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ENFERMAGEM

MÓDULO II
TRATAMENTO CIRÚRGICO
ENF. GABRIEL GROBA

Toracocentese e Drenagem Torácica


Toracocentese
• Procedimento realizado como drenagem
de alivio e permite o auxilio no diagnóstico
de doenças pleurais e pulmonares.
• Indicação: derrame pleural de causa
subjetiva para Ca de pulmão.
Toracocentese
Material: Material:
• Seringa de 20ml; • Abocath nº14;
• Anestésico local; • Luva Estéril;
• Agulha 40x12; • Luva de Proc.
• Agulha 30x7; • Saco coletor;
• PVPI; • Equipo Macro;
• Gaze; • Frasco de Urina;
• Esparadrapo; • Álcool 70%;
• Tubo falcon.
Cuidados com a Amostra
• Seguir o protocolo institucional de
identificação.
• O conteúdo da seringa deve ser
transferido para o tubo falcon e é usado
para a cultura, analise celular e
bioquímico.
• Para a citologia: reservar 05ml do
conteúdo no frasco de urina e acrescentar
05ml de Álcool 70%.
Pneumotórax
• Ocorre quando o ar penetra no espaço
pleural, produzindo um colapso alveolar
parcial ou completo.
• O ar pode ser proveniente dos alvéolos ou
do ambiente externo.
Classificação
• Espontâneo: ocorre quando existe a
presença de ar no espaço pleural sem
causa especifica.

• Traumático: quando existe uma abertura


do ambiente externo por perfurações ou
procedimentos invasivos. E barotrauma.
Sinais e Sintomas
• Dor torácica;
• Falta de ar;
• Maior esforço respiratório;
• Esforço respiratório;
• Expansão torácica assimétrica;
• Taquicardia.
Diagnóstico
• Rx de tórax;
• TC.
Drenagem de Torácica
• Consiste na colocação de um dreno no
espaço pleural e a sua conexão em um
sistema de drenagem.
• Esse sistema é composto por dreno,
extensão e frasco de coleta.
Indicações
• Pneumotórax;
• Hemotórax;
• Empiema;
• Fístula Bronpleural;
• Cirurgia Intratorácica.
Tipos de Drenagem
• Ação gravitacional: o ar ou os liquidos se
deslocam de um nível mais alto para um
nivel mais baixo.
• Pressão Negativa no Sistema: refere-se
aos coletores a vácuo.
Frascos
Complicações
• Hemorragia;
• Pneumotórax por desconexão;
• Refluxo do conteúdo drenado;
• Oclusão do tubo.
Cuidados de Enfermagem
Antes da passagem:
• Orientar o paciente;
• Posicionar o paciente: DL em ângulo de
30 a 45°
• Monitorar o paciente;
• Preparar o material;
• Preparar o sistema de drenagem: quando
for por gravidade ou pressão positiva
preparar o selo d’água.
Durante a Passagem
• Auxiliar o médico durante a punção;
• Controlar SSVV.
Após a Passagem
• Realizar o curativo;
• Fazer a fixação em meso;
• Fixar o intermediário à conexão com
esparadrapo;
• Mensurar o volume drenado, a partir do
ponto zero, indicando o aspecto da
drangem;
• Observar, anotar e comunicar a presença
bolhas.
Após a Passagem
• Observar, anotar e comunicar a presença
de espuma. Pingar algumas gotas de
álcool 70%;
• Verificar a oscilação;
• Verificar SSVV;
• Palpar o tórax em busca de enfisema
subcutâneo;
• Observar anotar e comunicar presença de
desconforto respiratório;
Após a Passagem
• Trocar o curativo a cada 24 horas,
observando a presença de sinais
flogisticos;
• Trocar o selo d’água a cada 24 horas ou
quando necessário.
• Sempre pinçar a extensão quando for
manusear.

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