade o objetivo econômico da
agricultura, num sistema de produção capitalista ou empresarial não é a maximização do
rendimento, mas sim do lucro, como se sabe da teoria microeconômica da produção, não
coincide com o máximo rendimento. Por outro lado, numa agricultura de subsistência o objetivo é
o de assegurar a alimentação do agregado familiar, o que se faz sem a utilização de fatores de
produção adquiridos no mercado e sem a preocupação da adequação das plantas ao meio
(Barros, 1975).

Em termos mais simples agricultura é a arte ou processo de usar o solo para cultivar plantas
com o objetivo de obter alimentos, energia e matéria-prima para roupas, construções,
medicamentos, ferramentas e outras necessidades.

2.1 A importância da agricultura

O bom desempenho econômico da agricultura evidencia seu dinamismo e sua importância no


Brasil. Entretanto, é necessária uma análise mais detalhada da situação e dos desafios impostos
aos agricultores brasileiros, visto que seus resultados não têm proporcionado, de imediato, uma
efetiva e generalizada melhoria da qualidade de vida no meio rural.

A agropecuária representa cerca de 12% do PIB nacional, considerando-se apenas o valor da


produção. Quando se usa o conceito moderno de agribusiness (que abrange a soma total das
operações de produção e distribuição de insumos e novas tecnologias agrícolas, produção
propriamente dita, armazenamento, transporte, processamento e distribuição dos produtos
agrícolas e seus derivados), a participação do complexo agroindustrial alcança mais de 35% do
PIB, evidenciando o efeito multiplicador que esse setor exerce sobre a economia como um todo
e sobre o interior do País em particular(Pessoa, 1994).

Já na pauta de exportações brasileiras, a participação da agricultura, apesar de ter recuado


significativamente com o processo de industrialização do País, ainda é fundamental. Mais de 1/4
das exportações brasileiras ainda são oriundas deste setor. O País destaca-se no cenário
internacional como grande exportador, apresentando uma pauta de exportação agrícola
diversificada, na qual os principais produtos são: café, suco de laranja, grão, farelo e óleo de
soja, açúcar, fumo e cigarros, papel e celulose, carnes bovina, suína e de aves.

(Pessoa, 1994)
O Brasil apresenta grande potencial de crescimento para sua produção agrícola, pois conta com
clima favorável que possibilita duas ou mais safras por ano; grandes extensões de áreas
agricultáveis ainda não aproveitadas; disponibilidade de água; produtores e agroindústrias com
bom nível tecnológico; demanda mundial por alimentos em crescimento; e, acima de tudo, um
grande potencial de aumento no consumo interno. (Pessoa, 1994)

Estudos realizados pela Embrapa Soja sobre a área trabalhada pelos produtores de soja nas
diversas unidades da federação, na década de 1990, indicam que a grande expansão deste
cultivo no Centro-Oeste se realizou e está se realizando de forma extensiva, aproveitando
economias de escala, enquanto que no Sul (Rio Grande do Sul e Paraná) houve e está havendo
uma tendência de aumento da área das unidades produtivas, pois a produção de grãos de soja
não se sustenta mais em pequenas unidades que procuram fazer dessa atividade a sua principal
fonte de receita AGRIBUSINESS deve crescer, diz Goldberg. (O Estado de S.Paulo, 1990, p. 16)

Atualmente, um grande desafio para o agricultor-produtor de alimentos é entender que não basta
produzir. É necessário considerar toda a cadeia que leva o produto ao consumidor e isto exige
profissionalização da atividade agrícola. Os tradicionais ciclos de preços de mercadorias
perderam sua estabilidade (as fases de preço baixo eram seguidas, com confiança relativa, por
fases de preço alto). A especialização cada vez maior de alguns segmentos da produção
agrícola, como a avicultura, suinocultura, fruticultura, cafeicultura e outros, e a diminuição de
sistemas de produção diversificados, de pequeno e médio porte, resultam em menor flexibilidade
para reduzir a produção, em resposta a baixos preços de um dado produto.

Comparando metades Sul e Norte do Estado do Rio Grande do Sul logo se percebem diferenças
marcantes que começam pelo processo de ocupação de terras diferenciado. A primeira região,
também chamada de "metade-sul", apresenta estrutura fundiária com maior concentração de
grandes propriedades, ocupadas na pecuária extensiva e na produção de arroz irrigado. A
segunda, chamada de "metade-norte", foi ocupada por imigrantes de origem européia ou por
seus descendentes, originários predominantemente da Itália e da Alemanha, e se baseia na
pequena propriedade onde predomina a agricultura familiar. Ao longo do presente século, devido
às formas diferenciadas de ocupação e de uso das terras, das características culturais e de
padrões de fecundidade distintos de seus habitantes e de processos migratórios ocorridos em
períodos não coincidentes, os contrastes entre as duas regiões ampliaram-se consideravelmente
(Schneider e Virardi, 2005).

Dados da Fundação Economia e Estatística, entre 1990 e 1998 o setor agropecuário do Rio
Grande do Sul registrou uma taxa média de crescimento de 2,4% ao ano. Em 1980 o Rio Grande
Sul registrava uma área de cerca de 8 milhões de hectares ocupados com grãos, que produziam
cerca de 12,3 milhões de toneladas. Em 1995, no entanto, a área plantada com grãos havia sido
reduzida para 6,3 milhões de hectares, mas a produção elevara-se para 17,3 milhões de
toneladas (Benetti, 1998).

Mesmo com a diminuição da área plantada houve um aumento na produção, mostrando que
novas tecnologias criadas foram e são de uma importância muito grande para o futuro da
agricultura.
2.2 Agricultura familiar

Entende-se como pequena propriedade rural, ou agricultura familiar, aquelas que têm no
trabalho produtivo da célula familiar rural, o objetivo básico a sua reprodução e geração de renda
pela produção de mercadorias e produtos mediante a utilização de mão de obra própria.

Para Brum (2004), também são consideradas pequenas propriedades aquelas com baixas
produções e baixa tecnologia. O Ministério da Agricultura Brasileiro, para encaminhamento do
programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura familiar (PRONAF), considera pequenas
aquelas propriedades com 02 empregados e área inferior a 04 (quatro) módulos, sendo que o
tamanho do modulo varia de região para região no Brasil. Na região do grande Santa Rosa o
modulo é composto por 20 (vinte) hectares de terra.

A agricultura familiar pode representar o locus ideal ao desenvolvimento da sustentabilidade na


agricultura, pois a mesma apresenta condições potenciais para operar em menores escalas, com
diversificação e integração das atividades agrícolas e pecuárias, além da associação entre
trabalho e gerenciamento da propriedade (CARMO et al, 1995).

Uma última maneira dos pequenos agricultores enfrentarem os efeitos das transformações
técnico-produtivas foi a migração, que conduziu milhares de colonos, arrendatários, meeiros,
sem-terras e outros, ao assalariamento nos centros urbano-industriais, particularmente na
indústria coureiro-calçadista do Vale dos Sinos (Schneider, 1994; Enderle, 2000).

A formulação de políticas para uma agricultura sustentável se inicia pelas discussões das
políticas já existentes e pela correção dos desvios identificados. O desafio maior do governo
será, no entanto, o de criar canais por onde possam fluir as reivindicações da comunidade local,
e não apenas da elite local, transformando-as em reivindicações de políticas públicas que
buscam a sustentabilidade (CARVALHO, 1996).

Apesar de ter acesso a algumas linhas de ajuda criadas pelo governo federal os pequenos
produtores rurais necessitam de uma ajuda mais ampla para realmente conseguir fazer de sua
propriedade um negócio rentável.

3. AGRICULTURA FAMILIAR NA REGIÃO DO GRANDE SANTA ROSA

A região do Grande Santa Rosa que é composta por 20 (vinte) municípios na qual abrange uma
área total de 4.688.968 Km2 conforme dados do IBGE (2004) que corresponde a 1,664 % da
área total do estado, sendo esta a maior produtora de leite do Estado onde, cerca de 95% das
propriedades possuem menos de 50 hectares, compostas, portanto de pequenas propriedades
rurais ou de agricultura familiar nestes casos à unidade de produção é composta pelo casal mais
seus filhos.

Hoje a região do grande Santa Rosa tem como principal cultura à produção de leite e a produção
da cultura da soja, porem com as constantes secas que a mesma tem passado a diversificação
de culturas teve um aumento com o aparecimento de novas culturas como plantações de cana
de açúcar e canola e o surgimento de pequenas agroindústrias e cooperativas.

Uma das alternativas para a agricultura familiar é a adesão ao PRONAF que possui linhas de
credito com juros mais baratos e pagamento em longo prazo. Também outras alternativas devem
partir do próprio produtor como uma diversificação de culturas e de atividades na propriedade
rural para que o mesmo não fique dependente de uma atividade.Também a adesão à assistência
técnica é de fundamental importância para o desenvolvimento da atividade e para que o produtor
tenha acesso as diferentes tecnologias e novidades no seu ramo.Essa assistência ele encontra
de forma gratuita na Emater-Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência
Técnica e Extensão Rural.

3.1 Pronaf

O Pronaf é um Programa de apoio ao desenvolvimento rural, a partir do fortalecimento da


agricultura familiar como segmento gerador de postos de trabalho e renda. O Programa é
executado de forma descentralizada e tem como protagonistas os agricultores familiares e suas
organizações.

Tem como objetivo Construir um padrão de desenvolvimento sustentável para os agricultores


familiares e suas famílias, visando o aumento e a diversificação da produção, com o
conseqüente crescimento dos níveis de emprego e renda, proporcionando bem-estar social e
qualidade de vida.

Para os produtores se beneficiarem com o programa do pronaf, estes devem ser agricultores
familiares, sejam eles proprietários, assentados, posseiros, arrendatários, parceiros ou meeiros,
que utilizem mão-de-obra familiar, e tenham até dois empregados permanentes. Além disso, não
devem deter, a qualquer título, áreas superiores a quatro módulos fiscais, e no mínimo 80%
(oitenta por cento) da renda bruta familiar anual devem ser proveniente da atividade
agropecuária e não-agropecuária exercida no estabelecimento. O agricultor familiar deve residir
na propriedade ou em povoado próximo.
(http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/pronaf.asp#2).

Em nossa região por ser de pequenas propriedades a grande maioria dos produtores tem
acesso, ou seja; enquadram-se nos requisitos do PRONAF.

CONCLUSÃO

Pode-se perceber que a agricultura moderna vem perdendo espaço em relação às novas formas
produtivas agrícolas, pois traz inúmeras desvantagens à saúde do solo, do ambiente e
principalmente ao trabalhador rural. Aliás, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
milhões de trabalhadores agrícolas morrem ou encontram-se seriamente contaminados por
pesticidas.
Assim, o agricultor deve ficar atendo às novas formas de produção agrícola, pois a atual
agricultura concilia produção, qualidade, conservação e recuperação dos recursos naturais, o
que só vai lhe trazer vantagens, isto está acontecendo pela conscientização cada vez maior do
consumidor, o qual a cada dia que passa torna-se mais informado, conhecedor das formas de
produção e qualidade dos produtos que adquire e assim se torna mais exigente.
Também se deve lembrar que uma produção agrícola condizente com os novos padrões que
se deseja para o desenvolvimento é de fundamental importância, para que consigamos ter um
meio ambiente sadio e equilibrado.

REFERÊNCIAS

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