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Resumo HP5– CIRURGIA

Toracocentese: Contraindicações:
São:
Nada mais é do que uma punção da cavidade
pleural, sendo que esse é um espaço virtual. Então • Uso de anticoagulante;
vamos realizar a toracocentese quando temos um • Coagulopatia – aumenta o risco de
derrame pleural, que essa cavidade vai se encher de sangramento;
líquido • Trombocitopenia;
Objetivos: • Infecção cutânea - Puncionar outro sítio.
• Propedêutico – Toracocentese diagnóstica
o Análise do líquido para estudo – Preparação:
exames solicitados: • Identificação:
▪ Proteínas; o Do médico e do paciente;
▪ DHL; • Explicação sobre o procedimento;
▪ PH do fluido; • Solicitar autorização;
▪ Glicose; • Preparar material:
▪ Bacterioscopia e cultura; o Luva estéril, gorro, máscara, óculos;
▪ Triglicérides; o Clorexidina a 0,05%;
▪ Marcadores de fluido pleural o Gazes, campo cirurgico;
de tuberculose. o Anestésico local - Lidocaína a 1 a 2%;
• Terapêutico – Toracocentese de alívio; o Seringa pequena e agulhas para
o Esvaziamento de um certo volume do anestesia (Seringa de 10 ou 20 mL,
líquido. agulha calibre 25 para pele e calibre
21 para tecidos mais profundos;
o Cateter agulhado – calibre 18;
o Seringa para aspiração - 60 mL;
o Tubo de drenagem;
o Recipiente de drenagem.

Indicações:
Presença de derrame pleural:
Causa desconhecida - Diagnóstico; O posicionamento, em geral, é sentado sobre a
Alívio sintomático - Terapêutico; borda do leito, apoiando os membros superiores
Existem os critérios de Light – servem para saber se sobre uma mesa auxiliar – isso vai permitir que se
o líquido é um transudato ou um exsudato tenha uma abdução e as escápulas rodem – abrindo
Parâmetros Transudato Exsudato o espaço intercostal.
Proteína do < 0,5 > 0,5
liq. pleural Técnica:
DHL do liq. <0,6 >0,6 A toracocentese inicia-se com o exame físico do
pleural local – com ausculta e percussão para se localizar o
nivel do derrame pleural.
DHL do liq. Não Sim
A percussão se dá no EIC, sendo que, haverá uma
Pleural > 2/3
transição do som claro pulmonar e macicez. E
do limite
identificando a altura do liquido.
superior no
Após localizar-se a altura do derrame, deve-se
soro
demarcar o local da punção de 1 a 2 espaços
A presença de qualquer dos 3 critérios de exsudato
intercostais abaixo do nível e de 5 a 10 cm lateral a
é suficiente para sua caracterização e a presença
coluna vertebral – Linha hemiclavicular posterior.
dos 3 critérios de transudato é necessária para a sua
caracterização.
Nunca puncionar abaixo da 9ª costela**** - Complicações:
Entramos na zona de transição toracoabdominal, e Estão relacionadas a punção propriamente dita
o risco de punção abdominal é grande. • Pneumotórax - cuidado com paciente em
Na sequência: ventilação assistida;
1. Degermação + paramentação; • Dor local;
2. Montagem da mesa e testagem dos • Infeccção;
materiais; • Tose + dispneia (edema de reexpansão -
3. Antissepsia + assepsia + campos cirurgicos; ocorre quando retiramos rapidamente um
4. Anestesia local - grande volume de liquido da cavidade
a. Lidocaina 1 ou 2 %; pleural)
b. Puncionar borda superior da costela; Por isso existe um limite para cada drenagem - não
- O feixe vasculonervoso intercostal se deve retirar mais do que 1500 mL.
passa na borda inferior do arco costal,
então não realizaremos a punção na
bord inferior, justamente porque
nesse local passa veia e artéria.
c. Anestesiar o espaço intercostal e a
pleura parietal – quando chegar no
derrame, veremos o refluxo de liquido
pela seringa, nesse momento
recuamos um pouco a seringa,
aspiramos e depois aplicamos a
lidocaína para anestesiar a pleura.
5. Realizar punção com cateter agulhado
(técnica em z – tracionar a pele do paciente
em sentido caudal, e então realizar a punção
em 90º)

Técnica em Z – evita o refluxo


6. Progredir o cateter e remover a agulha;
7. Conectar válvula em “T”

8. Aspirar material para diagnóstico com


seringa (50 – 60mL);
9. Realizar drenagem com sistema a vácuo
(terapêutico);
10. Retirar cateter;
11. Curativo compressivo (oclusivo).

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