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Olá pessoal, bom dia!

Meu nome e Josefa Gilvania e dando continuidade ao trabalho de:

Bioética nos Cuidados Paliativos

Irei abordar aqui algumas:

Definições e origens da bioética:

Em 1927, em um artigo publicado no periódico alemão KOSMOS, FRITZ JAHR utilizou pela
primeira vez a palavra Bioética (Bio=vida + ethik=ética, ou seja, ética da vida). Esse autor
caracterizou a Bioética como sendo o reconhecimento de obrigações éticas, não apenas com
relação ao ser humano, mas para com todos os seres vivos 1.

Os autores LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001 define como a ciência que tem o objetivo de
indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores
de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações, tendo
como fundamento em suas pesquisas cientÍfica com metodologia interdisciplinar e
multidisciplinar das inúmeras ciências da vida 4.

REICH WT em uma de suas palestras no ano de 1995 e publicada na Enciclopédia de Bioética


define-a como o estudo sistemático das dimensões morais – incluindo visão moral, decisões,
condutas e políticas – das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de
metodologias éticas em um cenário interdisciplinar 2.

Estudo realizado e publicado pelas enfermeiras mestras e autoras MAGDA SANTOS KOERICH,
ROSANI RAMOS MACHADO E ELIANI COSTA, compreende a Bioética como sendo “o estudo
sistemático de caráter multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da
saúde, na medida em que esta conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais ”,
baseados em seus quatro princípios: Beneficência, Não maleficência, Autonomia e Justiça ou
Equidade3.

Como vocês podem ver os autores corroboram de certa forma com o conceito, mas não há
uma definição exata de Bioética, e sim um norte a ser seguido e discutido amplamente com a
sociedade humana e as várias ciências que envolvem a vida na terra em todos os seus
contextos, objetivando a promoção de uma qualidade de vida melhor no planeta Terra 3.

Introdução, definição e princípios de cuidados paliativos

No planeta Terra existem várias doenças que ameaçam os seres vivos, principalmente os seres
humanos, sejam essas patologias agudas ou crônicas, com ou sem prognóstico ou tratamentos
curativos5.
A OMS em 2002 define cuidados paliativos como a necessidade de um olhar amplo e
complexo em que haja interesse pela totalidade da vida do paciente com respeito ao seu
sofrimento e de seus familiares5.
É em 2007 a mesma OMS amplia essa definição com a abordagem que visa a promoção da
qualidade de vida de pacientes e seus familiares, através da avaliação precoce e controle de
sintomas físicos, sociais, emocionais, espirituais desagradáveis, no contexto de doenças que
ameaçam a continuidade da vida, prestando assistência por uma equipe multiprofissional
durante o período do diagnóstico, adoecimento, finitude e luto 5.

Princípios

Para que possamos assistir os nossos clientes com qualidade e eficácia são necessários
conhecimento e compreensão e seguir os seguintes princípios norteadores conforme descreve
e orienta (MATSUMOTO, 2009)5:
1. Iniciar o mais precocemente possível o acompanhamento em cuidados paliativos junto
a tratamentos modificadores da doença;
2. Incluir toda a investigação necessária para compreender qual o melhor tratamento e
manejo dos sintomas apresentados;
3. Reafirmar a vida e sua importância;
4. Compreender a morte como processo natural sem antecipar nem postergá-la
5. Promover avaliação, reavaliação e alívio impecável da dor e de outros sintomas
geradores de desconforto;
6. Perceber o indivíduo em toda sua completude, incluindo aspectos psicossociais e
espirituais no seu cuidado. Para isso é imprescindível uma equipe multidisciplinar;
7. Oferecer o melhor suporte ao paciente focando na melhora da qualidade de vida,
influenciando positivamente no curso da doença quando houver possibilidade e
auxiliando-o a viver tão ativamente quanto possível até a sua morte;
8. Compreender os familiares e entes queridos como parte importante do processo,
oferecendo-lhes suporte e amparo durante o adoecimento do paciente e também no
processo de luto após o óbito do paciente.

E para finalizar, o nosso foco no cuidar deve incluir, reconhecer e responder às necessidades
do paciente e dos familiares através de uma visão ampla e transdisciplinar, reconhecendo as
conquistas da medicina tecnológica moderna, porém com uma visão de transição gradual e
equilibrada entre as tentativas legítimas de manter a vida, quando se tem chances reais de
recuperação, e a abordagem paliativa, através do controle de sintomas sem nunca
desconsiderar a dimensão da finitude humana 5.

E se quiserem saber mai sobre o assunto deixo aqui as

Referencias:

1. https://www.ufrgs.br/bioetica/complex.pdf, acessado em 25/04/2021 às


11h20minutos(4).
2. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/palestras/cancer/principios_bioeticas.pdf , acessado
em 25/04/2021 às 09h15minutos.
3. https://www.scielo.br/pdf/tce/v14n1/a14v14n1, acessado às 08h02min de
25/04/2021.
4. https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/
unidade18/unidade18.pdf, acessado em 25/04/2021 às 10h18minutos.
5. https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/September/17/Manual-
CuidadosPaliativos-vers--o-final.pdf, acessado em 01/05/2021.

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