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Materiais utilizados na torococentese

 Bandeja;
 Campo estéril;
 Seringa de 20 ml;
 Seringa de 10 ml;
 Solução antisséptica;
 Lidocaína a 2%;
 Luvas estéreis;
 Jelco nº 14 ou 18;
 Agulhas 40 x 12mm e 30 x 7mm;
 Equipo de macrogotas;
 Micropore ou esparadrapo;
 Tubos estéreis para coleta do material;
 Frasco para coleta da secreção

Materiais utilizados na drenagem torácica

 Mesa auxiliar;
 Caixa de pequena cirurgia;
 Drenos de tórax compatíveis com a finalidade;
 Gazes estéreis;
 Fio de sutura mono-nylon 2,0 ou 3,0 agulhados;
 Seringa 10ml descartável para anestesia;
 Agulhas para anestesia (40×12 e 30×7);
 clorexidina alcoólica a 0,5%;
 Xylocaína 2% sem vasoconstritor;
 Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi;
 Luvas estéreis;
 Campo fenestrado;
 Água estéril para preenchimento do frasco de drenagem (+500ml);
 Material para curativo.

 Cuidados com o Dreno de Tórax

 1 – Observar o aspecto e a quantidade da drenagem;

 2 – Manter uma boa fixação do dreno;

 3 – Manter frasco abaixo do nível do tórax;

 4 – Manter dreno conectado de forma adequada;


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 5 – Manter frasco sempre com selo d’água e manter sua identificação


correta;

 6 – Manter cabeceira elevada;

 7 – Anotar quantidade e aspecto drenado a cada 6 horas;

 8 – Manter curativo sempre limpo;

 9 – Realizar curativo a cada 24 horas e quando necessário;

 10 – Verificar a oscilação da coluna líquida (na inspiração sobe e na


expiração desce, se houver alguma alteração nessa oscilação pode ser
por obstrução do sistema, comunique o médico responsável)

 11 – Manter extensão do dreno sem dobras;

 12 – Ordenhar o dreno somente com orientação médica;

 13 – Manter clampe sempre aberto;

 14 – Verificar se não há exteriorização do dreno;

 15 – Observar presença de bolhas no frasco;

 16 – Manter aspiração contínua do dreno;

 17 – Orientar paciente e familiar sobre os cuidados com o dreno.

 Obs.: Sempre deve-se realizar a higiene correta das mãos antes e


depois do procedimento.

DROGAS VASOATIVAS

Classificação:

– CATECOLAMINAS: neurotransmissores.

• Noradrenalina

Indicação:
– Sepse
– Choque cardiogênico
– Hipotensão severa
– Ressuscitação cardiopulmonar
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Ações:
Aumenta:
– PA sistólica e diastólica
– Resistência Vascular Sistêmica (RVS)
– Contratibilidade cardíaca

OBS: Não administrar em caso de hipertensão.

• Dopamina

Indicação:
– Persistência de oligúria
– Choque com RVS diminuída
– Baixo débito cardíaco

Ações:
Age:
– Leito renal e coronariano
Aumenta:
– PA
– FC

• Dobutamina

Indicação:
– Choque cardiogênico
– Insuficiência cardíaca congestiva
– Baixo débito cardíaco
– Pós operatório cardíaco

Ações:
Aumenta:
– contratibilidade miocárdica
– Débito cardíaco
– Consumo de O2 pelo miocárdio
Diminui:
– Resistência Vascular Periférica

– VASODILATADORES: dilatam os vasos sanguíneos, causando o relaxando do


músculo liso que reveste suas paredes.
Assim, o coração não fica sobrecarregado para bombear o sangue, a pressão
arterial diminui por causa desse relaxamento.

• Nitroprussiato de sódio (NPS)


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Indicação:
– Crises hipertensivas
– Insuficiência cardíaca congestiva

Ações:
Melhora:
– Angina
Diminui:
– Pré carga cardíaca

• Nitroglicerina (NTG)

Indicação:
– Angina instável
– Insuficiência cardíaca sem hipotensão
– Edema agudo de pulmão
– Pós operatório de CRM

Ações:
Diminui:
– Tônus
– Pré carga
– Trabalho cardíaco
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM DROGAS VASOATIVAS:

1- Realizar os 13 certos da administração de medicamentos;


2- A infusão deve ser feita em veia calibrosa, de preferência em cateter
venoso central (para evitar necrose por extravasamento da droga);
3- Se possível, infundir a droga em via exclusiva;
4- A administração deve ser feita em bomba de infusão (mantendo um
controle rigoroso de gotejo);
5- Lavar a via com menor volume possível (evitando a administração em
bolus);
6- Verificar a pressão arterial do paciente antes do início da infusão;
7- Controlar pressão arterial e frequência cardíaca de hora em hora;
8- Atentar para alterações do traçado de ECG;
9- Controlar débito urinário rigorosamente;
10- Realizar balanço hídrico;
11- Avaliar o enchimento capilar;
12- Verificar compatibilidade da droga com outras medicações;
13 – Trocar a solução a cada 24 horas;
14- De preferência fazer o uso de PAM invasiva;
15- Atentar para alarmes dos monitores e bomba de infusão;
16- Qualquer alteração comunicar médico responsável imediatamente.
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